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sexta-feira, 2 de maio de 2025
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MPDFT pede rigorosa fiscalização dos treinos dos clubes de futebol

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Foto: Fernando Torres/CBF

Por Danilo Queiroz

Durante a última semana, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) voltou a se manifestar sobre a preparação dos clubes visando o retorno do Campeonato Candango, previsto para 18 de julho, mas ainda sem a confirmação de que realmente voltará nesta nada. Desta vez, o órgão solicitou através de recomendação um “rigoroso acompanhamento e fiscalização” no controle ao coronavírus.

O documento, assinado pelo procurador dos direitos do Cidadão José Eduardo Sabo Paes, foi endereçado à secretária de Esporte do DF, Celina Leão, ao secretário de proteção e ordem urbanística do DF, Guttemberg Tosatte Gomes, e ao presidente da Federação de Futebol do DF (FFDF), Daniel Vasconcelos, e pede que os órgãos cobrem dos clubes o atendimento dos protocolos técnicos e científicos de segurança.

O objetivo da recomendação, segundo o MPDFT, é a proteção individual e coletiva de jogadores, comissão técnica, dirigentes e demais funcionários envolvidos no dia a dia dos clubes candangos, a fim de se evitar a disseminação da Covid-19. Em 26 de junho, um decreto publicado pelo governador Ibaneis Rocha autorizou os times do Distrito Federal a retomarem os treinamentos com uma série de protocolos.

Clique e saiba mais:
GDF publica decreto liberando treinos de clubes no Distrito Federal
Em novo Decreto, Ibaneis não autoriza eventos esportivos
Após reunião, Candangão pode voltar dia 18 de julho

“A supremacia da vida está acima de todos os princípios que regem os demais valores. É imperiosa a necessidade de preservar a vida de atletas, comissão técnica, arbitragem, imprensa e demais profissionais envolvidos na realização dos jogos, além de evitar possíveis aglomerações de torcedores pelas arenas, em face do potencial risco de disseminação do novo coronavírus”, declarou o procurador José Eduardo Sabo.

Assim como nas demais recomendações enviadas à FFDF e aos clubes candangos, o MPTDF estipulou um prazo de cinco dias para que os citados possam apresentar as providências
concretas que serão tomadas para o cumprimento da solicitação. O órgão ministerial ressalta ainda que o não atendimento poderá “ensejar a propositura da competente ação civil pública, além de outras medidas judiciais e extrajudiciais”.

Brasiliense desfalca maior rival e contrata dupla titular do Gama

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A dupla contratada pelo Brasiliense posa para fotos com a presidente Luíza Estevão.

Por Bruno H. de Moura e João Marcelo

O Brasiliense foi rápido e cirúrgico no mercado da bola. Na tarde desta sexta-feira (03/07), o jacaré “roubou” do seu maior rival, o Gama, dois dos mais importantes jogadores do elenco titular do periquito.

O atacante Luquinhas e o meia Wagner Balotelli foram apresentados no CT do Jacaré agora há pouco. No início da tarde o Boletim Informativo Diário (BID) da CBF já informava a saída dos dois atletas do Gama, mas o destino deles ainda era especulado. O Brasiliense era o favorito.

Com a confirmação, a dupla poderá reforçar o elenco do Brasiliense para a Copa Verde e a Série D. Como jogaram a primeira fase do Candangão pelo Gama até o limite de partidas em que se autoriza a mudança de time, Luquinhas e Balotelli não poderão entrar em campo na reta final do torneio local.

A reportagem do Distrito do Esporte apurou que ambos treinaram nessa tarde junto ao grupo do Brasiliense no CT da sua nova equipe. O técnico Márcio Fernandes já trabalhava com o goleiro Fernando Henrique e com o zagueiro Naylhor, duas últimas contratações da equipe. Porém, o time perdeu Rafael Donato, que em comum acordo rescindiu com a equipe de Luíza Estevão.

Além de reforçar seu elenco, o jacaré fere fortemente o Gama, que vive péssima situação financeira desde o começo do ano. O alviverde não consegue quitar os salários em dia, é alvo de algumas ações judiciais antigas de cobrança de salários, e sem jogos nesse período de pandemia, teve o cofre fortemente afetado.

Com reapresentação marcada para a próxima segunda-feira (06/07), o treinador Vilson Taddei terá dor de cabeça para armar sua equipe na fase final da competição. Além de Luquinhas e Balotelli, o Gama não conta mais com Tarta e Rafael Copetti, o primeiro para o Juventude (RS) e o segundo para o Brasil (RS).

Coluna do Gabruga #5 – Aguardemos as sobras do banquete servido na Gávea

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Arte: Gabriel Caetano/Coluna do Gabruga

*O texto a seguir é um artigo opinativo e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As possíveis opiniões e/ou conclusões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por Gabriel Caetano

No último dia 1º de julho, Paulo Henrique Costa, presidente do Banco de Brasília, viajou até a “Cidade Maravilhosa” para decretar de vez a falência moral do esporte no Distrito Federal. Ao lado de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, selou oficialmente a parceria com o clube rubro-negro.

Entre inconsistências de arquivos e a desinformação do próprio BRB, o primeiro registrode investimento do banco no esporte local aconteceu em 1992, na primeira gestão de Joaquim Roriz, estampando a camisa do Taguatinga, campeão local naquele ano. Os valores? Ninguém sabe.

Voltou a patrocinar apenas seis anos depois, com Cristovam Buarque no Buriti. Em época que se patrocinava com chuteiras e bolas, a “grana” que o alviverde conseguiu foi revolucionária. Foi o pontapé inicial para a nacionalização tão almejada pelo banco.

O Gama disputava a fase final da segunda divisão do Campeonato Brasileiro e, por meio de Wagner Marques, então presidente de honra do clube e Weber Magalhães, presidente da Federação Metropolitana de Futebol (FMF, atual FFDF), o alviverde conseguiu junto ao BRB um patrocínio de R$ 50 mil, que aumentaria mais R$ 50 mil caso o Gama conquistasse o título – feito cumprido pelo alviverde, mas não pelo Governador. Ninguém nunca viu a cor desse dinheiro.

Éramos felizes e não sabíamos

No dia 21 de janeiro de 1999, já na gestão do Governador Joaquim Roriz, nasceu a ‘Secretaria de Esportes e Valorização da Juventude’ que, hoje, tem o nome de ‘Secretaria do Esporte e Lazer’. Na época, o primeiro secretário a comandar a pasta foi justamente Wagner Marques que, na prática, era o “dono dos negócios” no Gama, mesmo sem ser de fato o presidente.

No primeiro ano de atuação, a Secretaria de Esportes do DF passou a ser a principal financiadora do futebol candango. Foram destinados R$ 340 mil somente à Federação Metropolitana de Futebol – equivalente a R$ 1.817.164,37 corrigidos para valores atuais pelo IGP-M (FGV). Feito inédito na história do futebol local.

O dinheiro foi proposta do Presidente Executivo do Gama e Deputado Distrital, Agrício Braga, que, de acordo com o mesmo, visava dar condições para o futebol amador e melhorar a situação do estádio Mané Garrincha. Em 1999, o gramado do Mané Garrincha estava abandonado, totalmente esburacado.

Agrício foi também autor do projeto Bolsa Atleta – inicialmente rejeitado pelo Governo de Joaquim Roriz, por falta de recursos, mas posteriormente expandido nacionalmente e hoje é um importante fomentador do esporte brasileiro.

Com um orçamento de R$ 6 milhões, Wagner Marques repassou R$ 639.571,00 para 14 federações. Mais de 50% do valor total foi para o futebol, com um valor quase três vezes maior que o destinado ao segundo colocado na lista, o atletismo, que recebeu R$ 133 mil.

Em 2000, houve uma mudança no cargo de secretário: Wagner Marques trocou cadeiras com Agricio Braga, pegando a faixa de presidente do Gama e repassando a de Secretário de Esportes para Agricio.

O orçamento teve um pequeno aumento, passou a ser de R$ 7,7 milhões. O futebol contou com R$ 900 mil apenas para a recuperação de campos e mais R$ 600 mil fora do orçamento oficial, vindos da Secretaria de Fazenda e divididos da seguinte forma: R$ 50 mil para a Federação Metropolitana de Futebol; R$ 50 mil para escolinhas de futebol e R$ 500 mil a serem divididos entre os 10 clubes que disputavam o Candangão na época, recebendo cada um R$ 50 mil, equivalente a R$ 222.502,75, de acordo com correção monetária pelo IGP-M (FGV). Foi a primeira vez que os clubes receberam verba pública para disputar o torneio local.

Nem tudo era um mar de rosas. Nessa época, estava a pleno vapor no Congresso Nacional a ‘CPI da CBF-Nike’. Os secretários de esportes nesses dois primeiros anos de atuação, dirigentes alviverdes, foram acusados de favorecimento ao clube e investigados pela CPI. Agrício Braga chegou a ir sem ser convidado na Câmara dos Deputados, para oferecer seu sigilo fiscal – O deputado Pedro Celso (PT) havia feito um requerimento pedindo a quebra de sigilo fiscal de Agricio.

Eles não ligam pra gente

Ontem (1º/7), apenas pela segunda vez na história de sua conta no Instagram, o Banco de Brasília publicou sobre um parceiro no futebol. Isso porque não estou contando a vez em que publicaram fotos do Luziânia com nome de Capital e do Capital com nome de Luziânia e depois tiveram de apagar.

Contando com as postagens feitas no stories de sua conta oficial, foram 11 publicações sobre a parceria com o Flamengo só ontem, contendo vídeos do presidente do BRB exaltando seu novo parceiro, além da criação de páginas no Instagram, Facebook e Twitter apenas para fomentação da parceria, com o nome “NaçãoBRB”.

E os parceiros do futebol do DF? Nem acertam o nome…

Na única vez que citou seus parceiros no futebol candango, o BRB sequer colocou o nome certo do Minas/Icesp e precisou ser repreendido por seguidores, que lembraram ao banco: Vocês patrocinam o Unaí, o Paracatu não existe mais.

A data da primeira postagem é de maio de 2016, desde então o Banco de Brasília patrocinou o Gama na Copa do Brasil, quando o clube chegou à terceira fase contra o Santos e destina a quantia de R$ 6 mil por jogo à clubes do Candangão que atendem as exigências – muitos nem fazem o requerimento, alegando ser uma quantia ínfima.

Nenhum deles receberam uma menção sequer nas redes sociais oficiais do Banco de Brasília.

Fizemos por merecer (?)

Por que eu estou citando isso, parece até inveja, né? O “Mengaum” é bem visto e o futebol local nem sequer tem o nome citado por seus parceiros. Não tiro a culpa dos dirigentes locais por causa disso.

Apenas um clube, o Real Brasília, tem departamento de marketing e comunicação com uma equipe, em outros clubes (naqueles que tem um profissional para isso), um “peão” faz todo o trabalho de uma equipe. Não há como os clubes serem vistos com bons olhos e fidelizar o torcedor como consumidor, se não ligam para seu público e para sua marca.

Pobre imprensa candanga, ainda sofre porrada de todo lado, acusada de “não ajudar o futebol local” por mostrar a verdade. Vos apresentarei o conceito primário do Código de Ética de um jornalista: compromisso com a verdade.

Nessa semana, Marcos Paulo Lima, jornalista de esportes do Correio Braziliense, citou em matéria um fato que ilustra a irresponsabilidade e amadorismo do futebol local: apenas dois clubes que disputam a Série A do Candangão apresentaram prestação de contas do ano de 2019, uma exigência da Lei Pelé.

Desfrutemos das migalhas

Dito tudo isso, já está claro que não amenizo para nenhum lado. Voltemos a falar do BRB: Na semana do anúncio da parceria entre o banco e o Flamengo, torcedores da Ira Jovem Gama se movimentaram para fazer um protesto contra essa palhaçada. É claro que o BRB viu a proporção que ganhou, não à toa clamou por uma reunião para amenizar a situação – e assim cancelar a manifestação.

Reunião feita, fotos tiradas e uma promessa de R$ 8 milhões para o esporte local a ser definida em reunião amanhã, sexta-feira (3/7). Chama amenizada com sucesso. Agora é esperar um “belo arrego”.

Para um torcedor que nasceu nas arquibancadas, entrando em campo com os jogadores alviverde e vendo da arquibancada do Serejão os rubro-negros se remoendo de raiva porque o Gamão ‘jantou’ eles, o sonho maior é que as centenas de milhões sejam revertidas para o esporte local, seja ou não para meu Gama, seja ou não para o Candangão. Pensemos também em nossa cultura, nossa saúde, enfim, nosso bem-estar em geral.

A Lei Orgânica do Distrito Federal garante a fomentação prioritária ao esporte, cultura e lazer da população local, por entidades administrativas diretas ou indiretas, caso do Banco Regional de Brasília (BRB), além da Lei de Criação do próprio banco fazer referência a isso. Vamos valorizar isso.

Estou esperando e brigando para que eu possa voltar a ver essa imagem: rubro-negro puto vendo o Gama ganhar deles.

*JÁ ME ADIANTO AOS CRÍTICOS*

O BRB não é um mero banco privado, pois 97% das ações são de propriedade do Governo do Distrito Federal. Sendo o GDF uma entidade sem fins lucrativos, falar no lucro que a marca Flamengo traz é algo que fere o bem-estar da população local, aquela que paga impostos e gira a economia. Além de que, é claro, fere a ética do cargo quando o principal responsável por impulsionar esse patrocínio declarou publicamente sua vontade de ser presidente do rubro-negro, sendo o Governador do Distrito Federal.

Se você não vê problema nisso. Eu lamento.

*Gabriel Caetano é jornalista formado pelo Icesp. Pesquisador do futebol candango com foco na Sociedade Esportiva do Gama desde a adolescência, trabalhou como analista de comunicação e marketing do clube em 2019, tendo sido ainda diretor de marketing do Capital na reestruturação do clube, em 2018. Divide seu tempo entre curiosidades no Histórias do Gamão e a agência na qual é sócio, a RC Marketing Esportivo.

Em novo Decreto, Ibaneis não autoriza eventos esportivos e deixa Candangão no escuro

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Foto: Reprodução/Agência Brasil

Por João Marcelo e Bruno H. de Moura

Vai, não vai. Assim está o Campeonato Candango de 2020. Após a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) e os clubes se reunirem e deixarem 18 de julho como data provável de volta do Candangão, a situação pode mudar com o novo Decreto do governador Ibaneis Rocha. Faltando apenas 16 dias para a data estipulada de retorno, ainda há indefinições quanto aos clubes de Goiás em relação a liberação dos treinos no entorno.

No mês passado, os clubes e a FFDF fizeram uma reunião virtual para definir as tratativas de retorno do Candangão 2020. Após isso, um protocolo de segurança foi elaborado e encaminhado ao Governo do Distrito Federal (GDF). Ainda em junho, o governador autorizou os treinos dos clubes do Distrito Federal. Seguindo os trâmites de reinício da competição, Ibaneis Rocha precisava autorizar o retorno do campeonato e liberar os estádios públicos. Porém, em Decreto publicado nesta quinta-feira (02/07), o político manteve suspensa as competições de todas as modalidades esportivas.

O artigo 2° do capítulo II do Decreto trata das atividades suspensas, no âmbito do Distrito Federal. E no seu segundo item menciona as competições, “os eventos esportivos no Distrito Federal, inclusive campeonatos de qualquer modalidade esportiva”. A publicação não suspende as atividades físicas presenciais, portanto, os treinos dos clubes do Distrito Federal mantém-se permitidos.

O governador também liberou as atividades em academias de atividades físicas a partir de 7 de julho. Para frequentar os espaços, os interessados deverão marcar um horário com as academias.

Procurado pela reportagem do Distrito do Esporte, o presidente da FFDF, Daniel Vasconcellos, disse estar aguardando uma definição do poder público. “Eu oficializei, na Secretaria de Esportes, um documento na terça-feira (30/06), a pedido da secretária (Celina leão), pedindo uma previsão da volta do campeonato, estou aguardando ela me devolver o documento com a previsão estipulada pelo governo. Depois disso tomarei qualquer decisão”, disse Daniel.

Clubes do entorno ainda vivem indefinição dos treinos

Formosa e Luziânia, duas equipes classificadas à próxima fase do Candangão, não estão autorizadas a treinar. O Governo de Goiás decretou lockdown intermitente no estado e impediu os clubes de realizar atividades presenciais. Com isso, os clubes goianos que disputam o Candangão não poderiam jogar a fase eliminatória, visto que não teriam tempo hábil para a preparação de seus atletas. Os clubes estudaram os treinos no Distrito Federal, mas os altos custos derrubaram a iniciativa.

Em Formosa, o prefeito da cidade, Gustavo Marques, aderiu ao Decreto do governador Ronaldo Caiado e implantou o lockdown. Já a prefeita de Luziânia, Edna Aparecida, adotou o lockdown total aos finais de semana. Com todas as problemáticas, o Luziânia, através de seu diretor de futebol, Bruno Mesquita, em reportagem ao Distrito do Esporte, disse não aceitar o retorno do Candangão. “Não vamos abrir mão e também não vamos aceitar começar o campeonato. O planejamento feito inclui três semanas de treinamento e não vamos aceitar um dia a menos”, disse.

Modalidades esportivas solicitam reaberturas graduais de atividades

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Foto: Divulgação/Secretaria de Esporte

Por Danilo Queiroz

Após o Governo do Distrito Federal (GDF) iniciar a flexibilização das práticas esportivas durante a pandemia do coronavírus, federações de diversas modalidades esportivas de Brasília começam a articular os seus retornos. Primeiro, no início de junho, quem teve autorização para voltar a funcionar foram os parques e espaços de lazer. Na última sexta-feira (26/6), os clubes de futebol puderam retomar seus treinos.

Para isso, as associações e as federações esportivas devem elaborar seus planos e entregar diretamente à Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), que fará esse encaminhamento à área responsável. Atualmente, tramita o pedido da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) que, em parceria com os clubes, organizou um documento com orientações para a volta do Campeonato Candango, que foi suspenso em março.

Todos os pedidos também ser enviados pelo e-mail [email protected]. “Estamos abertos ao diálogo com todas as modalidades esportivas e recebendo suas solicitações. Somos sensíveis às demandas, mas também estamos atentos à curva de contaminação do coronavírus. Trabalhamos arduamente para que tudo seja realizado com muita segurança, sem colocar vidas em risco”, explicou a secretária de Esporte, Celina Leão.

Até o momento, seguindo medidas sanitárias e de segurança contra a propagação da Covid-19, as Federações Brasiliense de Tênis, de Canoagem, de Desportos Aquáticos e a de VA’A Canoagem, Remo e Vela Adaptada já submeteram seus planos de retomada à SEL/DF. Todos eles serão analisados pelo comitê de crise, que determinará se há possibilidade ou não de funcionamento.

Além das federações, o Clube de Golfe Brasília, a Associação Brasileira de Academias, a Escola de Match Point, a Liga Brasileira de Muay Thai e a Liga Esportiva das Categorias de Base de Brasília também pleitearam o retorno das atividades ao enviarem às autoridades de saúde do governo local seus planos de segurança com as normas que irão adotar para previnir os frequentadores do coronavírus.

Conselho deliberativo do Flamengo aprova patrocínio do BRB ao rubro-negro

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Foto: Júlia Mesquita

Por Michael Nunes

Enfim o acordo do novo patrocínio do BRB com o Flamengo foi assinado. Nesta segunda-feira (30/6), o conselho deliberativo do rubro-negro aprovou, em votação online o acordo. Um ponto a ressaltar foi o recorde de votantes nas deliberações do clube, alcançada nesse pleito.

A parceria vai render aos cofres rubro-negro pelo menos 32 milhões, por ano. O acordo é de três anos, tendo a possibilidade de se estender por mais dois. Flamengo e BRB serão parceiros em uma plataforma financeira digital, com 50% de divisão nos lucros superiores a 64 milhões.

O pagamento será anual e dividido em três parcelas. O primeiro montante de 11 milhões será repassado no dia 10 de julho de cada ano, a outra parcela em 10 de novembro e a última em 10 de março do ano seguinte.

A marca do BRB será utilizado pelo atual campeão da Libertadores nos uniformes de jogo, treino, agasalhos e camisas de viagem, além de ser vista nas placas em dia de jogos, no CT do Ninho do Urubu e nos banners das coletivas de empresas.

A logo do banco candango será exposta na parte nobre da camisa. Um ponto válido é que será apenas a identidade visual da entidade financeira sem o dizeres Banco Regional de Brasília. O patrocínio master estará em cor branca no uniforme titular, preto na camisa dois e verde florescente na camisa número três, que tem a cor cinza chumbo.

O BRB também vai usar os jogadores do clube em duas campanhas publicitárias anuais. A marca já vai ser estampada no uniforme do rubro-negro na próxima quarta-feira no jogo válido pela Taça Rio entre Flamengo e Boa Vista. A partida também estreará as transmissões oficiais de jogos do clube profissional na Fla TV.

Sondados para torneio preparatório, Gama, Brasiliense e Real foram barrados pela FGF

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Foto: Divulgação/Secretaria de Esportes

Por Bruno H. de Moura

Três dos mais importantes times do futebol contemporâneo do DF quase participaram de um torneio preparatório com times de Goiás e do Mato Grosso. Gama, Brasiliense e Real Brasília foram sondados e chegaram a receber convites dos organizadores da competição para disputar o preparatório.

A mini competição tem à frente os ex-jogadores Márcio e Lino que viram uma boa oportunidade de movimentar o cenário esportivo nesse período de pandemia. As partidas não teriam público, respeitaria recomendações básicas de distanciamento e serviria para aquecer os times para torneios nacionais de 2020.

Os dois organizadores pensavam, inclusive, em agilizar a transmissão por televisão das partidas, o que geraria verba para quitar as despesas com os jogos. Em entrevista ao jornal goiano O Popular, o ex-goleiro Márcio confirmou que procurou  Gama, Brasiliense e Real Brasília para saber do interesse dos times em integrar as equipes participantes. O Cuiabá também foi procurado e demonstrou interesse.

Porém, a ideia de equipes de fora de Goiás participarem do torneio foi barrada pela presidência da Federação Goiana de Futebol. Segundo apurou o Distrito do Esporte, o presidente da entidade, André Pitta, travou a possibilidade de ampliar os participantes para além de Goiás, por questões de translado e logística, já que as equipes teriam de se deslocar entre estados.

A reportagem confirmou que Gama e Brasiliense demonstraram efetivo interesse no torneio. As duas equipes competirão na Série D de 2020 – ainda não confirmada – e na Copa Verde  – também no limbo -.

Torneio preparatório para competições nacionais

Goiás e Atlético Goianiense na Série A, Vila Nova na Série B e Goiânia na Série D seriam as únicas equipes a jogar o preparatório. O torneio serve para as equipes criarem ritmo de jogo e fortalecimento muscular das equipes. Porém, após o lockdown intermitente decretado no estado vizinho, há grandes chances do torneio ser adiado para o final do ano.

A tendência é que o campeonato goiano de 2020 só volte em dezembro e termine no próprio mês. Os times do interior foram praticamente todos desmantelados e a solução aventada resolveria outra questão. Com o retorno em dezembro, as equipes do interior e da capital teriam elenco para emendar com o Goianão 2021, já em janeiro.

Goiás e o Distrito Federal, que no início da pandemia tinham sintonia de atuação entre seus líderes, vivem momentos díspares. Enquanto Ronaldo Caiado tenta fechar o estado para segurar a desestruturação do sistema de saúde pública de Goiás, Ibaneis Rocha disse ao jornal Estado de S. Paulo que vai abrir todo o DF e que começará a tratar a doença como uma gripezinha qualquer.

Lockdown intermitente em Goiás pode impedir reinício do Candangão

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura e Danilo Queiroz

A decisão de decretar lockdown no estado de Goiás pegou de surpresa a diretoria dos dois times goianos no Candangão 2020. Formosa e Luziânia têm sede, estrutura, elenco, torcida e patrocínio no estado vizinho, mas disputam a elite do futebol do Distrito Federal.

A reportagem do Distrito do Esporte apurou que Formosa e Luziânia ficaram em problemática posição. Com a decisão, as equipes não devem poder voltar aos treinamentos nas próximas semanas. Os clubes não teriam como se preparar para os confrontos das quartas-de-final do Candangão, previstos para o dia 22 de julho.

O decreto do governo do estado orienta o fechamento dos municípios por 14 dias, com 14 sequenciais de abertura, e voltar o fechamento por mais 14, reiniciando o ciclo. Nesse método, a volta aos treinos e jogos no estado seriam descartados.

Formosa pode “mudar” para o DF

4ª melhor equipe da primeira fase e adversário do Taguatinga nas quartas-de-final, o Formosa não tem ideia de como fará. Segundo Henrique Botelho, presidente da equipe, a medida coloca o time “numa sinuca de bico”. “Esse negócio pegou todo mundo de surpresa. Eu já estava indo na secretaria de saúde para apanhar os testes, agora nós estamos num beco sem saída. Eu vou ter de discutir uma solução aqui, provavelmente nós vamos ter de treinar no DF”, disse o presidente à reportagem.

O Formosa não descarta vir se preparar em território Candango. Porém, os altos custos com a medida, tanto de alojamento de toda a comissão e atletas, quanto do aluguel de algum CT e estádio, podem impedir a ideia do clube. “Com certeza será nosso maior adversário”, afirmou Botelho.

Luziânia diz que não aceitará reinício do campeonato sem tempo para treinar

Outra equipe afetada pelo lockdown intermitente, o Luziânia viu o decreto como alarmante para sua posição. O clube, que vem passando dificuldades desde a pausa, especialmente com a renovação de elenco e quitação salarial, diz não ter condições de se deslocar completamente para Brasília. Segundo Bruno Mesquita, diretor de futebol da agremiação, o decreto muda 100% o planejamento.

“Para a gente, sem o lockdown, já estava complicado por Luziânia tem um decreto que vai até 30 de julho. Não tem como fazer nada antes disso. Tentamos conversar com a prefeita Edna para liberar de forma extraordinária, mas ela está levando no banho maria e nada. É inviável ir para Brasília porque temos que alugar um clube para treinar. É fora de cogitação”, contou à reportagem.

Os clubes finalistas do torneio haviam decidido recomeçar a competição no próximo dia 18, com os jogos de ida das quartas-de-final já no dia 22. Contudo, sem possibilidade de treinar em sua cidade, o Luziânia não vai aceitar a volta da competição. “Não vamos abrir mão e também não vamos aceitar começar o campeonato. O planejamento feito inclui três semanas de treinamento e não vamos aceitar um dia a menos. Na reunião eu expliquei a situação. Disse que se retomassem o campeonato eu não ia conseguir jogar. Brasiliense e Real Brasília se comprometeram a nos ajudar, mas até agora não conseguimos”, sacramentou Mesquita.

Decreto de Caiado será adotado em Formosa. Luziânia aguarda prefeita.

A medida adotada pelo governador Ronaldo Caiado se baseou em um estudo da Universidade Federal de Goiás. Segundo a UFG, com o atual nível de isolamento no estado, Goiás não teria mais leitos de UTI disponíveis em duas semanas e o sistema de saúde entraria em colapso entre 8 e 15 de julho.

O lockdown interminente do decreto estadual não necessariamente vincula os prefeitos, que tem autonomia para decidir como cada cidade se comportará, se com mais ou menos abertura ou se fechará por completo.

Segundo a rádio Lance FM e o portal Foca Lá, ambos de Formosa, o prefeito da cidade, Gustavo Marques, já anunciou que adotará o modelo proposto pelo governador. Serviços básicos e essenciais serão mantidos, mas o comércio e outras atividades secundárias não serão permitidas pelos próximos 14 dias.

 Ainda não se sabe qual comportamento a prefeita de Luziânia, Edna Aparecida, seguirá. A mandatária está em Goiânia para se reunir com o governador ainda hoje.

Entenda como funciona o Lockdown intermitente de Ronaldo Caiado

O governador Ronaldo Caiado disse em coletiva nesta segunda-feira (29/6) que seu decreto instituirá um lockdown intermitente até setembro. Nesse modelo, haverá fechamento total por 14 dias e abertura pelos próximos 14, de maneira intercalada. Fecha 14, abre 14. Os pesquisadores da UFG estimam três cenários: tudo como está, com taxa de isolamento em 36%; lockdown absoluto por três meses, prevendo taxa de isolamento em 55%; e, por último, um cenário intermediário, intercalando a maior e a menor taxa.

Caso a terceira opção – proposta – seja efetivamente adotada, uma média de 8.360 pessoas devem ser salvas de morrer em decorrência da doença. Além disso, o governo conseguiria atestar aonde é possível uma maior abertura e onde deve-se apertar a medida. Caso nada seja feito, 18 mil mortos devem entrar na estatística do estado de Goiás.

Bezerrão recebe vistoria de força-tarefa instituída pelo GDF

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Foto: Divulgação/Secretaria de Esporte

Por Danilo Queiroz

O estádio Bezerrão, no Gama, foi o primeiro palco esportivo a receber a visita da força-tarefa que irá levantar os problemas dos equipamentos públicos do Distrito Federal. Na manhã desta segunda-feira (29/6), a arena recebeu representantes da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL/DF) Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Vigilância Sanitária, que analisaram toda a estrutura.

Constituída pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em 17 de junho, o grupo de trabalho terá a missão de levantar todas as melhorias que precisam ser feitas para deixar os estádios candangos com condições de uso. A principal meta é resolver todas as pendências que costumam emperrar a emissão dos laudos de segurança, documentos necessários para que os equipamentos recebam público nos eventos.

Atualmente, as autorizações são emitidas por evento, o que acaba criando alguns empecilhos. Na atual temporada, o Gama teve dificuldades de liberar o Bezerrão para a partida contra o Brasil de Pelotas, que foi válida pela Copa do Brasil. O alviverde só teve a certeza de que poderia abrir os portões para os torcedores do clube algumas horas antes da bola rolar pela competição nacional.

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Força-tarefa do GDF fará inspeções de estádios nesta semana

Segundo a SEL/DF, entre os itens analisados nas visitas estão segurança, acessibilidade, conforto, prevenção de acidentes e combate a incêndio, assim como condições sanitárias e de higiene. Cada estádio – composto de espaços como gramado, pista de atletismo, arquibancadas, áreas de lançamento e saltos, tribunas – requer um conjunto de ações em diferentes níveis para que se coloquem em condições de receber eventos.

No Gama, o secretário Executivo de Futebol, Paulo Victor, participu da ação representando a Secretaria de Esporte, coordenadora da força-tarefa. “As vistorias técnicas estão sendo feitas. Iremos fazer as melhorias possíveis para que possamos dar continuidade ao Candangão, a princípio sem a participação do público. Acredito que daqui para frente, com essa nova gestão, teremos condições de melhorar muito os nossos estádios”, disse.

Com a possibilidade de retomada do Candangão ainda em julho, os estádios que estão recebendo jogos encabeçam a lista de prioridades nos trabalhos. “Nossas prioridades são Bezerrão, Abadião, Serejão e Augustinho Lima, já que são os estádios que estão brigando no torneio e o Gama e Brasiliense, que vão disputar a série D”, destacou Paulo Victor. As arenas de Taguatinga, Ceilândia e Sobradinho serão as próximos vistoriadas.

Seguindo o calendário de visitas divulgado na última semana, a força-tarefa irá nesta terça-feira (30/6) ao Abadião, em Ceilândia. Em seguida, na quarta-feira (1º/7), será a vez do Serejão, em Taguatinga, receber a análise do grupo de trabalho do GDF. Na quinta-feira (2/7), o local que será vistoriado pelo grupo de órgãos públicos será o Augustinho Lima, em Sobradinho.

Estádio mais utilizado durante a primeira fase do Campeonato Candango, o Bezerrão abrigou 13 partidas que tiveram mando de jogos com mando de campo de Gama e Capital. A tendência é que o local, que tem capacidade para receber 20.310 torcedores, também seja palco da partida que marcará o retorno da competição local entre o alviverde e o Real Brasília, mas sem a presença de público.

Brasiliense e Rafael Donato acertam rescisão e zagueiro deixa o clube

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Foto: Reprodução/Brasiliense FC

Por João Marcelo

No primeiro dia de treinos após o governador Ibaneis Rocha autorizar o retorno das atividades dos clubes de futebol do Distrito Federal, o Brasiliense contou com uma baixa, o zagueiro Rafael Donato. O defensor e o clube acertaram a rescisão nesta segunda-feira (29/6), já publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Jacaré agora conta com quatro opções na zaga.

O zagueiro foi contratado pelo clube candango em novembro do ano passado, visando as competições na atual temporada. O atleta vestiu a camisa amarela em sete oportunidades, somando as duas competições em que o Brasiliense disputou neste ano, Candangão (em andamento) e Copa do Brasil (clube candango já eliminado). Com a saída, o técnico Márcio Fernandes terá Badhuga, Bruno Oliveira, Preto Costa e Naylhor como opções no sistema defensivo.

Ainda sem clube de destino, Rafael Donato, atualmente com 31 anos, começou sua carreira no Botafogo, clube alvinegro carioca, nas categorias de base. Ainda jogou na base do Palmeiras e no Audax Rio-RJ, quando se profissionalizou. Do clube carioca, seguiu rumo ao Bahia, depois Cruzeiro, Criciúma e Joinville, antes de se transferir para o clube português União Madeira. Antes de desembarcar no Distrito Federal, ainda vestiu a camisa do Al-Kawkab, equipe da Arábia Saudita.

Treinos autorizados

Depois de ser notificado, na última sexta-feira (26/6), pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por descumprir recomendações de não realizar treinamentos, o Jacaré voltou hoje (29/6) aos treinamentos, dessa vez com consentimento do Governo do Distrito Federal (GDF). O Decreto do governador Ibaneis Rocha autoriza a retomada de treinos dos clubes de futebol do DF, desde que sejam feitos os testes do coronavírus de forma semanal.

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