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segunda-feira, 16 de junho de 2025
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Sorteio da CBF define mandos e Gama iniciará disputa com Flamengo em casa

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Por João Marcelo

Classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil Sub-17 após vencer o América-RN nas penalidades máximas por 4 a 3, após 1 a 1 no tempo regulamentar, o Gama enfrentará a equipe carioca do Flamengo em duas partidas de ida e volta. E através de sorteio, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu os mandos das partidas decisivas. O alviverde candango inicia em casa e decide a vaga no Rio de Janeiro. Os horários e locais também foram definidos.

O sorteio da CBF definiu que o Gama jogará a primeira partida em casa e o segundo confronto fora. Com isso, o alviverde candango mandará o confronto no estádio Defelê, na Vila Planalto, em 31 de agosto, uma terça-feira, às 15h30 (horário de Brasília). Na semana seguinte, o Flamengo receberá a equipe candanga no estádio da Gávea, no Rio de Janeiro, em 7 de setembro, também terça-feira, um pouco mais cedo que o primeiro jogo, às 10h (horário de Brasília).

Veja mais:

Nas oitavas de final da Copa do Brasil Sub-17 não há como critério de desempate o gol fora de casa. Assim, caso o confronto entre candangos e cariocas termine empatado em gols nos dois confrontos, a vaga para as quartas de final será decidida em cobranças de pênaltis. Vale ressaltar que as quartas estão programadas para 21 e 28 de setembro, as semifinais para 5 e 12 de outubro e as duas partidas que definirão o campeão, 9 e 16 de novembro.

Partidas das oitavas de final*

Palmeiras-SP x Confiança-SE
Athletico-PR x CRB-AL
Sport-PE x Cruzeiro-MG
Gama x Flamengo-RJ
Porto Vitória-ES x São Raimundo-RR
Atlético-MG x Londrina-PR
Jacuipense-BA x São Paulo-SP
Criciúma-SC x Fluminense-RJ

*As equipes à direita dos confrontos decidem em casa

Com atleta do DF em quadra, Brasil vence Lituânia no Goalball em Tóquio

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Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro (CBP)

Por Lucas Espíndola

A Paralimpíada de Tóquio começou com o pé direito para a Seleção Brasileira de GoalBall. No primeiro dia oficial de competições no Japão, o Brasil entrou em quadra diante da Lituânia, atual campeã paralímpica no Rio em 2016, e saiu com o resultado positivo: 11 a 2. Destaque para Leomon Moreno, atleta do Distrito Federal que marcou três gols na partida para a amarelinha. Além de se destacar ofensivamente, Leomon atuou muito bem defensivamente, ajudando na defesa brasileira.

O jogo

O início de jogo foi equilibrado, com bons ataques da Lituânia e com lances perigosos para os dois lados. O atleta brasiliense abriu o placar para o Brasil. Mas logo depois a seleção europeia empatou o confronto. A partida voltou a ficar equilibrada após a igualdade no placar, mas, no fim do primeiro tempo, os brasileiros engrenaram. Romário, duas vezes, e Leomon, marcando novamente, colocaram o Brasil na frente, 4 a 1.

Com a vantagem no placar, o Brasil voltou mais tranquilo do intervalo e começou marcando logo nos segundos iniciais da segunda etapa, com Parazinho. O jogador, que não havia atuado no primeiro tempo, marcou mais dois gols seguidos, abrindo uma boa vantagem, 7 a 1. A Lituânia diminuiu logo depois, deixando a vantagem em cinco gols de diferença. Romário (duas vezes), Leomon e Emerson fecharam o placar para a Seleção Brasileira.

O que vem por aí

Em busca da primeira medalha de ouro nas paralimpíadas, o Brasil está no Grupo A, juntamente com Estados Unidos, Japão e Argélia, além da Lituânia. Na segunda rodada, a Seleção Brasileira de Goalball enfrentará os americanos. O confronto está marcado para a próxima quinta-feira, dia 26 de agosto, às 1:15. Vale lembrar que o Brasil foi medalha de bronze nos jogos do Rio em 2016 e é atual bicampeão mundial.

Quem é Leomon Moreno?

Paratleta de 28 anos, Leomon nasceu no Riacho Fundo. O atleta do Distrito Federal é bicampeão mundial com a Seleção Brasileira de Goalball. Além disso, o ala da Seleção Brasileira de Goalball possui duas medalhas em jogos paralímpicos: uma prata em Londres e bronze no Rio de Janeiro. O jogador defendeu o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos 2015, conquistando o ouro.

Esperança de medalha, Wendell Belarmino estreia nas Paralimpíadas de Tóquio

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Foto: Ale Cabral/CPB

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começaram de forma oficial com a cerimônia de abertura, realizada nesta terça-feira (24/8). Ao todo, dez esportistas do Distrito Federal ou com história na capital federal fazem parte da delegação brasileira formada por 435 pessoas, entre atletas (incluindo calheiros, atletas-guia, goleiros e timoneiro) e comissão técnica, médica e administrativa.

Nesta semana, uma das principais estreias de representantes da capital federal ocorrerá nas piscinas. O brasiliense Wendell Belarmino Pereira, de 23 anos, nada pela Classe S11 (nados livre, costas e borboleta para nadadores com deficiência visual) e inicia sua trajetória no evento nesta quinta-feira (26/8), às 21h29, nas eliminatórias dos 50m livre, com a final marcada para o dia seguinte (27/8), a partir das 5h57.

No domingo (29/8), Belarmino volta às piscinas de Tóquio. Às 22h05, ele entra na água novamente pelas eliminatórias dos 200m medley, com a final prevista para acontecer na segunda-feira (30/8), às 6h53. Em 31 de agosto, às 7h34, é a vez do brasiliense atuar no revezamento 4 x 100 misto.

Por fim, as eliminatórias do nado 100 metros borboleta ocorrem em 2 de setembro, às 22h48, sendo seguida pela final, às 7h41 do dia 3 de setembro. “Nesses quase dois anos, trabalhei muito e aqui em Tóquio eu quero voltar ao lugar mais alto do pódio e melhorar as minhas marcas”, garante o jovem.

Em Brasília, ele treina nas piscinas do Colégio Mackenzie e do Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB) e, inclusive, já participou dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). “Eu abri mão desde o ano passado para outro colega de equipe, já que o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) estava arcando minhas passagens e eu estava recebendo outros patrocínios”, completa.

A vaga para Tóquio surgiu quando conquistou o ouro no Mundial de Londres, em 2019, nos 50m livre, sendo o primeiro brasileiro a garantir uma vaga para as Paralimpíadas. Ele ainda voltou para casa com as medalhas de prata, no revezamento 4x100m, e bronze nos 100m livre. No mesmo ano, no Parapan de Lima, Wendell levou quatro medalhas de ouro e duas de prata, além de quebrar recorde.

História

Wendell Belarmino tem glaucoma congênito e chegou a passar por dez transplantes de córneas, hoje conta com algo próximo de 3% da visão. Antes de se encontrar na natação, chegou a praticar hipismo adaptado. Começou a levar a sério os treinos na piscina em 2015. “Em 2016, fui para o evento teste no Rio e já dava para sentir o clima do que seriam os Jogos. Foi fantástico poder nadar na piscina oficial, no Parque Olímpico. Fui indo e até que fui convocado para a seleção de jovens. Aí em 2019 fui para o Parapan de Lima”, relembra.

*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL)

GDF investe em renovação de equipamentos esportivos do Taguaparque

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Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Por Agência Brasil

O Taguaparque está em transformação. Um dos maiores parques urbanos do Distrito Federal, que recebe cerca de 20 mil pessoas nos fins de semana, vai ganhar uma série de novos equipamentos. Entre eles, a ‘Vila da Criança’, pista de atletismo e cooper, além de novos Pontos de Encontro Comunitários (PECs). Nas contas da Administração Regional de Taguatinga, o espaço de 90 hectares de extensão receberá investimentos de R$ 15 milhões até o próximo ano.

Em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer, sairá do papel a esperada pista de atletismo, a reforma da pista de cooper de 12 km, o ginásio poliesportivo e a quadra de areia. Neste conjunto esportivo, os recursos são oriundos de uma emenda da deputada federal Celina Leão de R$ 8,9 milhões.

Para as crianças, uma vila totalmente inclusiva começa a ganhar forma no ‘coração’ do parque. O espaço vai dispor de parquinhos convencionais e outros com brinquedos adaptados para aqueles com deficiência ou mobilidade reduzida, além de um cantinho onde elas possam desenvolver a psicomotricidade. Biblioteca e sala de amamentação também fazem parte da nova vila.

“Ali está sendo criado um local onde todo o público infantil e suas famílias vão se encontrar. Uma preocupação com a acessibilidade e a inclusão social. Até o final do ano, esperamos concluí-lo”, revela o administrador Bispo Renato Andrade. A vila foi concebida dentro do projeto Criança Feliz Brasiliense, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O custo estimado para a reforma é de R$ 260 mil.

O programa voltado para o desenvolvimento infantil no Distrito Federal é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com supervisão do Ministério da Cidadania. A secretária da área social do governo e primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, defende o projeto. “É importante ver investimentos como esses por parte da Administração Regional de Taguatinga, onde os direitos da criança são respeitados. São espaços como esses que permitem que as crianças se sintam pertencentes do seu território, ou seja, acolhidas”.

Mayara Rocha lembra que o programa Criança Feliz Brasiliense faz visitas domiciliares para acompanhar as crianças as e gestantes, identificando suas necessidades. “Estamos trabalhando para ampliar para 3.200 famílias. O objetivo é fortalecer a intersetorialidade entre as políticas públicas”, afirma.

E para agilizar a entrega do novo espaço, as equipes da administração regional e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) já trabalham na instalação dos brinquedos. “A vila vai valorizar conceitos como sustentabilidade e a convivência integrada. Um espaço onde toda a família se sinta bem, em que as mães possam cuidar dos seus filhos. Um espaço para elas amamentarem com tranquilidade”, conta a servidora da Diretoria de Articulação da Administração, Luciane Dourado.

Atualmente, são três PECs espalhados pelo Taguaparque. Mas esse número deve ser dobrado, segundo o gerente do parque, Daniel Leite. “O objetivo é preencher a extensão do Taguaparque com mais quadras poliesportivas, PECs, quadras de futevôlei. Valorizar o esporte também é nossa prioridade”, observa Leite.

Cascata nova e internet

Nada mal para um centro de lazer que vem oferecendo novidades de janeiro para cá. O campo sintético recebeu luzes de LED e o parque ganhou internet gratuita, por meio do programa Wi-Fi Social, da Secretaria de Ciência e Tecnologia. No início de julho, a tradicional cascata foi reformada e reativada.

Já o parquinho de madeira passa por uma revitalização para garantir o conforto para a criançada. E, as opções de esporte e diversão para a família taguatinguense se multiplicam. “É o melhor ponto de lazer de toda a região e as mudanças são robustas. Vamos, inclusive, consultar a população e fazer estudos sobre a possibilidade de colocarmos estabelecimentos gastronômicos no parque”, projeta Bispo Renato.

Lúcio Curado conta como foi o camp com Vicente Luque para o UFC 265

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Foto: Arquivo Pessoal/Lúcio Curado

Por Michael Nunes

No mundo do MMA, uma frase é bem conhecida: ninguém ganha uma luta sozinho. Mesmo sendo um esporte individual, todo atleta profissional da modalidade sabe da importância de ter um bom time ao seu lado. A última luta de Vicente Luque, por exemplo, terminou com mais uma vitória do atleta de Brasília no Ultimate Fighting Championship (UFC), de forma avassaladora. Porém, há bastante gente por trás desse triunfo do meio-médio.

Luque venceu o americano Michael Chiesa com um triângulo de mão ainda no primeiro round. O atleta americano é um perigoso lutador grappler (especialista em luta de solo) e a preocupação para não cair no jogo do americano era eminente. São nessas horas que uma boa equipe com um material humano forte faz toda a diferença. E um dos nomes importantes é de Lúcio Curado, companheiro de Luque na Cerrado MMA. Ele foi fundamental para o êxito do “Silent Assassin” na luta contra Chiesa.

O faixa preta de jiu-jitsu e ex-campeão do Jungle Fight, considerado o maior evento de MMA da América Latina, ajudou bastante Luque durante o camp. Curado tem um jogo que encaixava perfeitamente com o de Michael Chiesa: ambos canhotos, quase a mesma altura e com a luta de solo como maior especialidade. Durante quase dois meses, Lúcio Curado e Vicente Luque treinavam juntos tudo o que poderia acontecer na luta.

Foto: Arquivo Pessoal/Lúcio Curado

Conversando com a equipe de reportagem do Distrito do Esporte, Curado fez diversos relatos. “Foi muito bom poder participar da preparação e ver tudo que foi treinado, e o planejado realmente ter acontecido”, contou. O faixa preta ainda disse que a equipe buscou neutralizar os pontos fortes de Michael Chiesa. “A equipe fez uma análise do Chiesa e buscou anular os pontos fortes dele, que é o chão. Sempre buscando a luta em pé, pois é o forte do Vicente”, lembra Lúcio.

Curado ainda relembra os treinos e a estratégia imposta. O faixa preta tentava fazer exatamente o jogo de Chiesa, imaginando o que faria quando o combate estivesse em ação. “Nossa missão era imitar o Michael (Chiesa) e fazer o que ele sempre faz em suas lutas”, citou o lutador.

Foto: Arquivo Pessoal/Lúcio Curado

Ao ver a luta de sua casa, Lúcio ficou contente com o desempenho de seu companheiro de academia, fazendo exatamente tudo que foi passado no camp. “Vicente fez exatamente o que treinou. O segredo de uma boa performance está em boa preparação, e isso foi feito na Cerrado MMA. Fiz a minha parte nos treinos com dedicação, mas o mérito é todo do Vicente e mostrou mais uma vez porque está entre os melhores”, destacou.

Agradecimento e vontade de voltar ao octógono

Nas redes sociais, Vicente Luque agradeceu o amigo pela ajuda nos treinos. Lúcio Curado, claro, ficou feliz pelo reconhecimento. “Sou muito fã do Vicente, quando ele me ligou para ajudá-lo no camp fiquei muito honrado. É uma forma de ver seu trabalho reconhecido, só tenho a agradecer”, disse o faixa-preta.

Com a pandemia do novo coronavírus, os eventos de MMA diminuíram bastante. E Lúcio sente falta de voltar a lutar. E esse camp com Vicente aumentou ainda mais a saudade. “O sangue de lutador corre nas minhas veias. Treinar com um atleta de alto nível te obriga a se esforçar mais nos treinos e fazer evoluir na parte física e técnica, faz você estar pronto para a luta. Quero voltar a lutar em breve MMA”, finalizou o lutador.

Adversário definido: Gama enfrentará o Flamengo pela Copa do Brasil Sub-17

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Foto: Jhon Lennon

Por João Marcelo

Quase uma semana depois de empatar com o América-RN no tempo regulamentar por 1 a 1 e vencer nos pênaltis por 4 a 3, o Gama, enfim, conheceu seu adversário na Copa do Brasil Sub-17, trata-se do Flamengo-RJ. O clube carioca aplicou uma impiedosa goleada sobre Vasco-AC e se classificou às oitavas de final da competição. As partidas entre candangos e cariocas ocorrerão entre os últimos dias de agosto e os primeiros de setembro.

Na última terça-feira, 17 de agosto, o Gama enfrentou o América-RN pela primeira fase da Copa do Brasil Sub-17. No tempo normal, 1 a 1, gols de Ítalo para os potiguares e Paulo Victor para o representante da capital federal. Na cobrança de pênaltis, melhor para o alviverde candango que converteu quatro cobranças e ainda viu Hudson defender uma cobrança, além de outra na trave, para decretar a vitória gamense e uma vaga nas oitavas de final da competição.

Após cinco dias da classificação, o Gama viu seu adversário, o Flamengo-RJ, aplicar uma goleada de 12 a 0 sobre o Vasco-AC. A equipe carioca chegou ao confronto com um título recente na bagagem, o de campeão brasileiro da categoria, batendo na final outro Vasco, mas esse o do Rio de Janeiro. Os muitos gols da noite deste domingo (22) foram marcados por Vitor Muller, Petterson, Matheus Gonçalves, Matheus França (2x), Mateusão (2x), Darlan, Victor Hugo (3x), além de um contra.

Gama e Flamengo terão dois confrontos valendo uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil Sub-17. O primeiro embate entre candangos e cariocas ocorrerá em 31 de agosto, uma terça-feira. A partida decisiva ocorrerá na semana seguinte, 7 de setembro. Os horários e locais das partidas ainda não foram definidos pela organização. Vale ressaltar que o mando de campo é sorteado e em caso de igualdade nas duas partidas, a decisão da vaga é disputada em cobranças de pênaltis.

Pela terceira vez em sua história, Real Brasília disputará a Copa São Paulo

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Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

Por João Marcelo

Cada vez mais forte nas categorias de base, o Real Brasília mais uma vez será um dos representantes do Distrito Federal na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Leão do Planalto vai disputar a maior competição de base do Brasil pela terceira vez nas últimas quatro edições. A vaga foi conquistada após uma vitória em cima do Capital por 2 a 0, revertendo o placar de 1 a 0 do qual havia sofrido na ida. Além da equipe, o Taguatinga também confirmou sua presença na Copinha.

Na tarde deste domingo, 22 de agosto, Real Brasília e Capital fizeram o confronto que definiria o segundo finalista e consequentemente, a segunda vaga para a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2022. O Taguatinga já a havia garantido após eliminar o Legião. Depois da derrota sofrida na ida, por 1 a 0, só a vitória garantiria uma classificação e assim aconteceu. O Leão do Planalto derrotou a Coruja por 2 a 0, gols de Bruninho e Vinícius, avançando à próxima fase do torneio.

Esta será a terceira vez da equipe na Copinha. A primeira ocorreu em 2018 e a equipe foi eliminada na segunda fase pelo Audax-SP por 4 a 1 após ter avançado em segundo lugar no Grupo 24 com quatro pontos, atrás somente do Joinville-SC, que fez sete. Em 2020, o cenário foi parecido: segunda colocação no Grupo 21 com seis pontos, com o Grêmio-RS na primeira posição, somando sete pontos, e eliminação na fase seguinte, desta vez para a Chapecoense-SC, pelo placar de 1 a 0.

Um ano de ausência da Copinha não é novidade

Depois de não ter sido realizada em 2021, a Copa São Paulo voltará a ter sua competição normalizada. Devido à pandemia do novo coronavírus, a Federação Paulista de Futeol (FDP) cancelou a organização do torneio neste ano. Porém, esta não foi a primeira vez que a competição de base não figurou em uma temporada. Em 1987, devido às diversas trocas de cargos na Secretaria Municipal de Esportes, a Copinha também não teve bola rolando.

Entretanto, a 52ª edição do torneio está confirmada para a temporada 2022. A bola rola a partir de 2 de janeiro e vai até 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, com a final em partida única. As datas dos confrontos ainda não foram divulgadas, mas a organização informou que as datas poderão sofrer alterações, de acordo com os interesses das emissoras que transmitirão a competição e critérios de segurança estabelecidos pelos órgãos públicos. Vale lembrar que o torneio terá atletas nascidos de 2001 até 2006.

Participações de clubes candangos na Copinha

Gama – 12 participações (1995, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2012, 2013, 2015 e 2020);
Brasiliense – Oito participações (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010);
Brasília – Quatro participações (1979, 2014, 2016 e 2017);
Cruzeiro – Três participações (2012, 2013 e 2018);
Real Brasília – Duas participações (2018 e 2020) e uma classificação (2022);
Ceilândia – Duas participações (2008 e 2019);
Legião – Uma participação (2019);
Taguatinga – Uma classificação (2022);
Paranoá – Uma participação (2017);
Sobradinho – Uma participação (2016);
Unaí – Uma participação (2015);
Capital – Uma participação (2014);
Bandeirante – Uma participação (2011);
Santa Maria – Uma participação (2011);
CFZ – Uma participação (2010);
CR Guará – Uma participação (1991);
Tiradentes – Uma participação (1990);
CEUB – Uma participação (1975).

Finalista do sub-20, Taguatinga jogará Copa São Paulo pela primeira vez

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Foto: Divulgação/Taguatinga

O futebol do Distrito Federal terá um representante inédito na Copa São Paulo de Futebol Júnior na temporada de 2022. O Taguatinga confirmou uma das vagas da capital federal na maior competição de base após garantir vaga na final do Campeonato Candango de Juniores ao despachar o Legião. Com isso, a Águia confirmou a participação na maior competição de base do calendário brasileiro pela primeira vez.

O feito conquistado pelo Taguatinga também aumenta a história da capital federal na Copinha. O TEC será o 18º clube candango a participar do torneio, ampliando o leque de times locais que já jogaram a competição organizada pela Federação Paulista de Futebol (FPF). O primeiro time a representar o Distrito Federal na competição de base foi o extinto CEUB, na temporada de 1975.

A vaga da Águia foi conquistada com uma boa campanha no Candanguinho 2021. Na primeira fase, o Taguatinga avançou com o terceiro lugar do grupo B. Em seis jogos, foram três vitórias, um empate e duas derrotas. No mata-mata, o time cresceu. Primeiro, eliminou o Samambaia, nas quartas de final, com um empate, por 1 x 1, no jogo de ida, e uma vitória, por 1 x 0, na partida de volta.

Nas semifinais da competição local, o Taguatinga concretizou a vaga inédita na Copa São Paulo de Futebol Júnior de maneira bastante parecida. No último sábado (21/8), o TEC garantiu um lugar na final do Candanguinho ao empatar com o Legião, por 1 x 1. O resultado deu ao time azul o direito de disputar o título do sub-20 pela vitória conquistada na partida de ida, por 1 x 0.

O DF tem direito a duas vagas, dadas aos dois finalistas do Candanguinho. O outro lugar ficou com o Real Brasília, que venceu o Capital, por 2 a 0, na tarde de domingo (22/8) e reverteu a desvantagem construído na ida, quando a Coruja ganhou, por 1 a 0. O Leão do Planalto, entretanto, tem mais experiência na Copinha. Em 2022, o time aurianil fará a terceira passagem. As outras foram em 2018 e 2020.

Volta pós-pandemia

Cancelada na temporada 2021 devido à pandemia do novo coronavírus, a Copa São Paulo de Futebol Júnior será realizada em 2022. Em 2 de agosto, a Federação Paulista de Futebol (FPF), responsável pela organização do torneio de base, divulgou detalhes do retorno da competição. Na ocasião, Planaltina e Legião acabaram não conseguindo disputar o certame voltado para a categoria sub-20.

O torneio será disputado em seu período tradicional e deve ter bola rolando a partir de 2 de janeiro. A final está marcada para 25 do mesmo mês em comemoração ao aniversário da cidade de São Paulo. Segundo a FPF, as datas programadas para os jogos poderão sofrer alterações, conforme os interesses das emissoras que transmitirão a competição e critérios de segurança estabelecidos pelos órgãos públicos.

Participações de clubes candangos na Copinha

Gama – 12 participações (1995, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2012, 2013, 2015 e 2020);
Brasiliense – Oito participações (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010);
Brasília – Quatro participações (1979, 2014, 2016 e 2017);
Cruzeiro – Três participações (2012, 2013 e 2018);
Real Brasília – Duas participações (2018 e 2020) e uma classificação (2022);
Ceilândia – Duas participações (2008 e 2019);
Legião – Uma participação (2019);
Taguatinga – Uma classificação (2022);
Paranoá – Uma participação (2017);
Sobradinho – Uma participação (2016);
Unaí – Uma participação (2015);
Capital – Uma participação (2014);
Bandeirante – Uma participação (2011);
Santa Maria – Uma participação (2011);
CFZ – Uma participação (2010);
CR Guará – Uma participação (1991);
Tiradentes – Uma participação (1990);
CEUB – Uma participação (1975).

Na estreia de seu novo técnico, Brasiliense perde, de novo, na Série D

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Foto: Kassio Henrique/Especial Metrópoles

Por Bruno H. de Moura

Pela 5ª vez na Série D o Brasiliense saiu derrotado de campo. E pela primeira vez, no Grupo A5, de maneira seguida. Para o União Rondonópolis foi 3-2 em seus domínios. Neste domingo (22/8), por 1-0 para o Nova Mutum, na estreia de Luan Carlos, contratado nesta semana após a demissão de Vilson Tadei na última segunda-feira (16/8).

Muito mudado do último jogo, o Brasiliense iniciou com lateral de origem, Arlen, Sucuri no gol e as novidades Balotelli, Aldo, Carlos Eduardo, Jorge Henrique e Victor Rangel. Do time titular contra o União Rondonópolis, somente a zaga, composta por Bafhuga e Gustavo Henrique, e Zé Love no ataque iniciaram a partida contra o Nova Mutum.

Na primeira etapa o Brasiliense dormiu no ponto logo no começou e deixou o Nova Mutum abrir o placar. Muito faltoso, o time da casa se defendia mais que atacava, mas o fazia com eficiência.

No segundo tempo o Brasiliense perdeu um caminhão de chances. Ao menos 40% do jogo foi no alto dentro da área do Nova Mutum. Mas a estatura abaixo do elenco candango, combinada a uma tarde sem inspiração de Zé Love e fantástica do zagueiro Jorge do adversário, colaboraram para o resultado da primeira etapa ir até o final do jogo.

Na próxima rodada e, agora, de volta à quarta colocação, o Brasiliense volta ao DF para receber o Porto Velho, com chances mínimas de classificação. O Nova Mutum, hoje terceiro colocado, viaja até Jaraguá para enfrentar o lanterna da competição.

1º Tempo: Muitas faltas, e gol único do Nova Mutum

O plantel do estreante Luan Carlos saiu intenso nos primeiros minutos. Nos 5 minutos iniciais 2 boas oportunidades da equipe visitante. Mas foi o Nova Mutum quem saiu na frente do placar.

Logo aos 6 minutos jogada pela direita de José Hugo pelo Nova Mutum, Matheus Vieira, livre, recebeu o cruzamento e só escorou pras redes de Edmar Sucuri que, parado, olhou pra bola no fundo das redes. Nova Mutum 1-0 Brasiliense.

À frente no placar o Nova Mutum manteve-se intenso na partida. Em 3 oportunidades a defesa do Jacaré teve de afastar bolas cruzadas e levantadas em sua área. O Nova Mutum pedia pênalti em toques supostamente de mão e seus atacantes no chão. O árbitro não foi na pilha.

Já o Brasiliense tivera diversas oportunidades em bola parada e aérea. O juiz gaúcho marcada várias faltas à favor do Jacaré, em quase sua totalidade afastadas pela defesa adversária.

Aos 30′ a melhor jogada do Brasiliense na partida. Jorge Henrique recebeu na entrada da área passe de Carlos Eduardo, ajeitou para Zé Love, marcado, passar a Balotelli, livre e de frente pro gol, chutar por cima do gol e perder chance clara de empate. Já aos 37′ foi a vez de Zé Love de fora da área desperdiçar chance de empate ao isolar passe recebido na entrada da área.

Aos 42′, pós cobrança de escanteio na esquerda, Abner ficou com a sobra fora da área e, de longe, arriscou uma bomba que passou rente à trave direita de Edmar Sucuri. O árbitro levou o jogo até os 50′ antes do último apito na etapa inicial.

2º Tempo: Brasiliense cria, cria, cria, mas não marca

Não se passara 5 minutos e Brasiliense e Nova Mutum já tinham novas formações em campo. Luan Carlos, que mexera totalmente no time comparado a partida contra o União Rondonópolis, tirou Victor Rangel e Carlos Eduardo e colocou Alan Mineiro e Maicon Assis. Já William de Mattia sacou o autor do então gol solitário, Matheus Vieira, para entrada de Romário.

Aos 3”, cruzamento certeiro de Maicon Assis, que acabara de entrar, para Jorge Henrique, de frente do gol, chegar mal na bola e perder outra chance clara de tirar o zero do Jacaré. O Brasiliense pressionava nas bolas aéreas. 3 escanteios em 12 minutos de jogo, mas nenhum gol.

Aos 14”, Arlen soltou a bola pra Aldo que de primeira levantou dentro da área, no canto esquerdo, pra Balotelli entrar livre, cabecear e obrigar o goleiro Gabriel fazer defesa à queima roupa, no reflexo, espalmando a escanteio. Tanto o goleiro, quanto o lateral Leonardo do Nova Mutum, caíram reclamando de lesão. O time da casa tentava amornar o jogo.

Jorge Henrique deu lugar a Peninha. Higor a Maranhão e Leonardo a Michael. O jogo era só no ataque do Nova Mutum, e só no alto. Após a pausa para hidratação, aos 26”, Zotti saiu para entrada de Ferrugem. O momento de conversa foi melhor para o Nova Mutum, que com Rafael Moraes e Abner chegou bem em duas oportunidades.

A última cartada de Luan Carlos foi mexer no sistema de jogo. Arlen, lateral, deu lugar ao atacante Bruno Nunes. Aos 42″ levantamento na área, Peninha desviou, Gustavo Henrique ia chegando de frente para o goleiro Gabriel, que saiu mais rápido, encaixou a bola e lesionado, no chão, ficou por 3 minutos. Aos 45″ José Hugo pegou em velocidade, arriscou de longe, e Sucuri encaixou em dois tempos.

8” minutos de acréscimo. O tempo a maior não ajudou o Jacaré que terminou zerado no seu placar à favor. O Nova Mutum com gol na primeira etapa venceu. Ao final, confusão entre jogadores do Brasiliense e membro da comissão técnica dos donos da casa.

Nova Mutum 1

Gabriel🟨; Leonardo (Michael), Taison🟨, Jorge, José Hugo; Jhonatan Moc, Bruno, Higor (Maranhão), Matheus Vieira  ⚽ (Romário); Rafael Moraes 🟨 e Abner

Tec.: William De Mattia

Brasiliense 0

Edmar Sucuri; Arlen (Bruno Nunes), Badhuga, Gustavo H., W. Balotelli; Aldo🟨, Zotti (Ferrugem), Carlos Eduardo (Alan Mineiro); Jorge Henrique (Peninha), Victor Rangel (Maicon Assis) e Zé Love

Tec.: Luan Carlos

Arbitragem

Árbitro Lucas Guimarães Rechatiko Horn – RS
Árbitro Assistente 1 Renan Antonio Angelim Rodrigues – MT
Árbitro Assistente 2 Fernanda Kruger – MT
Quarto Árbitro Jean Marcel Latorraca Ferreira – MT

Gama perde por 3 a 0 para o União Rondonópolis no estádio Defelê

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Foto: Gabriel Teles

Por Michael Nunes

Neste sábado (21/8), o Gama enfrentou o União Rondonópolis no estádio Defelê, na Vila Planalto, pela 12° rodada da Série D do Campeonato Brasileiro. Mesmo atuando como mandante, o time alviverde não conseguiu ter um bom desempenho. Com isso, acabou derrotado por 3 a 0. O alviverde entrou em campo eliminado de forma antecipada do torneio nacional.

A partida começou sob um forte calor na Vila Planalto. O Gama tinha mais a posse de bola, mas a partida era bem estudada. A equipe alviverde buscava as jogadas pelo lado direito, mas a defesa do time mato-grossense estava bem postada. O periquito continuava em cima, tentando furar a zaga do União. Aos 10 minutos, Germano arriscou um bom chute de fora da área, obrigando Neneca fazer uma difícil defesa.

O União chegou bem com um cruzamento na pequena área para Michael, que não conseguiu chegar a tempo para completar em direção ao gol. O Gama teve outra boa chance com o lateral Toninho, que veio pela ponta direita, driblou o zagueiro, mas foi travado no momento do passe.

Foto: Gabriel Tales

Aos 27 minutos, o União Rondonópolis abriu o placar com Picachu. Após jogada ensaiada de uma falta, Peixinho tocou rápido para Michel, que cruzou rasteirinho na pequena área no pé de Picachu. O Gama sentiu o golpe, mas aos poucos foi buscando o jogo. O alviverde teve boa chance com Felipe Menezes depois de um belo lançamento de Jeferson. Ele bateu firme e alto, Neneca foi na bola e ela explodiu na trave.

O jogo ficou morno e a umidade baixa em Brasília diminuiu o ritmo de jogo. O Gama chegou em um contra-ataque perigoso. Jeferson lançou Mailson, que invadiu a pequena área e bateu cruzado, mas a bola saiu mascada. O segundo gol do União Rondonópolis saiu nos acréscimos com Heltinho. Germano bobeou, Michel fez a roubada de bola e tocou rasteiro pelo lado esquerdo, Heltinho chegou com velocidade e só escorou: 2 a 0 e fim de primeiro papo.

SEGUNDO TEMPO

A etapa final começou aquecida. Logo aos dois minutos, Peixinho limpou dois e bateu forte no cantinho, obrigando o goleiro Vitor Hugo se esticar todo. O Gama teve uma boa chance desperdiçada por Vitor Xavier, após cruzamento de Jeferson ele ficou livre na pequena área mas cabeceou mal. O União chegou ao terceiro gol com Picachu. O atacante recebeu um bom passe, limpou para a meiuca bateu firme no cantinho sem chances para Vítor Hugo.

Foto: Gabriel Tales

Segundo de Picachu na partida. Foi o quarto gol só atacante nesta Série D em solo candango, ele já tinha marcado duas vezes contra o Brasiliense no estádio Serejão. O Gama sentiu o gol, mas teve boa chance com Felipe Menezes, após boa jogada de Mailson, que veio pela ponta direita e tocou para Menezes que bateu no cantinho, mas Neneca apareceu bem.

O gol do Gama parecia maduro. Flávio, que entrou no segundo tempo, invadiu a pequena área, deu chapéu no zagueiro e bateu de primeira, a bola explodiu no travessão. Na sequência, o jogo esfriou. A equipe colorada segurou o placar e passou apenas a controlar o jogo, com muita trocas de passes. O periquito tinha vontade, mas parava no nervosismo e pouca experiência.

Em jogada rápida pela esquerda, Felipe Menezes invadiu a pequena área e bateu cruzado, só que a tarde era do goleiro Neneca que em defesa de dois tempos segurou a bola. Vitor Hugo impediu a goleada em uma linda defesa em um tijolo de longe de Alaô. A bola foi no ângulo,mas o arqueiro alvi-verde saiu bem demais e mandou para escanteio. O União esperou apenas o apito final para ir com os três pontos na bagagem. O Gama que já estava eliminado amargou mais uma derrota.