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sábado, 17 de maio de 2025
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Série D: jogadores do Brasiliense comemoram vitória na estreia

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Jogadores do Brasiliense comemorando gol no jogo contra o Operário pela Série D do Campeonato Brasileiro
Foto: Ednilson Aguiar/Esp. metrópoles

Os times do Distrito Federal entraram em campo pela primeira rodada da Série D do Campeonato Brasileiro no último sábado (6/5). Enquanto o Ceilândia recebeu o Iporá dentro do quadradinho e venceu, o Brasiliense viajou até o Mato Grosso para enfrentar o Operário de Várzea Grande. Com um bom futebol apresentado, o Jacaré conseguiu passar por cima dos donos da casa e saiu vencedor com o placar de 2 a 0. Após o jogo, destaques da partida falaram com a comunicação do clube.

Logo aos oito minutos de jogo, o Brasiliense abriu o placar com Hernane Brocador. O atleta empurrou para o fundo das redes após cruzamento de Tobinha. O camisa número 18 ainda deu uma assistência no segundo tento do Jacaré na partida. O artilheiro comemorou bastante a atuação diante do Operário. “Primeiramente agradecer a Deus por estar marcando novamente. Fui feliz hoje com mais um gol e uma assistência”, iniciou.

Em seguida, Hernane falou sobre a primeira vitória na Série D e mostrou foco na próxima partida. “Ganhamos um jogo importante e é muito importante começar ganhando nessa competição, e a gente veio aqui, fez um bom trabalho e agora temos que descansar que no próximo final de semana temos mais uma batalha”, concluiu. Na temporada passada, o atacante foi artilheiro do time com seis gols marcados em 11 confrontos disputados.

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Hernane Brocador no jogo diante do Operário pela Série D
Foto: Ednilson Aguiar/Esp. metrópoles

Estreante no Jacaré, outro que conseguiu afundar as redes foi Bruno Cosendey. Na segunda etapa, Hernane recebeu livre dentro da área e tocou para o meio-campista, livre de qualquer marcação, o jogador não teve dificuldade para marcar o gol. Cosendey comentou sobre o adversário e as condições do gramado no Estádio Dito Souza. “O jogo foi difícil, sabíamos que o jogo ia ser difícil aqui, até pelas dimensões do campo. O campo não está tão bom assim”, iniciou.

Bruno ainda demonstrou muita felicidade na sua estreia com a camisa do esquadrão amarelo. “Particularmente estou muito feliz com a minha estreia. Poder estrear fazendo gol não tem nem como mensurar para vocês. Estou muito feliz, mas feliz ainda pela vitória. Que a gente possa continuar vencendo para ir o mais distante possível e, quem sabe, a gente consiga o acesso (para a Série C do Campeonato Brasileiro)”, concluiu.

Hernane Brocador e Bruno Cosendey comemorando no jogo contra o Operário pela Série D
Foto: Ednilson Aguiar/Esp. metrópoles

Outro destaque da partida foi Dandan. O jovem jogador estava no Samambaia e estreou com a camisa amarela. O atleta não balançou as redes e nem deu assistência, mas foi muito importante na criação de jogadas e distribuiu diversos passes que poderiam resultar em mais gols. “É muito gratificante estar estreando com essa blusa, que é grande, né?! A estreia foi difícil , mas mantemos o pé no chão e saímos com a vitória graças a Deus. Agora é trabalhar para a próxima rodada”, afirmou.

O Brasiliense está figurando nas primeiras posições depois da vitória diante do Operário. Ceilândia, União Rondonópolis e Anápolis também somaram três pontos após vencerem seus jogos. A próxima partida do Jacaré dentro da Série D do Campeonato Brasileiro é em casa. No Estádio Elmo Serejo Farias, o Serejão, o esquadrão amarelo recebe o Anápolis no próximo sábado (13/5), às 16h.

Faixa-preta brasiliense ensina jiu-jítsu para o técnico do Boston Celtics

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Alexandre "Xan-Xan" Costa com treinador do Boston Celtics, Joe Mazulla
Foto: Arquivo Pessoal/Alexandre "Xan-Xan" Costa

Nem nos melhores sonhos do faixa-preta brasiliense de jiu-jítsu Alexandre Costa, ele poderia imaginar o que está acontecendo em sua trajetória nos Estados Unidos. Atualmente, Xan-Xan, como é conhecido, é o professor particular de jiu-jítsu de Joe Mazulla, treinador do Boston Celtics, equipe com mais títulos da história da National Basketball Association (NBA) e que atualmente está jogando os playoffs da organização.

Morando nos EUA há 20 anos, o faixa-preta da equipe Gracie Barra, cresceu e morou na Asa Norte. “Eu vim para os Estados Unidos no final de 2003. Fui criado na 405 Norte”, disse o atleta. O brasiliense, cinco vezes campeão mundial da IBJJF, maior organização do esporte no mundo, contou sobre o novo desafio. “Nos últimos seis meses eu venho desenvolvendo uma metodologia extraordinária usando o jiu-jítsu como ferramenta para auxiliar o Joe Mazulla”, disse Xan-Xan.

A história se desenvolveu quando Joe Mazulla estava procurando um professor para ensinar o jiu-jítsu. Segundo Xan-Xan, o treinador sabe das virtudes da arte marcial. “Tudo começou em outubro. No início da temporada, fui procurado para dar aulas particulares para o Joe. Ele sabe que o aprendizado traz experiências que ajudam a comandar um time”, falou o faixa-preta.

Alexandre "Xan-Xan" Costa em uma partida do Boston Celtics
Foto: Arquivo Pessoal/Alexandre “Xan-Xan” Costa

Relação entre o técnico do Boston e Xan-Xan

O jovem técnico, de apenas 34 anos, foi destaque treinando as equipes das universidades americanas, ganhou notoriedade e em 2019, foi convidado a ser assistente do treinador Ime Udoka. Após três anos como auxiliar do Boston Celtics, Mazulla assumiu o cargo após Udoka ser afastado do time por “infringir as políticas internas da franquia” ao se relacionar com uma funcionária da franquia.

Sabendo do maior desafio da carreira, Joe Mazulla procurou Xan-Xan. O brasiliense explicou como o jiu-jítsu ajuda o jovem técnico, na prática. “Ele estava procurando um professor para desenvolver os aspectos físicos e mentais. Trabalhamos coordenação motora, inteligência emocional, foco, estratégia, linguagem corporal, gerenciamento de situações críticas dentre outros”, detalhou.

A repercussão tomou conta de vários programas esportivos nos Estados Unidos. O professor foi pego de surpresa e disse que não esperava que seria dessa maneira. “A repercussão foi enorme quando o Joe resolveu compartilhar em uma entrevista à ESPN sobre as aulas de jiu-jítsu”, disse Xan-Xan.

O trabalho do faixa-preta brasiliense não é restrito apenas ao tatame. Alexandre vai aos jogos, analisa e anota os comportamentos de Mazulla na quadra. “Faço uma analogia como se o jogo fosse um luta. Desenho as aulas específicas de jiu-jítsu para trabalhar os aspectos observados na partida”, contou.

Alexandre vive o sonho americano há duas décadas, mas o coração brasileiro e saudade de Brasília continuam batendo forte. “Sinto saudade de Brasília. É minha casa, a saudade é enorme. Estou sempre na minha amada cidade”, finalizou.

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Na história! Real Brasília Feminino chega a marca de 300 gols

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Real Brasília e Ceará pela Série A1 do Brasileirão Feminino 2023
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília FC

No último domingo (7/5), o Real Brasília entrou em campo para mais uma rodada da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. Atuando em casa, as Leoas do Planalto receberam o Ceará, lanterninha da competição nacional. Em um jogo muito duro, Maria Dias saiu do banco e fez os dois gols que garantiram a vitória do clube aurianil. Os tentos marcados pela atacante fizeram o clube chegar a uma marca importante em sua história.

A partida contra as Alvinegras não foi fácil como o esperado. O clube nordestino saiu na frente do marcador no início da segunda etapa, com Rebeca. Logo após o gol, a treinadora Camilla Orlando colocou a atacante no lugar de Juliana. Alguns minutos depois, Maria Dias balançou as redes pela primeira vez. Aos 34′, novamente ela conseguiu marcar pela segunda vez e sacramentou a terceira vitória das Leoas do Planalto na competição nacional.

Depois da partida, Maria Dias deu uma entrevista após o jogo. A profissional comemorou bastante a vitória. “Primeiro eu quero agradecer a Deus pela vitória, que é muito importante. A gente tava precisando desses três pontos, que a gente tem um adversário muito forte fora de casa (no jogo seguinte). Fico muito feliz em sair do banco e fazer esses dois gols e ajudar a equipe. Isso tudo é fruto de muito trabalho, esse gol dedico a toda equipe, a minha família e todas as pessoas que estiveram torcendo aqui por nós”, concluiu.

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Maria comemora gol em Real Brasília e Ceará pela Série A1 do Brasileirão Feminino 2023
Maria Dias comemorando gol diante do Ceará pela Série A1 – Foto: Júlio César Silva/Real Brasília FC

Real Brasília 300!

Os dois gols marcados por Maria Dias fizeram com que o Real Brasília Feminino alcançasse a marca de 300 gols na história. O projeto das Leoas do Planalto começou em 2019, sagrando-se campeão na estreia do Campeonato Candango da categoria. Atualmente, o clube soma quatro títulos do Candangão e busca alcançar o Cresspom, maior campeão da competição local. Vale destacar que a equipe feminina foi campeã de todas as edições do certame local em que participou.

Em sua primeira participação no Brasileirão Feminino, o clube conseguiu o acesso à Série A1, depois de se classificar para as semifinais da competição nacional. Desde então, as Leoas do Planalto se mantiveram na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, inclusive se classificando para as quartas de final da Série A1 do Campeonato Brasileiro na temporada passada, sendo eliminada pelo Corinthians.

Real Brasília Feminino - Candangão 2020
Elenco do Real Brasília Feminino comemorando o título do Candangão em 2020 – Foto: Divulgação/Real Brasília

O que vem por aí

Na próxima rodada, a 11ª da Série A1, o Real Brasília viaja para enfrentar a poderosa equipe da Ferroviária. O confronto promete ser bastante difícil, já que o clube de Araraquara-SP está na terceira colocação, com 24 pontos conquistados. Porém, na 10ª rodada a equipe foi derrotada dentro de casa para o Flamengo, atual líder da competição. Ferroviária e Real Brasília duelam no próximo domingo (14/5), às 17h. no Estádio Fonte Luminosa.

Com triunfos de Brasiliense e Ceilândia, DF chega a cem vitórias na Série D

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transmissão da Série D
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Brasiliense e Ceilândia estrearam na Série D do Brasileirão no último sábado (6/5) com vitórias sobre Operário de Várzea Grande-MT e Iporá-GO, respectivamente. Os resultados positivos deram a liderança e a vice-liderança do Grupo A5 aos clubes da capital federal. Além dos primeiros lugares, outro fato foi estabelecido: a marca de cem vitórias das equipes do Distrito Federal na quarta divisão nacional.

Disputada desde 2009, a Série D reúne equipes de todos os estados do Brasil mais o Distrito Federal. Ao longo dos anos, seu formato sofreu alterações e quantidade de clubes da capital federal oscilou. Na primeira edição, apenas o Brasília, vice-campeão do Candangão à época, esteve presente. O Colorado foi o responsável pelas duas primeiras vitórias do DF na competição. O time ainda empatou três vezes e perdeu outras três, sendo eliminado na segunda fase do certame.

Em 2010, o maior número de representantes em uma edição: três clubes do Distrito Federal. Ceilândia, campeão à época, seria o único da capital federal na competição, mas nenhuma equipe goiana quis suas vagas e assim, foram repassadas ao estado melhor classificado no Ranking Nacional de Federações (RNF). Botafogo e Brasília foram contemplados e se juntaram ao alvinegro candango no certame. Juntos, os três times somaram cinco vitórias.

Durante cinco anos, de 2011 até 2015, Brasília, Brasiliense, Ceilândia, Formosa, Gama, Luziânia e Sobradinho alternaram entre os representantes da capita federal na quarta divisão nacional. Neste período, 22 vitórias foram conquistadas. Apenas o Sobradinho, em 2012, não levou os três pontos para casa neste intervalo. Foram oito jogos com três empates e cinco derrotas.

Oito anos com dois representantes

De 2016 até a atual edição, o Distrito Federal contou com dois representantes em cada ano. Neste período, Brasiliense, seis vezes consecutivas, e Ceilândia, com cinco participações intervaladas, foram equipes frequentes na disputa da competição. Sobradinho, em 2019, Gama e Luziânia, duas vezes cada, disputaram o campeonato pela capital federal. Assim como em 2012, o Leão da Serra não venceu nenhum confronto em 2019, mas a campanha foi ainda pior: seis derrotas em seis jogos.

Em 2016 e 2017, o Distrito Federal foi representado por Ceilândia e Luziânia. Na primeira temporada, o Gato Preto venceu sete dos dez jogos em que disputou e no ano seguinte, quatro vitórias em dez jogos. Já a Igrejinha teve retrospecto desfavorável em relação ao alvinegro candango. O clube goiano venceu uma partida em 2016 e duas em 2017, e ambas edições, tiveram seis jogos do Luziânia.

A partir de 2018 até a atual edição, o Brasiliense participou de todas as Séries D. Neste período, o Jacaré venceu 37, contando com o último sobre o Operário de Várzea Grande-MT, dos 69 jogos que disputou. O Ceilândia, outro clube frequente na quarta divisão nacional, esteve presente em três das últimas seis edições. Somando a vitória contra o Iporá-GO, conquistada no último sábado (6/5), são oito vitórias em 21 confrontos.

Por dois anos, em 2020 e 2021, o Gama foi um dos representantes da capital federal na Série D. No primeiro ano citado, dez vitórias em 16 jogos pela competição. Já no ano seguinte, a campanha foi ruim: apenas dois triunfos nas 14 partidas em que jogou pelo certame. Os resultados representaram o segundo pior aproveitamento nos últimos cinco anos, 28,6%, à frente apenas do Sobradinho em 2019, que terminou o campeonato com 0%.

Números gerais dos clubes do DF na Série D

As cem vitórias das equipes do Distrito Federal na Série D do Brasileirão foram conquistadas após 258 jogos. Além dos triunfos, 79 empates e 79 derrotas completam a campanha dos times da capital federal na competição, totalizando um aproveitamento de 49% dos pontos possíveis. Nas 15 temporadas disputadas, contando com a atual, os clubes do DF marcaram 349 gols e sofreram 276, representando um saldo positivo de 73.

Das cem vitórias, o Brasiliense foi a equipe que mais ajudou a chegar no número com 43 triunfos. Em segundo lugar, o Ceilândia, com 25. Completam a lista: Gama com 17, Luziânia derrotou seus adversários sete vezes, Brasília seis e Formosa por duas vezes. Botafogo (seis jogos em uma temporada) e Sobradinho (14 partidas em duas edições) não venceram nenhuma vez na competição.

Veja cada campanha dos clubes do DF na Série D

Botafogo
Uma temporada (2010)
6 jogos
4 empates
2 derrotas
4 gols marcados
6 gols sofridos
22,2% de aproveitamento

Brasília
Três temporadas (2009, 2010 e 2013)
26 jogos
6 vitórias
8 empates
12 derrotas
36 gols marcados
42 gols sofridos
33,3% de aproveitamento

Brasiliense
Sete temporadas (2014, 2018, 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023)
81 jogos
43 vitórias
24 empates
14 derrotas
124 gols marcados
64 gols sofridos
63% de aproveitamento

Ceilândia
Sete temporadas (2010, 2012, 2016, 2017, 2018, 2022 e 2023)
57 jogos
25 vitórias
12 empates
20 derrotas
83 gols marcados
63 gols sofridos
50,9% de aproveitamento

Formosa
Uma temporada (2011)
8 jogos
2 vitórias
3 empates
3 derrotas
5 gols marcados
12 gols sofridos
37,5% de aproveitamento

Gama
Quatro temporadas (2011, 2015, 2019 e 2020)
46 jogos
17 vitórias
16 empates
13 derrotas
62 gols marcados
47 gols sofridos
48,6% de aproveitamento

Luziânia
Três temporadas (2014, 2016 e 2017)
20 jogos
7 vitórias
9 empates
4 derrotas
26 gols marcados
17 gols sofridos
50% de aproveitamento

Sobradinho
Duas temporadas (2012 e 2019)
14 jogos
3 empates
11 derrotas
9 gols marcados
25 gols sofridos
7,1% de aproveitamento

Futebol feminino: Real Brasília vence, Cresspom é goleado e Capital empata

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Maria comemora gol em Real Brasília e Ceará pela Série A1 do Brasileirão Feminino 2023
Maria Dias comemorando gol diante do Ceará pela Série A1 - Foto: Júlio César Silva/Real Brasília FC

A tarde deste domingo (7/5) contou com jogos envolvendo as equipes da capital federal nas três divisões nacionais. O Real Brasília, pela Série A1, fez o dever de casa, venceu o Ceará por 2 a 1 e saiu da zona de rebaixamento do campeonato. Pela A2, o Cresspom conheceu a quarta derrotada em quatro jogos na competição ao enfrentar o Botafogo-RJ e ser goleado por 7 a 0. Na partida de ida das oitavas de final da A3, o Capital recebeu o Uberlândia-MG e empatou por 1 a 1.

Primeira equipe na zona de rebaixamento da Série A1 no início da rodada, o Real Brasília recebeu o lanterna da competição, Ceará, às 15h, em seu estádio, o Defelê. Ainda sem pontuar, a equipe cearense deu trabalho e abriu o placar aos sete minutos do segundo tempo com Rebeca. Aos 22′, as Leoas do Planalto chegaram ao empate com Maria. Quando o cronômetro marcou 34 minutos, o Real Brasília virou com Maria e deu números finais à partida.

Real Brasília e Ceará pela Série A1 do Brasileirão Feminino 2023
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília FC

Último colocado, pior ataque e pior defesa. O Cresspom agoniza na Série A2 e a partida contra o Botafogo, às 15h deste domingo (7/5), deixou a situação ainda mais melancólica. Em casa, o estádio Maria Abadia, o Abadião, as Tigresas do Cerrado receberam a equipe carioca e sofreram uma impiedosa goleada. As alvinegras do Rio de Janeiro venceram por 7 a 0 com show de Valeria, que marcou quatro vezes. Os outros tentos tiveram a assinatura de Mayara, Karen e Nalon.

Único representante do Distrito Federal após eliminar o Ceilândia, o Capital empatou com o Uberlândia-MG na partida de ida das oitavas de final da Série A3. A partida, iniciada às 15h30 no estádio JK, no Paranoá, terminou empatada por 1 a 1. Ana Keyla abriu o placar para a Coruja aos 13 minutos da segunda etapa. As comandadas de Singo Santos venciam até os últimos momentos da partida, quando nos acréscimos, a atacante Dilene empatou o confronto.

Capital e Uberlândia pela Série A3 do Brasileirão Feminino 2023
Foto: Gustavo Roquete/Capital CF

Situação dos clubes de Brasília nas competições

Após vencer o Ceará, o Real Brasília subiu uma posição e saiu da zona de rebaixamento da elite do futebol feminino. A equipe chegou aos dez pontos, deixou o Athletico-PR com sete no Z4 e agora está a quatro pontos do G8 da competição. Na próxima rodada, as Leoas do Planalto terão um difícil confronto no campeonato. As jogadoras do Real Brasília viajam até São Paulo e enfrentam a Ferroviária, terceira colocada no certame, no próximo domingo (14/5), às 17h.

Na segunda divisão nacional, as equipes brasilienses vivem momentos conturbados na competição. O Minas Brasília empatou por 1 a 1 com o Fluminense-RJ na manhã deste domingo (7/5) e somou o seu quarto ponto na competição. Apesar de estar somente a dois pontos do G4 em seu grupo, As Minas estão a duas posições acima da zona de rebaixamento do campeonato. À frente apenas de Vila Nova-GO (os mesmos quatro pontos, mas com saldo -5 contra 4 do Minas Brasília), Botafogo-PB (três pontos), Esmac-PA (dois pontos), Sport-PE (um ponto) e Cresspom, ainda sem pontuar.

Única equipe sem pontuar na Série A2, o Cresspom enxerga o rebaixamento cada vez mais próximo. Além da incômoda posição, as Tigresas do Cerrado tem o pior ataque (nenhum gol marcado) e a pior defesa, 26 gols sofridos, o dobro da pior defesa, Botafogo-PB com 13 gols contra. Na próxima rodada, o adversário será o Fluminense-RJ, no estádio Maria Abadia, às 15h do domingo (14/5). O Minas Brasília enfrenta o Botafogo-RJ no sábado (13/5), às 15h, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

Última equipe da capital federal a entrar em campo, o Capital disputará uma vaga com o Uberlândia-MG nas quartas de final da Série A3 do Brasileirão Feminino no próximo sábado (13/5), às 15h, no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, Minas Gerais. Uma vitória simples é suficiente para a Coruja avançar de fase. Um novo empate reserva disputa de pênaltis para decidir o classificado e a vitória mineira decreta a eliminação do clube brasiliense. Caso avance, o Capital enfrenta o vencedor de Polivante-TO e Mixto-MT.

Artilharia da Série D: confira como está a disputa dos goleadores

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Artilharia da Série D
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Mais uma edição da Série D do Campeonato Brasileiro está em andamento e, paralelamente a busca pelo acesso, diversos jogadores concorrem, gol a gol, pela artilharia máxima da quarta divisão do futebol nacional. Com uma rodada de jogos realizada, os atacantes Lelo, do União Rondonópolis, e Juninho Potiguar, do Real Noroeste, dividem a ponta, com dois gols cada.

A briga pela artilharia da Série D promete ser bastante acirrada. Somente no futebol do Distrito Federal, vários nomes disputam como fortes concorrentes. No Brasiliense, os atacantes Hernane Brocador e Yuri Mamute aparecem como referências o ofensivas. No Ceilândia, Romarinho (terceiro maior goleador do Gato Preto) e Felipe Clemente surgem como alternativas de homem-gol.

Se os candidatos a artilharia da Série D mantiverem a pontaria apurada, a temporada 2023 da competição nacional tem tudo para ter ainda mais gols em relação à última. Em 2022, nas 510 partidas realizadas, os 64 clubes participantes colocaram a bola na rede em 1.154 oportunidades, garantindo uma média geral de 2,26 por partida. Ítalo e Rafael Tavares, ambos do Amazonas, foram os goleadores com 11 tentos cada.

Criada em 2009, a Série D do Brasileirão teve diversos jogadores como artilheiros. No primeiro ano, Michel, do São Raimundo-PA, fez 10 gols. Em 2010, Danilo Pitbull, do Guarany de Sobral, anotou 11. Na temporada 2011, Fernando (Cuiabá) e Marcinho (Oeste) dividiram o posto com 11. Em 2012, Nino Guerreiro marcou 13 pelo Crac. Ademilson (Tupi) foi o artilheiro de 2013, com 12. Em 2014, Nena, do Brasil de Pelotas, ficou com oito.

Pelo São Caetano, Jô fez 12 gols em 2015. Em 2016, Manoel marcou 10 pelo Altos. Eduardo (Atlético-AC) e Weverton (Princesa do Solimões) dividiram o posto, em 2017, com oito. Édson Cariús, do Ferroviário, anotou 11 gols ano seguinte. Em 2019, Júnior Pirambu (Brusque) guardou 10. Wallace Pernambucano (América-RN) e Zé Love (Brasiliense) fizeram 12 na temporada 2020. Em 2021, Gabriel Santos (Caldense) terminou com 13.

Rubi pega pênalti no fim e Minas Brasília empata com Fluminense pela A2

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Fluminense e Minas Brasília pela Série A2 do Brasileirão Feminino 2023
Foto: Adriano Fontes/Minas Brasília FF

Após garantir sua primeira vitória na Série A2 do Brasileirão Feminino, o Minas Brasília voltou a campo para abrir a quarta rodada da segunda divisão nacional contra o Fluminense na manhã deste domingo (7/5), no estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro. As comandadas de Rodrigo Campos abriram o placar com Karen e ainda na primeira etapa, Gadu empatou para as tricolores em cobrança de pênalti. Nos minutos finais da partida, Rubi defendeu penalidade máxima cobrada por Sol Oliveira. Com o resultado, As Minas chegaram aos quatro pontos e o clube carioca somou seu sexto ponto na competição.

Logo aos oito minutos, o Minas Brasília abriu o placar. Karen, de cabeça, marcou o primeiro da equipe brasiliense após falta cobrada por Rafa Martins. Aos 31′, Gadu empatou o confronto em cobrança de pênalti. Sob forte calor carioca, o segundo tempo perdeu em intensidade. Com poucas oportunidades de gol, o Fluminense teve a grande chance de virar o placar em cobrança de pênalti, mas Rubi defendeu o chute cobrado por Sol Oliveira e deixou tudo igual em solo carioca.

Um gol para cada lado

Aos três minutos, em falta cobrada na área, Gislaine cabeceou e Rubi defendeu. Dois minutos depois, Geovana Alves também tentou de cabeça e a bola passou rente à trave. Aos oito, o primeiro gol da partida. Rafa Martins cobrou falta na área, Karen disputou com a goleira Amanda Coimbra, conseguiu o cabeceio e a bola balançou as redes tricolores. Com 18′ no cronômetro, Rafa Martins ajeitou a bola e Thalita chutou de primeira, mas errou o alvo.

Com 31′, o Fluminense chegou ao empate. Sol Oliveira tentou o cruzamento na área e o árbitro assinalou penalidade máxima ao enxergar a bola no braço de Milena Mendes. A atacante Gadu ajeitou, deslocou a goleira Rubi e deixou tudo igual no Rio de Janeiro. Sete minutos depois, Bárbara cortou a zagueira tricolor, bateu rasteiro, mas o chute saiu mascado e a arqueira do clube carioca defendeu tranquilamente. Aos 43′, Lorranny finalizou com perigo em cobrança de falta na entrada da área.

Fluminense e Minas Brasília pela Série A2 do Brasileirão Feminino 2023
Foto: Marina Garcia/Fluminense FC

Rubi pega pênalti pelo Minas Brasília

Mandante, o Fluminense tentou virar aos três minutos com chute forte de Duda Batista, mas Rubi conseguiu intervir. Cinco minutos depois, Gadu ajeitou na entrada da área, Aninha finalizou firme e a bola raspou a trave da goleira do Minas Brasília. Com 14′, Guedes pegou de primeira após confusão na área e por pouco não virou para a equipe carioca. Cinco minutos depois, após cobrança de escanteio, Bárbara desviou e a bola pegou na trave de Amanda Coimbra.

O forte calor carioca fez a intensidade da partida baixar. Somente aos 38′, uma nova jogada perigosa. Em escanteio cobrado, a bola sobrou para Gislaine, a zagueira finalizou, Rubi defendeu e no rebote, a bola bateu na defesa brasiliense. Cinco minutos depois, Keké tentou de longe, mas chutou fraco e Amanda Coimbra defendeu. Aos 46′, Rubi sai mal do gol e derruba Geovana Alves na área. Sol Oliveira pegou a bola, ajeitou na marca do pênalti, bateu no canto esquerdo de Rubi e a goleira brasiliense faz linda defesa.

Fluminense e Minas Brasília pela Série A2 do Brasileirão Feminino 2023
Foto: Adriano Fontes/Minas Brasília FF

O que vem por aí

O Minas Brasília volta a campo no próximo sábado (13/5), às 15h, contra o Botafogo. O confronto entre brasilienses e cariocas acontecerá no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Já o Fluminense vem ao Distrito Federal enfrentar o lanterna da competição, o Cresspom. A partida está marcada para o estádio Maria Abadia, o Abadião, no domingo (14/5), às 15h. Ainda no domingo (14/5), outros dois jogos, ambos às 15h, encerram a quinta rodada do Grupo A: RB Bragantino-SP x América-MG, no estádio Gabriel Marques da Silva, em Santana de Parnaíba (SP); e Taubaté-SP x São José-SP, no estádio Joaquinzão, em Taubaté (SP).

Fluminense-RJ 1
Amanda Coimbra; Lorranny (Helô), Gislaine, Flávia Gil, Thaíni (Nath Rodrigues); Duda Batista 🟨, Aninha e Guedes 🟨; Geovana Alves 🟨 (Bea), Sol Oliveira e Gadu ⚽ (Bebel).
Técnico: Alessandro Duarte

Minas Brasília 1
Rubi; Hadri (Renata Rosa), Joycinha, Rafa Martins 🟨 (Mari Pires), Tati e Thalita; De La Torre, Ju Moraes e Monse; Milena Mendes (Keké) e Karen ⚽ (Bárbara) (Silvânia).
Técnico: Rodrigo Campos 🟨

Brocador brilha e garante vitória do Brasiliense contra o Operário

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Operário Brasiliense
Foto: Ednilson Aguiar/Esp. metrópoles

Mais uma vez, o Brasiliense começou a trajetória na Série D do Campeonato Brasileiro com o pé direito. Na tarde deste sábado (6/5), o time amarelo viajou até Mato Grosso para medir forças com o Operário de Várzea Grande. Superior em campo, o Jacaré foi liderado pelo atacante Hernane Brocador e ganhou por 2 a 0. O atacante foi responsável por um dos gols do time amarelo e deu assistência para o meia Bruno Cosendey confirmar a vitória fora de casa.

O time amarelo fez um primeiro tempo efetivo e de poucos erros. Brocador abriu o placar com oito minutos e deu ao Jacaré o direito de ditar o jogo. Mesmo criando pouco, o Brasiliense também não sofreu diante de um Operário ineficiente em termos ofensivos. A etapa final apresentou um enredo parecido. Mesmo com os donos da casa ficando mais com a bola, os candangos aproveitaram os contra-ataques, mataram o jogo e não tiveram grande dificuldade nem mesmo quando ficaram com um a menos.

Controle amarelo

Com alguns estreantes na equipe, entre eles o goleiro Ravel e o meia Bruno Conendey, o Brasiliense começou o jogo se posicionando e estudando a postura do Operário-MT. O Jacaré entendeu rápido por onde atacar e, aos oito minutos, saiu o primeiro gol. Tobinha limpou a marcação pela direita e cruzou na medida para Hernane Brocador empurrar para a rede. O lance fatal mudou a postura do jogo e deixou o Chicote da Fronteira com a bola no pé. Bem postado defensivamente, o time amarelo não sofreu maiores sustos quando o relógio apontou 15 do primeiro tempo.

Mesmo com o jogo à feição para os contra-ataques, o Brasiliense chegou através da troca de passes. Aos 18, Aldo chutou uma na trave, mas o lance estava paralisado. Após a pressão pós-gol do Operário esfriar, o Jacaré passou a controlar o jogo com a bola no pé. Porém, o domínio não resultava em grandes chances. De toda forma, o desempenho amarelo era melhor em relação ao Chicote da Fronteira. Ineficientes, os donos da casa não conseguiam trabalhar na intermediária ofensiva. O goleiro Ravel não foi exigido e pouco trabalhou na meia hora inicial no Estádio Dito Souza.

O cenário de controle amarelo seguiu após a parada técnica. Aos 34, Tobinha correu pela direita, mas cruzou sem ângulo e a zaga cortou. As finalizações perigosas, porém, estavam escassas. Aguardando o fim da etapa inicial, o Brasiliense baixou as linhas de marcação e aguardou as ações do Operário. A melhor chance do Chicote foi com 42. Após cruzamento, Marcílio mandou na área, mas Paulinho escorregou e não desviou bem de cabeça. No último lance, Tobinha perdeu grande chance. Em contra-ataque 3 x 2, o camisa 22 saiu livre, mas exagerou na força ao encobrir o goleiro Alencar.

Cosendey decide

O segundo tempo de Operário e Brasiliense começou pegado. Com dois minutos, Brocador recebeu falta forte no meio de campo. Porém, com o tempo passando e os ânimos se acalmando, o estudo das ações retomou o panorama do jogo. O Chicote da Fronteira passou a ter a posse de bola, mas encontrava os mesmos problemas quando tentava se aproximar do gol de Ravel. Os chutes de longe tampouco levavam perigo. No contra-ataque, o Jacaré foi fatal. Aos 12, Hernane Brocador recebeu livre na área e mostrou visão de jogo ao achar Bruno Cosendey livre. O estreante apenas empurrou para a rede: 2 x 0.

Aparentemente batido, o Operário tentava avançar, mas não tinha sucesso. Confortável com o placar, o Brasiliense voltou a baixar as linhas de marcação. Com o placar praticamente encaminhado, os dois técnicos passaram a usar os bancos de reservas em busca de colocar mais fôlego na partida. As chances claras de gol, entretanto, seguiam raras. Quando a vitória parecia encaminhada, o Jacaré encontrou um adversário extra: jogar com um a menos. Aos 29, Igor recebeu o segundo cartão amarelo por falta na ponta do campo e acabou expulso.

Com 30 minutos, o Brasiliense encaixou outra contra-ataque perfeito. Dan Dan tocou para Mamute. Livre na área, o camisa nove deu de canela e desperdiçou a chance. Conforme o Operário avançava, o Jacaré tinha mais lances em velocidade. Aos 36 minutos, foi a vez de Matheus Barboza chutar para fora um bom lance. Ainda apostando nas finalizações de longe distância, o Chicote da Fronteira demonstrava não ter forças para incomodar o time amarelo. Aos 46, Ravel fez a primeira grande defesa em finalização de Marcão e garantiu o bom triunfo por 2 a 0.

OPERÁRIO-MT 0
Alencar; Igor, Marcelo, Alex 🟨 e Carlos Henrique (Alex Cícero); Paulinho (Dudu), Alyson Santos e Paulo Victor (Cauê 🟨); João Vitor 🟨, Tássio 🟨 e Marcílio. Técnico:

BRASILIENSE 2
Ravel; Andrezinho, Gustavo Henrique, Igor 🟨🟨🟥 e Felipe Alves 🟨; Algo, Lila e Bruno Cosendey ⚽ (Dan Dan); Tobinha 🟨, Luquinhas (Yuri Mamute) e Hernane Brocador ⚽ (Matheus Barboza). Técnico: Roberto Cavalo

Com direito a lei do ex, Ceilândia estreia com vitória na Série D

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Ceilândia e Iporá - Série D. Romarinho comemora o gol.
Foto: Jessika Lineker/ Distrito do Esporte

O Gato começou miando alto na Série D do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, (6/5) o Ceilândia estreou no campeonato com uma vitória para lá de importante. No Estádio Abadião, o representante do DF não tomou conhecimento do Iporá e cravou um placar de 4×0, com direito a lei do ex e dois gols de Romarinho. Os donos da casa abriram vantagem ainda no primeiro tempo e mostraram que não dariam facilidade alguma para o Lobo Guará. Iago, Romarinho – duas vezes – e Euller foram os marcadores do confronto. O próximo desafio do Ceilândia é fora de casa.

O primeiro tempo começou com o Iporá na busca de abrir o placar fora de casa. Bem organizada, a defesa do Gato Preto não deixou o ataque do Lobo Guará chegar com perigo e logo o Ceilândia respondeu mostrando que dominava dentro das quatro linhas. Com três minutos, Iago abriu o placar e deixou o time do DF na frente. No etapa final, o calor diminuiu no Abadião, mas a sede de gols não. Os donos da casa voltaram dominando. Apesar dos esforços, o Iporá não conseguiu atravessar a defesa adversária com perigo e ficou atrás no placar.

Ceilândia na frente

Digno de estreia, o jogo começou bem movimentado. Nos minutos iniciais, o Iporá trabalhou bem a bola e tentou pressionar o Ceilândia, que não se intimidou e saiu para jogo. Aos três minutos, a lei do ex se fez presente. Pedro Bambu lançou para Clemente e ele entregou rasteiro para Iago. O ex-Iporá bateu bem e abriu o placar para o Gato Preto. Com 6’, Iago explodiu na bola e buscou o arremate, mas Weyde defendeu o que poderia ser o segundo da partida. Na sequência o Iporá tentou, mais uma vez, incomodar o Ceilândia. Bem organizados, os defensores alvinegros impediram as tentativas adversárias.

Aos 11’, Romarinho invadiu a área, ficou com a pelota e quase marcou mais um. Porém, Rodrigo Milanez fez o corte e não deixou a bola entrar. Com 15’, Ayrton arriscou de longe e a pelota saiu isolada, não dando nem perigo para o goleiro Matheus Silva. Segundos depois, Wisley correu pela lateral e fez o cruzamento. A bola encontrou Romarinho, que tentou cabecear e não deu certo. Ainda pressionando e em busca de ampliar a vantagem, o Gato Preto teve mais uma chance próximo dos 16 minutos. Iago subiu, recebeu a bola e pecou na finalização.

A partida seguiu bem movimentada, mas com nenhum lance de perigo para ambos os lados. Em desvantagem, o Iporá continuou buscando uma chance, principalmente pelo meio de campo. Do outro lado do confronto, o Ceilândia fechou bem a defesa e trabalhou para não tomar gols. Aos 26’, porém, o time adversário teve liberdade. Edson Carvalho passou pelos alvinegros, avançou e deixou a bola com Ayrton. Na finalização, a bola passou por Matheus Silva e Danillo, mas decidiu não entrar. Dois minutos depois, Romarinho atravessou pelo lado esquerdo, foi rápido e enfiou a bola para Iago. O camisa 7 demorou para chutar e perdeu uma grande oportunidade de cravar o segundo.

O ritmo foi diminuindo perto dos 30 minutos de jogo. Os donos da casa tiveram mais algumas chances de ataque, mas nenhuma de sucesso. Os visitantes, ainda na expectativa de deixar tudo igual no placar, erraram alguns lances importantes que poderiam resultar em gol. Aos 33’, o Cleyton foi para a cobrança de escateio e Weyde subiu antes mesmo de a bola ir ao encontro de algum companheiro alvinegro. Com o relógio marcando 40 minutos, o juiz apitou falta para o Lobo Guará após um Pedro Bambu deixar Vagner no chão. O camisa 7 cobrou direto e a bola ficou nas mãos do arqueiro Matheus Silva. Perto do apito final, o Iporá continuou buscando uma chance para conseguir o empate, mas a defesa do Ceilândia não deixou. Aos 45’, a bola sobrou com Romarinho e o jogador consagrou a vantagem do Ceilândia com mais um gol.

O Gato Preto consagra a vitória

Na volta do intervalo, os times voltaram sem cansaço. A partida continuou agitada e as duas equipes demonstrando que estavam com sede de gols. Com dois minutos, Clemente foi rápido, passou por todo mundo e tabelou com Iago. A bola voltou para o camisa 11 do Gato Preto, que chutou forte e teve chance de ampliar o placar. Weyde segurou. Aos 4’, Douglas foi derrubado e o juiz apitou mais uma falta para o Lobo Guará. O jogador foi para a cobrança e a bola explodiu na barreira de cinco do Ceilândia. Depois, Edson Carvalho aproveitou a sobra, tentou de longe e Matheus Silva defendeu.

Com o relógio assinalando 12 minutos, Romarinho aproveitou um erro do Iporá, ficou com a bola e chutou rumo ao gol, ampliando a vantagem do Gato Preto no Abadião. E não demorou muito para sair mais um. Três minutos mais tarde, Euller subiu, cabeceou e cravou o quarto da partida. Bem atrás na contagem, o Iporá não se conteve e mostrou que queria marcar pelo menos um. Aos 25′, Ayrton inverteu para Bahia. Ele chutou, tentou o arremate e o Ceilândia afastou o perigo.

Dez minutos depois, passando dos trinta minutos da etapa final, Danillo correu, foi rápido e deixou a bola com Clemente. O goleiro adversário foi mais rápido e conseguiu impedir a finalização alvinegra. O Iporá respondeu rápido. Carlos teve liberdade na lateral direita, ganhou na disputa e tentou o lançamento, mas a defesa do Ceilândia não deixou. Passados 40′, as duas equipes ainda procuravam uma chance de balançar as redes. Com 41 minutos, Bahia ficou com a bola e arriscou de longe. O arqueiro do Gato Preto nem precisou de muito para defender. No lance seguinte, Wisley aproveitou que estava sem marcação, correu e tentou o quinto do jogo. O goleiro do Iporá defendeu.

Com o jogo perto do fim, aos 45′, Nolasco arriscou mais um. Chutou de canto e Weyde defendeu. No lance seguinte, Elbinho também aproveitou, chutou forte e quase viu a bola entrar. O goleiro do Lobo Guará defendeu mais uma vez. Com o resultado de 4×0, o Ceilândia começa a Série D com uma vitória importante e três pontos no Grupo A5 da Série D. Ao lado do time candango e do Iporá, ainda estão Brasiliense, Anápolis-GO, Operário-MT, Real Ariquemes-RO e União-MT.

O que vem aí…

Os times voltam a campo no próximo final de semana. O Ceilândia viaja até o Mato Grosso para enfrentar o União Esporte Clube, no Estádio Luthero Lopes. A bola rola para as equipes às 16h, no sábado (13/5). Já o Iporá será mandante na rodada. No domingo O clube recebe o Interporto, no Estádio Francisco Ferreira, às 15h30 de domingo (14/5).

Ceilândia

Matheus Silva; Wisley, Euller (⚽) Badhuga, Danillo; Werick, Pedro Bambu, Cleyton; Iago (⚽), Romarinho (⚽⚽) e Clemente. Técnico: Adelson de Almeida.

Iporá

Weyde; Everton Pereira, Rodrigo Milanez, Douglas, Edson Carvalho; Gleidson, Vagner, Menezes (Leo Xavier); Gilberto, Pablo e Ayrton (🟨). Técnico: Wesley Moura

 

Atletas do Real Brasília têm atraso salarial; presidente promete resolver

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Real Brasília
Foto: Julio Cesar Silva/Real Brasília

Crise além das quatro linhas. Na zona de rebaixamento da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino, a sequência de derrotas não é o único problema da equipe feminina do Real Brasília na temporada 2023. As jogadoras têm cumprido o calendário nacional com atraso na folha salarial. A informação foi divulgada pelo portal Planeta Futebol Feminino, na noite de quinta-feira (4/5), e confirmada pela equipe do Distrito do Esporte. Além das atletas, principais figuras do elenco, outros funcionários do clube aurianil também estão sem receber o pagamento. A diretoria prometeu solucionar o caso.

As fontes não confirmaram os valores exatos devidos pelo Real Brasília, mas afirmaram que o atraso chega a dois meses. Além do pagamento, outra reclamação é sobre a suposta falta de respostas dos dirigentes. “Não falam o que está acontecendo e nem quando vão pagar.” As pendências envolvem a quantia integral do que deve ser recebido pelas atletas, ou seja, o valor assinalado em carteira e o direito de imagem do elenco. Além das jogadoras, o Real Brasília também está em atraso com outros departamentos. Os funcionários optaram por não responder aos questionamentos do DDE.

Em conversa com a reportagem, o presidente aurianil, Luis Felipe Belmonte, confirmou o atraso na folha de pagamento, mas citou débito de apenas um mês. O dirigente esclareceu, ainda, que está aguardando um repasse monetário para poder efetuar o pagamento ao elenco. “Estamos trabalhando com futebol desde 2016 e, há sete anos, todo mundo recebe em dia. Neste mês, tivemos um atraso que já está sendo resolvido”, explicou. O mandatário completou afirmando que toda a situação foi comunicada às atletas.

Leoas do Planalto no Brasileirão

O rugido foi mais baixo na temporada 2023. Na última participação do Real Brasília na Série A1, em 2022, o time surpreendeu e representou o Distrito Federal na competição chegando nas quartas de final do torneio. O plantel, à época comandado por Adilson Galdino, foi eliminado para o Corinthians após uma campanha de nove vitórias em 15 jogos. Depois, o time garantiu vaga na final do Campeonato Candango, superou o Minas Brasília e levantou a quarta taça na disputa local.

Na expectativa de manter os bons resultados, o elenco foi reforçado. O objetivo ousado, porém, ainda não foi cumprido. Por enquanto, são seis derrotas, duas vitórias e um empate na elite do futebol feminino. O próximo desafio é em casa, no próximo domingo (7/4). As Leoas do Planalto recebem o Ceará, lanterna da competição, às 15h no Estádio Defelê