Após uma semana de preparação, o Real Brasília voltou a campo na tarde deste domingo, em confronto válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro Feminino Neoenergia. As Leoas do Planalto vinham de derrota fora de casa para o Internacional, mas conseguiram um triunfo muito importante sobre o Cruzeiro, que está na parte de baixo da tabela. Com a vitória por 1 a 0, o Real Brasília estacionou no G-8 da competição nacional.
Atuando no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, o Real Brasília fez o dever de casa e se manteve na oitava colocação do Brasileirão Feminino. O único gol da partida foi marcado por Sassá, aos 24 minutos do primeiro tempo. O tento foi anotado após bela jogada. Vivian Santos tocou para Sassá, a atleta conseguiu finalizar mesmo marcada por diversas defensoras, a bola morreu no fundo das redes, sem chance para a arqueira celeste.
Os três pontos somados diante do Cruzeiro foram essenciais, já que o Avaí/Kinderman, que venceu a Ferroviária na rodada, poderia ultrapassar as Leoas do Planalto. O time catarinense teve uma boa subida na tabela, ultrapassando Grêmio e o Atlético Mineiro (as Vingadoras ainda jogam na rodada) e encostando na equipe do Distrito Federal. O alvinegro de Minas Gerais pode encostar no Real, caso vença o Red Bull Bragantino nesta segunda-feira (6/6).
O que vem por aí
Na luta pela classificação para a próxima fase, o Real Brasília enfrenta na 12º rodada a Ferroviária. Caso vença o time de Araraquara fora de casa, as Leoas do Planalto podem alcançar até a quinta colocação, torcendo também contra as equipes de Flamengo e Santos. O duelo entre o Real e a Ferrinha acontece no sábado (11/6), às 18 horas, no Estádio da Fonte Luminosa, no interior de São Paulo.
Classificação do Campeonato Brasileiro Feminino Neoenergia
O Brasiliense segue líder do Grupo A5 na Série D do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (5/6), o Jacaré visitou o Costa Rica-MS, no Estádio Laertão, e venceu por 1 x 0. O gol salvador do volante Aldo, aos 35 minutos do segundo tempo, garantiu a equipe do Distrito Federal na ponta da chave, com 19 pontos, e pavimentou ainda mais a estrada rumo à segunda fase da quarta divisão nacional.
A equipe do DF até começou bem na partida, quando conseguiu estufar as redes após cabeceio de Keynan. O gol, porém, foi anulado por posição irregular do zagueirão. Na demonstrou dificuldades para penetrar o bloqueio adversário e tirar o zero do placar. Na volta dos vestiários, o jogo ficou ainda mais brigado e aberto, com chances para duas equipes. Zotti quase marcou golaço de falta, enquanto Bruninho teve a oportunidade de anotar para o Costa Rica-MS. Faltando 10 minutos para fim, a insistência e a estrela do capitão Aldo voltou a brilhar, ao anotar o gol que garantiu a vitória candanga.
Tudo zerado
A primeira chegada do Brasiliense contra o Costa Rica no jogo foi eficaz, quando Andrezinho dominou pela direita e cruzou na cabeça de Keynan. O zagueiro candango ganhou a disputa no alto e estufou as redes. O gol, porém, foi anulado por posição de impedimento do defensor. Apesar da investida inicial, o Jacaré encontrou dificuldades para penetrar o bloqueio do Costa RIca-MS e justificar a superioridade técnica. Uma das chances amarela veio após rebote, Keynan finalizou na entrada da área e quase surpreendeu o goleiro. Descontente com o placar, a equipe do DF insistiu nos arremates de longa e média distância, mas sem êxito.
Na marca dos 20 minutos, o Jacaré teve boa outra oportunidade na bola área. Pela esquerda, Zotti dominou levantou a cabeça e cruzou para Hernane Brocador dividir com o goleiro e quase inaugurar o marcador. No entanto, a arbitragem enxergou lance faltoso e anulou o ataque amarelo. No lance seguinte, Goduxo tentou o cruzamento rasteiro e zagueirão Bispo afastou mal, que quase mandou contra o próprio patrimônio. A resposta dos donos da casa veio aos 24, em cobrança de falta pela esquerda. A bola percorreu toda a área e assustou a retaguarda candanga. Aos 41, Zotti cobrou falta na segunda trave, Luquinhas se esticou todo, mas não conseguiu o desvio que poderia ter tirado o zero do placar.
Aldo tira o zero
Brasiliense e Costa Rica voltaram dos vestiários com excesso de disposição e divididas duras. O Brasiliense levou dois cartões amarelos em sequência em faltas de Andrezinho e Zotti. O Costa Rica-MS tentou se aproveitar das bolas paradas para sair em vantagem, mas a defesa candanga seguiu bem postada. Aos sete, Tobinha avançou pelo meio venceu a marcação, mas foi derrubado. Zotti foi para a cobrança e quase mandou na gaveta do goleiro Rodolfo, que se esticou todo para mandar para escanteio.
Cansado de ser pressionado, entre os 11 e 15 minutos, os donos da casa tiveram boas oportunidades para assumirem a vantagem do jogo. Em duas finalizações de Bruninho, o posicionamento de Sucuri foi providencial para evitar problemas ainda maiores no Mato Grosso do Sul. A resposta candango veio em avanço de Tobinha pela direita, com finalização por cima do gol defendido por Rodolfo. E o Brasiliense chegou ao gol na base da insistência na estrela de seu capitão. Tobinha cruzou rasteiro pela direita e o volante, elemento surpresa, estufou as redes adversárias.
O que vem por aí
Com a vitória, o Brasiliense chega aos 19 pontos e fecha a rodada na liderança do grupo. O próximo compromisso do Jacaré será no próximo sábado (11/6), às 15h30, quando recebe o Grêmio Anápolis, no Estádio Defelê, na Vila Planalto. O Costa Rica-MS, por sua vez, permanece com os 13 e segue na terceira colocação. O próximo compromisso sul-mato-grossense será contra o Operário VG, no domingo (12/6), ao meio-dia.
COSTA RICA – 0 Rodolfo; Jean (Nestor), Bispo, Rafael Cardoso 🟨 e Ian Barreto; João Victor 🟨, Alemão (Valtinho) e Igor Vilela; Bruninho, Rafael Cruz (Jorginho) e Ikson. Técnico: Edson Júnior
BRASILIENSE – 1 Sucuri; Andrezinho 🟨, Badhuga, Keynan e Goduxo; Radamés, Aldo ⚽ e Zotti 🟨 (Cabralzinho); Alagoano (Romarinho), Luquinhas (Tobinha) e Brocador (Matheus Barboza); Técnico: Gabriel Teixeira
O jogo em casa era contra um time de G4, mas a derrota do Cresspom para o São Paulo, por 3 a 1, no Estádio Abadião, na tarde deste domingo (5/6), tem muito a ser lamentada pelo time candango. O tropeço em Ceilândia manteve as Tigresas do Cerrado na zona de rebaixamento da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. Com a primeira fase chegando ao fim, a porta de saída ficou mais estreita.
Jogando fora de casa, mas com uma torcida presente no Abadião, o São Paulo conseguiu ser muito eficiente nos minutos iniciais do jogo e logo conseguiu abrir dois de frente, vantagem descontada pelo Cresspom no fim. No segundo tempo, as candangas tiveram um desempenho melhor, porém, não conseguiram aproveitar as chances e acabaram tomando o último gol na reta final do duelo.
Foto: Jessika Lineker/Distrito do Esporte
São Paulo abre vantagem
Com motivações distintas na competição – o Cresspom queria se aproximar do primeiro time fora do Z4 e o São Paulo fincar raízes no G4, as duas equipes fizeram um jogo movimentado nos primeiros minutos no Estádio Abadião. A meta principal era encontrar espaços nas marcações rivais e o tricolor conseguiu isso aos sete minutos. Maressa cruzou na medida para Giovana abrir o placar.
O gol deixou o São Paulo com a bola no pé, enquanto o Cresspom se armava na tentativa de engatar um contra-ataque. Porém, aos 13, o time candango tomou outro balde de água fria quando Rafa Travalão aproveitou passe de Micaelly e ampliou. Com 25, Quezia evitiu o terceiro em chute de Cacau. Aos 38, as Tigresas voltaram ao jogo quando Kekê fez um golaço com a meta tricolor vazia.
Foto: Jessika Lineker/Distrito do Esporte
Tricolor mata o jogo
Precisando reagir, o Cresspom voltou para o segundo tempo com um volume de jogo muito mais ostensivo. A postura fez o time candango dominar a etapa, enquanto o São Paulo tentava se fechar para não tomar o empate. Mesmo com as visitantes acuadas e com maior posse de bola, as Tigresas do Cerrado encontraram dificuldades para criar chances concretar de marcar gols.
Aos 20 minutos, Dani Batista teve uma. Porém, a goleira Michelle estava atenta e conseguiu fazer boa defesa. Nos minutos finais, com as equipes cansadas, o São Paulo matou o jogo. Clara recebeu bom lançamento em profundidade. Com categoria, a camisa seis do tricolor dominou a bola no peito e finalizou bem para o fundo das redes das candangas, aniquilando a partida: 3 x 1.
CRESSPOM 1
Quézia; Buga (Bárbara Dymenor), Bruna Amarante, Camisa Santos e Jaqueline; Silvana (Michele), Patrícia 🟨, Silvânia e Kekê ⚽; Bárbara Chagas e Dani Batista (Moara). Técnico: Robson Marinho
SÃO PAULO 3
Michele; Giovana ⚽, Gislaine, Mimi e Natane 🟨; Formiga, Maressa (Carol) e Yaya (Serrana); Micaelly (Shashá), Cacau (Clara ⚽) e Rafa Travalão ⚽ (Thayslane). Técnico: Lucas Piccinato
Neste domingo (5/6), aconteceu no Ginásio Sesi, em Taguatinga, a última partida da seleção masculina de vôlei antes da primeira etapa da Liga das Nações, que acontecerá em Brasília. A equipe do Brasil enfrentou novamente a seleção japonesa, mesmo duelo que ocorreu há quatro dias, neste mesmo local. Na ocasião, o Brasil acabou sendo derrotado por 3 a 0.
Porém, o time brasileiro colocou força máxima desta vez. Atletas como, Lucarelli, Lucão e o levantador Bruninho que não estiveram no último jogo, voltaram para a quadra e colocaram um ritmo totalmente diferente no jogo. O resultado não poderia ser diferente: vitória canarinho por 3 a 2, parciais de 25/20, 21/25 23/25, 25/22 e 15/12. Foco e confiança para a estreia da Liga das Nações.
Jogo contou também com presenças ilustres de astros campeões da primeira medalha de ouro olímpico em Barcelona. Geovani, Paulão, Marcelo Negrão, Pampa, Janelson, Carlão e Maurício estiveram presentes na linda festa feita em Taguatinga.
Foto: Wander Roberto/CBV
O JOGO
Com o Ginásio Sesi lotado, o primeiro set do Brasil começou de maneira avassaladora, com Bruninho distribuindo o jogo para as pontas e para o centro de maneira espetacula. Só restava a bola no chão da quadra adversária. A cada ponto marcado, a vibração do levantador e capitão Bruninho, levantava mais a moral da equipe brasileira para o restante do set. Vitória no primeiro set por 25 a 20, com amplo domínio brasileiro, do início ao fim.
Em um set marcado por reviravoltas, o segundo se iniciou de maneira diferente, com um Japão mais concentrado e um Brasil de, certa forma, mais relaxado. Esse passividade no início do set fez com que a equipe oriental criasse uma vantagem de três pontos, contudo, a equipe brasileira se recuperou, e na sequência, conseguiu passar à frente no placar.
Porém, após uma parada técnica do Japão, a equipe voltou a quadra com sede de vitória, e com fortes ataques, e alguns erros forçados brasileiros, os japoneses abriram para 15 a 11. Com uma bela vantagem na reta final do set, bastou apenas para a equipe asiática administrar o resultado e finalizar o set em 25 a 21.
O terceiro set começou muito complicado para o Brasil. A equipe brasileira parece ter sentido a derrota no set anterior e, demorou para se encontrar no jogo. Enquanto a equipe japonesa virava às bolas, o Brasil não encontrava o seu melhor ritmo de jogo. Nesse momento a derrota parecia clara, tendo em vista que o Japão liderava o placar com cinco pontos. A partir daí, a torcida brasileira sentiu o momento e não parava de apoiar. Entretando, a recuperação brasileira veio tarde demais, mais um set para os japoneses, 25/23.
Foto: Wander Robert/CBV
De longe, o quarto set foi o mais disputado da partida. O set foi definido ponto a ponto, do início ao fim. Com um Brasil pressionado e com lampejos do início do jogo, onde tudo que tentava dava certo, o Japão sentiu a pressão. Melhor para a seleção canarinho, que no final do set, conseguiu se desvencilhar do jogo truncado e finalizar o set de maneira incrível por 25/22, com um show da torcida.
O Brasil foi para o tie-break sem Lucão e Lucarelli, poupados para a estreia da Liga das Nações, marcada para a próxima quarta-feira (8/6), contra a Austrália, no Ginásio Nilson Nelson, às 21h. Assim como no set anterior, o equilíbrio prevaleceu e o placar permaneceu igualado até só final da partida. Nesse momento o forte bloqueio brasileiro prevaleceu e a tão sonhada vantagem no placar veio. A ansiedade em fechar o resultado, fez com que erros forçados acontecessem, mas nada evitaria a vitória do Brasil neste domingo, e com maestria Alan virou a última bola do jogo: fim de set, 15/13.
O grupo A-5 da Série D do Brasileirão tem um novo líder, pelo menos até amanhã. O Anápolis veio até o estádio Maria de Lourdes Abadia, abriu boa vantagem na primeira etapa e venceu o Ceilândia por 2 a 1. O Gato Preto até ensaiou uma reação no final da partida, diminuiu o prejuízo, mas chegou ao seu quarto jogo sem vitória na quarta divisão nacional.
O Gato Preto até começou bem, mas após sua melhor chance no jogo, sofreu o primeiro gol. O Anápolis soube administrar a vantagem, pouco sofreu e, ainda conseguiu ampliar a vantagem antes do intervalo. Na etapa final o Galo administrou o duelo e sofreu poucos riscos. O Alvinegro diminuiu com Peninha no fim, mas ficou nisso e não impediu a derrota.
“A bola pune”
Anápolis comemorando seu gol – Foto: Jonas Pereira/Distrito do Esporte
Em casa e precisando da vitória, o Ceilândia partiu para cima. Após boa jogada de Falero, Ferrugem finalizou de primeira, para boa defesa de Leandro. No rebote, Maycon Valeriano até empurrou para às redes, contudo, estava completamente impedido. O Anápolis respondeu de cabeça, com Felipe Chaves. Bem colocado, Matheus Kayser fez boa defesa. Melhor no jogo, o Gato Preto seguiu em cima.
Filipinho bateu o escanteio, Igor aproveitou a sobra e mandou a bola na trave. No rebote, China finalizou no susto, e de frente para o gol perdeu uma grande chance. Por ironia do destino, em um contra-ataque rápido aos 15′, Erick Bahia cortou para dentro, finalizou cruzado e contou com um desvio para vencer o goleiro Kayser: 1 a 0 Anápolis. Por pouco o Galo não ampliou a vantagem. Léo Carvalho não conseguiu aproveitar o cruzamento na área.
Aos 34, o Gato Preto voltou a incomodar. Fábio vacilou, Matheus Falero conseguiu dominar a redonda e chutar cruzado. O arremate saiu à esquerda de Leandro. Novamente com Matheus Falero, o Alvinegro chegou. O atacante chutou forte, em direção à área. Maycon Valeriano chegou atrasado.
Aos 45, após bom contra-golpe, Zizu foi derrubado na área. Na cobrança de pênalti, Igor Bahia bateu, Kayser fez a defesa, mas no rebote, o próprio Igor ampliou para o Anápolis. Nos acréscimos, o Alvinegro tentou reverter a desvantagem. Após imbróglio na área, a equipe ceilandense pediu pênalti, não marcado pela arbitragem.
Jogo morto e reação frustrada
Jonas Pereira/Distrito do Esporte
O Ceilândia começou a segunda etapa com a posse de bola, mas sem muita criatividade no setor ofensivo. Porém, a primeira finalização no gol foi do tricolor goiano. Erick Bahia chutou colocado e Kayser fez a defesa. Aos 31 o Gato Preto teve sua melhor chance na segunda etapa. Pítio recebeu na pequena área, mas parou no arqueiro Leandro e perdeu uma ótima chance de colocar fogo no jogo.
Ceilândia comemora o seu gol – Jonas Pereira/Distrito do Esporte
Aos 41, o Gato conseguiu diminuir. Peninha recebeu o passe de Dogão e arrematou no cantinho, sem chances para Leandro. Com seis minutos de acréscimo, o time da casa foi para cima em busca do empate. Porém, a equipe de Brasília esbarrou na boa defesa do Anápolis e não conseguiu ameaçar o Tricolor Goiano, que conseguiu o triunfo por 2 a 1.
O que vem por aí
O Ceilândia volta a campo no próximo domingo (12/6), fora de casa, contra o Iporá, no estado de Goiás, às 15h30. Um dia depois, às 20h, o Anápolis recebe o Ação, lanterninha do grupo. Ambos os duelos serão válidos pela nona rodada da Série D do Brasileirão. Confira a tabela do Ceilândia no decorrer do torneio.
Ceilândia 1
Matheus Kayser; Gabriel Vidal (Gabriel Arantes) Igor, Medeiros e China; Geovane, Ferrugem (Dogão), Peninha⚽ e Filipinho (Thiago Juan); Matheus Falero (Mirandinha) e Maycon Valeriano (Roberto Pítio)
Técnico: Adelson de Almeida
Anápolis 2
Leandro; Fábio, Felipe Chaves, Márcio Luiz🟨 e Léo Carvalho; Batista🟨(Lúcio), Romarinho (Bernardo) e Estefano; Erick Bahia⚽, Zizu (Vinte e cinco) e Igor Bahia⚽ (Marcelinho)
Técnico: Luíz Carlos Winck
Depois de metade da competição no G4, Brasiliense e Ceilândia tem objetivos em comum no grupo A-5 da Série D do Brasileirão: avançar à próxima fase e galgar o acesso à Terceira divisão nacional. Gabriel Vidal, zagueiro/lateral do Gato Preto e Romarinho, atacante do Jacaré, falaram com o Distrito do Esporte sobre a preparação para o decorrer da fase de grupos e as reformulações durante a competição nacional.
Defesa em alta
Atualmente, o Ceilândia está na quarta colocação do Grupo A-5. São três vitórias, dois empates e duas derrotas em sete partidas disputadas. O Gato Preto balançou a rede seis vezes, enquanto a defesa foi vazada em quatro oportunidades. Ao lado do Costa Rica, o alvinegro do Distrito Federal possui a melhor defesa da chave. No returno da fase de grupos, o Ceilândia atuará em três oportunidades como mandante.
Seguido de perto pelo Operário, que está na quinta posição e possui apenas um ponto a menos que o Ceilândia, o Alvinegro precisa confirmar o favoritismo atribuído no início da competição. Gabriel Vidal, um dos pilares da equipe, falou sobre a campanha e a projeção para o returno.
“A competição é muito difícil, a gente sabe que tem muitos times bons, muito desgaste e viagem. Temos certeza que terminaremos o segundo turno muito melhor. Creio que a equipe está em uma evolução constante e é o que temos procurado todos os dias. Temos que alcançar metas, e agora é buscar o segundo turno, terminar bem e se classificar para o mata-mata da Série D e, consequentemente, buscar o acesso (para a Série C)”, concluiu o atleta.
Tabela do grupo – Editora de arte/Distrito do Esporte
Líder, com o sinal amarelo ligado
O Brasiliense lidera o grupo no certame, contudo, a primeira derrota na competição, diante do Costa Rica, serviu para a time de Taguatinga olhar com mais atenção para a parte de baixo na tabela. O Anápolis empatou em número de pontos com a equipe e a vantagem para o primeiro time fora do G4 caiu para seis pontos. Nesse segundo turno, o Ense sairá de Brasília em apenas duas ocasiões, entretanto, os jogos como mandantes ainda não tem local definido.
“Fomos pegos de surpresa com essa situação de saúde do professor Celso, mas praticamente não existe diferença entre os dois, até mesmo porquê ambos trabalham juntos e se entendem muito bem. Gabriel vai dar continuidade no trabalho e a gente sabe que ele tem condições para isso”, declarou o jogador sobre a mudança de treinador.
“Fizemos um grande primeiro turno. Terminamos como líder do grupo, até então éramos os primeiros no ranking geral da série D, mas com a derrota no último jogo caímos para segundo. É pegar esse último jogo, em que fomos derrotados e corrigir os erros. O grupo segue trabalhando forte pra que possamos buscar nossos objetivos”, afirmou Romarinho.
Na primeira partida do segundo turno da fase de grupos o Ceilândia encara o Anápolis. O confronto acontece neste sábado (4/6), às 15h30 no Estádio Maria de Lourdes Abadia. O Brasiliense, por sua vez, joga no domingo (5/6), fora de casa, contra o Costa Rica, no estádio Laertão, no Mato Grosso do Sul. Haja visto a derrota para os mesmos adversários (2 a 0, ambos) Jacaré e Gato Preto terão a chance da “revanche” contra Anápolis e Costa Rica, respectivamente.
Veja a sequência de partidas de Ceilândia e Brasiliense neste segundo turno. Destaque para o confronto candango, que acontecerá em 18 de junho, o sétimo em 2022:
8ª Rodada Ceilândia x Anápolis
Estádio Abadião – 4/6 – 15h30 Costa Rica x Brasiliense
Estádio Laertão – 5/6 – 16h30
9ª Rodada Brasiliense x Grêmio Anápolis
A definir – 11/6 – 15h30 Iporá x Ceilândia
Estádio Ferreirão – 12/6 – 15h30
O Brasília Futsal está garantido nas quartas de final da Copa do Brasil da modalidade. Na noite desta sexta-feira (3/6), o time candango recebeu o Minas Tênis Clube com uma estratégia clara para virar o confronto das oitavas de final. Jogando com a marcação bem encaixada e letal no ataque, os mandantes fizeram bem o dever de casa e venceram por 5 a 3 no tempo normal, no Ginásio do Sesc, em Ceilândia. Após empate na prorrogação, os candangos contaram com o goleiro Rafael para ganhar por 3 x 1 e carimbar a vaga.
Com a derrota por 2 a 1 no jogo de ida em Belo Horizonte, o Brasília precisava vencer por qualquer placar para forçar uma prorrogação – no futsal, normalmente não há desempate no saldo de gols. Mesmo com menos chegadas no ataque, o time candango se beneficiou pela eficiência. No primeiro tempo, marcou duas vezes com Vitinho e Edson. Na etapa final, confirmou o triunfo com Xuxa, Edson, outra vez, e Joãozinho. Em toda a partida, o sistema defensivo funcionou muito bem e parou as tentativas do Minas.
Foto: Lucas Rodrigues/Brasília Futsal
Prorrogação zerada
Na prorrogação, uma nova história começou na quadra do Ginásio do Sesc, pois o placar construído pelo Brasília Futsal no tempo normal, assim como a vitória do Minas na partida de ida, não tinha mais efeito prático na briga pela classificação. Quando a bola pesada voltou a rolar, o placar estava zerado. Mesmo assim, a confiança adquirida pela estratégia bem-sucedida no enfrentamento com os mineiros em Ceilândia foi muito importante para o Brasília Futsal seguir firme pela vaga.
Nos cinco minutos do primeiro tempo do tempo extra, o Minas teve boas chances de abrir o placar, mas acabou parando no goleiro Rafael. O Brasília Futsal buscou os espaços, mas não teve êxito nas ações ofensivas. No segundo tempo, o nervosismo de tomar um gol que poderia ser fatal tomou os dois times. O panorama, porém, se repetiu. Nas chegadas mineiras, o goleiro candango, melhor em campo, garantiu o zero no placar com boas defesas, enquanto os donos da casa não marcaram.
Foto: Lucas Rodrigues/Brasília Futsal
Brasília leva a vaga
Nas penalidades, o goleiro Rafael foi o grande responsável pelo triunfo na quadra do Sesc de Ceilândia. Com duas cobranças defendidas, o arqueiro ajudou o time candango a confirmar presença nas quartas de final da Copa do Brasil de Futsal. Xuxa, Joãozinho e Edson conseguiram colocar a bola pesada na rede do Minas Tênis Clube e mantiveram os 100% de aproveitamento do Brasília nas cobranças. A vaga veio quando João Lucas chutou sem direção e não acertou o alvo.
O adversário dos candangos nas quartas de final da Copa do Brasil será o vencedor de Grupo Santos e Uirapuru. A definição acontecerá no domingo (5/6), às 18h. Vencedor do primeiro confronto por 4 a 3, o Grupo Santos leva a vantagem de jogar pelo empate para encarar o Brasília Futsal. As datas e horários das partidas de ida e volta, assim como a ordem de local de cada um dos confrontos decisivos, serão definidas pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS).
O lutador brasiliense Guto inocente mais uma vez venceu no One FC. Foi a segunda vitória em duas apresentações no evento. Na manhã desta sexta-feira (03/06), Guto Inocente enfrentou o sérvio Rade Opacic, um duríssimo adversário top 10 mundialmente da categoria dos pesados.
Guto Inocente mostrou mais uma vez o porquê de estar entre os melhores da categoria. Ele venceu por nocaute técnico no primeiro assalto e chegou a mais uma vitória dentro da organização.
O brasiliense parou uma sequência do quatro vitórias do jovem lutador sérvio. A luta começou bem estudada com o brasiliense sempre cauteloso e esperando o momento certo para atacar.
Aos poucos, Inocente foi ficando mais confortável no combate e mostrou mais uma vez que o seu boxe está em dia. O brasiliense dominou o centro do octógono, mas não deixou de investir nos jabs e ganchos.
Guto vem melhorando o seu jogo de boxe com o treinador baiano Duk que mora em Brasília e afina atletas como Vivi Araújo, peso Mosca do UFC, foi no boxe que o lutador da RKT saiu com vitória.
Inocente encurtou a distância e com um direto firme na linha de cintura levou Opacic ao chão. O árbitro abriu contagem, mas o sérvio não conseguiu voltar.
Opacic não conseguiu cumprir a contagem de oito e o árbitro Olivier Coste parou a ação aos 2:33 do primeiro round concedendo a Inocente seu segundo nocaute em duas aparições no ONE Championship.
A vitória elevou o recorde combinado da lenda brasileira para 40-10 e mostrou que ele é uma séria ameaça para conquistar o título inaugural do ONE Heavyweight Kickboxing World( peso-pesado).
Guto pediu uma chance pelo cinturão em sua comemoração, após o nocaute rápido. A expectativa é que o brasiliense irá em breve conseguir a chance de lutar pelo cinturão.
Trinta dias e uma grande sequência de jogos pela frente. Esse é o panorama vivido pelo Estádio Defelê, na Vila Planalto, no cenário de escassez de estádios disponíveis no Distrito Federal. Bola da vez entre a maioria dos clubes candangos, o local passa por um período de sobrecarga de partidas oficiais. Palco de seis competições simultâneas, a arena esportiva está cotada para receber entre nove e 12 partidas oficiais somente no mês de junho e os primeiros dias de julho.
No momento, Real Brasília (elite do Campeonato Brasileiro Feminino, sub-15 e sub-20 do Campeonato Candango) e Brasiliense (Série D do Brasileirão masculino) são os mandantes “oficiais” do Defelê. A partir de 11 de junho, o Minas Brasília (Série A2 do Feminino) se juntará como um dos times com jogos marcados no estádio. Ainda sem casa para a Série A3, o Legião tem o local como uma das possíveis escolhas para atuar no jogo contra o Operário-MS. A decisão, porém, não está tomada.
Somado os jogos confirmados nos sites oficiais da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Defelê tem oito jogos “confirmados”. Outros três de divisões de base tem o local como palco natural, pois envolve o Real Brasília como mandante. Isso faria a conta chegar a 12 partidas em um período de 30 dias. Entretanto, o Brasiliense, com três duelos indicados para o local, colocou um ponto de interrogação de onde deve atuar.
Na maioria dos fins de semana de junho, o Defelê está reservado para receber jogos nos sábados e nos domingos. Um complicador para o Legião atuar no local, por exemplo, é a dificuldade de encaixe na semana dos dias 18 e 19, possíveis datas do duelo de volta contra o Operário-MS, pela Série A3. Um caso curioso envolve a janela de 2 de julho. No site da CBF, Minas Brasília e Brasiliense jogam na Vila Planalto, com trinta minutos de diferença. O ajuste, porém, deve ser natural caso o choque persista.
Foto: Alan Rones/Ceilândia E.C.
Fuga do Defelê?
Ainda sem o Serejão, o Brasiliense vinha utilizando o Defelê como casa nos compromissos da Série D do Campeonato Brasileiro. No site oficial da CBF, inclusive, os três próximos jogos do Jacaré na competição nacional estão indicados para o palco da Vila Planalto. Porém, em post nas redes sociais com a agenda do segundo turno, o clube amarelo colocou o local dos duelos com Grêmio Anápolis, Operário, Ação e Anápolis, todos pela competição nacional, como “a definir”.
O Distrito do Esporte apurou que o Jacaré segue tentando liberar o estádio Serejão para receber os próximos jogos da equipe na Série D. Porém, ainda não há definição concreta da situação burocrática. O principal problema do local, no momento, diz respeito aos laudos técnicos necessários para a realização de partidas oficiais. Brasiliense e FFDF trabalham nos bastidores e aguardam a conclusão dos trâmites para a liberação, ao menos parcial, do estádio de Taguatinga.
A casa tradicional do Brasiliense está fechada desde outubro de 2021. Neste ano, o palco esportivo recebeu uma reforma no gramado promovida pelo clube amarelo, que também tenta arrendar o espaço através do programa Adote uma Praça. Recentemente, o clube tentou autorização para ser o Serejão receber o jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil contra o Atlético-Mg, mas não teve sucesso. Com isso, o Jacaré levou o duelo contra os mineiros para o Kleber Andrade, em Cariacica (ES).
Segunda Divisão
Um dos participantes da Segunda Divisão do Campeonato Candango de 2022, o time masculino do Real Brasília está “na fila” para mandar as partidas no Defelê. A competição está agendada para ser disputada entre 23 de julho e 4 de setembro. Até lá, a tendência é que o nível de jogos seja menor com a possível ida do Brasiliense para o Serejão e a conclusão de competições de base. Porém, o estado do gramado com a sobrecarga de jogos é uma das preocupações.
Foto: Alan Rones/Ceilândia E.C.
Outras opções
Hoje, além do Defelê, apenas o Estádio Abadião tem sido utilizado para sediar jogos de competições da FFDF e CBF. O palco esportivo de Ceilândia também vem atravessando uma agenda cheia. Nos próximos 30 dias, a arena tem sete jogos confirmados (três do Cresspom na Série A1, três do Ceilândia na Série D e um do Gato Preto no sub-20, que tem uma partida pela frente na primeira fase). O uso para outros duelos do sub-15 e sub-20 do Candangão não está descartado.
Arrendado à iniciativa privada, o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, não vem sendo opção pelo alto custo de operação. O JK, no Paranoá, também está à deriva de jogos de futebol. Entretanto, o local terá a abertura da Taça Cairo Santos, de futebol americano, no sábado (4/6). Ainda com problema envolvendo o gramado, o Bezerrão não tem previsão de reabertura. Rorizão, Augustinho Lima e outros palcos candangos não estão aptos para receberem partidas profissionais.
Possível do Defelê nos próximos 30 dias
4 de junho 9h30 Ceilandense x Real Brasília (Candanguinho – Sub-15)
5 de junho 15h Real Brasília x Cruzeiro (Feminino – Série A1)
11 de junho 15h30 Brasiliense x Grêmio Anápolis (Série D do Brasileirão)*
11 ou 12 de junho
Real Brasília x Estrelinha (Candanguinho – Sub-15)**
18 de junho 15h Minas Brasília x Athletico-PR (Feminino – Série A2)
18 ou 19 de junho
Real Brasília x Legião (Candanguinho – Sub-20)**
Legião x Operário-MS (Feminino – Série A3)
19 de junho 15h Real Brasília x São José (Feminino – Série A1)
25 de junho 15h30 Brasiliense x Operário (Série D do Brasileirão)*
2 de julho 15h Minas Brasília x América-MG (Feminino – Série A2)
2 de julho 15h30 Brasiliense x Ação (Série D do Brasileirão)*
2 ou 3 de julho
Real Brasília x Capital (Candanguinho – Sub-15)**
*Indicado pela CBF, mas tratado como “a definir” pelo Brasiliense **Jogos com mando de campo do Real Brasília. A FFDF define detalhes apenas nas semanas das partidas
Jogando no Ginásio do Sesi, em Taguatinga, o Brasil disputou o primeiro amistoso preparatório contra o Japão. Com as ausências de Lucarelli, Bruninho, Lucão e Leal, Renan Dal Zotto utilizou a partida para testar jogadores mais jovens e dar ritmo para alguns jogadores que voltavam de lesão. A equipe oriental mandou força máxima à quadra e não tomou conhecimento da Seleção Brasileira. Vitória por 3 a 0, parciais 25 a 19, 39 a 37 e 25 a 22.
O Brasil entrou com uma seleção bem menos experiente, com Renan Dal Zotto colocando vários novatos em quadra. O Japão, que não tinha nada a ver com isso, venceu o primeiro set. O segundo set se estendeu bastante e, apesar da boa entrada de Allan, Han e Nishida tiveram grande atuação e contribuíram para nova vitória japonesa, parcial 39 a 37. O terceiro set serviu para sacramentar a vitória oriental e a boa atuação do time japonês.
Torcida brasiliense presente no Ginásio do Sesi — Patricy Albuquerque/CBV
O jogo
O primeiro set começou equilibrado, com os dois times usufruindo de seus pontos fortes: pelo lado brasileiro, o bloqueio, do lado asiático, o bom sistema defensivo. Destaque para o sétimo ponto japonês, conquistado após um rally de 24 segundos, que colocou a seleção oriental à frente no placar. Melhor em quadra, o Japão abriu 17 a 14. O time nipônico rodou bem seu ataque e com boa atuação de Nishida, fechou o primeiro set por 25 a 19.
Patricy Albuquerque/CBV
O segundo set manteve a tônica do primeiro: equilibrado, contudo, com o Japão liderando o placar. Bem na partida, o levantador Sekita conseguiu distribuir bem a bola entre seus companheiros. Com Vaccari, o Brasil conseguiu seu primeiro ponto de saque no jogo e passou a frente no marcador: 12 a 11. Depois de muito tempo afastado por lesão, o oposto Allan entrou em quadra e foi fundamental, virando sete bolas. Após longa disputa e uma atuação impecável dos dois ataques, o Japão venceu por incríveis 39 a 37.
No terceiro set, a Seleção Brasileira trocou de líbero: Thalles deu lugar a Mayke. O Japão, no que lhe concerne, conseguiu abrir 10 a 6. O Japão seguiu levando a melhor sobre o Brasil e chegou a abrir 17 a 14. Destaque para o levantador brasileiro Fernando Cachopa, que demonstrou muito fair-play, ao assumir que a bola havia desviado no próprio, antes de cruzar a linha. No fim, vitória japonesa por 25 a 22, fechando a partida em 3 a 0.
Noite de testes
Apesar da derrota, a partida contra a experiente Seleção do Japão serviu para o técnico Renan Dal Zotto observar e integrar novos atletas. Nomes como Vaccari, Franco e Adriano de apenas 20 anos, tiveram a oportunidade representar a amarelinha e mostrar ao que vieram.
Próximos compromissos
A Seleção do Brasil ainda terá mais um amistoso contra o Japão, no próximo domingo (5/6), às 10h, também no ginásio do Sesi, em Taguatinga. E para alegria dos brasilienses, a primeira etapa da Liga das Nações, inicia-se em 8 de junho, quarta-feira, às 21h, contra a Austrália, no ginásio Nilson Nelson.