Ao vencer o Internacional nos pênaltis, em pleno Beira-Rio, na última segunda-feira, o Juventude se tornou o primeiro finalista do Campeonato Gaúcho. Neste sábado (30), às 16h30 (de Brasília), o clube enfrenta o Grêmio, pela partida de ida da grande final do torneio. À beira do campo do Alviverde Jaconero, um rosto conhecido do Distrito Federal: Gérson Ramos. Em 2023, o treinador foi responsável por levar o Real Brasília ao primeiro título candango. Atualmente, o comandante atua como auxiliar-técnico do Juventude-RS.
Gérson chegou desembarcou no Rio Grande do Sul no início deste ano, para assumir o posto de auxiliar-técnico de Tiago Carpini. Dias depois, após aceitar a proposta de assumir o São Paulo, o treinador deu lugar à Roger Machado, atual comandante do Juventude. Na última segunda-feira (25), o ‘Jaconero’ se tornou o primeiro finalista do Campeonato Gaúcho após bater o Internacional nos pênaltis, em pleno Beira-Rio. No alviverde, Além de poder se tornar campeão do Gauchão, Ramos ainda terá outras importantes competições pela frente, como a Série A do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.
Gérson Ramos é o aúxiliar permanente do corpo técnico do Juventude. Foto: Fernando Alves | E.C. Juventude
Atual campeão do Campeonato Candango, Gerson conduziu o Real Brasília em uma campanha histórica em 2023, na decisão vencida diante do Brasiliense. O treinador comandou a equipe durante a campanha do primeiro título do clube, que garantiu calendário com Copa do Brasil e Série D do Brasileirão em 2024. Depois, ficou um curto período no Trindade, time goiano, antes de ser anunciado pelo Samambaia em novembro. Ficou por pouco tempo no clube samambaense, até receber o convite de migrar ao Rio Grande do Sul.
Antes de chegar ao Juventude, Gérson estava no comando do Samambaia, onde havia sido contratado em novembro. No Cachorro Salsicha, o profissional liderou a maioria da preparação para a disputa do Campeonato Candango de 2024, mas sequer esteve à beira do campo durante uma partida oficial. Com o convite para integrar o corpo técnico do Juventude, Ramos negociou a saída e anunciou o fim do vínculo com o time samambaense no inicio de janeiro e deu lugar para Vilson Tadei assumir a equipe.
Na tarde desta quinta-feira (28), o Real Brasília viajou até o Rio de Janeiro, para visitar o Botafogo no Estádio Nilton Santos – o Engenhão -, pela quarta rodada da Série A1 do Brasileirão Feminino. Depois dos 90 minutos em solo carioca, as equipes não conseguiram tirar o zero do placar e empataram sem gols. Com o resultado, as ‘Leoas do Planalto’ seguem sem vencer fora de casa e ocupam a décima colocação do campeonato, três à frente do Internacional – equipe que abre a zona de rebaixamento, na 13ª colocação.
Ambas as equipes vinham de vitória no Brasileirão. Jogando em casa, no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, as Leoas do Planalto derrotaram o Avaí/Kindermann por 1 a 0, com tento marcado por Luciana, aos 33 minutos da primeira etapa. As ‘Gloriosas’ também garantiram os primeiros três pontos na última rodada, contra o Palmeiras, fora de casa. Na ocasião, o Botafogo venceu por 2 a 0, com gols marcados por Kewllen e Gabi Itacaré.
Primeiro tempo
Abaixo de uma leve chuva no Engenhão, o Botafogo iniciou o jogo com as linhas adiantadas, pressionando a saída de bola do Real. Aos 4′, após roubar a bola, Drielle passou como quis pela marcação de Maria Días. Numa tentativa de cruzar em direção à área – ou de chutar sem ângulo – a camisa cinco do alvinegro bateu nas mãos da goleira Dida. No lance seguinte, em novo erro na saída de bola, Chai recebeu passe e cruzou na cabeça de Kélen, mas a defesa realense interceptou.
A equipe do Real Brasília não conseguia sair do campo de defesa, e só foi chegar pela primeira vez após Keké sair em velocidade pelo lado direito e descolar um escanteio. Na cobrança, Huertas bateu dentro da pequena área, mas ninguém finalizou. O Botafogo respondeu com cobrança de falta, perto da linha intermediária. A zagueira Nalon foi a responsável por realizar a cobrança, e mandou uma bomba no ângulo. A goleira Dida estava atenta e bem posicionada para fazer uma grande defesa, e de mão trocada, mandar para escanteio.
Segundo tempo
Na marca de 11′ minutos, o Real Brasília saiu em contra ataque puxado por Lady Andrade. Perto da linha de fundo, Petra fez a enfiada de bola em direção à Keké, mas a meia-atacante mandou por cima do travessão. Outra chance viria aos 27′, novamente com Keké. Desta vez, a camisa 21 fez fila e passou por quatro marcadores até infiltrar na área. Na tentativa de passar para Pitty, a zagueira Káren se esticou por inteira para afastar o perigo.
Minutos antes, o Botafogo tinha chegado com periog. Quando o relógio apontava 22′, Kélen passou por toda a marcação no lado direito e tocou para a área, em direção à Gabi: de voleio, a atacante mandou em direção à meta, mas a zagueira Nayara impediu o golaço. Na marca de 28′, Luciana Gomes tentou cruzar para a pequena área, mas a bola acabou no travessão, assustando a goleira realense. No lance seguinte, Mayara Vaz tocou para Kélen escorar de cabeça, e Dida novamente fez grande defesa.
Após esta partida, o Brasileirão Feminino A1 será pausado por conta da data FIFA. Com isso, o Real Brasília só retorna aos gramados em 13 de abril, contra o Cruzeiro. A partida está marcada para acontecer às 16h, no Estádio Municipal Castor Cifuentes, situado em Nova Lima, em Minas Gerais.
Real Brasília – 0 Escalação: Dida; Maria Dias, Nayara, Luciana, Vivi Acosta; Keke, Petra e Huertas (Isabela Melo); Pitty, Ju Oliveira e Lady Andrade (Nenê) Técnico: Dedê Barbosa
Em âmbito nacional, a cultura de demissão de treinadores é algo rotineiro, porém, existem exceções à regra. Entre idas e vindas, o casamento entre Adelson de Almeida e o Ceilândia Esporte Clube perdura a mais de vinte anos. Desde que o treinador levou o alvinegro ceilandense à primeira final de Candangão em 2010, o time já disputou seis finais – a deste domingo (31) será a sétima. Além do número expressivo de finais em um intervalo de 14 anos (média de uma a cada dois anos), o histórico comandante ainda ostenta o expressivo número de 340 jogos como treinador do Gato Preto.
A longa história de Adelson no Ceilândia começou em 1998. O treinador ainda estava iniciando a carreira e assumiu a equipe de juniores do alvinegro. Logo no primeiro ano, sagrou-se campeão do Campeonato Candango Sub-20. Naquele mesmo ano, o comandante teria a primeira experiência à frente do profissional. De fora interina, esteve à frente do Gato Preto em três partidas, com dois empates e uma vitória. Passou o cargo à Jorgeney Neri, que conduziu a equipe até o título da Segunda Divisão do Candangão daquele ano.
Apenas em 2001 assumiu o Ceilândia de forma integral. Naquele ano, foram onze jogos pelo Campeonato Candango. Seguiu no clube nos dois anos seguintes, em 2002, com 19 jogos, e 2003, em apenas seis partidas. Passou para o Brasiliense em 2006, onde ficou – entre indas e vindas – até 2010, quando retornou ao Ceilândia para conquistar o Campeonato Candango pela primeira vez.
2010: A primeira vez a gente nunca esquece
A primeira vez do Ceilândia – e de Adelson – em uma final de Campeonato Candango aconteceu em 2010, contra o Brasiliense. Por seis temporadas consecutivas, o Jacaré havia ficado com a taça e esperava faturar mais uma vez. Entretanto, era a vez do Alvinegro. Na primeira partida, realizada no Estádio Abadião, vitória dos ceilandenses por 3 a 1. Allan Delon (2x) e Dimba marcaram, e Thiaguinho descontou para a equipe amarela. Na partida de volta, no Estádio Serejão, os atuais campeões chegaram a virar ao abrir 2 a 0, com gols de Aloísio Chulapa e Bebeto. Na marca de 25′ da segunda etapa, Dimba marcou o primeiro, e três minutos depois, Willian Carioca marcou o gol do título.
Para faturar o primeiro título de Candangão da história do Ceilândia, a equipe comandada por Adelson de Almeida bateu sete adversários diferentes. Dos 22 jogos disputados, os ceilandenses venceram nove, empataram sete e saíram com a derrota em seis oportunidades. Adelson esteve à beira do campo em 21 destas partidas, e John Kleber Bernardo de Araújo, em apenas um, após o treinador principal ser suspenso pelo TJD. No total, o alvinegro teve apenas um gol de saldo: marcou 23, mas sofreu outros 22. A campanha resultou em um índice de aproveitamento foi de 51,5%.
2012: pela segunda e última vez, o DF era pintado de preto e branco
Diferente da última final disputada pelo alvinegro em 2010, em 2012 o regulamento era diferente. Eram duas fases denominadas com Taça JK e a Taça Mané Garrincha; os vencedores de cada se enfrentavam na final. Luziânia e Ceilândia, respectivamente, foram os campeões e se enfrentariam na grande decisão. Com 70,6% de aproveitamento, a melhor defesa (13 gols sofridos em 17 jogos) e o menor número de derrotas, a equipe ceilandense tinha a vantagem de disputar a partida de volta dentro de casa, no Estádio Abadião.
No primeiro jogo da decisão, vitória alvinegra no Serra do Lago. Aos oito minutos do primeiro tempo, Dimba marcou o único gol da partida – o 13º dele naquele Candangão – e aumentou ainda mais a vantagem do Ceilândia. Beneficiado pela melhor campanha e também pelo fato de haver vencido a partida de ida, os ceilandenses poderiam perder por até um gol de diferença para ficar com a taça. Aos 44′ do primeiro tempo, Chefe desviou de cabeça após cobrança de falta e marcou 1 a 0 para o Luziânia. Mesmo assim, a derrota não impediu a festa e o segundo título de Adelson de Almeida pelo Gato Preto.
Dimba comemora o segundo título Candango do Ceilândia. Naquele ano, o atacante foi um dos artilheiros da competição com 13 gols marcados; Foto: Ceilândia Torcedor
Depois de vencer as duas únicas finais em que havia chegado, vieram os gostos amargos do vice-campeonato. A primeira seria contra o Luziânia, em uma revanche para a ‘Igrejinha’. Em 2016, o Ceilândia chegou até a decisão após bater o Brasiliense nos pênaltis, em partida realizada no Estádio Serejão. Nas finais, em partidas de ida e volta, os comandados de Adelson de Almeida sofreram duas derrotas: 2 a 0 e 1 a 0. Era a primeira vez que o treinador perdia uma final.
Um ano depois, contra o mesmo Brasiliense que eliminara nas semifinais na edição anterior, um novo vice. Depois de ocupar a primeira colocação da primeira fase com 24 pontos – foram sete vitórias, três empates e uma derrota – o Ceilândia avançou ao mata-mata. Passou por Luziânia e Paracatu até chegar a decisão. Em duas partidas realizadas no Estádio Mané Garrincha, a primeira terminou empatada em 2 a 2. No último jogo, vitória do Jacaré por 2 a 1.
De forma consecutiva, novamente contra o Brasiliense, a equipe treinada por Adelson de Almeida ficaria com o vice-campeonato. Em 2021, a final foi decidida em uma única partida, realizada no Mané Garrincha. Keynan marcou o único gol e deu o título ao Jacaré: 1 a 0. No ano seguinte, a decisão foi em jogos de ida e volta, ambos no Estádio Abadião. No primeiro confronto, vitória amarela por 2 a 1. No jogo da taça, 2 a 2. Pela segunda vez consecutiva, o DF era pintado de amarelo e branco.
A sétima final e o vislumbre do Tri
No último final de semana, no Estádio Abadião, o Ceilândia recebeu o Gama, pelo jogo de volta da semifinal do Candangão BRB 2024. Em uma partida eletrizante de sete gols, os comandados de de Adelson de Almeida saíram classificados após vencer os gamenses por 4 a 3. Após quase alcançar o acesso à terceira divisão do Brasileirão no último ano, o alvinegro voltará a disputar o Campeonato Brasileiro Série D em 2025, além da Copa do Brasil e Copa Verde.
Além das classificações às competições nacionais, pela sétima vez, Adelson de Almeida disputará uma final de Candangão com o Gato Preto e pode levar o clube ao sonhado tricampeonato. Desta vez, um adversário inédito: o Capital. A primeira partida da decisão está marcada para acontecer neste domingo (31), na Arena BRB Mané Garrincha, às 15h30. No mesmo estádio e horário, o jogo de volta acontece em 6 de abril, num sábado.
O representante do Distrito Federal volta a campo na próxima quinta-feira (28/3) na Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. O Real Brasília está na quarta participação consecutiva no primeiro escalão do futebol feminino nacional e luta pela classificação para a fase seguinte da competição nacional. As Leoas do Planalto visitam o Botafogo no Rio de Janeiro, às 15h, em confronto direto por vaga no G8 do certame.
Até aqui na Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino, o Real Brasília possui uma vitória, um empate e uma derrota. O primeiro triunfo do clube aurianil foi na terceira rodada do Brasileirão. Jogando em casa, no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, na Vila Planalto, as felinas derrotaram o Avaí/Kindermann por 1 a 0, com tento marcado por Luciana, aos 33 minutos da primeira etapa.
Jogadoras do Real Brasília comemorando o gol diante do Avaí/Kindermann – Foto: Júlio César Silva/Real Brasília
Antes de conquistar a primeira vitória dentro da Série A1, o Real Brasília vinha de um empate na primeira rodada diante do Santos. No Estádio da Vila Belmiro, as Leoas do Planalto saíram na frente do placar com Lorena Bedoya, mas o Alvinegro Praiano empatou no segundo tempo. Já na rodada seguinte, as felinas receberam a Ferroviária no Estádio Defelê e perderam por 2 a 0, com gols no primeiro tempo e no segundo.
O adversário do Real Brasília também possui uma vitória, um empate e uma derrota na competição nacional. O Botafogo subiu recentemente para a Série A1, após chegar até às semifinais da Série A2 em 2023. O clube foi eliminado pelo Fluminense, que avançou até a final. O Alvinegro está na 9ª colocação com a mesma pontuação das Leoas do Planalto. O time do RJ empatou com a Ferroviária, perdeu para o Grêmio e venceu o Palmeiras.
4ª rodada da Série A1 do Brasileirão Feminino
Quarta-feira (27/3)
Avaí/Kindermann 1×3 América-MG
Carlos Alberto Costa Neves – 15h
Quinta-feira (28/3)
Botafogo x Real Brasília Nilton Santos – 15h
Grêmio x Palmeiras
Airton Ferreira dos Santos – 15h
Sexta-feira (29/3)
Ferroviária x Cruzeiro
Fonte Luminosa – 16h
Atlético-MG x Flamengo
Castor Cifuentes – 18h
Fluminense x São Paulo
Luso Brasileiro – 19h
Santos x RB Bragantino
Vila Belmiro – 19h
Corinthians x Internacional
Neo Química Arena – 21h30
Em jogo de volta realizado nesta quarta-feira (27/03), válido pelas quartas de final da Copa Verde, Brasiliense é eliminado pelo Cuiabá por 4 a 1, na Arena Pantanal, na capital do Mato Grosso. O Jacaré já havia sofrido uma goleada pelo mesmo placar em casa no jogo de ida, e agora, com esse resultado está eliminado da competição regional. Todas as atenções do clube se voltam para a Série D do Campeonato Brasileiro.
No primeiro tempo o Brasiliense nos dez primeiros minutos veio com pressão para surpreender o time adversário, porém esse ritmo não durou muito e o Cuiabá passou a dominar os 45 minutos iniciais. O Peixe Dourado logo abriu o placar com Raylan. Depois o time mandante chegou ao segundo tento, desta vez marcado por Keynan, contra. A equipe do Brasiliense não conseguiu finalizar nenhuma bola e estava recuada. No finalzinho da primeira etapa, Max aproveitou a bobeira da defesa e chutou chapado, sem dar chances para o goleiro Vavá.
No segundo tempo o Brasiliense voltou com algumas alterações e o Cuiabá com o mesmo time do primeiro tempo. O Jacaré jogava com um a mais antes dos 10 minutos, mas mesmo assim tinha dificuldades para criar e trazer perigo para o Peixe Dourado. E com um Brasiliense mais assanhado, Falero cruzou na cabeça de Gabriel Pedra que mandou para o fundo da rede, sem dar chance de defesa para o goleiro Walter. E nos acréscimos André Luis recebeu a bola e lançou para Eliel, que deixou o dele na partida.
Cuiabá passa por cima do Brasiliense
O Peixe Dourado iniciou o primeiro tempo com um time alternativo, depois de vencer com uma boa vantagem no jogo de ida. Jogando em casa, o time optou por administrar o jogo sem correr muitos riscos. Mas a equipe do Brasiliense por outro lado queria o resultado positivo e corria para reverter esse placar. O Jacaré subia suas linhas e trabalhava para recuperar rápido a bola quando ficava sem ela.
A partida nos dez primeiros minutos conseguíamos perceber o Cuiabá já pressionando o Jacaré. Em um toque na área, Filipe Augusto chegou para a finalização, mas o chute saiu mascado e facilitou a recomposição do Brasiliense. O Cuiabá, que antes administrava o resultado, depois dos 15 minutos, a equipe já era mais aguda e buscava passes em profundidade para finalizar ao gol.
Em um cruzamento de Clayson, Giménez chegou para cabecear, mas o zagueiro do Brasiliense atrapalhou a jogada e salvou a investida do Cuiabá. O Brasiliense tinha sérios problemas para manter a posse de bola e a partida começou a ser ataque contra a defesa. Com a troca de passes na área do Brasiliense, o Cuiabá veio com Jonathan Cafú que tocou para Raylan, o jogador foi pela lateral-direita e soltou o pé sem chances para o Vavá, abrindo o placar, aos 25′.
A equipe do Brasiliense não conseguia reagir e errava muitos passes. O time apenas se defendia dos ataques do Peixe Dourado. O Jacaré tinha um erro de posicionamento e permitiu que o rival adentrasse com facilidade na área do gol. Em um erro de posicionamento, o Cuiabá chegou no contra-ataque com Jonathan Cafú e quem empurrou para as redes foi o zagueiro Keynan fazendo contra, aos 36′.
Em uma confusão na área do Brasiliense, o meia Max aproveitou e chutou chapado sem dar chances de defesa para o goleiro Vavá, fazendo o terceiro gol, aos 44′. E levando com essa enorme vantagem, o Peixe Dourado foi para o intervalo, a onde o Brasiliense não entrou em jogo e estava com a defesa aberta.
A segunda etapa do certame veio com um Brasiliense com três substituições e com o Peixe Dourado com o mesmo time do primeiro tempo. Jonathan Cafú era um dos jogadores do Cuiabá que estava inspirado. O atleta partia para cima, rabiscando na defesa do Brasiliense e espetando jogadas para os seus companheiros.
Luciano Giménez chegou para o campo de ataque do Jacaré, mas a finalização não foi tão boa e o zagueiro do Brasiliense interceptou o que podia ser o quarto gol. A equipe do Peixe Dourado continuou com o mesmo ritmo atacando pelos lados e criando jogadas, depois de uma falta o atacante Clayson reclamou com o juiz e foi expulso logo de cara.
Com um jogo já resolvido, a partida começou a ficar mais parado e sem muitos lances de risco. A equipe do Jacaré teve uma boa chance com Romário que pegou a sobra, mas a finalização fez a bola subir demais. O Brasiliense espetava o Cuiabá no meio de campo, para realizar lançamentos na área do adversário, porém com um cruzamento de Falero, Gabriel Pedra cabeceou para o fundo do gol aos 44′. E André Luis recebeu a bola e lançou para o Eliel que marcou no finalzinho, aos 48′ e assim o Brasiliense diz adeus à Copa Verde.
Foto: AssCom Dourado/ Cuiabá E.C
O que vem por aí
Com está série de resultado negativos para o Brasiliense, o time terá difícil missão de se destacar na Série D do Brasileirão que irá se iniciará no dia 28 de abril. Já o Cuiabá se classificou para a semifinal da Copa Verde e irá enfrentar o Vila Nova.
Cuiabá 4
Walter, Raylan⚽️ (Matheus Alexandre), Allyson; Alan Empereur, Ramon, Filipe Augusto; Guilherme Madruga (Lucas Mineiro), Max⚽️ (Fernando Sobral), Jonathan Cafú (André Luiz); Clayson🟥 e Luciano Giménez (Eliel⚽️). Técnico: Luiz Fernando Iubel
Brasiliense 1
Vavá, Daniel M (Caetano), Keynan⚽️ contra; Igor Morais, Júlio Lima *(G. Pedra), Wallace; Romário, Coquinho (Felipe), Lila; Gustavão (Barboza) e Joãozinho (Faleiro). Técnico: Luiz Carlos
No último fim de semana, foram realizadas as semifinais do Candangão BRB 2024. Em uma das chaves, o Gama acabou eliminado pelo Ceilândia, e amargou a terceira colocação da competição. Com a eliminação, este será o quarto ano consecutivo em que o Alviverde não avança à decisão no Distrito Federal. Este se torna o maior período do clube longe das finais do Campeonato Candango neste século. A última vez que os gamenses ficaram tanto tempo fora do top-2 do Candangão foi entre as temporadas de 2007 e 2010, quando o torneio tinha outra fórmula de disputa.
Apesar de ser o maior campeão da história do Campeonato Candango, os gamenses não chegam até a final desde 2020, quando foram campeões sobre o rival Brasiliense. Desde então, maus bocados assombram o Ninho do Periquito. No ano seguinte, na tentativa de defender o título, o clube ficou na terceira colocação do quadrangular final e viu o arquirrival levantar a taça sobre o Ceilândia. Em 2022, a fórmula de disputa foi mantida, e o alviverde novamente amargou a eliminação precoce – desta vez, o Periquito ficou com o quarto lugar.
Na última temporada, a equipe terminou na quinta colocação do Candangão 2023 e nem chegou à segunda fase. Por conta dos imbróglios judiciais com a antiga SAF, o elenco foi montado de última hora, mas surpreendeu. Com apenas oito gols marcados durante a competição – o pior de todo o torneio -, o Gama ainda conseguiu frequentar a zona de classificação em oito das nove rodadas disputadas naquele ano. Mas, na última rodada, para avançar às semis, tinha de bater o Capital – não venceu – ou torcer para que Brasiliense, Paranoá e Ceilândia saíssem com a derrota em seus confrontos. Todos venceram.
Após uma reformulação na diretoria e no elenco, a torcida gamense ansiava por uma volta por cima do clube em 2024. De qualquer forma, diversas confusões nos bastidores do Gama certamente influenciam o longo período distante das decisões do Campeonato Candango. Questões internas como a criação e desfazimento da SAF, a ausência do Bezerrão – inicialmente para o hospital de campanha para a Covid-19 e depois para a lenta reforma do estádio – e trocas na presidência podem ser algumas das razões da decadência do alviverde.
Entre os anos de 2007 e 2010, o alviverde passou por uma sequência parecida à essa dos últimos anos. Naquela época, o Candangão passava por mudanças e adotou alguns formatos diferentes, mas o Gama não ficou entre os dois melhores times nas respectivas temporadas. Dentre os anos de 2007 e 2008, o torneio foi disputado em pontos corridos do início ao fim, em turno e returno. Em ambas as ocasiões, o Alviverde ficou de fora do top-2 e ocupou a quarta colocação por dois anos seguidos.
Em 2009, a fórmula de disputa foi novamente trocada pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF). Agora, o primeiro turno seria disputado em pontos corridos, como os anos anteriores. Entretanto, os quatro melhores se classificavam à um quadrangular final e se enfrentarem em turno e returno. As duas primeiras equipes avançavam à final do Candangão. Novamente, o Alviverde ficava de fora: em 2009, ocupou a terceira colocação; no ano seguinte, em 2010, ficou na quarta posição.
De qualquer forma, à época, a sequência longe do top-2 não atrapalhou os planos do Gama, que não ficou sem calendário naquele período. O alviverde ainda disputava a Série B do Campeonato Brasileiro, além de ser figura carimbada na Copa do Brasil.
Fim da linha no Brasiliense! Nesta quarta-feira (27/3), foi publicado no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol a rescisão do contrato do Jacaré juntamente com o técnico Vilson Tadei. A baixa foi dada no BID no início da tarde. Essa foi a segunda passagem do comandante técnico no esquadrão amarelo. Em outra oportunidade, o profissional dirigiu o clube nas temporadas 2020 e 2021.
Vilson Tadei tem 69 anos e comandou o Brasiliense na primeira parte da temporada. O treinador dirigiu o clube em três competições: Copa do Brasil, Copa Verde e no Candangão BRB 2024. Anteriormente, o comandante técnico estava no Samambaia, onde somou duas vitórias em cinco jogos. Já no Jacaré, o profissional acabou sendo eliminado da copa nacional após perder nos pênaltis para o Criciúma.
No Campeonato Candango, Vilson Tadei conseguiu classificar o esquadrão amarelo na última rodada da competição local, terminando na quarta posição na primeira fase. Na semifinal, o Brasiliense enfrentou o Capital e foi derrotado nas partidas de ida e volta, 3 a 1 e 3 a 2, respectivamente. Vivendo uma turbulência dentro do clube e não conseguindo um resultado importante diante do Coruja, o treinador foi dispensado.
Na noite desta quarta-feira (27/3), o Brasiliense entrará em campo sem Vilson Tadei. O Jacaré está em Mato Grosso para enfrentar o Cuiabá, na partida de volta das quartas de final da Copa Verde. O confronto acontecerá às 20h. Sem Tadei, a diretoria escolheu Luiz Carlos como o substituto imediato para o confronto diante do Peixe Dourado. Para a Série D do Campeonato Brasileiro, o clube deve ir atrás de outro comandante técnico.
Depois da eliminação na semifinal do Candangão BRB 2024, o Brasiliense voltará a entrar em campo nesta quarta-feira (27/3) longe do Distrito Federal. O representante do quadradinho na competição regional enfrenta o Cuiabá na Arena Pantanal, às 20h. O confronto entre o Peixe Dourado e o Jacaré define o último classificado para a semifinal da Copa Verde, que já possui três equipes que avançaram de fase anteriormente.
O confronto na Arena Pantanal, que recebeu a Copa do Mundo em 2024, é válido pela volta da semifinal. A ida aconteceu no Distrito Federal no Estádio Serejão, em Taguatinga, na quarta-feira (20/3) passada. Dentro de campo, o esquadrão do Mato Grosso que disputa a Série A do Campeonato Brasileiro se saiu melhor e acabou goleando o Brasiliense por 4 a 1, levando boa vantagem para casa.
Na ocasião, o Jacaré colocou um time alternativo para enfrentar o Cuiabá. O time amarelo estava disputando ao mesmo tempo a semifinal do Candangão BRB 2024, inclusive entrando em campo no dia seguinte da primeira partida diante do Dourado. Com uma equipe C em campo, o clube do DF não foi páreo ao Dourado. Para conseguir se classificar para a próxima fase, o Brasiliense terá que vencer por quatro gols de diferença.
O Jacaré não vive um momento muito bom na atual temporada. Depois de garantir a vaga na semifinal do Candangão BRB 2024 somente na última rodada da primeira fase, o clube acabou sendo eliminado pelo Capital e não disputará a finalíssima da competição local após oito anos. Agora, o esquadrão amarelo tem pela frente o jogo de volta diante do Cuiabá e a Série D do Campeonato Brasileiro.
Na noite desta terça-feira (26), o Cerrado entrou em quadra no Ginásio da ASCEB para receber o Bauru, pela 22ª rodada desta edição de Novo Basquete Brasil (NBB). Os brasilienses, entretanto, não fizeram fazer o fator casa e saíram derrotados por 86 a 69. Mesmo tendo feito boa partida durante os períodos finais, o desempenho não foi suficiente para tirar a larga vantagem construída pelos paulistas no início do confronto. O cerradista Buiú terminou como o cestinha do jogo, com 17 pontos marcados. Atrás dele, Maciel, dos baruenses, com 15 tentos.
Durante a etapa inicial, era o Cerrado quem ficava com a bola no campo ofensivo. A equipe trocava passes em busca de espaços, mas não conseguia ter eficiência nos arremessos. Foi apenas depois de cinco minutos de partida que os brasilienses anotaram os primeiros pontos com Andrezão, em dois lances livres. Tamanha ineficácia para pontuar refletiu nas estatísticas: apenas 21% de aproveitamento. Entretanto, o Bauru não tinha nada a ver com isso e se aproveitou dos contra-ataques, e chegaram a abrir 25 pontos de diferença (30 a 5) ainda no primeiro período.
Além dos inúmeros arremessos perdidos, outro fator que dificultava o jogo do Cerrado eram os erros de passe. Após o primeiros dez minutos de partida, o Bauru passou a ficar mais com a bola e os brasilienses conseguiam ‘cercar’ e, assim, impedir alguns ataques. A equipe melhorou no segundo e terceiro período, quando encostou no placar isolado: 15 a 18 e 22 a 17. Talvez, não fosse o mau desempenho na etapa inicial, os donos da casa poderiam ter a chance de vencer. Mesmo assim, durante todo o confronto, a equipe não ultrapassou o Bauru em momento algum e os paulistas terminaram vencedores por 86 a 69.
Dentre os destaques dos cerradistas, Buiú foi o cestinha da partida, mesmo com o revés sofrido dentro de casa. O ala-armador anotou 17 pontos durante o confronto, além de ter distribuído três assistências e quatro rebotes recuperados. Atrás dele, Seixas também fez boa partida, com dez marcados. Pelo lado do Bauru, a ‘artilharia’ foi mais dividida. Dos nove jogadores que entraram em quadra, cinco marcaram mais de dez pontos durante o confronto: Maciel (15), Rodrigues (14), Alex (13), Jeremy (12), Brite (11).
O que vem por aí
Com a derrota, o Cerrado chega à quinta derrota seguida no Novo Basquete Brasil. A última vitória do alviverde foi em cima do rival Brasília, por 95 a 73. Na tentativa de reencontrar as vitórias, na próxima semana os cerradistas vão até o Jardim Paulista-SP, visitar o Paulistano, pela 23ª rodada da competição. A partida está marcada para acontecer na próxima terça-feira (02), às 19h.
Quarcoo, o artilheiro ganês, comemora um de seus gols na Copinha; Foto: Paulo H. Dias
Transferência entre Tricolores: o ganês Michael Quarcoo, revelação do Capital na Copinha 2024 é vendido ao Fortaleza. Na tarde desta terça-feira (26), o perfil oficial da Coruja divulgou a transferência do versátil lateral-esquerdo. Na mesma publicação, ainda foi informado que as equipes entraram em acordo financeiro, e desta forma, 30% dos direitos econômicos do jogador seguirão com o clube candango; os outros 70% agora pertencem aos cearenses. Nesta edição de Copa São Paulo de Futebol Júnior, o africano anotou seis gols em quatro partidas e se tornou o maior artilheiro estrangeiro da história da competição.
Depois de fazer história na Copa São Paulo de Futebol Júnior, Quarcoo foi promovido à equipe profissional do Capital, mas não foi muito utilizado pelo técnico Paulinho Kobayashi durante a campanha no Campeonato Candango BRB 2024. O ganês foi relacionado apenas em quatro partidas, contra o Gama, Samambaia, Ceilandense e Santa Maria, mas não foi acionado em nenhuma delas. Mesmo se despedindo do clube antes do término da competição, caso o Tricolor saia campeão, Michael também receberá a medalha.
Em quatro jogos disputados na Copa São Paulo de Futebol Júnior, três pela fase de grupos e outro pelo mata-mata, Michael Quarcoo marcou seis gols. As vítimas foram o América-MG (1), Comercial Tietê (2), Ivinhema (1) e o Capivariano (2). Todo esse ímpeto em balançar as redes escreveu o nome do jovem atleta na história da Copinha: com os tentos marcados, o ganês ultrapassou Antônio Galeano, do Paraguai. O Sul-americano, até então, era o maior artilheiro estrangeiro da competição, com cinco gols. Vale destacar que Quarcoo atua como lateral-esquerdo.
Aos 19 anos de idade, a revelação da Copinha deve integrar – inicialmente – a equipe sub-20 do Fortaleza. Sob comando do técnico Léo Porto, a equipe de juniores vem investindo na chegada dos novos reforços, como Quarcoo. Na última segunda-feira (25), a tabela básica e o regulamento do Campeonato Brasileiro Sub-20 foram divulgados, e o Ganês pode estrear pelo clube diante do Corinthians, em São Paulo.