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terça-feira, 6 de maio de 2025
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Real F.C fecha com treinador Ricardo Antônio

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Ricardo Antônio - Treinador
Foto: Reprodução

Por Bruno H. de Moura

O Real Futebol Clube tem um novo treinador para a temporada 2020. O ex-Brasiliense, Taguatinga, Luziânia e Gama Ricardo Antônio é o novo “professor” do Leão do Planalto. Após quase 6 meses sem competições no futebol profissional, o time de Luis Felipe Belmonte dá o primeiro passo no planejamento do próximo ano. Até o momento, Ricardo é a primeira contratação visando o Candangão 2020.

Paulo Pereira foi o último treinador dos profissionais masculinos da equipe amarela, branca e azul, e conduziu o elenco do Leão do Planalto até as semifinais da primeira divisão local. A equipe foi eliminada pelo Gama, em duas derrotas, 2-1 e 1-0, fechando na quarta posição do Candangão 2018. O Real ainda disputa torneios de base e a edição feminina local.

Em seu último clube, o Brasiliense, Ricardo Antônio computou 15 jogos, sendo quatro vitórias, oito empates e três derrotas. O treinador levou o jacaré do papo amarelo ao vice-campeonato candango, mas não conseguiu transpassar a barreira da segunda fase da Série D, quando seus comandados foram eliminados para o Vitória/ES. Já na Copa Verde, o time caiu para os reservas do Goiás, o que culminou na sua demissão do Brasiliense.

Mesmo sem calendário desde abril, o Real fechou parceria com o Sobradinho F.C, que passava por grave crise financeira e política, para as disputas da Copa Verde e Série D nacional. O time que agora traz Ricardo Antônio emprestou o então treinador Paulo Pereira e 11 atletas que estavam no aurianil este ano.

Além disto, outros jogadores do clube estão atuando por equipes do futebol nacional. Filipe Cirne, atleta do Real que disputou a Série D pelo Sobradinho, veste o verde e branco do Guarani F.C de Campinas  e jogou ontem na vitória por 2-0 contra o Atlético Goianiense.

A priori, a equipe candanga planeja mandar seus jogos no próximo ano no Defelê, estádio localizado na Vila Planalto, região contígua ao centro da Capital Federal. Mas, as obras no local estão em ritmo lento. Nesta temporada, o Leão do Planalto usou o Mané Garrincha, mas a privatização do estádio para o consórcio ArenaPlex deve dificultar a vida do clube. O CT do Real FC, localizado no Setor de Mansões Park Way, vai continuar preparando a equipe.

Taça das Favelas: meninas de Ceilândia e meninos do Varjão se sagram campeões

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Da redação do Distrito do Esporte

A terceira edição da Taça das Favelas Brasília chegou ao fim no último sábado (28/9)  consagrando duas equipes. A feminina de Ceilândia Sul e a masculina do Varjão venceram as finais de suas respectivas categorias e levaram o troféu do maior campeonato de futebol entre favelas do Brasil para casa. Durante dois meses, o torneio reuniu 48 times, sendo 16 femininos e 32 masculinos, compostos por jovens entre 14 e 17 anos. As decisões aconteceram em Samambaia.

O último dia de disputa foi de grandes emoções. Na primeira partida do dia, os torcedores que foram até o campo sintético Arena 310 viram as meninas do Santa Maria garantirem o 3º lugar em disputa diante do Samambaia Norte. Na sequência, Ceilândia Sul e Recanto das Emas entraram em campo para decidir quem ficaria com a taça. Depois de um jogo bastante acirrado, a equipe de Ceilândia Sul levou a melhor após vencer no tempo regulamentar por 1 a 0.

Para o técnico campeão, Pablo Rizza, a disputa fez jus ao que foi a Taça das Favelas. “Os times foram muito competitivos durante todo o campeonato. Tivemos jogos difíceis, enfrentamos o calor, típico dessa época do ano, e chegamos a essa final que era uma reedição da última Taça. Nós já sabíamos que o Recanto é muito capacitado, mas felizmente e com muito trabalho conseguimos um bicampeonato. É o que eu digo para as meninas: final a gente não joga, final a gente ganha”, declarou.

Foto: Divulgação/Taça das Favelas

Um dos momentos mais esperados pela torcida que lotou as arquibancadas, a final masculina aconteceu no período da tarde. Time da cidade, o Samambaia Norte encarou pela terceira vez a decisão da Taça das Favelas, mas os donos da casa não levaram a melhor e o título da terceira edição ficou com o Varjão. O Samambaia saiu na frente ainda no primeiro tempo, mas o empate veio depois do intervalo e acabou levando o jogo aos pênaltis. No final, 3 a 1 para o Varjão.

Zagueiro do time campeão, Breno Silva foi o responsável pelo gol que levou o confronto para as penalidades. Para ele, o resultado coroou a equipe mais aguerrida da Taça das Favelas. “Eu estou muito emocionado, me sinto muito feliz. Acho que nós merecemos, trabalhamos muito para chegar até aqui. O jogo foi muito disputado, depois do intervalo e das instruções do nosso técnico conseguimos voltar com mais força, colocar o time para frente e alcançar a vitória”, comemora.

Foto: Divulgação/Taça das Favelas

O campeonato que visa dar oportunidade aos jovens talentos de comunidades locais foi uma realização da Central Única das Favelas no Distrito Federal (Cufa-DF) e contou com o apoio da Secretaria de Esportes e a produção da Rosa dos Ventos. Para Bruno Kesseler, presidente da Cufa-DF, a edição superou as expectativas. “O evento foi um sucesso. É muito bonito ver todos se entregarem e muito emocionante poder participar disso tudo e presenciar esse momento, tanto para os meninos quanto para as meninas”, ressaltou.

Sala de Imprensa #2 – Mauro Fernandes dará um novo Brasiliense?

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Sala de Imprensa é um espaço para jornalistas, com vínculo ou não com o Distrito do Esporte, expressarem suas opiniões sobre os acontecimentos do esporte do Distrito Federal.

Por. Bruno H. de Moura

O Brasiliense é um time intrigante. Dono do maior patrimônio financeiro do DF e de propriedade de um dos maiores, se não o maior, empresários criados na capital, o tal jacaré do papo amarelo não consegue transformar o ouro candango em acesso e títulos além dos 5.802 km² do quadradinho.

Repleto de jogadores com currículos de razoáveis para bom histórico, o time amarga fracassos pelo menos nos últimos quatro anos. Foram 3 seguidos em eliminações nas oitavas de final da Série D e, neste ano, um tombo logo na segunda fase, para o modesto Vitória/ES.

Não que haja uma grandiosidade contemporânea no Brasiliense, mas a expectativa resultante do investimento, ao menos externa, é retirada jogo após jogo, ano após ano. Não que o montante gasto seja administrado com o uso do princípio da eficiência, tanto é que a maldosa frase continua a ecoar: time para se aposentar.

Todavia, talvez a esperança renasça das glórias do passado, sob as mãos de um velho conhecido: Mauro Fernandes.

Condutor do título candango de 2004 e da conquista nacional mais relevante da história amarelina, o título da Série B também de 2004, Mauro iniciou seu trabalho testando os atletas do elenco montado por Adelson de Almeida e Ricardo Antônio. Nos dois amistosos que disputou, vitória contra o Anápolis e Goiás, ambas por 2 a 0 no placar.

Mais que aquecer os jogadores na longuíssima pré-temporada até o candangão 2020, os amistosos e treinos do Brasiliense funcionam para Mauro testar quem fica e quem sai dos planos do time de Luíza Estevão. Parte relevante da base da Série D vem entrando nesses amistosos.

Na última partida da competição, quando foi eliminado pelo Vitória, o Jacaré entrou com Edmar Sucuri; Alex Murici, Lúcio, Badhuga e China; Aldo, David Manteiga, Fabinho (Maikon Leite) e Tchô (Peninha); Romarinho e Michel Platini.

Na vitória contra o Anápolis manteve Edmar Sucuri, China, Aldo, David Manteiga Peninha e Romarinho daquela equipe. Todos estes, inclusive, entraram contra o Goiás na última terça (24/9). Já Gabriel, Radamés, Sandy, Almir, Edno, Elcarlos, Fabinho e Tony atuaram pela equipe como novidades em frente ao Anápolis e Preto Costa, Gleissinho e Sandy apareceram como novidades.

Outros não deram as caras como titulares ou substituídos. Entre eles, os três reforços pós Série D: zagueiro Pablo Eduardo, meio campo Deyvid Sacconi e lateral-direito Bruno Leite. Já Gabriel e Sandy estão entre os testados e, até o momento, aprovados por Mauro Fernandes.

O que se diz nos bastidores do time é que há uma preparação para alta renovação na equipe. Logo em seus primeiros dias sob o comando do time, Mauro falou à imprensa que o planejamento para 2020 era de um time 70% renovado, mais jovem e que medalhões não são necessários.

“Quando o Brasiliense entrou em uma linha de trazer medalhões, atletas que estavam finalizando a carreira, isso provocou uma queda de rendimento na história do time.”, afirmou em entrevista ao Correio Braziliense.

As conversas das rodas esportivas do DF são quase unânimes em atribuir ao efetivo dono do time, Luiz Estevão, as vindas e idas de jogadores experientes, rodados e de salários com muitos algorismos. Mesmo com treinador, diretor de futebol, analista, é o pai da equipe quem dá a palavra final e assina o cheque.

Os últimos anos não mostraram um desvio da rota traçada: muitos nomes experientes, com baixa mescla de jovens; um treinador tarimbado e de títulos no futebol candango para disputar o candangão, mas que não consegue administrar o turbilhão no clube; pouco renovação para a série D; pressão da Facção sobre os atletas e treinador; time que joga mal e em que pouco se mexe; muito dinheiro pra pouco futebol.

Há de se notar que não havia no futebol do DF quem fizesse frente à “hegemonia” em torneio nacional do Brasiliense. Ceilândia nunca conseguiu desempenhos relevantes na Copa do Brasil, Copa Verde e Série D. Sobradinho idem. O Brasília teve um ano bom, mas desde então entrou numa sequência decadente. O Luziânia, na mesma toda. Mas….

Mas, 2020 é diferente. Se o maior rival do jacaré vivia numa crise sem fins e desempenhos pífios, 2019 mostrou outro Gama. Classificado para a Série D e com parte relevante dos contratos do atual elenco renovados, a equipe verde planeja o primeiro ano da segunda década como o marco de retorno a uma relevância no cenário do centro-oeste. Vai com tudo para tentar subir da Série D para a C. Eis a pressão que pode mover o Brasiliense.

Caso o Gama suba e o Brasiliense amargue outro fracasso, o quinto seguido, a situação ficará insuportável. Não apenas da mudança de discurso do torcedor, mas do ego de quem comanda o clube do CT da Boca do Jacaré. Seria uma desonra tamanha.

Parece que a queda ainda na segunda-fase deste ano acendeu a luz amarela em alta frequência. A vinda de Mauro Fernandes não é por nada, e seu currículo interno e externo o carimbam para, efetivamente, efetivar as mudanças prometidas. O histórico de Mauro no jacaré é mais que positivo: 25 vitórias, 13 empates em 4 derrotas em 42 jogos. Aproveitamento de 69,84%

Resta saber se as ideias, ao que parecem corretas e muito bem-vindas e necessárias, de Mauro Fernandes, receberão um selo OK de qualidade.

*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Bruno Henrique de Moura é jornalista e estudante de direito. No esporte candango tem passagens pelas rádios Esportes Brasília, Lance FM, Nova Aliança, Nossa Brasil FM, Ativa FM entre outras. É Diretor e Repórter Especial do Distrito do Esporte. 

Velho parceiro de Mauro Fernandes, Luiz Henrique chega ao Brasiliense

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Foto: Lucas Bolzan/Brasiliense F. C.

Por Bruno H. de Moura

A temporada 2020 no Brasiliense irá promover um reencontro no banco de reservas. Velhos parceiros de trabalho, Mauro Fernandes e Luiz Henrique vão voltar a fazer dupla no comando técnico da equipe amarela. O auxiliar de 41 anos chega esta semana ao Jacaré do Papo Amarelo para iniciar a fase de planejamento para 2020.

Conhecido e conhecedor da bola candanga, Luiz Henrique foi zagueiro da Sociedade Esportiva do Gama, mas nunca treinou equipes no Distrito Federal. O profissional coleciona atuações por Coritiba e América-MG, além de ter feito parceria com Mauro Fernandes no Sport/PE, Caldense/MG e Portuguesa.

“Trabalhar em Brasília é bom, porque já trabalhei algumas vezes e sempre tive sucesso, com um trabalho positivo. E com o Mauro, acho que vai ser mais sucesso ainda, pois ele já trabalhou aqui como treinador e espero que a gente possa unir e termos esse sucesso, que quem vai ganhar é o Brasiliense”, afirmou à assessoria de imprensa do clube.

O jovem auxiliar nunca trabalhou no jacaré candango, mas terá a missão de ser o braço direito de Mauro na formação e treinamento do elenco que se avizinha. A ideia proposta para o fim deste ano é montar um elenco sólido para entrar em 2020 organizado e entrosado, considerando as quatro competições do Brasiliense no ano que vem: Campeonato Candango, Copa do Brasil, Brasileirão da Série D e Copa Verde.

*Sala de Imprensa #2 – Mauro Fernandes dará um novo Brasiliense?

“Conheço o Mauro, sei a hora certa de conversar com ele, de chegar para passar informações. E falar do Mauro profissionalmente é algo que dispensa comentários. Um cara que é rei de acessos, e agora vamos agregar bons trabalhos, fazendo essa excelente parceria, observando os detalhes para o trabalho fluir positivamente”, finalizou.

O atual elenco do Brasiliense vai parar para recesso de 30 dias, uma folga da sequência deste ano que soa como férias. Enquanto isto, a diretoria do clube e a dupla da comissão técnica, Mauro e Luiz, segue na avaliação do atual elenco e de possíveis peças para compor o plantel 2020 do Jacaré. Até o momento, dizem nos corredores do CT do Brasiliense, há liberdade plena e absoluta para a dupla.

Com informações da assessoria de imprensa do Brasiliense F.C

CBJ define seleção para disputar o Grand Slam de Brasília 2019

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Foto: Fernando Alves/CBJ

Da redação do Distrito do Esporte*

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) convocou os atletas que irão representar o Brasil no Grand Slam de Brasília 2019. A competição, que acontecerá no Centro Internacional de Convenções do Brasil, na capital federal, no período de 6 a 8 de outubro, distribuirá pontos no ranking mundial classificatório para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Foram chamados 56 judocas, já que o país anfitrião pode inscrever até quatro atletas nas 14 categorias de peso, enquanto os demais países têm limite de dois por peso.

Para cada peso, a gestão de Alto Rendimento da CBJ convocou três judocas sêniores e a Base convocou um sub-18 ou sub-21. A lista conta com os principais nomes do Brasil, como os medalhistas olímpicos Rafael Silva “Baby” (+100kg), Felipe Kitadai (60kg), Mayra Aguiar (78kg), Ketleyn Quadros (63kg) e Rafaela Silva (57kg), além de jovens promessas, como os campeões dos Jogos Pan-Americanos de Lima Renan Torres (60kg) e Larissa Pimenta (52kg), ambos de 20 anos e ainda integrantes da seleção Júnior.

“Disputar um Grand Slam em casa nos dá a oportunidade de experimentar novos nomes e dar experiência de alto nível para os atletas da base que estão no processo de transição. Além disso, nossos principais nomes, que estão brigando por vagas olímpicas, terão uma grande oportunidade de buscar pontos importantes com a vantagem de lutar em casa, sem o desgaste de uma longa viagem e com o apoio da torcida brasileira. Não temos dúvidas de que será uma competição duríssima e de que precisaremos lutar muito para conquistar esses pontos em Brasília”, avaliou o gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson Pereira.

A escolha dos convocados passou por critérios meritocráticos estabelecidos pela CBJ e também por avaliação técnica do desempenho de atletas em competições internacionais e nacionais, como o Troféu Brasil de Judô, que aconteceu em 19 e 20 de setembro, também em Brasília, e foi observado pela comissão técnica da equipe principal. Dessa forma, foram chamados os dois melhores judocas brasileiros de cada peso no ranking mundial sênior (WRL), um atleta por performance técnica no Troféu Brasil e um atleta da Base.

Veja os convocados para o Grand Slam de Judô – Brasília 2019

Seleção Masculina
Categoria até 60 kg
– Eric Takabatake
– Felipe Kitadai
– Allan Kuwabara
– Renan Torres
Até 66kg
– Daniel Cargnin
– Charles Chibana
– Kainan Pires
– Willian Lima
Até 73kg
– Marcelo Contini
– Eduardo Katsuhiro Barbosa
– David Lima
– Jeferson Santos Júnior
Até 81kg
– Eduardo Yudy Santos
– Victor Penalber
– Guilherme Guimarães
– Guilherme Schimidt
Até 90kg
– Rafael Macedo
– Eduardo Bettoni
– Clayanderson Silva
– Igor Morishigue
Até 100kg
– Rafael Buzacarini
– Leonardo Gonçalves
– André Humberto
– Lucas Lima
+100kg
– Rafael Silva
– David Moura
– Tiago Palmini
– Juscelino Nascimento Jr.

Seleção feminina
Até 48kg
– Gabriela Chibana
– Laura Ferreira
– Eduarda Francisco
– Natasha Ferreira
Até 52kg
– Eleudis Valentim
– Larissa Pimenta
– Yasmim Lima
– Maria Taba
Até 57kg
– Rafaela Silva
– Tamires Crude
– Ketelyn Nascimento
– Vitória Andrade
Até 63kg
– Alexia Castilhos
– Ketleyn Quadros
– Mariana Silva
– Ryanne Lima
Até 70kg
– Maria Portela
– Ellen Santana
– Amanda Oliveira
– Luana Carvalho
Até 78kg
– Mayra Aguiar
– Samanta Soares
– Camila Ponce
– Giovanna Fontes
+78kg
– Maria Suelen Altheman
– Beatriz Souza
– Sibilla Faccholli
– Luiza Cruz

*Com informações da Confederação Brasileira de Judô (CBJ)

Rodada repleta de gols marca a estreia do Candangão feminino

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por João Marcelo e Lucas Espíndola

Começou neste fim de semana o Campeonato Candango de Futebol Feminino e com muitos, mas muitos gols. As oito equipes entraram em campo nesse domingo (29/9) e foram responsáveis por incríveis 50 redes balançadas. O número alto se deve a impiedosa goleada do Real sobre o Paranoá, 31 a 0. Ceilândia e CRESSPOM fizeram nove e sete tentos, respectivamente. E por último, o atual campeão Minas Icesp venceu o Brazlândia/As Minas por “somente” 3 a 0.

Os resultados deixaram a equipe do Real com a liderança, sendo acompanhada por Ceilândia, CRESSPOM e o Minas Icesp. O Brazlândia/As Minas fica com a quinta posição seguidas por Santa Maria, Estrelinha e na última posição, Paranoá. A segunda rodada será disputada no próximo domingo (6/10), com destaque para Ceilândia x CRESSPOM, duas equipes que golearam na estreia. Santa Maria x Minas Icesp, Real x Estrelinha e Brazlândia/As Minas x Paranoá completam as partidas dominicais.

Gol, gol, gol…gol do Real

A partida que deu o pontapé para o Candangão foi repleta de gols, 31 no total, e todos foram do Real Futebol Clube. A equipe treinada por Célio Lino não teve piedade e aplicou uma impiedosa goleada sobre o Paranoá. Quando o árbitro apitou o fim do primeiro tempo, o placar já contava 17 a 0 para as Leoas. Na etapa final, as jogadoras do Real foram mais econômicas e marcaram mais 14 vezes. A vitória deu a liderança para o Leão do Planalto e a lanterna para a Cobra Sucuri.

O nome da partida atende por Marcela. A atacante do Real marcou impressionantes oito gols e se isolou na artilharia. Inara e Luciana balançaram a rede quatro vezes cada uma, Amanda, Maiara e Danny Silva fizeram três cada. Milena anotou dois gols, ambos no primeiro tempo. E mais quatro jogadoras também comemoraram seus gols: Elaine, Isabela Melo, Jamille e Jessica Bahia. A enxurrada de gols ainda poderia ser maior, o Paranoá perdeu jogadoras contundidas e terminou com sete, aos 37 do segundo tempo, impossibilitando a continuidade da partida.

Pintou o sete

Depois de uma campanha insatisfatória na Série A2, o CRESSPOM voltou a disputar uma partida oficial. O adversário era o Santa Maria e nada melhor do que uma belíssima goleada dentro de casa. O clube aurinegro venceu por 7 a 0, repetindo o placar da edição anterior do torneio. Os sete gols marcados levaram a equipe para a terceira posição e empurrou o Santa Maria para a sexta posição, a frente apenas de Estrelinha e Paranoá, respectivamente.

Ceilândia deixou Estrelinha vendo estrelas

Estreando na competição, o Estrelinha teve um duro adversário a frente: Ceilândia. As representantes do time laranja e preto não tiveram chance alguma contra as alvinegras. Com gols de Bruna (2) e Erika, o Gato Preto já foi pro intervalo com larga vantagem. A volta para o segundo tempo foi ainda melhor para o Ceilândia. Bruna com mais dois gols, Katielle marcando seu hat-trick e Samila, um, fecharam o placar para o time de Pablo Riza.

Para o Estrelinha, valeu a luta. A equipe iniciou a partida com apenas duas reservas, sendo uma goleira. Durante alguns momentos da etapa final, jogadoras sentiram lesões e não puderam sair do campo, pois não tinha quem as substituir. Por fim, a vitória do Ceilândia pôs o clube na segunda posição, atrás do Real. Já para o Estrelinha, a vice-lanterna da competição. Para a rodada seguinte, duelos complicados. O Ceilândia recebe o CRESSPOM e o Estrelinha enfrentará o líder do campeonato, Real.

Um, dois, três…Minas!

Fechando a rodada, rolou o clássico das Minas: Minas Icesp x Brazlândia/As Minas. O time de Brazlândia fez uma parceria com o representante do Distrito Federal na Série A1 e está utilizando sua equipe sub-18. E quando a pelota começou a rolar, quem tomou a iniciativa foi o Brazlândia, chegando com perigo ao gol da goleira Raíssa. Ao longo da primeira etapa, o cenário era o mesmo, as equipes chegavam ao ataque, mas sem perigo ao gol adversário.

Aos 11 minutos, saiu o primeiro gol da partida, Barbrinha invadiu a área driblou a zaga e mandou a bola no ângulo da goleira Myllene. Aos 18, o Minas Icesp ampliou o placar. Após cruzamento de Paulinha, Kamila cabeceou para o fundo das redes. Um minuto depois, o terceiro gol. Kamila recebeu na entrada da área e bateu no canto esquerdo da goleira Myllene, decretando números finais à partida. O placar deixou o mandante na quarta posição e o visitante uma abaixo.

“Vem ni mim” segunda rodada

A segunda rodada só ocorrerá no próximo domingo (6/10), mas já causa expectativa nos fãs do esporte. Até o momento, consta no site da Federação de Futebol do Distrito Federal que todas as partidas ocorrerão às 10:00, mas devemos ter mudanças no decorrer da semana. Os jogos onde o Santa Maria e Ceilândia são mandantes ainda não estão com os campos definidos, Real jogará em seu CT, localizado no Setor de Mansões do Park Way, enquanto o Brazlândia/As Minas mandará no estádio Chapadinha.

Segunda rodada (6/10)
Santa Maria x Minas Icesp – Local a definir
Ceilândia X CRESSPOM – Local a definir
Real X Estrelinha – CT do Real
Brazlândia/As Minas x Paranoá – Estádio Chapadinha

Giro da Segundinha: Paranoá e Ceilandense vencem e seguem no topo da tabela

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Por Danilo Queiroz

Conforme as rodadas vão passando, a Segunda Divisão do Campeonato Candango vai tomando forma e separando o joio do trigo na briga pelo acesso para a primeira divisão de 2020. Na sexta rodada da competição, disputada nos dois dias deste fim de semana, cinco jogos desenharam ainda mais o panorama. Com os resultados, a zona de classificação continua sendo povoada por Paranoá e Ceilandense. Na parte de baixo da tabela, os três últimos colocados acabaram sendo eliminados precocemente.

O sábado (28/9) foi um dia de bastante movimentação dentro e fora de campo na Segundinha. Apesar dos problemas que envolveram a liberação do estádio Serejão, o Brasília conseguiu atuar diante do Cruzeiro na arena de Taguatinga. Porém, o placar de 0 a 0 acabou sendo ruim para os dos times, que acabaram se distanciando da briga pelo acesso para o Candangão. Já no JK, o Legião visitou o CFZ, saiu vitorioso pelo placar de 1 a 0 e se mantém firme em busca de um lugar na elite.

Botafogo 2 x 1 Samambaense

Abrindo o domingo (29/9) de Segundinha, Botafogo e Samambaense jogaram pela manhã no gramado do estádio do Serejão. Apesar do melhor futebol apresentado pelo alvinegro, quem abriu o placar foram os visitantes, quando David aproveitou escanteio para marcar de peixinho. Depois de muita insistência e diversas chances criadas, o Fogão empatou com Regino. A virada veio no final do primeiro tempo com gol de Wellington, que decretou o placar final do jogo: 2 a 1.

Com os três pontos somados com o triunfo, o Botafogo chegou aos doze e ocupa a terceira posição na classificação. Estacionado em oitavo com apenas três pontos ganhos, o Samambaense não tem mais condições de alcançar o acesso para o Candangão e está eliminado da Segundinha. Na sétima rodada, o alvinegro terá pela frente o lanterna Samambaia no sábado (5/10). No dia seguinte, a Pantera entra em campo apenas para cumprir tabela diante do Paranoá.

Paranoá 2 x 1 Planaltina

Na tarde de domingo (29/9), no estádio JK, o Paranoá fez a alegria do seu torcedor mais uma vez ao vencer o Planaltina, pelo placar de  2 a 1, e deu mais um importante passo na corrida pela classificação para a elite do futebol candango em 2020. Com gols de João Magalhães e Dogão, a Cobra Sucuri chegou ao terceiro triunfo seguido na competição de acesso. O gol de desconto dos visitantes foi marcado pelo meio-campista nigeriano Emannuel Chimaobi.

Com o resultado, o Paranoá segue na liderança da Segundinha, agora com 14 pontos somados. Com a derrota, o Planaltina parou nos sete pontos, o que vale o sétimo lugar na tabela, e vê o acesso para o Candangão um pouco mais distante. Na sétima rodada, o Galo jogará no sábado (5/10) quando receberá o já eliminado CFZ. No domingo (6/10), a Cobra Sucuri terá um compromisso fora de casa contra o Samambaense, outro time sem pretensões na divisão de acesso.

Samambaia 0 x 1 Ceilandense

Na tarde de domingo (29/9), o estádio Serejão, em Taguatinga, recebeu mais um confronto de opostos na tabela e colocou frente à frente o lanterna Samambaia e o vice-líder Ceilandense. Mesmo jogando fora de casa, o time rubro-negro aproveitou sua superioridade técnica para vencer a Cobra-Cipó, somar mais três pontos e continuar firme na luta pelo acesso. O time comandado pelo técnico Flu chegou ao triunfo com gol marcado por Klelvin Gibson.

Com mais uma derrota (a quinta na competição), o Samambaia continua na lanterna com apenas um ponto e está eliminado da Segunda Divisão do Candangão. Chegando aos 13 pontos, o Ceilandense continua no segundo lugar e mantém a caça ao Paranoá. Na sétima rodada, a Cobra-Cipó joga novamente como mandante no sábado (5/10) diante do Botafogo. No domingo (6/10), o rubro-negro também retornará aos seus domínios para medir forças com o Brasília.

3ª Edição do RC Open de Tênis mescla veteranos e juvenis

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Campeões RC Open 2019 - Foto assessoria de imprensa do evento

Por Bruno H. de Moura

Pelo terceiro ano seguido, tenistas de todas as idades, gêneros e rankings se reuniram no Distrito Federal para disputar o Ricardo Caetano Open de Tenis, ou, simplesmente, RC Open. O torneio, realizado entre 14 e 22 de setembro deste ano, reuniu 362 atletas no saibro do Clube dos Servidores do Tribunal de Contas da União (TCU), no Setor de Clubes Esportivos Sul, em Brasília.

O torneio premiou todas as categorias, com destaque para os vencedores e vices da 1ª Classe Masculina e 2ª Feminina. Entre as mulheres, Júlia Rocha bateu Paula Cassoti em um emocionante jogo de três sets. A campeã perdeu o primeiro set por 1-6, mas reverteu o placar negativo faturando o segundo set 6-4 e fechando o jogo no set decisivo por 12-10.

Já a elite do masculino de simples ficou para Rodrigo Starling, que atropelou Jeffrey Andreazza. 6-0 e 6-2 o saibro do ASTCU. Rodrigo terminou o torneio invicto, faturando 36 games e perdendo apenas 9, vencendo todos os sets que disputou.

Nas Duplas Masculinas A, Vitor Mansur e Eduardo Rosa bateram Ronaldo e Arthur Gomes, enquanto na B melhor para Luis Fernando e Mansueto contra Marcelo K e Sucupira. Nas duplas mistas Lidiane e Pedro Ayub deixaram o vice para Juliane e Peterson Pedra.E no UTR Infantojuvenil Enzo levou o trofeu para casa em cima de Paulo Cassoti.

O campeonato distribuiu R$ 7.000,00 (sete mil reais), de forma igualitária entre masculino e feminino, em prêmios entre todas as categorias que disputaram a competição. A terceira edição da competição reuniu o maior número de atletas em toda a sua história. Na primeira edição, 128 atletas reuniram-se para competir, enquanto que na segunda 232 foram inscritos, um incremento de 56% da segunda para a terceira edição.

Com informações da assessoria de imprensa do torneio.

Sem torcida e sem gols: Brasília e Cruzeiro ficam no zero no Serejão

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Foto: Lucas Espíndola/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola

Após quase ficarem sem jogar devido a um imbróglio no Serejão, o Brasília recebeu o Cruzeiro na tarde deste sábado (28/9) pela sexta rodada da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Porém, nenhum dos times conseguiu ir às redes e o placar não saiu do zero. Antes do jogo, as equipes estavam coladas na tabela e empatadas com os mesmos oito pontos. Com esse resultado, cada time ganhou mais um, mas podem ver os adversários diretos dispararem.

No próximo final de semana, acontece a sétima rodada da divisão de acesso à elite do futebol local. Na programação, o Brasília irá novamente até o estádio Serejão, em Taguatinga, no domingo (6/10), para enfrentar o Ceilandense, às 10h30. No sábado (5/10), o time do Cruzeiro enfrenta o Legião. As duas equipes irão se encontrar no gramado do estádio Serejão, em Samambaia, às 15h30.

Primeiro tempo teve dono: o Brasília

O jogo começou truncado, com as duas equipes se estudando muito embaixo de bastante chuva. O primeiro lance de perigo só foi sair aos 13 minutos de jogo, quando Leandro Bahia bateu falta perigosa, que passou por cima do gol do Cruzeiro. Com 17 minutos de partida, o time mandante chegou com perigo novamente. David Porto recebeu de Naylan e fuzilou para o gol, com a bola passou perto da meta do goleiro Guilherme. Aos 20, o Colorado chegou novamente, mas não aproveitou. Só dava Brasília.

Em bola cruzada na área, Gazito cabeceou para o gol e tirou tinta da trave. O Cruzeiro só teve sua primeira chance somente aos 22 minutos. Kleberson chutou de primeira e a bola passou com perigo ao lado do gol colorado. O Carcará só chegou com perigo novamente após os 30 minutos de jogo. Kleberson arriscou da intermediária e o goleiro Márcio Fernandes fez a defesa sem maiores problemas. Aos 37 minutos, Vitin recebeu sozinho na área, mas chutou a bola por cima do gol do time visitante.

Segundo tempo também teve dono: o Cruzeiro

No segundo tempo, quem tomou a iniciativa foi o time visitante. Logo nos primeiros minutos, o ataque do Carcará recebeu sem marcação na grande área, mas acabou mandando pela linha de fundo. Após bola perdida no meio de campo pelo atacante Naylan, Dan recebeu sozinho na área e mandou a bola à direita da meta do Brasília. Aos 26 minutos, Rodrigo invadiu a área pelo lado direito e chutou para o gol, mas mandou por cima do gol de Marcio Fernandes.

Quando o relógio marcava 31 minutos, o Cruzeiro chegou com perigo novamente. David arriscou da entrada da área, Marcio Fernandes fez bela defesa e a bola, antes de sair, ainda bateu na trave. Aos 34, Dan novamente quase marcou o gol, após bater da entrada da área, a bola passou perto da meta colorada. No fim da partida, quase o Cruzeiro abriu o placar. De novo Dan invadiu a área pela esquerda, bateu pro gol, mas acabou vendo a pelota bater na rede pelo lado de fora.

Brasília jogará no Serejão com portões fechados; Samambaia muda a data

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Por João Marcelo*
Publicada às 04:50, atualizada às 11:54

Palco de três partidas na sexta rodada da Segunda Divisão do Campeonato Candango, o estádio Serejão vivenciou diversas. Os duelos entre Samambaia x Ceilandense e Brasília x Cruzeiro, marcados para este sábado (28/9) tiveram alterações. Após idas e vindas de informação, o primeiro foi adiado para a tarde de domingo (29/9) e o segundo permanece hoje, mas será com portões fechados, no mesmo Serejão. A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) não divulgou os detalhes do que ocasionou a situação.

Em nota oficial divulgada na madrugada deste sábado (28/9), o Colorado informou que a partida contra o Carcará do Cerrado precisaria mudar de local e que, durante a manhã, traria novas informações. Com o Serejão barrado, cogitou-se inicialmente transferir o encontro para o estádio Serra do Lago. Porém, em negociações durante a manhã, o Brasília confirmou que manterá a partida no estádio em Taguatinga, mas com portões fechados ao público.

Leia a nota na íntegra:
Devido a problemas administrativos, os jogos desta rodada programados para ocorrer neste sábado no estádio Elmo Serejo Farias (Serejão) serão remanejados para outros estádios no DF. Assim como os demais clubes, o Brasília terá a confirmação do novo local somente pela manhã. Em respeito e sensibilização ao torcedor colorado, a partida contará com entrada franca.

Samambaia informa problema político e FFDF não se pronuncia

Também prejudicado com a não utilização do Serejão, o Samambaia Futebol Clube não divulgou nota oficial. Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, a diretoria foi enfática sobre o que gerou todo o imbróglio. “O problema no Serejão é político. O estádio tem laudo e estavam nos cobrando como se não tivesse, houve um equívoco. Como não conseguimos resolver a tempo, remarcamos o jogo”, diz Marçal, presidente em exercício da Cobra-cipó.

O regulamento da Segunda Divisão cita ser responsabilidade dos clubes viabilizar as condições burocráticas dos palcos esportivos. Ademais, vale ressaltar o Estatuto do Torcedor, que diz: “Art. 16. É dever da entidade responsável pela organização da competição:
I – confirmar, com até quarenta e oito horas de antecedência, o horário e o local da realização das partidas em que a definição das equipes dependa de resultado anterior”

Idas e Vindas

A manhã deste sábado (28/9) foi repleta de idas e vindas. Primeiro, ambas as partidas teriam sido canceladas, depois, as informações diziam que o Brasília mandaria seu jogo no Serra do Lago, em Luziânia, e o Samambaia adiaria sua partida para próxima quarta-feira (2/10). Num terceiro momento, confirmou que os jogos continuam no Serejão. O do Brasília no horário inicial, às 15h30 de hoje, e o confronto entre Ceilandense e Samambaia passou para domingo, às 15h30, com portões fechados.

O assunto mais discutido foi sobre a responsabilidade das alterações. As diretorias de Samambaia e Brasília afirmam que toda a documentação exigida foi apresentada a tempo e dentro dos ditames da Administração de Taguatinga. A pasta pública teria pedido novos documentos em cima da hora, não demandados anteriormente, e indeferido a liberação da praça.

Outro jogo da quinta rodada da Segundinha programado para o estádio Serejão, a partida entre Samambaense e Botafogo-DF permanece como previsto inicialmente: 10h30 de domingo (29/9) com espaço, a priori, liberado para o torcedor comparecer.

Brasília enfrenta dificuldades desde o início do campeonato

Conforme noticiado por este Distrito do Esporte, a diretoria do Brasília vem sofrendo há semanas com os responsáveis por liberarem os  estádios do DF. O clube tentou, por diversas vezes, sediar suas partidas no Mané Garrincha e até no Bezerrão, mas a diretoria afirma que a administração pública fica empurrando de órgão em órgão a responsabilidade pelo estádio e pela autorização para jogos.

Segundo o diretor de futebol do colorado, Bruno Mesquita, a equipe queria o estádio central do DF, mas a Secretaria de Esportes e a administração do palco esportivo dificultaram o acerto. “Já tínhamos contratado a empresa de segurança, brigadista, limpeza, pago as taxas, todo o trâmite necessário já fizemos. Porém, é sempre a mesma desculpa: não pode, não dá, estraga o gramado”, confidenciou ao Distrito do Esporte.

A direção do colorado procurou os órgãos responsáveis antes do início do campeonato, para adiantar os trâmites burocráticos e garantir a arena de cadeiras vermelhas e brancas, mesmas cores do oito vezes campeão candango. Porém, segundo Mesquita, a administração do estádio e a Secretaria de Esportes passavam a responsabilidade entre si e não resolviam a questão. “Secretaria joga para a administração, administração joga para o estádio, estádio joga para a Secretaria, e fica tudo desse jeito aí.”

* Colaboraram Bruno H. de Moura e Danilo Queiroz