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segunda-feira, 12 de maio de 2025
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Lúcio treina e Brasiliense apresenta mais um reforço

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Lúcio realizou as primeiras atividades com a camisa do Brasiliense
 Foto: Reprodução/Facebook
O Brasiliense continua sua preparação visando a estreia na Série D do Campeonato Brasileiro. O time amarelo inicia sua luta pelo acesso no próximo sábado, 21, contra o Dom Bosco, no Mato Grosso. No grupo A10, ao lado do Jacaré e do time matogrossense, também estão o Corumbaense, do Mato Grosso do Sul, e o Iporá, de Goiás.
Na tarde desta terça-feira, o clube recebeu o principal reforço para a competição nacional. O zagueiro Lúcio foi até o CT e se apresentou como novo jogador da equipe. O contrato, que terá duração até o fim do Campeonato Candango do ano que vem, também foi assinado pelo pentacampeão. Neste ano, o beque atuou por 10 jogos com a camisa do Gama.
Nas redes sociais, o novo reforço comemorou a chegada ao Brasiliense. “Deus nos abençoe nesse novo desafio. Alegria de fazer o que mais gosto, jogar futebol”, comentou Lúcio em uma postagem de sua página oficial no Facebook. A chegada do zagueiro foi confirmada no domingo. Ao Distrito do Esporte, o pentacampeão afirmou que faltava apenas a assinatura do vinculo.
Goleiro também se apresenta
Outra novidade no CT amarelo foi a chegada do goleiro Gabriel Gueiros. O arqueiro estava atuando no Boavista, do Rio de Janeiro, mas foi revelado pelo Botafogo, em 2015. Gueiros, porém, não chegou a disputar nenhum jogo com a camisa alvinegra no profissional. O jogador era reserva no time de Saquarema e não atuou em nenhuma partida do clube verde na campanha do Campeonato Carioca.

O poder das redes sociais: com abordagem diferente, Samambaia cresce

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Por Danilo Queiroz

As redes sociais ainda são um campo pouco explorado pelos times do futebol do Distrito Federal. Tanto que muitos clubes que disputaram a edição do Campeonato Candango desta temporada não aproveitaram o poder de aproximação com os torcedores proporcionados por Facebook, Instagram e Twitter – as três de maior fama mundial. Entretanto, aqueles que apostaram nas mídias sociais colhem os frutos do crescimento nas plataformas da grande rede mundial.

Das doze equipes que disputaram o torneio local neste ano, apenas Samambaia, Gama e Ceilândia protagonizaram uma participação mais efetiva no ambiente virtual. Os demais, incluindo os finalistas Sobradinho e Brasiliense, realizaram apenas aparições esporádicas na grande rede. A falta de profissionalização da área também era visível em diversas ocasiões – erros gramaticais, por exemplo, eram frequentes. E os números consolidados durante o torneio regional provam que quem levou a sério as mídias sociais registraram mais crescimento.

Durante o período de disputa do torneio local, a equipe de comunicação do Samambaia monitorou as variações de crescimento dos doze clubes do Candangão no Facebook, Instagram e Twitter e constatou a importância de realizar um bom trabalho nos meios. A Cobra Cipó, que teve um trabalho profissionalizado na área encabeçado pelos jornalistas João Marcelo Pereira, Raphael Felice e Matheus Fernandes foi disparadamente o clube que mais cresceu na área no cenário regional.

Quando chegaram para realizar o trabalho, o trio encontrou um ambiente de terra arrasada e teve que iniciar o processo praticamente do início. “Nós assumimos a comunicação do clube na segunda rodada do Candangão. O cenário era desesperador, o Facebook não tinha rodagem, o Instagram, que se dizia oficial, ninguém tinha a conta e o Twitter não existia. Criamos Instagram e Twitter, movimentamos mais a página do Facebook e definimos uma identidade visual para tudo”, contaram.

O levantamento começou a ser feito em 19 de janeiro, dois dias antes da bola rolar no torneio local. À época, o Brasiliense, Real e Gama eram os clubes com maior número de seguidores absolutos nas três redes sociais. Outros, como Paranoá, Santa Maria e o próprio Samambaia ainda não estavam presentes em algumas das três maiores redes de compartilhamento de informações.

Após isso, a equipe de comunicação da Cobra Cipó escolheu outros dois momentos para medir o aumento da audiência dos clubes do Candangão 2018 nas redes sociais. O primeiro foi em 17/03, logo após o término da fase de classificação do campeonato regional. Neste momento, o Samambaia era o clube que apresentava maior crescimento. Após iniciar os trabalhos no Instagram e no Twitter, o a Cobra Cipó viu seus números de seguidores consolidados crescer 83,06%.

Fechando o top três, vinham Bolamense e Formosa que apresentaram evolução de 33,04% e 18,48% respectivamente. A fraca ascensão dos clubes com maior quantidade de seguidores nas redes sociais também chama a atenção. O Brasiliense, por exemplo, apresentou crescimento de apenas 1,47% no consolidado de Facebook, Instagram e Twitter. O Jacaré ficou na penúltima colocação no quesito, superando apenas o Luziânia, que havia crescido 1,25%.

As atuações de Gama (3,72%) e Ceilândia (6,04%) nas mídias sociais também, duas das equipes com maior quantidade de seguidores nas redes, também tiveram atuação de destaque devido à dedicação destinada ao campo virtual. O Gato Preto, inclusive, foi um dos que obteve maior número bruto de seguidores, com um retorno de 646 novos fãs nas três redes onde atua. Inicialmente, o texto citava que os dois clubes não haviam conseguido retorno expressivo na área. A informação foi corrigida às 9h de 18 de abril.

O trabalho no alvinegro também foi iniciado do zero no último ano e hoje o clube colhe os frutos do retorno. “Isso tudo com um pouco mais de um ano de trabalho, pois as redes sociais do clube foram criadas do zero. Quase dez mil seguidores e curtidas no Facebook em pouco mais de um ano são números bem expressivos”, afirmou o Ceilândia em contato com o Distrito do Esporte. “Vale ressaltar que no nosso primeiro ano de Facebook alcançamos a casa de 9 mil seguidores”, seguiu.

O segundo período de medição estipulado foi 8 de abril, um dia após o segundo jogo da grande final entre Sobradinho e Brasiliense, que sagrou o Leão da Serra do campeão local. Mesmo sem entrar em campo, o Samambaia continuou sua ascensão nas redes, fechando o Candangão com 86,85% de crescimento total nas redes sociais.

Campeão dentro de campo, o Sobradinho também registrou um crescimento expressivo na reta de jogos decisivos do torneio local. Entre a fase de classificação e o jogo que o garantiu o tricampeonato do Candangão, o Leão da Serra ganhou 1.505 seguidores, garantindo o posto de clube com maior avanço no período e o único que angariou mais de mil novos fãs nas segunda fase do regional. Ao todo, as redes sociais do clube registram crescimento de 36,82%.

O Real foi a única equipe que apresentou decréscimo entre uma fase e outra. No fim da etapa inicial do Candangão, o Leão do Planalto somava 36.558 seguidores nas redes. Porém, após ser eliminado para o Sobradinho, o clube perdeu 10 torcedores virtuais, uma queda percentual de 0,02%.

Outro finalista do torneio local, o Brasiliense manteve o baixo índice de crescimento nas redes sociais e fechou o Candangão com 1,97% de crescimento total no consolidado. Eliminados em fases anteriores, o Ceilândia fechou o regional com 7,66% de crescimento, enquanto o Gama cresceu 4,30% nas mídias sociais.

Interação e bom humor: os segredos do sucesso do Samambaia

Sempre presente na internet, o Samambaia resolveu seguir a tendência nacional e apostou em um modelo de atuação que já vinha dando certo em outros clubes do país, com uma interação mais íntima e humorada com os torcedores. A forma descontraída de lidar com as situações que envolviam o time, inclusive, foram a chave do sucesso do time na internet.

Com tweets descontraídos, os ‘estágiários’ João Marcelo, Raphael Felice e Matheus Fernandes iam muito além do futebol e comentavam sobre qualquer assunto que estivesse em alta. “Buscamos uma abordagem mais leve e bem-humorada para nossa interação com o público, já que o desempenho do time em campo não estava muito bom. O alento da torcida era acompanhar o jogo pelo Twitter e falar com a gente nas nossas mídias”, explicou a equipe.

A forma de abordagem com quem acompanhasse o clube nas redes sociais também foi pensada de forma minuciosa para que o projeto obtivesse sucesso. “A linguagem é bem leve e divertida, o que prendia a atenção dos usuários. Um vídeo que postamos no primeiro jogo que fizemos chegou a nos render mais de 4 mil visualizações. Percebemos que o humor e a irreverência era nosso caminho”, atestaram.

Postagens sobre os acontecimentos do Big Brother Brasil – principalmente as eliminações do reality show da Rede Globo -, dos jogos dos demais rivais no Candangão e até receitas culinárias durante as partidas do clube no torneio local deram o ar da graça no perfil oficial da Cobra Cipó, que também costumava desejar feliz aniversário para os clubes do Brasil que apagavam velinhas.

“A interação com a torcida foi bem rápida e a aproximação cada vez maior. Recebemos diversas mensagens de apoio, mesmo quando as vitórias não vinham. A comunicação com torcidas de outras equipes foi bem divertida, ganhamos mais adeptos deixando a rivalidade de lado”, comemoraram os jornalistas responsáveis pelo projeto.

Com sucesso, grupo migra para o Botafogo-DF

A interação humorada de João Marcelo, Raphael Felice e Matheus Fernandes também será vista durante a segunda divisão do Campeonato Candango, que começa em agosto. O bom trabalho realizado pelo trio à frente da comunicação do Samambaia chamou a atenção do Botafogo-DF, o que fez com que o clube os contratasse para gerenciar as redes sociais.

E a equipe ainda ganhará um reforço que promete agraciar ainda mais as redes sociais do alvinegro candango. Simone Monteiro, Mayara Alves e Ingrid Santos serão as responsáveis por dar um toque feminino na atuação do clube nas redes sociais. Este será o primeiro trabalho das três meninas na comunicação esportiva. “Estar com essa equipe tão profissional só me engrandece. Quero dar o melhor que tenho para o esporte e o time do Botafogo-DF , que terá uma linda trajetória”, comentou Simone.

Além de agregar no grupo, Mayara diz que ela e as demais garotas chegam com outro objetivo claro: mostrar que as mulheres entendem, sim, de futebol. “Trabalhar com esporte e principalmente com o futebol sempre foi um sonho que tive, e poder realiza-lo ao lado dessa esquipe que é sucesso será sensacional”, pontuou.

“Achei ótima a oportunidade e, principalmente, o espaço na equipe para mulheres, justamente para acabar com o preconceito e a ideia de que mulher não entende e não pode gostar de futebol. O respeito e a igualdade devem prevalecer, dentro e fora de campo. Somos três mulheres na equipe e isso me deixa muito feliz”, acrescentou Ingrid.

Os três rapazes do grupo também externaram a alegria de contar com as três meninas na equipe. Para todos, o reforço é bastante positivo e fará com que o trabalho seja ainda mais proveitoso. “Trazer as três para nossa equipe foi de extrema importância, cada uma delas tem excelente conhecimento sobre futebol e irão agregar muito para a equipe. Ter visões femininas é gratificante, farão um excelente trabalho!”

Futuro amarelo: Brasiliense acerta com Lúcio para a Série D

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Foto: Divulgação/Brasiliense

Por Danilo Queiroz

O Brasiliense acertou com um antigo sonho para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro de 2018. E ele veio do maior rival. O zagueiro Lúcio, pentacampeão mundial pela Seleção Brasileira em 2002, e que disputou o Campeonato Candango deste ano com o Gama, é o novo reforço do clube amarelo.

Apesar de já ter tudo acertado para jogar a Série D pelo time amarelo, o zagueiro salientou que o contrato ainda não foi assinado. “O meu contrato com o Gama acabou e não fui procurado por ninguém. Agora, tenho a grande chance de jogar pelo Brasiliense, mas ainda não assinei o contrato, o que deve acontecer nos próximos dias”, adiantou Lúcio.

Ainda segundo o jogador, o tempo do acerto com o Jacaré também será combinado. “Como falei, ainda não assinei o contrato e não tem prazo definido”, encerrou. Antes de chegar ao Gama, o zagueiro teve passagens consagradas por clubes como Internacional, Bayern de Munique e Bayer Leverkusen.

No Candangão deste ano, o defensou entrou em campo em nove dos 13 jogos do Gama e marcou um gol com a camisa alviverde no torneio local. O pentacampeão mundial ainda disputou um amistoso pelo clube em janeiro, contra o Fortaleza, totalizando 10 atuações. A ocasião marcou a estreia do pentacampeão no time gamense.

Em janeiro do ano passado, o Brasiliense já havia feito um contato por Lúcio. Na época, o Jacaré havia oferecido um salário de R$ 400 mil mensais por quatro meses de vínculo. Doze meses depois, o pentacampeão acertou com o Gama. Na época, o zagueiro estava sem clube e vinha de alguns meses parados depois de ter jogado duas temporada.

Clube anuncia outros acertos

Nos últimos dias, o Brasiliense já havia anunciado outros reforços para a disputa da Série D. O primeiro foi o lateral Wanderson Lima, de 23 anos, que estava atuando pelo Uberlândia, de Minas Gerais. O atleta, inclusive, já se apresentou ao clube amarelo e iniciou os treinamentos visando à estreia na última sexta-feira.

No fim de semana, o clube fechou duas contratações de atletas experientes e com passagens em grandes clubes do país: o volante, Tiago Pedra, de 28 anos e o lateral esquerdo, Wellington Saci, de 33 anos. Pedra, que foi relevado pelo Vasco da Gama, iniciou a temporada no São José, do Rio Grande do Sul. Já Saci teve passagem pelo Corinthians e jogou no Água Santa, de São Paulo, neste ano.

Casa nova: alguns destaques do Candangão já têm outras camisas

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Fotos: Divulgação

O Campeonato Candango de 2018 chegou ao fim. Com ele, boa parte dos clubes do Distrito Federal encerrou as atividades na temporada – Brasiliense e Ceilândia são os únicos que ainda têm competições pela frente – e os jogadores que fizeram parte de seus elencos precisaram buscar novas camisas para representar na temporada.

Vários dos atletas, inclusive, já decidiram seus destinos. Até o momentos, clubes que jogaram divisões inferiores de estaduais ao redor do país e os que disputarão o acesso nas Séries D, C e B do Campeonato Brasileiro são os principais destinos. Cinco jogadores do Gama já conseguiram novos clubes para representar.

Atletas de Real, Luziânia e Samambaia também já conhecem já estão usando novas camisas. Uma das transferências de maior destaque foi a ida do atacante Paulo Rene, ex-Paracatu, para um clube que jogará a Série C do Brasileirão. Têm também aqueles que preferiram se manter no quintal de casa e acertaram com clubes do DF.

Confira os jogadores que já decidiram onde jogarão no restante da temporada

Fábio Saci – o atacante ex-Gama voltou para um clube onde ostenta o status de ídolo. No segundo semestre, Saci atuara com a camisa do Angra dos Reis, na Série B1 do Campeonato Carioca

Fábio Gama – após realizar bom Campeonato Candango com a camisa do Gama, o armador já tem casa nova e vai disputar o Brasileirão da Série D pelo URT, de Minas Gerais

Tarta – o volante tomou o mesmo rumo do companheiro gamense e também acertou com a URT, de Minas Gerais

Roberto Pitio – emprestado para o Gama para a disputa do mata-mata Campeonato Candango, o atacante disputou apenas duas partidas pelo alviverde e já está de volta ao Fluminense de Feira-BA

Fernandinho – o veloz atacante também não ficou muito tempo sem clube e acertou com o Mamoré, de Patos de Minas. O jogador, inclusive, já fez até sua estreia no módulo II do Campeonato Mineiro

Gilmar Baiano – destaque do Luziânia no Candangão, o meia acertou com o Ceilândia para a disputa da Série D de 2018

Amoroso – o artilheiro do Samambaia também fechou com o Gato Preto e faz parte do pacotão de clubes do DF que chegam para a quarta divisão

Daniel Guerreiro – o jogador que conseguiu destaque no Real foi mais um a assinar contrato com o alvinegro ceilandense

William – o meia foi mais um atleta do Real a desembarcar no estádio Abadião após a disputa do Campeonato Candango

Pedrinho – fechando os acertos do Ceilândia, o atacante também chega para jogar a Série D do Brasileirão de 2018

Paulo Rene – um dos artilheiros da temporada brasiliense, o atacante ex-Paracatu conseguiu um contrato para defender o Luverdense na Série C do Brasileirão

Hyago – o jovem zagueiro, que disputou o torneio pelo local, rumou para o Sul do país. Hyago defenderá o Brusque, de Santa Catarina, na Série D

China – o versátil jogador do Luziânia também será companheiro de Hyago no time catarinense

Kaio – o meia do Real é mais um que jogará na região Sul. Ele acertou com o Brasil de Pelotas, do Rio Grande do Sul, para a disputa da Série B do Brasileirão.

Campeões em ostracismo: eles já venceram o Candangão, mas estão longe da elite

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Fotos: Reprodução da Internet

O Distrito Federal tem uma série de clubes que já não exercem mais o futebol de forma profissional. Muitos deles, inclusive, contam com conquistas de taças do Campeonato Candango em sua história. Porém, o tempo foi cruel com essas agremiações e hoje elas estão apenas no imaginário dos torcedores locais, longe das disputas de torneios distritais – seja de primeira ou segunda divisão.

O futebol candango conta com cinco clubes que foram campeões locais e que não figuram na elite: Brasília, Taguatinga, Guará, CFZ e Tiradentes. Ao todo, esses times possuem 16 taças do Campeonato Candango. Mesmo tão gloriosos, o quinteto acabou caindo no ostracismo, com poucas histórias de recuperação.

Deles, apenas dois ainda estão em atividade: Brasília e CFZ tentarão retornar aos seus dias de glória disputando mais uma edição da segundona do futebol candango no segundo semestre. Os demais estão apenas na história do esporte do Distrito Federal. Tiradentes, Guará e Taguatinga estão licenciados da Federação de Futebol (FFDF) e não dão qualquer sinal de que um retorno possa acontecer.

Veja a situação de cada uma das equipes que já foram campeãs locais:

Brasília
O Brasília é uma das equipes mais tradicionais e com mais história no futebol do Distrito Federal. Com seus oito títulos candangos, o time foi por muito tempo a principal equipe local. O colorado, inclusive, é a equipe local com mais tempo de atividade profissional. Porém, o clube entrou em crise e amargou rebaixamentos em 2001 e 2002.

Sem disputar o retorno à elite em 2005, o time acabou sendo obrigado a recomeçar e disputar a terceira divisão local em 2006. Após recuperação nas temporadas seguintes, o Brasília voltou à Série A do DF e acumulou quatro vice-campeonatos – em 2009, 2013, 2014 e 2015.

Em meio à isso, o clube teve outra queda em 2011, retornando logo no ano seguinte. No período, o colorado também conquistou o título da Copa Verde sobre o Paysandu em 2014, o que lhe deu direito de jogar a Copa Sul-Americana em 2015. Com isso, o colorado foi o primeiro clube local a disputar um torneio organizado pela Conmebol.

Porém, em 2017 o colorado protagonizou mais uma mancha em sua gloriosa: o time foi rebaixado após péssima campanha no Candangão daquele ano. Nesta temporada, o Brasília voltará a disputar a segunda divisão local buscando o terceiro acesso de sua história para retornar aos seus dias mais brilhantes na elite do Distrito Federal.

Taguatinga
Dono de cinco títulos do Campeonato Candango, o Taguatinga é um dos maiores exemplos da má-gestão que assola a história de boa parte dos clubes profissionais do Distrito Federal. E a queda da Águia começou logo após de um dos seus períodos mais gloriosos, quando o clube havia acabado de conquistar seu tricampeonato local – 1991, 1992 e 1993.

Após o período de sucesso, a equipe começou um verdadeiro vai-e-vem na elite do futebol candango. Após o rebaixamento em 1996, o Taguatinga se recuperou e conseguiu o acesso logo no ano seguinte. Porém, em 1999, a Águia sofreu a queda que culminaria no fim de seu departamento de futebol.

Com dividas astronômicas e a saída de Froylan Pinto – homem forte do time, a equipe saiu de cena no futebol local. Hoje, o Taguatinga não está mais filiado à Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), o que lhe dá o status de agremiação extinta.

CFZ
Fundado em 1999 para ser a filial do time de Zico no Distrito Federal, o CFZ alcançou o topo do futebol local em 2002, quando venceu o Campeonato Candango de futebol sobre o poderoso Gama. O campeonato vencido pelo time é conhecido até hoje como um dos mais bizarros da história do esporte local. O clube foi alçado ao título sob a batuta do atacante Tiano e do técnico Reinaldo Gueldini.

Porém, o sucesso na primeira divisão local não durou muito tempo e a equipe começou a descer os degraus de divisões do Candangão. Depois de ser rebaixado para a segundona do campeonato local em 2006, o CFZ sofreu outra queda no ano seguinte e foi parar na terceira divisão de 2008, de onde conseguiu o acesso que o colocou de volta na segundona na mesma temporada.

Em 2010, o CFZ conquistou o título da 2ª divisão do Candangão conseguindo assim sua volta para a para a divisão principal do futebol local. Com uma campanha pífia, o time voltou para a segundona logo na temporada seguinte e sumiu de cena, sendo que não disputou nenhuma competição oficial nos anos de 2012 e 2014. Desde então, luta para retornar à primeira divisão. Neste ano, disputará o acesso pela nona vez em sua história.

Guará
Com 61 anos de história, o Clube de Regatas Guará conquistou o Campeonaoto Candango em 1996. Porém, o primeiro grande feito alcançado pelo Lobo foi o vice-campeonato de 1960. Logo na sequência, o time deu seu primeiro flerte com a inatividade, ficando um tempo sem disputar competições oficiais. Na década de 70, o clube voltou a ativa após ser resgatado por outros times amadores.

O título candango de sua história foi conquistado após duas vitórias sobre o Gama, que era considerado o bicho-papão daquela época – o alviverde conquistou seis taças locais na década de 90. O Lobo-Guará ainda acumula outras cinco vice-campeonatos da era profissional, em 1981, 1982, 1983, 1988 e 1991. O time, inclusive, foi quem revelou o zagueiro Lúcio ao futebol. Foi pelo clube que o pentacampeão disputou a partida que o levou ao Internacional de Porto Alegre.

Após figurar entre os times da elite local por várias temporadas consecutivas, o Guará sofreu a primeira queda de sua história na temporada de 2006 ao ficar na última posição do Candangão daquele ano. Após tentar o acesso por dois anos consecutivos sem sucesso, o clube se licenciou da FFDF em 2009 e 2010.

Entre 2011 a 2016, o Guará voltou à ativa nas competições profissionais do futebol do DF, mas permaneceu todos esses anos na segundona local, o que fez o time se afastar novamente em 2017. Atualmente, o clube está inativo e não existe previsão de sua volta do futebol local.

Tiradentes
O Grêmio Esportivo Tiradentes foi um dos clubes mais tradicionais do futebol local na década de 80 e 90. Em 1988, alcançou aquele que seria seu único título no Campeonato Candango, o que o credenciou para a disputa da Copa do Brasil de 1989. No torneio nacional, o Tiradentes foi eliminado nas oitavas de final pelo Corinthians.

Nos anos 90, o rubro-negro do DF ainda figurou entre as Séries B e C do futebol nacional. Em 1995, o time passou a ser chamado de Flamengo Tiradentes. Porém, em 1996, após seu primeiro rebaixamento para a segundona, o clube se licenciou das atividades profissionais pela primeira vez em sua história.

O retorno aconteceu em 2000, quando o Tiradentes entrou em campo para disputar a segunda divisão do Campeonato Candango. Após duas temporadas sem conseguir garantir seu retorno para a primeirona, o time encerrou de vez suas atividades. Desde então, não se houve mais falar sobre um possível retorno da equipe à cena esportiva do DF.

Com quinto campeão diferente, DF tem a década mais disputada da história

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Fotos: Divulgação

Por Danilo Queiroz

O titulo conquistado pelo Sobradinho não entrou na história somente por tirar o time da incomoda fila de 32 anos sem a hegemonia da capital federal. A conquista marcou também um dado histórico para o futebol do Distrito Federal. Desde a profissionalização do torneio local – que ocorreu em 1976 -, está e a primeira década onde cinco clubes diferentes chegam à taça.

A década de 70, mesmo não sendo completamente profissional, teve domínio do Brasília. O colorado levou três das quatro taças (1976, 1977 e 1978). O Gama levou a outra (1979). Já nos anos 80, quatro equipes diferentes chegaram ao topo, com destaque, mais uma vez, para o Brasília, que conquistou cinco títulos – 80, 82, 83, 84 e 87). Taguatinga e Sobradinho, duas vezes cada – 81 e 89 e 85 e 86, respectivamente -, e o Tiradentes, em 1988, também chegaram ao ápice local.

Nos anos 90, domínio alviverde. Foi a partir desta década que o Gama se transformou no papa-título do futebol candango. Foram seis taças indo para a sala de troféus do Ninho do Periquito – 90, 94, 95, 97, 98 e 99. O Taguatinga teve um bom início de década e garantiu um tricampeonato local entre 1991 e 1993. O Guará deu uma de intruso e ganhou uma taça no meio do domínio gamense: o título de 1996 ficou com o Lobo-Guará.

Na década de 2000, o Distrito Federal foi apresentado ao time que seria a nova sensação local, o Brasiliense. Foram nada menos do que seis títulos locais enfileirados do time amarelo – entre 2004 e 2009. O Gama ficou com outros três canecos (2000, 2001 e 2003) e o CFZ conquistou seu único título candango da história, em 2002.

Na atual conjuntura, o equilíbrio prevalece como nunca na história do futebol local. Cinco times diferentes já chegaram ao topo, o que marca um recorde no Campeonato Candango. E mais: também pela primeira vez na história, nenhum time conseguiu alcançar duas ou mais conquistas de forma consecutiva, ou seja, de 2010 para cá, o DF sempre teve campeões diferentes no torneio local. Em 2019, o Sobradinho é o clube que terá a oportunidade de manter o tabu e conquistar seu segundo bicampeonato local.

A década começou com a primeira taça do Ceilândia, que também levou o Candangão para sua sala de troféus em 2012. O Brasiliense levou três canecos, em 2011, 2013 e 2017. Já o Gama saiu de uma fila de 12 anos de espera quando levantou o torneio local de 2015. Com o Luziânia, outro recorde: em 2014, o clube foi o primeiro a levar o titulo do Distrito Federal para uma cidade do Entorno – o time repetiu o feito em 2016. Agora, em 2018, a taça foi para o Sobradinho.

Torneios mais imprevisíveis do país

Em âmbito nacional, o Campeonato Candango também se apresenta como um dos torneios estaduais mais imprevisíveis do Brasil, já que a maioria dos estados brasileiros contam com campeonatos onde os clubes grandes se revezam no topo. Este é o caso do Campeonatos Cearense e Goiani, que tiveram apenas dois campeões diferentes na década. Também há vários que tiveram apenas três times no topo em nove anos – Mineiro, Amapaense, Acreano, Paraibano, Pernambucano e Tocatinense sao exemplos.

Entretanto, há aqueles onde os times acabam se revezando com mais frequência. No estadual capixaba, por exemplo, sete times diferentes conquistaram o torneio local em nove temporadas. O campeonato de Rondônia e o do Mato Grosso do Sul também se destacam neste quesito, com seis equipes como campeões na década. Além do Candangão, o Alagoano, o Amazonense e o Piauiense também tiverem cinco clubes diferentes no lugar mais alto do pódio.

Relembre todos os campeões estaduais do Brasil na década:

Acre – Três campeões (Rio Branco, seis vezes, Atlético Acreano, duas vezes, Plácido de Castro, uma vez)
Alagoas – Cinco campeões (CRB, cinco vezes, Coruripe, CSA, Asa e Murici, uma vez cada)
Amapa – Três campeões (Santos, cinco vezes, Trêm, duas vezes, Oratório, uma vez)
Amazonas – Cinco campeões (Nacional, três vezes, Penharol e Manaus, duas vezes cada, Princesa e Fast Clube, uma vez cada)
Bahia – Três campeões (Vitória e Bahia, quatro vezes e Bahia de Feira, uma vez)
Ceará – Dois campeões (Ceará, seis vezes, Fortaleza, três vezes)
Distrito Federal – Cinco campeões (Brasiliense, três vezes, Ceilândia e Luziânia, duas vezes cada, Gama e Sobradinho, uma vez cada)
Espírito Santo – Sete campeões (Rio Branco e Desportiva Ferroviária, duas vezes cada, São Mateus, Aracruz, Estrela do Norte, Atlético Itapemirim e Serra, uma vez cada)
Goiás – Dois campeões (Goiás. seis vezes, Atlético, três vezes)
Maranhão – Quatro campeões (Sampaio Corrêa, cinco vezes, Moto Club, duas vezes, Maranhão e Imperatriz, uma vez cada)
Mato Grosso – Três campeões (Cuiabá, seis vezes, Luverdense, duas vezes, e União Rondonópolis, uma vez)
Mato Grosso do Sul – Seis campeões (Cene, três vezes, Comercial, duas vezes, Águia Negra, Corumbaense, Operário e Sete de Setembro, uma vez cada)
Minas Gerais – Três campeões (Atlético, cinco vezes, Cruzeiro, três vezes, América, uma vez)
Pará – Quatro campeões (Paysandu, quatro vezes, Remo, três vezes, Independente e Cametá, uma vez cada)
Paraíba – Três campeões (Botafogo, quatro vezes, Campinense, três vezes, e Treze, duas vezes)
Paraná – Quatro campeões (Coritiba, cinco vezes, Atlético, duas vezes, Londrina e Operário Ferroviário, uma vez cada)
Pernambuco – Três campeões (Santa Cruz, cinco vezes, Sport, três vezes e Náutico, uma vez)
Piauí – Cinco campeões (River, três vezes, Parnahyba, duas vezes, Comercial, 4 de Julho e Altos, uma vez cada)
Rio de Janeiro – Quatro campeões – (Flamengo e Botafogo, três vezes cada, Vasco, duas vezes, e Fluminense, uma vez)
Rio Grande do Norte – Três campeões (ABC, cinco vezes, América, três vezes, Potiguar, uma vez)
Rio Grande do Sul – Três campeões (Internacional, seis vezes, Grêmio, duas vezes, e Novo Hamburgo, uma vez)
Rondônia – Seis campeões (Vilhena, três vezes, Espigão, Ji-Paraná, Genus, Rondoniense e Real Desportivo, uma vez cada)
Roraima – Quatro campeões (São Raimundo, quatro vezes, Náutico, duas vezes, Real e Baré, uma vez cada)
São Paulo – Três campeões (Santos, cinco vezes, Corinthians, três vezes, e Ituano, uma vez)
Santa Catarina – Quatro campeões (Chapecoense e Figueirense, três vezes cada, Avaí, duas vezes, Criciúma, uma vez)
Sergipe – Quatro campeões (Confiança, três vezes, River Plate e Sergipe, duas vezes cada e Itabaiana, uma vez)
Tocantins – Três campeões (Guripi, quatro vezes, Interporto, três vezes e Tocantinópolis, uma vez)

Ceilândia disputará amistoso com portões abertos visando à disputa da Série D 2018

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O Ceilândia continua sua preparação para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro de 2018. Após anunciar os primeiros reforços para a competição e voltar aos treinamentos depois da eliminação no Campeonato Candango, o alvinegro irá realizar seu primeiro amistoso de preparação. O jogo será no estádio Abadião e ocorrerá no próximo sábado, às 15h30. O adversário será o Pirapora FC.

O Gato Preto não entra em campo desde a eliminação para o Sobradinho no torneio local. O último jogo das semifinais aconteceu em 28 de março, quando o alvinegro ficou no empate em 0x0 com o campeão local da temporada. Na última quinta-feira, o time retornou os trabalhos de treinamento visando a estreia na competição nacional contra o Sinop-MT, em 21 de abril, no estádio Abadião.

Para este amistoso preparatório, a diretoria do Ceilândia decidiu que os portões do estádio estarão abertos para os torcedores assistirem ao jogo, ou seja, não haverá cobrança de ingressos na ocasião. O adversário do amistoso do próximo fim de semana é do município de Pirapora, no norte de Minas Gerais, e está licenciado das competições profissionais do futebol mineiro.

No fim da temporada passado, o Gama até tentou disputar um amistoso contra o time mineiro visando à preparação para a disputa do Candangão 2018, mas esbarrou no mal tempo. O alviverde foi até a cidade mineira, mas não conseguiu participar do jogo devido à forte chuva que caia em Pirapora. Com o imprevisto, o amistoso não aconteceu e os gamenses retornaram ao Distrito Federal.

Melhores do Candangão – Craques do Candangão

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Com o título do Sobradinho, chegou a hora de eleger os melhores jogadores do ano, que formam a Seleção do Campeonato Candango de 2018. O perfil Craques do Candangão, junto com o Distrito do Esporte, outros membros da imprensa esportiva do Distrito Federal e representantes dos clubes que disputaram o torneio local deste ano, selecionaram os mais regulares de cada posição.
Para o gol, Edmar Sucuri, do Brasiliense, foi eleito com 70% dos votos. O arqueiro do Jacaré venceu os concorrentes Márcio Fernandes, do Luziânia, Wendell, do Ceilândia, e Victor Brasil, do Gama.
Na lateral-direita, Luan, do Sobradinho, levou o prêmio com 65% dos votos. Patrick, do Brasiliense, Dedê, do Real, e Flávio Mineiro, do Paracatu, foram os outros da posição na disputa do prêmio.
Gustavo Rambo, do Sobradinho, Cocada, do Ceilândia, Vitor Hugo, do Real, Wallace e Badhuga, do Ceilândia, Perivaldo, do Luziânia, Lúcio, do Gama e Gil, do Santa Maria, brigaram por duas vagas na zaga. Os dois primeiros foram os eleitos. Na lateral-esquerda, Mário Henrique, do Brasiliense, levou a vaga com 60% dos votos vencendo a concorrência de Elivelto, do Ceilândia, Gérson, do Brasiliense e Zé Wilson, do Paracatu.
Entre os volantes, mais duas vagas: Geovane, do Sobradinho, Aldo, do Brasiliense, Tarta, do Gama, Emerson Martins e Didão, do Ceilândia, Castro Jr., do Luziânia, Baiano, do Real e Radamés, do Brasiliense, foram os concorrentes. As vagas ficaram com Geovane e Aldo.
No meio-campo, China, do Luziânia, Gustavo Gago, do Ceilândia, Filipe Cirne e Souza, ambos do Brasiliense, Robston e Fábio Gama, ambos do Gama, Weslley Brasília, do Formosa e William, do Real, disputavam duas vagas. Melhor para China e Gago, que foram eleitos com a maior quantidade de votos dos responsáveis pela eleição.
Para o ataque, outras duas vagas que ficaram entre Michel Platini e Mirandinha, do Sobradinho, Nunes e Reinaldo, do Brasiliense, Cardoso, do Formosa, Paulo Renê, do Paracatu, Fernandinho, do Gama e Daniel, do Real. Os vencedores foram Platini e Nunes que, inclusive, foram os dois artilheiros do Candangão de 2018. No comando técnico, o eleito foi Victor Santana, treinador do Sobradinho.

Seleção da Grande Final – Craques do Candangão

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Após o término de cada rodada, o Distrito do Esporte apresenta a Seleção da Rodada, eleita pelo Craques do Candangão. A escolha sempre é baseada no desempenho dos jogadores nas partidas última rodada disputada no Campeonato Candango de 2018. O perfil também seleciona os ganhadores das Bolas de Ouro, Prata e Bronze, que define os melhores dos jogos disputados.

Jogadores do Sobradinho comemoram conquista nas redes sociais

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A tarde de sábado foi histórica para o Sobradinho Esporte Clube. Depois de 32 anos de espera, o Leão da Serra voltou a conquistar o título do Campeonato Candango após vencer o Brasiliense no estádio Mané Garrincha. O time alvinegro venceu o jogo no tempo normal por 1×0 e superou o Jacaré nos pênaltis por 4×3. O grande herói da conquista foi o goleiro Michael, que pegou três cobranças amarelas.
Nas redes sociais, os jogadores do alvinegro comemoraram a histórica conquista. Fotos da comemoração do time em um restaurante da cidade e da festa no gramado do Mané Garrincha foram as principais postagens da noite. A taça, é claro, também estava presente em todos os cliques dos atletas do time alvinegro. Os campeões também postaram fotos do desfile em carro aberto pela cidade de Sobradinho.
Veja fotos e vídeos da festa alvinegra:
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Reprodução/Instagram

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