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terça-feira, 30 de abril de 2024

Páscoa no futebol: relembre os maiores chocolates do Candangão no século

Desde 2001, 17 goleadas com seis ou mais gols de diferença aconteceram no Candangão. Relembre os maiores chocolates da competição

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O feriado cristão da Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, é comemorado neste domingo (9/4) e muitas famílias utilizam da tradição de dar ovos de chocolate aos seus pares. No futebol, o alimento extraído do cacau também tem o seu simbolismo. As grandes goleadas são chamadas de chocolate. Assim, o Distrito do Esporte separou os maiores chocolates do Campeonato Candango deste século. Como base, a equipe listou as diferenças de seis ou mais gols para enumeração.

Desde 2001, quando iniciou o século XXI, o Candangão registrou inúmeras goleadas. A maior diferença aconteceu na edição de 2003, no confronto entre CFZ e Sobradinho. Em 26 de janeiro daquele ano, no estádio Adonir Guimarães, a filial de Zico venceu por 10 a 1. Cassius e Igor Marigo (quatro vezes cada), Carlos Eduardo e Marcelinho marcaram para o CFZ, enquanto Edinho Paraíba descontou para o Leão da Serra.

Diferença de oito gols é bem mais recente no futebol candango. Em 2020, o resultado aconteceu por duas vezes. A primeira, em 9 de fevereiro, marcou a goleada do Brasiliense frente ao Ceilandense por 8 a 0 pela quarta rodada do Candangão. O Jacaré venceu o Paranoá pelo mesmo placar aconteceu pouco mais de um mês depois, em 18 de março, mas desta vez pela 11ª rodada do campeonato.

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Com sete gols de diferença, a lista é mais extensa. A primeira do século foi em 2003 com o Brasiliense vencendo o Brazlândia por 7 a 0. O resultado se repetiu mais duas vezes em 2012: vitória do Gama sobre o Dom Pedro II em 10 de março e em 29 de abril foi a vez do Jacaré aplicar a goleada em cima do Dom Pedro II. A última vez que a diferença apareceu foi em 10 de abril de 2021. Na edição daquele ano, o Ceilândia derrotou o Samambaia por 8 a 1 pela sexta rodada da primeira fase.

A goleada por seis gols apareceu em dez oportunidades desde 2001. A ARUC inaugurou a diferença ao vencer o Brasília por 6 a 0 no início do século. Em 2002, o CFZ massacrou o Bandeirante e saiu vencedor com 7 a 1 no marcador. No ano seguinte, dois 6 a 0: Brasiliense sobre o Unaí e o CFZ frente ao Ceilândia. Três anos depois, mais três resultados: Ceilândia 8 × 2 Guará, Guará 0 × 6 Ceilândia  e CFZ 0 × 6 Brasiliense.

Mais recente, as últimas goleadas com seis gols de diferença aconteceram em três edições de Candangão. Em 2012, o Gama derrotou o Legião por 6 a 0. Sete anos depois, o Brasiliense anotou o mesmo placar contra o Bolamense. Já em 2020, o Ceilândia sucumbiu ao Gama e foi derrotado por 6 a 0 em casa, o estádio Abadião, pela quarta rodada da competição.

Brasiliense é o rei dos chocolates do século

Ao todo, 17 goleadas com seis gols ou mais de diferença aconteceram desde 2001. Dessas, sete contaram com a participação do Brasiliense e todas com vitória. Em segundo lugar, o Gama, Ceilândia e CFZ com três chocolates aplicados, e ARUC um. Entre os que sofreram, Ceilândia e Dom Pedro II aparecem com duas cada um. Sendo goleado uma vez estão Bandeirante, Bolamense, Brasília, Brazlândia, Ceilandense, CFZ, Guará, Legião, Paranoá, Samambaia, Sobradinho e Unaí.

Chocolates antigos e o maior da história do Candangão

Os chocolates acontecem na história do Candangão desde quando o Distrito Federal ainda nem havia sido inaugurado. Um dos primeiros registros, em 1959, conta com o placar entre os extintos Grêmio e Brasil (8 a 2). Depois, outros resultados largos como Guará 10 × 0 Pederneiras (1960), Alvorada 9 × 1 Sobradinho (1961), Planalto 9 × 1 Sobradinho (1961), Colombo 10 × 0 Presidência (1962), Rabello 10 × 0 Cruzeiro (1968), Defelê 9 × 0 Colombo (1968) e Planaltina 0 × 10 Sobradinho (1985).

Na primeira posição, está o confronto entre Rabello e Sobradinho. A partida com o maior chocolate da história do Candangão aconteceu em 30 de julho de 1961 no extinto estádio Paulo Linhares, local que contava com o Rabello e Colombo como mandantes. O extinto clube tetracampeão (1964 – 1967) atropelou o Leão da Serra e goleou por 12 a 0. Nilo marcou cinco vezes, Arnaldo anotou três, Carioca guardou dois e com um gol cada, Joãozinho e Roberto.

Goleadas do século XXI

  • DIFERENÇA DE NOVE GOLS
    CFZ 10 × 1 Sobradinho — 2003
  • DIFERENÇA DE OITO GOLS
    Brasiliense 8 × 0 Paranoá — 2020
    Ceilandense 0 × 8 Brasiliense — 2020
  • DIFERENÇA DE SETE GOLS
    Ceilândia 8 × 1 Samambaia — 2021
    Brasiliense 7 × 0 Dom Pedro II — 2012
    Dom Pedro II 0 × 7 Gama — 2012
    Brasiliense 7 × 0 Brazlândia — 2003
  • DIFERENÇA DE SEIS GOLS
    Ceilândia 0 × 6 Gama — 2020
    Brasiliense 6 × 0 Bolamense — 2019
    Legião 0 × 6 Gama — 2012
    Ceilândia 8 × 2 Guará — 2006
    Guará 0 × 6 Ceilândia — 2006
    CFZ 0 × 6 Brasiliense — 2006
    Ceilândia 0 × 6 CFZ — 2003
    Brasiliense 6 × 0 Unaí — 2003
    CFZ 7 × 1 Bandeirante — 2002
    Brasília 0 × 6 ARUC — 2001
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