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terça-feira, 29 de abril de 2025
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É penta! Real Brasília conquista o Candangão Feminino sobre o Minas

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Foto: Júlio César Silva

Cinco títulos em cinco participações! De forma invicta, as meninas do Real Brasília sagraram-se pentacampeãs do Campeonato Candango na manhã deste sábado (7). A conquista veio após vencer as rivais do Minas Brasília pelo placar de 3 a 1, com gols de Nenê, Carol Gomes e Maira Fraga. Karen, de pênalti, diminuiu para As Minas. Essa também foi a quinta final consecutiva entre as duas equipes, todas vencidas pelas Leoas do Planalto. Partida aconteceu no Estádio Mané Garrincha e contou com ação social nas arquibancadas, em homenagem ao outubro rosa.

O jogo

A partida começou com grande pressão das Minas. As primeiras chances de gol sairiam dos pés da (posição) De La Torre, arriscando de longe em duas oportunidades, assustando a guarda-redes do Real, aos 4′ e 9′ minutos da primeira etapa. A oportunidade mais clara viria logo depois, quando Karen lançou Silvânia na entrada da pequena área, mas, a (posição) não conseguiu realizar o domínio. Do outro lado, as pentacampeões eram um pouco mais reativas, e tiveram suas primeiras chances criadas por Danielle Silva: aos 12′, encontrou Carol Gomes na área, mas não conseguiu dominar a pelota; já na segunda oportunidade, saiu o primeiro gol das Leoas do Planalto.

Saindo do lado direito, mais uma vez Danielle encontrou Nenê na entrada da grande área. A atacante matou no peito, girou e chutou no canto direito, sem chances para a goleira Rubi. O placar estava aberto do Mané Garrincha: 1 a 0 para o Real Brasília, que partiria ao ataqueem busca do segundo gol. Maria Dias tentou passar no meio de duas e sofreu falta. Lady cobrou e Nayara desviou, obrigando uma defesa espetacular da guarda-redes do Minas. As Leoas ampliariam com um verdadeiro golaço, digno de Prêmio Dimba: em jogada trabalhada pelo lado direito, Lady Andrade lançou a bola para Karol Gomes. De primeira, a atacante bateu de chapa, encobrindo a goleira Rubi. Perto do fim do primeiro tempo, o Real ia para o intervalo com dois gols de vantagem.

Foto: Júlio César Silva / Real Brasília

Na segunda etapa, as Minas novamente pressionariam a equipe adversária. Na saída de bola do Real, a zagueira Lorena se desequilibrou e Juh Morais desarmou, tocando para Karen, que chutou por cima da meta das Leoas. Minutos depois, a colombiana Monsi colocou Keke cara a cara com a goleira Keke, que tocou tirando tinta da trave. Aos 28′, Karen bateu no ângulo e obrigou grande defesa da goleira das Leoas. Aos 31′, a camisa 10 das Minas teria outra chance, mas pegou mal e mandou por cima da meta. A pressão da equipe esverdeada não daria resultados. O Minas Brasília dominava as ações do segundo tempo, mas não conseguia ser efetivo.

O Real fechou o caixão das Minas com Maiara Fraga. A atacante havia saído do banco para substituir Maria Dias, e aos 38′ marcaria o terceiro e último gol das Leoas. Em contra-ataque, Juh oliveira deu um passe açucarado para a camisa 17, que tocou de cobertura, marcando mais um golaço para as pentacampeãs. Aos 45′, após cobrança de escanteio do Minas, a zagueira do Real Mayara Santos fez pênalti em cima de Letícia. Karen bateu e marcou no canto direito de Keikei, marcando o último gol da partida e diminuindo o placar na grande final.

Ação social

No lugar da cobrança pecuniária de ingressos, as equipes finalistas e a FFDF criaram uma ação social. Em parceria com a Secretaria das Mulheres do Governo do Distrito Federal (GDF), os clubes realizaram um captação em apoio ao Outubro Rosa. Na entrada, foi feita uma coleta de doações de pacotes de absorventes, que serão repassados a alguns projetos sociais da capital. 

Ficha técnica

Real Brasília (3)

Keikei; Rafa Soares, Petra, Nayara, Maiara Santos; Lorena Bedoya (Sassá), Carol Gomes (⚽️), Danielle Silva, Lady Andrade; Maria Dias (Maiara Fraga ⚽️), Nenê ⚽️ (Jú Oliveira)

Técnica: Camilla Orlando

Minas Brasília (1)

Rubi; Hadri, Mari Pires, Mayara; Thalita, De La Torre (Monsi), Juh Morais, Karen, Silvania; Keke, Verena (Joice)

Técnico: Jorge Marinho

Enfim, elite? Planaltina não disputa o Campeonato Candango desde 1998

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Planaltina pela Segunda Divisão do Candangão 2023
Foto: Jéssika Lineker/Planaltina E. C.

A campanha irretocável na primeira fase da Segunda Divisão do Campeonato Candango credenciou o Planaltina como um dos fortes candidatos ao acesso à elite. Agora, o Galo terá dois jogos contra o Luziânia para sacramentar o retorno ao Candangão. A expectativa pela primeira divisão perdura há 24 anos na equipe rubro-negra. Com o descenso, em 1998, o clube não participou de diversas edições da divisão de acesso, mas há oito anos é figura frequente na competição e chegou perto da elite três vezes nos últimos anos.

A goleada do Planaltina sobre o Greval por 5 a 0 encerrou a brilhante campanha da primeira fase na Segundinha. Ao todo, o Galo disputou cinco jogos com cinco vitórias, 11 gols marcados e nenhum sofrido. O clube rubro-negro é o único com 100% de aproveitamento e sem ter a defesa vazada nos dois grupos da competição. Os números positivos credenciam a equipe ao acesso, mas para decretar o retorno à elite, precisa passar pelo Luziânia, adversário na semifinal.

Planaltina pela Segunda Divisão do Candangão 2023
Foto: Jéssika Lineker/Planaltina E. C.

Participações na elite do Candangão

O Planaltina disputou a elite do Candangão pela primeira vez em 1985. Naquele ano, o clube terminou a competição na última posição com 3 vitórias, 5 empates e 13 derrotas. A colocação mais baixa de um campeonato se repetiu em 1987, 1989 e 1998, ano do rebaixamento. A melhor campanha do Galo foi um quarto lugar em quatro ocasiões: 1991, 1993, 1995 e 1997.

As campanhas ruins do Planaltina na elite não resultaram em rebaixamento por não haver disputa da divisão de acesso do Candangão à época. A competição de segundo escalão do futebol da capital federal contou com a primeira realização, na era profissional, em 1997 e segue em disputa desde então. Com o rebaixamento em 1998, o Galo disputou a Segundinha, pela primeira vez, em 1999.

Última vez na primeira divisão

Na última participação na elite, em 1998, o Planaltina fez uma campanha irregular. A estreia foi com uma derrota por 2 a 1 para o Guará. Na segunda rodada, vitória por 1 a 0 frente ao Ceilandense. Depois, um W.O. contra o Luziânia, derrota para o Taguatinga por 2 a 1, vitória contra Planaltina por 2 a 1, mais um revés contra o Sobradinho por 2 a 1, empates com o Brasília (2 a 2) e Gama (1 a 1), e encerrou o primeiro turno com derrota por 1 a 0 contra o Itapuã.

O segundo turno começou com três derrotas: 3 a 0 para o Guará, 2 a 1 para o Ceilandense e 2 a 1 para o Luziânia. A quarta rodada do returno contou um empate por 0 a 0 com o Taguatinga. Depois, mais duas derrotas para Dom Pedro II por 3 a 1 e Sobradinho por 1 a 0, além do empate com o Gama por 1 a 1. A primeira e única vitória no segundo turno foi contra o Brasília por 1 a 0. O descenso foi decretado com um empate por 5 a 5 contra o Itapuã.

A campanha do Planaltina terminou com a última colocação no certame. A equipe venceu 3 vezes, empatou 5 e perdeu outras 10 partidas. O Galo marcou 19 vezes e sofreu 29 gols. O campeonato terminou com o Gama campeão (56 pontos), seguido por Guará (45), Taguatinga (34), Ceilandense (34), Sobradinho (22), Brasília (22), Dom Pedro II (22), Luziânia (21), Itapuã (16) e o Planaltina (14) na lanterna.

Longo período de inatividade

Após o descenso, o Planaltina jogou a Segundinha de 1999 e a participação continuou com modestos números. Os resultados ruins ocasionaram o hiato de 15 anos sem disputar uma competição oficial. O rubro-negro voltou a entrar em campo, em um certame oficial, apenas em 2015. Na volta à Segundinha, o Planaltina terminou o campeonato na quarta colocação. Em 2016 e 2017, eliminação na primeira fase. No ano seguinte, a equipe chegou à semifinal e sucumbiu ao Capital, que se sagrou campeão e conseguiu o acesso junto ao Taguatinga.

A proximidade da elite aconteceu mais uma vez em 2019. O Galo terminou a competição na quarta posição, a três pontos do vice-líder Ceilandense. Na temporada seguinte, a equipe fez campanha irregular e caiu ainda na primeira fase. Em 2021, a equipe empatou em pontos com Paranoá e Grêmio Brazlândia, mas ficou em terceiro no saldo de gols e não avançou às semifinais. No último ano, o Planaltina se classificou à semifinal e, mais uma vez, foi eliminado, desta vez para o Real Brasília, próximo à vaga na elite.

Decisões na Segundinha

A busca pelas duas vagas na primeira divisão do Candangão começa neste sábado (7/10) com os dois primeiros confrontos da Segundinha. No estádio Serra do Lago, o Luziânia recebe o Planaltina. No outro lado da chave, o Brazlândia enfrenta o Ceilandense no estádio Chapadinha. As duas partidas ocorrem às 15h30. Os jogos de volta ainda terão suas datas, locais e horários definidos pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF).

Sonho de consumo de Brasília, Brasil e Argentina será no Maracanã

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Brasil e Argentina
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Mais uma derrota para Brasília: especulada para sediar o Superclássico das Américas entre Brasil e Argentina, a capital foi novamente descartada para sediar uma partida de peso. Nesta sexta-feira (6/10), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, confirmou que as seleções se enfrentarão no Maracanã, reeditando a final da Copa América 2021. O duelo é válido pela sexta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 e está marcado para 21 de novembro, às 21h30.

Não será dessa vez que o Mané Garrincha receberá pela primeira vez o maior clássico entre seleções do continente. Após diversas especulações e uma disputa ferrenha entre Brasília e Manaus para decidir qual das duas cidades teria a honraria de sediar a partida, a CBF optou por levar a partida para o Maracanã, no Rio de Janeiro, alegando ser uma oportunidade de aproximar a torcida brasileira da Seleção.

Ednaldo Rodrigues explicou a decisão de levar a partida para o estádio carioca. “A opção pelo Maracanã, entre tantos locais que estariam a altura de receber essa partida entre Brasil e Argentina, se deu não só pela questão logística, condições de treinamento e de deslocamento, que são prioridades, mas por ser também uma premissa da nossa gestão aproximar a Seleção dos torcedores de todas as regiões do Brasil. Tenho certeza que o estádio mais conhecido do mundo será palco de uma grande festa do futebol”, afirmou o mandatário.

Na mesma declaração, Ednaldo lembrou que a região centro-oeste receberá uma partida da seleção canarinho na quinta-feira (12/10), contra a Venezuela, em Cuiabá. “Já tivemos uma partida na região Norte, em breve no Centro-Oeste e, depois, será a vez da região Sudeste ser contemplada. E assim vamos seguir, respeitando sempre as condições ideais para o melhor desempenho da Seleção Brasileira”, finalizou.

A última vez que a capital federal recebeu a Seleção Brasileira foi na abertura da Copa América de 2021, quando derrotou a Venezuela por 3 a 0. Na mesma competição, a Argentina, que acabara sendo campeã daquele torneio, eliminou a Colômbia nas semifinais no Estádio Mané Garrincha, se classificando para a final continental.

Duelo entre Luziânia e Planaltina terá presença de torcida

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Luziânia e Ceilandense pela Segundinha 2023
Luziânia e Ceilandense pela Segundinha 2023 - Foto: Stefany Fernanda

No próximo sábado (7/10), acontecem as duas partidas de ida da semifinal da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Ao todo, quatro equipes brigam pela glória de voltar ao primeiro escalão do futebol local e, com o acesso, ter a possibilidade de lutar por uma vaga em competições nacionais. Entre os confrontos que irão acontecer pela Segundinha, apenas um deles poderá ter a presença de torcedores.

No Estádio Serra do Lago, no Entorno Sul do Distrito Federal, os donos da casa, o Luziânia, recebem o Planaltina no primeiro duelo da semifinal. A partida acontecerá às 15h30. No mesmo horário acontece o encontro entre Brazlândia e Ceilandense, na praça esportiva da terra do morango, o Chapadinha. Porém, apenas o confronto entre a Igrejinha e o Galo do Planalto poderá ter a presença de torcedores no estádio.

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O Luziânia comercializará os ingressos pelo valor de R$ 10,00, na bilheteria do Serra do Lago. Já o Estádio Chapadinha não tem os laudos necessários para receber os adeptos dos clubes. Até aqui, o Luziânia fez dois jogos como mandante e, nas duas oportunidades, teve a presença de seus torcedores azulinos para empurrar a equipe. Na primeira rodada, no empate em 1 a 1 com o Ceilandense, 357 pessoas estiveram no Serra do Lago.

Já na última vez que entrou em campo como mandante, na vitória por 2 a 0 contra o Botafogo, o público total foi de 275 torcedores. Em meio a estes dois jogos, o Sobradinho atuou como dono da casa no Serra do Lago no confronto diante do Luziânia. Mesmo com o mando do Leão da Serra, a torcida da Igrejinha compareceu e pouco menos de 200 pessoas estiveram presentes no Estádio Serra do Lago.

Semifinal da Segunda Divisão do Campeonato Candango

Jogo de ida

Sábado (7/10)

Brazlândia x Ceilandense
Chapadinha
Ingressos: sem a presença de público

Luziânia x Planaltina
Serra do Lago
Ingressos: R$ 10,00

Distrito Federal será sede da 1ª edição da Copa Capital Sub-17

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1ª Copa Capital de Futebol Sub-17 - Equipes Participantes
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

Na manhã desta sexta-feira (6/10), o Capital Clube de Futebol divulgou nas redes sociais da equipe um torneio das categorias de base que irá movimentar o fim de ano na capital federal. Vem aí a 1ª Copa Capital de Futebol Sub-17, que envolverá três times do Distrito Federal e outros cinco representantes de outros estados brasileiros. O torneio acontecerá entre os dias 1º e 10 de dezembro, sendo realizado no quadradinho.

A realização da Copa Capital de Futebol Sub-17 tem a iniciativa da Secretaria de Esportes e Lazer, o Instituto Capital e o Capital Clube de Futebol, além do apoio da Federação de Futebol do Distrito Federal. Até aqui, sete clubes já estão confirmados no torneio: Botafogo-RJ, Cuiabá-MT, Goiás-GO, Vila Nova-GO, Atlético Goianiense-GO, Canaã-DF e Capital-DF. A última equipe que irá compor a competição será o campeão do Candanguinho Sub-17.

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A competição será realizada da seguinte forma. Os oito clubes serão separados em dois grupos, com quatro equipes em cada chave e que jogarão entre si. Os dois melhores se classificam para a semifinal da Copa Capital de Futebol Sub-17 e os vencedores farão a grande final do torneio de categorias de base. A final será realizada no dia 10 de dezembro, um domingo, em um estádio que ainda será definido pela organização.

Segundo os organizadores, a Copa Capital de Futebol Sub-17 é um projeto grandioso, que nesta primeira edição começa com oito equipes, porém, a pretensão é que seja uma competição com referência nacional, com edições anuais e que provavelmente terá uma expansão do número de participantes, tornando uma competição maior. As informações de definições dos grupos, estádios que receberão as partidas, datas e horários ainda serão definidos pela organização.

Candangão Feminino: Jogadoras do Estrelinha estão com salários atrasados

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Imagem ilustrativa

Lanterna da primeira fase do Campeonato Candango Feminino de 2023, o Estrelinha passou por dificuldades muito além do resultado em campo. As jogadoras do clube estão há dois meses com salários atrasados. Com promessas de que teriam os pagamentos feitos em dia – direito determinado por lei -, foram contratadas atletas de Brasília e de outros estados pela gestora do clube, Eliane Macedo. O elenco acusa a dirigente de não respondê-las mais.

As atletas somam mais de 60 dias sem salários. A despeito de terem cumprido toda a agenda do campeonato, o elenco diz não ter sido pago e apontam cansaço com promessas repetidas. Em 1º de setembro, um dia antes do jogo contra o Minas Brasília, o plantel ameaçou não entrar em campo. O clube resolveu fazer um pagamento de R$ 500 para cada atleta e prometeu a quitação dos débitos “o mais rápido possível”. Porém, até hoje nada mais foi pago.

Fontes dentro do clube afirmam que o Estrelinha realizou uma parceria com o Ministério do Esporte, na qual teria recebido R$ 200 mil em verba. O argumento para que os valores não fossem usados para quitação dos salários é de que não poderia ter essa destinação, sem muita explicação da motivação.

O Distrito do Esporte apurou que Lúcio Flavio Vale da Silva, Chefe de Gabinete do Ministério do Esporte, conseguiu patrocinadores para efetuar os pagamentos das jogadoras do Estrelinha, mas elas não sabem onde está esse dinheiro. O presidente do Estrelinha, Reginaldo Kanu, não assinou os contratos das atletas. Segundo fontes da reportagem, ele se defendeu, atribuindo a Lúcio Flávio a responsabilidade por quitar os salários das atletas.

As jogadoras citam que a despeito da atribuição de um para o outro da responsabilidade pelos salários, elas não tem nada com isso. As atletas mostraram à reportagem minutas de contratos, áudios de conversas e prints de mensagens de WhatsApp com promessas de assinatura de contrato e pagamento dos salários.

Até o fechamento desta matéria, Eliane não tinha respondido às mensagens da reportagem para apresentar sua versão. Lúcio Flavio respondeu e disse que até terça-feira (3/10) o pagamento de uma ajuda de custo ocorreria. Não há notícias que já tenha sido quitado. O espaço segue aberto para ambos.

Segundinha: retrospecto aponta vitória na ida como indício de acesso

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Segundinha
Foto: Editoria de Arte/DDE

As partidas mais esperadas da temporada de 2023 da Segunda Divisão do Campeonato Candango estão chegando. No sábado (7/10), às 15h30, Ceilandense x Brazlândia e Planaltina x Luziânia vão abrir a disputa pelas vagas na elite em 2024. No entanto, mesmo se tratando do jogo de ida, o compromisso pode ser primordial. O histórico da Segundinha aponta grande tendência de acesso para quem leva a melhor nos primeiros 90 de 180 minutos.

Das 26 edições concluídas na história da Segundinha, 15 definiram as vagas na elite em duas partidas de semifinais. As demais ocorreram em pontos corridos (10) ou partida única (1). Ou seja, o histórico reúne 30 confrontos de ida e volta com status de jogo do acesso. Na ampla maioria, os times vencedores dos primeiros 90 minutos conseguiram, basicamente, antecipar o objetivo de acesso e subiram no jogo seguinte. Isso ocorreu em 22 oportunidades.

O dado deixa evidente a importância de ir bem na primeira partida da disputa do acesso da Segundinha. Hoje na elite do Candangão, Samambaia e Paranoá foram quem mais se aproveitaram do jogo de ida do acesso. Cada clube ganhou o compromisso inicial e confirmou a vaga na volta em três oportunidades. Com dois triunfos do tipo, Brasília e Capital são outras equipes locais a endossarem o retrospecto da importância de começar bem a eliminatória.

As viradas em definições de acesso da Segundinha com partidas de ida e volta são extremamente raras no retrospecto geral da competição local. Em somente cinco ocasiões no recorte de 30 eliminatórias, o time perdedor do jogo inicial logrou êxito na remontada. Formosa (2010), Ceilandense (2005), Sobradinho (2003), Brazlândia (1998) e Unaí/Itapuã (1997) protagonizaram as reviravoltas (veja todo o retrospecto no fim da matéria).

Experiência antiga

Os times envolvidos nas semifinais da Segundinha de 2023 experimentaram o efeito do retrospecto do jogo de ida, para o bem e para o mal. Em 2009, o Ceilandense subiu após ganhar a primeira contra Unaí/Itapuã. Um ano antes, o Luziânia fez o mesmo diante do próprio time rubro-negro. Rivais em uma das chaves, o Dragão e o Brazlândia figuram na pequena lista de protagonistas de viradas depois de sucumbirem para Guará e Alexaniense em 2005 e 1998, respectivamente.

O lado negativo também faz parte do história dos semifinalistas. Ceilandense, Brazlândia e Planaltina figuram na lista de quem ficou pelo caminho após perder o jogo de ida do acesso. Apenas o Luziânia não viveu tal experiência. O rubro-negro é calejado. O time ficou no quase em 1998, 2000, 2001, 2008, 2021 e 2022 após ir mal nos 90 minutos de largada. A Garça passou por isso em 2005 e 2015, enquanto o Galo do Planalto ficou no quase em 2018 e 2022.

Semifinais da Segundinha

Com o retrospecto em mente, os quatro times vivos na disputa por duas vagas na elite do Campeonato Candango de 2024 começam a definir o acesso no sábado (7/10), simultaneamente às 15h30. Neste horário, o Luziânia recebe o Planaltina, no Serra do Lago, enquanto o Brazlândia abre as portas do Chapadinha para o Ceilandense. Quem ganhar, poderá endossar as estatísticas favoráveis. O perdedor terá de correr atrás para subir uma montanha pouco explorada.

Retrospecto geral

Quantos jogos do acesso?
– 30 partidas em ida e volta

Quantos subiram após vitória no primeiro jogo?
– 22 vezes (Samambaia (3x), Paranoá (3x), Brasília (2x), Capital (2x), Real Brasília, Santa Maria, Taguatinga, Bolamense, Dom Pedro, Botafogo-DF, Ceilandense, Luziânia, CFZ, Brasiliense, Aruc e Ceilândia)

Quantos viraram?
– Cinco vezes (Formosa, Ceilandense, Sobradinho, Brazlândia e Unaí/Itapuã)

Quantos subiram com outras combinações?
– Três vezes (Taguatinga, Brasília e CFZ).

As definições de acesso na Segundinha

2022
Semifinal em ida e volta

Samambaia ganhou do Ceilandense por 3 a 0 e subiu
Real Brasília ganhou do Planaltina por 1 a 0 e subiu

2021
Semifinal em ida e volta

Brasília ganhou do Brazlândia por 3 a 1 e subiu
Paranoá ganhou do Ceilandense por 2 a 1 e subiu

2020
Semifinal em ida e volta

Santa Maria ganhou do Legião por 1 a 0 e subiu
Samambaia ganhou do Samambaense por 1 a 0 e subiu

2019
Disputado em pontos corridos

2018
Semifinal em ida e volta

Taguatinga ganhou do Legião por 1 a 0 e subiu
Capital ganhou do Planaltina por 2 a 1 e subiu

2017
Semifinal em ida e volta
Samambaia ganhou do Botafogo-DF por 1 a 0 e subiu
Bolamense ganhou do CFZ por 1 a 0 e subiu

2016
Semifinal em ida e volta
Paranoá ganhou do CFZ por 1 a 0 e subiu
Dom Pedro ganhou do Bolamense por 1 a 0 e subiu

2015
Disputado em pontos corridos

2014
Disputado em pontos corridos

2013
Disputado em pontos corridos

2012
Disputado em pontos corridos

2011
Disputado em pontos corridos

2010
Semifinal em ida e volta
CFZ empatou os dois jogos e subiu pela melhor campanha
Legião ganhou do Formosa por 1 a 0 e tomou a virada por 2 a 0 na volta

2009
Semifinal em ida e volta

Botafogo-DF ganhou do Brazsat por 2 a 1 e subiu
Ceilandense ganhou do Unaí/Itapuã por 4 a 1 e subiu

2008
Semifinal em ida e volta
Brasília empatou com o Cruzeiro por 2 a 2 e subiu na volta com vitória por 3 a 0
Luziânia ganhou do Ceilandense por 2 a 1 e subiu

2007
Disputado em pontos corridos

2006
Disputado em pontos corridos

2005
Semifinal em ida e volta

Capital ganhou do Brazlândia por 2 a 1 e subiu
Guará ganhou do Ceilandense por 1 a 0 e tomou a virada na volta por 4 a 2

2004
Jogo único de acesso nas semifinais

2003
Semifinal em ida e volta

Paranoá ganhou do Brasília por 1 a 0 e subiu
Samambaia ganhou do Sobradinho por 2 a 1, perdeu por 1 a 0 na volta e foi eliminado pelo gol fora de casa

2002
Disputado em pontos corridos

2001
Semifinal em ida e volta
Brasília ganhou do Ceilandense por 4 a 2 e subiu
CFZ ganhou do Luziânia por 4 a 0 e subiu

2000
Semifinal em ida e volta
Brasiliense ganhou do 26 de outubro por 3 a 1 e subiu
Aruc ganhou do Ceilandense por 4 a 1 e subiu

1999
Disputado em pontos corridos

1998
Semifinal em ida e volta

Ceilândia ganhou do Ceilandense por 3 a 1 e subiu
Alexaniense ganhou do Brazlândia por 2 a 1 e tomou a virada na volta por 5 a 2

1997
Semifinal em ida e volta
União ganhou do Unaí/Itapuã por 2 a 1 e tomou a virada na volta por 4 a 1
Taguatinga subiu com dois empates

Tubarões do Cerrado realiza vaquinha para viajar para o MT

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Tubarões do Cerrado - Futebol Americano
Foto: Pedro Santana/Tubarões do Cerrado

No próximo fim de semana, o Tubarões do Cerrado, representante do quadradinho na Liga BFA (Brasileirão de Futebol Americano), entra em campo pela temporada regular da competição nacional. O adversário será o Sorriso Hornets, equipe de Mato Grosso. O confronto será fora de casa, no Estádio Egídio José Preima, o Vespeirão. Porém, sem recurso, o time do Distrito Federal está fazendo uma vaquinha solidária para poder entrar em campo.

A vaquinha está sendo feita online, através de um número de pix. O Tubarões do Cerrado não conseguiu junto à Secretaria de Esportes o transporte para viajar até Mato Grosso. Com isso, surgiu a ideia de fazer a vaquinha, com o intuito de ser ajudado pelos torcedores do Tubarões e apaixonados pela bola oval em território brasileiro. A meta das doações é atingir o valor de R$ 17.700,00 (dezessete mil e setecentos reais), para pagar o ônibus para ir e voltar de Sorriso.

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Tubarões do Cerrado - Liga BFA
Foto: Pedro Santana/Tubarões do Cerrado

Caso o representante do Distrito Federal não consiga viajar e entrar em campo, o Tubarões do Cerrado terá que pagar uma multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a entidade organizadora, além de ficar fora dos playoffs e da Liga BFA da próxima temporada (2024). Segundo o próprio clube, essas punições acarretaria em várias outras implicações, como a possibilidade de acabar com a equipe do quadradinho.

Para quem quiser ajudar o Tubarões do Cerrado, basta enviar o valor desejado para a chave pix 32.778.316/0001-03, que corresponde ao CNPJ da equipe. Atualmente, o representante do DF na Liga BFA está na última colocação da Liga Centro-Oeste, porém, caso vença o Sorriso Hornets, que está na liderança da chave, o clube garantirá uma vaga nos playoffs da atual temporada.

Quarta rodada da Liga BFA

Sorriso Hornets x Tubarões do Cerrado
Data: Sábado (7/10)
Local: Estádio Egídio José Preima – Vespeirão
Horário: 18h

Ex-zagueiro do Brasiliense vira auxiliar técnico de Luan Carlos

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Preto Costa, ex-zagueiro do Brasiliense
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Transição na carreira! Distante dos gramados desde o fim do Campeonato Candango 2023 – o Candangão -, Preto Costa tem um novo desafio pela frente. Na noite da última terça-feira (3/10), o ex-zagueiro de 42 anos anunciou que será auxiliar técnico do treinador Luan Carlos. Os dois foram companheiros de trabalho em 2021 e 2022, quando estavam no Brasiliense.

Essa será a primeira experiência de Preto Costa à beira do gramado. O ex-jogador tem boa rodagem pelo futebol brasileiro e passou por times como Fortaleza, Goiás, Ceará, Portuguesa e Bragantino. No Distrito Federal, defendeu o Brasiliense por seis temporadas e chegou a ser emprestado para o Taguatinga e Samambaia.

Foi no Cachorro Salsicha que Preto jogou as últimas partidas. “Quero contribuir muito com o trabalho do professor Luan. A intensidade do trabalho dele é impressionante. Quero aprender cada vez mais e ajudá-lo nessa caminhada”, disse o ex-jogador

Para Luan Carlos, a bagagem chega para somar na comissão do dono da prancheta. O professor afirmou que já estava procurando um ex-atleta com quem tivesse trabalhado para agregar à equipe da comissão técnica.

“Após minha primeira passagem pelo Brasiliense (2021) vi no Preto Costa esse perfil que eu buscava. Desde então vinha falando com ele sobre isso. Aí, assim que ele decidiu encerrar a carreira, concretizei o convite”, explicou o treinador. Juntos, Luan e Preto ainda analisam algumas propostas para começaram os trabalhos de fato.

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Trajetória no Brasiliense

Agora em novo cargo e esperando um clube para aperfeiçoar o trabalho, Preto Costa ficou as últimas seis temporadas no Brasiliense. Foram 27 jogos pelo time amarelo e três taças conquistadas: o Candangão – em 2021 e 2022 – e a Copa Verde – em 2020. Depois, foi emprestado para o Samamabaia, coirmão do Jacaré, durante a disputa do Candangão 2023.

Já Luan Carlos treinou o Jacaré em duas oportunidades. Na primeira passagem, em 2021, ele comandou o time na Copa Verde e na Série D do Campeonato Brasileiro. Foram duas vitórias foram duas vitórias, quatro empates e três derrotas. Na temporada seguinte, ele retornou ao time amarelo nas mesmas nove partidas, com quatro vitórias, três empates e duas derrotas.

Brasília vai se firmando como celeiro de jovens promessas para o futebol

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Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Aos poucos, Brasília vai se firmando como um celeiro de craques. É quase rotineiro vermos jogadores nascidos em Brasília ascendendo em grandes competições no futebol nacional e internacional. Durante a última rodada do Campeonato Brasileiro, foi a vez de Kauan Santos, nascido em Planaltina, estrear com a camisa do Palmeiras diante do Bragantino. Na mesma equipe, Endrick, uma das maiores promessas do Brasil, também cria da capital.

Diversos motivos explicam o ascendimento desses jogadores. Estudos mostram que fatores como classe social e IDH afetam diretamente a formação de um atleta de alto rendimento. Como as regiões administrativas do DF contam com altos níveis de classe sociais, são naturalmente lugares mais propícios para jovens praticarem esportes por longos períodos sem supervisão. Isso gera um maior desenvolvimento cognitivo. Fatores como alimentação e saúde também estão ligadas à maiores habilidades de força, resistência, tomadas de decisão e leituras de jogo.

Tamanha ascensão é vista ao analisarmos os últimos 10 anos. Nesse período, jogadores do DF bateram R$ 900 milhões em transferências para o exterior. Os valores podem subir ainda mais, com diversos clubes do Velho Continente de olho no futebol do brasiliense Robert Renan, zagueiro revelado pelo Corinthians e hoje no Zenit. A lista dos atletas vendidos totaliza quase R$ 1 bilhão.

• Felipe Anderson – do Santos para a Lazio (ITA) – R$23m; e da Lazio (ITA) para o
West Ham (ING) – R$237m
• Reinier – do Flamengo para o Real Madrid (ESP) – R$154m
• Gustavo Maia – do São Paulo para o Barcelona (ESP) – R$27,5m
• Endrick – do Palmeiras para o Real Madrid (ESP) – R$409m
• Ângelo Gabriel – do Santos para o Chelsea (ING) – R$80,8m
As equipes do primeiro escalão nacional rapidamente capitam esses talentos. Pequenas competições de base chamam a atenção destes clubes. De antemão, as equipes enviam olheiros para observarem os pequenos atletas. Outro ponto são as franquias de escolinhas dessas grandes equipes, a exemplo de Ângelo. O garoto de Samambaia foi descoberto na escola do Santos-DF, localizada no Centro Social de Lazer da Novacap (Celacap). Quando chamou a atenção, foi realocado ao centro de treinamento oficial dos Meninos da Vila, na Baixada Santista.
Hoje atuando na Itália, Ângelo (criança do meio) jogava pela Escolinha de Futebol do Santos-DF
Considerando as convocações das categorias de base da Seleção Brasileira, entre 2022 e 2023, 10 atletas candangos figuraram entre os selecionados, todos por time de fora da capital.
  • Robert Renan, nascido em 2003 e zagueiro do Zenit (RUS)
  • Pedro Lima, nascido em 2003 e meio-campo do Palmeiras
  • Ângelo Gabriel, nascido em 2004 e atacante do Strasbourg (ITA), empestado pelo Chelsea
  • Kauan Santos, nascido em 2004 e meio-campo do Palmeiras
  • Dayvisson, nascido em 2006 e defensor do Athletico Paranaense
  • Endrick, nascido em 2006 e atacante do Palmeiras, já vendido ao Real Madrid
  • Fabiano, nascido em 2006 e meia-atacante do Botafogo
  • Anthony, nascido em 2008 e meio-campo do Atlético Goianiense
  • Ivanilson, nascido em 2008 e lateral do Cruzeiro
  • Davi Alves, nascido em 2008 e atacante do Athletico Paranaense
  • Gustavo Gomes, nascido em 2008 e meio-campo do Athletico Paranaense
Gustavo Gomes, meia do Athletico Paranaense, foi convocado para a seleção brasileira Sub-15 na última terça-feira; Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Sem grandes destaques como a nova geração, outros experientes jogadores oriundos do DF fizeram uma estabilizada carreira Brasil afora. O centroavante Henrique Almeida figurou entre os grande da Série A na última década. Revelado pelo Cruzeiro, Igor Thiago tenta se firmar no futebol belga após se transferir do Ludogorets ao Club Brugge. Luquinhas, do New York Redbull, busca espaço na crescente MLS. O Fortaleza, finalista da Copa Sul-Americana, conta com o lateral-direito Dudu e o meio-campista Lucas Crispim para conquistar o título internacional.