17.6 C
Brasília
quinta-feira, 15 de maio de 2025
Início Site Página 494

GDF publica decreto que cria força-tarefa para vistoriar estádios

0
Fotos: Reprodução da Internet

Por Danilo Queiroz

Depois de anos enfrentando diversos perrengue relacionados às autorizações para funcionamento, os 11 estádios públicos do Distrito Federal irão receber uma atenção especial do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL/DF). Publicado na edição extra do Diário Oficial do DF na noite de terça-feira (16/6), o Decreto nº 40.891 prevê a realização de uma minuciosa vistoria para deixar todos os palcos esportivos com os laudos necessários para receber eventos.

A ação consiste em uma força-tarefa entre a SEL/DF, o Corpo de Bombeiros, a Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde e a Policia Militar, que irão mapear a situação atual dos estádios candangos. Inicialmente, o prazo para a realização dos trabalhos de identificação dos problemas que atrapalham o funcionamento das arenas é de 20 dias úteis, findando-se em 14 de julgo. Porém, a pasta esportiva do GDF ressalta que, caso seja necessário, o tempo para conclusão dos trabalhos poderá ser prorrogado.

Os estádios locais que irão receber as vistorias de fiscalização do grupo de trabalho são o Bezerrão, no Gama, o Serejão, em Taguatinga, o Augustinho Lima, em Sobradinho, o Abadião, em Ceilândia, o Rorizão, em Samambaia, o Juscelino Kubitschek, no Paranoá, o Chapadinha, em Brazlândia, o Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, o Ninho do Carcará, no Cruzeiro, o Adonir Guimarães, em Planaltina, e o Complexo Esportivo e de Lazer do Guará (Cave), no Guará II.

Clique e saiba mais:
Todos os estádios públicos do DF estão inaptos para sediar jogos
Augustinho Lima e Bezerrão: veja como arenas estão durante a pandemia
Abrigando alojamento, Abadião recebe cuidados diários durante pandemia
Prometido para a Copa do Mundo, estádio do Cave ainda não foi entregue

Atualmente, dos onze locais que serão mapeados, apenas quatro receberam jogos recentemente: Bezerrão, Serejão, Augustinho Lima e Abadião. O JK também chegou a sediar algumas partidas da Segundinha em 2019, mas não esteve apto no início da atual temporada. Desta forma, a tendência é que as arenas que estão fechadas há vários anos passem a ser o principal foco da medida. O caso mais complexo é o do Cave, que foi prometido para a Copa do Mundo de 2014, mas nunca reabriu.

“Identifiquei o problema nos laudos dos estádios nos meus primeiros dias de gestão e já procurei uma solução junto ao GDF. Preparamos uma força-tarefa para solucionar as vistorias e as fiscalizações nesses locais. A comissão irá agilizar os resultados para provocar a breve regulamentação dos estádios do DF”, explica a secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão, que idealizou e prometeu a ação logo nos primeiros dias em que esteve à frente da pasta esportiva do governo local.

Segundo a SEL/DF, entre os itens analisados estão a segurança, a acessibilidade, o conforto, a prevenção de acidentes e o combate a incêndio, assim como as condições sanitárias e de higiene. Cada estádio – composto de múltiplos espaços como gramado, pista de atletismo, arquibancadas, áreas de lançamento e saltos, tribunas – requer um conjunto de ações em diferentes níveis para que se coloquem em condições de receber eventos esportivos e futebolísticos.

Com duas derrotas, ala Leandro, do Real Brasília Futsal, é eliminado da LNF Games

0
Foto: Reprodução Youtube/LNF Games

Por João Marcelo

Há pouco mais de uma semana, a Liga Nacional de Futsal deu início em sua competição, mas de forma virtual, a LNF Games. O torneio – o jogo escolhido foi o FIFA 20 no console Playstation 4 – conta com um representante de cada equipe do campeonato real. E o atleta escolhido para representar o Real Brasília Futsal foi o ala Leandro. Ele foi incluído no Grupo G, ao lado de Kelvin, representante do Magnus, equipe paulista, e João Salla, atleta do Joinville, clube catarinense.

Cada jogador escolheu uma seleção para jogar durante o torneio. O representante do Distrito Federal optou pela França, enquanto João Salla elegeu a Bélgica e Kelvin, a Inglaterra. No seis minutos de cada partida, Leandro sofreu. O primeiro confronto, entre França contra a Bélgica, melhor para os belgas, vencedores pelo placar de 5 a 1. No segundo e último jogo, situação ainda pior. O adversário foi a pioneira do futebol, a Inglaterra. Com Kane marcando cinco vezes, os ingleses venceram por 8 a 1.

Veja as partidas do Grupo G na íntegra

Passeio belga na estreia

No primeiro ataque da partida virtual, o primeiro gol da Bélgica. O centroavante Lukaku invadiu a área e bateu forte no canto direito do goleiro, abrindo o placar. O segundo tento belga saiu dos pés de Mertens, após vacilo da zaga francesa. A vantagem de gols aumentou no início do segundo tempo, com o meia De Bruyne chutando no canto direito do arqueiro francês. Logo após, o ala do Real Brasília, Leandro, conseguiu diminuir o placar marcando com Coman.

A recuperação de Leandro tomou um banho de água fria com o quarto gol da Bélgica, seleção controlada por João Salla, atleta do Joinville, anotado pelo atacante Carrasco. A goleada ainda dava sinais de que ampliaria, mas Lloris salvou por duas vezes em lances consecutivos, livrando a França. Porém, não foi por muito tempo. Batshuayi fez o quinto tento belga e deu números finais ao primeiro jogo do grupo G.

Adeus, de forma arrasadora, da França de Leandro

Os dois derrotados, Kelvin (Inglaterra) e Leandro (França) – ambos perderam suas partidas para João Salla, que controlava a seleção da Bélgica – precisavam da vitória para tentar à oitava vaga na competição. E logo no início da partida, Leandro foi dando adeus com o primeiro gol da Inglaterra, anotado por Harry Kane. O atacante inglês aumentou o placar após cruzamento de Sancho. E Kelvin começa a emplacar sua goleada contra Leandro com mais um – o terceiro – de Kane

Ainda no primeiro tempo da partida virtual, Leandro conseguiu marcar seu primeiro gol com Ben Yedder, diminuindo para 3 a 1. Mas a felicidade do ala da equipe candanga não durou muito tempo. Kelvin, controlando o lateral Alexander-Arnold, marcou pela quarta vez para a Inglaterra. O quinto veio novamente dos pés de Kane, chutando colocado de fora da área. O massacre aumentou logo no início da etapa final com Rashford, fazendo o sexto gol da seleção inglesa.

Não perca a conta, mas o sétimo gol saiu, mais uma vez, dos pés de Marcus Rashford. E o goleiro do Magnus, Kelvin, estava inspirado no jogo virtual. O arqueiro fez o oitavo gol da seleção inglesa e o quinto de Harry Kane. O largo placar eliminou o ala Leandro, que controlou a seleção francesa no torneio virtual. O jogador do Real Brasília Futsal saiu da competição com duas derrotas, dois gols anotados e 13 sofridos, um saldo de -11.

 

 

Minas Brasília lança camisa comemorativa pelos oito anos de fundação

0
Foto: Instagram/Minas Brasília

Por João Marcelo

Enquanto a divisão de elite do futebol feminino não volta, por conta da pandemia do coronavírus, o Minas Brasília se movimenta internamente. A equipe do Distrito Federal, próxima dos seus oito anos de existência, lançou um camisa comemorativa. Anunciada em seu Instagram oficial, a peça de edição limitada tem o preto e o verde como cores predominantes. Além disso, o torcedor do Minas não precisará sair de casa para ter seu produto.

Em pouco menos de um mês, precisamente 27 de junho, o Minas Brasília completará oito anos de sua criação, mas as festividades já deram seu início. O uniforme de aniversário custará R$ 109,99 e caso seja levado duas ou mais, a unidade sai com o valor de R$ 100,00 cada. Todas as camisas terão o número oito (8) nas suas costas, em alusão à quantidade de anos desde seu princípio. O nome do comprador ou do presenteado pode ser incluído mediante pedido.

As cores serão preto e verde, sendo divididas de forma quadriculada na parte frontal. Nas costas, o preto predomina e é contrastado com o número oito em dourado e detalhes verdes nas mangas e gola. Ainda há o tom esverdeado na parte superior na frase “As Minas” e na parte inferior, nas letras de Brasília-DF e na hashtag #RESPEITAASMINAS. Vista de frente, o escudo do Minas Brasília ficará no lado esquerdo do peito, sendo o direito reservado para o escudo Minas Brasília Tênis Clube.

Acima do escudo do clube, que será bordado, oito estrelas representarão a quantidade de aniversários da equipe, todas elas douradas. O número oito também estará presente na parte frontal entre os escudos, porém um pouco abaixo dos dois. Os dizeres “Deus é Fiel” ficarão próximo a gola. O modelo, que terá todos os tamanhos, será confeccionado pela empresa Tolledo Sports e poderá ser encomendada através do número (61) 99694-1014. Quem atende é o diretor da equipe, Luann.

Com empecilho extra, Luziânia planeja retomar treinos em julho

1
Foto: Divulgação/Luziânia

Por Danilo Queiroz

A reunião entre os clubes classificados para as quartas de final do Campeonato Candango, que propôs ao governo a volta do torneio local em 18 de julho, fez com que as equipes se movimentassem ainda mais com o intuito de se preparar internamente. Sétimo colocado na primeira fase, o Luziânia não é exceção. Porém, além de aguardar a liberação das autoridades de saúde do Distrito Federal, o Igrejinha tem um especilho extra para superar.

Internamente, a ideia do clube é viabilizar o retorno dos trabalhos em 1º de julho. Porém, para isso, além de aguardar a liberação do Governo do Distrito Federal (GDF) para a retomada do Candangão, o Igrejinha também terá que dialogar com os governantes locais para poder voltar aos treinos. Segundo Bruno Mesquita, diretor de futebol do time goiano, as possibilidades já estão sendo estudadas.

“Em Luziânia tem um decreto proibindo atividades esportivas. Estamos lutando para conseguir uma brecha para liberar os treinos, senão, teremos que cancelar a rodada. Sem treinar não temos como jogar. No começo do campeonato trabalhamos apenas dez dias e isso não é viável”, ressaltou Mesquita. Caso tenha sucesso na empreitada, o Luziânia teria um período de 22 dias de intertemporada até seu retorno.

Clique e leia mais:
FFDF envia protocolo de segurança do Candangão ao GDF; veja detalhes
Após reunião, Candangão pode voltar dia 18 de julho
Capital escalou jogador suspenso e pode perder pontos no Candangão

Até o início da tarde deste sábado (13/6), segundo dados disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) no Painel da Covid-19, o município de Luziânia já havia registrado 174 casos de coronavírus, com seis mortes. Outras 863 notificações são tratadas como suspeitas da doença na cidade, que fica a 64km de Brasília. Em todo o estado de Goiás, já foram confirmados 7.940 infectados por coronavírus.

A diretoria do clube chegou a estudar a possibilidade de transferir os treinos para o Distrito Federal. Porém, o alto custo da operação barrou a ideia. “Até pensamos em ir treinar em Brasília, mas o custo é alto. Teríamos que alugar um clube e isso ficaria caro”, explicou. Vale lembrar que qualquer volta está condicionada a liberação por parte do GDF, que atualmente analisa o protocolo de segurança elaborado pela Federação de Futebol do DF.

Já com uma provável data para entrar em campo novamente, o Luziânia ainda aguarda a definição do seu adversário nas quartas de final. Atualmente em sétimo lugar com 14 pontos, o Igrejinha pode terminar em sexto, caso o Capital perca pontos por escalação irregular em julgamento que será realizado antes do retorno do Candangão. Com isso, o time goiano pode ter Gama, Brasiliense ou Real Brasília pela frente.

Visando fidelizar torcida, Luziânia lança uniforme de baixo custo

1

Por Danilo Queiroz e Lucas Espíndola

Com a possibilidade de retorno próximo do futebol candango, o Luziânia, time bicampeão do Distrito Federal, conquistando seus títulos em 2014 e 2016, resolveu lançar uma camisa oficial do clube a preço popular. O modelo visa atrair novos torcedores que passem a acompanhar o time da cidade com mais frequência, gerando uma proximidade maior e agradando todos os públicos.

Replicando o modelo oficial utilizado pelos jogadores no Candangão, a peça custará R$ 35,00. No momento, as vendas serão somente via direct, no Instagram oficial do Luziânia. Porém, o objetivo após a quarentena é a comercialização física. Já o uniforme oficial, também comercializado pelo clube goiano em sua rede social oficial e feito pela Líder Sports, é vendido por R$ 69,90.

Clique e saiba mais:
Mantos do Candangão: veja como comprar camisas de times do DF

Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, Bruno Mesquita, diretor de futebol do Luziânia, explicou que a ideia principal do projeto azulino é vender as novas camisas nas ruas da cidade. “Os camelôs do município de Luziânia poderão revender um produto um produto feito pelo clube e ganharemos um valor em cima disso”, resumiu.

Na visão do dirigente, a peça terá o poder de fidelizar novos adeptos devido ao seu fácil acesso. O plano prevê ainda a distribuição de alguns exemplares. “Ficará um padrão bonito. Camisa chama torcedor. Ele vê, acha bonita, compra e passa a gostar e participar do time. Nossa ideia é doar algumas camisas para moradores de rua de Luziânia“, finalizou Bruno Mesquita

Sem data para retomar treinos, Taguatinga tenta driblar problemas da pandemia

0
Foto: Divulgação/Taguatinga E.C.

Por Danilo Queiroz e João Marcelo

A paralisação dos jogos de futebol no Distrito Federal causada pela pandemia do coronavírus trouxe novos desafios a serem superados pelo Taguatinga. Quinto colocado na primeira fase do Campeonato Candango, a Águia garantiu uma vaga nas quartas de final do torneio local e terá que driblar alguns problemas de ordem financeira para colocar a casa em ordem antes de voltar aos treinos.

Isto, inclusive, ainda não tem data certa para ocorrer. Mesmo assim, o clube azul começa a ver o relógio correr. Em reunião realizada na última terça-feira (9/6), os oito classificados para as quartas de final do Candangão montaram um planejamento que prevê o retorno da competição em 18 de julho. Caso a proposta seja aprovada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o TEC voltaria aos gramamos quatro dias depois.

Em entrevista ao Distrito do Esporte, o presidente do Taguatinga, Edmilson Marçal, afirmou que as datas que foram propostas ao governo batem com o que havia sido pensado inicialmente pelo clube. Porém, ainda não há uma definição de como a agremiação azul irá agir para contornar o novo contexto. “Estamos com dificuldades por causa dos valores que foram acrescidos à dívida que já temos com os nossos atletas”, explicou.

Clique e saiba mais:
Após reunião, Candangão pode voltar dia 18 de julho
FFDF envia protocolo de segurança do Candangão ao GDF; veja detalhes
Supergiro do Candangão: última rodada encaminha quartas de final

De acordo com Marçal, o Taguatinga terá que viabilizar novas fontes de renda antes de retomar o foco na preparação para a fase final do Candangão, o que ainda não aconteceu. “Para manter tudo, teremos que aumentar o orçamento que não temos. Ainda não temos certeza quando voltaremos e como vamos nos portar diante desses novos acontecimentos”, resumiu o mandatário da Águia.

Garantido na quinta posição da primeira fase com 18 pontos ganhos, o Taguatinga terá pela frente o Formosa, que ficou em quarto lugar ao somar 19 pontos. Se o novo calendário do Candangão for aprovado pelo GDF, o primeiro jogo aconteceria em 22 de julho, com mando de campo do time azul. A partida que definirá quem avança para as semifinais aconteceria em 25 de julho, na casa do Tsunami do Cerrado.

Reforçando o sistema defensivo, Real Brasília anuncia três jogadores

0
Foto: Reprodução/Instagram Real Brasília

Por Lucas Espíndola

Uma das poucas coisas que não pararam durante a pandemia do novo coronavírus foi o mercado da bola. E os clubes continuam se movimentando para trazer mais reforços. Nesta quinta-feira (11/06), o Real Brasília anunciou três grandes contratações, todas elas para o setor defensivo da equipe aurianil. O zagueiro Márcio Luiz, o lateral esquerdo Kabrine e o lateral direito Gedeílson.

Nascido em 1990, o experiente zagueiro Márcio Luiz estava atuando pelo Goianésia, time da cidade goiana que fica a 220 quilômetros do Distrito Federal. Natural de Campinas, o jogador nunca atuou por nenhum time da capital federal. O zagueiro começou sua carreira no time da sua cidade, se transferindo para o Atlético Mineiro em 2009, jogando pelo sub 20 do Galo. Depois teve passagens por times de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.

Velho conhecido dos torcedores e comunicadores de Brasília, Kabrine está de volta a capital do país. Após breve passagem pelo Ji-Paraná, clube de Rondônia, o defensor que também já atuou como meia, assinou com o Real Brasília para a disputa do Candangão. No Distrito Federal, Kabrine têm passagens pelo Ceilândia, Gama, Ceilandense, Brasiliense, Luziânia, Santa Maria e Sobradinho. No Gato Preto foi onde o lateral atuou mais, passando pelo alvinegro em 2012, 2016, 2017, 2018 e 2019.

O jogador mais jovem dessa barca aurianil é o lateral direito Gedeílson, de 27 anos. O jogador nascido no Rio de Janeiro começou a carreira atuando pelo Bangu, no ano de 2011. Após ser emprestado para o Ipatinga-MG, o jogador começou a ter novas oportunidades em vários clubes conhecidos do Sudeste do país, como América Mineiro, Linense, Tombense e Red Bull Bragantino. O último clube que o jogador atuou foi no Madureira, chegando a disputar o campeonato carioca.

Da barraca de legumes até o Real Brasília

Um dos novos contratados pelo Real Brasília teve que pendurar as chuteiras por um momento em 2020, por conta da pandemia do coronavírus. Após ter seu contrato encerrado pelo Madureira, o lateral Gedeílson disse que teve a ideia de abrir a banca de legumes e frutas pensando na família, já que não sabia quando teria novamente um contrato como jogador profissional.

Mesmo com a vida corrida na banca de legumes, o lateral carioca se planejou e conseguiu conciliar os treinos em casa com o trabalho. Mesmo em meio a esse tempo difícil durante à pandemia, o jogador se dedicou diariamente para se manter em forma, para quando surgisse uma nova oportunidade em algum time de futebol.

RAIO-X

Márcio Luiz
Idade: 30 anos
Posição: Zagueiro
Altura: 1,88
Peso: 86 kg
Último clube: Goianésia-GO

Kabrine Cesar de Oliveira Lima
Idade: 32 anos
Posição: Lateral-esquerdo
Altura: 1,76
Peso: 68 Kg
Último clube: Ji-Paraná-RO

Gedeílson Vander Alves de Oliveira
Idade: 27 anos
Posição: Lateral direito
Altura: 1,77
Peso: 63 Kg
Último clube: Madureira-RJ

Quiz – Acerte os últimos 20 campeões do Campeonato Candango

0
Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Coluna do Gabruga #3: Gama, campeão nas quadras de basquete

1
Foto: Arquivo/Gabriel Caetano

*O texto a seguir é de inteira responsabilidade de seu autor. As possíveis opiniões e/ou conclusões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.  

Por Gabriel Caetano*

Em 2001, o “Candangão” de basquete masculino – previsto para ser disputado por seis equipes – teve quatro participantes, sendo eles: Gama, Apcef/Uneb, Unisporte e Asbac. Apesar do pequeno número de clubes, a competição foi dividida em primeiro e segundo turno na primeira fase, com todas as equipes avançando para as semifinais, disputada em dois jogos e os classificados disputaram a final, em uma melhor de cinco.

O Gama, vice-campeão em 2000, investiu cerca de R$ 120 mil na equipe de basquete, 20% a mais que no ano anterior. A equipe tinha a direção de dois importantes nomes: Paulo Goyaz, vice-presidente do clube e advogado, conhecido no Brasil por ter defendido o alviverde no “Caso Gama” e Flávio Raupp, diretor de esportes olímpicos do clube.

O primeiro grande reforço começou pelo técnico: José Carlos Vidal – conhecido atualmente por suas conquistas com o UniCEUB/Cartão BRB/Brasília. Em quadra, o Gama não poupou esforços e contratou quatro atletas que disputaram o Campeonato Nacional: armador Fúlvio, os alas Murilo e Farofa e o pivô Rappa. Apesar do investimento, os dirigentes não conseguiram a liberação para que o alviverde jogasse no ginásio de esportes da cidade.

No primeiro duelo, contra a Asbac, o Gama estreou com vitória: 83 a 72. Contra o Unisporte, nova vitória, dessa vez por uma diferença de dez pontos: 86 a 76. Contra o principal adversário, a Apcef/Uneb – que levou o título do alviverde no ano anterior – os ânimos foram a flor da pele. O vice-presidente, Paulo Goyaz, provocou a equipe adversária e o técnico Rodolfo Pacheco, que comandou o Gama no vice-campeonato. O resultado foi uma desastrosa derrota, por 74 a 51.

No segundo turno, o Gama novamente atropelou a Asbac (82 a 62) e o Unisporte (115 a 84). Na revanche contra o novo arquirrival, o alviverde venceu por 85 a 65. As semifinais, assim como a primeira a fase, serviram apenas para Gama e Apcef/Uneb cumprirem tabela. O alviverde venceu a primeira partida por 116 a 88 e completou a classificação para a final esperada com uma vitória por 111 a 80.

Novamente o vice-presidente Paulo Goyaz foi o principal personagem, colocando “lenha na fogueira”. Dessa vez, a provocação surtiu efeito. Jogando no ginásio da Asceb, o Gama venceu o primeiro confronto da final por 91 a 82. Na segunda partida, no ginásio do adversário, nova vitória: 93 a 75.

O alviverde já estava com a mão na taça, tanto que já deu como certo o título, disparando cartas a imprensa como campeão candango de basquete, em uma provocação ao rival. Dentro de quadra, pelo terceiro jogo, o Gama foi dominante em três dos quatro períodos. No primeiro tempo, terminou vencendo por 55 a 44. No último quarto, os vários erros de ataque deram a chance do adversário reagir, a Apcef conseguiu se superar e levou a vitória nos instantes finais da partida. A derrota do alviverde forçou uma quarta partida.

Para o quarto confronto, um bom público compareceu no ginásio da Asceb. A partida foi bastante equilibrada, o primeiro tempo terminou 40 a 31 para o Gama. Apenas no último quarto o Gama conseguiu impor sua superioridade. A vitória – por 92 a 74 – consolidou a hegemonia alviverde nos campos e nas quadras.

ELENCO DO GAMA
4 – Serginho (armador)
5 – Rodrigo Dora (ala)
6 – Batata – (ala-armador)
8 – Farofa – (ala)
10 – Murilo (ala)
11 – Fúlvio (armador)
12 – André (pivô)
13 – Rappa (pivô)
14 – Hugo (ala)
21 – Fernando Bala (pivô)
31 – Camilo (ala)
33 – Cadu (pivô)

*Gabriel Caetano é jornalista formado pelo Icesp. Pesquisador do futebol candango com foco na Sociedade Esportiva do Gama desde a adolescência, trabalhou como analista de comunicação e marketing do clube em 2019, tendo sido ainda diretor de marketing do Capital na reestruturação do clube, em 2018. Divide seu tempo entre curiosidades no Histórias do Gamão e a agência na qual é sócio, a RC Marketing Esportivo.

FFDF envia protocolo de segurança do Candangão ao GDF; veja detalhes

9
Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

O planejamento de retorno do Campeonato Candango e das demais competições de futebol previstas para a temporada de 2020 segue a todo vapor. Na noite desta quarta-feira (10/6), a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) divulgou o Protocolo de Orientações para o Retorno do Futebol Profissional durante a pandemia do coronavírus. O documento será avaliado pela Secretaria de Saúde e é parte fundamental da autorização governamental que irá liberar a prática do esporte na capital federal.

Elaboradas a partir de instruções dos manuais da Federação de Futebol Internacional (FIFA) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as recomendações descrevem os passos a serem seguidos nas triagens antes das apresentações, durante as fases de retorno aos treinamentos e traz uma proposta para o retorno das competições locais. Em reunião virtual na noite de terça-feira (9/6), os oito clubes classificados para as quartas de final do torneio planejam que isso aconteça em 18 de julho.

Clique e saiba mais
Após reunião, Candangão pode voltar dia 18 de julho
Brasiliense realiza teste de Covid-19 em jogadores e funcionários
Capital propõe protocolo de segurança para a volta dos treinos

Triagem pré-participação – Antes mesmo de retornarem aos trabalhos, os clubes candangos deverão seguir o planejamento indicado pela FFDF. Esta etapa inclui a realização de testes para detectar o novo coronavírus em todos os jogadores, membros da comissão técnica e demais funcionários que frequentem o dia a dia das agremiações em um laboratório previamente escolhido. Os que testarem positivamente serão afastados para quarentena. Quem compor o grupo de risco também ficará afastado do ambiente de trabalho.

Dia a dia nos CTs – Quando for possível o retorno aos treinamentos, as equipes que ainda estão na disputa do Candangão também deverão seguir uma série de protocolos com recomendações de prevenção. Diariamente, haverá a aferição da temperatura corporal dos frequentadores dos locais de trabalho. Os clubes deverão ainda realizar o questionamento a respeito dos sintomas clínicos da doença e o preenchimento semanal de um relatório epidemiológico fornecido pela FFDF.

Protocolo de treinos – A FFDF recomendará aos clubes uma redução dos profissionais que frequentam os treinamentos, deixando somente os que forem essenciais nas atividades. Todos deverão ainda utilizar máscaras e seguir o processo de higienização individual dos jogadores e distanciamento. Os materiais como uniformes e chuteiras ficarão sob a responsabilidade dos próprios atletas. Foi recomendado ainda evitar adereços como piercings, brincos, anéis e outros que possam ser fontes de transmissão.

Retorno em fases – A retomada dos treinamentos nos clubes será feita através de duas fases. Na primeira, os atletas serão divididos em pequenos grupos e os treinos devem acontecer de forma separada, com foco no condicionamento físico. Na segunda fase, as atividades coletivas devem recomeçar com a retração do cenário epidemiológico no Distrito Federal. Atualmente, segundo dados do GDF divulgados na noite desta quarta, a capital federal tem 19.433 casos de coronavírus e 256 mortes.

Volta das competições – Quando for possível retornar, os estádios deverão passar por higienização completa para receber jogos sem público. Haverá ainda a limitação do número de presentes no estádio (atletas, comissão técnica, funcionários e imprensa). Deverá, ainda, ser respeitado o distanciamento no banco de reservas e um rodízio nos vestiários. Com exceção de jogadores e árbitros durante aquecimento e jogo, todos deverão fazer uso de máscaras de proteção.

No documento, a FFDF lembra que o reinício do Candangão depende da autorização das autoridades de saúde, seguindo as normas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “O respeito às medidas sanitárias de controle à Covid-19 devará representar um trabalho de cooperação entre todas as equipes, federação e GDF, onde o objetivo maior é a preservação da vida”, concluiu o relatório de apresentação do protocolo de segurança do futebol candango.

Com 13 páginas, o documento foi elaborado pelo ortopedista Paulo Lobo e pela infectologista Eliana Bicudo, que representam o Instituto de Pesquisa e Ensino do Hospital Home, entidade que é considerada Centro de Excelência da Fifa e serviu de apoio durante as competições mundiais disputadas em território candango. O plano contou ainda com contribuições de profissionais da Comissão Interina de Saúde da FFDF e dos médicos de cinco clubes locais: Brasiliense, Gama, Sobradinho, Real Brasília e Luziânia.

Secretaria diz que irá analisar protocolo

O documento, inclusive, já foi disponibilizado pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) ao governo local. Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, a Secretaria de Esporte e Lazer do GDF informou que o documento ainda será analisado. A pasta de Saúde também deve fazer considerações sobre o planejamento apresentado. Mesmo sem previsão oficial, a tendência é que a entidade do futebol candango receba um retorno nos próximos dias e possa dar andamento ao processo de retorno do esporte.

Clique e leia a íntegra do documento, obtido pela reportagem da Distrito do Esporte junto à assessoria de comunicação da secretária de Esporte, Celina Leão: Orientações para o retorno do futebol no DF