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segunda-feira, 9 de junho de 2025
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Imprensa esportiva segue tendo problemas para trabalhar no Abadião

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Estádio Abadião, que não reúne condições para a imprensa trabalhar - Foto: Internet

Virou praxe a combativa imprensa esportiva do Distrito Federal passar por extrema dificuldade e ser obrigada a superar uma égide de problemas para conseguir trabalhar no estádio Abadião, na Ceilândia.

De responsabilidade da Administração Regional da Ceilândia, o estádio não apresenta estrutura mínima para os narradores, comentaristas, repórteres, fotógrafos e câmeras transmitirem a emoção do esporte daquela praça esportiva.

Se no primeiro semestre do ano, especialmente durante o Candangão, a administração regional desligava a energia logo após o término das partidas, derrubando a transmissão de vários veículos de imprensa no Abadião – inclusive das emissoras oficiais, TV Distrital e Eleven Sports -, agora o ente público nem sequer vem oferecendo mesas e cadeiras para os cronistas trabalharem.

O Abadião não tem cadeiras fixas, como o Serejão, nas defeituosas quatro cabines que compõem o estádio. É necessário o uso de equipamento plástico pela imprensa. Além disso, quatro cabines não servem, sequer, para os veículos de transmissão ao vivo trabalharem. O número de emissoras é maior que a estrutura disponível. E há muito tempo.

Jogo de ontem revela condições precárias

No jogo entre Brasiliense x Anápolis pela última rodada da primeira fase da Série D, ocorrido na tarde de domingo (17/07), seis veículos estavam presentes, sem contar profissionais de mídia impressa e online – como o Distrito do Esporte e o DF SPORTS+ -, de dados estatísticos e fotógrafos.

Desses, dois eram de Anápolis e quatro do DF.

Um dos profissionais locais precisou levar mesas e cadeiras próprias para conseguir trabalhar na área externa da cabine, no meio da tribuna de honra, onde ficam convidados dos times e outras pessoas. A ausência de isolamento ainda coloca cronistas em risco de ofensas físicas e verbais, que não são novidade no esporte local.

A administração regional não atende as demandas da ABCD, deixa a sala que fica com as cadeiras trancada e sem acesso dos seguranças. Além disso, há somente 3 cadeiras disponíveis nas cabines, número inferior ao número de espaços. Ou os profissionais levam seu próprio mobiliário, ou ficam em pé.

Narrador da rádio Esportes Brasília, Rener Lopes foi um dos que sofreu com as condições do estádio na tarde de ontem. “A gente chega no estádio para poder trabalhar e não há infraestrutura básica nenhuma. Não há um bebedouro, sequer cadeiras para podermos sentar e realizar o nosso trabalho. Fora a questão da energia elétrica, que quando estamos no ar, repentinamente, ela é desligada e nós somos obrigados a encerrar o trabalho”, disse.

Descaso da administração regional

Desde 2020 a imprensa esportiva enfrenta a falta de vontade e compromisso da Administração Regional da Ceilândia, liderada pelo grupo político do deputado distrital e candidato à reeleição Delegado Fernando Fernandes.

Um sem fim de reuniões, encontros, conversas e ofícios foi expedido pela Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos ao órgão, a maioria sequer respondida. Hoje a administração está sob a batuta do advogado Cláudio Ferreira, correlegionário do governador Ibaneis Rocha e de Fernando Fernandes.

A gerência de Esporte e Lazer é de Tatiana Celestino da Silva.

Presidente da Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos, Jânio Gomes repudiou a falta de compromisso da administração com a imprensa local:

“É lamentável o descaso da administração de Ceilândia com a imprensa esportiva em dia de jogos no estádio Abadião. A gente sabe que os problemas de infraestrutura existem no estádio e eles não podem ser resolvidos de imediato. Mas a gente também sabe que medidas paliativas simples, como disponibilizar cadeiras e fazer a limpeza do único banheiro que existe nas cabines de rádio, amenizariam por demais as péssimas condições de trabalho da imprensa. Contudo, nada disso tem sido feito. Há uma omissão muito grande da administração nesse sentido. A palavra adequada para resumir tamanho descaso é má vontade, o que, infelizmente, acaba refletindo de forma negativa nas tentativas que o atual governo vem fazendo para demonstrar que ela é diferente das gestões passadas no que se refere à valorização do nosso futebol”.

A ABCD, novamente, oficiará a administração regional esperando que, desta vez, tenha, ao menos, resposta do órgão.

Flamengo x Juventude: veja pontos de venda de ingressos em Brasília

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Estádio Nacional Mané Garrincha
Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Os torcedores rubro-negros residentes em Brasília terão mais uma oportunidade de assistir o clube do coração in loco. Pela 18ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, Flamengo x Juventude jogarão no Estádio Nacional Mané Garrincha. A venda dos ingressos em pontos físicos começa nessa segunda-feira (18/7), às 10h, em sete pontos diferentes da capital federal.

Torcedores de Flamengo e Juventude terão pouco mais de 24 horas para adquirirem os ingressos de maneira física em Brasília. Além das seis lojas oficiais do clube carioca espalhadas por Brasília e entorno, localizadas na 308 Sul, no Conjunto Nacional, no Brasília Shopping, no Taguatinga Shopping, no Park Shopping e no Shopping Sul de Valparaíso, o Ginásio Nilson Nelson também comercializará as entradas para o jogo de quarta-feira.

As vendas na internet já haviam iniciado em 15 de julho. Porém, contam com uma taxa de conveniência. Quem preferiu esperar, terá até às 15h do dia do jogo para comprar seu ingresso de maneira presencial. É válido ressaltar que a única forma de pagamento aceita é em dinheiro. Por se tratar de um dia comercial, os valores praticados serão mais baixos do que os praticados no jogo contra o Coritiba, no último final de semana e variam entre R$ 25 e R$ 200.

Ingressos para Flamengo x Juventude

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Para os torcedores de Flamengo e Juventude, as opções de ingressos em Brasília variam bastante. Nos setores Norte e Sul (atrás dos gols), os sócios pagam entre R$ 42,50 e R$ 85, com inteira de R$ 170 e meia de R$ 85 para o público geral. No Leste e no Oeste (área central), os rubro-negros com planos ativos e os flamenguistas sem participação no programa do clube desembolsam os mesmos valores.

Na Arquibancada VIP (entre a inferior e a superior), os ingressos saem entre R$ 37,50 e R$ 75 para os sócios torcedores. O público geral paga, no mesmo espaço, os valores de R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia). No setor superior, onde também ficará a torcida visitante do alviverde gaúcho, os rubro-negros fidelizados pagam entre R$ 20 e R$ 40, com os demais torcedores arcando com R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Todos os preços estão no fim do texto. Clique aqui para comprar pela internet.

Todos os torcedores terão direito a pagar os ingressos com desconto através da meia-entrada social. Nela, basta doar 1kg de alimento não-perecível (exceto fubá e sal). Segundo comunicado do Flamengo, a entrega deve ser realizada no momento da compra na bilheteria do evento. Professores da rede pública, estudantes de cursos reconhecidos pelo MEC, idosos acima de 60 anos, PcD e o ID Jovem também têm o desconto.

Os ingressos comprados pela internet estarão disponíveis para impressão no dia da partida. Já os sócios poderão utilizar o cartão do plano de fidelidade para entrar no Mané Garrincha. Além disso, os torcedores que transferiram os Pacotes Maracanã e Brasileiro de 2020 para 2022 vão precisar, obrigatoriamente, fazer o check-in desses ingressos até às 12h de terça-feira (19/7).

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Noite de estreias?

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Se o público na última vitória de sábado não foi o esperado, a promessa é de casa cheia em Flamengo e Juventude. A janela internacional de transferências abre nesta segunda-feira e, na quarta-feira (20/7), o atacante Éverton Cebolinha (ex-Benfica) estará na delegação em Brasília à disposição do treinador Dorival Júnior. Ele deve estrear justamente diante do torcedor brasiliense, às 20h30, no Mané Garrincha. Ainda sem condições de jogo, o chileno Arturo Vidal (ex-Internazionale) não virá à capital.

Venda física de ingressos – Flamengo x Juventude
Segunda-feira (18/7) – 10h às 20h
Terça-feira (19/7) – 10h às 20h
Quarta-feira (20/7) – 10h às 15h (todos os locais, exceto o Shopping Sul Valparaíso)

Locais de venda

  • Nação Rubro-Negra – Brasília
    CLS 308 Bloco D Loja 30 – Asal Sul
  • Nação Rubro-Negra – Shopping Conjunto Nacional
    ST SND Loja 2041 – A 2 piso – Asa Norte
  • Brasília Shopping
    SCN Quadra 5 Bloco A – Asa Norte – Loja 74S
  • Taguatinga Shopping
    QS 01 Rua 210, Lote 40 Pistão Sul – Taguatinga
  • Park Shopping Brasília
    SAI/SO Área 6580 – Brasília/DF
  • Nação Rubro-Negra – Shopping Sul Valparaíso
    BR 040 KM 12 Quadra 1 Gleba F loja 219
  • Ginásio Nilson Nelson
    SRPN – Brasília, DF, 70297-400

Serviço
Flamengo x Juventude
18ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Quando: Quarta-feira (20/7)
Onde: Estádio Nacional Mané Garrincha – Brasília/DF
Vendas: Super Ingresso – Flamengo 

Flamengo x Juventude: valores dos ingressos

Inferior (Norte, Sul, Leste e Oeste)
– Diamante: R$42,50
– Platina: R$59,50
– Ouro: R$59,50
– Prata: R$68,00
– Bronze e planos antigos: R$85,00
– Público Geral: R$170,00 (meia R$85,00)

Inferior (Leste e Oeste)
– Diamante: R$42,50
– Platina: R$59,50
– Ouro: R$59,50
– Prata: R$68,00
– Bronze e planos antigos: R$85,00
– Público Geral: R$170,00 (meia R$85,00)

Arquibancada VIP
– Diamante: R$37,50
– Platina: R$52,50
– Ouro: R$52,50
– Prata: R$60,00
– Bronze e planos antigos: R$75,00
– Público Geral: R$150,00 (meia R$75,00)

Superior
– Diamante: R$20,00
– Platina: R$28,00
– Ouro: R$28,00
– Prata: R$32,00
– Bronze e planos antigos: R$40,00
– Público Geral: R$80,00 (meia R$40,00)

Sul B (visitante)
– Público Geral: R$80,00 (meia R$40,00)

Amor, treino e sonho: Ramana Toscanelli comenta sua vida no jiu-jítsu

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Foto: Arquivo Pessoal/Ramana Toscanelli

Velho ditador popular, a paixão à primeira vista funcionou na vida de Ramana Toscanelli. Lutadora de jiu-jítsu, a brasiliense se fascinou cedo pelas artes marciais e desde então se dedica arduamente na modalidade. À equipe do Distrito do Esporte, Ramana relatou as dificuldades de angariar recursos financeiros, o amor pelas lutas em geral, a rotina de treinos pesada e o sonho de migrar para o MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Mistas).

Aos 18 anos, Ramana conheceu o jiu-jítsu e de cara se apaixonou pela arte suave. “Um amigo meu me levou em uma escola de jiu-jitsu e o meu coração parou. No primeiro dia de treino eu já sabia que aquilo era minha vida”, disse. O tempo passou e oito anos depois os resultados mostraram que Toscanelli, faixa marrom na modalide, estava certa. Apesar de ter conhecido a arte suave no início da fase adulta, Ramana sempre esteve ligada às artes marciais, por referência dos irmãos. Ainda criança, ela entrou no muay thai antes de migrar para o jiu-jítsu.

Treinos pesados rendem títulos

A paixão e dedicação renderam títulos à Ramana. Dos mais expressivos títulos está o bicampeonato brasileiro no-gi (modalidade sem kimono) e tricampeonato sul-americano no-gi. Além disso, Toscanelli conquistou, na modalidade tradicional, bronze no Campeonato Brasileiro e o ouro do Sul-Americano. O foco da brasiliense agora é seguir treinando duro e forte para alcançar os seus próximos objetivos. “Quero ser campeã brasileira do ADCC (Abu Dhabi Combat Clube, maior evento de no-gi do planeta) e o Mundial”, contou.

Foto: Arquivo Pessoal/Ramana Toscanelli

A estrada é árdua e a faixa marrom se dedica ao máximo nas preparações dos campeonatos. “Nas temporada de treinos fortes, faço três treinos em média por dia, intercalando entre preparação física e “drills”, que são treinos de repetições e movimento”, ressaltou. Sua próxima missão é o Abu Dhabi Grand Slam no fim de julho que será realizado na Arena Carioca 1, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

No mês seguinte, em agosto, Ramana Toscanelli vai disputar o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu Sem Kimono no Parque Olímpico da Vila Militar em Deodoro, no Rio de Janeiro. Ela sabe que a dificuldade das competições disputadas no Brasil é enorme, mas mantém o foco de treinos pesados. “Os campeonatos são de altíssimo nível, o campeão nunca vai ter sorte, vai ser sempre trabalho duro”, frisou.

Dificuldades de patrocínio e representatividade feminina

Todo grande atleta necessita de recursos financeiros para manter seu nível elevado, mas Ramana sabe das dificuldades de apoio e que viver do esporte não é um adversário fácil. “Eu não tenho muito apoio. Dou aulas em um projeto social na inclusão do jiu-jítsu nas escolas públicas. Além disso, recebo um ajuda com uma marca de kimonos, mas é somente com o material, nada financeiramente. Dependendo do campeonato que venço acontece uma ajuda da marca de kimono, é bem suado”, brincou Ramana.

Foto: Ilan Pellenberg

O desejo de Ramana não fica só entre treinos e tatames, a atleta também enxerga com bons olhos o crescimento das mulheres no jiu-jítsu em Brasília, embora ainda seja a passos pequenos. “Eu vejo que está crescendo, mesmo ainda com uma quantidade pequena, mas está crescendo e isso é o que importa”, frisou a faixa marrom.

Migração para o MMA

A atleta de 26 anos, que tem uma base de luta em pé por ter começado no muay thai, pensa em migrar para o MMA. Para isso, Ramana Toscanelli vem afiando o seu boxe na academia onde treina. “Meu plano é estrear no MMA daqui a um ano. Venho treinando boxe para ter uma base boa e depois estrear”, contou.

Conheça o Nova Venécia-ES, próximo adversário do Brasiliense na Série D

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Foto: Redes Sociais/Nova Venécia-ES

Com cinco vitórias, sete empates, duas derrotas, 19 gols marcados e 13 sofridos, o Nova Venécia-ES, adversário do Brasiliense na segunda fase da Série D, finalizou a primeira fase da competição na quarta posição do grupo A6, com 22 pontos conquistados. A equipe capixaba chancelou a quarta e última vaga do grupo A6 da Série D ao empatar, fora de casa, com o Bahia de Feira, pelo placar de 1 a 1.

É a primeira participação da equipe capixaba, fundada em 27 de abril de 2021, no Campeonato Brasileiro da Série D. A vaga no certame nacional foi conquistada depois do título da Copa Espírito Santo de 2021, em cima do Aster Brasil-ES. O título do torneio ainda rendeu uma vaga na Copa do Brasil de 2022 ao Nova Venécia-ES.

Na campanha da Copa do Brasil, a equipe eliminou o Ferroviário-CE na primeira fase ao vencer o time cearense por 2 a 1. Mas na segunda fase acabou sendo eliminado pelo Atlético-GO, ao perder o jogo único em Goiânia por 2 a 1. Além desses feitos, a equipe foi campeã da segunda divisão capixaba em 2021 e, neste ano, parou nas semifinais do campeonato capixaba da primeira divisão.

O time

A equipe do treinador Cássio Barros geralmente utiliza um 4-4-2 na formatação do time titular. No confronto diante do Bahia de Feira-BA, o treinador mexeu em algumas peças da equipe e levou a campo uma equipe mista, até porque a classificação já estava assegurada. O time que iniciou contra os baianos foi: Paulo Henrique; Lucas Saturnina, Tiago, Rhamon mexicano, Ian; Matheus Lira, Emerson Martins, Diego Souza e Mattos; Dodô e Patrick Carvalho.

Contudo, a equipe que vai enfrentar o Brasiliense na segunda fase da Série D deve ser diferente. Com o acréscimo do goleiro Harrison – capitão da equipe -, do lateral Jairo, dos zagueiros Max e Tavares e do meia Arthur, a equipe pode ser escalada dessa maneira contra o Jacaré:

Time do Nova Venécia-ES que deve enfrentar o Brasiliense
Imagem: Ilustração LineUp 11

O principal destaque individual do Nova Venécia-ES, adversário do Brasiliense, é o atacante Patrick Carvalho. Com 14 gols em 24 jogos na temporada, o centroavante é o principal artilheiro do Nova Venécia-ES no ano. O segundo jogador com mais gols na temporada é justamente o reserva de Patrick, o atacante Gabriel Beck que tem sete gols em 2022.

Embaixador Richarlison

Mesmo com menos de dois anos de história no futebol profissional, o Nova Venécia-ES chama atenção não só pelo sucesso dentro de campo, mas também por ter um embaixador muito conhecido no futebol mundial. Richarlison “O Pombo”, atacante da seleção brasileira e do Tottenham-ING oferece sua imagem para ações de marketing e captação de patrocínios para o clube. O motivo para a ligação estreita entre o atacante e a instituição é que Richarlison nasceu em Nova Venécia-ES e, por isso, apoia o clube de sua cidade natal.

Richarlison "o pombo" veste a camisa do Nova Venécia-ES
Foto: Nova Venécia-ES

Os confrontos

Por ter melhor campanha que o Nova Venécia-ES, o Brasiliense tem a vantagem de jogar a segunda partida do confronto em casa. Por isso, o primeiro jogo do enfrentamento acontece já no próximo domingo (24/7), às 15h, no estádio Zenor Pedrosa Rocha, na cidade homônima ao time, no Espírito Santo. O jogo de volta está previsto para acontecer no dia 30 ou 31 de julho, em Brasília.

 

Ceilândia vence Costa Rica, mas Operário triunfa e fica com a vaga no G4

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Foto: Ceilândia Torcedor

O Ceilândia está eliminado da Série D do Campeonato Brasileiro. O Gato Preto chegou na última rodada precisando derrotar o Costa Rica, no estádio Laertão, no Mato Grosso do Sul. A vitória até veio (com certa facilidade) por 3 a 0. O problema é que em Várzea Grande, o Operário venceu o Costa Rica por 1 a 0, deixando o Gato Preto na 5ª colocação, fora do G4 e, consequentemente, eliminado da competição nacional.

Com um gol marcado logo no início, o Ceilândia não precisou se expor e por pouco não ampliou o placar. A vitória parcial combinada ao empate do Operário davam a classificação para o Gato Preto. Na etapa final, o alvinegro conseguiu ampliar sua vitória. Com gols de Felipe Clemente e Maycon Valeriano, a equipe candanga pouco foi ameaçada e garantiu o triunfo. Porém, a vitória magra da equipe matogrossense culminou na eliminação do clube do DF.

Primeira etapa

Aos três minutos, o Ceilândia conseguiu atingir o seu objetivo. Americano aproveitou a falha de Alemão e tocou na saída do arqueiro: 1 a 0 Gato. O Costa Rica não se abalou e foi para cima. Aos 10, Kayser saiu mal do gol e Coruja mandou para as redes. Para a sorte do Gato Preto, o jogador estava na banheira e o impedimento foi assinalado. A equipe da casa seguiu em busca do empate, mas a finalização de Bruninho foi para fora.

Aos 23, Bruninho finalizou de primeira, mas Kayser, bem colocado, fez a intervenção. Cinco minutos mais tarde, a arbitragem autorizou uma pausa para a hidratação dos atletas. O jogo ficou moroso e perdeu em intensidade. Aos 36, Gabriel Arantes invadiu a área, cruzou com categoria e achou a cabeça de Americano. No arremate, Rodolfo operou um milagre, evitando o segundo gol.

Na sequência, Geovane arriscou do meio da rua. Bem posicionado, o arqueiro do CREC fez boa defesa. No final do primeiro tempo, João Victor também experimentou de longe. O chute rasteiro passou a direita da meta ceilandense. Felipe Clemente recebeu um ótimo passe, mas foi pego em posição de impedimento. No último lance de perigo antes do intervalo, Fernandinho fez uma bela jogada, mas adiantou demais a bola e desperdiçou o ataque.

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Ceilândia sacramenta a vitória

A equipe da casa teve a primeira chance da etapa complementar. Lacerda bateu falta da intermediária e mandou longe do gol. No lance subsequente, foi a vez do Gato Preto. Clemente finalizou de primeira, mas não acertou o alvo. Minutos depois, Kayser defendeu com facilidade o chute de Jean e evitou o empate. O jogo estava lá e cá. Fernandinho recebeu na entrada da área e arrematou no centro do gol. Rodolfo fez a defesa em dois tempos.

Aos 12, o Costa Rica trabalhou bem pela direita e Coruja testou firme na direção do gol. Matheus Kayser, paralisado, tirou a bola com os olhos. O segundo gol do Gato Preto não saiu por pouco. Peninha bateu falta com muita classe e acertou a trave do CREC. Em um contra-ataque rápido, Rafael Cruz perdeu uma ótima chance para os donos da casa. Em um lance bem confuso, o árbitro viu um toque de mão na área: pênalti para o Ceilândia. Felipe Clemente bateu firme e ampliou a vantagem.

O Alvinegro quase marcou em um gol olímpico. Apesar do placar a seu favor, em Várzea Grande o Operário-MT abria o placar diante do Iporá-GO, tirando o Ceilândia do G4. Aos 40 minutos, Roberto Júnior fez bem o pivô e Maycon Valeriano bateu de primeira, estufando as redes pela terceira vez para o Gato Preto. Antes dos acréscimos, ainda houve tempo para Fernando Gomes receber o segundo cartão amarelo e ser expulso. No final, 3 a 0 Ceilândia.

Costa Rica classificado; Ceilândia eliminado da Série D

O Costa Rica já estava com sua vaga garantida no G4 do grupo A-5 da Série D. A equipe terminou na terceira colocação e enfrentará o Bahia de Feira de Santana (primeiro jogo em casa e o segundo fora). Já o Ceilândia encerra por aqui sua temporada, haja visto a confirmação de que a Copa Verde não acontecerá em 2022.

Costa Rica 0
Rodolfo; Jean (Léo Júnior), Diego Bispo, Alemão (Fandinho) e Ian Barreto; João Victor,  Coruja, e Eduardo Lacerda; Jorginho, Igor Vilela e Bruninho (Rafael Cruz). Técnico: Sandrinho

Ceilândia 3
Matheus Kayser; Gabriel Arantes, Medeiros, Fernando Gomes🟨🟨(🟥)e China🟨; Werick, Geovane e Peninha (Ferrugem); Felipe Clemente⚽ (Maycon Valeriano ⚽), Fernandinho (Gleissinho) e Americano⚽ (Roberto Júnior). Técnico: Adelson de Almeida

Brasiliense empata com Anápolis e fica em segundo no geral da Série D

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Brasiliense empata
Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Brasiliense tinha tudo para garantir a liderança geral entre todos os classificados na Série D do Campeonato Brasileiro, mas um tropeço em casa frustrou os planos. Na tarde deste domingo (17/7), no Estádio Abadião, o Jacaré fechou a primeira fase da competição nacional. Contra o Anapólis, o time não teve uma boa atuação e empatou em 1 a 1, com direito a gol contra de Marcílio e outro de falta. Apesar do resultado, o torcedor amarelo pode continuar tranquilo, pois a classificação para a próxima fase já estava garantida.

Sem chances claras de gol, os dois períodos do jogo foram parecidos. Pelo lado do Brasiliense, o time ficou em desvantagem assim que Marcilio marcou contra, aos três minutos do primeiro tempo. Mesmo com o placar favorável, o Anápolis não mostrou eficiência e também não conseguiu marcar outros gols. O segundo tempo não teve grandes chances de bola na rede e os times continuaram não criando muito. No finalzinho, o Brasiliense conseguiu o empate com gol de falta de Zotti.

Primeiro tempo

A primeira etapa começou de um jeito que o torcedor do time amarelo não gostaria. Com dois minutos, o estreante Marcílio marcou um gol contra após cobrança de escanteio. Depois disso, ficou evidente que não seria uma partida tão atraente de ser assistida. Os dois times tentavam se posicionar bem, mas sem sucesso. A primeira chegada perigosa do Brasiliense foi apenas aos 12 minutos, quando Badhuga ficou com a bola e tentou uma cabeceada. Sete minutos depois, o Anapólis quase ampliou a vantagem no placar. De longe, Stefano chutou forte e a bola saiu pelo lado esquerdo do gol.

Nenhum dos times conseguiu criar mais jogadas até os 23 minutos, quando Daniel Alagoano recebeu, dominou e tentou uma bicicleta, mas a bola não quis entrar. Um minuto depois, ele tentou o cruzamento, mas logo a defesa adversária apareceu para afastar a bola. Com 25 minutos de partida, Marcão ficou muito perto de marcar depois de uma cobrança de escanteio, mas pegou mal na bola e não conseguiu.

Com o ritmo devagar, o primeiro tempo terminou com pouquíssimas chances de gol para ambos os lados. Aos 40, Zotti cobrou escanteio e tentou lançar direto para o gol, mas Leandro impediu. Depois disso, o Anapólis até tentou mais um, mas Sucuri defendeu com tranquilidade. Fim do primeiro tempo: Brasiliense 0 x 1 Anapólis

Brasiliense empata

O segundo tempo começou disfarçando que seria diferente da primeira etapa. Com menos de cinco minutos, Aloísio chegou bem, mas não conseguiu finalizar. Depois, Zizu limpou a defesa adversária, chegou na pequena área e na hora de chutar foi desarmado. Aos sete minutos, Aluísio tentou o cruzamento e a defesa adversária apareceu para afastar a bola. Pouco tempo depois, o camisa 25 ficou com a bola e tentou cabecear, mas a jogada não deu em nada.

Os minutos passavam e nada de os times mudarem a postura em campo. O Brasiliense parecia perdido e o Anápolis também não conseguia criar boas jogadas. Assim como no primeiro tempo, o Brasiliense demorou para chegar ao campo adversário. Aos 22 minutos, Tobinha recebeu a bola e não soube o que fazer. De frente para o gol, o jogador perdeu a chance de tocar e balançar as redes. Aos 27, Cabralzinho lançou para Aloísio, que foi surpreendido pela defesa do Anapólis.

Com 30 minutos, o time goiano teve uma chance com Bernardo. O jogador chutou direto para o gol e Sucuri fez boa defesa. Seis minutos depois, Tobinha recebeu e tentou de cabeça, mas não conseguiu. Aquecido, Matheus Barboza conseguiu ficar de frente para o gol, recebeu boa bola e chutou forte demais. Foram seis minutos de acréscimo. Aos 48, o Brasiliense conseguiu uma falta perigosa. Zotti foi para a cobrança e deixou tudo igual no placar.

Brasiliense empata
Rafaela Felicciano/Metrópoles

Com o empate, o Brasiliense perdeu a chance de ficar na liderança geral da Série D. O Jacaré e o Retrô ficaram com os 33 pontos na tabela, mas pelo saldo de gols (21 a 12 para os pernambucanos) o time candango não conseguiu a melhor colocação.

O que vem por ai?

A segunda fase da Série D começa já na próxima semana. No próximo domingo (24/7), o Brasiliense entra em campo contra o Nova Venécia, fora de casa, às 15h30. Já o Anápolis enfrenta o Real Noroeste, com o time goiano decidindo em casa.

Brasiliense 1
Edmar Sucuri 🟨; Andrezinho, Badhuga, Preto Costa, Marcílio (Aloísio); Aldo, Zotti ⚽, Felipe Gedoz (Bernardo); D. Alagoano (Cabralzinho), Romarinho (Tobinha) e Marcão (Matheus Barboza). Treinador: Celso Teixeira

Anápolis 1
Leandro; Fábio, Felipe Chaves, Márcio Luiz 🟨, Léo Carvalho; Batista, Stefano, Zizu; Romarinho (Bernardo), Erick Bahia 🟨 (Tony Jr) e Gustavo Vintecinco 🟨 (Igor Bahia). Treinador: Luiz Carlos Winck

Imparáveis! Minas vence Athletico-PR e deixa classificação bem encaminhada

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Minas Brasília Athletico-PR
Foto: Gustavo Oliveira/athletico.com.br

O Minas Brasília conquistou uma vitória de extrema importância fora de casa na Série A2 do Campeonato Brasileiro. Em tarde inspirada, a equipe brasiliense triunfou sobre o Athletico-PR, por 1 a 0, no CT do Caju, em Curitiba, e deu grande passou na direção da classificação na competição nacional. As quartas de finais, agora, é apenas questão de empate na última rodada, quando enfrentarão o lanterna do grupo A em casa.

O jogo não era dos mais fáceis. Líder da chave na Série A2 do Brasileirão, o Athletico-PR ainda não havia sido derrotado na competição. O único tropeço havia sido justamente um empate contra o Minas Brasília. A partida contou com extrema raça e foco das jogadoras desde o primeiro minuto. A determinação era vista em cada dividida e, obviamente, o resultado não poderia ser outro: vitória e classificação muito bem encaminhada.

Primeiro tempo sem gols

O início de jogo entre Minas Brasília e Athletico-PR foi extremamente interessante, principalmente para as garotas do Minas que não se intimidaram com Furacão, dono do melhor ataque do grupo A do Brasileirão Feminino A2. Nos primeiros 20 minutos, o conjunto ofensivo da equipe brasiliense não permitia que o time paranaense imprimisse o ritmo de jogo que foi proposto durante a competição. Com belíssimas intervenções na saída de bola, o Minas passou a dominar parte do jogo e, aos 11, o lance de maior polêmica aconteceu.

Foto: Gustavo Oliveira/athletico.com.br

Em uma das pressões no campo ofensivo, Katyelle conseguiu efetuar o cruzamento, que visivelmente pegou em cheio no braço aberto da atleta do Athletico-PR, mas o juiz nada marcou. Logo em sequência, em mais uma marcação alta, a bola veio para a própria Katyelle, que pegou na veia e, por um pecado dos deuses do futebol, a finalização pegou na junção do travessão com a trave, impedindo que o Minas abrisse o placar com um golaço.

Com um jogo mais truncado e com chances de gol cada vez mais escassas, a equipe do Paraná passou a ter mais a posse de bola, um retrato de como seria a reta final do primeiro tempo. Com a partida mais travada, as faltas e reclamações tomaram conta da fase inicial. Após o apito final da primeira etapa, o preparador de goleiras do Minas e auxiliar técnico do Athletico-PR acabaram expulsos em um princípio de confusão já no túnel do vestiário: 0 x 0 e todo um segundo tempo pela frente.

Katyelle decide

O placar zerado da etapa inicial de Minas Brasília e Athletico-PR não era tão ruim para equipe da capital. Porém, as guerreiras de Brasília queriam mais e assim foi feito. Mantendo o ritmo do início, a pressão na saída de bola voltou a ser o ponto forte do Minas e, aos seus minutos, a atacante Pelé conseguiu se antecipar a marcação dando um toque por cima. A bola saiu tirando tinta do travessão. A pressão finalmente surtiu o efeito esperado. Em uma finalização digna de Marta, aos 12, o destaque do jogo Katyelle colocou a bola na gaveta, sem chances para a goleira da equipe da casa.

Após o gol do Minas Brasília, o Athletico-PR se lançou ao ataque. Com isso, passou a brilhar a estrela da goleira Karen e do conjunto da equipe do Minas, que vibrava como um gol em cada desarme, cada falta, definitivamente em cada lance. O momento de maior tensão para a equipe brasiliense ocorreu aos 25 minutos, quando Karen faz dois milagres. No primeiro, defendeu cara a cara com a atacante paranaense. No rebote, ainda caída, defendeu milagrosamente jogando a bola para escanteio.

Foto: Gustavo Oliveira/athletico.com.br

Polêmicas continuaram a rolar durante o jogo e, mais uma vez, reclamações de pênaltis foram o foco principal da partida. Desta vez, para o lado do time da casa. Nos minutos finais, pressão total da equipe mandante. Contudo, as jogadoras do Minas estavam com o foco e raça em dia e conseguiram segurar o importante e crucial placar magro de 1 x 0, resultado extremamente importante para a situação da equipe na última rodada da fase grupos.

O que vem por aí?

Na última rodada, Minas Brasília e Athletico-PR lutam pela classificação. O time candango irá receber o Aliança Nacional-GO, que possui zero pontos ganhos e 16 gols sofridos. O jogo acontecerá no próximo sábado (23/7), às 15h, no estádio Defelê. Para concretizar sua classificação para a próxima fase, a equipe candanga precisa de apenas um empate. Por outro lado, o Furacão irá até Minas Gerais enfrentar o terceira colocado do grupo, o América-MG. Duelo que indicará os times classificados e, consequentemente, o primeiro e segundo colocados do grupo. O jogo também ocorrerá no mesmo dia e horário.

Athletico Paranaense 0
Renata; Tainá (Larissa), Nayara, Bia e Thais Prado 🟨; Paloma, Letícia e Monique; Lilian (Eddie 🟨), Giovanna (Sol) e Milena Monteiro. Técnico: Brenno Basso

Minas Brasília 1
Karen; Renata 🟨, Pelé, Tati e Milena 🟨 (Laura); Jé (Magna), Elisa, Thefinha 🟨 (Milena Rosário) e Manu; Katyelle Costa e Lia. Técnico: Pablo Riza

Liga das Nações: após passagem em Brasília, Brasil cai para a Itália

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Foto: Divulgação/VNL

Neste domingo (17/7), em Ancara, na Turquia, ocorreu a grande final da Liga das Nações de vôlei feminino. Com grandes campanhas, Brasil e Itália mantiveram o alto rendimento e se reencontraram na decisão do torneio. Pela segunda etapa da primeira fase, brasileiras e italianas haviam duelado na Arena BRB Nilson Nelson. Assim como na primeira fase, a Seleção Canarinho não resistiu ao time italiano.

Com parciais 25/23, 25/22 e 25/22, a Itália liderou o jogo do início ao fim e derrotou o Brasil por 3 sets a 0. A partida lembrou um pouco do que foi o jogo em Brasília. Forçando o saque e com um ótimo aproveitamento de Boseti e Egonu (maior pontuadora da Liga das Nações) a Azurra conseguiu abrir vantagem em diversos momentos do jogo. No primeiro set, as brasileiras reagiram no fim, mas perderam por 25 a 23.

A tônica da primeira parcial foi mantida e a seleção europeia conseguiu abrir largas vantagens. No final do set o Brasil encostou e esteve muito próximo de empatar a decisão da Liga das Nações, porém, em um vacilo de Kisy (a bola voltou de graça e a oposta errou o toque no momento em que o placar apontava 22 a 22) a Itália conseguiu abrir uma diferença importante e venceu por 25 a 22.

No terceiro set a emoção prevaleceu. O treinador José Roberto Guimarães promoveu algumas alterações, como as entradas de Pri Daroit e Ana Cristina. Ana foi o combustível que faltava ao Brasil e, na reta final, a reação pareceu possível. Entretanto, Egonu, maior pontuadora do jogo e da Liga das Nações, foi decisiva, virou uma bola importante (quando a partida estava 23/22) e em um ponto de bloqueio, as italianas levantaram a taça de maneira inédita.

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Brasil na Liga das Nações

Divulgação/VNL – Brasileiras agradecendo o público de Brasília

Apesar da derrota, a campanha do Brasil deve ser aplaudida de pé. Em processo de renovação e com várias jogadoras jovens (em dado momento, metade da Seleção ostentou uma média abaixo de 23 anos em quadra). Ao todo, foram 13 vitórias e duas derrotas. Em Brasília, a Seleção Feminina venceu Turquia, Holanda e Sérvia e caiu justamente para a Itália, o algoz da final.

Brasiliense conhece adversário no mata-mata da Série D do Brasileirão

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Brasiliense Série D
Foto: Déborah Araújo/Nova Venécia

A primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro termina para o Brasiliense somente neste domingo (17/7), quando o time amarelo recebe o Anápolis, às 16h, no Estádio Abadião. Entretanto, com um dia de antecedência, o Jacaré conheceu o próximo adversário na competição nacional. Classificado para o mata-mata com bastante antecedência, o time amarelo terá pela frente o Nova Venécia-ES.

A confirmação prévia do rival pela sobrevivência na primeira etapa eliminatória da competição nacional é possível pelo organograma prévio da próxima fase. Nela, o líder do Grupo A5 enfrenta o quarto colocado da chave A6. O Brasiliense vem fazendo uma campanha irretocável e garantiu o posto com bastante antecedência. O Nova Venécia-ES consolidou sua posição na tarde deste sábado (16/7).

O time capixaba entrou em campo em vantagem para se classificar para a sequência da Série D do Brasileirão. Fora de casa, o Nova Venécia-ES empatou com o Bahia de Feira-BA, por 1 a 1. O resultado foi suficiente para a equipe assegurar a quarta posição. A derrota da Internacional de Limeira, como mandante, contra a lanterna Caldense, deixou a situação do grupo A6 ainda mais clara.

Brasiliense Série D
Tarta comemora o segundo gol do Brasiliense. Foto: Jonas Pereira/ Jonas Pereira

Enquanto o Brasiliense pode confirmar a liderança geral entre todos os times da Série D se vencer o Anápolis, o Nova Venécia-ES vai para o mata-mata carregando uma campanha instável no currículo. Na primeira fase, o time capixaba somou 22 pontos, com o retrospecto de cinco vitórias, sete empates e duas derrotas. Foram 19 bolas colocadas nas redes adversárias e 13 gols sofridos.

A segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro terá início já na próxima semana. Como tem melhor campanha do que o adversário, o Brasiliense terá o direito de definir a classificação atuando no Distrito Federal. Com isso, o Jacaré viaja até o Espírito Santo para encarar o Nova Venécia-ES no próximo domingo (24/7), às 15h, no Estádio Zenor Pedrosa Rocha. A partida decisiva valendo sequência no torneio será em 30 ou 31 de julho.

Para tentar sair com vantagem no primeiro duelo diante do Brasiliense pela classificação na Série D do Brasileirão, o Nova Venécia-ES pediu apoio dos torcedores nas redes sociais. “Até aqui vocês nos acompanharam e não deixaram de apoiar sequer um minuto. Agora é mata-mata e aguardamos vocês em uma festa jamais vista na cidade”, postou o clube após garantir a vaga neste sábado (16/7).

Ceilândia sonha com mineiro

Outro candango no grupo A5 da Série D do Campeonato Brasileiro, o Ceilândia ainda não confirmou presença na próxima fase da competição nacional. O time alvinegro terá a difícil missão de vencer o Costa Rica-MS, neste domingo (17/7), às 16h, torcendo por um tropeço do Operário-MT contra o Iporá-GO, no mesmo horário. Se tiver sucesso na missão, o Gato Preto terá pela frente o Pouso Alegre, líder da chave A6.

Brasileirão: Flamengo vence Coritiba pela primeira vez em Brasília

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Jessika Lineker / Distrito do Esporte

Por Michael Nunes e Rayssa Loreen

Com o público abaixo do esperado, o Flamengo venceu o Coritiba pela primeira vez em Brasília. O rubro-negro conseguiu se impor, pressionar e marcar dois gols ainda no primeiro tempo. O Coritiba não sentiu tanto o primeiro gol, mas depois do segundo demorou para se organizar em campo. Quem marcou para o time carioca foi o camisa 10, Diego Ribas, e Gustavo Henrique. Na próxima quarta-feira (20/7), o Flamengo tem mais um compromisso no Estádio Nacional Mané Garrincha, contra o Juventude, às 20h30. Os ingressos para a partida já começaram a ser vendidos

No primeiro tempo os dois times estavam agitados, mas o Flamengo estava melhor em campo. A equipe conseguiu mais espaços em campo e mesmo sem criar jogadas perigosas balançou as redes de forma rápida, na bola parada. O primeiro gol saiu aos 8 minutos, com Gustavo Henrique. No segundo tempo, os dois times voltaram em um ritmo mais tranquilo, mas ainda com muitas movimentações. Mesmo assim, nenhum marcou. O Flamengo, assim como na primeira etapa, estava melhor e mais organizado. O Coritiba tentou, mas não conseguiu assustar o time mandante.

Primeiro tempo

O Flamengo entrou em campo com a equipe mista e trabalhou bem a bola nos minutos iniciais. Menos de cinco minutos depois do apito inicial, Marinho ficou com a gorducha no pé, chutou forte e ela foi longe da meta. A posse de bola do time carioca era maior, porém o Coxa assustou a zaga rubro-negra aos 8 minutos em jogada pela esquerda.

Aos 13 minutos, o Flamengo abriu o placar em uma cobrança de escanteio. Pela esquerda, Lázaro bateu bem e Gustavo Henrique subiu no 3° andar e testou firme no canto esquerdo do goleiro Muralha. Não demorou para o time rubro-negro balançar as redes mais uma vez. Em outra cobrança de escanteio, Marinho fez um bom cruzamento, Pedro desviou e Diego Ribas cabeceou forte direto no gol.

Flamengo vence o Coritiba em Brasília pela primeira vez
Jessika Lineker / Distrito do Esporte

O Coritiba sentiu o segundo gol e pareceu desorganizado, deixando o Flamengo trabalhar com facilidade dentro de campo. O time rubro-negro rodava bem a bola, Marinho estava livre, leve e solto em campo e em jogada pela direita,mostrou habilidade e quase fez um bonito gol, mas a jogada não foi bem concluída. Lázaro também teve a chance: aos 33 minutos, o jogador recebeu a bola de João Gomes, tentou fazer o lançamento para Pedro, mas Muralha ficou com a bola.

O primeiro tempo foi chegando ao fim e a partida ficou morna, mas a torcida do Flamengo estava animada, cantando alto com direito as lanternas dos celulares ligadas. Aos 40 minutos o Coxa teve uma chance de perigo, mas o goleiro Santos defendeu sem perigo.

Fim do primeiro tempo: Flamengo 2 x 0 Coritiba

Segundo tempo

A segunda etapa começou menos agitada, porém, ainda com as duas equipes se movimentando bastante. Com menos de um minuto, Ayrton Lucas invandiu a pequena área. Pouco tempo depois, Marinho cruzou e a bola parou no Pedro, mas Muralha consegiu defender. Com oito minutos, Lázaro teve a chance de ampliar o placar, mas foi travado. Na sequência, Pedro quase marcou mais um, mas Muralha foi rápido e defendeu.

Com 12 minutos, Marinho ficou livre e bateu rasteiro, mas a bola saiu pelo lado direito do gol. Aos 22, Vitinho entrou fraco e a bola ficou nas mãos de Muralha. Um minuto depois, ele ficou de frente pro gol e perdeu uma chance inacreditável. Com 27 minutos, Thonny Anderson chegou na ponta direita, mas ficou sem ângulo e a bola saiu. Dez minutos depois, Arrascaeta foi para a cobrança de falta, chutou forte e isolou a bola.

Com a partida se encaminhando para o fim, o Coritiba tentou diminuir a diferença no placar mais uma vez. Aos 43, Alef Manga recebeu na intermediária, pela direita e chegou na entrada da grande área, mas a bola saiu pela linha de fundo.

Com o resultado de 2 a 0 para o Flamengo, o time conseguiu subir na tabela e agora está na 7º colocação. Já o Coritiba está na portinha da zona do rebaixamento, com 16 pontos.

Próxima rodada

O Flamengo vem ao Mané Garrincha mais uma vez, mas precisamente, para a 18º rodada do Campeonato Brasileiro. Na próxima quarta-feira (20/7), o time entra em campo contra o Juventude, às 20h30. Já o Coritiba enfrenta o Corinthians, às 21h30, na NeoQuímica Arena.

Flamengo

Santos; Matheuzinho, Gustavo Henrique, Pablo, Ayrton Lucas; João Gomes (Everton Ribeiro), Diego, Victor Hugo (Thiago Maia); Lazaro (Arrascaeta); Pedro (Vitinho) e Marinho (Matheus França).

Técnico: Dorival Junior

Coritiba 

Muralha; Alexandre (Natanael), Guillermo, Castan, Egídio; Galarza, Farias (Bernardo); Igor  Paixão, Martinez (Alef Manga), Val (Thonny Anderson); Gamalho.

Técnico: Gustavo Morínigo