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sexta-feira, 2 de maio de 2025
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Brasil encerra Grand Slam de Brasília em primeiro no quadro de medalhas

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Foto: Rafal Burza/CBJ

As arquibancadas do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) ficaram lotadas e empurraram os judocas brasileiros no último dia do Grand Slam de Judô de Brasília. A retribuição veio com pódios: foram quatro medalhas, sendo uma de ouro e três de prata, e que fecharam a caminhada da modalidade na capital federal nesta terça-feira (8/10). Beatriz Souza levou a medalha de ouro, enquanto Maria Suelen Altheman, David Moura e Rafael Buzacarini ficaram com a prata.

Bia Souza entrou no tatami do CICB nas quartas da categoria pesado feminina contra Renee Lucht (GER) e ganhou com um ippon. Na semifinal, duelo equilibrado contra a francesa Julia Tolofua. Beatriz soube conduzir a luta e venceu a adversária nas penalidades (shidos). Na final, duelo brasileiro contra Maria Suelen Altheman, que chegou à decisão vencendo a chinesa Jiang Yanan e a portuguesa Rochele Nunes por ippon. No fim, Bia conseguiu um ippon e sagrou-se campeã de um Grand Slam pela primeira vez.

Ao fim do duelo, a judoca destacou a alegria de conseguir a medalha dourada dentro de casa. “Foi muito mais do que maravilhoso ganhar esse ouro aqui no Brasil. Estou muito feliz e vou continuar trabalhando forte porque ainda tem muito pela frente. Uma vitória sempre levanta a auto-estima, fico mais confiante e vou seguir mais forte”, disse Beatriz, que já tinha conquistado dois bronzes, em Ecaterimburgo (2018) e Abu Dhabi (2017). Foi a terceira medalha de prata em Grand Slam de Suelen.

David Moura conquistou a prata na categoria pesado masculina. O judoca precisou de 40 segundos para conseguir um ippon sobre Freddy Figueroa (ECU) e avançar para as quartas, onde fez um grande duelo contra o ucraniano Yakiv Khammo. David conseguiu um waza-ari no golden score e avançou para encarar Rafael Silva na semifinal. No embate, Moura conseguiu forçar três shidos em Rafael e seguiu para a final contra o francês Teddy Riner. Na decisão, Riner acabou conseguindo um ippon logo no início do confronto e levou o ouro.

Analisando seu desempenho no Grand Slam da capital federal, o judoca ressaltou a satisfação com a conquista do dia. “Teddy é sempre um adversário a ser batido, é sempre bom lutar com ele independente do resultado. Acho que lutei bem todas as lutas, não dei sorte na final mas foi um bom resultado, ganhei pontos importantes na corrida olímpica e acredito que foi um grande dia aqui no Grand Slam. Estou bastante feliz com essa medalha de prata”, concluiu David Moura.

A terceira prata veio com Rafael Buzacarini, que avançou nos dois primeiros confrontos por ippon: sobre o búlgaro Daniel Dichev e o russo Niiaz Bilalov. Na semifinal, vitória sobre o egípcio Ramadan Darwish nas penalidades (shidos). Na grande decisão, encarou o atual campeão do Grand Slam de Dusseldorf, o japonês Kentaro Iida. Rafael forçou uma punição no adversário, mas acabou sofrendo um ippon faltando um minuto para o fim e ficou com o segundo lugar.

Apesar de ter caído na final, Rafael analisou de forma positiva sua atuação no Grand Slam de Brasilia, que também distribuiu pontos no ranking da corrida olímpica para os Jogos de Tóquio 2020. “Consegui avançar bem na competição. Veio a medalha de prata, mas eu queria o ouro. Mesmo assim, fico feliz com o meu resultado. É uma sensação incrível disputar um Grand Slam em casa. Espero continuar fazendo bonito e continuar somando pontos no ranking”, avaliou Buzacarini.

Outro brasileiro no tatame, Rafael Silva, o Baby, terminou em quinto lugar após perder por ippon para Inal Tasoev (RUS). Juscelino Junior, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Samanta Soares terminaram em sétimo lugar. Igor Morishigue, Cleyanderson Silva, Eduardo Bettoni, André Humberto, Lucas Lima, Tiago Palmini, Giovanna Fontes, Camila Ponce, Sibilla Faccholli e Luiza Cruz também estiveram no tatami do CICB nesta terça, mas não passaram da fase preliminar.

Somando o desempenho nos três dias de Grand Slam de Brasília, a seleção brasileira alcançou uma grande conquista coletiva e terminou a competição internacional com a primeira posição geral no quadro de medalhas. Ao todo, os atletas do país subiram ao pódio em 17 oportunidades durante o torneio, conquistando quatro ouros, nove pratas e quatro bronzes. Japão, Grã-Bretanha, Cuba e Itália ficaram logo na sequência e fecharam o top cinco do torneio.

Com informações da Confederação Brasileira de Judô (CBJ)

Taguatinga efetiva Júnior Araújo como técnico para o Candangão 2020

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por João Marcelo e Danilo Queiroz

Caminhando para o seu segundo ano na elite do Campeonato Candango, o Taguatinga deu o pontapé inicial no planejamento visando 2020 e definiu seu comandante para a próxima temporada de 2020. Trata-se de Júnior Araújo, que foi efetivado como treinador do clube azul durante a segunda-feira (7/10). A informação foi confirmada pela presidente da Águia, Edmilson Marçal, à reportagem do Distrito do Esporte.

O novo técnico, porém, já tem conhecimento do funcionamento do TEC. No decorrer do ano, Araújo comandou o time de juniores do Taguatinga durante o Candangã da categoria. Na competição, ele levou o elenco azul até às quartas de final, sendo eliminado pelo Capital. Ao todo, a campanha se resumiu em onze jogos com seis vitórias, quatro empates e uma derrota, que acabou custando a continuidade no torneio.

Júnior Araújo, que também já foi analista de desempenho da Águia, esteve ainda à frente do Samambaia nos primeiros jogos da Segunda Divisão do Campeonato Candango, que ainda está em andamento, graças a uma parceria do time azul para garantir o retorno da Cobra Cipó ao futebol profissional. Porém, o treinador ficou na equipe por apenas uma rodada, quando conquistou o único ponto do time no torneio.

Com a contratação, o Taguatinga se junta a outros cinco clubes do Candangão 2020 que já iniciaram o planejamento e contrataram seus treinadores para a próxima temporada. No Brasiliense, Mauro Fernandes estará no comando. Já o Gama terá novamente Vilson Tadei no banco de reservas. Luis Carlos Sousa no Capital, Rubio Guerra no Unaí e Ricardo Antônio no Real são os outros técnicos com empregos garantidos.

Orgulho de Ceilândia: Ketleyn Quadros é ouro no Grand Slam de Brasília

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Foto: Rafal Burza/CBJ

Por Danilo Queiroz

Orgulho! Assim pode ser definido o sentimento dos moradores de Ceilândia e de todas as demais cidades do Distrito Federal com o desempenho da judoca Ketleyn Quadros no Grand Slam de Brasília. Cria da maior cidade candanga e lutando diante de sua torcida, a brasiliense fez história e conquistou a medalha de ouro na categoria até 63kg. Além da prata da casa, outros três atletas brasileiros também tiveram ótimo desempenho e colocaram medalhas no peito.

Fazendo apresentações praticamente irretocáveis, Ketleyn usou o apoio da fervorosa torcida candanga para despachar cada uma de suas adversárias . Na final, a lutadora brasiliense bateu a também brasileira Alexia Castilhos e conquistou, por ippon, o primeiro título de Grand Slams de sua carreira, levando o público que lotou as arquibancadas do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) e também era composto por familiares e amigos ao delírio.

Já com a medalha no peito, Ketleyn destacou a felicidade com a oportunidade de lutar dentro de casa e destacou a importância da conquista em busca do objetivo de disputar mais uma edição de Jogos Olímpicos, já que a competição também conta pontos na corrida olímpica. “Brasília foi onde eu dei meus primeiros passos, faz parte da minha história e da minha origem. É muito bom lutar em casa e ter este tipo de evento aqui. Só tem cinco Grand Slams por ano e conquistar esse ouro em casa é muito especial”, avaliou a judoca.

O pai da atleta, Kleber Quadros, estava nas arquibancadas torcendo por Ketleyn. “Estou muito contente com a vitória da minha filha. Esta é a primeira vez que eu pude assistir uma luta de perto e ainda ter oportunidade de vê-la ganhando uma medalha de ouro. Trazer o Grand Slam para Brasília foi a única oportunidade que nós tivemos para ver ela lutar de perto. Eu nunca tinha visto ela lutar ao vivo, sempre pela TV. Nos momentos finais eu não sabia se gritava, se chorava, se comemorava. Foi muita emoção”, descreveu.

Brasil conquista outras duas medalhas

Além do ouro da brasiliense Ketleyn Quadros e da prata de Alexia Castilhos, outros dois judocas brasileiros também subiram ao pódio. Na categoria até 70kg, Maria Portela avançou até as semifinais e levou o bronze ao vencer a canadense Kelita Zupancic aplicando waza-ari. No judô masculino, o atleta David Lima conquistou a prata na categoria até 73kg após sofrer um ippon do russo Musa Mogushkov e ser derrotado na final. Outro candango na disputa, Guilherme Schmidt caiu na terceira luta.

Dia ainda teve cerimônia de abertura

Apesar de ser o segundo dia de competições, a segunda-feira (7/10) também foi marcada pela cerimônia de abertura do Grand Slam de Brasília. O evento reuniu atletas e autoridades do Distrito Federal, além do público geral que lotou a arquibancada da arena. Na cerimônia de abertura, o hino nacional brasileiro foi entoado por 150 cadetes da Academia de Polícia Militar do Distrito Federal, mestres do judô da capital federal e estudantes dos Centros Olímpicos e Paralímpicos.

Presente no evento, o vice-governador Paco Britto ressaltou a importância do Grand Slam para Brasília. “Este torneio faz parte de uma agenda de políticas públicas que tem como objetivo trazer grandes iniciativas esportivas para a cidade. É importante ressaltar que não estamos só trazendo turismo e desenvolvimento econômico. Estamos estimulando nossos jovens. Trazendo alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos para visitarem a competição e verem que o esporte é uma oportunidade”, ressaltou.

Seleção Sub-17 se apresenta na Granja Comary para fase de preparação

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Foto: Divulgação/CBF

Da redação do Distrito do Esporte

A Copa do Mundo Sub-17 começou oficialmente nesta segunda-feira (7) para a Seleção Brasileira. Durante o dia, os 21 convocados do técnico Guilherme Dalla Déa desembarcaram pela manhã na Granja Comary, no Rio de Janeiro, para o período de preparação. Serão 15 dias no centro de treinamento em Teresópolis, na região serrana carioca até o embarque para Brasília, local da estreia do Brasil, contra o Canadá, em 26 de outubro.

Antes, porém, em 19 de outubro, o Brasil tem um teste de fogo visando o principal torneio de jovens atletas do planeta encara o time dos Estados Unidos em amistoso que será disputado Granja Comary. A tendência é o confronto contra os americanos seja o último desafio da agenda de preparação antes do início no Mundial. No torneio, os brasileiros estão alocados no grupo 1 e terão, além dos canadenses, jogos contra Angola e Nova Zelândia.

O primeiro dia de trabalho foi todo reservado para a realização dos exames médicos de rotina nos convocados de Dalla Déa. Os jogadores passaram por uma bateria de avaliações, que começou no Centro de Excelência do CT brasileiro, com a avaliação termográfica e bioquímica, passando pela avaliação cardiológica e finalizando com a consulta odontológica. Além disso, os selecionáveis também tiveram um média day e posaram para as fotos oficiais do Mundial.

Apesar de já ter se apresentado, o time do Brasil ficará desfalcado de dois dos seus principais jogadores pelos próximos sete dias. Em acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os atletas Talles Magno, do Vasco, e Reinier, do Flamengo, retornam para os seus clubes nesta terça-feira (8) e se reapresentam à Seleção em 14 de outubro, após o período de Data Fifa. A Seleção Brasileira Sub-17 fará o primeiro treino em campo na atividade de amanhã, às 17h.

Universo/Brasília demite treinador às vésperas do NBB

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André Germano - ex-treinador Universo Brasíllia

Por  Bruno H. de Moura

Um ano e 27 dias após ser anunciado como treinador do Universo/Brasília, André Germano não mais comanda o principal time de basquete da capital federal. O treinador, que nunca havia liderado uma equipe adulta profissional antes do Brasília, foi demitido nesta segunda-feira (7/10).

Até o momento, o que se sabe é que o auxiliar Ricardo Oliveira vai comandar os treinamentos da equipe até que a diretoria do clube tome uma posição sobre o futuro da equipe, que está às vésperas de estrear, na próxima semana, no NBB desta temporada.

André já comandou as divisões de base do Bauru e da Seleção Brasileira. Na amarelinha pátria, atuou de 2010 a 2014 e nos últimos anos antes de vir ao Brasília esteve como assistente técnico do Bauru.

Na última edição do NBB, o time caiu para o Corinthians nas oitavas de final da competição, após primeira fase complicada, passando grande parte da competição na zona de rebaixamento da liga. A equipe terminou na 10ª posição com 38,5% de aproveitamento. Recentemente, o Brasília disputou o torneio amistoso interligas e perdeu todas as três partidas que disputou, com desempenho que desagradou torcedores e diretoria.

O Brasília estreia no NBB 2019/2020 quarta-feira da próxima semana (16/10) no ginásio da ASCEB contra o Botafogo, a partir das 20:00. Dois dias depois encara o poderoso Flamengo, no mesmo lugar, mas às 21:10.

Mayra Aguiar sente lesão no joelho e não lutará o Grand Slam de Brasília

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Foto: Rafal Burza/CBJ

Da redação do Distrito do Esporte

O Grand Slam de Brasília terá uma baixa de peso na terça-feira (8/10). Uma das principais judocas do país, Mayra Aguiar (78kg) sentiu uma lesão no joelho esquerdo durante um treinamento nesta segunda-feira (7/10) e não terá condições de competir no último dia do evento. A atleta já estava em solo candango e teve o problema na última atividade do cronograma de preparação.

Após sentir dores, a atleta foi avaliada pela comissão médica da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que identificou uma lesão parcial de ligamento. “Os exames de imagem mostraram uma lesão parcial de ligamento, que não requer cirurgia, mas incapacita a atleta para lutar nesta terça”, atestou o médico da seleção brasileira de judô, doutor Mateus Saito.

Mayra Aguiar é a atual número dois do mundo no meio-pesado feminino, com 6079 pontos conquistados. Neste ano, ela já conquistou três medalhas de ouro, duas de prata e um bronze no Campeonato Mundial de Tóquio, há um mês. Com a baixa da atleta, o Brasil será representado no meio-pesado nas lutas do Grand Slam de Brasília por Samanta Soares (78kg), Giovanna Fontes (78kg) e Camila Ponce (78kg).

O Brasil já tem nove medalhas conquistadas em Brasília. No domingo, o país foi ao pódio com Allan Kuwabara (60kg, ouro), Daniel Cargnin (66kg, ouro), Eric Takabatake (60kg, prata), Larissa Pimenta (52kg, prata), Gabriela Chibana (48kg, prata), Ketelyn Nascimento (57kg, prata), Rafaela Silva (57kg, bronze), Willian Lima (66kg, bronze) e Eleudis Valentim (52kg). A competição continua nesta segunda, com mais brasileiros em ação.

Brasil abre Grand Slam de Brasília com nove medalhas conquistadas

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Foto: Rafal Burza/CBJ

Da redação do Distrito do Esporte*

O Grand Slam de Brasília começou de forma avassaladora para os judocas brasileiros. Neste domingo (6/10), o Brasil emplacou atletas em todas as finais das cinco categorias em disputa e finalizou o primeiro dia de competição no Centro de Convenções Internacional com nove atletas no pódio. O destaque na abertura do evento ficou para os ouros inéditos de Daniel Cargnin, atual número 7 do mundo (66kg) e Allan Kubawara (60kg), número 202 no ranking mundial.

Surpresa para os adversários de fora do Brasil, Kuwabara (60kg) derrotou o cabeça de chave Francisco Garrigos (ESP), nas quartas depois de vencer seus dois combates iniciais. Na semi, ele superou o russo Islam Yashuev, por ippon, e foi para a final contra o brasileiro Eric Takabatake. Os dois se enfrentam no tatami desde a infância. Com isso, a luta foi acirrada e só acabou no golden score quando Kuwabara encaixou a técnica e projetou Eric por ippon garantindo o primeiro ouro do Brasil no Grand Slam.

Após a conquista da medalha dourada em sua estreia em Grand Slams, Kubawara comemorou seu desempenho nas lutas e a final contra seu velho conhecido nos tatames de judô. “Foi o meu primeiro Grand Slam, então pensei em dar o meu melhor em cada luta e consegui sair vitorioso. Lutar com o Eric é sempre disputado, desde criança a gente se enfrenta, mas em uma competição desse porte tem outro peso e estou muito feliz com a conquista”, afirmou.

O segundo ouro brasileiro no dia veio com Daniel Cargnin. O gaúcho soube administrar as lutas e fez valer sua experiência. Forçando erros dos rivais, ele se credenciou para a primeira final vencendo os adversários nas punições: o cazaque Sunggat Zhubatkan, o búlgaro Bozhidar Temelkov, Charles Chibana, do Brasil, nas quartas e o alemão Sebastian Seidl. Na decisão, Cargnin encarou o italiano Manuel Lombardo, 12º no ranking mundial, e venceu com um waza-ari na metade do confronto, levantando o público presente no CICB.

“Muito importante esse ouro, ainda mais em casa, diante da minha família e amigos. Só tenho a agradecer por todos que me ajudaram, estou muito feliz com essa medalha e pela forma como me portei na competição. Isso é o mais importante para mim para seguir nessa evolução daqui em diante. O apoio da torcida foi essencial. Quando me sentia cansado, olhava para a torcida e sabia que estavam me dando todo apoio. Não só para mim, mas para meus companheiros”, disse Daniel Cargnin.

Brasil conquista outras sete medalhas

Além das conquistas de Daniel e Allan, outros sete brasileiros também foram ao pódio e ganharam medalhas no Grand Slam de Brasília. Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketelyn Nascimento (57kg) e Eric Takabatake (60kg) acabaram sendo derrotados em finais e ficando com pratas, enquanto Eleudis Valentim (52kg), Rafaela Silva (57kg) e Willian Lima (66kg) também tiveram grande desempenho no dia e saíram da capital federal com o bronze.

Depois das emoções do primeiro dia, o Grand Slam de Brasília terá continuidade nesta segunda-feira (7), quando mais quatro categorias entram no tatame do CICB: meio-médio e médio feminina e leve e meio-médio masculina. Ao todo, dezesseis atletas brasileiros irão entrar em ação no evento da capital federal. As lutas preliminares começam às 11h, enquanto as disputas de medalhas se iniciam a partir das 16h. Os torcedores terão opção de ônibus saindo da rodoviária do Plano Piloto para chegar ao evento.

*Com informações da Confederação Brasileira de Judô (CBJ)

Real, Minas Icesp e Brazlândia/As Minas goleiam, Ceilândia e Cresspom empatam

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por João Marcelo

O Candangão Feminino viveu a sua segunda rodada, mas muito parecida com a primeira. Novamente foram vistos muitos gols, mas os placares foram mais econômicos. De 50 gols, na rodada inaugural, para 34. O Minas Icesp, pela manhã, aplicou cinco contra o Santa Maria. No período vespertino, três jogos. O Real fez 12 a 0 sobre o Estrelinha, Brazlândia/As Minas x Paranoá protagonizou o maior número de bolas na rede, 16 a 1 para os mandantes e fechando a rodada, Ceilândia e Cresspom ficaram no zero a zero.

Mais uma goleada do Real manteve a equipe na primeira posição. A vitória por 5 a 0 sobre o Santa Maria deixou o Minas Icesp na vice-liderança. O empate sem gols entre Ceilândia e Cresspom fizeram os dois clubes caírem uma posição, terceiro e quarto, respectivamente. Na quinta posição, o Brazlândia/As Minas, que venceu o Paranoá. Em sexto lugar, o Santa Maria, sem nenhum ponto e com saldo negativo de 12. Uma colocação abaixo, Estrelinha com saldo -21 e na lanterna da competição, Paranoá, com um tenebroso saldo de -46.

Minas Icesp é visitante indigesto para Santa Maria

Vindo de derrota por 7 a 0 para o Cresspom, o Santa Maria recebeu o Minas Icesp e foi goleado novamente. Abrindo a rodada, às 10:00 deste domingo (6/10), o atual campeão do Candangão Feminino venceu por 5 a 0 e chegou a segunda vitória na competição. Por Ceilândia e Cresspom terem empatado em 0 a 0, “as minas” ganharam  duas posições e assumiram a vice-liderança da competição, atrás apenas do Real por conta do saldo de gols, 43 contra 8.

O cronômetro marcava apenas três minutos quando o Minas Icesp marcou seu primeiro gol com Ana Paula. O segundo tento veio na etapa final do primeiro tempo com Ana Keyla aproveitando bobeira da zaga. Os três gols que fecharam o placar saíram nos 45 minutos finais. Novamente Ana Keyla, aproveitando cruzamento de Ana Paula, cabeceou e balançou a rede. O quarto saiu dos pés de Jéssica após boa jogada de Ana Keyla. E por fim, Laine fechou a goleada com um chute de fora da área.

O líder Real segue impiedoso e aplica mais uma goleada

Dono do placar mais elástico na primeira rodada, o Real tomou gosto em fazer muitos gols. A vítima da vez foi a equipe Estrelinha. Dentro de seu CT, as Leoas do Planalto venceram por 12 a 0 e chegam a 43 gols somando as duas partidas já disputadas. Para o time treinado por Adão Pereira, o segundo revés deixa a equipe nas últimas posições. E com mais quatro gols no confronto de hoje, a atacante Marcela chega a incríveis 12 gols no campeonato e continua sendo a artilheira isolada.

As comandadas de Célio Lino precisaram de apenas um tempo para resolver o jogo. Foram sete gols na etapa inicial, sendo três de Luciana, dois de Marcela e um de Maiara e Amanda. Em larga vantagem, o Real marcou mais cinco vezes para fechar o placar. A artilheira do campeonato, Marcela, balançou as redes mais duas vezes. Dani, Maiara e Elaine, uma vez cada, completaram os 12 gols. Milena ainda teve a oportunidade de aumentar a conta, mas desperdiçou um pênalti.

Brazlândia/As Minas marca 16 vezes e goleia Paranoá

Mais um jogo do Paranoá, mais uma goleada. Dessa vez, o adversário que aplicou uma enxurrada de gols foi o Brazlândia/As Minas. Ao todo, foram 16 gols sofridos. Porém, a Cobra Sucuri conseguiu fazer seu gol de honra, o primeiro no campeonato. Para o mandante, os primeiros três pontos o deixam na quinta posição, atrás de Real, Minas Icesp, Ceilândia e Cresspom, respectivamente. Na partida, destaque para Mari, que marcou seis gols, e Giulia, anotando cinco.

As donas da casa não precisaram de muito tempo para abrir a porteira, o primeiro gol saiu aos cinco minutos, com Mari. A meia ainda marcou mais três vezes na etapa inicial. Quem também anotou quatro gols nos primeiros 45 minutos foi outra meia, Giulia. Keke fechou o placar no primeiro tempo. No segundo, mais oito gols, sendo sete do Brazlândia/As Minas. Mari (duas vezes), Giulia, Cris, Leticia, Milena e Iasmin marcaram para a equipe mandante. Sara foi a autora do único gol do Paranoá.

Ceilândia e Cresspom empatam sem gols

No único duelo entre duas equipes vencedoras na primeira rodada, a rede não balançou. Os dois times vinham de goleadas, Ceilândia havia vencido o Estrelinha por 9 a 0 e o Cresspom derrotou o Santa Maria por 7 a 0. A expectativa em torno da partida era grande, mas dentro do campo não foi como o esperado. Os gols não saíram e nem as atuações da rodada inicial. Cada um dos clubes perdeu uma posição, o Ceilândia agora é o terceiro e o Cresspom, o quarto, com quatro pontos cada.

Terceira rodada terá embate dos líderes

O jogo mais esperado da terceira rodada será entre Real e Minas Icesp, líder e vice-líder, respectivamente. O representante do Distrito Federal na Série A1 do Brasileirão será o mandante. Brazlândia/As Minas x Ceilândia se enfrentam pela manhã, no estádio Chapadinha. Estrelinha x Cresspom será outro confronto matutino, ainda sem local definido. Finalizando as partidas, Paranoá e Santa Maria fazem o jogo dos desesperados, lanterna contra vice-lanterna.

Terceira rodada, domingo (13/10)
Brazlândia/As Minas x Ceilândia – 10:00 – Estádio Chapadinha
Estrelinha x Cresspom – 10:00 – Local a definir
Paranoá x Santa Maria – 10:00 – Estádio JK
Minas Icesp x Real – 15:30 – Minas Tênis Clube

Giro da Segundinha: líderes vencem e terão “mata-mata” pelo Candangão

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Por Danilo Queiroz

A briga pelas duas vagas na elite do futebol candango em 2020 está desenhada. Durante o sábado (5/10), quatro jogos abriram a sétima rodada da Segunda Divisão do Campeonato Candango e encaminharam a situação para quatro times. Após vencerem seus jogos, Paranoá, Ceilandense, Legião e Botafogo-DF seguem com o sonho vivo e terão uma espécie de mata-mata pessoal pelas vagas no próximo Candangão. Por outro lado, os resultados sepultaram as chances de Brasília, Planaltina e Cruzeiro no torneio.

Marcada para o próximo fim de semana, a oitava rodada da Segundinha acabou separando uma grata surpresa para os torcedores e colocará frente à frente os únicos quatro times que têm chances de acesso. Na disputa particular, o líder Paranoá receberá o terceiro colocado Botafogo no estádio JK e o vice-líder Ceilandense medirá forças contra o Legião, que está em quarto lugar. A tendência é que os resultados dos jogos sejam determinantes na definição de quem estará na elite do futebol candango na próxima temporada.

Ceilandense 2 x 0 Brasília

Pela manhã, Ceilandense e Brasília abriram a rodada da Segundinha no estádio Serejão. Jogando como mandante, o rubro-negro se impôs e abriu o placar aos sete minutos do primeiro tempo, quando William aproveitou rebote de Márcio Fernandes. No segundo tempo, o time de Ceilândia chegou ao segundo com Mirandinha, de cabeça. Atrás, o Colorado teve chances, mas esbarrou em atuação inspiradíssima do goleiro Léo, que impediu diversas chances e chegou a pegar um pênalti de Gazito.

A vitória por 2 a 0 acabou definindo o destino das duas equipes na briga pelas vagas no Candangão. Vice-líder com 16 pontos, o Ceilandense segue com o sonho de acesso totalmente vivo. Por outro lado, o tradicional Brasília terá que passar mais um ano na segunda divisão. Com o segundo tropeço seguido, o time colorado estacionou no quinto lugar da classificação com nove pontos. Como faltam apenas duas rodadas para o fim, o Avião não tem mais chances de ultrapassar o rubro-negro.

Legião 1 x 0 Cruzeiro

Também jogando no horário matinal, Legião e Cruzeiro entraram em campo no estádio Diogão, em Formosa, para definirem seus destinos na competição de acesso ao Candangão. Embalado com resultados positivos, o Leão do Rock teve mais um dia de felicidade ao vencer o time azul por 1 a 0. O único gol da partida foi marcado por Gabriel. Aos cinco minutos do segundo tempo, a bola foi lançada na área em cobrança de falta e o atacante laranja subiu mais alto que todo mundo para estufar às redes.

Engatando a segunda vitória seguida no torneio, o Legião segue surpreendendo e continua firme na briga por um lugar no Candangão. O triunfo fez o time laranja chegar aos 14 pontos e se firmar na quarta posição da tabela. O terceiro jogo seguido sem vitória acabou custando caro para o Cruzeiro. Depois de sete jogos, o time azul somou apenas nove pontos e se encontra em sexto lugar. Como o atual vice-líder Ceilandense já tem 16 pontos, o Carcará já está eliminado da competição.

Samambaia 0 x 1 Botafogo

No período da tarde, o estádio Serejão, em Taguatinga, recebeu mais uma partida da sétima rodada e colocou o Samambaia frente a frente com a equipe do Botafogo. Mesmo com as posições diferentes na tabela, o que se viu em campo foi um jogo fraco tecnicamente e sem muitas emoções. Apesar disso, o alvinegro fez o básico, venceu por 1 a 0 e somou mais três pontos. O gol do jogo foi marcado aos 28 minutos do primeiro tempo pelo atacante Léo Veloso.

A derrota não mudou em nada a situação do Samambaia. Já eliminado na competição, a Cobra Cipó entrou em campo apenas para cumprir tabela na Segundinha e o revés manteve o time na lanterna da competição. Em situação oposta na tabela, o Botafogo só tem motivos para comemorar: com o resultado, o alvinegro chegou aos 15 pontos, manteve o terceiro lugar na classificação e chegará nas últimas rodadas da divisão de acesso com chances de chegar ao Candangão

Samambaense 1 x 3 Paranoá

Líder da Segundinha durante boa parte do torneio, o Paranoá “visitou” o Samambaense no estádio JK para fechar a rodada e venceu mais uma. A Cobra Cipó abriu o placar aos 14 minutos com o zagueiro Eduardo aproveitando escanteio. Os donos da casa aumentaram a vantagem aos 35 com o artilheiro Klisman. Os visitantes diminuíram dois minutos depois com Guibson. Aos 29 minutos do segundo tempo, o atacante Wisman recebeu sozinho e fechou o marcador: Samambaense 1 x 3 Paranoá.

Com a vitória, o Paranoá segue dando passos firmes em busca da elite local, chegou aos 17 pontos e garantiu a manutenção da liderança. Mais que isso: os três pontos conquistados neste sábado (5/10) deixam a Cobra Cipó a apenas uma vitória da elite do futebol candango. Já eliminado desde a última rodada, o Samambanse entrou em campo sem pretensões apenas para cumprir tabela e segue com os mesmos três pontos na oitava colocação.

Planaltina e CFZ fecham a rodada no domingo

No domingo (6/10), às 15h30, Planaltina e CFZ se encontram no estádio JK, no Paranoá, para encerrar a sétima rodada da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Com sete pontos, o Galo já entrará em campo eliminado. Mesmo que vença o rival de amanhã, que também já está sem chances no torneio, o time ficaria a seis pontos do atual vice-líder Ceilandense e não teria mais chances de acesso devido aos confrontos diretos, que, independente dos resultados, irão manter os rivais diretos na frente ao fim do torneio.

Sala de Imprensa #3 – O que, na verdade, dizem os placares largos no futebol feminino?

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Sala de Imprensa é um espaço para jornalistas, com vínculo ou não com o Distrito do Esporte, expressarem suas opiniões sobre os acontecimentos do esporte do Distrito Federal.

Por João Marcelo

Com o fim recente da Copa do Mundo Feminina, as atenções ao esporte mais querido pelos brasileiros seguiu um rumo diferente. Antes, os homens tomavam conta dos assuntos e noticiários relacionados à futebol. Desde então, as discussões quanto ao reconhecimento, salários, visibilidade, entre outros, foram frequentes. Mas outro ponto que chamou bastante atenção foram as goleadas nos estaduais. Afinal, o que falta para o esporte feminino decolar?

No último sábado (28/9), o mundo da bola ficou perplexo com a impiedosa goleada do Flamengo/Marinha sobre o Greminho/RJ por 56 a 0. No dia seguinte, mais uma chuva de gols, desta vez em nosso quadradinho, o Distrito Federal. O Real aplicou 31 a 0 sobre o Paranoá, o Ceilândia fez 9 sobre o Estrelinha e o Cresspom marcou sete vezes sobre o Santa Maria. No total da primeira rodada do Candangão Feminino foram 50 gols em quatro jogos, uma média de 12,5 gols por jogo.

A falta de apoio continua sendo um grande problema. Porém, a pressa para as federações incluírem as equipes femininas, é feita de forma desorganizada. O resultado disso? Times montados sem nenhum critério, sem treinamento, sem estrutura e sem ideal. Tudo isso é para mostrar que o futebol delas está sendo visto, mas não com os mesmos olhos quando se referem aos homens.

Pegando como exemplo o Distrito Federal, o Minas Icesp se estruturou a ponto de emprestar sua equipe Sub-18 para o Brazlândia poder disputar o Candangão. Além disso, “As Minas” disputaram a primeira divisão nacional e conseguiram se manter na elite do futebol. As presidentes do clube, Nayara e Nayeri Albuquerque, sempre ressaltam o quão difícil é fazer futebol, mas mostram, mesmo como todos os problemas, que isso é possível. Porém, a equipe verde e azul vive realidade diferente das demais companheiras.

Se na capital federal existe ponto positivo, o negativo é o que fala mais alto. Sofrendo uma goleada de 31 a 0, o Paranoá não conseguiu terminar a partida pois estava com o número insuficiente de jogadoras, apenas sete. A equipe Estrelinha chegou à campo com duas reservas, sendo uma goleira. Com o decorrer da partida, as atletas, visivelmente sentindo o desgaste físico, começaram a se contundir. Sem suplentes, tiveram que ir para o sacrifício, arriscando ter um problema maior.

As contusões foram vistas em todas as partidas e se deve ao fato de não existir treinamento para muitas delas. As meninas representantes da Cobra Sucuri, pegando como exemplo, “se conheceram” dentro de campo. Não houve um treinamento sequer antes da estreia e a perspectiva não é promissora. De que adianta encher um campeonato de equipes? Somente para dizer que se tem apoio? Que estão olhando para o esporte praticado por elas? A forma atual não é a melhor para se promover o esporte.

Mais apoio da televisão, com divulgação dos campeonatos, seria um passo importante para o esporte. Traria mais visibilidade e com isso, uma leve pressão para um gerenciamento melhor das equipes. Voltando à visibilidade, o fator financeiro seria outro diferencial, já que aparecendo mais vezes, as chances dos empresários investirem aumenta significamente.

Recentemente, o Distrito do Esporte divulgou que empresas de televisão estão negociando com a Federação de Futebol do Distrito Federal para a transmissão de jogos. O projeto será para o futebol masculino, englobando somente os clubes da primeira divisão do Candangão. Fato que evoluiria o esporte para eles e que, por que não, poderia se estender a elas?

Por fim, entendo que as bolas que entram nas redes dizem muito mais que um gol. Elas poderiam ser traduzidas para um pedido de socorro, de ajuda, de clemência. Enquanto alguns olhos procuram se manter fechados, outros veem com admiração e esperança. Que o futebol feminino não seja apenas lembrado na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, é muito pouco. Aguardemos o bom futuro!

*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.