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domingo, 27 de abril de 2025
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Cícero Júnior se despede e não seguirá como treinador do Gama

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Técnico do Gama
Foto: Mateus Dutra | Distrito do Esporte

Cícero Júnior não é mais treinador da Sociedade Esportiva do Gama. Na noite desta segunda-feira (26), o mineiro de 44 anos usou as redes-sociais para se despedir do clube. Dias antes, no sábado (23), o Alviverde se despediu do Candangão BRB 2024 após perder para o Ceilândia por 4 a 3, na partida de volta das semifinais do torneio. Sem calendário para o restante da temporada, o técnico não seguirá no clube para o próximo ano.

No total, Cícero Júnior esteve à beira do campo do Gama em onze oportunidades. Mesmo com o resultado final não sendo o desejado pelos gamenses, o aproveitamento não foi dos piores. Foram seis vitórias, três empates e apenas duas derrotas. No período, foram 19 gols marcados e outros outros sete sofridos. Ao término do Candangão BRB 2024, o alviverde ficou com a terceira colocação.

Em busca da classificação para às finais do Campeonato Candango BRB 2024, Cícero teve o respaldo da diretoria para trazer jogadores de confiança, com quem já havia trabalhado em outros momentos. Os laterais PH e Cleiton, o zagueiro Wellington, o meio-campista Gui Mendes e os atacantes Patrick e Wanderson – este último deixou o Gama durante o Candangão – trabalharam com o treinador no Athletic, em 2023, quando conquistaram o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro.

Responsável por comandar o Athletic-MG nas principais conquistas da equipe de 2018 para cá, Cícero Júnior esteve à frente do time mineiro na campanha que resultou no acesso à Série C em 2023. Ao término da última temporada, o técnico e o clube alvinegro chegaram em comum acordo para uma rescisão. Tanto ele, quanto o Athletic, preferiram seguir caminhos autônomos. Agora, o treinador novamente terá o caminho aberto para novas oportunidades.

Candangão tem temporada sem jogos no Entorno após 29 anos

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Entorno Candangão
Editoria de Arte

Durante muito tempo, várias cidades do Entorno viraram extensões do Distrito Federal no Campeonato Candango. Luziânia, Formosa, Paracatu e Unaí, por exemplo, se acostumaram a receber jogos do torneio local, com representantes em campo, ou não. Neste ano, no entanto, houve uma quebra de paradigma. Após 29 anos, a principal competição de clubes da capital não realizou nenhuma partida fora das dependências brasilienses.

A fronteira do Candangão não ficava fechada desde 1995. Naquele ano, nenhuma equipe do Entorno participou da competição local. Embora uma antiga versão do Luziânia tenha passado pela disputa por quatro edições entre 1964 e 1974, a tradição de abrigar times de fora se enraizou, de fato, a partir de 1996, com a volta da Igrejinha. Formosa, Unaí, Paracatu endossaram o grupo ao longo dos anos.

Com isso, tornou-se prática comum jogar fora do Distrito Federal. Nos últimos 29 anos, foram impressionantes 378 partidas realizadas no Entorno. A lista é liderada pelos estádios mais conhecidos. O Serra do Lago, casa do Luziânia, teve status de palco de 212 compromissos. A arena, localizada a 69km do Mané Garrincha, abrigou até outras equipes neste recorte, como Brasiliense e Gama.

Sede do Formosa, o Diogão vem logo na sequência. O estádio está a 80km do centro de Brasília e abriu as portas para 67 duelos da primeira divisão do Candangão. Casa do Unaí, o Urbano Adjuto, 169km distante daqui, não fica muito atrás: foi palco de 59 partidas. E há uma curiosidade. Em 15 delas, entre 1998 e 2003, a arena tinha outra nome e era conhecida como Rio Preto.

O mais distante de todos é o Frei Norberto. Casa do Paracatu, o estádio está a 234km do Distrito Federal. A arena foi utilizada em 39 jogos do torneio local. Há uma arena na lista pouco conhecida por boa parte dos torcedores brasilienses. Palco esportivo do município goiano de Pires do Rio, o Edson Godoy recebeu um compromisso do Samambaia, em 1996. Depois, nunca mais teve uso pelos times daqui.

Quem foi e quem não foi

Alguns detalhes curiosos chamam a atenção na utilização dos estádios do Entorno no Campeonato Candango nos últimos 29 anos. Nas temporadas 2023 e 2001, não havia nenhuma equipe de fora do Distrito Federal no certame. No entanto, o Serra do Lago foi destino de alguns times. No início do século, Brasiliense e Guará jogaram nove partidas por lá. No ano passado, Santa Maria e Gama realizaram, no total, seis jogos.

Em 2016, o caminho foi inverso. Naquele ano, o Candangão vivia o recorde de participação de times de fora do DF. Luziânia, Formosa, Paracatu e Planaltina de Goiás formavam o esquadrão do Entorno. Os três primeiros jogaram nas respectivas cidades-sede. No entanto, o Planaltina-GO buscou abrigo em uma arena local. A equipe fez cinco jogos como mandante no Augustinho Lima, em Sobradinho.

Candangão sem Entorno

Neste ano, o Entorno ficou de lado no Campeonato Candango. Brasiliense, Capital, Ceilândia, Ceilandense, Gama, Paranoá, Planaltina, Real Brasília, Samambaia e Santa Maria realizaram todos os jogos no Distrito Federal. Os 45 da primeira fase e os quatro das semifinais ocorreram no JK, no Bezerrão, no Abadião, no Rorizão, no Serejão e no Defelê. As duas finais entre Capital e Ceilândia estão agendadas para o Estádio Nacional Mané Garrincha.

Os números do Entorno

2023
Serra do Lago (Luziânia) – 6

2022
Serra do Lago (Luziânia) – 12
Diogão (Formosa) – 2
Urbano Adjuto (Unaí) – 4

2021
Serra do Lago (Luziânia) – 7
Diogão (Formosa) – 1
Urbano Adjuto (Unaí) – 2

2020
Diogão (Formosa) – 8
Serra do Lago (Luziânia) – 9
Urbano Adjuto (Unaí) – 6

2019
Frei Norberto (Paracatu) – 7
Serra do Lago (Luziânia) – 10
Diogão (Formosa) – 7

2018
Serra do Lago (Luziânia) – 12
Diogão (Formosa) – 6
Frei Norberto (Paracatu) – 7

2017
Frei Norberto (Paracatu) – 8
Serra do Lago (Luziânia) – 9
Diogão (Formosa) – 7

2016
Serra do Lago (Luziânia) – 10
Diogão (Formosa) – 7
Frei Norberto (Paracatu) – 6

2015
Serra do Lago (Luziânia) – 4
Frei Norberto (Paracatu) – 6
Diogão (Formosa) – 2

2014
Serra do Lago (Luziânia) – 10
Frei Norberto (Paracatu) – 5

2013
Serra do Lago (Luziânia) – 4
Urbano Adjuto (Unaí) – 5

2012
Serra do Lago (Luziânia) – 8
Diogão (Formosa) – 6

2011
Diogão (Formosa) – 10

2010
Serra do Lago (Luziânia) – 7

2009
Serra do Lago (Luziânia) – 4

2008
Urbano Adjuto (Unaí) – 7

2007
Serra do Lago (Luziânia) – 7
Urbano Adjuto (Unaí) – 7

2006
Serra do Lago (Luziânia) – 7
Urbano Adjuto (Unaí) – 4

2005
Serra do Lago (Luziânia) – 5
Urbano Adjuto (Unaí) – 5

2004
Serra do Lago (Luziânia) – 6
Urbano Adjuto (Unaí) – 4

2003
Serra do Lago (Luziânia) – 6
Rio Preto (Futuro Urbano Adjuto – Unaí) – 5

2002
Serra do Lago (Luziânia) – 8

2001
Serra do Lago (Luziânia) – 9

2000
Serra do Lago (Luziânia) – 9
Diogão (Formosa) – 9

1999
Serra do Lago (Luziânia) – 11

1998
Serra do Lago (Luziânia) – 10
Rio Preto (Futuro Urbano Adjuto – Unaí) – 10

1997
Serra do Lago (Luziânia) – 10

1996
Serra do Lago (Luziânia) – 12
Diogão (Formosa) – 2
Edson Godoy (Pires do Rio) – 1 (Samambaia jogou)

1995
Nenhum jogo

Finais do Candangão: FDFF marca horário de Capital x Ceilândia

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Campeonato Candango finalista
Foto: Alan Rones

Jogos mais esperados da temporada profissional em âmbito local, as duas decisões do Campeonato Candango BRB 2024 estão oficialmente marcadas. Em reunião realizada na sede da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) na tarde desta segunda-feira (25/3), a entidade bateu o martelo com os finalistas Capital e Ceilândia para os jogos ocorrerem em 31 de março e 6 de abril.

As datas estavam engatilhadas desde a confirmação do Estádio Nacional Mané Garrincha como palco das finais do Candangão BRB. A escolha de realizar os 90 minutos no Domingo de Páscoa foi tomada para enquadramento com a agenda da arena da Copa do Mundo de 2014. Mantendo o padrão das últimas temporadas, o confronto decisivo segue em um sábado: 6 abril é a janela deste ano.

A bola vai rolar no período da tarde. Com a anuência de Capital e Ceilândia, o horário de 15h30, padrão em diversos jogos realizados até aqui na temporada 2024 do torneio local, foi escolhido para o jogo de ida. A volta deve seguir o mesmo caminho. O anúncio está oficializado no site da FFDF e teve confirmação conjunta entre BRB, os clubes finalistas e a entidade nas primeiras horas da noite desta segunda-feira (25/3).

A final do Candangão entre Capital e Ceilândia é inédita. Time de melhor campanha na primeira fase e nas semifinais, o Coruja lutará pelo primeiro título em âmbito local. Segundo mais efetivo no geral nas fases anteriores, o Gato Preto sonha com o tricampeonato para incrementar as conquistas de 2010 e 2012. Como prêmio extra por estarem na decisão, os dois clubes garantiram vagas na Série D do Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil e na Copa Verde em 2025.

Finais do Candangão

Ida
31 de março (domingo)
15h30 Ceilândia x Capital
Estádio Nacional Mané Garrincha

Volta
6 de abril (sábado)
15h30 Capital x Ceilândia
Estádio Nacional Mané Garrincha

Destaque do Gama no Candangão pode defender o Brasiliense na Série D

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Brasiliense
Foto: Luís Moreira | Distrito do Esporte

Eliminado nas semifinais do Candangão BRB 2024, o Gama não tem mais compromissos profissionais nesta temporada. Com isso, alguns destaques do clube na competição podem migrar para outro clube do DF. Um dos jogadores com conversas avançadas com o Brasiliense é o lateral-esquerdo Pablo Rampim. O defensor chegou ao alviverde no início da temporada à pedido do treinador Cicero Júnior e foi peça importante na campanha do terceiro lugar no Campeonato Candango.

Nesta temporada, Pablo não foi titular absoluto, mas entrou no decorrer da maioria das partidas deste Candangão. Apenas na reta final, o lateral-esquerdo assumiu a titularidade da posição. Contra o Samambaia – clube parceiro do Brasiliense -, pela quarta rodada da competição, o jogador de 24 anos anotou um golaço e garantiu a vitória do Gama na partida. Rampim também foi importante na partida contra o Santa Maria, onde marcou um dos cinco gols da goleada contra a Águia Grená. No total, foram oito jogos com a camisa alviverde.

Durante essa semana, o Brasiliense havia se acertado com outro lateral-esquerdo. Alan Cardoso, de 26 anos, foi inclusive, registrado no BID como jogado do clube amarelo e estava apto para estrear nas partidas do Candangão e da Copa Verde, mas teve o contrato rescindido três dias depois, na quinta-feira (20). Atualmente, Júlio Lima é o dono da posição no Jacaré, sendo titular na maioria dos jogos do clube nesta temporada.

Júlio comemorando gol pelo Brasiliense no jogo diante do Capital - Candangão BRB 2024
Em jogo válido pela oitava rodada do Candangão, Júlio Lima marcou o gol que deu esperanças ao Jacaré no torneio. Foto: Filipe Fonseca/O Melhor do Candango

Além de Pablo Félix, o Brasiliense tem interesse em outros atletas que disputaram o Campeonato Candango pelo Gama. Pedro Romano, considerado um dos melhores zagueiros da competição, é outro nome em pauta no Jacaré, mas a negociação é vista como complicada pela diretoria do clube.

Fora das finais do Candangão pela primeira vez desde 2016, o Brasiliense ainda tem outras competições em 2024. Nesta quarta-feira (27), a equipe visita o Cuiabá, na Arena Pantanal, às 20h. O duelo é válido pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Verde. Na partida de ida, o Jacaré acabou goleado dentro de casa por 4 a 1, e tenta reverter a situação. Um mês depois, em 28 de abril, o time amarelo estreia no Brasileirão Série D, diante do Anápolis. Ainda não há confirmação de horário e local para a partida.

Semifinal do Candangão registra o maior público da história do Estádio JK

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Estádio JK
Foto: Mateus Dutra | Distrito do Esporte

Na tarde deste domingo, o Capital quebrou o próprio recorde e registrou o maior público da história do Estádio JK. A vitória do clube por 3 a 2 sobre o Brasiliense neste domingo (24) registrou 4.493 torcedores presentes nas arquibancadas. Com direito à torcida única, bandeirinhas, fumaças azuis e uma cantoria do início ao fim, a torcida tricolor empurrou o time para mais um triunfo sobre o Brasiliense, pelo jogo de volta das semifinais do Campeonato Candango BRB 2024.

Coincidentemente, até então, o recorde anterior era de uma partida entre Capital e Brasiliense, também pelas semifinais do Candangão, mas, do último ano. Neste caso, foi o primeiro jogo das semis, e o Jacaré saiu vitorioso por 2 a 0, com gols de Tobinha e Hernane Brocador. Nas arquibancadas, o número de torcedores registrados foi de 3.082 presentes no Estádio JK. Diferente do recorde estabelecido neste domingo (24), em 2023, as torcidas de ambos os clubes se fizeram presentes no local.

Por pouco, a semifinal da última edição do Candangão não se estabeleceu como o maior público de 2023. Inclusive, os outros três líderes de público da última temporada também eram do Capital. Diante do Gama, a Coruja levou 2.510 pessoas, enquanto na estreia diante do Samambaia, o público foi de 2.214 torcedores. Com mais de 3.100 torcedores presentes, o clássico entre Gama e Brasiliense, pelas semifinais do Candanguinho Sub-20, assumiu o topo do ranking.

Leia mais sobre o Candangão:

Para 2024, este ainda é quinto maior público da temporada de futebol do DF. Nesta edição do Candangão, o Gama detém as quatro primeiras colocações no ranking: todas no Estádio Bezerrão. A partida de ida das semifinais do torneio, contra o Ceilândia, se mantém na liderança com 5.507. No clássico contra o Brasiliense, 5.316 torcedores do alviverde marcaram presença. Em sequência, a partida de reestreia da casa gamense – após três anos de inatividade -, contra o Planaltina, registrou 5.223 adeptos presentes.

Investimento à longo prazo

Em abril de 2021, o Estádio JK foi adotado pelo Capital Clube de Futebol, por meio do projeto Adote uma Praça, da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). A reforma custeada pelo clube contou com troca do gramado; recuperação e pintura do banco de reservas, da arquibancada, do alambrado e dos muros; construção de portões de emergência e da área administrativa, com vestiário e cabine de transmissão; e instalações do sistema de iluminação, irrigação, hidráulico e de parte de drenagem.

Histórico! Capital vence o Brasiliense e chega à final inédita do Candangão

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Capital e Brasiliense
Foto: Mateus Dutra/Distrito do Esporte

Pela primeira vez, o Capital disputará uma final de Candangão. A classificação tricolor se garantiu na tarde deste domingo (24), diante do Brasiliense, para mais de quatro mil pessoas no Estádio JK. Dentro de campo, o Tricolor anotou três gols só no primeiro tempo, com Romarinho, Deizinho e Felipe Guedes. Por sua vez, o Jacaré descontou com João Santos, também no primeiro tempo, e Romário, aos 37′ da etapa final. Na partida de ida, a Coruja bateu a equipe amarela por 3 a 1 e poderia perder em casa por até dois gols de diferença.

Na grande decisão do Campeonato Candango BRB 2024, programada para acontecer em 31/03 e 06/04, na Arena BRB Mané Garrincha, o Capital enfrentará o Ceilândia. No último encontro entre as equipes, ainda pela primeira fase do torneio, a Coruja venceu o alvinegro por 5 a 1, também no Estádio JK. Além de classificado para a primeira final da história do clube, o Capital ainda tem outras estreias – estas programadas para 2025 – em demais competições. O Campeonato Brasileiro Série D, Copa do Brasil e a Copa Verde serão os primeiros torneios nacionais do Tricolor.

Fora das finais do Candangão pela primeira vez desde 2016, o Brasiliense ainda tem outras competições em 2024. Nesta quarta-feira (27), a equipe visita o Cuiabá, na Arena Pantanal, às 20h. O duelo é válido pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Verde. Na partida de ida, o Jacaré acabou goleado dentro de casa por 4 a 1, e tenta reverter a situação. Um mês depois, em 28 de abril, o time amarelo estreia no Brasileirão Série D, diante do Anápolis. Ainda não há confirmação de horário e local para a partida.

Primeiro tempo: Capital domina e amplia ainda mais a vantagem

Mesmo fora de casa, o Brasiliense pressionava o Capital nos primeiros minutos, em busca de reverter o placar sofrido dentro de casa. Durou pouco: aos 6′, em contra-ataque, Deizinho e Wallace Pernambucano tabelara e iriam infiltrando na defesa amarela, mas Lila fez falta e derrubou o camisa dez tricolor. Para a cobrança, Romarinho assumiu a responsabilidade e bateu com categoria, de perna esquerda. A bola morreu no ângulo direito da meta do Brasiliense, sem chances para o goleiro Ravel.

Depois de marcar, o Capital passou a controlar as ações do jogo. A equipe tabelava com tranquilidade no campo ofensivo, e criava chances com cruzamentos em direção à área. Quando o relógio marcava 17′, Renan Luís e Maycon Lucas tabelaram pelo lado esquerdo. O lateral cruzou na cabeça do baixinho Deizinho. Mesmo sendo o menor em meio a defesa amarela, o camisa dez subiu e escorou de cabeça, no cantinho: 2 a 0 para os donos da casa.

Com a necessidade de marcar seis gols, o Brasiliense passou a se lançar mais ao campo ofensivo. Em contra-ataque, o Jacaré descontou. Lila roubou a bola no meio-campo e a carregou até a entrada da área, quando passou a ‘pelota’ para João Santos arriscar de longe: golaço. De perna esquerda, o camisa sete soltou uma bomba no ângulo direito de Luan. Não demorou muito para o Capital responder à altura e marcar o terceiro. Romarinho teve liberdade para avançar pelo lado esquerdo e cruzar em direção à área. Por ali estava posicionado Felipe Guedes, atento e esperto para saltar e marcar o gol de peixinho.

Capital e Brasiliense
No fim do primeiro tempo, Felipe Guedes marcou de cabeça. Foto: Mateus Dutra | Distrito do Esporte

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Segundo tempo: Brasiliense pressiona, mas sem eficiência

Ainda antes do término da primeira etapa, o Capital foi ao vestiário com um homem a menos. Felipe Guedes, capitão e autor do terceiro gol tricolor, acabou expulso após acertar uma cotovelada no rosto de Aldo. O VAR chamou e o arbitro Maguielson Lima mandou o lateral-esquerdo para a rua. E foi justamente daquele lado que viriam as primeiras chegadas do Brasiliense na segundo tempo.

O Brasiliense teve uma série de escanteios, mas pouco finalizava em direção ao gol. Os tiros de canto vinham após a defesa interceptar cruzamentos ou finalizações. A primeira foi aos 14′ quando Caetano pegou a sobra e mandou uma bomba, mas a zaga mandou para a linha de fundo. Lila cobrou o tiro de canto pelo lado esquerdo e Gustavo Henrique saltou para testar com força, mas Mateus Silva estava posicionado em cima da linha para evitar o segundo gol do Brasiliense.

Aos 22′, após chegadas do Brasiliense, Deivão, recém-acionado na partida, aproveitou o gás e puxou o contra-ataque pelo lado direito, até tocar a bola para Jaílson. Depois, o Jacaré retornou ao ataque. Em mais um escanteio, desta vez cobrado por Bernardo, Aldo se jogou de peixinho e obrigou grande defesa de Luan, atento para se esticar por inteiro e evitar o gol amarelo mais uma vez.

Capital e Brasiliense
A segunda etapa foi mais equilibrada, mas não o suficiente para o Brasiliense tirar a larga vantagem implementada pelo Capital. Foto: Mateus Dutra | Distrito do Esporte

Em jogada bem trabalhada, o Jacaré foi tabelando até a bola chegar em Caetano, dentro da área. O camisa dois do Brasiliense tocou rasteiro dentro da pequena área e Romário desviou cruzado para diminuir a diferença: 3 a 2 para o Capital. Aos 40′, o empate chegou perto. O lance foi parecido com a do segundo gol, e a bola sobrou para Joãozinho tirar da defesa, cortar para o centro e bater em direção à meta. Luan Santos, mais uma vez, mandou para escanteio.

O que vem adiante

Desta forma, está definida a final do Campeonato Candango BRB 2024. Os dois melhores classificados da primeira fase, Capital e Ceilândia, irão se enfrentar pela sonhada taça. A final será decidida em jogos de ida e volta, ambos na Arena BRB Mané Garrincha. A primeira partida está marcada para o próximo domingo, 31 de março. O último confronto será em 6 de abril, um sábado.

Capital – 3
Escalação: Luan; Everton Silva, Lucas Oliveira, Eder Lima, Felipe Guedes ⚽🟥; Renan Luís🟨 (Mattheus Silva), Deizinho ⚽ (Kadu Barone), Marconi 🟨 (Domingues); Wallace Pernambucano, Romarinho ⚽ (Jaílson) e Maicon (Deivão)
Técnico: Paulinho Kobayashi

Brasiliense – 2
Escalação: Ravel; Caetano, Gustavo Henrique, Keynan 🟨 e Júlio Lima (Romário); Aldo, João Santos e Lila (Bernardo); Allan Dias (Coquinho), Tobinha (Lucas Vieira) e Matheus Barboza (Joãozinho 🟨)
Técnico: Vilson Tadei

 

Após oito anos, Brasiliense não disputará uma final de Candangão

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Capital x Brasiliense - Candangão BRB 2024
Foto: Mateus Dutra/Distrito do Esporte

Não deu para o Jacaré! O Brasiliense foi eliminado do Candangão BRB 2024 e está de fora da grande final da competição pela primeira vez em oito anos. O gosto amargo da eliminação foi sentido após o Jacaré perder para o Capital por 3 a 2, na tarde deste domingo (24/3), no Estádio JK. A última vez que o time amarelo não figurou entre os finalistas foi em 2016, quando Ceilândia e Luziânia se enfrentaram na decisão. 

Assim como em 2023, Brasiliense e Capital duelam por final do Candangão

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Brasiliense x Capital - Candangão BRB 2024
Foto: Mateus Dutra/ Distrito do Esporte

Por João Marcelo Pepi e Lucas Espíndola

O adversário do Ceilândia na final do Candangão BRB 2024 será conhecido neste domingo (24/3). Coruja e Jacaré se encontram no Estádio JK, às 15h30, para a partida de volta da semifinal da competição. Em jogo também estão as vagas nas competições nacionais: Copa do Brasil, Copa Verde e Série D do Campeonato Brasileiro. As equipes repetem o confronto da última edição do torneio. Em 2023, o Brasiliense conseguiu a classificação com duas vitórias sobre a Coruja. Desta vez, o Capital chega à decisão com grande vantagem.

O confronto de ida da semifinal do Candangão BRB 2024 aconteceu na última quinta-feira (21/3), no Estádio Serejão. Jogando fora de casa, o Capital dominou boa parte da partida e acabou vencendo por 3 a 1, com gols de Lila (contra), Lucas Oliveira e Kadu Barone. O tento de honra do Jacaré foi marcado por João Santos, no fim do primeiro tempo. O placar final deixou o Tricolor do quadradinho com ótima vantagem para o duelo da volta.

Para se classificar para a final do Candangão e garantir um calendário cheio em 2025, o Brasiliense terá uma difícil missão. No Estádio JK, no Paranoá, o Jacaré terá que vencer por três gols de diferença para carimbar a classificação. Já o Capital está com a vida um pouco mais tranquila. O Coruja pode perder por até dois gols de diferença que garante as vagas na finalíssima da competição local e nos certames nacionais.

Duelos decisivos entre as equipes

Na temporada 2023 da elite do futebol candango, Brasiliense e Capital duelaram por uma vaga na final do Candangão. Do outro lado da chave, Real Brasília (classificado e campeão do Candangão 2023) e Paranoá disputaram a classificação. No jogo de ida, Tobinha e Hernane Brocador anotaram os gols para o Jacaré. Na partida de volta, Yuri Mamute marcou o único tento da partida e classificou o Brasiliense à decisão.

Em 2019, Brasiliense e Capital também fizeram outro confronto decisivo no Candangão. Desta vez, as equipes duelaram nas quartas de finais da competição. O primeiro jogo terminou 2 a 2, gols de Alysson Ferreira e Lacerda pelo Capital, e Romarinho e Alex Murici para o Brasiliense. Na volta, 2 a 0 para o Jacaré com gols marcados por Romarinho e Maikon Leite. Na trilogia dos clubes, com novo duelo em 2024, é a primeira vez que o Capital chega à partida decisiva com vantagem.

Semifinal do Candangão BRB 2024

Para a partida de volta da semifinal do Candangão BRB 2024, o Capital colocou à venda antecipadamente 3.000 ingressos. Segundo a diretoria do clube, esse número de bilhetes pode ser aumentado dependendo da procura. Para o encontro decisivo, os ingressos custam R$ 20,00 e podem ser adquiridos na bilheteria do Estádio JK. As vendas iniciaram na começo da semana e vão de 9h até às 17h.

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Série A1: Real Brasília tem sua primeira vitória na temporada

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Fotos: Júlio César Silva/ Real Brasília

Nesta tarde sábado (23/3), depois de muita chuva na Vila Planalto, as Leoas do Planalto venceram o Avaí/Kindermann por 1 a 0, com gol único da zagueira Luciana, em jogo válido pela terceira rodada do Campeonato Feminino Série A1 2024,  no estádio Defelê. O Real Brasília vinha de uma uma derrota na segunda rodada e um empate contra o Santos, somando apenas um ponto no campeonato. Com essa vitória, o time pulou para a oitava colocação, com quatro pontos conquistados.

O primeiro tempo foi de um jogo mais truncado. Depois de muita chuva o campo estava muito encharcado e as equipes tinham dificuldades para controlar a bola. O Avaí/Kindermann errava os passes e facilitava a posse de bola para as Leoas do Planalto. Em um certo momento a equipe das Leoas da Ilha arriscaram alguns chutes ao gol e obtiveram o controle da partida, mas nada que causasse susto para o time do Real Brasília.

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Depois de algum tempo na primeira etapa, o Real Brasília abriu o placar antes do intervalo. Em um escanteio batido pela jogadora Vivi Costa no primeiro poste, a zagueira Luciana se antecipou e cabeceou para o gol, abrindo o placar aos 33 minutos. Com a vantagem, as Leoas do Planalto estavam melhor no jogo, o time ficou mais ofensivo e focando suas jogadas pelo lado direito, o gramado com muita água deixava mais complicado para dar continuidade em um contra-ataque ou em um jogo rápido.

Na segunda etapa do certame, o gramado já estava sem muitas poças de água e conseguíamos ver os times criando e disputando as bolas.  O Real Brasília arriscava chutes e cruzamentos, mas o toque para mandar a bola para o fundo da rede, era interceptado pelas jogadoras do Avaí, as Leoas da Ilha sentiram o primeiro gol e sofria com a pressão da Leoas do Planalto que roubam a bola e iniciavam o contra-ataque, mas com tantas chances e oportunidades a vitória se fez presente apenas com um gol e a primeira primeira vitória no Campeonato Feminino Série A1.

O que vem por aí

Com essa vitória crucial, o Real Brasília ganha impulso e agora entra no G8 da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. Na quarta rodada, a equipe enfrentará o Botafogo fora de casa, no estádio Nilton Santos, na quinta-feira, dia 28 de março. Será mais uma oportunidade para as Leoas do Planalto demonstrarem sua força e determinação na busca por mais uma vitória no campeonato e fincar de vez nas primeiras colocações na tabela.

Com Endrick, DF volta a ter protagonismo na Seleção após 11 anos

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Endrick
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Há muito tempo o Distrito Federal não experimentava o protagonismo na Seleção Brasileira principal como na tarde deste sábado (23/3). Autor do gol da vitória verde e amarela no amistoso contra a Inglaterra, no Estádio de Wembley, em Londres, o atacante Endrick quebrou uma escrita de 11 anos. Esse era o tempo sem gol de um atleta brasiliense com a Amarelinha. O último havia sido em 2013.

O personagem deste tempo, inclusive, chega a ser surpreendente. Atualmente no Paysandu, o atacante Leandro fez o último da vitória do Brasil por 4 a 0 sobre a Bolívia, em partida amistosa disputada na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra. O jogador, nascido em Brasília em 12 de maio de 1993, teve passagens por clubes da cidade na juventude, quando defendeu CFZ, Guará e Gama.

Leandro fez apenas essa partida com a camisa da Seleção Brasileira principal. À época, nem os mais pessimistas imaginavam o início de uma seca tão severa de gols brasilienses com a Amarelinha. Até o gol marcado por Endrick contra a Inglaterra, a equipe tupiniquim entrou em campo em 141 oportunidades entre amistosos e competições como as Eliminatórias, a Copa América e a Copa do Mundo.

No período de seca, o futebol do Distrito Federal não teve tantos jogadores nascidos na cidade convocados. Após as aposentadorias de Kaká e Lúcio, expoentes brasilienses com a Amarelinha, o futebol local acabou em segundo plano. Nomes como Felipe Anderson e Robert Renan tiveram oportunidades, mas não balançaram às redes. Reinier não chegou a jogar na equipe principal.

Endrick marcou pela primeira vez com a Seleção Brasileira. A partida em Wembley foi a terceira do brasileira pelo time principal. No ano passado, o brasiliense terminou zerado os duelos contra a Colômbia e Argentina, pelas Eliminatórias. Em todos os compromissos anteriores, o atacante do Palmeiras vendido ao Real Madrid entrou no gramado apenas nos minutos finais das partidas.