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domingo, 11 de maio de 2025
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Virou rotina: mais um campeão brasileiro reforça elenco do Capital

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Um novo Campeão Brasileiro integrará o elenco do Capital para a próxima temporada. Éder Lima é o nome da vez. O zagueiro de 37 anos integrou o elenco do Ferroviário (CE) que conquistou a quarta divisão nacional neste ano, sob o comando do técnico Paulinho Kobayashi, já confirmado para comandar o Tricolor Candango durante o Candangão 2024. O defensor foi um pedido especial do treinador, com quem foi titular absoluto no título da Série D.

O experiente defensor de 37 anos chega ao elenco do Capital como homem de confiança de Kobayashi  após conquistar, ao lado do treinador, o título brasileiro de Série D de 2023. Na campanha invicta feita pelo Ferroviário, o zagueiro só não esteve presente em apenas uma partida, ainda na primeira fase e chegou à vestir a braçadeira de capitão da equipe.

A camisa do Capital será a primeira que o defensor vestirá no Distrito Federal. A carreira do experiente zagueiro teve início no interior paulista, até se transferir para clubes de maior porte no cenário nacional, como Santos, Bragantino, América-MG, Vila Nova (GO) e Sampaio Corrêa (MA). Ao longo da carreira, Éder também passou pelo futebol oriental e atuou em clubes da China, Japão e Sudão.

Gustavo Cartaxo, diretor de futebol do Capital, destaca o perfil de contratações feitas pelo clube: “Todas as negociações têm caminhado dentro do esperado. Estamos anunciando os atletas de forma gradativamente à medida que os acordos são fechados. Além disso, são nomes profundamente estudados e pensados com base no perfil deles em relação ao projeto do clube para 2024”, declarou o dirigente. 

Com o anúncio de Éder, o sistema defensivo do Capital ganha ainda mais forma para a próxima temporada. Antes dele, Luan Santos, eleito o melhor goleiro do Candangao deste ano, havia confirmado sua permanência no clube para 2024. Repatriado após cinco anos no futebol grego, o zagueiro Luiz Domingues foi o segundo anunciado pela Coruja. Além dos citados, chegaram ao tricolor os meias-atacantes Romarinho e Jailson e os atacantes Wallace Pernambucano e Kadu Barone.

De forma unânime, Daniel Vasconcelos é reeleito presidente da FFDF

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Daniel Vasconcelos, Presidente da FFDF
Foto: Divulgação/FFDF

Na manhã desta quinta-feira (26/10), foi realizado o pleito eleitoral da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), com o intuito de definir o mandato para os próximos quatro anos (2024/2028). Chapa única a concorrer para comandar a maior entidade futebolística da capital do país, a União Pelo Futebol foi reeleita após uma seção de votos abertos. A chapa de Daniel Vasconcelos, atual presidente da FFDF, venceu por unanimidade.

Ao todo, 37 clubes profissionais e não profissionais filiados à entidade votaram e elegeram o mandatário que está no cargo no presente momento. Juntamente com o presidente Daniel dos Santos Vasconcelos, terá a continuidade dos vices presidentes Cacildo de Paula Cassiano (1º) e Marcelo Cruz, passando a ser válida em outubro de 2024, quando se encerra o mandato atual. Com os presidentes, formam a chapa mais três membros efetivos e três suplentes do Conselho Fiscal.

Depois da reeleição, Daniel Vasconcelos comentou sobre o mandato. “Em 2017 o que me preocupava era a saúde financeira da federação, mas graças a Deus consegui, juntamente com os nossos filiados e colaboradores, além do apoio fundamental da CBF, sanar a maioria das dívidas e deixar o nosso “nome limpo”. Agora, com a continuidade, vamos buscar também continuar num processo de crescimento, resgate da imagem e busca de credibilidade, para que possamos em breve estar no lugar onde merecemos”.

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Daniel Vasconcelos assumiu a FFDF em 6 de outubro de 2017, ainda como interino, após a renúncia do antigo presidente, Erivaldo Alves. À época Daniel era vice-presidente. De lá para cá ele continuou como “tampão” até 30 de setembro de 2020, quando foi aclamado por unanimidade como mandatário efetivo até 2024 com a chapa NOVOS TEMPOS. No período teve um árduo trabalho de “arrumar a casa”, com o objetivo principal de colocar as contas do caixa aptos para retirar as certidões de nada consta para buscar recursos e apoiadores para a federação.

Com a cadeira ocupada de forma definitiva, em 2020, Daniel Vasconcelos conseguiu o feito de legalizar a casa do futebol do DF, inclusive conquistou, com apoio de dirigentes de clubes imbuídos na tarefa de fazer renascer a modalidade no centro do país, aporte junto ao Banco de Brasília (BRB) para premiar os vencedores do maior campeonato da entidade, o Candangão da Série A (2022 e 2023). Além disso, alcançou o êxito de adquirir a sede própria da federação.

Além de tal conquista citada, o presidente atualmente custeia as arbitragens, ambulâncias, além de outros custos das competições, sendo elas profissionais, ou amadores (feminino e base, desde o sub-11). Com boa aproximação junto à Confederação Brasileira de Futebol – CBF, Daniel tem buscado cada vez mais trazer eventos da casa mãe do futebol nacional para Brasília, o que fomenta não apenas a FFDF, mas todo o setor produtivo e econômico do DF.

Atacante na área! Brasiliense acerta contratação de Max Nóbrega

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Max Nóbrega pelo Princesa do Solimões
Foto: João Normando

Focado na próxima temporada, o Brasiliense acertou a contratação de mais um atleta. O jogador da vez é Max Nóbrega, atacante de 23 anos, que chega do futebol goiano para defender a camisa amarela. O centroavante é o sexto nome a fechar com o Jacaré para as disputas das competições em 2024. A equipe fez o anúncio oficial na noite desta quarta-feira (25/10). A reapresentação do atual vice-campeão candango para o início da pré-temporada ocorrerá nas próximas semanas.

Max Nóbrega, jovem atacante de 23 anos e 1,87 m, iniciou a carreira no futebol amazonense pelo Princesa do Solimões em 2018. Depois, passou pelo Holanda-AM, Sul América-AM e Nacional-AM. Em 2022, representando as cores do Tubarão do Norte, foi artilheiro do Campeonato Amazonense, o Barezão, com nove gols em 17 jogos. O centroavante ainda jogou pelo XV de Jaú-SP, Vila Rica-PA e Unidos da Alvorada-AM.

Nesta temporada, Max Nóbrega vestiu a camisa do Princesa do Solimões no Barezão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D do Brasileirão. Com o uniforme do Tubarão do Norte, o atacante marcou cinco gols em 18 jogos. Após passagem pelo alvirrubro, disputou dois jogos na divisão de acesso do Barezão pelo Unidos do Alvorada – se sagrou campeão – e mais quatro partidas na terceira divisão do Campeonato Goiano com o ABECAT Ouvidorense. Max Nóbrega não marcou nos dois últimos clubes.

Max Nóbrega pelo Princesa do Solimões
Foto: João Normando

Mercado do Jacaré

Classificado para a Série D do Brasileirão da próxima temporada, o Brasiliense segue firme na montagem do elenco para 2024. Além de Max Nóbrega, o clube acertou com o lateral esquerdo Matheus Nunes, os meias Schimaltz e Diego Xavier, o atacante Gustavão e o volante Gabriel Planta. A equipe deve anunciar nos próximos dias o retorno do meia-atacante Bernardo, que vestiu a camisa do Jacaré entre junho de 2021 e outubro de 2022.

Pelo segundo ano consecutivo, Candangão não terá times do entorno

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Equipes participantes do Candangão 2024
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

No último fim de semana aconteceu a grande decisão da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Em campo, o Ceilandense derrotou o Planaltina por 2 a 0 e se consagrou o campeão da competição local. Anteriormente, o Dragão Rubro-Negro e o Galo do Planalto haviam garantido outra glória, a vaga no Candangão da próxima temporada. Com a ascensão de ambos os clubes, a edição 2024 do Campeonato Candango não contará com clubes do entorno do Distrito Federal.

Esta será a segunda temporada consecutiva que o Candangão, primeiro escalão e principal competição do futebol local, não terá times com sede em Goiás ou Minas Gerais. No ano passado, já não houveram representantes de fora do Distrito Federal após 21 anos. A última vez que isso aconteceu foi em 2001, no início do século atual. Na atual temporada, Grêmio Valparaíso e Luziânia, ambos do Entorno Sul do quadradinho, tentaram conquistar o acesso, mas sem sucesso.

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O Greval acabou sendo eliminado ainda na primeira fase da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Situada no grupo A, a equipe terminou na quinta e penúltima colocação, com quatro pontos. O clube conquistou apenas uma vitória, um empate e três derrotas em cinco jogos. O esquadrão terminou somente à frente do SESP/Samambaense. Na história, o Grêmio Valparaíso jamais disputou a primeira divisão do Candangão.

No grupo B, o Luziânia era um dos grandes favoritos para conquistar o acesso. A Igrejinha passou na segunda colocação, com 10 pontos. Porém, nas semifinais da competição local, enfrentou o Planaltina e acabou sendo eliminado. Na partida de ida, o Galo do Planalto venceu por 1 a 0. Precisando somente de um empate na volta, o clube colocou o regulamento embaixo do braço e empatou em 1 a 1, avançando para a finalíssima.

Com a eliminação dos chamados ‘forasteiros’ e com o acesso de Ceilandense e Planaltina, o Candangão 2024 será disputado por Brasiliense, Capital, Ceilândia, Gama, Paranoá, Samambaia, Santa Maria e Real Brasília, além dos dois clubes vindos da Segundinha. A maior competição futebolística do Distrito Federal da temporada que vem ainda não tem data para acontecer, mas deve começar entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.

CBF divulga tabela detalhada do Brasileirão Feminino Sub-17

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Representantes do DF no Brasileirão Feminino Sub-17
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

Na tarde desta terça-feira (24/10), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou no site oficial da entidade a tabela detalhada do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17. A competição será realizada em uma única sede entre os dias 13 e 25 de novembro. Nesta temporada, o Distrito Federal terá três representantes na competição nacional e que brigarão pela glória do título das categorias de base.

O Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17 será disputado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em anos anteriores, Cresspom e Minas Brasília representavam a capital federal na competição nacional. Porém, neste ano, o Real Brasília fará companhia às Tigresas do Cerrado e ao esquadrão verde e azul no Brasileirão da categoria. Com isto, o quadradinho passa a ter três equipes participantes.

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O certame funcionará da seguinte forma: os 16 clubes serão divididos em quatro grupos, com quatro equipes em cada um. Os times jogarão entre si dentro do próprio grupo, em partidas só de ida. Apenas o primeiro colocado de cada chave passará de fase e jogará a semifinal da competição, que será disputada em confrontos de ida e volta. Quem se classificar irá garantir vaga na final, que será realizada em jogo único.

Cresspom e Real Brasília estão no grupo C da competição nacional, juntamente com Ferroviária e São Paulo. A estreia dos clubes será em uma terça-feira (14/11). As Tigresas enfrentam as Tricolores, enquanto as Leoas do Planalto jogam contra a Ferrinha. Já o Minas Brasília está no grupo D, junto com Corinthians, Grêmio e Bahia. A estreia das Minas será diante do Alvinegro paulista também na terça-feira.

Confira os grupos do Brasileirão Feminino Sub-17

Grupo A

São José
Ceará
Internacional
JC

Grupo B

Flamengo
Atlético-MG
Santos
Athletico

Grupo C

Ferroviária
Cresspom
São Paulo
Real Brasília

Grupo D

Corinthians
Minas Brasília
Grêmio
Bahia

Confira as premiações individuais entregues ao fim da Segundinha

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Jogadores do Ceilandense erguendo a taça da Segundinha
Jogadores do Ceilandense erguendo a taça da Segundinha - Foto: Luã Tomasson/Ceilandense

No último domingo (22/10), Planaltina e Ceilandense entraram em campo em jogo válido pela final da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Depois de vencer por 2 a 0, com gols de Romário e Gabriel, ambos no primeiro tempo, o Dragão Rubro-Negro se consagrou bicampeão da competição local. O clube ergueu a taça após 14 anos da primeira conquista da Segundinha. Ao final da partida decisiva, outros troféus foram entregues no encerramento da competição.

A primeira premiação foi a entrega de medalhas para o Planaltina, vice-campeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Os jogadores receberam as medalhas do presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, e do secretário de esportes e lazer, Júlio César. Em seguida, os atletas comemoraram o bom desempenho dentro da competição local.

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Goleiro Vavá, campeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango pelo Ceilandense - Segundinha
Foto: Luã Tomasson/Ceilandense

Depois das medalhas, aconteceu a entrega dos troféus individuais. O goleiro Vavá, do Ceilandense, recebeu a taça de goleiro menos vazado da Segundinha. Na ocasião, o arqueiro tomou apenas um gol em oito partidas disputadas. O tento sofrido foi ainda na primeira rodada da Segunda Divisão, no confronto diante do Luziânia, no Estádio Serra do Lago. O jogo terminou empatado em 1 a 1.

Em seguida, o troféu de artilheiro da competição local teve dois vencedores: Felipe Clemente (Ceilandense) e Wesley Ceifador (Planaltina). Os dois goleadores do torneio terminaram com cinco gols cada. Na finalíssima, nenhum deles conseguiu balançar as redes, com isto, a liderança da artilharia terminou empatada. Uederson, do Riacho City, e Romário, do Ceilandense, ficaram atrás com quatro tentos marcados.

Felipe Clemente e Wesley Ceifador ao lado de Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, recebendo o prêmio de artilheiro do campeonato
Felipe Clemente e Wesley Ceifador ao lado de Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, recebendo o prêmio de artilheiro do campeonato – Foto: Luã Tomasson/Ceilandense

Cerrado perde para o Corinthians e chega à segunda derrota seguida no NBB

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Foto: Pedro Henrique dos Santos / LNB

Novo revés para os times candangos no Novo Basquete Brasil 2023/2024. Em duas partidas nesta edição do campeonato, o Cerrado Basquete chega a sua segunda derrota. Dentro de casa, no Ginásio da Asceb, o alviverde não foi capaz de segurar a equipe do Corinthians e saiu derrotado pelo placar de 65 a 58. Na rodada anterior, a equipe havia perdido para o Pinheiros, dessa vez, por 69 a 62. Os cerradistas voltam às quadras na terça-feira (31) da próxima semana e enfrentarão o Pato Basquete, fora de casa, no Paraná.

As equipes iniciaram a partida se estudando e um ritmo lento tomava conta da partida. O responsável por inaugurar o placar foi o pivô Andrezão, do Cerrado, após a equipe alviverde sair em contra-ataque. A primeira pontuação do Corinthians foi aberta em grande estilo: pelo alto, Raymundo recebeu passe de Cauê Borges, que sem muitas opções, “voou” para fazer uma ponte aérea e anotar os primeiros tentos do Timão. A pontuação dos dez minutos iniciais terminou em 16 a 14 para o alviverde, que “soube sofrer” e aproveitar as oportunidades que teve. O armador cerradista Buiú chamou atenção com três rebotes, três assistências e um ‘toco’ faltando 10 segundos para o término do quarto.

Após a superioridade durante o primeiro período, o Cerrado foi dominado durante a segunda etapa. Com quatro minutos jogados, o alviverde mal havia pegado na bola e os visitantes aproveitaram para tomar à frente no placar. Do lado cerradista, a equipe dependia da entrosada dupla formada por Andrezão e Buiú. Juntos, eles lideraram as estatísticas e carregavam o alviverde, marcando 13 dos 14 pontos da equipe durante o segundo período. Antes do intervalo, o placar geral marcava 29 para o Cerrado e 34 para o Corinthians.

Na volta do intervalo, o Cerrado demorou para engrenar. Após chegar aos 34 tentos, a equipe estacionou na pontuação e os visitantes chegaram a abrir 12 pontos de vantagem. Após a metade do terceiro período, o time encaixou: Gui Santos liderou a etapa com oito pontos anotados e foi um dos pilares para recolocar a equipe na partida. Durante este terceiro quarto, os alviverdes superaram os corintianos novamente e venceram por 17 a 16, não o suficiente para tirar a vantagem do placar geral, que era de 50 a 46 para os paulistas. Para subir na tabela, o Corinthians precisou apenas manter a regularidade durante o quarto período e garantir a vitória: 65 a 58 e a segunda vitória consecutiva do Timão sobre times do DF.

O que vem por aí

Ainda sem vencer na temporada, o Cerrado terá uma semana de preparação para ir em busca da sua primeira vitória nesta temporada de NBB. A equipe viajará até o Paraná, para enfrentar o Pato Basquete, na terça-feira (31) às 19h30, no Ginásio do Sesi.

 

Luis dos Reis alcança terceiro acesso consecutivo invicto

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Luis dos Reis segurando a taça de campeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango - Segundinha
Luis dos Reis segurando a taça de campeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango - Foto: Luã Tomasson/Ceilandense

Enfim a Segunda Divisão do Campeonato Candango chegou ao fim! Na manhã do último domingo (22/10), Planaltina e Ceilandense entraram em campo no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, para duelarem pela taça da competição local. Resolvendo o jogo ainda no primeiro tempo, quem se deu melhor foi o Dragão Rubro-negro, que venceu por 2 a 0 e conquistou o título. Após a partida, o Ceilandense confirmou a campanha invicta.

Na primeira fase, o clube entrou em campo em cinco oportunidades. No Grupo B da Segunda Divisão do Campeonato Candango, o Ceilandense classificou-se na primeira colocação, com 11 pontos conquistados. Foram quatro vitórias e dois empates, diante do Luziânia e Legião. Na fase seguinte, o clube eliminou o Brazlândia após vencer o primeiro jogo da semifinal por 3 a 0 e empatar sem gols na volta.

Com a vitória na decisão diante do Planaltina, o Ceilandense encerrou a participação na Segunda Divisão do Campeonato Candango com cinco vitórias e três empates, 30 gols marcados e apenas um tento sofrido. À frente da equipe rubro-negra, Luis dos Reis conquistou o terceiro acesso consecutivo sem somar derrotas. Em 2021, o comandante chegou ao Brasília e terminou a Segundinha com seis vitórias e um empate.

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Luis dos Reis tomando banho dos atletas do Ceilandense após a conquista da Segunda Divisão do Campeonato Candango - Segundinha
Luis dos Reis tomando banho dos atletas do Ceilandense após a conquista da Segunda Divisão do Campeonato Candango – Foto: Luã Tomasson/Ceilandense

No ano seguinte, Luis dos Reis treinou o Samambaia e concluiu mais uma vez a missão do acesso para o Candangão. Na ocasião, o Cachorro Salsicha terminou a competição local com seis vitórias e três empates. De quebra, foi campeão nos pênaltis em cima do Real Brasília. Agora, no Ceilandense, o treinador concluiu a trinca de acessos. Aos Distrito do Esporte, Reis comentou sobre a disputa da Segunda Divisão.

“É uma competição difícil, tem aumentado a dificuldade com o passar dos anos, já que todos os times estão montando equipes fortes. Temos um entendimento de pensar jogo a jogo, focado 100% no campeonato, querendo ou não, nosso time corre muito, pressiona muito o adversário. Temos que dar os parabéns para o Ernesto Carlos (preparador físico), o condicionamento físico perfeito e todo staff por trás, dando esse apoio”, iniciou.

“Os jogadores tiveram o entendimento dessa situação com esse tipo de trabalho. Jogamos como a gente gosta de jogar, para frente, do jeito que o torcedor e a imprensa gosta, nenhum jogo a gente jogou atrás, a gente sempre jogou para cima. Terminamos o campeonato com o melhor ataque”, disse. Por fim, Luis dos Reis relembrou o acesso com o Samambaia e Brasília nos anos anteriores.

“O que me deixa feliz é a gente poder estar no comando não só aqui, mas também como foi no Samambaia e no Brasília em 2021, que também subimos de forma invicta. Agradeço a todos que fazem parte da família Ceilandense”, concluiu. Agora na primeira divisão do Campeonato Candango, o Ceilandense se junta ao Planaltina, Real Brasília, Brasiliense, Capital, Paranoá, Gama, Ceilândia, Samambaia e Santa Maria no Candangão.

Capital anuncia a contratação de meia-atacante multicampeão estadual

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Foto: Cristiano Santos / Botafogo-PB

A semana começou com anúncios nos Tricolores Candangos. Por meio das redes sociais oficiais do clube, o Capital Clube de Futebol oficializou a contratação de mais um reforço para a próxima temporada. Trata-se do meia-atacante Edjailson Nascimento, conhecido como Jailson. O atleta de 31 anos desembarca no Distrito Federal após disputar a Série C do Brasileirão pelo Botafogo (PB). No currículo, o jogador acumula quatro títulos estaduais: Catarinense em 2022, Potiguar em 2020, Mato-grossense em 2019 e Maranhense em 2018.

Natural de Pernambuco, Jaílson chega ao Capital com perfil de versatilidade e liderança. Além de atuar em sua posição de origem (meia-atacante), o nordestino ainda faz as três funções ofensivas. Dentre os clubes que vestiu a camisa, destaque para o Brusque (SC), ABC (RN), Náutico (PE), Santa Cruz (PE), Cuiabá (MT) e Al-Tai (Arábia Saudita), onde participou de 37 jogos e marcou nove gols, na temporada de 2021. Em duas passagens pelo futebol potiguar, vestindo a camisa do ABC, o meia-atacante disputou 45 partidas e anotou 15 gols.

Gustavo Cartaxo, gerente de Futebol da Coruja, enfatiza o perfil de jogadores vencedores e experientes que a equipe vem trazendo. “Basta dar uma olhada no currículo dele e perceber que trata-se de uma peça muito importante para o Capital. Estamos montando um time vencedor e jogadores como o Jailson alinham perfeitamente com nosso planejamento”, declarou.

Jailson é o sexto nome anunciado pelo Capital para a temporada que vem. Antes do meia-atacante, o clube anunciou o armador Romarinho, na semana passada. Os atacantes Wallace Pernambucano e Kadu Barone, o zagueiro Luiz Domingues e o goleiro Luan Santos, eleito o melhor arqueiro do Candangão deste ano, são os outros confirmados no Tricolor para o próximo ano. a programação prevista pelo Capital, o técnico Paulinho Kobayashi se apresenta ao time em novembro para elaboração do cronograma de atividades até janeiro, quando inicia-se o Candangão 2024.

Da Selva de Pedra: O minhocão

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A praia do paulistano, Parque Minhocão. Foto: https://www.instagram.com/parque_minhocao/

Primeiro, para quem não me conhece, devo me apresentar.

Esse autodenominado cronista tem 26 anos é jornalista de paixão e há 13 anos atua ou no rádio, ou na TV, ou em jornais (online ou impresso). Também sou advogado e outras atividades que com o passar das cronistas vocês saberão.

Fiz-me gente em Goiás e em Brasília, estados nos quais vivi até setembro de 2023. Hoje, resido em São Paulo, mais especificamente no bairro da Santa Cecília.

Para você que lê e não entende as razões de me apresentar nesta publicação, o motivo é simplório. A partir desta semana vou usar este espaço para contar histórias, experiências, angústias, descobertas e vivências da minha vida em São Paulo. O nome traduz um dos primeiros apelidos que ouvi ao pisar em São Paulo anos atrás: a Selva de Pedra.

As crônicas não necessariamente – e provavelmente costumeiramente não serão – abordarão futebol ou qualquer esporte. Este espaço é um canto de reflexão de alguém que decidiu mudar de cidade para sentir um clima diferente de Brasília e escolheu compartilhar algumas delas no site do qual é sócio. A parte boa de sê-lo é poder iniciar uma coluna com o assunto que eu bem entender que não vai ter editor para barrar.

Feitas essa apresentação, meu CEP é em São Paulo há pouco mais de um mês e meio, mas vivenciar São Paulo, efetivamente, ainda é uma missão muito incipiente. Viagens a trabalho me fizeram passar mais tempo em Brasília – de onde eu mudei para São Paulo por ter coisas demais para fazer aqui, ironia pura, inclusive – e no Sul que em São Paulo.

Das coisas que mais ouvi quando contava em histórias da minha nova residência na Santa Cecília era a pergunta: você já foi no Minhocão?

Eu me indagava, que raios é Minhocão? Ainda mais numa Selva de Pedra.

Na minha vivência de egresso da Universidade de Brasília – minha alma mater – minhocão era o corredor quilométrico entre o Instituto Central de Ciências Sul e Norte na própria UnB.

As pessoas me explicam que Minhocão era um lugar que fechava de noite e aos finais de semana em São Paulo para os pedestres andarem. Então é um parque? Eu perguntava. “Não”, respondiam. E insistiam para eu ir.

Voltei no sábado (21/10) de Joinville após duas semanas como auditor da Comissão Disciplinar dos Jogos Universitários Brasileiros e no domingo (22/10) decidi procurar uma lavanderia próximo à minha casa – ainda não comprei máquina de lavar, e tenho dúvidas se o farei.

Passei na lavanderia direcionada pelo Google Maps – oráculo da modernidade – e a fila era grande. Decidi então andar e vi um pessoal de roupa de academia e de praia subindo um elevado. Fui atrás.

Eis que andando percebo estar no famoso minhocão. Gente para tudo que é lado, de bicicleta ou a pé. 3 pontos de apoio – que eu tenha visto – dão ares de organização para uma pista que de segunda a sexta é ininterruptamente locus de carros.

Um casal de amigos toma um vinho sentado no meio fio da pista, distanciando suas nádegas do chão por um fino pedaço de pano daqueles que se usa em praia. Um pai e uma criança jogam xadrez em um tabuleiro tamanho real. Tem gente em bancos e espreguiçadeiras, tapetes de ioga e barras para patins e skates. Essas estruturas são fornecidas pela própria Prefeitura Municipal de São Paulo, mas além delas as pessoas levam seus itens para passar horas a fio por lá.

Adiante, um grupo de universitários da ESPM são rodeados de espectadores enquanto ensaiam a bateria da escola. E um casal lê, cada qual, seus livros, enquanto pessoas passam correndo de fone de ouvido e sem camisa.

O Minhocão é uma intervenção urbana muito interessante. É aquilo que chamam de ocupação dos espaços não ocupados e da transformação dos pontos cotidianos para o bem público. O Direito à cidade se realiza com a ressignificação de ambientes e de suas funções para o bem coletivo, buscando ampliar suas funções e transformar em locus público de vivência, áreas com funções deveras utilitaristas no dia a dia, como é uma via de interligação vide Minhocão.

New York, Berlin pensam em espaços como este como a busca da rua como um ponto de encontro, diversão e expressão cultural e política. Na própria São Paulo a Paulista Aberta de domingo – que mistura todas as tribos, idades, jeitos e gostos, tem uma função parecida.

Bem ou mal, o Minhocão me lembra Brasília, não apenas por conta da UnB, mas especialmente pelo Eixão de Lazer. Mas essa comparação fica para uma nova coluna, pois essa já de estreia da Coluna Selva de Pedra está maior do que eu imaginava e está quase na hora de eu ir para um ensaio da Escola de Samba da Vai-Vai.