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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Candangão Feminino: Jogadoras do Estrelinha estão com salários atrasados

Jogadoras esperam o pagamento da ajuda de custo, mas encontram dificuldades para obter uma resposta, já que a gestora do clube, Eliane Macedo, bloqueou as atletas

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Lanterna da primeira fase do Campeonato Candango Feminino de 2023, o Estrelinha passou por dificuldades muito além do resultado em campo. As jogadoras do clube estão há dois meses com salários atrasados. Com promessas de que teriam os pagamentos feitos em dia – direito determinado por lei -, foram contratadas atletas de Brasília e de outros estados pela gestora do clube, Eliane Macedo. O elenco acusa a dirigente de não respondê-las mais.

As atletas somam mais de 60 dias sem salários. A despeito de terem cumprido toda a agenda do campeonato, o elenco diz não ter sido pago e apontam cansaço com promessas repetidas. Em 1º de setembro, um dia antes do jogo contra o Minas Brasília, o plantel ameaçou não entrar em campo. O clube resolveu fazer um pagamento de R$ 500 para cada atleta e prometeu a quitação dos débitos “o mais rápido possível”. Porém, até hoje nada mais foi pago.

Fontes dentro do clube afirmam que o Estrelinha realizou uma parceria com o Ministério do Esporte, na qual teria recebido R$ 200 mil em verba. O argumento para que os valores não fossem usados para quitação dos salários é de que não poderia ter essa destinação, sem muita explicação da motivação.

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O Distrito do Esporte apurou que Lúcio Flavio Vale da Silva, Chefe de Gabinete do Ministério do Esporte, conseguiu patrocinadores para efetuar os pagamentos das jogadoras do Estrelinha, mas elas não sabem onde está esse dinheiro. O presidente do Estrelinha, Reginaldo Kanu, não assinou os contratos das atletas. Segundo fontes da reportagem, ele se defendeu, atribuindo a Lúcio Flávio a responsabilidade por quitar os salários das atletas.

As jogadoras citam que a despeito da atribuição de um para o outro da responsabilidade pelos salários, elas não tem nada com isso. As atletas mostraram à reportagem minutas de contratos, áudios de conversas e prints de mensagens de WhatsApp com promessas de assinatura de contrato e pagamento dos salários.

Até o fechamento desta matéria, Eliane não tinha respondido às mensagens da reportagem para apresentar sua versão. Lúcio Flavio respondeu e disse que até terça-feira (3/10) o pagamento de uma ajuda de custo ocorreria. Não há notícias que já tenha sido quitado. O espaço segue aberto para ambos.

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