Novo revés para os times candangos no Novo Basquete Brasil 2023/2024. Em duas partidas nesta edição do campeonato, o Cerrado Basquete chega a sua segunda derrota. Dentro de casa, no Ginásio da Asceb, o alviverde não foi capaz de segurar a equipe do Corinthians e saiu derrotado pelo placar de 65 a 58. Na rodada anterior, a equipe havia perdido para o Pinheiros, dessa vez, por 69 a 62. Os cerradistas voltam às quadras na terça-feira (31) da próxima semana e enfrentarão o Pato Basquete, fora de casa, no Paraná.
As equipes iniciaram a partida se estudando e um ritmo lento tomava conta da partida. O responsável por inaugurar o placar foi o pivô Andrezão, do Cerrado, após a equipe alviverde sair em contra-ataque. A primeira pontuação do Corinthians foi aberta em grande estilo: pelo alto, Raymundo recebeu passe de Cauê Borges, que sem muitas opções, “voou” para fazer uma ponte aérea e anotar os primeiros tentos do Timão. A pontuação dos dez minutos iniciais terminou em 16 a 14 para o alviverde, que “soube sofrer” e aproveitar as oportunidades que teve. O armador cerradista Buiú chamou atenção com três rebotes, três assistências e um ‘toco’ faltando 10 segundos para o término do quarto.
Após a superioridade durante o primeiro período, o Cerrado foi dominado durante a segunda etapa. Com quatro minutos jogados, o alviverde mal havia pegado na bola e os visitantes aproveitaram para tomar à frente no placar. Do lado cerradista, a equipe dependia da entrosada dupla formada por Andrezão e Buiú. Juntos, eles lideraram as estatísticas e carregavam o alviverde, marcando 13 dos 14 pontos da equipe durante o segundo período. Antes do intervalo, o placar geral marcava 29 para o Cerrado e 34 para o Corinthians.
Na volta do intervalo, o Cerrado demorou para engrenar. Após chegar aos 34 tentos, a equipe estacionou na pontuação e os visitantes chegaram a abrir 12 pontos de vantagem. Após a metade do terceiro período, o time encaixou: Gui Santos liderou a etapa com oito pontos anotados e foi um dos pilares para recolocar a equipe na partida. Durante este terceiro quarto, os alviverdes superaram os corintianos novamente e venceram por 17 a 16, não o suficiente para tirar a vantagem do placar geral, que era de 50 a 46 para os paulistas. Para subir na tabela, o Corinthians precisou apenas manter a regularidade durante o quarto período e garantir a vitória: 65 a 58 e a segunda vitória consecutiva do Timão sobre times do DF.
O que vem por aí
Ainda sem vencer na temporada, o Cerrado terá uma semana de preparação para ir em busca da sua primeira vitória nesta temporada de NBB. A equipe viajará até o Paraná, para enfrentar o Pato Basquete, na terça-feira (31) às 19h30, no Ginásio do Sesi.
Luis dos Reis segurando a taça de campeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango - Foto: Luã Tomasson/Ceilandense
Enfim a Segunda Divisão do Campeonato Candango chegou ao fim! Na manhã do último domingo (22/10), Planaltina e Ceilandense entraram em campo no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, para duelarem pela taça da competição local. Resolvendo o jogo ainda no primeiro tempo, quem se deu melhor foi o Dragão Rubro-negro, que venceu por 2 a 0 e conquistou o título. Após a partida, o Ceilandense confirmou a campanha invicta.
Na primeira fase, o clube entrou em campo em cinco oportunidades. No Grupo B da Segunda Divisão do Campeonato Candango, o Ceilandense classificou-se na primeira colocação, com 11 pontos conquistados. Foram quatro vitórias e dois empates, diante do Luziânia e Legião. Na fase seguinte, o clube eliminou o Brazlândia após vencer o primeiro jogo da semifinal por 3 a 0 e empatar sem gols na volta.
Com a vitória na decisão diante do Planaltina, o Ceilandense encerrou a participação na Segunda Divisão do Campeonato Candango com cinco vitórias e três empates, 30 gols marcados e apenas um tento sofrido. À frente da equipe rubro-negra, Luis dos Reis conquistou o terceiro acesso consecutivo sem somar derrotas. Em 2021, o comandante chegou ao Brasília e terminou a Segundinha com seis vitórias e um empate.
Luis dos Reis tomando banho dos atletas do Ceilandense após a conquista da Segunda Divisão do Campeonato Candango – Foto: Luã Tomasson/Ceilandense
No ano seguinte, Luis dos Reis treinou o Samambaia e concluiu mais uma vez a missão do acesso para o Candangão. Na ocasião, o Cachorro Salsicha terminou a competição local com seis vitórias e três empates. De quebra, foi campeão nos pênaltis em cima do Real Brasília. Agora, no Ceilandense, o treinador concluiu a trinca de acessos. Aos Distrito do Esporte, Reis comentou sobre a disputa da Segunda Divisão.
“É uma competição difícil, tem aumentado a dificuldade com o passar dos anos, já que todos os times estão montando equipes fortes. Temos um entendimento de pensar jogo a jogo, focado 100% no campeonato, querendo ou não, nosso time corre muito, pressiona muito o adversário. Temos que dar os parabéns para o Ernesto Carlos (preparador físico), o condicionamento físico perfeito e todo staff por trás, dando esse apoio”, iniciou.
“Os jogadores tiveram o entendimento dessa situação com esse tipo de trabalho. Jogamos como a gente gosta de jogar, para frente, do jeito que o torcedor e a imprensa gosta, nenhum jogo a gente jogou atrás, a gente sempre jogou para cima. Terminamos o campeonato com o melhor ataque”, disse. Por fim, Luis dos Reis relembrou o acesso com o Samambaia e Brasília nos anos anteriores.
“O que me deixa feliz é a gente poder estar no comando não só aqui, mas também como foi no Samambaia e no Brasília em 2021, que também subimos de forma invicta. Agradeço a todos que fazem parte da família Ceilandense”, concluiu. Agora na primeira divisão do Campeonato Candango, o Ceilandense se junta ao Planaltina, Real Brasília, Brasiliense, Capital, Paranoá, Gama, Ceilândia, Samambaia e Santa Maria no Candangão.
A semana começou com anúncios nos Tricolores Candangos. Por meio das redes sociais oficiais do clube, o Capital Clube de Futebol oficializou a contratação de mais um reforço para a próxima temporada. Trata-se do meia-atacante Edjailson Nascimento, conhecido como Jailson. O atleta de 31 anos desembarca no Distrito Federal após disputar a Série C do Brasileirão pelo Botafogo (PB). No currículo, o jogador acumula quatro títulos estaduais: Catarinense em 2022, Potiguar em 2020, Mato-grossense em 2019 e Maranhense em 2018.
Natural de Pernambuco, Jaílson chega ao Capital com perfil de versatilidade e liderança. Além de atuar em sua posição de origem (meia-atacante), o nordestino ainda faz as três funções ofensivas. Dentre os clubes que vestiu a camisa, destaque para o Brusque (SC), ABC (RN), Náutico (PE), Santa Cruz (PE), Cuiabá (MT) e Al-Tai (Arábia Saudita), onde participou de 37 jogos e marcou nove gols, na temporada de 2021. Em duas passagens pelo futebol potiguar, vestindo a camisa do ABC, o meia-atacante disputou 45 partidas e anotou 15 gols.
Gustavo Cartaxo, gerente de Futebol da Coruja, enfatiza o perfil de jogadores vencedores e experientes que a equipe vem trazendo. “Basta dar uma olhada no currículo dele e perceber que trata-se de uma peça muito importante para o Capital. Estamos montando um time vencedor e jogadores como o Jailson alinham perfeitamente com nosso planejamento”, declarou.
Jailson é o sexto nome anunciado pelo Capital para a temporada que vem. Antes do meia-atacante, o clube anunciou o armador Romarinho, na semana passada. Os atacantes Wallace Pernambucano e Kadu Barone, o zagueiro Luiz Domingues e o goleiro Luan Santos, eleito o melhor arqueiro do Candangão deste ano, são os outros confirmados no Tricolor para o próximo ano. a programação prevista pelo Capital, o técnico Paulinho Kobayashi se apresenta ao time em novembro para elaboração do cronograma de atividades até janeiro, quando inicia-se o Candangão 2024.
Esse autodenominado cronista tem 26 anos é jornalista de paixão e há 13 anos atua ou no rádio, ou na TV, ou em jornais (online ou impresso). Também sou advogado e outras atividades que com o passar das cronistas vocês saberão.
Fiz-me gente em Goiás e em Brasília, estados nos quais vivi até setembro de 2023. Hoje, resido em São Paulo, mais especificamente no bairro da Santa Cecília.
Para você que lê e não entende as razões de me apresentar nesta publicação, o motivo é simplório. A partir desta semana vou usar este espaço para contar histórias, experiências, angústias, descobertas e vivências da minha vida em São Paulo. O nome traduz um dos primeiros apelidos que ouvi ao pisar em São Paulo anos atrás: a Selva de Pedra.
As crônicas não necessariamente – e provavelmente costumeiramente não serão – abordarão futebol ou qualquer esporte. Este espaço é um canto de reflexão de alguém que decidiu mudar de cidade para sentir um clima diferente de Brasília e escolheu compartilhar algumas delas no site do qual é sócio. A parte boa de sê-lo é poder iniciar uma coluna com o assunto que eu bem entender que não vai ter editor para barrar.
Feitas essa apresentação, meu CEP é em São Paulo há pouco mais de um mês e meio, mas vivenciar São Paulo, efetivamente, ainda é uma missão muito incipiente. Viagens a trabalho me fizeram passar mais tempo em Brasília – de onde eu mudei para São Paulo por ter coisas demais para fazer aqui, ironia pura, inclusive – e no Sul que em São Paulo.
Das coisas que mais ouvi quando contava em histórias da minha nova residência na Santa Cecília era a pergunta: você já foi no Minhocão?
Eu me indagava, que raios é Minhocão? Ainda mais numa Selva de Pedra.
Na minha vivência de egresso da Universidade de Brasília – minha alma mater – minhocão era o corredor quilométrico entre o Instituto Central de Ciências Sul e Norte na própria UnB.
As pessoas me explicam que Minhocão era um lugar que fechava de noite e aos finais de semana em São Paulo para os pedestres andarem. Então é um parque? Eu perguntava. “Não”, respondiam. E insistiam para eu ir.
Voltei no sábado (21/10) de Joinville após duas semanas como auditor da Comissão Disciplinar dos Jogos Universitários Brasileiros e no domingo (22/10) decidi procurar uma lavanderia próximo à minha casa – ainda não comprei máquina de lavar, e tenho dúvidas se o farei.
Passei na lavanderia direcionada pelo Google Maps – oráculo da modernidade – e a fila era grande. Decidi então andar e vi um pessoal de roupa de academia e de praia subindo um elevado. Fui atrás.
Eis que andando percebo estar no famoso minhocão. Gente para tudo que é lado, de bicicleta ou a pé. 3 pontos de apoio – que eu tenha visto – dão ares de organização para uma pista que de segunda a sexta é ininterruptamente locus de carros.
Um casal de amigos toma um vinho sentado no meio fio da pista, distanciando suas nádegas do chão por um fino pedaço de pano daqueles que se usa em praia. Um pai e uma criança jogam xadrez em um tabuleiro tamanho real. Tem gente em bancos e espreguiçadeiras, tapetes de ioga e barras para patins e skates. Essas estruturas são fornecidas pela própria Prefeitura Municipal de São Paulo, mas além delas as pessoas levam seus itens para passar horas a fio por lá.
Adiante, um grupo de universitários da ESPM são rodeados de espectadores enquanto ensaiam a bateria da escola. E um casal lê, cada qual, seus livros, enquanto pessoas passam correndo de fone de ouvido e sem camisa.
O Minhocão é uma intervenção urbana muito interessante. É aquilo que chamam de ocupação dos espaços não ocupados e da transformação dos pontos cotidianos para o bem público. O Direito à cidade se realiza com a ressignificação de ambientes e de suas funções para o bem coletivo, buscando ampliar suas funções e transformar em locus público de vivência, áreas com funções deveras utilitaristas no dia a dia, como é uma via de interligação vide Minhocão.
New York, Berlin pensam em espaços como este como a busca da rua como um ponto de encontro, diversão e expressão cultural e política. Na própria São Paulo a Paulista Aberta de domingo – que mistura todas as tribos, idades, jeitos e gostos, tem uma função parecida.
Bem ou mal, o Minhocão me lembra Brasília, não apenas por conta da UnB, mas especialmente pelo Eixão de Lazer. Mas essa comparação fica para uma nova coluna, pois essa já de estreia da Coluna Selva de Pedra está maior do que eu imaginava e está quase na hora de eu ir para um ensaio da Escola de Samba da Vai-Vai.
A última vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro 2024 foi conquistada pelo Mixto-MT neste domingo (22/10). A equipe mato-grossense empatou por 3 a 3 com o Cuiabá-MT, venceu a Copa FMF e completou a lista dos 64 candidatos ao acesso à terceira divisão nacional na próxima temporada. O Distrito Federal contará com dois representantes na competição do quarto escalão do futebol brasileiro: o Real Brasília, campeão candango de 2023, e o Brasiliense, vice-campeão distrital.
O Mixto visitou o Cuiabá no estádio Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha, na tarde deste domingo (22/10) e precisava de um empate para garantir o título. A equipe mandante abriu o placar com Calebe, mas Luan deixou tudo igual na sequência. Vitão e Gabryel Freitas aumentaram o marcador para o Dourado. Na segunda etapa, Jhonatan marcou duas vezes, igualou o confronto e carimbou a taça para o alvinegro de Mato Grosso. Com o troféu, o clube decidiu pela participação na Série D do Brasileirão de 2024.
Campeão do Candangão em 2023, o Real Brasília estreará na quarta divisão nacional em 2024. O clube disputará sua segunda competição nacional – a primeira foi a Copa do Brasil em 2021 – após a refundação, em 2016. Além do Leão do Planalto, o Distrito Federal contará com outro representante, o Brasiliense. O Jacaré disputará a quarta divisão nacional pela oitava vez, sendo sete consecutivas. A melhor participação foi em 2014, recém-rebaixado da Série C, onde terminou na quinta colocação do torneio.
Além de Real Brasília e Brasiliense, a Região Centro Oeste contará com Anápolis, Crac e Iporá por Goiás, União Rondonópolis e Mixto representando Mato Grosso e Costa Rica por Mato Grosso do Sul. Possíveis adversários dos clubes candangos, a Região Norte será representada por Humaitá e Rio Branco (Acre); Trem (Amapá); Manauara, Manaus e Princesa do Solimões (Amazonas); São Raimundo (Roraima); Porto Velho (Rondônia); Águia de Marabá e Cametá (Pará); e Capital e Tocantinópolis (Tocantins).
O Sul terá Cascavel, Cianorte e Maringá (Paraná); Avenida, Brasil e Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul); e Barra, Concórdia e Hercílio Luz (Santa Catarina). A Região Sudeste contará com Real Noroeste e Serra (Espírito Santo); Democrata GV, Ipatinga, Villa Nova e Pouso Alegre (Minas Gerais); Audax Rio, Nova Iguaçu e Portuguesa (Rio de Janeiro); e Água Santa, Inter de Limeira, Santo André e São José (São Paulo).
Por fim, a Região Nordeste será representada por ASA e CSE (Alagoas); Itabuna, Jacuipense e Juazeirense (Bahia); Atlético, Iguatu e Maracanã (Ceará); Maranhão e Moto Club (Maranhão); Sousa e Treze (Paraíba); Petrolina e Retrô (Pernambuco); Altos, Fluminense e River (Piauí); América, Potiguar e Santa Cruz (Rio Grande do Norte); e Itabaina e Sergipe (Sergipe).
Acre
Humaitá e Rio Branco
Alagoas
ASA e CSE
Amapá
Trem
Amazonas
Manauara, Manaus e Princesa do Solimões
Bahia
Itabuna, Jacuipense e Juazeirense
Ceará
Atlético, Iguatu e Maracanã
Distrito Federal
Brasiliense e Real Brasília
Espírito Santo
Real Noroeste e Serra
Goiás
Anápolis, CRAC e Iporá
Maranhão
Maranhão e Moto Club
Mato Grosso
Mixto e União Rondonópolis
Mato Grosso do Sul
Costa Rica
Minas Gerais
Democrata, Ipatinga, Pouso Alegre e Villa Nova
Pará
Águia de Marabá e Cametá
Paraíba
Sousa e Treze
Paraná
Cianorte, Cascavel e Maringá
Pernambuco
Petrolina e Retrô
Piauí
Altos, Fluminense e River
Rio de Janeiro
Audax, Nova Iguaçu e Portuguesa
Rio Grande do Norte
América, Potiguar e Santa Cruz
Rio Grande do Sul
Avenida, Brasil e Novo Hamburgo
Rondônia
Porto Velho
Roraima
São Raimundo
Santa Catarina
Barra, Concórdia e Hercílio Luz
São Paulo
Água Santa, Inter de Limeira, Santo André e São José
O Ceilandense é bicampeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango! Na manhã deste domingo (22/10), o Dragão rubro-negro de Ceilândia despachou o Planaltina por 2 a 0 e se consagrou campeão da competição local, com o melhor ataque e defesa. A segunda conquista na história do Ceilandense acontece exatos 14 anos após levantar a taça pela primeira vez, no ano de 2009. Classificados desde a semifinal, o clube da maior região administrativa do DF e o Planaltina também conseguiram outra, a vaga no Candangão da temporada que vem.
O primeiro tempo começou muito disputado, com Planaltina e Ceilandense buscando o ataque. Porém, nos minutos iniciais, as defesas prevaleceram. Depois de construir boas jogadas, o Rubro-Negro da Ceilândia conseguiu marcar duas vezes, com Romário e Gabriel. A vantagem de dois gols foi levada para os vestiários. O Galo do Planalto voltou melhor na segunda etapa, mais pecava bastante na hora de finalizar para a meta de Vavá. O Ceilandense chegava através dos contra-ataques e teve chances de ampliar o marcador. Porém, a rede não foi balançada nos 45 minutos finais.
Ceilandense faz dois e leva boa vantagem para o intervalo
A grande decisão da Segunda Divisão do Campeonato Candango começou bastante disputada no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê. Os dois times buscavam o ataque desde o primeiro minuto, mas tinham um grande desafio pela frente: furar a defesa adversária. Planaltina e Ceilandense entraram em campo com apenas um tento sofrido em toda competição local. Mesmo com uma boa intensidade, os primeiros 10 minutos de jogo não tiveram nenhuma finalização para o gol.
O primeiro chute em direção a meta dos arqueiros foi somente aos 13 minutos. Romário cobrou falta para o Ceilandense, porém, o lateral pegou mal na bola e a redonda saiu pela linha de fundo. O Rubro-Negro continuou criando e quase abriu o placar quatro minutos depois. Depois de uma ótima construção de contra-ataque, Gustavão tocou para Joãozinho, o atacante rolou dentro da área para Kersul, que bateu de primeira para o gol, a pelota tirou tinta da trave direita de Vagne.
No lance seguinte não teve jeito, a bola entrou. Depois de ótima jogada pela esquerda, Romário recebeu na área e tocou na saída do goleiro, a redonda ainda bateu na trave e morreu no fundo da rede, 1 a 0. Mesmo após o gol, o Ceilandense continuou em cima do adversário e aos 23 minutos conseguiu um pênalti, após toque de braço da marcação dentro da área. Na cobrança, Gabriel bateu alto e ampliou o marcador. Depois do segundo tento, o confronto ficou mais morno em questão de chances claras para ambas as equipes.
Enquanto isso, o jogo ficou mais pegado e com mais faltas anotadas pelo árbitro Rafael Diniz. Nas cordas do ringue, o Planaltina, atrás do placar, não conseguia construir boas jogadas e levar perigo ao gol de Vavá, que pouco trabalhou durante o primeiro tempo. Aos 46′, Vagne impediu o terceiro tento do Ceilandense. Gustavão arriscou da marca do pênalti, mas viu o arqueiro do Galo do Planalto fazer ótima defesa. Aos 51′, Rafael Diniz encerrou a primeira etapa.
Gabriel comemorando após o segundo gol do Ceilandense – Foto: Júlio César Silva
Planaltina pressiona, mas não consegue marcar
Precisando pelo menos empatar a partida para levar a decisão para os pênaltis, o treinador Hugo Pilo fez duas mudanças no intervalo de jogo. Mais ofensivo, o Planaltina tomou a iniciativa na volta dos vestiários. Porém, mesmo com o ímpeto do Galo, o Ceilandense que levou perigo pela primeira vez nos 45 minutos finais. Com oito minutos no relógio, após cobrança de falta dentro da área, Coquinho subiu e cabeceou para o gol, a bola passou rente a trave esquerda de Vagne.
O tempo foi correndo e o Planaltina ainda não conseguia levar perigo a meta de Vavá. O Galo do Planalto não conseguia trabalhar algumas jogadas e finalizar tocando a bola, com isto, exagerava nos cruzamentos para área, mas sem encontrar algum atleta para desviar para a baliza adversária. Enquanto isso, aproveitando os contra-ataques, o Ceilandense quase marcou o terceiro aos 15 minutos, mas Vagne saiu muito bem do gol e buscou a bola nos pés de Erick Bahia.
Enquanto dentro das quatro linhas o jogo pegava fogo, as arquibancadas também bem movimentadas. Com um bom público no Estádio Defelê, as torcidas de Planaltina e Ceilandense cantaram durante boa parte da partida. Depois de um bom tempo sem finalizações, quase o Dragão marcou o terceiro. Aos 33′, Tarta cobrou falta magistral, a pelota explodiu na trave direita de Vagne e por muito pouco não entrou.
Na fase final da partida, o Ceilandense buscou cadenciar mais o jogo, enquanto o Planaltina foi para o tudo ou nada. Aos 37′, Wesley Ceifador fez ótima jogada pela direita e cruzou rasteiro para área, Coquinho chegou de carrinho e afastando o perigo para a linha de fundo. Na sequência, a equipe não aproveitou o bom momento e acabou entregando a posse de bola para o adversário.
Minutos depois, novamente Wesley Ceifador chegou pelo lado direito, desta vez, o atleta arriscou e mandou para o gol, Vavá espalmou para fora e impediu o tento do Planaltina. Aos 47′, Luquinhas teve a oportunidade de fazer mais um para o Ceilandense, mas esbarrou na boa defesa de Vagne. Em seguida, foi a vez do Planaltina assustar Vavá, o arqueiro espalmou para fora. Sem mais grandes oportunidades, Rafael Diniz encerrou a grande decisão da Segundinha aos 52 minutos. Com o placar de 2 a 0, o Ceilandense consagrou-se campeão.
Planaltina e Ceilandense disputando a final da Segundinha – Foto: Luã Tomasson/Ceilandense
Planaltina 0
Escalação: Vagne Hugo; Iarley 🟨, Sérgio Baiano 🟨, Tonhão e Rivas (Gio); Alê (Álvaro), Juninho, Leonardo (Ícaro) e Wesley Ceifador; Matheus (Luquinhas 🟨) e João Victor 🟨.
Técnico: Hugo Pilo
Ceilandense 2
Escalação: Vavá; Caetano (Pedrinho), Igor, Gabriel ⚽ e Romário ⚽; Coquinho, Lila e Kersul 🟨(Tarta); Falero (Felipe Clemente), Joãozinho (Luquinhas) e Gustavão (Erick Bahia).
Técnico: Luis dos Reis
Na chuvosa tarde deste sábado, o Cerrado Basquete estreou no NBB 2023/2024. A estreia não foi como a torcida e os jogadores aguardavam: o time candango saiu derrotada pelo Pinheiros, pelo placar de 69 a 62 , no Ginásio da Asceb. A equipe cerradista não foi capaz de segurar a pontaria do adversário paulista. Pelo lado alviverde, Buiú foi o cestinha da partida com 11 pontos. Gui Santos e Andrezão antecedem, com 10 tentos marcados. Clube alviverde retorna às quadras nesta segunda-feira, diante do Corinthians, às 19h, com transmissão do Star+.
Primeiro tempo
O placar foi inaugurado pelo Cerrado. Aos quinze segundos, Gui Santos sofreu falta dentro do garrafão e o mesmo converteu o lance livre. O Pinheiros mostrou a que veio logo depois: Tiago Faria, em sequência, acertou duas cestas de três pontos. A premissa da equipe paulista era apostar nas bolas de média a longa distância e foi, ponto a ponto, construindo a gordura sobre a equipe da casa. O fim do primeiro período dava indícios de uma partida equilibrada, ao terminar por 18 a 12 para os visitantes.
A segunda metade do primeiro tempo foi dominada pela equipe azul e preta. O coletivo do time era avassalador: Agapy e Adyel anotaram quatro pontos, Jimmy seis, e Ponti foi o cestinha do período com sete tentos anotados. Somados, os atletas chegaram a 21 pontos e totalizavam 39 pontos antes do intervalo. O Cerrado tinha potencial para agredir o adversário que atacava com todo seu arsenal, mas errava lances simples e ficava “enterrado” no placar. A equipe saia para o vestiário perdendo por 39 a 25.
Segundo tempo
Régis Marreli fez ajustes cruciais no intervalo. Durante o terceiro quarto, a defesa cerradista estava mais encaixada e trocava passes com mais qualidade. O Pinheiros continuava acertando suas cestas, mas os donos da casa tentavam reagir. A diferença de pontuação entre as equipes foi a menor anotada desde o início da partida: apenas quatro pontos. Jimmy era o destaque e o cestinha da partida, com 18 pontos anotados e 6 rebotes ganhos. Mesmo com a melhora de desempenho do Cerrado, no placar geral, os paulistas ainda se sobressaiam: 58 a 40.
O Cerrado ia chegando perto e rascunhando uma prorrogação. Faltando três minutos para o térimo da partida, Maycon Douglas arrancou e cravou a enterrada que daria uma injeção de ânimo nos donos da casa. O clube candango ainda estava com 15 pontos de desvantagem (52 x 67), mas serviu de motivação. A partir dali, o jogo foi todo do alviverde. Von Haydin acertaria dois lances livres e Rosetto anotaria uma duas bolas de três, apimentando a partida. Entretanto, a reação foi longínqua: o juiz apitou o fim da partida, que terminou 69 a 62 para a equipe do Pinheiros.
O que vem por aí
Já nesta segunda (23), o Cerrado enfrenta o Corinthians pela segunda rodada do Novo Basquete Brasil (NBB), às 19, no Ginásio da Asceb. Depois, a equipe retorna às quadras apenas no dia 07/11, contra o União Corinthians, ainda dentro de casa.
O Brasília Basquete estreou com o pé esquerdo no Novo Basquete Brasil. Nesta chuvosa tarde de sábado (21), o alviceleste estreou no NBB com uma derrota por 84 a 72 para o Corinthians. A reformulada equipe mostrou potencial na sua primeira amostragem, mas pecou nas chances claras que obteve. Os extraterrestres retornam às quadras na próxima segunda-feira, contra o Pinheiros, às 19h30, na Arena BRB Nilson Nelson.
Primeiro tempo
Durante o primeiro período, o ritmo de jogo foi infenso. O Brasília buscou impor o ‘fator casa’ e de forma agressiva, com uma troca de passes rápida e apostando em bolas de três. O Corinthians vencia até os últimos segundos da primeira etapa, mas Dalaqua colocou os donos da casa à frente ao acertar uma bola de três do meio da quadra: 26 a 24 para os Extraterrestres. Em uma partida disputada, o time brasiliense ia com a vantagem para o segundo período.
Mesmo que a partida continuasse equilibrada, o Corinthians saiu para o vestiário com a vantagem no placar. A equipe paulista teve apenas quatro erros distante os dois primeiros períodos e contou com uma tarde inspirada do ala Cauê Borges. O corinthiano anotou 15 pontos apenas no primeiro tempo, além de distribuir três assistências aos seus companheiros. A equipe do Brasília ainda confundia o adversário com uma rápida troca de passes, mas retornava aos vestiários perdendo por 40 a 45.
Segundo tempo
O Brasília pareceu não voltar com a cabeça para o terceiro quarto. Com menos de dois minutos jogados, os donos da casa estavam com 11 pontos de desvantagem. Rapidamente o treinador Dedé Barbosa teve de pedir parada técnica para ajustar novamente. Mesmo com as correções, a equipe ainda tinha dois obstáculos dentro de quadra: defensivamente, o pivô corinthiano Onwenu era soberano nos bloqueios e rebotes. Na frente, Cauê Borges continuava cravando suas cestas e ampliando a vantagem dos visitantes: 66 pontos corinthianos contra 55 dos extraterrestres, finalizando o terceiro período.
Com a desvantagem no placar, a equipe de Brasília se jogou ao ataque, pressionando a equipe paulista. Posicionada de forma espaçada, os extraterrestres ocuparam a área ofensiva durante boa parte da quarta etapa. O recém-chegado Dalaqua foi o destaque do período: no geral, o armador anotou 15 pontos e foi o principal jogador brasiliense na tentativa de virada. Pelo lado corinthiano, Léo Demétrio foi outro destaque da equipe paulistana, com 27 pontos anotados, sendo o segundo maior pontuador da partida, que por fim, ficou em 84 a 72 para os visitantes.
O que vem por aí
O Brasília Basquete tentará conquistar seus primeiros três pontos no Novo Basquete Brasil na próxima segunda-feira. Os extraterrestres enfrentam o Pinheiros, novamente na Arena BRB Nilson Nelson, às 19h30. A partida não será televisionada.
Por Rayssa Loreen e João Marcelo Pepi Corinthians e Palmeiras entram em campo neste sábado (21/10) para disputar o título da Libertadores Feminina 2023. Em uma final 100% brasileira, duas atletas nascidas no Distrito Federal estarão em campo: Gabi Portilho e Vic Albuquerque, jogadoras do alvinegro paulista. Experientes na competição, as duas já levantaram a taça em outras oportunidades. A bola rola para as equipes às 20h30 (horário de Brasília), no Estádio Olímpico Pascual Guerrero, em Cali, na Colômbia.
Vic Albuquerque está escrevendo história no Corinthians e busca a terceira taça da competição. A meia chegou em 2019 e conquistou 11 troféus com o clube alvinegro, sendo dois da Copa Libertadores Feminina, conquistados em 2019 e 2021. Na atual temporada, a atleta balançou a rede 20 vezes em 35 partidas. Somente no torneio sul-americano foram três gols.
Outro nome brasiliense que conquistou o coração da torcida corintiana é Gabi Portilho. Sem passagens pelo futebol local, a atacante chegou ao Corinthians em 2020. Em busca da segunda taça – a primeira foi em 2021 -, Gabi ainda não marcou gols nesta temporada da Copa Libertadores Feminina. Ao todo, a atleta tem dez títulos conquistados no alvinegro paulista.
A final da Copa Libertadores Feminina 2023 entre Corinthians e Palmeiras acontercerá neste sábado (21/10), às 20h30 (horário de Brasília). A partida terá transmissão do SporTV 2 (TV fechada) e PlutoTV (serviço de streaming). No YouTube, os torcedores poderão acompanhar pelos canais Goat, Meu Timão e Nosso Palestra.
Ex-Minas Brasília na Libertadores Feminina
O Palmeiras também conta com um nome conhecido no futebol do Distrito Federal. Antes de defender as palestrinas, a lateral-esquerda/meia Katrine jogou pelo Minas Brasília em 2020. A defensora disputou 15 jogos pela equipe candanga e marcou quatro gols. No ano seguinte, a atleta foi para o Verdão e conquistou três taças, com destaque para a Libertadores Feminina, garantida em 2022.
Fotos: Vitor Melo/Nova Iguaçu FC e Divulgação/Camboriú
Por João Marcelo Pepi e Bruno Henrique de Moura
O Gama segue em busca de uma melhor temporada em 2024. Após a contratação do treinador Cícero Júnior e do zagueiro Pablo Vinícius, o alviverde assinou o pré-contrato com mais dois atletas: o volante Adenilson e o meia Dieguinho. O primeiro nome estava no Camboriú-SC e jogou a quarta divisão nacional em 2023, enquanto o segundo vestiu as camisas do Altos-PI pela Série C do Brasileirão e disputa atualmente a Segunda Divisão do Campeonato Potiguar pelo Laguna-RN.
Volante destro de 29 anos, Adenilson iniciou a carreira no Rio Grande do Sul, onde atuou com as camisas do Juventude e Brasil de Farroupilha. Após, o meia foi contratado pelo Bragantino-SP, atual Red Bull Bragantino, e ficou no clube de 2016 até 2019, com uma passagem pelo Sport-PE. O jogador ainda vestiu as camisas do Criciúma-SC, Grêmio Novorizontino-SP, XV de Piracicaba-SP e São Bernardo-SP. Neste ano, disputou 16 jogos pelo Camboriú-SC nas disputas do Campeonato Catarinense e Série D do Brasileirão.
Foto: Divulgação/Camboriú
Meia-atacante experiente de 33 anos, Dieguinho é outro atleta com pré-contrato assinado junto ao Gama. O jogador disputa a divisão de acesso do Campeonato Potiguar pelo Laguna-RN, mas após a competição se apresenta ao alviverde candango. Neste ano, Dieguinho atuou em 28 partidas com o Altos-PI (17 pela Série C do Brasileirão e 11 pelo Campeonato Piauiense) e uma pelo Campinense-PB no Campeonato Paraibano. O profissional acumula passagens por Nova Iguaçu-RJ, Duque de Caxias-RJ, América-RJ, entre outros.
Em processo de montagem do elenco para uma temporada positiva em 2024, o Gama acertou com o Cícero Júnior, treinador que esteve à frente do Athletic Club SAF-MG no acesso do clube mineiro à terceira divisão nacional em 2023. Além do comandante, a equipe trouxe o zagueiro Pablo Vinícius. O defensor de 24 anos estava na Juventus-SP e acumula passagem pelo Figueirense-SC.