Com dois jogos nos próximos dias, o Brasília Vôlei divulgou na tarde dessa quarta-feira (27/10) que suas partidas na Superliga contarão com a presença de torcedores no Ginásio SESI, em Taguatinga (DF), casa do clube no voleibol. As mulheres terão a oportunidade de jogar com público já nesta quinta-feira (28/10), enquanto os homens terão o apoio da torcida no próximo domingo (31/10), ambos estrando pela competição.
Na próxima quinta-feira (28/10), o Brasília Vôlei enfrentará a equipe paranaense do Unilife Maringá às 17h (horário de Brasília) em confronto válido pela primeira rodada da Superliga Feminina. Três dias depois, em 31 de outubro, é a vez da torcida encontrar o time masculino às 21:30. Os homens enfrentarão o Vôlei Funvic Natal pela segunda rodada da Superliga Masculina – a estreia, que seria em 23 de outubro contra o Montes Carlos América Vôlei, foi adiada devido ao mau tempo na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais.
Para os dois confrontos, o valor será o mesmo: R$ 40,00 (quarenta reais) a inteira e a meia-entrada custando R$ 20,00 (vinte reais). Para a aquisição de meia-entrada basta apresentar um documento que comprove o benefício ou mediante entrega de 1kg (um quilo) de alimento não perecível. Os ingressos serão vendidos apenas pela internet e para a entrada no ginásio precisará apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 ou um teste PCR negativo feito até 72 horas antes do evento, seguindo o decreto do Governo do Distrito Federal.
Para as partidas da Superliga Feminina, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) liberou 20% da capacidade. Já para a Superliga Masculina, o número é um pouco maior: 25%. Tendo sete mil lugares disponíveis no Ginásio SESI, localizado no Setor F Norte QNF 24, em Taguatinga (DF), o número de ingressos comercializados são cerca de 1.400 unidades para a modalidade feminina e 1.750 para a masculina.
A Série D do Campeonato Brasileiro está caminhando para a segunda partida da semifinal, mas, somente nesta quarta-feira (27/10), o Brasiliense teve resposta do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a respeito do pedido de impugnação da partida da segunda fase do torneio nacional diante da Ferroviária. Em despacho, o presidente da corte esportiva, Otávio Noronha, indeferiu a solicitação de anulação do jogo feita pelo Jacaré.
O clube candango diz, com essa situação, foi fornecida a errônea informação das imagens do jogo de que teria sido pênalti. Para o Jacaré, o fato configurou erro de direito “na medida em que houve uma incorreta aplicação da regra da modalidade pelo árbitro condutor da partida e se evidenciou a interferência externa na mudada de direção do entendimento prévio da equipe e arbitragem pela marcação do pênalti após informação externa.”
Foto: Jonatan Dutra/Ferroviária SA
O STJD divergiu da visão amarela. Para Noronha, faltou no pedido do Brasiliense a condição mínima exigida no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBDJ): erro de direito. O presidente também negou a instauração de inquérito solicitado, afirmando que tal medida possui um meio próprio. O caso, portanto, foi arquivado após o trânsito em julgado. A decisão do órgão para o caso saiu 35 dias depois da impetração.
Também envolvida no caso, a Ferroviária seguiu a campanha na Série D do Brasileirão até as quartas de final. No jogo do acesso, acabou eliminada pelo Atlético-CE. Após dois empates, os cearenses levaram a melhor na disputa de pênaltis e conseguiram o acesso para a terceira divisão. Com isso, os paulistas devem, novamente, jogar o último escalão do futebol brasileiro na temporada 2022.
Confira, na íntegra, despacho do STJD
“Da interpretação sistemática do CBJD, notoriamente dos seus artigos 84 e 259, §1°, erigiu-se o entendimento uníssono deste Tribunal, no sentido de que somente se admite a Impugnação ao resultado de Partida nas hipóteses de acontecimento de erro de direito relevante o suficiente para alterar o resultado do certame.
No presente caso, o Brasiliense sustenta fundamentalmente que o árbitro do jogo, auxiliado pelo 1º assistente, andou mal ao marcar um pênalti em seu desfavor, sustentando que na realidade, a falta havida ocorreu fora da área defendida por sua equipe.
Muito embora de forma hábil, tenha a defesa técnica tentado de forma retórica desviar dessa inescondível necessidade de discussão a respeito de suposto erro de fato, ao aduzir uma suposta interferência externa na decisão da arbitragem, parecendo aqui, com todas as vênias, sem razão de direito, querer aproximar os fatos havidos e que são objeto deste procedimento, do conhecido precedente do Jogo válido pela Copa do Brasil entre Aparecidense e Ponte Preta, a verdade é que não há – como naquele caso havia – qualquer indício concreto a respeito do alegado.
Ao contrário, aqui, o que se reclama, é que duas pessoas estranhas
– mas uniformizadas – haveriam se aproximado dos árbitros para pressiona-los, e dar-lhes informações externas que influenciaram na marcação.
Mas com todas as vênias, como antecipado, no presente caso, a alegação não vem arrimada em qualquer indício mínimo.
Malgrado seja de todo reprovável que pessoas estranhas ingressem ao Campo de Jogo, o que constitui em tese, infração disciplinar, tal fato não quer significar e nem tampouco sugerir, que se configure qualquer interferência externa na decisão da arbitragem.
A realidade é que a discussão trazida pela Impugnante gravita pois, tão somente, a respeito de questão de fato: A falta ocorreu dentro ou fora da área defendida pelo Brasiliense?
Tanto assim o é, que a Impugnante se ocupou de trazer vídeo da jogada e colacionou imagens dele extraídas, na clara tentativa de convencer este Tribunal de que a equipe de arbitragem cometeu erro de fato, consubstanciado na marcação de penalidade máxima, por falta cometida, segundo alega, fora da área.
Incabível assim a admissão deste excepcional procedimento de fundamentação restrita e vinculada.
Dispõe o inciso III, do §2º, do artigo 84 do CBJD, que o Presidente do Tribunal competente deverá indeferir liminarmente a inicial do procedimento de impugnação de resultado de partida, quando faltar condição para sua iniciativa.
“Art. 84 (…) 2º A petição inicial será liminarmente indeferida pelo Presidente do Tribunal competente quando: (NR). III – faltar condição exigida pelo Código para a iniciativa da impugnação;”
É justamente o que ocorre no presente caso à luz da fundamentação acima lançada.
Finalmente, relembro que a peça Exordial é certo modo heterodoxa, no particular em que, a um só tempo deduziu pedido de impugnação de partida e requereu a instauração de inquérito, sendo que cada um dos procedimentos tem um rito próprio, que são absolutamente incongruentes entre si.
Assim é que, caso o Clube Requerente pretenda requerer a instauração de inquérito, deverá fazê-lo por meio de expediente próprio.
Tudo isso posto, INDEFIRO a Exordial, na forma do impositivo previsto no inciso III, do §2º do art. 84 do CBJD.”
Não faltou emoção no duelo de estreia do Cerrado Basquete na temporada 2021/22 do Novo Basquete Brasil (NBB). Nesta terça-feira (26/10), os candangos visitaram o São Paulo, atual campeão paulista e vice nacional, e não se intimidaram. A equipe verde do DF levou a partida para a prorrogação e venceu os paulistas por 78 a 76, no debute da nova temporada. O próximo compromisso verde no NBB será na terça-feira (2/11), às 20h30, com presença do torcedor, diante do Pinheiros, no Ginásio da ASCEB, na Asa Sul.
Apesar do triunfo fora de casa, a equipe da capital federal teve alguns momentos de nervosismo, devido à falta de ritmo de jogo. Nas movimentações iniciais, o São Paulo mostrou que somente a vitória interessava, chegando a abrir 7 a 2 no marcador. Porém, o Cerrado se recuperou e tomou à frente no placar ainda na primeira parcial e levou a vantagem de 42 a 37 para os vestiários.
Na volta do intervalo, o tricolor paulista foi melhor e fechou o terceiro quarto com vitória por 56 a 54. Com a vantagem de apenas uma posse, nos últimos 10 minutos do tempo regulamentar, o São Paulo não queria dar brechas para os candangos que, mesmo assim, voltaram para o jogo e levaram a partida para a prorrogação com o placar 68 a 68.
No tempo extra, a equipe de Brasília posicionou bem sua defesa e anulou o São Paulo ao máximo. Lá na frente, destaque para a bola de três do armador argentino, Pierotti e os rebotes ofensivos do jovem pivô Ruan, que garantiram o triunfo 78 a 76.
O jogo
Mesmo jogando fora de casa, o Cerrado foi o responsável por inaugurar o placar do Ginásio do Morumbi, com o armador norte-americano, Kenny Dawkins. Pelo lado tricolor, o pivô Tyrone tratou de dar a resposta. O Cerrado buscava infiltrações e arremessos de longa distância que, de início, acabaram não caindo. O tricolor se aproveitou disso e encaixou boas transições ofensivas, colocando cinco pontos de vantagem no placar com 7 a 2. Contudo, o esquadrão candango não desanimou e fechou o primeiro quarto com vitória por 22 a 20.
Com a moral elevada pela boa virada na parcial anterior, o Cerrado abriu a contagem do segundo quarto com um ótimo chute para três do ala Isaac Thornton. Desconfortável com o resultado, o São Paulo esboçou reação e diminuiu o prejuízo para 25 a 28. Porém, em noite inspirada, o pivô Ruan matou excelente bola para três e abriu seis pontos de vantagem para a equipe do DF. Na sequência, Ruan e Pierotti chamaram a responsabilidade e fecharam a contagem do primeiro tempo em 42 a 37.
“Começamos um pouco apagado, mas isso é normal porque começamos tarde a temporada e fizemos apenas um amistoso. Mas começamos a gostar do jogo, encaixar a nossa defesa e isso foi muito bom”, disse o armador do Cerrado, Pierotti, na saída para o intervalo.
A conversa no vestiários surtiu efeito para o São Paulo. Nos dois primeiros minutos de terceiro quarto, o tricolor não só tirou a desvantagem de cinco pontos, como colocou quatro à frente, após boas tramas do norte-americano Tyrone. Em contrapartida, a equipe do Distrito Federal parecia desorganizada. Faltava capricho na conclusão e atenção defensiva. A boa performance tricolor garantiu recolocou os paulistas na frente: 56 a 54.
Nos 10 últimos minutos do tempo regulamentar, o Cerrado acertou o posicionamento defensivo e dificultou a vida são-paulina. No entanto, lá na frente, as bolas de três pararam de cair e a esperança candanga foi colocada sobre os rebotes ofensivos de Ruan. Com menos de cinco minutos no relógio, a vantagem paulista era de apenas um ponto, até Rafa Moreira, pressionado pela marcação, encaixar ótimo chute para três. Quando tinha a bola, a quipe paulista tinha o ala Marquinhos como referência. Ele sofreu falta e converteu dois lances livres, deixando 68 a 68 no marcador e levando a partida para a prorrogação.
No tempo extra, o clima era de tensão no Ginásio do Morumbi. Sumido no segundo tempo, o armador Pierotti recebeu boa bola e chutou na linha de três e deu um pouco mais de tranquilidade para o Cerrado. A resposta paulista veio com Marquinhos na linha do lance livre. E, Faltando pouco mais de um minuto para o cronômetro zerar, Ruan conseguiu excelentes rebotes decisivos para decretar a vitória do Cerrado na capital paulista: 78 a 76.
A nova temporada do Novo Basquete Brasil (NBB) começa nesta terça-feira (26/10) para Distrito Federal, em especial, para o Cerrado Basquete. Fora de casa, o Verdão candango mede forças com a forte equipe do São Paulo, às 20h, no Ginásio do Morumbi, na capital paulista.
Projetando um desempenho melhor do que a 14ª colocação da temporada passada do NBB, o Cerrado Basquete investiu na manutenção de peças importantes do elenco, como o armador Robsinho e os alas John Bomfim e Daniel Von Haydin. Atenta ao mercado, a diretoria candanga também anunciou reforços. Entre os destaques, estão os armadores Stefano Pierotti e Kenny Dawkins, além do ala norte-americano, Isaac Thorton.
Mesmo com novidades e as expectativas renovadas, encarar o São Paulo não será tarefa simples. O tricolor é o atual campeão paulista e vice-nacional e, de quebra, ainda contará com o apoio de seu torcedor do Ginásio do Morumbi. Em contrapartida ao favoritismo são-paulino, o Cerrado pode se aproveitar da fragilidade adversária após a derrota por 86 x 61 para o Flamengo, na abertura do torneio.
“O São Paulo é um dos candidatos ao título, investiu muito e contratou grandes nomes do basquete. O favoritismo é deles no confronto. Isso nos motiva a querer surpreender”, disse o diretor do Cerrado Basquete, Felipe Bretas, ao jornal Correio Braziliense.
Estreia em casa
A primeira partida do Cerrado Baquete diante do torcedor da capital federal será na próxima terça-feira (2/11), às 20h30, quando recebe o Pinheiros, no Ginásio da ASCEB, na Asa Sul.
Coloque na agenda
São Paulo x Cerrado Basquete Horário: 20h Transmissão: Canal do NBB (Youtube e Facebook)
Faltando três dias para o primeiro jogo da quartas de final da Copa Verde, Brasiliense e Nova Mutum-MT se preparam para mais um confronto entre as equipes na atual temporada. O Jacaré e o Azulão compuseram o mesmo grupo na Série D do Campeonato Brasileiro, o Grupo 5, de 2021. Com duas partidas disputadas entre os times, as equipes estão empatadas em números de vitórias, uma para cada, mas com saldo melhor para o clube candango.
Em partida válida pela terceira rodada da quarta divisão nacional, Brasiliense e Nova Mutum estrearam a sequência de jogos entre eles em 19 de junho. O clube do Distrito Federal venceu por 3 a 1 no estádio Serejão, em Taguatinga (DF), com dois gols de Zé Love e um de Luquinhas, Matheus Silva descontou para o time de Mato Grosso. O confronto entre as equipes deu ao Jacaré a manutenção da liderança de seu grupo e deixou o Azulão na quarta posição.
Pouco mais de dois meses depois, em 22 de agosto, o reencontro das equipes. Dessa vez, o Azulão saiu vitorioso após derrotar o Jacaré por 1 a 0. A partida, que marcava a estreia de Luan Carlos no comando técnico do clube candango, teve gol de Matheus Vieira e derrubou o Brasiliense para a quarta posição de seu grupo. À época, o representante de Brasília preocupava em relação a classificação devido às derrotas rotineiras, mas posteriormente, conseguiu avançar à próxima fase.
Mais dois compromissos entre brasilienses e mato-grossenses
Empatados em números de vitórias, uma para cada lado, Brasiliense e Nova Mutum terão mais dois compromissos na atual temporada, a disputa das quartas de final da Copa Verde. O primeiro embate entre os clubes ocorrerá na próxima quinta-feira (28/10) às 15h (horário de Brasília) no estádio Defelê, na Vila Planalto. Na quarta-feira posterior, em 3 de novembro, às 16h (de Brasília), a bola vai rolar no estádio Valdir Doilho Wons, localizando em Nova Mutum-MT.
Quem avançar desse confronto vai enfrentar o vencedor de Aquidauanense-MS e Vila Nova-GO na semifinal do certame. Ainda estão na disputa da Copa Verde: o clube amazonense Manaus e os paraense Castanhal, Paysandu e Remo. As datas das semifinais e finais ainda não foram divulgadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O campeão da competição regional garante vaga na terceira fase da Copa do Brasil de 2022.
Histórico na temporada entre as equipes:
Série D
Brasiliense 3 x 1 Nova Mutum – 3ª rodada
Nova Mutum 1 x 0 Brasiliense – 12ª rodada
Copa Verde
Brasiliense x Nova Mutum – 28/10 – 15h – Defelê (DF)
Nova Mutum x Brasiliense – 3/11 – 16h – Valdir Doilho Wons (MT)
Paracatu, em Minas Gerais, tem uma relação estreita com o futebol do Distrito Federal. Mesmo com a cidade localizada a cerca de 230 km de Brasília, o antigo clube representou o município mineiro em cinco edições do Campeonato Candango, chegando ao terceiro lugar em duas oportunidades. Agora, a região ganhou uma nova equipe para chamar de sua: a Associação Esportiva Paracatu. Porém, ao contrário do antecessor, o time pensa em fincar raízes no estado de origem e não na capital federal.
O evento de lançamento da AE Paracatu foi realizado em clima festivo no Centro Administrativo do município mineiro na última quarta-feira (20/10). A agremiação surge carregando a missão de preencher a lacuna deixada pelo Paracatu Futebol Clube. Quando chegou na cidade, em 2013, o PFC recebeu o apoio da prefeitura e foi adotado pela torcida local. Porém, o casamento acabou em 2019, quando o presidente Elias Andrade decidiu transferir a base da equipe novamente para Unaí, região onde a equipe nasceu.
A vaga no Candangão foi embora junto e a cidade ficou sem um clube local. A lacuna durou somente duas temporadas. Mesmo com as raízes do antecessor vinculadas ao Distrito Federal, a AE Paracatu optou por construir sua história em Minas Gerais e não irá disputar o torneio da capital federal. A possibilidade era plausível por questões logísticas. O município mineiro fica mais perto de Brasília do que de muitas outras cidades mineiras com clubes profissionais, o que reduz custos nas disputas.
Presidente do novo AE Paracatu, Tiago Batiamo vislumbra fazer sucesso no Campeonato Mineiro. Na temporada de 2022, a equipe irá jogar pela primeira vez a Segunda Divisão do estadual, torneio equivalente ao terceiro escalão em Minas Gerais, atrás dos Módulos I e II do torneio. “Vamos entrar nessa competição para fazer história. Com um projeto sério e uma boa estrutura, iremos avançar na disputa”, prospectou o mandatário no evento de lançamento da equipe.
Emocionado, Batiamo fez agradecimentos a quem contribuiu no surgimento do novo time do município. “Obrigado a todos por acreditarem que Paracatu merece um time profissional. Dedicação, paixão e história não faltam no futebol da nossa cidade”, comemorou. A AE Paracatu adotou as cores amarelo e verde e nasceu contando com um programa de sócio-torcedor. O plano, com 100 cotas de benefícios no valor de R$ 300,00, foi esgotado pelos torcedores em menos de 24h.
A criação do clube também foi comemorada pelo prefeito Igor Santos, que tinha como promessa de campanha a chegada de um novo time profissional para o município. “É com orgulho que no aniversário de Paracatu cumprimos mais uma promessa de campanha, que é o lançamento do nosso time profissional. Estamos aqui hoje com muita animação como apaixonados pelas causas do povo para entregar esse time especialmente para o povo de Paracatu”, destacou.
Paracatu, em Minas Gerais, tem uma relação estreita com o futebol do Distrito Federal. Mesmo com a cidade localizada a cerca de 230 km de Brasília, o antigo clube representou o município mineiro em cinco edições do Campeonato Candango, chegando ao terceiro lugar em duas oportunidades. Agora, a região ganhou uma nova equipe para chamar de sua: a Associação Esportiva Paracatu. Porém, ao contrário do antecessor, o time pensa em fincar raízes no estado de origem e não na capital federal.
O evento de lançamento da AE Paracatu foi realizado em clima festivo no Centro Administrativo do município mineiro na última quarta-feira (20/10). A agremiação surge carregando a missão de preencher a lacuna deixada pelo Paracatu Futebol Clube. Quando chegou na cidade, em 2013, o PFC recebeu o apoio da prefeitura e foi adotado pela torcida local. Porém, o casamento acabou em 2019, quando o presidente Elias Andrade decidiu transferir a base da equipe novamente para Unaí, região onde a equipe nasceu.
A vaga no Candangão foi embora junto e a cidade ficou sem um clube local. A lacuna durou somente duas temporadas. Mesmo com as raízes do antecessor vinculadas ao Distrito Federal, a AE Paracatu optou por construir sua história em Minas Gerais e não irá disputar o torneio da capital federal. A possibilidade era plausível por questões logísticas. O município mineiro fica mais perto de Brasília do que de muitas outras cidades mineiras com clubes profissionais, o que reduz custos nas disputas.
Presidente do novo AE Paracatu, Tiago Batiamo vislumbra fazer sucesso no Campeonato Mineiro. Na temporada de 2022, a equipe irá jogar pela primeira vez a Segunda Divisão do estadual, torneio equivalente ao terceiro escalão em Minas Gerais, atrás dos Módulos I e II do torneio. “Vamos entrar nessa competição para fazer história. Com um projeto sério e uma boa estrutura, iremos avançar na disputa”, prospectou o mandatário no evento de lançamento da equipe.
Emocionado, Batiamo fez agradecimentos a quem contribuiu no surgimento do novo time do município. “Obrigado a todos por acreditarem que Paracatu merece um time profissional. Dedicação, paixão e história não faltam no futebol da nossa cidade”, comemorou. A AE Paracatu adotou as cores amarelo e verde e nasceu contando com um programa de sócio-torcedor. O plano, com 100 cotas de benefícios no valor de R$ 300,00, foi esgotado pelos torcedores em menos de 24h.
A criação do clube também foi comemorada pelo prefeito Igor Santos, que tinha como promessa de campanha a chegada de um novo time profissional para o município. “É com orgulho que no aniversário de Paracatu cumprimos mais uma promessa de campanha, que é o lançamento do nosso time profissional. Estamos aqui hoje com muita animação como apaixonados pelas causas do povo para entregar esse time especialmente para o povo de Paracatu”, destacou.
Na manhã de sábado (23/10), o Paranoá se sagrou campeão invicto da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Na final, venceu o Brasília, nos pênaltis, no Estádio Nacional Mané Garrincha, na decisão única da divisão de acesso. O triunfo deu o terceiro título do torneio para a Cobra Sucuri. O time azul e amarelo garantiu o histórico troféu em uma campanha com quatro vitórias e três empates em sete partidas.
Para deixar o momento mais especial, o Distrito do Esporte eternizou a conquista do Paranoá na Segundinha em um pôster bastante especial para os torcedores da Cobra Sucuri relembrarem essa histórica conquista. A foto dos jogadores do elenco campeão foi produzida pela repórter fotográfica Jéssika Lineker, do DDE. Já a arte foi criada por Danilo Queiroz, do DDE.
Deu Sucuri! O Paranoá sagrou-se campeão do Campeonato Candango da Segunda Divisão 2021. Com a vitória, o time se torna o maior vencedor do segundo escalão do futebol local, com três títulos conquistados. O jogo foi quente, digno de final no estádio Mané Garrincha. Nos 90 minutos a rede não foi balançada, com o campeão sendo decidido nos pênaltis. A Cobra Sucuri venceu por 4 a 3 nas penalidades máximas, dando mais uma taça para o Paranoá.
O primeiro tempo foi quente e com diversas oportunidades para as duas equipes. O Brasília chegou até a balançar as redes, com Fernando, mas o tento foi anulado pelo árbitro Rafael Diniz, que assinalou uma falta dentro da área. Nos 45 minutos finais, a partida continuou boa, mas ninguém conseguiu meter a bola na rede e o jogo foi decidido nas penalidades máximas. Quem brilhou nos pênaltis foi Matheus Damasceno, que defendeu a cobrança de Raphael Augusto.
Foto: Bruno Batista/Brasília F.C.
Primeira etapa quente e cheia de oportunidades
A partida começou movimentada. Os primeiros 10 minutos foram intensos, com oportunidades boas para as duas equipes. Os dois times tentavam chegar ao ataque pelas laterais, já que o meio estava congestionado, porém esbarravam na boa marcação adversária. Aos 10′, Maranhão tocou para Mirandinha, o camisa número sete arriscou da entrada da área, a bola bateu na marcação e foi nas mãos de Matheus Damasceno. O Brasília tinha a maior posse de bola e mostrava um pouco de superioridade.
Aos 18′, Leandro Cerqueira fez boa jogada pelo lado esquerdo, tabelou com Maranhão e recebeu dentro da área, mas na hora de finalizar, pegou mal na redonda e tocou por cima da meta de Matheus Damasceno. Três minutos depois o Paranoá respondeu. Daniel Guerreiro, na meia lua da grande área, arrematou para o gol, a redonda desviou na marcação e passou tirando tinta do travessão de Márcio Fernandes. Na sequência, após cobrança de escanteio, a pelota foi na cabeça do atacante da camisa 11, o dianteiro cabeceou cruzado e a bola passou a direita da meta adversária.
Os times começaram a encaixar as investidas ofensivas e aos 23 minutos quase o Colorado abre o placar. O atacante Romarinho bateu de esquerda na entrada da área, porém, a bola foi para fora e o arqueiro Matheus Damasceno ficou só olhando. O Brasília continuou na pressão e quatro minutos depois teve outra boa chance. Após boa jogada, Juninho alçou a pelota para dentro da área, o goleiro do Paranoá saiu do gol e dividiu com Mirandinha, na sobra, Maranhão isolou a bola.
O Brasília mostrava que queria mais e não saiu de cima da Cobra Sucuri. Aos 31′, Romarinho fez a jogada pela direita e arrematou de fora da área, a bola passou tirando tinta do travessão do Matheus Damasceno. Três minutos depois, o zagueiro do Paranoá se enrolou e tocou com a mão dentro da área, os atletas do Colorado pediram pênalti, mas o árbitro Rafael Diniz não marcou. Em seguida, a Cobra Sucuri respondeu com Charles, levando perigo ao gol do goleiro vermelho.
Aos 37′, finalmente o Colorado balançou as redes, mas o juiz marcou falta no lance. O jogo estava bom e muito corrido. Dois minutos depois, o Paranoá armou um ataque fervoroso, Charles, novamente ele, arriscou de fora da área, a pelota passou por cima da meta adversária. Aos 46′, Mirandinha enfiou ótima bola para Maranhão, o camisa número 17 finalizou cara a cara com o goleiro Matheus Damasceno, mas o arqueiro da Sucuri defendeu de forma espetacular. Aos 50′, Rafael Diniz encerrou a primeira etapa.
Foto: Bruno Batista/Brasília F.C.
Jogo não sai do zero e vai para os pênaltis
Com menos de um minuto do segundo tempo, Dadinho arriscou de fora e Matheus Damasceno fez a defesa. Em seguida, o Paranoá respondeu. Fabinho, também de fora da área, mandou um petardo, a pelota passou por cima da meta de Márcio Fernandes. Com nove minutos no relógio o time azul quase abriu o placar. Charles cobrou falta rasteiro no cantinho esquerdo, o goleiro Colorado espalmou para o lado, tirando o perigo da área vermelha.
Aos 15′, o Brasília tentou responder com uma jogada pelo lado direito, com Maranhão, mas após cruzamento na pequena área, Matheus Damasceno encaixou com tranquilidade. Aos 23′, Romarinho recebeu na intermediária, olhou, não tocou para ninguém e arrematou de longe, a bola foi venenosa e obrigou o goleiro da Sucuri a espalmar para fora. Dois minutos depois, novamente o camisa número 23 teve a oportunidade de abrir o placar, dessa vez em cobrança de falta, mas a pelota explodiu na barreira.
Depois da parada técnica quase aconteceu um gol improvável no Mané Garrincha. Charles foi cruzar pelo lado direito, porém, a bola foi em direção ao gol, mas acabou passando por cima da baliza de Márcio Fernandes. Aos 35′, Matheus Damasceno salvou o Paranoá. Depois de jogada pela direita, Maranhão recebeu dentro da área, o camisa número 17 fuzilou e o arqueiro da Sucuri espalmou para o meio da área, a redonda ainda bateu no marcador e voltou nas mãos do arqueiro.
O jogo ficava quente na medida que se aproximava do final. Com o relógio marcando 43 minutos, os dois times ainda buscavam o ataque e o confronto estava aberto, com qualquer uma das equipes podendo levar a melhor nos 90 minutos. Aos 44′, o meia Raphael Augusto arriscou de fora da área, Matheus Damasceno voou na bola e espalmou para linha de fundo. Rafael Diniz encerrou a partida quando o relógio marcava 50 minutos.
Nas penalidades máximas, Paranoá é campeão da Segundinha
Após 90 minutos eletrizantes, a decisão foi para os pênaltis. As três primeiras cobranças de cada equipe foram perfeitas, com três gols para cada lado. Na quarta batida do Brasília, Matheus fez a defesa. Vitinho converteu para o Paranoá, deixando a Cobra Sucuri em vantagem. Em seguida, Carlos André isolou a pelota. Com isso, o Paranoá se sagrou campeão da Segunda Divisão do Distrito Federal.
Brasília 0 (3)
Escalação: Márcio Fernandes; Weslen 🟨 (Judvan), Fernandinho, Pedrão e Leandro Cerqueira; Filipe Werley (Raphael Augusto), Dadinho e Juninho (Lucas Victor); Romarinho, Mirandinha (Carlos André) e Maranhão.
Técnico: Luís dos Reis
Paranoá 0 (4)
Escalação: Matheus Damasceno; Vitinho, Dudu, Wallace 🟨 e Bochecha 🟨; João Carlos, Bruno Brito e Charles; Fabinho (Gleissinho), Daniel Guerreiro e Balotelli (Marquinhos).
Técnico: Klésio Borges
Pênaltis
Brasília: Romarinho ⚽, Lucas Victor ⚽, Maranhão ⚽, Raphael Augusto ❌, Carlos André ❌.
Paranoá: Bochecha ⚽, Wallace ⚽, Daniel Guerreiro ⚽, Vitinho ⚽.
Abrindo o returno do Candangão Feminino, Cresspom e Legião se enfrentaram no clube Cresspom às 10h (horário de Brasília). Buscando a liderança da competição, as Tigresas do Cerrado buscavam repetir a vitória conquistada no jogo de ida do turno e seguir na luta pela ponta do certame, hoje com o Real Brasília. Já o Legião procurava somar pontos para seguir atrás da vaga na Série A3 do Brasileirão Feminino. No fim, melhor para as Tigresas do Cerrado que venceram por 6 a 2.
Impondo sua superioridade técnica, o Cresspom marcou duas vezes na primeira etapa com Tatá e Katyele anotando os gols para as Tigresas do Cerrado. No segundo tempo, uma chuva de gols e o Cresspom botando em campo todo o bom plantel, vencendo com goleada seu adversário. Dany Rezende (duas vezes), Giovania e Novinha marcaram para as donas da casa, totalizando seis tentos. Talia, de pênalti, e Letícia diminuíram para o Legião, fechando o confronto por 6 a 2.
Cresspom domina o primeiro tempo
No primeiro minuto do confronto, a camisa 15 do Legião recebeu bom passe, avançou e chutou bem colocado, mas Mika, bem postada, fez ótima defesa. Dois minutos depois, Rato fez cruzamento pela esquerda e Katyele conseguiu a finalização, mas Jéssica evitou o gol do Cresspom. Aos 11, a rede balançou. Após escanteio cobrança, Tatá sobe mais alto e cabeceou forte, sem chances para a arqueira Jéssica. Dois minutos depois, Moara entrou na área e rolou a bola para Katyele, que com tranquilidade, limpou a goleira e chutou para marcar o segundo das Tigresas do Cerrado.
Aos 17, Dany Rezende erra o chute e a bola sobrou para a Milene, que chutou de longe, mas Mika defendeu sem dificuldades. Com 32, Katyele recebeu bom passe de Isa e chutou por cima da goleira Jéssica, mas a zaga do Legião tira em cima da linha, evitando o terceiro gol das Tigresas. Três minutos depois, Moara cruzou na área e achou Taynara livre na entrada da área, mas a meia do Cresspom chutou bem alto e a bola foi para fora.
Com 40, Taynara cobra falta no ângulo, mas Jéssica se estica toda e efetua uma linda defesa no clube Cresspom. Cinco minutos depois, Moara recebeu a bola, avançou pelo lado direito de ataque e chutou rasteiro, mas Jéssica defendeu com os pés, jogando para escanteio. Com o resultado favorável, as Tigresas do Cerrado controlaram o fim da etapa inicial, indo para o vestiário com o placar de 2 a 0.
Enxurrada de gols
Atrás no placar, o Legião procurou atacar mais nos primeiros minutos, mas quem marcou foi o Cresspom. Aos 10, Dany Rezende cobrou falta rasteira no cantinho e Jéssica aceitou, aumentando o placar no clube Cresspom. No minuto seguinte, Adriana acerta ótimo chute de longe e Mika faz defesa incrível. Aos 13, Bruna tocou mal, Letícia recuperou a bola e tabelou com Alê antes de finalizar forte e obrigar Mika a fazer outra boa defesa. Aos 15, pênalti a favor para o Legião e Talia cobrou com perfeição, diminuindo para as Leoas.
Aos 33, após cobrança de escanteio, Dany Rezende subiu muito e acertou uma cabeçada sem chances para a goleira Jéssica, fazendo o quarto das Tigresas do Cerrado. Aos 40, Buga dá bom passe para Giovania, que só empurra na saída da goleira Jéssica e marca o quinto. Um minutos depois, o sexto. Novinha aproveitou sobra da bola e chutou no canto, sem chances para Jéssica. Aos 43, após bola levantada na área, a zaga do Cresspom não consegue afastar e Letícia aproveitou para diminuir para as Leoas.
O que vem por aí
A sétima rodada do Candangão Feminino acontecerá toda no próximo sábado (30/10). Às 15h (horário de Brasília), dois jogos importantes para definir o rumo da competição. Real Brasília, líder da competição, recebe o Estrelinha, lanterna do certame, possivelmente no estádio Defelê. No mesmo horário, Legião e Aruc/Fúrias fazem confronto direto pela vaga na terceira divisão nacional provavelmente no ASSEF. Fechando a rodada, às 15:30, Minas Brasília e Cresspom brigam pelas vagas da final do campeonato.