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segunda-feira, 5 de maio de 2025
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Seleção Sub-17 se apresenta na Granja Comary para fase de preparação

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Foto: Divulgação/CBF

Da redação do Distrito do Esporte

A Copa do Mundo Sub-17 começou oficialmente nesta segunda-feira (7) para a Seleção Brasileira. Durante o dia, os 21 convocados do técnico Guilherme Dalla Déa desembarcaram pela manhã na Granja Comary, no Rio de Janeiro, para o período de preparação. Serão 15 dias no centro de treinamento em Teresópolis, na região serrana carioca até o embarque para Brasília, local da estreia do Brasil, contra o Canadá, em 26 de outubro.

Antes, porém, em 19 de outubro, o Brasil tem um teste de fogo visando o principal torneio de jovens atletas do planeta encara o time dos Estados Unidos em amistoso que será disputado Granja Comary. A tendência é o confronto contra os americanos seja o último desafio da agenda de preparação antes do início no Mundial. No torneio, os brasileiros estão alocados no grupo 1 e terão, além dos canadenses, jogos contra Angola e Nova Zelândia.

O primeiro dia de trabalho foi todo reservado para a realização dos exames médicos de rotina nos convocados de Dalla Déa. Os jogadores passaram por uma bateria de avaliações, que começou no Centro de Excelência do CT brasileiro, com a avaliação termográfica e bioquímica, passando pela avaliação cardiológica e finalizando com a consulta odontológica. Além disso, os selecionáveis também tiveram um média day e posaram para as fotos oficiais do Mundial.

Apesar de já ter se apresentado, o time do Brasil ficará desfalcado de dois dos seus principais jogadores pelos próximos sete dias. Em acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os atletas Talles Magno, do Vasco, e Reinier, do Flamengo, retornam para os seus clubes nesta terça-feira (8) e se reapresentam à Seleção em 14 de outubro, após o período de Data Fifa. A Seleção Brasileira Sub-17 fará o primeiro treino em campo na atividade de amanhã, às 17h.

Universo/Brasília demite treinador às vésperas do NBB

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André Germano - ex-treinador Universo Brasíllia

Por  Bruno H. de Moura

Um ano e 27 dias após ser anunciado como treinador do Universo/Brasília, André Germano não mais comanda o principal time de basquete da capital federal. O treinador, que nunca havia liderado uma equipe adulta profissional antes do Brasília, foi demitido nesta segunda-feira (7/10).

Até o momento, o que se sabe é que o auxiliar Ricardo Oliveira vai comandar os treinamentos da equipe até que a diretoria do clube tome uma posição sobre o futuro da equipe, que está às vésperas de estrear, na próxima semana, no NBB desta temporada.

André já comandou as divisões de base do Bauru e da Seleção Brasileira. Na amarelinha pátria, atuou de 2010 a 2014 e nos últimos anos antes de vir ao Brasília esteve como assistente técnico do Bauru.

Na última edição do NBB, o time caiu para o Corinthians nas oitavas de final da competição, após primeira fase complicada, passando grande parte da competição na zona de rebaixamento da liga. A equipe terminou na 10ª posição com 38,5% de aproveitamento. Recentemente, o Brasília disputou o torneio amistoso interligas e perdeu todas as três partidas que disputou, com desempenho que desagradou torcedores e diretoria.

O Brasília estreia no NBB 2019/2020 quarta-feira da próxima semana (16/10) no ginásio da ASCEB contra o Botafogo, a partir das 20:00. Dois dias depois encara o poderoso Flamengo, no mesmo lugar, mas às 21:10.

Mayra Aguiar sente lesão no joelho e não lutará o Grand Slam de Brasília

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Foto: Rafal Burza/CBJ

Da redação do Distrito do Esporte

O Grand Slam de Brasília terá uma baixa de peso na terça-feira (8/10). Uma das principais judocas do país, Mayra Aguiar (78kg) sentiu uma lesão no joelho esquerdo durante um treinamento nesta segunda-feira (7/10) e não terá condições de competir no último dia do evento. A atleta já estava em solo candango e teve o problema na última atividade do cronograma de preparação.

Após sentir dores, a atleta foi avaliada pela comissão médica da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que identificou uma lesão parcial de ligamento. “Os exames de imagem mostraram uma lesão parcial de ligamento, que não requer cirurgia, mas incapacita a atleta para lutar nesta terça”, atestou o médico da seleção brasileira de judô, doutor Mateus Saito.

Mayra Aguiar é a atual número dois do mundo no meio-pesado feminino, com 6079 pontos conquistados. Neste ano, ela já conquistou três medalhas de ouro, duas de prata e um bronze no Campeonato Mundial de Tóquio, há um mês. Com a baixa da atleta, o Brasil será representado no meio-pesado nas lutas do Grand Slam de Brasília por Samanta Soares (78kg), Giovanna Fontes (78kg) e Camila Ponce (78kg).

O Brasil já tem nove medalhas conquistadas em Brasília. No domingo, o país foi ao pódio com Allan Kuwabara (60kg, ouro), Daniel Cargnin (66kg, ouro), Eric Takabatake (60kg, prata), Larissa Pimenta (52kg, prata), Gabriela Chibana (48kg, prata), Ketelyn Nascimento (57kg, prata), Rafaela Silva (57kg, bronze), Willian Lima (66kg, bronze) e Eleudis Valentim (52kg). A competição continua nesta segunda, com mais brasileiros em ação.

Brasil abre Grand Slam de Brasília com nove medalhas conquistadas

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Foto: Rafal Burza/CBJ

Da redação do Distrito do Esporte*

O Grand Slam de Brasília começou de forma avassaladora para os judocas brasileiros. Neste domingo (6/10), o Brasil emplacou atletas em todas as finais das cinco categorias em disputa e finalizou o primeiro dia de competição no Centro de Convenções Internacional com nove atletas no pódio. O destaque na abertura do evento ficou para os ouros inéditos de Daniel Cargnin, atual número 7 do mundo (66kg) e Allan Kubawara (60kg), número 202 no ranking mundial.

Surpresa para os adversários de fora do Brasil, Kuwabara (60kg) derrotou o cabeça de chave Francisco Garrigos (ESP), nas quartas depois de vencer seus dois combates iniciais. Na semi, ele superou o russo Islam Yashuev, por ippon, e foi para a final contra o brasileiro Eric Takabatake. Os dois se enfrentam no tatami desde a infância. Com isso, a luta foi acirrada e só acabou no golden score quando Kuwabara encaixou a técnica e projetou Eric por ippon garantindo o primeiro ouro do Brasil no Grand Slam.

Após a conquista da medalha dourada em sua estreia em Grand Slams, Kubawara comemorou seu desempenho nas lutas e a final contra seu velho conhecido nos tatames de judô. “Foi o meu primeiro Grand Slam, então pensei em dar o meu melhor em cada luta e consegui sair vitorioso. Lutar com o Eric é sempre disputado, desde criança a gente se enfrenta, mas em uma competição desse porte tem outro peso e estou muito feliz com a conquista”, afirmou.

O segundo ouro brasileiro no dia veio com Daniel Cargnin. O gaúcho soube administrar as lutas e fez valer sua experiência. Forçando erros dos rivais, ele se credenciou para a primeira final vencendo os adversários nas punições: o cazaque Sunggat Zhubatkan, o búlgaro Bozhidar Temelkov, Charles Chibana, do Brasil, nas quartas e o alemão Sebastian Seidl. Na decisão, Cargnin encarou o italiano Manuel Lombardo, 12º no ranking mundial, e venceu com um waza-ari na metade do confronto, levantando o público presente no CICB.

“Muito importante esse ouro, ainda mais em casa, diante da minha família e amigos. Só tenho a agradecer por todos que me ajudaram, estou muito feliz com essa medalha e pela forma como me portei na competição. Isso é o mais importante para mim para seguir nessa evolução daqui em diante. O apoio da torcida foi essencial. Quando me sentia cansado, olhava para a torcida e sabia que estavam me dando todo apoio. Não só para mim, mas para meus companheiros”, disse Daniel Cargnin.

Brasil conquista outras sete medalhas

Além das conquistas de Daniel e Allan, outros sete brasileiros também foram ao pódio e ganharam medalhas no Grand Slam de Brasília. Gabriela Chibana (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Ketelyn Nascimento (57kg) e Eric Takabatake (60kg) acabaram sendo derrotados em finais e ficando com pratas, enquanto Eleudis Valentim (52kg), Rafaela Silva (57kg) e Willian Lima (66kg) também tiveram grande desempenho no dia e saíram da capital federal com o bronze.

Depois das emoções do primeiro dia, o Grand Slam de Brasília terá continuidade nesta segunda-feira (7), quando mais quatro categorias entram no tatame do CICB: meio-médio e médio feminina e leve e meio-médio masculina. Ao todo, dezesseis atletas brasileiros irão entrar em ação no evento da capital federal. As lutas preliminares começam às 11h, enquanto as disputas de medalhas se iniciam a partir das 16h. Os torcedores terão opção de ônibus saindo da rodoviária do Plano Piloto para chegar ao evento.

*Com informações da Confederação Brasileira de Judô (CBJ)

Real, Minas Icesp e Brazlândia/As Minas goleiam, Ceilândia e Cresspom empatam

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por João Marcelo

O Candangão Feminino viveu a sua segunda rodada, mas muito parecida com a primeira. Novamente foram vistos muitos gols, mas os placares foram mais econômicos. De 50 gols, na rodada inaugural, para 34. O Minas Icesp, pela manhã, aplicou cinco contra o Santa Maria. No período vespertino, três jogos. O Real fez 12 a 0 sobre o Estrelinha, Brazlândia/As Minas x Paranoá protagonizou o maior número de bolas na rede, 16 a 1 para os mandantes e fechando a rodada, Ceilândia e Cresspom ficaram no zero a zero.

Mais uma goleada do Real manteve a equipe na primeira posição. A vitória por 5 a 0 sobre o Santa Maria deixou o Minas Icesp na vice-liderança. O empate sem gols entre Ceilândia e Cresspom fizeram os dois clubes caírem uma posição, terceiro e quarto, respectivamente. Na quinta posição, o Brazlândia/As Minas, que venceu o Paranoá. Em sexto lugar, o Santa Maria, sem nenhum ponto e com saldo negativo de 12. Uma colocação abaixo, Estrelinha com saldo -21 e na lanterna da competição, Paranoá, com um tenebroso saldo de -46.

Minas Icesp é visitante indigesto para Santa Maria

Vindo de derrota por 7 a 0 para o Cresspom, o Santa Maria recebeu o Minas Icesp e foi goleado novamente. Abrindo a rodada, às 10:00 deste domingo (6/10), o atual campeão do Candangão Feminino venceu por 5 a 0 e chegou a segunda vitória na competição. Por Ceilândia e Cresspom terem empatado em 0 a 0, “as minas” ganharam  duas posições e assumiram a vice-liderança da competição, atrás apenas do Real por conta do saldo de gols, 43 contra 8.

O cronômetro marcava apenas três minutos quando o Minas Icesp marcou seu primeiro gol com Ana Paula. O segundo tento veio na etapa final do primeiro tempo com Ana Keyla aproveitando bobeira da zaga. Os três gols que fecharam o placar saíram nos 45 minutos finais. Novamente Ana Keyla, aproveitando cruzamento de Ana Paula, cabeceou e balançou a rede. O quarto saiu dos pés de Jéssica após boa jogada de Ana Keyla. E por fim, Laine fechou a goleada com um chute de fora da área.

O líder Real segue impiedoso e aplica mais uma goleada

Dono do placar mais elástico na primeira rodada, o Real tomou gosto em fazer muitos gols. A vítima da vez foi a equipe Estrelinha. Dentro de seu CT, as Leoas do Planalto venceram por 12 a 0 e chegam a 43 gols somando as duas partidas já disputadas. Para o time treinado por Adão Pereira, o segundo revés deixa a equipe nas últimas posições. E com mais quatro gols no confronto de hoje, a atacante Marcela chega a incríveis 12 gols no campeonato e continua sendo a artilheira isolada.

As comandadas de Célio Lino precisaram de apenas um tempo para resolver o jogo. Foram sete gols na etapa inicial, sendo três de Luciana, dois de Marcela e um de Maiara e Amanda. Em larga vantagem, o Real marcou mais cinco vezes para fechar o placar. A artilheira do campeonato, Marcela, balançou as redes mais duas vezes. Dani, Maiara e Elaine, uma vez cada, completaram os 12 gols. Milena ainda teve a oportunidade de aumentar a conta, mas desperdiçou um pênalti.

Brazlândia/As Minas marca 16 vezes e goleia Paranoá

Mais um jogo do Paranoá, mais uma goleada. Dessa vez, o adversário que aplicou uma enxurrada de gols foi o Brazlândia/As Minas. Ao todo, foram 16 gols sofridos. Porém, a Cobra Sucuri conseguiu fazer seu gol de honra, o primeiro no campeonato. Para o mandante, os primeiros três pontos o deixam na quinta posição, atrás de Real, Minas Icesp, Ceilândia e Cresspom, respectivamente. Na partida, destaque para Mari, que marcou seis gols, e Giulia, anotando cinco.

As donas da casa não precisaram de muito tempo para abrir a porteira, o primeiro gol saiu aos cinco minutos, com Mari. A meia ainda marcou mais três vezes na etapa inicial. Quem também anotou quatro gols nos primeiros 45 minutos foi outra meia, Giulia. Keke fechou o placar no primeiro tempo. No segundo, mais oito gols, sendo sete do Brazlândia/As Minas. Mari (duas vezes), Giulia, Cris, Leticia, Milena e Iasmin marcaram para a equipe mandante. Sara foi a autora do único gol do Paranoá.

Ceilândia e Cresspom empatam sem gols

No único duelo entre duas equipes vencedoras na primeira rodada, a rede não balançou. Os dois times vinham de goleadas, Ceilândia havia vencido o Estrelinha por 9 a 0 e o Cresspom derrotou o Santa Maria por 7 a 0. A expectativa em torno da partida era grande, mas dentro do campo não foi como o esperado. Os gols não saíram e nem as atuações da rodada inicial. Cada um dos clubes perdeu uma posição, o Ceilândia agora é o terceiro e o Cresspom, o quarto, com quatro pontos cada.

Terceira rodada terá embate dos líderes

O jogo mais esperado da terceira rodada será entre Real e Minas Icesp, líder e vice-líder, respectivamente. O representante do Distrito Federal na Série A1 do Brasileirão será o mandante. Brazlândia/As Minas x Ceilândia se enfrentam pela manhã, no estádio Chapadinha. Estrelinha x Cresspom será outro confronto matutino, ainda sem local definido. Finalizando as partidas, Paranoá e Santa Maria fazem o jogo dos desesperados, lanterna contra vice-lanterna.

Terceira rodada, domingo (13/10)
Brazlândia/As Minas x Ceilândia – 10:00 – Estádio Chapadinha
Estrelinha x Cresspom – 10:00 – Local a definir
Paranoá x Santa Maria – 10:00 – Estádio JK
Minas Icesp x Real – 15:30 – Minas Tênis Clube

Giro da Segundinha: líderes vencem e terão “mata-mata” pelo Candangão

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Por Danilo Queiroz

A briga pelas duas vagas na elite do futebol candango em 2020 está desenhada. Durante o sábado (5/10), quatro jogos abriram a sétima rodada da Segunda Divisão do Campeonato Candango e encaminharam a situação para quatro times. Após vencerem seus jogos, Paranoá, Ceilandense, Legião e Botafogo-DF seguem com o sonho vivo e terão uma espécie de mata-mata pessoal pelas vagas no próximo Candangão. Por outro lado, os resultados sepultaram as chances de Brasília, Planaltina e Cruzeiro no torneio.

Marcada para o próximo fim de semana, a oitava rodada da Segundinha acabou separando uma grata surpresa para os torcedores e colocará frente à frente os únicos quatro times que têm chances de acesso. Na disputa particular, o líder Paranoá receberá o terceiro colocado Botafogo no estádio JK e o vice-líder Ceilandense medirá forças contra o Legião, que está em quarto lugar. A tendência é que os resultados dos jogos sejam determinantes na definição de quem estará na elite do futebol candango na próxima temporada.

Ceilandense 2 x 0 Brasília

Pela manhã, Ceilandense e Brasília abriram a rodada da Segundinha no estádio Serejão. Jogando como mandante, o rubro-negro se impôs e abriu o placar aos sete minutos do primeiro tempo, quando William aproveitou rebote de Márcio Fernandes. No segundo tempo, o time de Ceilândia chegou ao segundo com Mirandinha, de cabeça. Atrás, o Colorado teve chances, mas esbarrou em atuação inspiradíssima do goleiro Léo, que impediu diversas chances e chegou a pegar um pênalti de Gazito.

A vitória por 2 a 0 acabou definindo o destino das duas equipes na briga pelas vagas no Candangão. Vice-líder com 16 pontos, o Ceilandense segue com o sonho de acesso totalmente vivo. Por outro lado, o tradicional Brasília terá que passar mais um ano na segunda divisão. Com o segundo tropeço seguido, o time colorado estacionou no quinto lugar da classificação com nove pontos. Como faltam apenas duas rodadas para o fim, o Avião não tem mais chances de ultrapassar o rubro-negro.

Legião 1 x 0 Cruzeiro

Também jogando no horário matinal, Legião e Cruzeiro entraram em campo no estádio Diogão, em Formosa, para definirem seus destinos na competição de acesso ao Candangão. Embalado com resultados positivos, o Leão do Rock teve mais um dia de felicidade ao vencer o time azul por 1 a 0. O único gol da partida foi marcado por Gabriel. Aos cinco minutos do segundo tempo, a bola foi lançada na área em cobrança de falta e o atacante laranja subiu mais alto que todo mundo para estufar às redes.

Engatando a segunda vitória seguida no torneio, o Legião segue surpreendendo e continua firme na briga por um lugar no Candangão. O triunfo fez o time laranja chegar aos 14 pontos e se firmar na quarta posição da tabela. O terceiro jogo seguido sem vitória acabou custando caro para o Cruzeiro. Depois de sete jogos, o time azul somou apenas nove pontos e se encontra em sexto lugar. Como o atual vice-líder Ceilandense já tem 16 pontos, o Carcará já está eliminado da competição.

Samambaia 0 x 1 Botafogo

No período da tarde, o estádio Serejão, em Taguatinga, recebeu mais uma partida da sétima rodada e colocou o Samambaia frente a frente com a equipe do Botafogo. Mesmo com as posições diferentes na tabela, o que se viu em campo foi um jogo fraco tecnicamente e sem muitas emoções. Apesar disso, o alvinegro fez o básico, venceu por 1 a 0 e somou mais três pontos. O gol do jogo foi marcado aos 28 minutos do primeiro tempo pelo atacante Léo Veloso.

A derrota não mudou em nada a situação do Samambaia. Já eliminado na competição, a Cobra Cipó entrou em campo apenas para cumprir tabela na Segundinha e o revés manteve o time na lanterna da competição. Em situação oposta na tabela, o Botafogo só tem motivos para comemorar: com o resultado, o alvinegro chegou aos 15 pontos, manteve o terceiro lugar na classificação e chegará nas últimas rodadas da divisão de acesso com chances de chegar ao Candangão

Samambaense 1 x 3 Paranoá

Líder da Segundinha durante boa parte do torneio, o Paranoá “visitou” o Samambaense no estádio JK para fechar a rodada e venceu mais uma. A Cobra Cipó abriu o placar aos 14 minutos com o zagueiro Eduardo aproveitando escanteio. Os donos da casa aumentaram a vantagem aos 35 com o artilheiro Klisman. Os visitantes diminuíram dois minutos depois com Guibson. Aos 29 minutos do segundo tempo, o atacante Wisman recebeu sozinho e fechou o marcador: Samambaense 1 x 3 Paranoá.

Com a vitória, o Paranoá segue dando passos firmes em busca da elite local, chegou aos 17 pontos e garantiu a manutenção da liderança. Mais que isso: os três pontos conquistados neste sábado (5/10) deixam a Cobra Cipó a apenas uma vitória da elite do futebol candango. Já eliminado desde a última rodada, o Samambanse entrou em campo sem pretensões apenas para cumprir tabela e segue com os mesmos três pontos na oitava colocação.

Planaltina e CFZ fecham a rodada no domingo

No domingo (6/10), às 15h30, Planaltina e CFZ se encontram no estádio JK, no Paranoá, para encerrar a sétima rodada da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Com sete pontos, o Galo já entrará em campo eliminado. Mesmo que vença o rival de amanhã, que também já está sem chances no torneio, o time ficaria a seis pontos do atual vice-líder Ceilandense e não teria mais chances de acesso devido aos confrontos diretos, que, independente dos resultados, irão manter os rivais diretos na frente ao fim do torneio.

Sala de Imprensa #3 – O que, na verdade, dizem os placares largos no futebol feminino?

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Sala de Imprensa é um espaço para jornalistas, com vínculo ou não com o Distrito do Esporte, expressarem suas opiniões sobre os acontecimentos do esporte do Distrito Federal.

Por João Marcelo

Com o fim recente da Copa do Mundo Feminina, as atenções ao esporte mais querido pelos brasileiros seguiu um rumo diferente. Antes, os homens tomavam conta dos assuntos e noticiários relacionados à futebol. Desde então, as discussões quanto ao reconhecimento, salários, visibilidade, entre outros, foram frequentes. Mas outro ponto que chamou bastante atenção foram as goleadas nos estaduais. Afinal, o que falta para o esporte feminino decolar?

No último sábado (28/9), o mundo da bola ficou perplexo com a impiedosa goleada do Flamengo/Marinha sobre o Greminho/RJ por 56 a 0. No dia seguinte, mais uma chuva de gols, desta vez em nosso quadradinho, o Distrito Federal. O Real aplicou 31 a 0 sobre o Paranoá, o Ceilândia fez 9 sobre o Estrelinha e o Cresspom marcou sete vezes sobre o Santa Maria. No total da primeira rodada do Candangão Feminino foram 50 gols em quatro jogos, uma média de 12,5 gols por jogo.

A falta de apoio continua sendo um grande problema. Porém, a pressa para as federações incluírem as equipes femininas, é feita de forma desorganizada. O resultado disso? Times montados sem nenhum critério, sem treinamento, sem estrutura e sem ideal. Tudo isso é para mostrar que o futebol delas está sendo visto, mas não com os mesmos olhos quando se referem aos homens.

Pegando como exemplo o Distrito Federal, o Minas Icesp se estruturou a ponto de emprestar sua equipe Sub-18 para o Brazlândia poder disputar o Candangão. Além disso, “As Minas” disputaram a primeira divisão nacional e conseguiram se manter na elite do futebol. As presidentes do clube, Nayara e Nayeri Albuquerque, sempre ressaltam o quão difícil é fazer futebol, mas mostram, mesmo como todos os problemas, que isso é possível. Porém, a equipe verde e azul vive realidade diferente das demais companheiras.

Se na capital federal existe ponto positivo, o negativo é o que fala mais alto. Sofrendo uma goleada de 31 a 0, o Paranoá não conseguiu terminar a partida pois estava com o número insuficiente de jogadoras, apenas sete. A equipe Estrelinha chegou à campo com duas reservas, sendo uma goleira. Com o decorrer da partida, as atletas, visivelmente sentindo o desgaste físico, começaram a se contundir. Sem suplentes, tiveram que ir para o sacrifício, arriscando ter um problema maior.

As contusões foram vistas em todas as partidas e se deve ao fato de não existir treinamento para muitas delas. As meninas representantes da Cobra Sucuri, pegando como exemplo, “se conheceram” dentro de campo. Não houve um treinamento sequer antes da estreia e a perspectiva não é promissora. De que adianta encher um campeonato de equipes? Somente para dizer que se tem apoio? Que estão olhando para o esporte praticado por elas? A forma atual não é a melhor para se promover o esporte.

Mais apoio da televisão, com divulgação dos campeonatos, seria um passo importante para o esporte. Traria mais visibilidade e com isso, uma leve pressão para um gerenciamento melhor das equipes. Voltando à visibilidade, o fator financeiro seria outro diferencial, já que aparecendo mais vezes, as chances dos empresários investirem aumenta significamente.

Recentemente, o Distrito do Esporte divulgou que empresas de televisão estão negociando com a Federação de Futebol do Distrito Federal para a transmissão de jogos. O projeto será para o futebol masculino, englobando somente os clubes da primeira divisão do Candangão. Fato que evoluiria o esporte para eles e que, por que não, poderia se estender a elas?

Por fim, entendo que as bolas que entram nas redes dizem muito mais que um gol. Elas poderiam ser traduzidas para um pedido de socorro, de ajuda, de clemência. Enquanto alguns olhos procuram se manter fechados, outros veem com admiração e esperança. Que o futebol feminino não seja apenas lembrado na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, é muito pouco. Aguardemos o bom futuro!

*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Lúcio: Copa do Mundo Sub-17 pode ser caminho até a seleção principal

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Foto: Ricardo Botelho/COL/Fifa

Por Danilo Queiroz

Para um jogador de futebol, chegar à seleção brasileira é uma das maiores honrarias que podem ser alcançadas durante a carreira profissional. Porém, poucos têm uma relação tão íntima com a amarelinha como o zagueiro Lúcio. Aos 41 anos, o defensor ostenta um currículo impressionante na caminhada que começou em 2000, quando defendeu o time olímpico nos Jogos de Sydney, na Austrália. O ápice da relação patriota veio dois anos depois, quando o brasiliense conquistou o título da Copa do Mundo de 2002.

Durante a carreira, Lúcio, que atualmente defende o Brasiliense, disputou mais de 100 partidas com a camisa da seleção brasileira. Com o histórico, o defensor foi escolhido pela Fifa como um dos embaixadores da Copa do Mundo Sub-17, que será disputada no Brasil entre 24 de outubro e 17 de novembro. Uma das sedes do torneio será o estádio Bezerrão, no Gama, que irá abrigar 18 partidas da competição internacional de base, incluindo os jogos de abertura e a grande final.

Conhecedor dos caminhos para chegar entre os principais nomes do país, o zagueiro do penta afirmou que um bom desempenho na Copa do Mundo Sub-17 pode ser uma das principais portas para que jovens jogadores brasileiros alcançarem a equipe principal do Brasil. “Acredito que um bom rendimento pode chamar a atenção. A gente sabe que tem muita gente observando o torneio. É uma idade boa para aparecer. As chances podem crescer, até quem sabe uma convocação para a seleção principal”, destacou.

“É uma expectativa muito grande. Todos os jogadores dessa idade têm a esperança e o sonho de um dia chegar até a seleção principal. Além de ter a chance de ganhar um título mundial na categoria, uma outra motivação. É uma ansiedade positiva”, acrescentou Lúcio durante o evento que marcou a contagem regressiva para o início do Copa do Mundo Sub-17 no Brasil. Já em preparação, o Bezerrão está recebendo diversas reformas para abrigar o torneio.

Zagueiro destaca Reinier e Talles Magno

Lúcio afirmou que tem acompanhado a preparação da equipe brasileira, que enfrentará na primeira fase do Mundial as seleções de Canadá, Nova Zelândia e Angola, na disputa do Grupo A. Os dois primeiros jogos, inclusive, irão acontecer em solo candango em 26 e 29 de outubro. Entre os 21 nomes convocados pelo técnico Guilherme Dalla Déa, o zagueiro campeão do mundo destacou dois jovens que são as principais promessas das categorias de base de Flamengo e Vasco.

“Conheço o Reinier, jogador do Flamengo, e o Talles Magno, que foi revelado pelo Vasco. São os dois que já vêm tendo um destaque maior por jogarem em seus clubes no time principal. Existe uma expectativa grande em cima deles”, comentou o jogador, que deu seus primeiros passos no futebol com a camisa do Planaltina, antes de se destacar no Internacional e fazer carreira na Europa com a camisa de clubes como Bayern de Munique e Inter de Milão.

Nascido no Distrito Federal, Lúcio ressaltou a felicidade pela escolha de Brasília por intermédio do Gama para receber jogos do Mundial Sub-17. “A cidade tem uma estrutura boa para este tipo de evento. Recebeu jogos da Copa do Mundo de 2014 e também algumas partidas da Olimpíada de 2016. Brasília já tem uma experiência internacional. A torcida vai estar junto do time, e a gente espera ver de perto alguns embates empolgantes”, afirmou.

Luciano Corrêa: “Grand Slam tem papel importante na formação de atletas”

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Foto: Francisco Medeiros/Ministério da Cidadania

Com informações da Secretaria de Esportes

Com a chegada do Grand Slam de Judô, que será disputado entre 6 e 8 de outubro no Centro Internacional de Convenções do Brasil, os jovens judocas de Brasília se organizam para ver de perto os ídolos disputando o título dentro dos tatames. Os principais nomes do judô nacional e internacional estarão em Brasília competindo ou prestigiando o evento. Uma das presenças confirmadas é a do judoca Luciano Corrêa, que durante a infância e adolescência morou no Cruzeiro.

A última vez que o país sediou um Grand Slam foi em 2013, quando o Rio de Janeiro recebeu a competição. Para Luciano, ver este evento em sua cidade natal é uma grande oportunidade para reunir amigos e professores em um só lugar. “Eu participei de muitos torneios nesse formato, mas fico muito feliz de ver que ele será no Brasil e mais feliz ainda por ser em Brasília, na minha cidade, onde ainda tenho amigos, professores, senseis e familiares”, contou o judoca.

“O Grand Slam de Brasília é de suma importância para os atletas que estão competindo e principalmente para alavancar a modalidade aqui no Distrito Federal. Outro ponto importante e relevante do torneio é que ele vale mil pontos na corrida olímpica em busca de vagas nos Jogos de Tóquio 2020. O público vai presenciar grandes lutas”, reforçou Luciano, que atualmente atua como treinador da equipe de judô do Minas Tênis Clube (MG).

Brasília tem se destacado por ser uma grande escola na modalidade. Além de Luciano Corrêa, campeão mundial em 2007, no Rio de Janeiro, Ketleyn Quadros, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, e Erika Miranda, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 também são da capital federal. Na jovem geração, Guilherme Schimidt, líder do ranking nacional sênior e do Sub-21, desponta como destaque. Ele é o atleta mais novo da seleção com apenas 18 anos de idade.

Jovens judocas se mobilizam para ver os ídolos

Já os jovens judocas Matheus Takaki e Marcelo Valadão não estarão nos tatames dos Grand Slam de Brasília, mas nas arquibancadas do Centro Internacional de Convenções de olho nos ídolos. Eles fazem parte da seleção brasileira de base, a sub-21, e este ano já participaram de diversas competições com o apoio do Compete Brasília, programa da Secretaria de Esporte e Lazer que fornece passagens internacionais e nacionais para atletas de rendimento.

“É muito importante a experiência de ver de perto os atletas campeões olímpicos e mundiais. A gente vê muito pela TV e internet. Agora é uma oportunidade única de estar perto deles. A gente repara em todos os movimentos. É mais uma forma de aprendizado”, contou Valadão. Para Luciano, o evento será inesquecível para a nova geração de judocas do DF. “Brasília é uma cidade que revela muitos atletas. O Grand Slam tem papel importante na formação. Trazer grandes ícones do judô ajuda a motivar”, disse.

Para o evento toda a comunidade de judô do Distrito Federal está se mobilizando para levar os jovens judocas para as arquibancadas do CICB. Cerca de 200 alunos das unidades esportivas da Estrutural, São Sebastião e Planaltina, onde hoje há aulas da modalidade, visitarão o Grand Slam durante esses três dias. Eles vão se dividir entre assistir às lutas e participar das vivências disponibilizadas na arena de judô kids. O legado direto do evento será a introdução gradativa do esporte nos 12 COPs do Distrito Federal.

A mobilidade dos interessados em comparecer ao Grand Slam de Brasília também foi planejada. Os torcedores poderão chegar por meio de transporte público na segunda-feira (7/10) e na terça-feira (8/10), das 9h às 20h, quando dois micro-ônibus vão fazer o caminho entre a Rodoviária do Plano Piloto e o Centro Internacional de Convenções do Brasil. As saídas serão de hora em hora nos dois pontos de partida. O evento terá entrada gratuita, sujeito a lotação do local de disputa.

Jogadores do Flamengo substituem lesionados na seleção Sub-17

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Foto: Bruno Pacheco/CBF

Por Danilo Queiroz

Atual campeão brasileiro na categoria sub-17, o Flamengo se transformou na base da seleção brasileira, que disputará a Copa do Mundo da categoria nos meses de outubro e novembro no Brasil. Ao lado do Palmeiras, o rubro-negro terá quatro atletas representando o país na competição que reunirá os principais jovens atletas do futebol mundial. Nesta semana, o zagueiro Gabriel Noga e o atacante Lázaro foram chamados pelo técnico Guilherme Dalla Déa devido a cortes na lista original.

Na terça-feira (1º/10), o primeiro a ser retirado da seleção foi o atacante Juan, do São Paulo, que sofreu uma lesão na coxa direita e não ficará disponível a tempo do Mundial. Nesta quinta-feira (3/10), Dalla Déa precisou substituir o zagueiro Paulo Eduardo, do Cruzeiro, que também foi desconvocado por causa de um problema médico. Com isso, o comandante brasileiro optou por incorporar ao time as duas jóias do Flamengo. Além deles, o rubro-negro já tinha no time os meias Daniel Cabral e Reinier.

Gabriel Noga e Lázaro se apresentam à comissão técnica da seleção brasileira na próxima segunda-feira (7/10), em Teresópolis, no Rio de Janeiro, para o período de preparação visando o Mundial. Antes da estreia, o Brasil terá pela frenta um amistoso contra os Estados Unidos, em 19 de outubro. A preparação seguirá no CT na Região Serrana carioca até 22 de outubro, quando os jogadores embarcam para Brasília, onde terão o primeiro compromisso válido pela Copa do Mundo Sub-17.

A seleção brasileira sub-17 está alocada no Grupo A da competição mundial e fará a abertura do torneio diante do Canadá, em 26 de outubro, às 17h no estádio Bezerrão, no Gama. Três dias depois, o palco esportivo gamense será novamente a casa do Brasil diante do selecionado da Nova Zelândia, em partida agendada para às 20h. Fechando a primeira fase, o escrete amarelo pega Angola, no estádio Olímpico, em Goiânia, em 1º de novembro, às 20h.

Confira a lista completa

Goleiros: Cristian (Atlético-MG), Marcelo (Fluminense) e Matheus Donelli (Corinthians)
Laterais: Gustavo Garcia (Palmeiras), Yan Couto (Coritiba) e Patryck (São Paulo)
Zagueiros: Henri (Palmeiras), Luan Patrick (Athlético Paranaense), Gabriel Noga (Flamengo) e Renan (Palmeiras)
Meio-campistas: Daniel Cabral (Flamengo), Diego Rosa (Grêmio), Matheus Araújo (Corinthians), Reinier (Flamengo), Sandry (Santos) e Talles Costa (São Paulo)
Atacantes: Gabriel Verón (Palmeiras), João Peglow (Internacional), Lázaro (Flamengo), Kaio Jorge (Santos) e Talles Magno (Vasco)