16.5 C
Brasília
sábado, 17 de maio de 2025
Início Site Página 204

Relembre os times campeões do Candangão no ano pós-acesso

0
Real Brasília campeão do Candangão 2023
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

Um rebaixamento não faz parte do planejamento de nenhuma equipe de futebol, seja no Distrito Federal, no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo. Quando isso ocorre, os clubes utilizam costumeiramente o termo reconstrução para definir o processo. Em poucos casos, o time realmente renasce das cinzas. Esse foi o caminho percorrido pelo Real Brasília até o título do Campeonato Candango de 2023.

Dois anos antes, em 2021, o Leão do Planalto amargou um rebaixamento inesperado para a segunda divisão do torneio local. Na temporada passada, o time aurianil ficou com o vice-campeonato do torneio de acesso – perdeu a final para o Samambaia. Na temporada de retorno, o destino reservou ao Real Brasília o primeiro título da história na elite do Candangão. Feito para poucos.

Antes de o aurianil concretizar o pós-acesso perfeito, somente um clube havia sido campeão logo na temporada seguinte à chegada na primeira divisão. Em 2002, o CFZ estreava na elite do Candangão após passagem protocolar pela Segundinha. A filial do clube de Zico no Distrito Federal iniciou os trabalhos na capital em 2001 e, obrigatoriamente, precisou começar de baixo.

Clique e leia mais
É campeão! Real Brasília vence Brasiliense nos pênaltis e leva o Candangão
Para eternizar! Baixe o pôster da conquista do Real Brasília no Candangão
Real Brasília é o quinto clube campeão inédito do Candangão no século

A campanha de acesso, inclusive, foi muito parecida com a do Real Brasília. Na primeira fase, o CFZ ficou em primeiro no Grupo A, chegou na final, onde foi batido pelo Brasília. Em 2002, na primeira participação no Candangão, o Galinho surpreendeu todos os concorrentes. Sob a batuta de Reinaldo Gueldini, o time foi campeão invicto. A edição daquele ano teve um hexagonal final para definir o dono da taça.

Ficaram no quase

A Segunda Divisão do Campeonato Candango é um torneio relativamente novo no Distrito Federal. A disputa foi iniciada na temporada de 1997 para resolver a alta demanda de clubes por competições na capital. Com isso, naturalmente, poucos times tiveram a oportunidade de serem campeões logo no ano seguinte ao acesso. Dois acabaram batendo na trave, chegaram na decisão, mas foram vices.

Em 2000, o Brasiliense teve uma trajetória semelhante a do CFZ. Recém-fundado, o Jacaré começou na Segundinha e garantiu o acesso à elite com direito a título. Na primeira participação no Candangão, o Jacaré fez boa campanha e, passo a passo, conseguiu chegar na final. Porém, não passou de lá. Na decisão de jogo único diante do Gama, foi derrotado por 2 a 1 e ficou com o vice-campeonato.

O enredo se repetiu nove anos depois. Naquela temporada, o tradicional Brasília voltava à primeira divisão do torneio local. Rebaixado em 2002, o Colorado tentou voltar nos dois anos seguintes, mas fracassou. Depois, passou três anos sem tentar. Em 2008, voltou e conseguiu o acesso com taça sobre o Luziânia. No retorno ao Candangão, foi até a final. Porém, acabou perdendo para o Brasiliense.

Campeões do Candangão no pós-acesso
2023 – Real Brasília
2002 – CFZ

Subiram e bateram na trave
2001 – Brasiliense
2009 – Brasília

Diante do Bahia, Real Brasília tenta sair da zona de rebaixamento

0
Real Brasília x Corinthians - Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino - 6ª rodada
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

Depois da parada no certame nacional por conta da data Fifa, a Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino retornará a partir desta sexta-feira (14/4). Athletico Paranaense e Ferroviária abrem a sétima rodada da competição às 15h. Representante do Distrito Federal no primeiro escalão do futebol feminino, o Real Brasília viaja até Salvador para enfrentar o Bahia. Dependendo de uma combinação de resultados, as Leoas do Planalto podem sair da zona de rebaixamento.

Vindo de um resultado importante dentro de casa, o Real Brasília ganhou um respiro, além de voltar a pontuar dentro da competição nacional. Na sexta rodada da Série A1 do Brasileirão, o representante do quadradinho recebeu o Corinthians no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, e empatou em 0 a 0 com o clube Alvinegro. As Leoas do Planalto impediram a sexta vitória consecutiva do adversário.

– Clique e saiba mais
Real Brasília é o quinto clube campeão inédito do Candangão no século
Para eternizar! Baixe o pôster da conquista do Real Brasília no Candangão
É campeão! Real Brasília vence Brasiliense nos pênaltis e leva o Candangão

O empate com o líder do certame nacional deu uma injeção de ânimo nas atletas do Real Brasília. O ponto conquistado diante do Corinthians ainda veio em uma hora muito boa, já que a Série A1 foi pausada por conta da data Fifa e o clube aurianil teve mais tempo para se adaptar aos treinamentos da nova treinadora da equipe. Diferente das Leoas do Planalto, o Bahia vem de derrota para a Ferroviária fora de casa, por 3 a 0 na Fonte Luminosa, em Araraquara.

Com quatro pontos na competição, o Real Brasília pode sair da zona de rebaixamento se pontuar na rodada. Caso empate com as tricolores, o time precisa torcer para que o Athletico Paranaense não pontue. Caso vença e conquiste os três pontos, as Leoas do Planalto torcem para que a equipe do Paraná pelo menos empate sua partida. Se o triunfo vier, o esquadrão do Distrito Federal vai passar a somar sete pontos, a mesma pontuação do Bahia, que está fora da zona da degola.

Tabela da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino
Foto: Reprodução/Confederação Brasileira de Futebol

7ª rodada da Série A1 do Campeonato Brasileiro

Sexta-feira (14/4)

Athletico Paranaense x Ferroviária
CT do Caju – 15h

Atlético-MG x São Paulo
Castor Cifuentes – 19h

Sábado (15/4)

Real Ariquemes x Internacional
Valerião – 16h30

Domingo (16/4)

Ceará x Cruzeiro
Cidade Vozão – 10h

Santos x Avaí/Kindermann
Vila Belmiro – 11h

Bahia x Real Brasília
Pituaçu – 18h

Segunda-feira (17/4)

Grêmio x Flamengo
Airton Ferreira da Silva — 16h15

Corinthians x Palmeiras
Parque São Jorge – 18h30

Real Brasília é o quinto clube campeão inédito do Candangão no século

1
Real Brasília campeão
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

O século XXI no futebol do Distrito Federal é, sem dúvidas, o período das novidades e da inclusão de novos clubes no panteão histórico da primeira divisão. Com o título do Real Brasília, confirmado na tarde deste sábado (15/4), com vitória nos pênaltis sobre o Brasiliense, o Campeonato Candango registrou o quinto campeão inédito em um recorte de 23 temporadas.

Refundado em 2016 com novo nome e escudo, o Leão do Planalto aumentou para 23 a lista de clubes que conseguiram chegar ao topo no Distrito Federal. O levantamento considera os títulos desde 1959, contando com os 17 anos de período pré-profissionalização do Candangão. Na era atual, a competição da capital teve 11 campeões diferentes em 48 edições da elite do torneio local.

Clique e leia mais
É campeão! Real Brasília vence Brasiliense nos pênaltis e leva o Candangão
É campeão! Baixe o pôster da conquista do Real Brasília no Candangão

Chama a atenção, porém, a entrada de cinco times na lista somente após os anos 2000. O primeiro a conseguir tal feito foi o CFZ, em 2002. Na temporada 2004, foi a vez do Brasiliense conquistar o primeiro título. Em 2010, o Ceilândia também subiu ao topo do Distrito Federal de forma inédito, feito repetido pelo Luziânia, em 2014, e, agora, pelo Real Brasília, campeão em 2023.

A campanha com direito a título e premiação de R$ 1 milhão no Campeonato Candango de 2023 reservou ao Real Brasília o primeiro calendário nacional extenso da história do clube. Em 2024, o Leão do Planalto vai disputar a Série D do Campeonato Brasileiro, a Copa Verde e a Copa do Brasil. Antes desses torneios, porém, o time aurianil vai defender, de forma inédita, o título local.

Todos os campeões do Candangão

Gama (13): 1979, 1990, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2003, 2015, 2019 e 2020
Brasiliense (11): 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2013, 2017, 2021 e 2022
Brasília (8): 1976, 1977, 1978, 1980, 1982, 1983, 1984 e 1987
Taguatinga (5): 1981, 1989, 1991, 1992 e 1993
Rabello (4): 1964, 1965, 1966 e 1967
Defelê (4): 1960, 1961, 1962 e 1968
Sobradinho (3): 1985, 1986 e 2018
Ceilândia (2): 2010 e 2012
Luziânia (2): 2014 e 2016
Grêmio Esportivo Brasiliense (2): 1959 e 1970
Guanabara (2:) 1964 e 1966
Guará (1): 1996
Colombo (1): 1971
Real Brasília (1): 2023
Cruzeiro do Sul (1): 1963
Serviço Gráfico (1): 1972
CEUB (1): 1973
Tiradentes (1): 1988
Pederneiras (1): 1965
Coenge (1): 1969
Pioneira (1): 1974
Campineira (1): 1975
CFZ de Brasília (1): 2002

Para eternizar! Baixe o pôster da conquista do Real Brasília no Candangão

0

O Real Brasília é o campeão do Campeonato Candango de 2023. E, para o torcedor eternizar a conquista, o Distrito do Esporte produziu um pôster com o elenco responsável pelo primeiro título do Leão do Planalto no torneio local. A taça foi conquistada em dois jogos na decisão diante do Brasiliense. No primeiro, o Jacaré venceu, por 3 a 2. No segundo, deu aurianil, por 1 a 0, no tempo normal, e por 2 a 1, nos pênaltis.

O clique do elenco do Real Brasília para o pôster é do repórter fotográfico Júlio César Silva, do Real Brasília. A arte foi criada por Danilo Queiroz, do Distrito do Esporte. Para baixar o arquivo em alta resolução, o torcedor precisa apenas clicar no link abaixo. Quando o pôster do Leão do Planalto abrir por completo, basta clicar com o botão direito e fazer o download e salvar no seu computador.

Clique aqui e baixe o pôster do Real Brasília campeão candango

Campanha do título
Primeira fase
Brasília 2 x 1 Real Brasília
Real Brasília 0 x 0 Ceilândia
Gama 0 x 1 Real Brasília
Real Brasília 2 x 1 Capital
Taguatinga 1 x 3 Real Brasília
Real Brasília 1 x 1 Brasiliense
Real Brasília 2 x 0 Samambaia
Paranoá 1 x 3 Real Brasília
Santa Maria 0 x 0 Real Brasília

Semifinal
Paranoá 1 x 1 Real Brasília
Real Brasília 1 x 1 Paranoá

Final
Brasiliense 3 x 2 Real Brasília
Real Brasília 1 (2) x (1) 0 Brasiliense

É campeão! Real Brasília vence Brasiliense nos pênaltis e leva o Candangão

0
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

O Jacaré foi mordido pelo Leão! Neste sábado (15/4), Real Brasília e Brasiliense decidiram a taça do Campeonato Candango de 2023. Em jogo bem movimentado, o time comandado por Gerson Ramos venceu no tempo normal, por 1 a 0, e conquistou o título pela primeira vez na história do clube após uma disputa de pênaltis bem acirrada, por 2 a 1. O time amarelo colocou a mão na taça no primeiro jogo da final, mas não conseguiu segurar os donos da casa no jogo de volta.

O primeiro tempo não rendeu tantas emoções para a torcida presente nas arquibancadas. Os dois times tiveram chance de balançar as redes, mas sem sucesso na hora de finalizar. Além disso, foi uma etapa marcada pelo volume de faltas para ambos os lados e pela falta de gols. O segundo tempo foi bem mais agitado e o Real Brasília voltou melhor, incomodando os visitantes. Aos 34′, Matheus Jesus marcou um gol e a partida ficou para ser decidida nos pênaltis.

Leia também…

Real Brasília e Brasiliense decidem Candangão 2023
Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Empate sem gols

Quase aos três minutos, o juiz apitou falta para o Brasiliense. Tarta cobrou bem, jogou para o primeiro pau e Aldo subiu mal para arriscar o arremate. Depois de uma sequência movimentada, Aloísio sofreu mais uma falta em um encontro com Caio Mendes, que recebeu o primeiro amarelo da decisão. Tarta foi novamente para a cobrança e, em uma jogada parecida com a anterior, Aldo perdeu mais uma chance. Aos 7’, Gabriel ficou livre e avançou, mas, de forma desesperada, Andrezinho afastou.

O Brasiliense respondeu e na sequência também buscou uma oportunidade. Tobinha lançou para Tarta e o camisa 8 pecou na hora de concluir a jogada. Aos 11’, Luquinhas ficou cara a cara com o gol de Wendell, mas preferiu tentar entregar para Tobinha. A tentativa deu errado e o time perdeu outra chance de abrir o placar.

Aos 12’, a terceira falta do Jacaré. O camisa 8 cobrou, novamente sem sucesso. Aos 14′, Tarta passou pela disposição do Leão do Planalto, avançou e cruzou para Tobinha. Porém, o companheiro estava sendo marcado e não conseguiu encontrar a pelota. Cinco minutos mais tarde, Luquinhas foi rápido e teve chance de assustar o arqueiro Wendell. Mesmo assim, pegou mal na bola e não conseguiu consagrar o primeiro gol do duelo.

Aos 22’, Tarta protagonizou mais uma jogada. Ele foi veloz, entregou rasteiro para Yuri Mamute. O camisa 9 estava sozinho, mas, mesmo assim, não conseguiu dominar a bola. Depois disso, duas faltas seguidas para o Real Brasília. Lucas Souza cobrou as duas e, em ambas, o Brasiliense conseguiu afastar e impedir o gol do Leão. Digno de uma final, o jogo continuou bem movimentado.

De um lado, o Brasiliense buscava o perigo a todo instante e apostava em jogadas ensaiadas com a bola parada, aproveitando o volume de falta nos minutos iniciais. Do outro, o Real Brasília insistiu no sistema defensivo e não deu tanta liberdade para o Jacaré conseguir finalizar. Com o relógio quase marcando os 40 minutos, Tobinha correu em direção ao gol após um erro despretensioso do zagueiro Hyago. O camisa 22 do Jacaré tentou o arremate e Caio Mendes apareceu rápido para tirar o perigo.

Aos 42’, Tobinha chamou o gol, mas sem sucesso. O jogador correu rápido, mas foi marcado. Logo depois, Mamute ficou cara a cara no gol, sozinho, e errou feio na finalização. Wendell nem precisou se preocupar para defender. Nos acréscimos, Luquinhas chegou forte no Guilherme e recebeu um amarelo. Lucas Souza foi para a cobrança, chutou forte e tentou o lançamento direto. Sucuri foi alto para defender. Assim, a primeira etapa terminou sem gols.

Forçou os pênaltis

Os últimos minutos da decisão do Candangão 2023 foram agitados. O Real Brasília voltou bem, com duas substituições e incomodando os visitantes. Mesmo assim, o time não conseguiu concluir em gol. Com dois minutos, Uederson sofreu uma falta. Lucas Souza foi para a cobrança, bateu direto e Sucuri espalmou para impedir o gol. Aos 7, o VAR foi acionado para conferir um lance polêmico. Uederson recebeu de escanteio e cabeceou. Igor também apareceu, ficou caído e a bola sobrou para Felipe Mendes, que chutou rasteiro. A equipe do VAR avaliou que a bola não entrou e o gol não foi marcado.

Segundos depois, Gabriel Lima deixou a pelota com Juan, que tentou o arremate. O zagueiro Gabriel afastou o perigo. Aos 13’, Tobinha avançou e, quando foi entregar a bola para Zotti, foi derrubado por Thiago Ulisses. O camisa 10 cobrou a falta apitada pelo juiz, Tobinha subiu para cabecear e Wendell defendeu. Aos 17’, Lucas Souza chutou rasteiro, de longe, e Sucuri foi tranquilo na defesa. Mesmo sem tanto perigo, o Leão do Planalto foi insistente e aproveitou os erros do Brasiliense para chegar ao ataque. Aos 28’, outra falta para o Leão do Planalto. Bruninho chutou forte e a bola explodiu na barreira do Jacaré.

Aos 31’, mais um lance quente no Defelê. Zotti chutou forte e o reflexo de Wendell foi rápido para defender. Depois, Tobinha assustou o arqueiro de novo, mas ele correspondeu e não deixou a bola entrar. O Brasiliense teve mais três chances de balançar as redes e em todas o goleiro adversário defendeu. Os donos da casa continuaram melhores em campo e, aos 34 minutos, Matheus Jesus pegou bem na bola, deixou o Sucuri no chão e chutou direto para o gol, abrindo o placar no Defelê. Quase perto do apito final, Lucas Souza cobrou mais uma falta para o Real Brasília. A bola passou por cima de todo mundo e saiu pela linha de fundo, antes de qualquer companheiro de equipe chegar para buscar mais um gol.

Pênaltis

Brasiliense começou batendo. Tarta errou a primeira chance – com uma defesaça de Wendell. Pelo lado do Real Brasília, Lucas Souza também errou o primeiro. Hernane Brocador chutou na trave o segundo. Uederson cravou o primeiro do Leão do Planalto na disputa de pênaltis. Gabriel, na sequência, deixou tudo igual. Na terceira bola, Caio Mendes acertou e Aldo errou. Depois, Matheus Jesus perdeu uma chance e Tobinha errou.

Real Brasília 1 (2)
Wendell; Caio Mendes (🟨), Felipe Mendes, Hyago; Thuago Ulisses (🟨) , Gabriel Lima, Lucas Souza, Igor Feijão 🟨 (Bruninho) ; Juan Azevedo, Uederson (Marcos Paulo) e Guilherme (Matheus Jesus ⚽️). Técnico: Gerson Ramos
Pênaltis: Tarta ❌ – Hernane Brocador ❌ – Gabriel Aldo ❌ – Tobinha ❌

Brasiliense 0 (1)
Sucuri; Andrezinho, Igor, Gabriel, Aloísio (Goduxo); Aldo, Tarta, Zotti; Luquinhas (🟨), Tobinha e Yuri Mamute (Hernane Brocador). Técnico: Roberto Cavalo
Pênaltis: Lucas Souza ❌ – Uederson ⚽️ – Caio Mendes ⚽️ – Matheus Jesus ❌

Coluna Visão de Jogo #28: após os Estaduais, é o momento dos prognósticos

0
Coluna Visão de Jogo

Por Luiz Henrique Borges

O último final de semana marcou as decisões nos nossos principais campeonatos estaduais. A lógica imperou em quase todos eles. Em Minas Gerais, o Atlético, que já havia construído uma importante vantagem no primeiro confronto contra o América, apesar de não ter feito uma boa partida, tônica da equipe comandada por Coudet, venceu novamente o seu adversário e conquistou o tetracampeonato. No Rio Grande do Sul, o Grêmio dominou o seu oponente e conquistou o hexacampeonato. A vitória magrinha contra o Caxias não refletiu a maior qualidade do futebol do tricolor.

O Athletico Paranaense venceu o Cascavel no primeiro confronto fora de casa e, apesar de ter dominado o seu oponente na Arena da Baixada, a partida terminou empatada sem gols. O resultado foi o suficiente para que o Furacão, após dois anos, voltasse a levantar a taça. No Nordeste, o Bahia, agora uma SAF, conquistou o seu quinquagésimo título estadual e se tornou a segunda equipe do país a alcançar tal marca. Só o ABC, do Rio Grande do Norte, supera o Bahia com 57 conquistas e poderá aumentar esse número uma vez que decidirá o campeonato potiguar contra o seu grande rival, o América-RN. No estado vizinho, o Fortaleza, após vencer o Ceará no primeiro jogo, arrancou um empate na última partida e conquistou o seu 46° título estadual.

Em São Paulo, o Palmeiras venceu com extrema autoridade o Água Santa por 4X0 e reforçou o epíteto que começou a ser construído em 2015 de papa-títulos. Neste período, o torcedor alviverde só não soltou o grito de campeão nas temporadas de 2017 e 2019. Foram três Campeonatos Paulistas (2020, 2022 e 2023), duas Copas do Brasil (2015 e 2020), três Campeonatos Brasileiros (2016, 2018 e 2022); duas Copas Conmebol Libertadores (2020 e 2021), uma Recopa Sul-Americana (2022) e uma Supercopa do Brasil (2023).

Mas, indubitavelmente, a final que gerou mais emoção foi o Fla-Flu. O rubro-negro havia construído uma excelente vantagem no primeiro jogo ao vencer o seu adversário por 2X0. Mas, o clube da Gávea conseguiu, durante a semana, inverter o clima positivo para a decisão. A equipe, então dirigida pelo Professor Pardal, ops, pelo Vítor Pereira, perdeu para o inexpressivo Aucas, enquanto o Fluminense derrotou o Sporting Cristal, ambos os jogos pela Libertadores. Mesmo com o ambiente mais tranquilo, o Fluminense tinha a pressão de ter que construir uma vitória convincente.

Os clássicos são jogos marcados pelo equilíbrio e iniciar o enfrentamento contra uma equipe que conta com um elenco poderoso e precisando fazer dois gols para levar a decisão para as penalidades, deixa a tarefa hercúlea. Imaginem, então, o morro que o tricolor teria que subir para evitar o sofrimento dos pênaltis… só com três ou mais gols de vantagem. E não é que ele subiu com destreza, com força, com inteligência, com determinação e com autoridade. A vitória por 4X1, fora o chocolate, em um Domingo de Páscoa, ficará gravada na retina e na memória dos tricolores até o fim de suas vidas.

Não vou dizer que o Flamengo estava irreconhecível, seria uma mentira. O rubro-negro apenas aguçou as falhas que acompanha a equipe desde o início do trabalho de Vítor Pereira, em especial, um sistema defensivo muito frágil, uma saída de bola pouco qualificada, negando uma das maiores marcas do time nos últimos anos, e um meio de campo esvaziado. As bobagens de VP não pararam por aí, as suas constantes mudanças na escalação e a péssima utilização de Gabigol, transformando o goleador em um apagado meia, selaram o destino do rubro-negro nas competições em que disputou e apressaram a compra, por parte do treinador lusitano, de sua passagem de volta para Lisboa o que lhe permitirá dispender mais tempo cuidando da sogrinha. Não foi por isso que ele abandonou o Corinthians?

Neste final de semana, começará o Brasileirão. Não há, neste momento, um único apreciador do futebol que resista às tentações dos prognósticos, ainda mais em um campeonato que promete, não pelo viés da qualidade, ser um dos mais emocionantes e disputados dos últimos anos, afinal, depois de muitos anos, as camisas mais tradicionais do futebol brasileiro estarão na mesma divisão.

Por se tratar de uma disputa longa e, para dificultar, diversos clubes estarão envolvidos também com as Copas, a força do elenco ganha uma relevância extrema. Nesse sentido, os clubes com maior poderio econômico, seja por estarem bem estruturados, seja por contarem com os mecenas, partem alguns degraus à frente. O Palmeiras, na minha opinião, encabeça a lista de favoritos. Apesar do momento negativo, inclusive o Flamengo está perdendo, no momento em que escrevo, para o Maringá por 2X0 pela Copa do Brasil, não acredito que a catástrofe durará até o final do ano e o clube da Gávea é um dos postulantes ao título. Ao seu lado, outra equipe que ainda não decolou, o Atlético Mineiro. Mas, com os recursos de seus mecenas, com o imparável Hulk e com a inauguração do seu estádio, o alvinegro de Minas Gerais também é candidato para ficar com a taça.

Correndo por fora, mas com a “vantagem” de não estar nas competições continentais, o Grêmio, poderá ser a surpresa na disputa no alto da tabela. O Fluminense, apesar do trabalho longevo e muito qualificado do Fernando Diniz e do título carioca conquistado, conta com elenco reduzido, no entanto, ele certamente estará no alto da tabela e disputando, no mínimo, uma das vagas para a Libertadores do próximo ano.

Se eu tivesse que apostar, diria que o Athletico Paranense, o Fortaleza, o América Mineiro, o Internacional e o São Paulo completarão a primeira página da tabela de classificação. Daí em diante, em diferentes níveis, inclusive com clubes que podem até surpreender na classificação, a maior preocupação dos torcedores é se distanciar do rebaixamento. Há sempre os candidatos naturais para o defenestrado e temido Z4, são os clubes de menor tradição ou que não costumam habitar por muito tempo a Série A, tais como, o Goiás, o Coritiba e o Cuiabá e, exceto o Grêmio, os que subiram da Série B no último ano, Cruzeiro, Vasco e Bahia.

O Botafogo caiu muito de rendimento em 2023 e se os reforços não forem contratados, inicialmente a sua luta é contra o Z4. O Corinthians não vem apresentando um bom futebol e ainda conta com um técnico pouco experiente. É bom abrir os olhos! Já, de olhos bem arregalados, deveria estar o Santos, que novamente fracassou no Paulistão e, mais uma vez, terá que lançar todas as suas esperanças nas crias da casa. Nem sempre a receita dá certo e o Peixe vem flertando com o fracasso há algum tempo. O Bragantino é sempre uma incógnita. Seu modelo de negócios, comprar jovens talentos para revendê-los por um bom lucro, já gerou equipes sólidas, assim como outras bem vulneráveis.

Minhas apostas estão feitas, e você, meu amigo leitor, fará as suas?

De olho no rival: conheça o Taubaté, adversário do Minas Brasília na A2

0
Minas Brasília x Taubaté - Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

A Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino está prestes a começar. Ao todo, 16 equipes brigarão por quatro vagas no primeiro escalão do futebol feminino nacional da temporada que vem. Minas Brasília e Cresspom são os representantes do Distrito Federal no certame e estão no mesmo grupo. Estreando na competição dentro de casa, “As Minas” receberão o atual campeão da Série A3 do torneio, o Taubaté.

O Minas Brasília foi rebaixado em 2021 e disputou a Série A2 na temporada passada. O clube do Distrito Federal fez uma ótima campanha na fase de grupos. Na ocasião, o time verde e azul classificou-se na segunda colocação, empatado em número de pontos com o Athletico Paranaense, que avançou na primeira posição. Porém, nas quartas de final, o Minas Brasília acabou sendo eliminado pelo Bahia, após uma derrota em casa e um empate na Arena Fonte Nova.

Atual campeão do terceiro escalão nacional, o Taubaté fará sua estreia fora de casa. Em 2022, o clube de São Paulo passou pelo Realidade Jovem-SP, Vila Nova-ES, Ipatinga, Vila Nova-GO e 3B Sport-AM até levantar a taça da Série A3. Mirando o acesso para a Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino, o time do Sudeste começou a pré-temporada no dia 13 de fevereiro visando a temporada.

– Clique e saiba mais
Taça Rei Pelé: confira detalhes da taça do Candangão 2023
Criador da medalha dos JOIJ, Dante Akira Uwai conta processo de elaboração
No grupo da morte, Minas Brasília sonha em retornar à elite

Taubaté Campeão da Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino
Foto: Bruno Castilho/Taubaté

No início, os treinamentos foram focados na parte física e, na sequência, os trabalhos com bola foram inseridos no dia-a-dia das atletas. Ao todo, o Taubaté realizou três jogos-treino durante o ano contra duas equipes de São Paulo e uma do Rio de Janeiro. Anteriormente, o último jogo oficial da equipe foi em dezembro de 2022. O esquadrão saiu derrotado na Copa Paulista para o Red Bull Bragantino por 4 a 2, fora de casa.

Visando uma boa temporada, o Taubaté possui 12 novas jogadoras no elenco profissional. Foram nove contratações e mais três atletas promovidas das categorias de base. Os reforços são: Maria Eva (lateral), Bianca (lateral), Alexia (volante), Day Silva (atacante), Moara (atacante), Girlane (atacante), Isabella (meia), Lauana (meia), Joyce (atacante), Ana Júlia (meia), Bruninha (meia) e Nicolle (meia).

O elenco conta com 26 atletas. A maioria das remanescentes atuam no sistema defensivo da equipe. O Taubaté focou bastante na contratação do meio-campo para frente. Entre as jogadoras que vieram de outros times e as promovidas das categorias de base, nove jogadoras atuam na parte ofensiva do campo.

Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, Rafael Citro, profissional do A.D. Taubaté, comentou sobre a Série A2 deste ano. “A gente sabe que vai ser um campeonato difícil, né?! Ainda mais que os grupos foram sorteados de forma regional,nós sabemos que a chave que a gente está é mais forte, vai exigir mais dos clubes”, afirmou. O time do interior de São Paulo enfrenta o Minas Brasília no domingo (16/4), às 15h, no Estádio Defelê, na Vila Planalto.

1ª rodada Série A2 do Campeonato Brasileiro

Sábado (15/4)

Botafogo-PB x 3B Sport
Almeidão – 15h

Domingo (16/4)

Fluminense x América-MG
Laranjeiras – 10h

Red Bull Bragantino x Cresspom
Gabriel Marques Silva – 15h

Minas Brasília x Taubaté
Defelê – 15h

São José x Botafogo
Martins Pereira – 15h

Sport x Vila Nova
Ilha do Retiro – 15h

Esmac x UDA
Francisco Vasques – 15h

JC x Fortaleza
Floro Itacoatiara – 16h

De olho no rival: conheça o Red Bull Bragantino, adversário do Cresspom

0
Red Bull Bragantino x Cresspom - Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

Finalmente a Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino irá começar. Depois de um longo tempo de espera, os clubes do Distrito Federal irão estrear na segunda divisão do futebol nacional no próximo final de semana. Enquanto o Minas Brasília recebe o Taubaté no Estádio Defelê, o Cresspom viaja até Bragança Paulista para enfrentar o Red Bull Bragantino, ambos os confrontos no domingo. O jornalista Diego Perez, da Rádio 102.1 FM de Bragança, destrincha o clube da terra da linguiça.

A partida entre Cresspom e Red Bull Bragantino irá reeditar o duelo que aconteceu na Série A1 da temporada passada. Os dois times estavam no primeiro escalão do futebol feminino nacional, porém, com péssimas campanhas, acabaram sendo rebaixadas. As Tigresas do Cerrado terminaram na última colocação com apenas seis pontos, enquanto as Bragantinas ficaram na penúltima posição com um ponto a mais. Ambos os clubes venceram uma vez nas 15 rodadas que disputaram.

O único triunfo do Cresspom na primeira divisão do Brasileirão Feminino foi diante do adversário do próximo domingo (16/4). Jogando fora de casa, as Tigresas do Cerrado viajaram até São Paulo na quarta rodada. Com um gol de Kathleen aos 18 minutos da primeira etapa, o representante do Distrito Federal acabou somando os seus primeiros três pontos na competição. A única vitória das Bragantinas foi na última rodada, diante do Cruzeiro, também por 1 a 0.

O Red Bull Bragantino conquistou a Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino em 2021. O clube é um dos que brigarão para retornar à primeira divisão. Focado em fazer um bom campeonato, o elenco voltou a treinar no dia 25 de janeiro repleto de novidades. Ao todo, 10 atletas foram contratadas pela diretoria: Thalya (goleira), Aline Martins (zagueira), Letícia Teles (zagueira), Stella (zagueira), Tamires (lateral), Isadora (volante), Lais (meia), Aline Pimentel (atacante), Caroliny (atacante) e Paulina Gramaglia (atacante).

– Clique e saiba mais
Criador da medalha dos JOIJ, Dante Akira Uwai conta processo de elaboração
No grupo da morte, Minas Brasília sonha em retornar à elite
Confira os valores dos ingressos do segundo jogo da final do Candangão

Red Bull Bragantino Feminino em preparação para a Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino
Foto: Reprodução/Red Bull Bragantino

Além desses reforços já no início da pré-temporada, o Braga acertou a contratação de mais uma atleta na segunda metade de março. Atacante de 26 anos, Ottilia chegou ao Red Bull Bragantino para disputar a Série A2 do Campeonato Brasileiro e o Paulistão Feminino. Além dela, o clube subiu para o plantel profissional a zagueira Tayna, de apenas 16 anos. A jovem é da base do Massa Bruta e tem vínculo profissionalmente com o time até o fim de 2024.

Para Diego Perez, uma jogadora do sistema ofensivo está chamando atenção nesta pré-temporada. “A atacante Paulina Gramaglia. No momento ela foi convocada para defender a Seleção Argentina em uma etapa da preparação para a disputa da Copa do Mundo”, afirmou. A atleta possui apenas 20 anos de idade. O último time que a atacante defendeu foi o Houston Dash, dos Estados Unidos.

Segundo o jornalista da Rádio 102.1 FM de Bragança, as contratadas já estão bastante alinhadas com as ideias da treinadora Rosana Augusto. “Os reforços estão tendo um entendimento muito rápido do estilo do time comandado pela Rosana Augusto. O grupo do ano passado entende melhor o modelo de jogo, então isso facilitou demais o processo para as que chegaram”, iniciou. Diego Perez ainda diz que a chegada dos reforços trouxe uma competitividade maior dentro do elenco.

“A chegada de novas atletas também trouxe mais competitividade dentro do grupo, porque agora começa tudo do zero. Não tem titular, não tem reserva. Elas estarão o tempo todo competindo entre si”, concluiu. Porém, o elenco do Red Bull Bragantino não se limita apenas às novas jogadoras. Para Diego Perez, uma profissional que já estava no clube assumiu o protagonismo da equipe e deve continuar na dianteira nesta temporada.

“Eu citaria a Luana Índia, atacante de 32 anos, que na temporada passada marcou 8 vezes em 29 partidas. Ela assumiu o protagonismo na frente após a saída da artilheira Ariel para o São Paulo. Ao todo, ela acumula 48 partidas com a camisa do Massa Bruta e tem 14 gols marcados”, concluiu. O Red Bull Bragantino recebe o Cresspom no Estádio Gabriel Marques Silva, em Santana de Parnaíba, às 15h do próximo domingo (16/4).

1ª rodada Série A2 do Campeonato Brasileiro

Sábado (15/4)

Botafogo-PB x 3B Sport
Almeidão – 15h

Domingo (16/4)

Fluminense x América-MG
Laranjeiras – 10h

Red Bull Bragantino x Cresspom
Gabriel Marques Silva – 15h

Minas Brasília x Taubaté
Defelê – 15h

São José x Botafogo
Martins Pereira – 15h

Sport x Vila Nova
Ilha do Retiro – 15h

Esmac x UDA
Francisco Vasques – 15h

JC x Fortaleza
Floro Itacoatiara – 16h

Taça Rei Pelé: confira detalhes da taça do Candangão 2023

0
Troféu do Candangão BRB
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Cobiçada desde o início do campeonato por 10 clubes, a taça do Campeonato Candango 2023 está destinada a um dos dois times finalistas, Brasiliense ou Real Brasília. “Rei Pelé” – assim batizada o troféu como forma de homenagem ao eterno camisa 10 da seleção – conta com um design inspirado em importantes elementos presentes no Distrito Federal.

Em 2022 a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) apresentou a nova identidade visual da competição, a ser realizada naquele ano, e a nova taça de campeão em uma reunião que contou com representantes do governo local e dos clubes que participaram da disputa naquela temporada. Este ano, a FFDF seguiu com o modelo de troféu, que teve seu design elogiado.

Taça Candangão
Design da taça contém elementos que remetem diversas referências da capital federal. Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Tendo a Catedral Metropolitana como destaque, o caneco conta ainda com uma bola na ponta superior, envolvida por outra bola vazada. Esta contém elementos que remetem diversas referências da capital federal, como a escultura “Os Candangos”. Também é possível identificar outros elementos simbólicos como o brasão do Distrito Federal e a conhecida Cruz de Brasília, que estão presentes na bandeira local.

– Leia mais:

Homenagem ao maior dentre os maiores do futebol

No dia 29/12/2022, uma tarde de quinta-feira, o Brasil e o mundo se despediam do maior jogador de futebol de todos os tempos. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, faleceu aos 82 anos após um mês internado para um tratamento de um câncer no cólon.

Pelé recebeu manifestações de carinho de diversos clubes, personalidades, governos e federações de vários países durante os dias que sucederam sua morte.  A federação tomou a iniciativa de também prestar uma homenagem ao ídolo brasileiro, batizando a taça de campeão do Candangão 2023 como “Rei Pelé”. O anúncio foi feito por Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, no mesmo dia do falecimento do Rei.

Taça Candangão
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Taça e prêmio milionário em confronto inédito

O Candangão 2023, que chega à sua 48ª edição, também contará com a segunda maior premiação entre estaduais. Com apoio do patrocinador Banco BRB, o campeão vai embolsar R$ 1 milhão, maior valor já pago. No Brasil, a maior premiação fica a cargo do Campeonato Paulista que totaliza R$ 5 milhões.

O confronto disputado entre finalistas de forma inédita teve sua decisão dividida em dois jogos. O primeiro foi realizado no último sábado (8/4) no Estádio Serejão, com mando e vitória do Brasiliense por 3×2. Já a partida disputada de forma decisiva está marcada para amanhã (15/4) às 15h, no Estádio Defelê, com mando do Real Brasília.

Esta é a primeira vez que o Real Brasília chega a uma final. Já o time amarelo pode levar para casa seu terceiro título consecutivo. Ao todo, o Brasiliense possui onze títulos candangos, enquanto o Leão do Planalto nunca teve a chance de soltar o grito de campeão.