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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Brasília jogará no Serejão com portões fechados; Samambaia muda a data

Estádio não foi lberado para público nos jogos deste sábado. Brasília teve de fechar portões e Samambaia remarcar partida para domingo.

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Por João Marcelo*
Publicada às 04:50, atualizada às 11:54

Palco de três partidas na sexta rodada da Segunda Divisão do Campeonato Candango, o estádio Serejão vivenciou diversas. Os duelos entre Samambaia x Ceilandense e Brasília x Cruzeiro, marcados para este sábado (28/9) tiveram alterações. Após idas e vindas de informação, o primeiro foi adiado para a tarde de domingo (29/9) e o segundo permanece hoje, mas será com portões fechados, no mesmo Serejão. A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) não divulgou os detalhes do que ocasionou a situação.

Em nota oficial divulgada na madrugada deste sábado (28/9), o Colorado informou que a partida contra o Carcará do Cerrado precisaria mudar de local e que, durante a manhã, traria novas informações. Com o Serejão barrado, cogitou-se inicialmente transferir o encontro para o estádio Serra do Lago. Porém, em negociações durante a manhã, o Brasília confirmou que manterá a partida no estádio em Taguatinga, mas com portões fechados ao público.

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Leia a nota na íntegra:
Devido a problemas administrativos, os jogos desta rodada programados para ocorrer neste sábado no estádio Elmo Serejo Farias (Serejão) serão remanejados para outros estádios no DF. Assim como os demais clubes, o Brasília terá a confirmação do novo local somente pela manhã. Em respeito e sensibilização ao torcedor colorado, a partida contará com entrada franca.

Samambaia informa problema político e FFDF não se pronuncia

Também prejudicado com a não utilização do Serejão, o Samambaia Futebol Clube não divulgou nota oficial. Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, a diretoria foi enfática sobre o que gerou todo o imbróglio. “O problema no Serejão é político. O estádio tem laudo e estavam nos cobrando como se não tivesse, houve um equívoco. Como não conseguimos resolver a tempo, remarcamos o jogo”, diz Marçal, presidente em exercício da Cobra-cipó.

O regulamento da Segunda Divisão cita ser responsabilidade dos clubes viabilizar as condições burocráticas dos palcos esportivos. Ademais, vale ressaltar o Estatuto do Torcedor, que diz: “Art. 16. É dever da entidade responsável pela organização da competição:
I – confirmar, com até quarenta e oito horas de antecedência, o horário e o local da realização das partidas em que a definição das equipes dependa de resultado anterior”

Idas e Vindas

A manhã deste sábado (28/9) foi repleta de idas e vindas. Primeiro, ambas as partidas teriam sido canceladas, depois, as informações diziam que o Brasília mandaria seu jogo no Serra do Lago, em Luziânia, e o Samambaia adiaria sua partida para próxima quarta-feira (2/10). Num terceiro momento, confirmou que os jogos continuam no Serejão. O do Brasília no horário inicial, às 15h30 de hoje, e o confronto entre Ceilandense e Samambaia passou para domingo, às 15h30, com portões fechados.

O assunto mais discutido foi sobre a responsabilidade das alterações. As diretorias de Samambaia e Brasília afirmam que toda a documentação exigida foi apresentada a tempo e dentro dos ditames da Administração de Taguatinga. A pasta pública teria pedido novos documentos em cima da hora, não demandados anteriormente, e indeferido a liberação da praça.

Outro jogo da quinta rodada da Segundinha programado para o estádio Serejão, a partida entre Samambaense e Botafogo-DF permanece como previsto inicialmente: 10h30 de domingo (29/9) com espaço, a priori, liberado para o torcedor comparecer.

Brasília enfrenta dificuldades desde o início do campeonato

Conforme noticiado por este Distrito do Esporte, a diretoria do Brasília vem sofrendo há semanas com os responsáveis por liberarem os  estádios do DF. O clube tentou, por diversas vezes, sediar suas partidas no Mané Garrincha e até no Bezerrão, mas a diretoria afirma que a administração pública fica empurrando de órgão em órgão a responsabilidade pelo estádio e pela autorização para jogos.

Segundo o diretor de futebol do colorado, Bruno Mesquita, a equipe queria o estádio central do DF, mas a Secretaria de Esportes e a administração do palco esportivo dificultaram o acerto. “Já tínhamos contratado a empresa de segurança, brigadista, limpeza, pago as taxas, todo o trâmite necessário já fizemos. Porém, é sempre a mesma desculpa: não pode, não dá, estraga o gramado”, confidenciou ao Distrito do Esporte.

A direção do colorado procurou os órgãos responsáveis antes do início do campeonato, para adiantar os trâmites burocráticos e garantir a arena de cadeiras vermelhas e brancas, mesmas cores do oito vezes campeão candango. Porém, segundo Mesquita, a administração do estádio e a Secretaria de Esportes passavam a responsabilidade entre si e não resolviam a questão. “Secretaria joga para a administração, administração joga para o estádio, estádio joga para a Secretaria, e fica tudo desse jeito aí.”

* Colaboraram Bruno H. de Moura e Danilo Queiroz

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