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sábado, 17 de maio de 2025
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Taça Rei Pelé: confira detalhes da taça do Candangão 2023

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Troféu do Candangão BRB
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Cobiçada desde o início do campeonato por 10 clubes, a taça do Campeonato Candango 2023 está destinada a um dos dois times finalistas, Brasiliense ou Real Brasília. “Rei Pelé” – assim batizada o troféu como forma de homenagem ao eterno camisa 10 da seleção – conta com um design inspirado em importantes elementos presentes no Distrito Federal.

Em 2022 a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) apresentou a nova identidade visual da competição, a ser realizada naquele ano, e a nova taça de campeão em uma reunião que contou com representantes do governo local e dos clubes que participaram da disputa naquela temporada. Este ano, a FFDF seguiu com o modelo de troféu, que teve seu design elogiado.

Taça Candangão
Design da taça contém elementos que remetem diversas referências da capital federal. Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Tendo a Catedral Metropolitana como destaque, o caneco conta ainda com uma bola na ponta superior, envolvida por outra bola vazada. Esta contém elementos que remetem diversas referências da capital federal, como a escultura “Os Candangos”. Também é possível identificar outros elementos simbólicos como o brasão do Distrito Federal e a conhecida Cruz de Brasília, que estão presentes na bandeira local.

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Homenagem ao maior dentre os maiores do futebol

No dia 29/12/2022, uma tarde de quinta-feira, o Brasil e o mundo se despediam do maior jogador de futebol de todos os tempos. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, faleceu aos 82 anos após um mês internado para um tratamento de um câncer no cólon.

Pelé recebeu manifestações de carinho de diversos clubes, personalidades, governos e federações de vários países durante os dias que sucederam sua morte.  A federação tomou a iniciativa de também prestar uma homenagem ao ídolo brasileiro, batizando a taça de campeão do Candangão 2023 como “Rei Pelé”. O anúncio foi feito por Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, no mesmo dia do falecimento do Rei.

Taça Candangão
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Taça e prêmio milionário em confronto inédito

O Candangão 2023, que chega à sua 48ª edição, também contará com a segunda maior premiação entre estaduais. Com apoio do patrocinador Banco BRB, o campeão vai embolsar R$ 1 milhão, maior valor já pago. No Brasil, a maior premiação fica a cargo do Campeonato Paulista que totaliza R$ 5 milhões.

O confronto disputado entre finalistas de forma inédita teve sua decisão dividida em dois jogos. O primeiro foi realizado no último sábado (8/4) no Estádio Serejão, com mando e vitória do Brasiliense por 3×2. Já a partida disputada de forma decisiva está marcada para amanhã (15/4) às 15h, no Estádio Defelê, com mando do Real Brasília.

Esta é a primeira vez que o Real Brasília chega a uma final. Já o time amarelo pode levar para casa seu terceiro título consecutivo. Ao todo, o Brasiliense possui onze títulos candangos, enquanto o Leão do Planalto nunca teve a chance de soltar o grito de campeão.

Criador da medalha dos JOIJ, Dante Akira Uwai conta processo de elaboração

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Desenho da medalha dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude em Gangwon 2024 desenhada por Dante Akira Uwai
Foto: Divulgação/COI

A próxima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude (JOIJ) ocorrerá em Gangwon, província da Coreia do Sul, em janeiro de 2024, mas o Distrito Federal já conquistou seu primeiro prêmio. O arquiteto paulista, morador da capital federal desde os cinco anos e graduado pela Universidade de Brasília (UnB), Dante Akira Uwai foi o vencedor do concurso do design da medalha. Ao Distrito do Esporte, Dante contou o processo de criação da peça tão cobiçada pelos atletas.

O arquiteto detalhou sua primeira ideia para a medalha, o conceito que quis expressar no desenho, a união dos valores olímpicos e o lema da próxima edição do evento e a reação ao receber a notícia de que sua criação havia sido escolhida. Dante também comentou sobre a expectativa para a competição, o desejo em ver a peça sendo reverenciada pelos atletas e o simbolismo que ela representa.

Estreia no concurso e decisão

Dante revelou que a participação neste processo foi sua estreia. “Foi a primeira vez que participei desse concurso da medalha, mas não é a primeira vez que participo de um concurso de design”. O arquiteto falou sobre outras disputas em que esteve presente. “Durante a faculdade participei de outros concursos, tanto de design quanto de arquitetura. É uma coisa que gosto muito”.

O arquiteto confessou que perdeu uma oportunidade três anos atrás. “Esse da medalha acontece desde 2016. Em 2020, eu vi que tinha lançado, mas quando vi, já era tarde demais, já tinha passado o prazo de inscrição”. Desta vez, Dante aproveitou e explicou sua escolha ao participar. “A decisão veio por que eu gosto muito de participar desses concursos de projetos, eles dão uma liberdade grande para a gente explorar muitas coisas criativas”.

Inspiração para o desenho

Ao descrever sua ideia, Dante relembrou o significado dos jogos. “Minha inspiração para criar a medalha foram os valores olímpicos, inclusive era o que pediam. Criaríamos a parte da frente e a parte de trás seria o próprio comitê olímpico com elementos da cultura coreana”, revelou. O morador da capital federal completou. “Quando você vê os valores, enxerga que eles prezam muito a união, amizade, respeito e excelência. Então esses foram os princípios norteadores do desenho”, disse.

Desenho da medalha dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude em Gangwon 2024 desenhada por Dante Akira Uwai
Foto: Arquivo Pessoal/Dante Akira Uwai

Dante contou que uma matéria de seu tempo de graduação em arquitetura o ajudou na elaboração da medalha vencedora. “Sou arquiteto, então tive várias disciplinas sobre geometria na faculdade e também de composição artística, se chama fundamentos da linguagem e eu pude aplicar isso para o conceito ficar visual”, falou.

Anúncio do vencedor

Dante contou sua reação ao saber da vitória. “Foi uma felicidade muito grande, uma surpresa também”, revelou. O arquiteto descreveu os momentos antes de receber a notícia de que havia sido o vencedor. “Eles me mandaram um e-mail dizendo que eu estava no Top-3 e marcaram uma entrevista dizendo que falariam com os três finalistas”.

“Eu achava que essa entrevista ia ser parte do processo seletivo, então fui bem nervoso e ansioso, mas também animado. Eu sabia o que eu queria dizer com aquela medalha e sabia que era uma proposta forte”, contou. Porém, a entrevista já era o anúncio do vencedor. “Quando recebi a notícia, era uma coisa que eu não esperava. Esperava que eu fosse Top-3 ainda e fiquei muito feliz”, relatou.

A vitória trouxe aprendizado para Dante. “A vida de um artista é um caminho muito solitário. Você tem algo dentro de você que quer expressar, mas as pessoas não estão acompanhando isso. É uma coisa de você para você mesmo”. O arquiteto exaltou o amor-próprio. “As pessoas muitas vezes não vão valorizar o que você produzir, não vão gostar ou ser indiferente. Então o que você faz tem que agradar, acima de tudo, a você mesmo”.

O caminho escolhido por Dante causou incertezas. “Esse processo solitário me deixava em dúvida se era isso mesmo que eu queria levar para minha carreira, ser artista, ser arquiteto”. Após o anúncio, o arquiteto celebrou a conquista. “Quando vem um reconhecimento desse tamanho é uma coisa que me deixa feliz e todo o tempo dedicado valeu a pena”.

Processo de criação

Dante contou qual foi o primeiro pensamento para o design da medalha. “Falando em termos específicos sobre o processo de desenho, a minha primeira ideia foi pensando nas Olimpíadas como vitória, como esporte, como glória”. Akira Uwai explicou a idealização. “A minha primeira proposta tinha algo relacionado ao fogo, uma espécie de geometrização de fogo e que também fazia referência à tocha olímpica. O fogo como energia”.

Ao colocar os pensamentos em ordem, Dante chegou a uma idealização diferente. “Depois, quando comecei a entender mais sobre os valores olímpicos, veio outra ideia: conectar os valores olímpicos e o lema dessa edição das Olimpíadas “grow together, shine forever” (“crescer juntos, brilhar para sempre” em português)”, contou.

Por fim, o arquiteto definiu o seu objetivo com a medalha e colocou em execução. “A ideia foi pegar o “crescer juntos” para se aproveitar da diversidade das Olimpíadas para que nos tornemos mais fortes e o “shine forever” ser mais literal, mostrando as partes polidas da medalha como forma de brilho e mostrar ele acontecendo nas pessoas”, explicou.

Desenho da medalha dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude em Gangwon 2024 desenhada por Dante Akira Uwai
Fotos: Arquivo Pessoal/Dante Akira Uwai

Expectativa pelos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude

Como um dos prêmios da vitória, Dante irá a Gangwon, província da Coreia do Sul, assistir aos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude, que inicia em 19 de janeiro de 2024 e termina em 2 de fevereiro do mesmo ano, e revelou ser a estreia na competição. “Estou muito feliz. É a primeira vez que vou assistir uma Olimpíada in loco. Eu sempre quis assistir, acompanho desde criança, assisto todas as edições”.

Além da ida ao evento, Dante também receberá as três medalhas de ouro, prata e bronze, e contou sua expectativa em vê-las no pódio. “Vai ser um momento muito especial e principalmente ver a medalha no peito dos atletas. Espero que eles se sintam inspirados na medalha e represente algo para eles, mais que uma coisa bonita”. Akira Uwai definiu o simbolismo da medalha. “Um objeto que carrega consigo os valores olímpicos e tudo o que as Olimpíadas prezam”, finalizou.

Brasil em outras edições dos JOIJ

Os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude somam três edições realizadas e o Brasil não conquistou nenhuma medalha até então. A primeira, em 2012, na Áustria, contou com dois brasileiros no slalom: Eliza Nobre e Tobias Macedo. Quatro anos depois, na Noruega, dez representantes do Brasil. Jéssica Victória e Marley Linhares (bobsled), Elian Rocha, Giovanna Barros, Raissa Rodrigues Victor e Cesar Santos (curling), Michel Macedo (esqui alpino), Altair Firmino (esqui cross-country), Laura Amaro e Robert Neves (skeleton).

Na última edição, em 2020, em Lausanne, na Suíça, o Brasil levou 12 participantes ao evento. Manex Silva, Rhaick Bomfim, Taynara da Silva ( também disputou o biatlo feminino) e Eduarda Ribera foram os representantes brasileiros no esqui cross-country. No snowboard cross, o nome foi Noah Bethônico de apenas 16 anos. Vitor Melo, Michael Velve, Gabriela Rogic Farias e Letícia Cid foi o time brasileiro no curling. Para fechar, Gustavo Ferreira, Larissa Cândido e Lucas Oliveira competiram por dois esportes: bobsled e o skeleton.

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No grupo da morte, Minas Brasília sonha em retornar à elite

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Minas Brasília treinando para a Série A2 2023
Foto: Nyx Marketing/Minas Brasília

No próximo domingo (16/4), o Minas Brasília recebe o Taubaté em jogo válido pela primeira rodada da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino. Esta será a segunda temporada consecutiva do clube azul e verde no segundo escalão do futebol nacional. Em 2022, o esquadrão da capital federal foi eliminado nas quartas de final da competição, após derrota dentro de casa para o Bahia e um empate com gols em Salvador.

Depois da temporada passada, o Minas Brasília reformulou completamente o elenco. Depois da saída de jogadoras importantes, a diretoria foi ao mercado da bola e tentou repor a altura as atletas transferidas para outras equipes. Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, Rodrigo Campos, treinador do representante do Distrito Federal no certame local, comentou sobre o primeiro adversário.

“Enfrentaremos o atual campeão da Série A3 (Taubaté), uma equipe experiente, com um grande treinador. Sabemos que será um jogo equilibrado, bem estudado pelas duas equipes”, iniciou. O comandante ainda exaltou o elenco e conta com o apoio da torcida. “Mas confiamos no elenco que montamos para essa temporada, além da nossa estreia ser em casa, diante do nosso torcedor, aspecto fundamental para nós”, afirmou.

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– Confira os valores dos ingressos do segundo jogo da final do Candangão
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Minas Brasília treinando para a Série A2 2023
Foto: Nyx Marketing/Minas Brasília

Com uma forma de disputa diferente da temporada anterior, com apenas dois grupos com oito clubes, a Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino promete ser muito bem disputada. Cada jogo e ponto conquistado será importante dentro da competição. “A cada ano a modalidade se desenvolve, os clubes planejam cada vez melhor. Isso contribui para a evolução da modalidade e consequentemente torna as competições mais equilibradas”, começou.

“Sabemos que serão confrontos difíceis, mas confiamos muito na força do nosso elenco, para que possamos estar entre os quatro classificados para a segunda fase”, concluiu. A missão de retornar à Série A1 começa para o Minas Brasília no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê. A partida diante do Taubaté será no domingo (16/4), às 15h. Os ingressos serão comercializados na bilheteria da praça esportiva e poderão ser trocados por 1kg de alimento não-perecível.

Elenco Minas Brasília

Goleiras: Rubi, Thais e Lara;
Laterais: Hadrielle, Renata e Thalita;
Zagueiras: Rafa Martins, Lia, Pires e Tati;
Meias: Bruna, Bárbara, Ju Morais, Karen, Laura de La Torre, Monse, Nayara e Silvania;
Atacantes: Jhennifer, Joycinha, Katyelle, Keke, Letícia, Mileninha, Rebeca e Rosani.

Confira os valores dos ingressos do segundo jogo da final do Candangão

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Real Brasília x Brasiliense - Final - Campeonato Candango - Ingressos
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

Depois de muitos gols, cartões, discussões e jogos emocionantes, o Campeonato Candango está perto do fim. O campeão do Candangão da atual temporada será conhecido na tarde deste sábado (15/4) no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê. O Real Brasília precisa vencer a todo custo, enquanto o Brasiliense tem uma pequena vantagem após a primeira partida. Confira os valores dos ingressos para o segundo jogo da final.

Neste sábado (15/4), o Leão do Planalto recebe o Jacaré em sua casa, na Vila Planalto. O duelo está marcado para às 15h e é válido pelo jogo de volta da grande final do Candangão. Após na maioria de seus jogos como mandante cobrar apenas 1kg de alimento não-perecível como entrada, o Real Brasília divulgou os valores dos ingressos para a finalíssima: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada). O quilo de alimento valerá meia-entrada.

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Após arbitral do Candanguinho, FFDF anuncia custear toda a arbitragem
Com novidades e ausências, FFDF divulga detalhes do Candanguinho 2023
O trio do tri? Jogadores do Brasiliense querem mais títulos

As entradas serão vendidas na bilheteria do Estádio Ciro Machado do Espírito Santo no dia da partida. Vale ressaltar que a cancha localizada no centro da capital está apta a receber apenas torcedores do clube mandante. Ou seja, apenas adeptos do Real Brasília poderão acompanhar in loco o duelo diante do Brasiliense. O impasse sobre a torcida única ocorre desde a primeira rodada do Candangão, quando a PMDF não emitiu um laudo permitindo a entrada de duas torcidas.

O Real Brasília chegou até a final após dois empates nas semifinais contra o Paranoá. Ambos os jogos terminaram em 1 a 1. Como o Leão do Planalto tinha a vantagem da igualdade no placar agregado, o clube aurianil avançou até a final. O Brasiliense foi mais incisivo, venceu os dois duelos diante do Capital, com o marcador terminando em 3 a 0 para o clube amarelo. O primeiro jogo da final terminou 3 a 2 para o Jacaré, que leva uma pequena vantagem para o confronto deste sábado (15/4).

Final Campeonato Candango 2023

Real Brasília x Brasiliense
Sábado (15/4) – 15h
Estádio Ciro Machado do Espírito Santo – Defelê

Após arbitral do Candanguinho, FFDF anuncia custear toda a arbitragem

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Árbitro - Arbitragem - Candanguinho
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Na manhã desta quinta-feira (13/04) foi realizado o sorteio dos dois grupos que comporão o Candanguinho 2023, a competição para jogadores sub-20 da Federação de Futebol do DF. Após os 18 participantes serem definidos e distribuídos, a FFDF informou aos dirigentes das equipes que toda a arbitragem será arcada pela entidade.

O custo pelo quarteto de arbitragem, por partida, é de R$ 800,00. Serão 85 jogos, o que gera um gasto estimado de R$ 68.000,00. Nas finais os valores podem aumentar. Além de bancar toda a arbitragem – o que vem sendo uma constante na atual gestão liderada por Daniel Vasconcelos – a FFDF ainda dará duas bolas oficiais para o mandante de cada jogo.

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Com novidades e ausências, FFDF divulga detalhes do Candanguinho 2023
O trio do tri? Jogadores do Brasiliense querem mais títulos
Técnico do Real Brasília afirma que final do Candangão está em aberto

Com o término da elite do futebol local no próximo final de semana com o segundo jogo do confronto entre Real Brasília x Brasiliense, as atenções do esporte local, a nível candango, devem se concentrar no Candanguinho. Os dois times devem, inclusive, serem destaques do torneio. O Brasiliense retorna à competição após anos parado.

A competição local está prevista para começar no dia 13 de maio. O grupo A está composto pelo Botafogo-DF, Canaã, ARUC, Brasília, Ceilandense, Brasiliense, Samambaia, Luziânia e Greval. Já na chave B estão Santa Maria, Paranoá. Gama, Capital, Brazlândia, Sesp/Samambaense, Legião, Real Brasília e Planaltina.

1ª rodada – Grupo A
Greval x Ceilandense
Luziânia x Samambaia
Canaã x ARUC
Brasília x Brasiliense
Folga: Botafogo-DF

1ª rodada – Grupo B
Legião x Santa Maria
Real Brasília x Capital
Sesp/Samambaense x Paranoá
Planaltina x Gama
Folga: Brazlândia

** Os detalhes das partidas, como local e horário, ainda serão divulgados pela FFDF

Com novidades e ausências, FFDF divulga detalhes do Candanguinho 2023

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Candanguinho 2023
Foto: Divulgação/FFDF

O Campeonato Candango de profissionais ainda não terminou, mas a edição sub-20, de último nível das categorias de base, está com tudo pronto para começar. Na tarde desta quinta-feira (13/4), a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) divulgou os detalhes da temporada de 2023 do Candanguinho. No calendário da entidade, a bola vai rolar no torneio a partir de 13 de maio.

Ao todo, serão 18 clubes lutando pela taça de campeão e pelas duas vagas do Distrito Federal na Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha, de 2024. A maioria das equipes é figurinha carimbada na disputa. Porém, haverá duas novidades: o Canaã, clube recém-filiado à FFDF, e o Brasiliense, de volta aos torneios de categorias de base após 13 anos com o departamento inativo.

Semifinalistas do Candangão profissional, Capital e Paranoá são outros clubes de volta ao Candanguinho em 2023. O Botafogo-DF e o Samambaia também reaparecem no cenário das categorias de base. Os demais participantes jogaram a última temporada do torneio: Luziânia, Aruc, Brasília, Greval, Legião, Planaltina, Real Brasília, Brazlândia, Ceilandense, Gama, Sesp/Samambaense e Santa Maria.

Porém, várias ausências importantes também foram registradas. Campeão em 2022 em final diante do Gama, o Ceilândia não está entre os clubes inscritos para a temporada 2023. Outras cinco equipes presentes na última disputa também abdicaram de jogar a nova edição: Riacho City, Sobradinho, Unaí, Taguatinga e Cruzeiro completam a lista de quem ficou de fora do Candanguinho.

Foto: Jonas Pereira/Distrito do Esporte

Regulamento do Candanguinho

A fórmula de disputa do Campeonato Candango Sub-23 foi mantida em relação à última temporada. Com isso, os 18 clubes participantes foram divididos em dois grupos com nove equipes cada (veja todos, detalhadamente, no fim da matéria) e se enfrentam em turno único. Assim, uma equipe vai cumprir folga por rodada (confira os jogos da primeira jornada no pé do texto).

Os quatro melhores de cada chave vão se classificar para as oitavas de final e se enfrentam em jogos de ida e volta. O time de melhor campanha vai ter o direito de definir o mata-mata jogando como mandante no estádio de preferência. O modelo de 180 minutos também será utilizado nas semifinais e na grande decisão, está última com mando de campo da FFDF.

Grupo A: Botafogo-DF, Canaã, ARUC, Brasília, Ceilandense, Brasiliense, Samambaia, Luziânia e Greval.

Grupo B: Santa Maria, Paranoá, Gama, Capital, Brazlândia, Sesp/Samambaense, Legião, Real Brasília e Planaltina.

1ª rodada – Grupo A
Greval x Ceilandense
Luziânia x Samambaia
Canaã x ARUC
Brasília x Brasiliense
Folga: Botafogo-DF

1ª rodada – Grupo B
Legião x Santa Maria
Real Brasília x Capital
Sesp/Samambaense x Paranoá
Planaltina x Gama
Folga: Brazlândia

O trio do tri? Jogadores do Brasiliense querem mais títulos

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trio amarelo brasiliense
Luquinhas, Sucuri e Aldo. O trio mais antigo e vitorioso do Brasiliense. Arte/fotos: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

O Brasiliense chega a mais uma decisão do Campeonato Candango e possui no elenco três jogadores que estão “cansados” de levantar a taça de campeão. Aldo, Luquinhas e Sucuri são os atletas que estão a mais tempo no clube e, consequentemente, os que mais conquistaram títulos pelo Jacaré. O trio esteve em campo no primeiro jogo da final do Candangão no último sábado (8/4).

Em sua sétima final seguida, o Brasiliense pode chegar ao tricampeonato se vencer o adversário na finalíssima, o Real Brasília. Ao todo, o clube amarelo levantou a taça do Candangão onze vezes. Aldo e Sucuri possuem quatro títulos pelo Jacaré, contando com a Copa Verde de 2020, Luquinhas tem um título candango a mais. Em entrevista exclusiva ao Distrito do Esporte, o trio falou sobre os anos no clube e sobre mais uma decisão no Candangão.

Luquinhas: entre altos e baixos, cinco títulos e contando

O atacante chegou ao Brasiliense em 2013, sendo o jogador mais antigo do elenco atual. No mesmo ano, o Jacaré conquistava seu oitavo título candango, mas nem tudo são flores. “Eu tive muitos altos e baixos aqui. Fiquei dois anos sem jogar, entre 2015 e 2017, por conta de contusões”, explica.

Luquinhas na comemoração de um dos seus gols. Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Sobre os 10 anos de clube, ele garante que sua permanência não se trata apenas das suas atuações nas quatro linhas. “Eu tenho certeza que estou aqui há bastante tempo por conta do meu desempenho dentro de campo. Fora de campo eu também nunca dei muito trabalho, sempre tive disciplina e creio que isso ajuda bastante”, afirma. Luquinhas teve participação direta no título inédito da Copa Verde, em 2020. Com quatro gols, ele ficou em terceiro lugar como artilheiro da competição.

Sucuri: o paredão amarelo

Se tem uma posição que o torcedor do Brasiliense não precisa se preocupar é com a de goleiro. Na marca da cal o Jacaré possui um exímio pegador de pênaltis, Edmar Sucuri. O gigante chegou em 2017 e desde então acumula, além de títulos e jogos decisivos, números que fazem com que o “ministério da defesa amarela” esteja muito bem representado.

Em 2019, Sucuri ficou nove jogos seguidos sem tomar gols, o que o tornou um dos goleiros menos vazados do país. Dois anos depois, em 2021, o Brasiliense foi campeão invicto e o goleiro teve participação direta nessa conquista.

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Autor do gol do título, Aldo comemora mais uma conquista pelo Brasiliense

Sucuri atuando em jogo pela Série D 2022. Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Com 16 jogos sem derrotas, 15 vitórias e um empate, o paredão amarelo sofreu apenas sete gols na competição. “Para mim, o título mais especial foi o Candangão 2021. Era um desejo do clube vencer de forma invicta, ainda não tinha acontecido, mas sempre almejamos e vencer dessa forma teve um sabor diferente”, recorda o craque que, naquele ano, faturou o prêmio de Melhor Goleiro do Candangão.

Aldo: capitão foi herói do último título do Brasiliense

Líder do elenco, o volante Aldo carrega a braçadeira de capitão em quase todos os jogos, além disso, é um jogador que se posiciona bem e costuma fazer gols. “O pessoal olha muito como uma posição de marcação, mas hoje em dia o volante que pisa na área faz muita diferença. Isso faz parte da questão de treinamento, do balanço da equipe que, conforme a jogada vai se desenhando, o volante consegue chegar na área a ponto de fazer gol”, comenta feliz com seu desempenho na equipe.

Aldo foi o grande destaque do bicampeonato candango, conquistado pelo Brasiliense no ano de 2022. Ele considera esse o título mais importante e especial de todos que ganhou até hoje e, repetindo a promessa feita na Copa Verde 2020, o volante atravessou o campo de joelhos. “Foi bastante emocionante pra mim, eu já tinha feito a promessa que, caso a gente fosse campeão, eu iria atravessar o campo ajoelhado assim como eu fiz na Copa Verde de 2020. E hoje, após 1 ano, graças a Deus podendo estar disputando mais uma vez a final”, relembra emocionado.

Aldo atravessando o campo ajoelhado na final do Candangão 2022, em que o Brasiliense conquistou seu 11º título. Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Sobre o adversário, Aldo reconhece a qualidade da equipe liderada por Gerson Ramos. “Sabemos que vai ser um jogo bastante difícil contra o Real Brasília, é uma equipe qualificada, mas estamos treinando bastante e focados para conseguir esse tricampeonato para o Brasiliense”. O atleta ainda complemente. “É a primeira final deles, mas independente disso, precisamos estar bastante focados no que podemos fazer e colocar em prática tudo para fazermos o nosso melhor”, conclui.

Brasiliense a um passo do 12º título

O Brasiliense recebeu o outro finalista, Real Brasília, no Estádio Serejão no último sábado (8/4). O mandante fez sua parte e garantiu a primeira vitória, colocando, assim, uma mão na taça. O grande nome da partida foi o atacante Tobinha, que marcou dois dos três gols do Jacaré. O jogo terminou em 3 a 2 para o clube amarelo.

Já o Real Brasília terá a chance de reverter o resultado no segundo jogo. A partida será disputada no estádio Defelê, no próximo sábado (15/4), às 15h. O mando ficará por conta do Leão do Planalto e terá torcida única, assim como foi no primeiro confronto, onde somente a torcida amarela pôde comparecer.

Técnico do Real Brasília afirma que final do Candangão está em aberto

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Brasiliense x Real Brasília - Técnico Gerson Ramos - Real Brasília - Final Candangão 2023
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

Ainda tem 90 minutos! Depois de um jogo de ida bem movimentado, a partida de volta do Campeonato Candango 2023 também pode render mais emoções aos torcedores de Brasiliense e Real Brasília. O primeiro placar foi de 3 a 2 para o Jacaré e, agora em casa, o Leão do Planalto ainda tem chance de reverter a desvantagem e levantar a taça de forma inédita. Mesmo assim, o duelo não será fácil. As equipes se encontram neste final de semana para o fechamento do campeonato.

É a primeira vez na história que o Real Brasília chega à decisão do Candangão. Em outras oportunidades chegou bem perto, mas não conseguiu avançar para a final. Além do grande passo no âmbito local, o time também garantiu calendário para 2024. Para o Distrito do Esporte, o técnico Gerson Ramos exaltou o momento e disse que o clube merece viver isso. “Falei para os meninos que já conquistamos a vaga na Série D, Copa do Brasil e Copa Verde. Agora a luta pelo título aqui”, falou.

O desafio, porém, não será fácil. Depois de sair em desvantagem no primeiro jogo, o time da Vila Planalto precisa vencer o Brasiliense por dois gols de diferença. A partida ainda pode ir para as penalidades máximas, caso o tempo normal termine com vitória do Real Brasília por um tento de diferença. Mesmo com o cenário complicado, o técnico Gerson Ramos mantém metas ousadas e afirma que a decisão ainda “está em aberto”. O professor do Leão do Planalto também reconhece as qualidades do adversário.

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Brasiliense x Real Brasília - Técnico Gerson Ramos - Real Brasília - Final Candangão 2023
Brasiliense x Real Brasília – Técnico Gerson Ramos – Real Brasília – Final Candangão 2023

“A equipe do Brasiliense é muito forte e qualificada, mas eu tenho passado para nossos atletas que temos que encarar todos os jogos como uma decisão desde o primeiro jogo e eles tem entendido isso. Agora vamos decidir em casa e espero que dê tudo certo”, comentou. Os torcedores irão conhecer o próximo campeão do Candangão no sábado (15/4), às 15h. O palco do duelo será o Estádio Defelê, a casa do Real Brasília. Com torcida única, o jogo não terá venda de ingressos. Os bilhetes disponíveis foram cedidos aos sócios-torcedores.

Como foi o primeiro jogo

O jogo começou bastante movimentado no Estádio Serejão. Mesmo jogando fora de casa, o Real Brasília iniciou muito bem, assustando o Jacaré. Porém, com o passar do tempo, o Brasiliense tomou as rédeas da partida. Nos 45 minutos iniciais, o clube amarelo marcou duas vezes com Tobinha e ainda fuzilou a trave de Wendell em três oportunidades. A equipe visitante não deu o braço a torcer e cresceu bastante na segunda etapa. O Leão do Planalto não vacilou e diminuiu a vantagem do Brasiliense em duas oportunidades.

Após cair na temporada passada, Cresspom busca se reerguer

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Camila, zagueira do Cresspom, atuando pelo Candangão Feminino
Foto: Dyh Lima

No próximo domingo (16/4), o Cresspom entra em campo pela primeira rodada da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino. O clube da capital federal foi rebaixado no ano passado, quando amargou a última colocação do primeiro escalão do futebol nacional, com apenas uma vitória em todo o certame. Buscando se reerguer dentro do cenário nacional e voltar a ser uma equipe de ponta do quadradinho, as Tigresas do Cerrado querem o acesso.

O Cresspom estreia fora de casa contra o Red Bull Bragantino, em Santana de Parnaíba, em São Paulo. As Bragantinas foram o único adversário que o representante do Distrito Federal conseguiu derrotar na Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino de 2022, por 1 a 0, na 4ª rodada da competição. O Massa Bruta também sucumbiu na primeira divisão e acabou descendo juntamente com as Tigresas do Cerrado.

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Visando a Série A2, o clube amarelo e preto começou a pré-temporada há cerca de um mês. Primeiramente, o treinador Robson Marinho juntamente com a comissão técnica focou mais no treinamento físico das atletas e, logo depois, inseriu o trabalho com bola para as profissionais. O Cresspom realizou alguns amistosos durante o mês de março e o início de abril, porém, o comandante da equipe optou por não realizar nenhum jogo treino na semana da estreia na competição nacional.

O elenco das Tigresas do Cerrado é composto por jogadoras que já estavam no clube na temporada passada, somada com profissionais que chegaram ao Cresspom em 2023. Além disso, algumas atletas da equipe Sub-20, que disputam o Campeonato Brasileiro Feminino Sub-20, treinam com o elenco principal do clube. Confira abaixo o plantel do esquadrão amarelo e preto que irá defender o representante do DF na Série A2.

Elenco do Cresspom

Goleiras: Silvana, Juliana e Alane;
Laterais: Alice, Pamela, Ludmila e Maria;
Zagueiras: Camila, Luana e Thamirão;
Volantes: Milena, Thaynara, Luiara, Rayne e Ana Lúcia;
Meias: Robertinha, Iza, Ana Clara Porto, Fernandinha e Andreia;
Atacantes: Thayna, Samila, Mayanara e Aline.
Técnico: Robson Marinho

CBF divulga tabela da Série A3 do Feminino. Ceilândia e Capital se encaram

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Brasileirão Feminino
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Na manhã desta terça-feira (11/04), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a tabela da primeira fase da Série A3 do Brasileirão Feminino 2023. Representantes do DF, Ceilândia e Capital vão jogar duas partidas por uma única vaga na segunda fase do torneio.

No dia 22/04/2023 os dois times jogam no estádio Maria de Lourdes Abadia, o Abadião, às 15h. O segundo confronto entre Ceilândia e Capital ocorrerá no estádio JK, no Paranoá. A partida se dará no domingo dia 30/04, às 15h, e selará o classificado à segunda fase.

Assim como no ano passado, mais uma vez a CBF atrapalhou o planejamento das equipes. Em 2022 as tabelas das Séries A2 e A3 só saiu 9 dias antes do início do torneio. Neste 2023 foi publicada 11 dias antes do início das competições. A falta de previsibilidade coloca em risco o planejamento financeiro e técnico dos participantes, especialmente por se tratar de uma primeira fase de mata mata.

Inicialmente, apenas o Capital disputaria o torneio e encararia o Atletas de Jesus, de Goiás, time que desistiu da competição. Porém, o Ceilândia acabou ficando com a vaga.

Como o estadual goiano possuí apenas quatro clubes, e outros dois estão com lugares garantidos em competições da CBF (o Vila Nova na Série A2 e o Aliança/Goiás na terceira divisão), a entidade não conseguiu alocar o espaço e utilizou o critério de ranqueamento para completar a lista de participantes do certame.

Quarto colocado na última atualização do ranking de federações da CBF e mais bem posicionado da Região Centro-Oeste na lista divulgada em dezembro do ano passado, o Distrito Federal foi consultado sobre a possibilidade de indicar um clube candango para herdar a vaga. Primeiro time local na fila para participar da Série A3 do Brasileirão Feminino graças ao quinto lugar na última temporada do Campeonato Candango da modalidade, o Ceilândia manifestou interesse em disputar a competição nacional.