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sábado, 17 de maio de 2025
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Páscoa no futebol: relembre os maiores chocolates do Candangão no século

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Foto: Thais Magalhães/CBF

O feriado cristão da Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, é comemorado neste domingo (9/4) e muitas famílias utilizam da tradição de dar ovos de chocolate aos seus pares. No futebol, o alimento extraído do cacau também tem o seu simbolismo. As grandes goleadas são chamadas de chocolate. Assim, o Distrito do Esporte separou os maiores chocolates do Campeonato Candango deste século. Como base, a equipe listou as diferenças de seis ou mais gols para enumeração.

Desde 2001, quando iniciou o século XXI, o Candangão registrou inúmeras goleadas. A maior diferença aconteceu na edição de 2003, no confronto entre CFZ e Sobradinho. Em 26 de janeiro daquele ano, no estádio Adonir Guimarães, a filial de Zico venceu por 10 a 1. Cassius e Igor Marigo (quatro vezes cada), Carlos Eduardo e Marcelinho marcaram para o CFZ, enquanto Edinho Paraíba descontou para o Leão da Serra.

Diferença de oito gols é bem mais recente no futebol candango. Em 2020, o resultado aconteceu por duas vezes. A primeira, em 9 de fevereiro, marcou a goleada do Brasiliense frente ao Ceilandense por 8 a 0 pela quarta rodada do Candangão. O Jacaré venceu o Paranoá pelo mesmo placar aconteceu pouco mais de um mês depois, em 18 de março, mas desta vez pela 11ª rodada do campeonato.

Com sete gols de diferença, a lista é mais extensa. A primeira do século foi em 2003 com o Brasiliense vencendo o Brazlândia por 7 a 0. O resultado se repetiu mais duas vezes em 2012: vitória do Gama sobre o Dom Pedro II em 10 de março e em 29 de abril foi a vez do Jacaré aplicar a goleada em cima do Dom Pedro II. A última vez que a diferença apareceu foi em 10 de abril de 2021. Na edição daquele ano, o Ceilândia derrotou o Samambaia por 8 a 1 pela sexta rodada da primeira fase.

A goleada por seis gols apareceu em dez oportunidades desde 2001. A ARUC inaugurou a diferença ao vencer o Brasília por 6 a 0 no início do século. Em 2002, o CFZ massacrou o Bandeirante e saiu vencedor com 7 a 1 no marcador. No ano seguinte, dois 6 a 0: Brasiliense sobre o Unaí e o CFZ frente ao Ceilândia. Três anos depois, mais três resultados: Ceilândia 8 × 2 Guará, Guará 0 × 6 Ceilândia  e CFZ 0 × 6 Brasiliense.

Mais recente, as últimas goleadas com seis gols de diferença aconteceram em três edições de Candangão. Em 2012, o Gama derrotou o Legião por 6 a 0. Sete anos depois, o Brasiliense anotou o mesmo placar contra o Bolamense. Já em 2020, o Ceilândia sucumbiu ao Gama e foi derrotado por 6 a 0 em casa, o estádio Abadião, pela quarta rodada da competição.

Brasiliense é o rei dos chocolates do século

Ao todo, 17 goleadas com seis gols ou mais de diferença aconteceram desde 2001. Dessas, sete contaram com a participação do Brasiliense e todas com vitória. Em segundo lugar, o Gama, Ceilândia e CFZ com três chocolates aplicados, e ARUC um. Entre os que sofreram, Ceilândia e Dom Pedro II aparecem com duas cada um. Sendo goleado uma vez estão Bandeirante, Bolamense, Brasília, Brazlândia, Ceilandense, CFZ, Guará, Legião, Paranoá, Samambaia, Sobradinho e Unaí.

Chocolates antigos e o maior da história do Candangão

Os chocolates acontecem na história do Candangão desde quando o Distrito Federal ainda nem havia sido inaugurado. Um dos primeiros registros, em 1959, conta com o placar entre os extintos Grêmio e Brasil (8 a 2). Depois, outros resultados largos como Guará 10 × 0 Pederneiras (1960), Alvorada 9 × 1 Sobradinho (1961), Planalto 9 × 1 Sobradinho (1961), Colombo 10 × 0 Presidência (1962), Rabello 10 × 0 Cruzeiro (1968), Defelê 9 × 0 Colombo (1968) e Planaltina 0 × 10 Sobradinho (1985).

Na primeira posição, está o confronto entre Rabello e Sobradinho. A partida com o maior chocolate da história do Candangão aconteceu em 30 de julho de 1961 no extinto estádio Paulo Linhares, local que contava com o Rabello e Colombo como mandantes. O extinto clube tetracampeão (1964 – 1967) atropelou o Leão da Serra e goleou por 12 a 0. Nilo marcou cinco vezes, Arnaldo anotou três, Carioca guardou dois e com um gol cada, Joãozinho e Roberto.

Goleadas do século XXI

  • DIFERENÇA DE NOVE GOLS
    CFZ 10 × 1 Sobradinho — 2003
  • DIFERENÇA DE OITO GOLS
    Brasiliense 8 × 0 Paranoá — 2020
    Ceilandense 0 × 8 Brasiliense — 2020
  • DIFERENÇA DE SETE GOLS
    Ceilândia 8 × 1 Samambaia — 2021
    Brasiliense 7 × 0 Dom Pedro II — 2012
    Dom Pedro II 0 × 7 Gama — 2012
    Brasiliense 7 × 0 Brazlândia — 2003
  • DIFERENÇA DE SEIS GOLS
    Ceilândia 0 × 6 Gama — 2020
    Brasiliense 6 × 0 Bolamense — 2019
    Legião 0 × 6 Gama — 2012
    Ceilândia 8 × 2 Guará — 2006
    Guará 0 × 6 Ceilândia — 2006
    CFZ 0 × 6 Brasiliense — 2006
    Ceilândia 0 × 6 CFZ — 2003
    Brasiliense 6 × 0 Unaí — 2003
    CFZ 7 × 1 Bandeirante — 2002
    Brasília 0 × 6 ARUC — 2001

Casa vazia: Candangão recebe pior público em final das últimas dez edições

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Público na final do Candangão 2023 entre Brasiliense e Real Brasília
Foto: Rayssa Loreen/Distrito do Esporte

A primeira partida da final do Candangão 2023 foi vencida pelo Brasiliense na tarde deste sábado (8/4). Sob a presença de 994 torcedores no estádio Serejão, em Taguatinga, o Jacaré derrotou o Real Brasília por 3 a 2 e abriu vantagem na decisão. A baixa adesão nas arquibancadas representou uma marca negativa: pior público em finais dos últimos dez anos. A contagem excetua os anos de 2020 e 2021, quando devido ao Coronavírus, a presença de torcedores foi proibida.

O bom jogo na chuvosa tarde deste sábado (8/4) decretou a vitória do Brasiliense sobre o Real Brasília na primeira partida da final do Candangão 2023. Tobinha (duas vezes) e Igor marcaram para o Jacaré, enquanto Juan Azevedo anotou dois gols para o Leão do Planalto. O confronto valendo a taça acontecerá no próximo sábado (15/4), às 16h, no estádio Defelê. A equipe de Roberto Cavalo precisa de um empate para levantar o 12º troféu. Do outro lado, os comandados de Gerson Ramos necessitam fazer dois ou mais gols de diferença para garantir o inédito título.

Público ruim e expectativa baixa para decisão

Ao todo, 994 torcedores estiveram presentes no estádio Elmo Farias Serejo, o Serejão, para a primeira partida da decisão. Este público representou o menor número de torcedores em finais desde 2014. Nos últimos dez anos, oito contaram com a presença de público. Apenas em 2020 e 2021, devido ao surto de Coronavírus, os estádios ficaram completamente vazios nas decisões.

No ano passado, diversas rodadas não puderam receber torcedores, mas nos dois embates das finais, a presença de público foi autorizada. No primeiro confronto, 1.297 pessoas compareceram ao estádio Abadião e viram a vitória do Jacaré. Na partida de volta, também disputada no palco ceilandense, 1.500 torcedores presenciaram o empate e consequentemente, o Brasiliense levantar o 11º troféu.

A baixa adesão às arquibancadas na final deverá se repetir no próximo sábado (15/4). A capacidade do estádio Defelê, na Vila Planalto, gira em torno de 1.500 pessoas. Assim, o número de torcedores será próximo ao visto hoje no Serejão. Na atual edição do certame, o maior público registrado no Defelê foi no confronto entre Gama e Samambaia pela oitava rodada da fase de classificação: 505 torcedores. Em segundo lugar está a semifinal entre Real Brasília e Paranoá com 491 pessoas presentes no estádio da Vila Planalto.

Públicos em outras decisões

De 2014 até 2019, todas as partidas de ida e volta das finais aconteceram no estádio nacional Mané Garrincha. Em 2014, o borderô da Federação Brasiliense de Futebol (FBF), atual Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), divulgou o público de 58.875 torcedores no confronto de ida entre Brasília e Luziânia e na volta, 45.461 pessoas estiveram presentes na arena nacional e presenciaram o primeiro título do distrital da equipe goiana.

No ano seguinte, Gama e Brasília duelaram pelo troféu do Candangão. No jogo de ida, 8.936 torcedores estiveram presentes. Na volta, 24.046 pessoas assistiram o título ir para o alviverde candango. Em 2016, nova taça para a Igrejinha. O público presente na partida contou com 2.784 pessoas, enquanto na volta, 7.969 torcedores viram o representante goiano ser campeão.

A partida de ida no Candangão 2017 entre Ceilândia e Brasiliense registrou 3.296 torcedores e na volta, 6.395. No ano seguinte, o Jacaré esteve em mais uma final, desta vez ao lado do Sobradinho. No primeiro jogo, 3.309 pessoas foram à arena e no segundo, 5.016 presenciaram o título do Brasiliense. O último ano antes da pandemia levou bom público ao maior estádio do Distrito Federal. A presença de 9.040 torcedores marcou o primeiro encontro entre Gama e Brasiliense e na decisão, 14.599 pessoas foram ao palco candango.

Públicos nas finais desde 2014

Em jogo bem disputado, Brasiliense vence e leva vantagem para a volta

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Brasiliense x Real Brasília - Primeiro jogo da final Candangão
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

O Estádio Serejão foi pintado de amarelo no primeiro jogo da final do Campeonato Candango 2023. Jogando em casa e com a força da torcida, o Brasiliense se livrou da pressão no segundo tempo do adversário e venceu por 3 a 2. O resultado deixa o Jacaré bastante tranquilo para o confronto de volta da final do maior torneio local, que será realizado no Estádio Defelê no próximo sábado (15/4). O resultado positivo do primeiro duelo deixa o Brasiliense bem perto da Taça Rei Pelé.

O jogo começou bastante movimentado no Estádio Serejão. Mesmo jogando fora de casa, o Real Brasília iniciou muito bem, assustando o Jacaré. Porém, com o passar do tempo, o Brasiliense tomou as rédeas da partida. Nos 45 minutos iniciais, o clube amarelo marcou duas vezes com Tobinha e ainda fuzilou a trave de Wendell em três oportunidades. A equipe visitante não deu o braço a torcer e cresceu bastante na segunda etapa. O Leão do Planalto não vacilou e diminuiu a vantagem do Brasiliense em duas oportunidades.

Brasiliense domina e leva vantagem para o intervalo

Mesmo atuando fora de casa, o Real Brasília tratou de partir para cima do Brasiliense e as primeiras finalizações foram do Leão do Planalto. Com menos de um minuto no relógio, Marcos Paulo arrematou em cima da marcação, a pelota saiu pela linha de fundo. Na sequência, após cobrança de escanteio, Hyago cabeceou por cima da meta de Artur. A primeira chegada do Jacaré foi também em tiro de canto, cobrado por Tarta, mas a zaga da equipe azul e branco afastou o perigo.

Aos seis minutos, o Brasiliense deu o primeiro chute ao gol. Aloísio avançou pelo lado esquerdo e fuzilou para o gol, Wendell praticou a defesa em dois tempos. No lance seguinte, Igor Feijão tentou responder cobrando falta para o Real Brasília, mas o meia acabou isolando a bola. O duelo estava bastante acirrado no Estádio Serejão, com boas chances para as duas equipes no 10 primeiros minutos. Aos 13′, quase o Brasiliense abre o placar jogando em casa.

Tarta recebeu pelo lado direito e finalizou de fora da área, a bola explodiu no travessão, assustando o arqueiro Wendell. Três minutos mais tarde, o placar foi inaugurado no praça esportiva da Praça do Relógio. Zotti cobrou falta na medida para o meio da área, Tobinha empurrou mandou para o fundo das redes, sem chances para Wendell, 1 a 0. O VAR analisou o lance por longos quatro minutos e confirmou o tento marcado pelo camisa número 22.

Quando o relógio marcava 22 minutos, quase o segundo do Jacaré. Yuri Mamute recebeu na direita e chutou com força para a meta adversária, a redonda explodiu na trave e foi para fora. No lance seguinte, Tobinha fez fila, deixou a marcação para trás e bateu bonito para o gol, a bola passou tirando tinta da baliza. Após as chances claras de gol do Jacaré, o Real Brasília não conseguiu mais assustar o adversário.

Depois de um tempo sem jogadas perigosas, o Brasiliense voltou a finalizar aos 37 minutos de jogo. Tarta cruzou da direita, a redonda foi recebida por Tobinha. O atacante finalizou fraco para o gol e Wendell conseguiu defender com tranquilidade. O Real Brasília só chutou ao gol novamente aos 43 minutos, com Marcos Paulo, porém, a finalização não levou perigo a meta de Artur.

No lance seguinte, o Jacaré marcou o segundo. Depois de jogada pelo lado esquerdo, Wendel defendeu o primeiro arremate de cobertura, a bola sobrou na pequena área e Tobinha, em duas finalizações, fuzilou para o fundo da rede, 2 a 0. Aos 46′, quase o terceiro. Luquinhas chutou para o gol e a bola explodiu na trave pela terceira vez na partida. Aos 51′, Rafael Diniz encerrou o primeiro tempo.

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Brasiliense x Real Brasília - Primeiro jogo da final Candangão
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Real Brasília não se entrega e segundo tempo pega fogo

O segundo tempo começou mais morno, com o jogo mais concentrado no meio de campo. A primeira finalização acabou acarretando no gol do Real Brasília. Juan Azevedo, que entrou na segunda etapa, chutou da intermediária, Artur pulou na bola, mas o goleiro acabou aceitando, 2 a 1. O tento poderia deixar o Real Brasília mais tranquilo na partida, mas no lance seguinte o clube aurianil viu algo que não queria.

O Leão do Planalto não conseguiu comemorar por muito tempo. Aos 9′, Igor colocou novamente a vantagem de dois tentos no placar. Depois de cobrança de falta na área, o zagueiro empurrou para o fundo da rede, sem chances para Wendell, 3 a 1. Aos 17′, o Real do Brasília quase diminuiu mais uma vez o marcador. Porém, o arqueiro do Jacaré se redimiu e fez ótima defesa.

Aos 23′, outra vez o Leão do Planalto chegou com perigo. Guilherme arrematou e obrigou o goleiro Artur a praticar a defesa. O Jacaré ficou um bom tempo sem atacar e só voltou a colocar Wendell para trabalhar aos 26 minutos. Depois de cobrança de escanteio na área, o camisa número 1 afastou a bola para longe. O Leão do Planalto não se entregou e continuou chegando firme no ataque.

Aos 26′, Luquinhas tirou a marcação pelo lado esquerdo e finalizou para o gol, porém, a bola passou por cima da meta de Artur. Minutos depois, mais um gol de fora da área do Leão do Planalto. Juan Azevedo arriscou de longe, a bola entrou no ângulo direito do goleiro adversário. O clube visitante continuou em cima do Brasiliense em busca do empate.

Aos 44′, quase o quarto do Brasiliense. Tarta arriscou de fora da área, a pelota passou tirando tinta do travessão de Wendell. Um minuto depois, foi a vez de Santarém tentar balançar as redes, mas finalizou fraco em cima de Wendell. No último minuto, novamente o arqueiro do aurianil salvou o time de tomar mais um gol, após ótima defesa. Aos 50′, Rafael Diniz encerrou a partida.

Brasiliense x Real Brasília - Primeiro jogo da final Candangão
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

O que vem por aí

O segundo e decisivo confronto da grande final do Campeonato Candango será realizado no próximo sábado (15/4). Atuando em casa, o Real Brasília recebe o Brasiliense no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, às 15h. Finalistas do Candangão, os clubes garantiram calendário para a temporada que vem. Jacaré e Leão do Planalto irão representar o Distrito Federal na Série D do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Verde.

Brasiliense 3
Escalação: Artur; Andrézinho, Igor ⚽, Gabriel e Aloísio; Aldo 🟨, Tarta e Zotti (Nadson); Luquinhas (V. Santarém), Tobinha ⚽⚽ (Diogo Sodré) e Yuri Mamute (Hernane Brocador).
Técnico: Roberto Cavalo

Real Brasília 2
Escalação: Wendell; Caio Mendes 🟨, Felipe Mendes, Hyago e Gabriel Lima; Thiago Ulisses (Bruninho), Igor Feijão (Maxwell) e Guilherme (João Eric); Luquinhas, Matheus Jesus (Arthur Pereira) e Marcos Paulo 🟨 (Juan Azevedo ⚽⚽🟨).
Técnico: Gerson Ramos

Coluna Visão de Jogo #27: Nem sempre a complexidade é sinônimo de qualidade

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Coluna Visão de Jogo

Por Luiz Henrique Borges

O calendário do futebol brasileiro começou a apertar. Acho uma loucura, para usar um adjetivo educado, o início das competições sul-americanas serem simultâneas às finais dos Estaduais. Para as equipes finalistas, não seria melhor se elas pudessem trabalhar toda a semana sem se preocuparem com outras competições? Acho que os nossos “competentes” dirigentes não pensam dessa forma, desvalorizando o seu próprio produto.

As questões do calendário, no entanto, não podem servir de desculpa para as derrotas do Palmeiras e do Flamengo pela Libertadores. O alviverde paulista, após ser sobrepujado pelo Água Santa no último domingo, para evitar a vergonha ocorrida em 1986, quando perdeu o título estadual para a Inter de Limeira, terá que vencer por dois gols de vantagem o seu adversário nesse final de semana. Caso triunfe por um gol de diferença, o campeão será conhecido na disputa de pênaltis. Talvez, por isso, o Palmeiras resolveu poupar os seus titulares de subirem “o morro” até La Paz para enfrentar o Bolívar.

A escalação gambiarra do Abel Ferreira não deu certo. Apesar das reclamações enfáticas do treinador português na coletiva após o jogo, culpando a arbitragem, a verdade, nua e crua, é que o alviverde jogou extremamente mal e a equipe local só não venceu com uma vantagem ainda maior porque o goleiro Marcelo Lomba realizou algumas defesas incríveis. Agora, é vencer o Água Santa e conquistar o Estadual ou, inacreditavelmente, a panela de pressão poderá esquentar lá na Academia. 

No jogo do último domingo, a defesa palmeirense, normalmente muito firme, realizou uma partida irreconhecível. Não bastassem as falhas de marcação, o alviverde errou passes demais, inclusive o gol da vitória do Água Santa saiu de uma inversão equivocada feita por Marcos Rocha, e quando isso ocorre a força ofensiva vai para o espaço. Levando em conta as duas vitórias magras que classificaram o Palmeiras para a final (São Bernardo e Ituano) e a derrota no primeiro jogo para o Água Santa, que jogou muito melhor que o adversário, os torcedores palmeirenses devem estar com a pulga atrás da orelha.

No Rio de Janeiro, o Flamengo venceu o Fluminense e abriu uma vantagem confortável para o jogo decisivo. O rubro-negro começou pressionando o seu adversário, no entanto, os frequentes erros cometidos pela equipe ao longo do ano voltaram a aparecer.  Após um primeiro tempo sofrível, a equipe da Gávea cresceu na etapa final e marcou os dois gols que lhe permitirão conquistar o título mesmo que seja derrotado pelo placar mínimo no próximo confronto.

Para quem achou que o Vitor Pereira, depois da vitória no Fla-Flu, enfim, teria uma semana tranquila, se equivocou completamente após a derrota da sua equipe para o fraquíssimo Aucas do Equador. O Professor Pardal que comanda o Flamengo, sempre soberbo, incapaz de dar, ao longo dos quatro meses de trabalho, uma mínima estrutura tática confiável para o time titular, resolveu escalar uma equipe reserva. O rubro-negro parecia muito mais um amontoado de jogadores do que uma equipe profissional de futebol.

A opção de Vítor Pereira por colocar diversos reservas em campo, a meu ver, não se sustenta e apresento dois motivos. Primeiro, a equipe titular ainda não está sólida e, segundo, para a decisão do estadual, o Flamengo construiu uma boa vantagem. Sendo assim, entendo que seria muito mais interessante e inteligente dar mais tempo de jogo, entrosamento e coesão para o time titular do que poupá-lo neste momento. 

O atual campeão da Libertadores perdeu para uma equipe que tem como seu principal atleta o venezuelano Otero que, após uma boa passagem em 2017 pelo Atlético Mineiro, nunca mais mostrou um futebol convincente. O time do Aucas, estreante na competição continental, é de uma fragilidade ímpar e no “extremamente qualificado” campeonato equatoriano, entre os dezesseis times que o disputam, a equipe alvirrubra ocupa a incrível décima segunda posição. 

Mesmo que o VP tenha resolvido poupar os seus titulares, ele conta com reservas de alto nível. Em que equipe brasileira Gabigol e Éverton Ribeiro seriam suplentes? Ainda podemos discutir se Vidal, Pablo, Rodrigo Caio, Filipe Luís e Marinho, mesmo distantes do auge físico e técnico, não seriam titulares absolutos e inquestionáveis na maioria dos clubes brasileiros e também sul-americanos, dentre eles o Aucas. A diferença técnica entre as equipes é imensa e nem mesmo a altitude é uma desculpa admissível para o resultado desfavorável.

Não considero que os resultados adversos do Flamengo e do Palmeiras coloquem em risco as suas classificações para a fase seguinte da Libertadores, mas os tropeços não podem mais ocorrer. Participando de um grupo mais difícil, o Fluminense escalou sua equipe titular, atuou bem e venceu com autoridade o Sporting Cristal. Paradoxalmente, apesar da vantagem construída pelo Flamengo, a boa largada na Libertadores, faz com que o tricolor chegue mais leve e embalado para a decisão do Carioca.

Se a derrota machucou o torcedor do Flamengo, o que realmente o irrita são as frequentes desculpas esfarrapadas de Vítor Pereira. É curioso que em todas os reveses, ele afirme que o time jogou bem e que o resultado foi injusto. A afirmação, na coletiva depois do jogo contra o Aucas, de que o Flamengo fez um bom jogo é equivocada, covarde e mentirosa. Por sinal, é uma característica do VP fugir de suas responsabilidades quando as suas equipes são derrotadas. O Flamengo é um time coletivamente bagunçado e que sobrevive graças aos sopros de individualidade dos seus jogadores.

Chego a pensar que o “genial” VP, em seu eurocentrismo lusitano, acha que é a única pessoa que entende de futebol em todo o Brasil e as críticas ao seu trabalho partem de completos imbecis, que nada sabem desse apaixonante esporte. A soberba não lhe permite perceber que a falta de honestidade e de humildade apenas inflama a torcida contra o seu trabalho. Independente do provável título carioca, o Vítor Pereira continuará na marca do pênalti e se ele começar mal o Brasileirão, para a felicidade da grande maioria dos rubro-negros, será substituído.

Caro VP, me convide para tomar uma boa dose de Ginja e ouça esse humilde cronista que estudou um pouco o futebol. O treinador que tenta, a qualquer custo, impor aos jogadores o seu esquema de jogo, mesmo que as características dos atletas não se adéquem ao modo de jogar desejado, costuma fracassar. Já o bom treinador, busca, a partir do capital humano que ele tem nas mãos, elaborar um esquema tático que maximize a qualidade técnica dos seus atletas. Não foi isso que o Dorival Júnior realizou no ano passado? Nem sempre a complexidade é sinônimo de qualidade.

Brasiliense pode estabelecer menor distância de títulos para rival

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Brasiliense comemorando o 11º título do Candangão de sua história
Foto: Jonas Pereira/Distrito do Esporte

As últimas 22 edições do Campeonato Candango contaram com seis equipes detentoras de títulos. Destas, duas se destacam: Brasiliense e Gama. Os rivais somam juntos, desde 2001, 15 destas taças e a cada competição, a briga pela hegemonia se acirra. O Jacaré levantou 11, enquanto o alviverde candango, cinco. Assim, a diferença entre o número de troféus dos adversários foi diminuindo a cada ano e em 2023, a distância poderá ser a menor da história caso a taça vá para o lado de Taguatinga.

Quando o Brasiliense disputou pela primeira vez o Candangão, em 2001, o Gama era detentor de oito títulos e chegou ao seu nono no mesmo ano, em final disputada contra o Jacaré. Desta forma, a primeira diferença entre as equipes ficou em nove taças. Em 2003, o alviverde candango conquistou a décima e instituiu a maior distância, dez contra nenhum. A partir de 2004, o Brasiliense foi avassalador e levantou por seis vezes consecutivas o Candangão.

Após dois anos sem títulos, em 2010 e 2012, ambos conquistados pelo Ceilândia, o Brasiliense chegou ao oitavo troféu e deixou a diferença em apenas duas taças, oito do Jacaré e dez do Periquito. A torcida gamense voltou a comemorar um título 12 anos depois, em 2015. Mais dois anos se passaram e a distância voltou a ficar em dois campeonatos após o nono certame conquistado pelo Jacaré.

Nos últimos quatro anos, apenas Brasiliense e Gama levantaram troféus na competição. Em 2019 e 2020, o alviverde candango conquistou o 12º e o 13º título do campeonato, voltando a deixar a vantagem em quatro edições. Porém, nos dois anos posteriores, 2021 e 2022, o Jacaré assegurou o bicampeonato e deixou, mais uma vez, a distância em duas taças.

Possibilidade de menor diferença entre as equipes

Com o Brasiliense na final contra o Real Brasília, a diferença entre os rivais pode ser a menor em toda a história. O Jacaré, dono de 11 troféus, pode chegar ao 12º e ficar a apenas uma taça de distância do maior rival. A possibilidade de encurtar para um título aconteceu em outra oportunidade. Em 2018, o Brasiliense possuía nove títulos e o Gama, 11. O Jacaré chegou a final, mas foi derrotado pelo Sobradinho e perdeu a chance de encostar ainda mais no rival.

Em 2023, o Brasiliense tem mais uma oportunidade de diminuir para uma taça de diferença. Os comandados de Roberto Cavalo precisam vencer o Leão do Planalto, que busca o inédito título. A primeira partida ocorrerá neste sábado (8/4), às 16h, no estádio Serejão, com torcida única. O confronto que definirá o campeão do Candangão será em 15 de abril, às 15h, no estádio Defelê.

Menores diferenças
2013 — Gama 10 x 8 Brasiliense
2017 — Gama 11 x 9 Brasiliense
2022 — Gama 13 x 11 Brasiliense

Taças conquistadas desde 2001

  • Brasiliense — 11 títulos (2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2013, 2017, 2021 e 2022)
  • Gama — 5 títulos (2001, 2003, 2015, 2019 e 2020)
  • Ceilândia — 2 títulos (2010 e 2012)
  • Luziânia — 2 títulos (2014 e 2016)
  • CFZ — 1 título (2002)
  • Sobradinho — 1 título (2018)

Retorno triunfal: Real Brasília chega à final do Candangão após descenso

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Real Brasília
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Finalista do Candangão 2023, o Real Brasília atingiu uma marca positiva após chegar à decisão. O Leão do Planalto se tornou a sexta equipe do distrital a disputar o título no ano do retorno à elite do futebol da capital federal. Rebaixado em 2021, o clube foi vice-campeão em 2022 e neste ano, enfrentará o Brasiliense pela taça da primeira divisão. Cenário semelhante aconteceu com o CFZ (2001/2002), Esportivo Guará (2006/2007), Luziânia (2011/2012) e Brasília (2008/2009 e 2012/2013).

Na temporada 2021 da elite do futebol candango, o Real Brasília terminou a primeira fase da competição em quinto lugar no Grupo A. A campanha ruim de duas vitórias, um empate e duas derrotas, culminou no rebaixamento da equipe à divisão de acesso do campeonato. À época, Samambaia, Formosa e Sobradinho acompanharam o Leão do Planalto e caíram para a Segundinha.

Real Brasília e Formosa pelo Candangão 2021
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

No ano seguinte, o Leão do Planalto integrou o Grupo B da Segundinha e terminou a primeira fase invicto na liderança da chave com cinco vitórias e um empate. Classificado às semifinais, o Real Brasília enfrentou o Planaltina e venceu os dois jogos, ambos por 1 a 0, e garantiu o acesso à elite. Na grande final, o adversário foi o Samambaia. No tempo normal, 1 a 1 com gols de Ian Carlos (Real Brasília) e Wallace (Samambaia). Após a igualdade, o Cachorro Salsicha venceu por 4 a 2 na disputa de pênaltis.

Neste ano, o Real Brasília chegou à competição com um elenco jovem. O entrosamento dos atletas com o técnico Gerson Ramos, que treinou boa parte dos jogadores nas categorias de base, foi fator fundamental para a equipe terminar a primeira fase na liderança com cinco vitórias, três empates e apenas uma derrota, para o Brasília na primeira rodada do certame. Nas semifinais, dois empates por 1 a 1 com o Paranoá e a vaga inédita na decisão do Candangão.

Cinco clubes com feitos semelhantes no Candangão

A vaga na final do Candangão logo após o acesso à elite não é novidade no Distrito Federal, mas aconteceu apenas seis vezes e duas dessas com o mesmo clube, o Brasília. O primeiro time a realizar o feito foi o Brasiliense. Em 2000, o Jacaré foi campeão da Segundinha e no ano seguinte, chegou à final contra o Gama. O primeiro jogo contou com vitória alviverde por 3 a 2 e na volta, o 2 a 1 para o Periquito decretou o título para o clube verde e branco.

O CFZ, em 2001, foi vice-campeão e conquistou a vaga na elite do Candangão em 2002. Neste ano, a competição foi por pontos corridos e a campanha vitoriosa decretou o primeiro e único título da história da filial de Zico. Quatro anos depois, também com pontos corridos, foi a vez do Esportivo Guará realizar bom campeonato logo após o acesso à primeira divisão. Em 2006, a equipe foi campeã e no ano seguinte, o vice-campeonato para o Brasiliense.

Em 2008, o Brasília conquistou o segundo título da Segundinha e consequentemente, a vaga na primeira divisão em 2009. No retorno à elite, chegou à final, mas foi derrotado duas vezes pelo Brasiliense e ficou com o vice-campeonato. O Colorado realizou feito semelhante em 2012. Diferente de 2008, a equipe foi vice-campeã (título ficou com o Unaí-MG) e no ano de retorno, 2013, o mesmo resultado: final contra o Brasiliense e vitória do Jacaré.

Outra equipe a chegar nas primeiras posições após o retorno à elite foi o Luziânia. Em 2011, a Igrejinha terminou a Segundinha na terceira colocação e garantiu o acesso. À época, subiram seis times para a primeira divisão. Na edição 2012 do Candangão, a equipe goiana venceu a Taça JK (primeiro turno) sobre o Ceilândia e o Gato Preto levantou a Taça Mané Garrincha (segundo turno) contra o Sobradinho. A final da competição foi disputada pelos campeões dos turnos e o alvinegro candango saiu vencedor do torneio.

BRASILIENSE
2000 — campeão (ARUC vice-campeão)
2001 — vice-campeão (Gama campeão)

CFZ
2001 — vice-campeão (Brasília campeão)
2002 — campeão (Gama vice-campeão)

ESPORTIVO GUARÁ
2006 — campeão (Samambaia vice-campeão)
2007 — vice-campeão (Brasiliense campeão)

LUZIÂNIA
2011 – terceiro colocado (Brazlândia campeão e Sobradinho vice-campeão)
2012 – vice-campeão (Ceilândia campeão)

BRASÍLIA
2008 — campeão (Luziânia vice-campeão)
2009 — vice-campeão (Brasiliense campeão)

2012 — vice-campeão (Unaí campeão)
2013 — vice-campeão (Brasiliense campeão)

Confira os valores dos ingressos do primeiro jogo da final do Candangão

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Brasiliense x Real Brasília - Ingressos - Campeonato Candango - Candangão - Final
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

Depois de pouco mais de dois meses do início do Campeonato Candango, finalmente chegou a grande decisão. O campeão do Candangão da atual temporada será conhecido após os dois jogos da finalíssima que serão realizados nos próximos dois sábados (8 e 15/4). Real Brasília e Brasiliense chegaram até a fase final após despacharem grandes adversários nas semifinais. Confira os valores dos ingressos para o primeiro jogo da final.

Neste sábado (8/4), o Brasiliense recebe o Real Brasília no Estádio Elmo Serejo Farias, o Serejão. O duelo está marcado para às 16h e é válido pelo jogo de ida da grande final do Candangão. O Jacaré irá comercializar os ingressos pelo mesmo valor dos jogos anteriores que o clube foi mandante. Desde a primeira fase do Campeonato Candango, a diretoria do esquadrão amarelo vende as entradas pelo valor único de R$ 10,00.

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Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Os ingressos serão vendidos na bilheteria do Estádio Serejão no dia da partida. Vale ressaltar que a cancha localizada em Taguatinga está apta a receber apenas torcedores do clube mandante. Ou seja, apenas adeptos do Brasiliense poderão acompanhar in loco o duelo diante do Real Brasília. O impasse sobre a torcida única ocorre desde a primeira rodada do Candangão, quando a PMDF não emitiu um laudo permitindo a entrada de duas torcidas.

O Real Brasília chegou até a final após dois empates nas semifinais contra o Paranoá. Ambos os jogos terminaram em 1 a 1. Como o Leão do Planalto tinha a vantagem da igualdade no placar agregado, o clube aurianil avançou até a final. O Brasiliense foi mais incisivo, venceu os dois duelos diante do Capital, com o marcador terminando em 3 a 0 para o Jacaré. O clube amarelo vai em busca do seu 12º título, enquanto o Real Brasília quer levantar a taça pela primeira vez.

Finais Candangão 2023

Sábado (8/4)

Brasiliense x Real Brasília
Serejão – 16h
Ingressos: R$ 10,00

Sábado (15/4)

Real Brasília x Brasiliense
Defelê – 15h

Fora de casa, Brasília Futsal tenta primeira vitória na Liga Nacional

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Brasília Futsal x Magnus - Liga Nacional de Futsal - LNF
Foto: Reprodução/Liga Nacional de Futsal

A Liga Nacional de Futsal segue a todo vapor neste início de abril. Nesta sexta-feira (7/4), o Brasília Futsal viaja até a região metropolitana de São Paulo para enfrentar o Taubaté, em jogo válido pela terceira rodada da competição nacional. Os dois clubes estão na parte debaixo da tabela, ambos com zero pontos. A diferença entre as duas equipes está apenas no saldo de gols. Enquanto o esquadrão da capital federal tem um saldo de -10, a equipe do Sudeste tem -6.

O Brasília Futsal vem de uma derrota acachapante jogando em casa. No Ginásio localizado no Setor Militar Urbano, o time azul e branco foi goleado por 9 a 2 pelo Magnus. O representante do Distrito Federal até foi bem na primeira etapa, mas sucumbiu ao clube de Sorocaba. O Taubaté também vem de um revés. No interior de Santa Catarina, o time de São Paulo foi goleado pelo Joinville, por 6 a 1.

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Brasília Futsal x Magnus - Liga Nacional de Futsal - LNF
Foto: Reprodução/Liga Nacional de Futsal

Na rodada inaugural da Liga Nacional de Futsal, o Brasília foi derrotado pelo mesmo JEC. Jogando no Centreventos Cau Hansen, o Coelho saiu vencedor por 3 a 0. O Taubaté também perdeu fora de casa para o Praia Clube, por 2 a 1. As duas equipes buscam a primeira vitória na competição. Pelo o que foi mostrado nas rodadas anteriores, o Brasília Futsal tem a chance de sair vencedor pela primeira vez na LNF.

Taubaté e Brasília Futsal duelam no Ginásio Poliesportivo José Carlos Miller da Silveira na próxima sexta-feira (7/4), em Mogi das Cruzes., na região metropolitana da capital paulista. O confronto está marcado para às 18h e será transmitido pela plataforma de Streaming oficial da LNF. Na última colocação da tabela com nenhum ponto conquistado, o Brasília pode sair das últimas posições caso vença.

Liga Nacional de Futsal

3ª rodada

Taubaté x Brasília Futsal
Sexta-feira (7/4) – 18h

À CBF, Leila Cruz detalha treinos e preparativos para o Mundial Feminino

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Auxiliar Leila Cruz
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Integrante do quadro de arbitragem da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Leila Cruz é um dos nomes confirmados na Copa do Mundo Feminina, que ocorrem em julho de 2023 na Austrália e Nova Zelândia. A auxiliar conversou com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na última quinta-feira (6/4), data em que finalizou o período de treinos da pré-temporada para árbitros da elite do futebol brasileiro, e falou sobre os preparativos para o Mundial.

Em janeiro de 2023, Leila Cruz recebeu a notícia de que foi escalada para as partidas do Mundial Feminino. À CBF, a assistente comentou sua reação ao receber o chamado para a competição. “É a minha primeira vez em uma Copa do Mundo. Quando chegou o convite, foi uma alegria que eu não consigo nem explicar. Eu pulei, eu gritei, foi muito emocionante”, falou a entusiasmada auxiliar.

A assistente falou sobre as mudanças das regras no futebol e de como os treinos são essenciais para um evolução da arbitragem. “Os treinamentos são muito importantes para o nosso desenvolvimento. As regras estão sempre sendo atualizadas e temos que nos adaptar. Então esses treinamentos fazem com o que a gente esteja sempre preparada”, ressaltou.

O período de treinamentos, finalizado na última quinta-feira (6/4), com instruções da Comissão de Arbitragem da CBF, foi um ponto positivo para a preparação de Leila visando o Mundial. “Com certeza, estou mais confiante, mais bem preparada fisicamente e mentalmente, o que é muito importante também. A gente está saindo aqui do Brasil muito preparada para essa Copa do Mundo”, explicou.

Copa do Mundo Feminina

Com Leila Cruz entre as escaladas para a competição, a Copa do Mundo Feminina inicia em 20 de julho de 2023 com o confronto entre uma das donas da casa, a Nova Zelândia, recebendo a Noruega, às 4h (horário de Brasília). Três horas depois, a outra anfitriã, a Austrália, enfrenta a Irlanda. A Seleção Brasileira estreia somente em 24 de julho, às 8h, contra o Panamá. Depois, as comandadas de Pia Sundhage duelam com a França, em 27 de julho, às 7h, e finaliza a primeira fase em 2 de agosto, às 7h, contra a Jamaica.