Após uma temporada conturbada, marcada por graves problemas financeiros, desempenho abaixo das últimas temporadas e incontáveis problemas no departamento médico, o Universo Brasília encerrou o ano 2019/2020. De olho na próxima temporada do NBB, 2020/2021, o time segue recuperando os seus atletas acometidos por fraturas e entorses.
Esse é o caso dos jogadores Gui Bento e Gui Santos, que seguem em recuperação das lesões sofridas durante a última temporada do basquete brasileiro. O NBB foi encerrado por causa da pandemia de coronavírus.
Nos últimos dias, Bento e Santos realizaram uma série d exames na Capital Ressonância Magnética, empresa parceira do time. Sob a batuta do dr. Estevam José Guimarães, médico da Clinor, outra patrocinadora do Universo, os jogadores avaliaram a evolução da recuperação de suas lesões.
Segundo o fisioterapeuta do Universo Brasília, Carlos Ewbank, o processo recuperatório está dentro do previsto. Gui Santos, que sofreu a mais grave lesão da última temporada, uma ruptura do tendão patelar da perna direita, fez uma série de exames de imagem. Já Gui Bento, acometido por uma entorse no joelho esquerdo, também foi examinado pelo corpo clínico dos parceiros do time do DF.
“Está tudo dentro do protocolo. Em sessenta dias, deverá ser avaliado novamente e, se estiver aprovado, será direcionado a realizar exercícios em quadra”, avaliou Ewbank sob a recuperação de Gui Santos. Segundo ele, Gui deve voltar a disputar partidas no mês de novembro, quando o NBB, inicialmente, já teria recomeçado os trabalhos.
Sobre Gui Bento, Carlos acredita que em 2 meses ele poderá voltar às quadras. “Ele está bem, se recuperando e iniciou trabalhos com bola. A nossa previsão é que ele esteja liberado já em julho”, avalia Carlos Ewbank.
Os amantes do futsal receberam uma ótima notícia relacionada à próxima temporada da Liga Nacional de Futsal (LNF). Depois de mais de uma década, a competição voltará a ter seus jogos veiculados em um canal aberto de televisão. Desta vez, a emissora responsável pelas transmissões será a TV Brasil. A parceria foi confirmada pela entidade máxima da modalidade no país durante a noite da última sexta-feira (22/5).
As partidas da principal divisão do futsal brasileiro serão transmitidas sempre nas manhãs de domingo, às 11h. A novidade também irá beneficiar os fãs candangos da modalidade, já que, neste ano, o Real Brasília Futsal irá disputar o torneio nacional. Devido à pandemia do novo coronavírus, que paralisou os principais torneios esportivos ao redor do planeta, a competição ainda não tem data para ter bola rolando.
“Voltar a ter os jogos transmitidos na TV aberta democratiza ainda mais o futsal, pois atinge um público que não acompanha pela TV a cabo e também não tem o hábito de assistir por streaming. Desta forma, conseguimos ter um ciclo completo de transmissões, em todas as regiões do país. O alcance da LNF aumenta muito” comemorou Alexandre Rollin, coordenador de comunicação e marketing, ao site da LNF.
Além da TV Brasil, a Liga Nacional de Futsal (LNF) também tem suas partidas transmitidas na TV Fechada pelo SporTV. Na internet, as partidas são levadas ao público ao vivo pela LNFTV, canal oficial da entidade. Com a chegada da emissora do Governo Federal, quem tiver acesso aos três meios de comunicação poderá acompanhar todas as partidas que acontecerem na próxima temporada.
A nova parceria também foi comemorada pelas ganhos financeiros que pode trazer. “Sob a visão de negócio, a LNF cresce a cada edição, aumentando sua arrecadação e patrocinadores. Fruto do aumento do seu alcance aos diversos perfis de público que se identificam com o futsal. Com a transmissão de 100% dos jogos já em 2020, a tendência é que este crescimento siga evoluindo cada vez mais”, continuou Rollin.
Jogadores comemoram acerto
A novidade das transmissões em TV aberta também foi bem recebida por jogadores e demais integrantes dos times que irão disputar a próxima temporada do torneio. Técnico do Magnus, finalista da edição em 2019 e campeão da Liga como jogador, Ricardinho afirmou que o acerto é uma estímulo para todos os profissionais que estão envolvidos na realização da competição.
“Parabéns à LNF. É de suma importância para o público apaixonado pelo futsal. Quanto mais conseguirmos levar o esporte a mais pessoas, melhor. Cada vez que aumenta o público, aumenta a nossa responsabilidade em levar o entretenimento para quem está assistindo. Para as empresas que apoiam o esporte, isso também é fundamental, pois estimula a capacidade de investimento de patrocinadores”, discursou.
TV Brasil fará esquenta com jogos históricos
Engana-se quem pensa que o futsal levará tempo para aparecer na tela da TV Brasil. Com a ausência de jogos ao vivo, a emissora decidiu entrar na onde de reprises de partida importantes da última temporada da LNF. A ação começará já a partir deste domingo (24), às 11h (dia e horário que se tornarão oficiais da modalidade em canal aberto), com a veiculação de Corinthians x Jaraguá.
Confira os Canais da TV Brasil em todo o país:
NET: 531
Claro TV: 9
Sky: 23
Oi TV: 20
Às vésperas do início do Candangão 2020, uma ação judicial poderia ter balançado as estruturas de um dos favoritos à fase final do torneio. Há dois meses do início da competição local, uma ação judicial pedia o pagamento de uma dívida de milhares de reais ou a devolução da propriedade de um time ao antigo dono.
Segundo apurou o Distrito do Esporte com exclusividade, o antigo dono do Capital Futebol Clube e empresário, Ademilton Ricardo da Silva, mais conhecido como Pavão, foi à Justiça cobrar R$ 362.173,12 de Godofredo Gonçalves, atual sócio majoritário e presidente da coruja.
Ao DDE, Godofredo diz que o valor remanescente está sendo usado para quitar dívidas deixadas por Pavão no CNPJ do Capital, especialmente com jogadores, e que o abatimento das dívidas no valor do negócio foi acordado na assinatura do contrato entre as partes. Já Pavão quer receber a parcela contratual com juros que quase dobram o montante inicial.
Pagamentos em dinheiro e dívida do ano passado
Na ação judicial, distribuída em 08 de novembro de 2019, Pavão afirma que vendeu parte das suas quotas do clube e a totalidade das de sua filha para Godofredo por R$ 600.000,00, a serem pagos em 3 parcelas de R$ 200.000,00 cada. Na soma final, Godofredo ficou com 80% do time e Pavão com 20%. A filha de Ademilton saiu da sociedade.
Na cláusula segunda do contrato particular de cessão de quotas societárias ficou acordado que a primeira parcela seria quitada em novembro de 2018, a segunda em julho de 2019 e a última em julho de 2020. Pavão está cobrando apenas a segunda parcela, de R$ 200.000,00, que venceu em julho do ano passado.
Pavão juntou recibos do pagamento da primeira parcela dos duzentos mil. R$ 151.000,00 foram transferidos da conta de Godofredo e outros R$ 49.000,00 foram pagos em espécie. Porém, a segunda parcela não teria sido saldada. Somente R$ 10.000,00 foram “aleatoriamente” repassados, na palavra de Pavão. Por isso, o empresário entrou na Justiça contra seu sócio.
Rescisão contratual ou pagamento da dívida
Além de pedir a quitação da dívida, Pavão requereu a rescisão do contrato com a devolução do clube ao seu comando, o que é previsto no acordo firmado entre as partes. Entre os motivos apontados, um deles foi a montagem e a proximidade do início do campeonato. A ação foi ajuizada em novembro de 2019, mas ainda não teve a citação de Godofredo para se defender no processo ou pagar a dívida.
Após uma discussão formal sobre o juiz competente para julgar o processo, em março deste ano, a 19ª Vara Cível de Brasília determinou que Pavão escolhesse qual o pedido principal da ação: pagamento da parcela em mora ou rescisão contratual. O empresário desistiu da rescisão e solicitou a quitação da dívida, hoje, segundo ele, em R$ 362.172,12.
Parcela do negócio quita dívidas antigas
A reportagem procurou o atual sócio majoritário do clube, Godofredo Gonçalves. À reportagem, o presidente do Capital afirmou que não repassou os R$ 190 mil para Pavão por estar usando esse valor para pagar dívidas trabalhistas e com fornecedores do clube ainda do período em que Pavão e sua filha eram os únicos donos.
Segundo Godofredo, pelo menos 10 ações trabalhistas de ex-jogadores cobram salários, FGTS, INSS, do período pré-negócio. Em uma dessas reclamações trabalhistas, quatro jogadores pedem R$ 342.000,00 para o Capital Futebol Clube por vínculos pré-2018. A reportagem teve acesso ao processo e pode conferir que as admissões desses atletas foram feitas antes do contrato ser assinado, mas algumas rescisões são de depois.
Outras ações já foram arquivadas, após acordos entre a atual diretoria e os antigos funcionários. Os atletas iniciaram sua atuação ainda sob a batuta societária de Pavão.
Segundo a cláusula quarta do contrato de transferência de quotas, cabe ao cedentes – Pavão e sua filha – as dívidas trabalhistas, salariais e tributárias auferidas antes do negócio, e aos cessionários aqueles advindas após o acordo. Por fim, prevê o documento que o valor do negócio pode ser utilizado para abater dívidas antigas não saldadas. É essa cláusula que Godofredo está utilizando para não passar a parcela de Julho de 2019 para Pavão.
clausula contratual a que a reportagem teve acesso
O que dizem as partes
Procurado, Godofredo afirmou que não tem problema em pagar Pavão, mas antes quer saldar as dívidas antigas vinculadas ao CNPJ do time, como prevê o contrato. O empresário afirmou que notificou, por diversas vezes, Pavão da dívida, mas que o antigo proprietário se recusou a pagar por não reconhecer a pendência.
Já o antigo proprietário falou com a reportagem por ligação. Ele informou que era melhor procurar seu advogado, pois não queria saber nada de Godofredo, nem falar sobre este assunto. Ao ser informado das alegações de dívidas antigas por parte de Godofredo, Pavão disse que “ele não é juiz para ficar travando compra” e que “ele prova na justiça” as alegações de dívidas antigas.
A reportagem procurou o advogado de Pavão no processo. O jurista disse que só falaria com autorização expressa de seu chefe. Procurado e informado da condição de seu advogado, Pavão apenas respondeu com “blza, abs”.
Próximo de completar três meses das primeiras paralisações por conta do coronavírus, o meio esportivo ainda têm alguns eventos indefinidos no Distrito Federal. Outros já foram cancelados e poucos estão suspensos. Dentre eles, a Liga das Nações, que ocorreria em maio, foi cancelado. O futebol, em níveis estadual e nacional, têm suas indefinições e estudos para a sua volta. E ainda indefinidos, o Grand Slam de Judô e o Mundial Universitário de Karatê.
Ainda no início do mês de março, quando foi decretada as interrupções, o primeiro grande evento impactado foi o UFC Brasília. Marcado para 14 de março, os combates chegaram a ocorrer, mas de uma forma bem diferente do habitual. A terceira edição contou com imprensa e staff reduzidos, sem público presente e seguindo diversos protocolos de segurança. No mesmo mês, o Candangão também foi parado.
Faltando uma partida para o fim da fase classificatória, o campeonato distrital masculino está em situação de estudos. Há pouco menos de dez dias, a Justiça Federal chegou a autorizar o retorno em 45 dias, mas o GDF recorre. Com isso, o Candangão está suspenso. Da mesma forma, a Série D – Brasiliense e Gama estarão presentes – e as Séries A1 e A2 do Brasileirão – Minas Brasília no primeiro escalão e Real Brasília no segundo – estão sem data para retorno.
No vôlei, a Liga das Nações, com previsão para início em 19 de maio das seleções femininas e 22 de maio as seleções masculinas, foi cancelada. Os times de Brasília também tiveram suas definições. Para as mulheres, o encerramento da Superliga B teve desfecho positivo, com o acesso à elite garantido. Já para os homens, a situação não foi das mais agradáveis. O torneio foi interrompido nas quartas-de-final e o time do Distrito Federal não estava entre os dois melhores e se manteve na divisão de acesso.
Com a bola laranja, mais definições. A NBB encerrou a temporada sem decretar campeões – apenas definiu os classificados para os torneios internacionais – e o Universo acabou terminando na 13ª colocação. Outra equipe representante do Distrito Federal, o Cerrado, disputará o Campeonato Brasileiro, que dará acesso ao NBB. Porém, em comunicado oficial, a Confederação Brasileira de Basketball (CBB), disponibilizado em 30 de março, informou que uma nova data – ideia para julho – será definida posteriormente.
Ainda há esperança de grandes eventos na capital federal
Assim como no ano passado, o judô poderá ter espaço no Distrito Federal. O Grand Slam Brasília está marcado de 11 até 13 de outubro e ainda consta na relação oficial da Federação Internacional de Judô (IJF). Outros campeonatos importantes da modalidade, como Doha Masters (Catar) no final de maio, Grand Slam Budapeste (Hungria) no meio de junho e o Grande Prêmio de Hohhot (China) no final de junho já foram suspensos. Torneios a partir de agosto ainda não foram definidos se ocorrerão ou não.
Outra competição indefinida no karatê é a terceira edição da Copa Jihon. O torneio tem data ainda marcada para o próximo mês, mais precisamente em 13 e 14 de junho. A competição é a próxima da lista do Circuito Open Nacional. Porém, as duas últimas, a Open Mossoró (Rio Grande do Norte) e Team Aguiar Open (em Serra no Espírito Santo), foram suspensas pela Confederação Brasileira de Karatê (CBK).
Em entrevista exclusiva ao Entrelinhas, a mais nova secretária do governo Ibaneis, que, na sexta-feira (15), ainda não havia montado o primeiro escalão do seu período à frente da SEL, anunciou mudanças nos quadros da pasta a partir de segunda-feira (18), com indicações de “gente ligada ao esporte”, que, segundo a parlamentar e agora gestora, “já sinalizaram que estão à disposição”. Não foi, porém, o que mostrou o DODF.
No dia indicado à coluna, sete nomeações para a secretaria foram publicadas. Delas, seis envolveram secretários parlamentares de Celina na Câmara dos Deputados, e, destas, cinco foram para cargos técnicos da pasta, como a Secretaria Executiva de Políticas do Esporte (Sepe). Como o nome indica, é o escritório responsável por gerir as diretrizes do setor no Distrito Federal, incluídas as ações públicas e os benefícios estatais. O cargo, porém, não agracia um agente público envolvido com a área: a chefe de gabinete da progressista no parlamento, Giselle Ferreira de Oliveira.
Apesar dos 20 anos no serviço público, sendo 16 em cargos de gestão, Giselle não passou por postos relacionados ao esporte na carreira. Professora primária vinculada à Secretaria de Educação (SEE), foi aprovada em 1998, e, em março de 2004, a ela foi confiada a secretaria administrativa da Diretoria de Informação e Documentação da Subsecretaria de Planejamento e Inspeção de Ensino da SEE, e em setembro assumiu como assistente da mesma ramificação. Em novembro do mesmo ano, tornou-se assistente do gabinete da secretaria Maria de Lourdes Abadia – gestora que atualmente dá nome ao estádio Abadião, em Ceilândia.
Em abril de 2005, com a extinção do cargo, Giselle passou à secretaria administrativa da Subsecretaria de Educação Pública, e lá ficou até a última semana do ano seguinte, quando foi exonerada para novamente assumir a recriada função de assistente no gabinete de chefia da pasta. Depois, prestou serviço na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no gabinete da própria Celina Leão, e, em 2016, seguiu para um período no Departamento de Estágio da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), onde ficou até agosto, quando pediu para sair.
Além de não envolverem nomes ligados ao esporte, muitos dos nomeados na última segunda-feira sequer tiveram tempo de se inteirar dos cargos.
Panelinha
Outros comandados de Leão no parlamento nacional ganharam cargos na administração distrital. Rafael Chagas Pinto de Oliveira, assessor especial da Subsecretaria dos Centros Olímpicos e Paralímpicos; Paulo Faer e Juliana Ribeiro Bonfante, assessores de Acompanhamento dos Equipamentos Próprios; e Gabriel Santana Alves, diretor da Coordenação de Eventos da Subsecretaria de Projetos Incentivados e Eventos também deixaram o gabinete da deputada na Câmara em favor da Secretaria de Esporte e Lazer.
Do pessoal oriundo do parlamento, apenas Giselle não teve o afastamento registrado no controle de pessoal da Casa Legislativa e consta como secretária “em exercício” na prestação de contas. Todos os outros foram desligados da Câmara no dia da nomeação para os cargos na SEL.
Vai e vem
Além de não envolverem nomes ligados ao desporto, muitos dos nomeados na última segunda-feira sequer tiveram tempo de se inteirar dos cargos. No dia seguinte, em edição extra do DODF, a Secretaria de Esporte e Lazer publicou sete atos relativos ao pessoal da pasta. Quatro deles foram anulações das medidas do início da semana. As exonerações do assessor de imprensa Lívio Teixeira e da assessora de Acompanhamento dos Equipamentos Próprios Renata Gonçalves Fracasso foram canceladas.
De início, Renata e Lívio foram substituídos por Francisco de Souza Oliveira e Priscila Praxedes, respectivamente. Os secretários parlamentares de Celina na Câmara foram novamente nomeados para os cargos de assessores de Desenvolvimento da Política de Esporte e Lazer, sob as ordens de Giselle. Lá, ocuparam os lugares de Jorge Luiz da Cruz Silva e Cláudia Regina Guimarães Vieira, exonerados na mesma edição extra da terça.
Atividade parlamentar
Apesar da nomeação para gerir o desporto candango, Celina não tem forte atuação voltada ao setor no parlamento nacional. Ainda que participe das duas únicas Frentes Parlamentares voltadas à área (a de Defesa do Esporte, e a Mista do Esporte), não há proposições de legislação por parte da deputada na Casa. Com relação a emendas parlamentares, Celina destinou R$ 1 milhão à candango.
São R$ 500 mil para o Desenvolvimento de Atividades e Apoio a Projetos e Eventos de Esporte no DF, verba publicada no orçamento anual e reservada pelo Executivo, mas ainda não paga; e outros R$ 500 mil apenas empenhados para “implantação e modernização de infraestrutura para esporte educacional, recreativo e de lazer”.
Agora, Celina Leão acumula o cargo de presidente do Conselho de Administração da Fundação de Apoio ao Esporte (Confae), responsável pela gestão financeira dos programas de apoio à atividade esportiva no DF. Segundo relatado pelo conselheiro José Luiz Marques Barreto em reunião de 12 de maio, o FAE tem R$ 22 milhões em orçamento executável para 2020. Aprovados de forma unânime, os valores destinados ao Programa de Apoio a Eventos e ao Programa Compete Brasília contam com R$ 1 milhão cada; o Bolsa Atleta tem R$ 1,5 milhão à disposição; e o Programa de Apoio ao Desporto Olímpico e Paralímpico conta com R$ 10,4 milhões para este ano.
“Momento difícil”
Procurada pela reportagem, a nova equipe da Secretaria de Esporte e Lazer afirmou que o tempo é curto para avaliar as atitudes da gestão. “Ainda está muito cedo”, disse a pasta, por meio da assessoria de imprensa. “A princípio ela [Celina] está chamando quem trabalha com ela. Todas as nomeações têm conhecimento de gestão”, explica a secretaria. Na comunicação, também foi esclarecido que a nova secretária ainda “está tomando conhecimento da situação”.
Até o fechamento desta reportagem, não houve medidas além de exonerações e nomeações na secretaria sob o comando de Leão.
Além disso, foi comunicado ao Entrelinhas a intenção da SEL em soltar “nos próximos dias” um Decreto relacionado a profissionais de Educação Física e academias, além de medidas relacionadas ao futebol feminino. A pasta informou ainda que a influência do novo coronavírus dificulta os movimentos da nova administração. “Ela está se rodeando de gestores que conhece. É um momento difícil, de pandemia, que cria muitos obstáculos”, disse a assessoria do órgão.
A pasta não respondeu ao questionamento da reportagem sobre o gabarito de Giselle Ferreira de Oliveira para gerir uma das principais ramificações da SEL, bem como se absteve de comentar o currículo dos outros servidores nomeados por Celina Leão. Cabe lembrar que a própria secretária afirmou à TV Globo a intenção de permanecer por apenas seis meses no cargo. A fala foi confirmada ao Entrelinhas na última semana. Até o momento, não houve medidas além de exonerações e nomeações na secretaria sob o comando de Leão.
Servidores da SEL afirmaram, sob condição de anonimato, que ainda não houve contato, mesmo digital, entre os antigos colaboradores e os novos, nem mesmo com a secretária pelo menos até a última terça-feira.
* A Coluna Entrelinhase o Distrito do Esporte fecharam uma parceria para produção e compartilhamento de conteúdo sobre dos bastidores da formação da equipe de Celina Leão à frente da secretaria de esportes. Essa é a primeira de uma série de reportagens a serem produzidas nesse tema. O conteúdo será feito pelas equipes de ambos os veículos e publicado nos dois espaço.
O que se tornou um final feliz esportivo, porém, acabou deixando em segundo plano a história de jogadores que defenderam o Igrejinha na temporada passada e deixaram o clube com salários a receber. “Terminamos o campeonato de 2019 e ficou mais de um mês trabalhado para trás. Já faz um ano que estamos tentando receber”, lamentou o zagueiro Tom, que entrou em campo em sete partidas na campanha anterior.
“Estamos nessa situação difícil sem trabalho por causa dessa pandemia. Se pelo menos o Luziânia acertasse o que está devendo já nos ajudava, pois não temos outro emprego e vivemos disso. Para muitos futebol é só diversão. Para nós é nosso trabalho. É daí que pagamos o pão de cada dia para nossos filhos”, acrescentou outro profissional que esteve no clube em 2019.
Preocupados com a incerteza, os jogadores buscaram manter contato frequente com os dirigentes para cobrarem uma posição. Quando conseguiam, porém, a justificativa seguia sempre a mesma linha. “O Fábio Silva (ex-presidente) não nos pagou porque o dinheiro que vinha da Prefeitura estava retido. O Valdiron Gonçalves e o José Egídio assumiram o clube e mantêm o mesmo discurso que vão pagar. Já se passou um ano”, continuou Tom.
Aos poucos, as explicações deram lugar ao silêncio. Segundo os ex-funcionários, a comunicação com os dirigentes responsáveis pelas dívidas passou a ser cada vez mais rara e os atletas passaram a conviver com a falta de informações concretas. “O problema é que eles não se posicionam mais. A gestão passada não nos atende e essa nova diretoria fala que não tem nada a ver com a situação”, lamentou o auxiliar técnico Bruno Lessa.
Jogadores que passaram pelo Luziânia em 2019 aguardam pagamento dos débitos | Foto: Reprodução/Facebook
Luziânia reconhece dívida, mas diz não saber quanto deve
Todos os membros da antiga e da atual diretoria procurados pelo Distrito do Esporte reconheceram que o Luziânia tem pendências com diversos atletas que vestiram a camisa do clube no último Candangão. O valor total do passivo, porém, é incerto até mesmo para o atual presidente, José Egídio, que assumiu no lugar de Fábio Silva, que esteve à frente do time goiano até dezembro de 2019, quando renunciou.
“Perivaldo, Willian, Dan, Marlon e Tom me procuraram e expliquei a situação. Atendi todos. Infelizmente eu não sei quanto devemos porque não tem contrato. Eles que me falam. Não tenho acesso às dívidas porque o clube está devendo o contador. Se puderem aguardar, iremos pagar. Caso não possam, têm o direito de entrar na Justiça. Reconhecemos a dívida, mas, a não ser que o dinheiro da Prefeitura seja desbloqueado, vamos demorar.”
Presidente do Conselho Deliberativo e membro da diretoria anterior do clube goiano, Valdiron Gonçalves também alegou não saber o tamanho do débito com os atletas de 2019. “Eu assumi o Luziânia com a renúncia do Fábio. Até o momento, o mesmo não me passou nenhuma prestação de contas de quanto é a dívida. Sei que ele não pagou alguns profissionais que estavam no clube na época, mas não tenho essa relação”.
O Distrito do Esporte, porém, teve acesso ao ofício 001/2020, de janeiro, onde o clube assume ter conhecimento dos valores devidos a 29 nomes entre jogadores e prestadores de serviço, como o hotel onde o elenco se concentrava. “Eles assinaram a folha. Tenho áudios do presidente da época (Fábio Silva) dizendo que os valores estavam com o Valdiron e o José Egídio”, rebateu o meio-campista Willian, que hoje defende o Capital.
Documento lista valores devidos a profissionais e prestadores de serviço | Foto: Reprodução
Em novo contato com a reportagem realizado após a publicação da matéria, José Egídio explicou que o ofício não é válido como documento que comprove as dívidas com os atletas. “Uma relação de débitos que tem de ter anexo documentos, contratos, balanço e balancetes comprovando os referidos débitos. Você não pode pagar nada sem documentos e que não estejam registrados no balanço do clube”, destacou.
Segundo o presidente, a atual diretoria sequer recebeu o Balanço referente a 2019. “Os débitos com os jogadores estão registrados na contabilidade e os débitos com pessoas jurídica têm que ter contratos para serem reconhecidos. Funcionários, jogadores e comissão técnica esses sim têm registros. Resumindo: a diretoria executiva não recebeu documento algum que comprove débitos com prestadores de serviços e empresas”.
O Distrito do Esporte procurou Fábio Silva para que ele pudesse comentar a cobrança feita pelos atletas, mas, após responder as primeiras mensagens enviadas pela reportagem, o ex-presidente do Luziânia optou por não se manifestar sobre a situação. O espaço segue aberto para a manifestação do dirigente e esta reportagem será atualizada caso isso aconteça.
Verba bloqueada pelo MPGO iniciou o problema
A bola de neve que culminou no débito começou a tomar forma em abril de 2019. Na ocasião, o Ministério Público de Goiás (MPGO) expediu recomendação ao prefeito de Luziânia, Cristóvão Vaz Tormin (que atualmente está afastado do cargo por uma denuncia de importunação sexual), para que suspendesse o repasse de verba pública ao clube azulino. Entre 2013 a 2018, o investimento do município na equipe foi de R$ 2,6 milhões.
Os pagamentos foram cortados após o prefeito enviar à Câmara Municipal um projeto que criava o Fundo Municipal de Incentivo ao Esporte e Lazer, que destinada recursos da Lei Orçamentária Anual ao Luziânia. Opositor de Tormin, o vereador Everaldo Meireles Roriz apontou que o projeto (elaborado em três parágrafos) havia sido apresentado sem qualquer discussão no Poder Legislativo a respeito da motivação.
“Priorizar o futebol profissional em detrimento da saúde e demais direitos sociais essenciais à dignidade do ser humano, como saneamento básico, fornecimento regular de água tratada, moradia, segurança pública etc, é espancar o princípio constitucional republicano e configura, sem dúvida nenhuma, ato flagrante de improbidade administrativa”, justificava a recomendação proferida pelo MPGO.
Acordo de terceirização prevê parte da arrecadação para dívidas
Atualmente, o departamento de futebol do Luziânia é gerido por uma equipe de dirigentes de uma empresa que também deve comandar a Aruc, time da Segunda Divisão do torneio local. A parceria envolveu a montagem do atual elenco e o pagamento das despesas referentes à temporada 2020. O passivo anterior, porém, seguiu com o clube e não foi inserido diretamente no acordo.
O presidente José Egídio esclareceu que o acordo prevê que parte dos patrocínios e a renda de bilheteria fique com o clube, mas que isso não está sendo suficiente para quitar os débitos acumulados. “Acertamos que 10% volta para pagar dívidas. Mas tivemos prejuízo de bilheteria. A atual parceria chegou a pagar encargos que a diretoria anterior não quitou. Eles não tinham essa obrigação porque era só da temporada 2020”, explicou.
Diretoria terceirizada quer buscar solução
Diretor de futebol do Luziânia, Bruno Mesquita chegou em janeiro de 2020 para comandar a montagem do elenco que está disputando o Candangão e liderar o departamento profissional. Nos contatos anteriores ao acerto, o dirigente tomou ciência da dívida que o clube havia feito com parte do elenco da temporada anterior. Com a verba limitada e o curto espaço de tempo para montar o time, o passivo ficou fora do acordo.
“Tínhamos ciência da dívida de 2019, até mesmo porque tentei contratar alguns jogadores do ano passado e muitos falaram que só iriam se quitássemos os valores. Como ela não era nossa e o recurso era pouco, não tínhamos como tentar um acordo. Com a pandemia, perdemos algumas parcerias e estamos lutando para manter nossos atletas atuais. Sabemos desse débito e que não é fácil”, explicou.
Apesar disso, Mesquita garantiu que fará esforços para auxiliar na resolução do problema. “Vamos atrás de recurso para a próxima temporada. Isso acontecendo, iremos tentar negociar para cumprir com esses atletas que trabalharam. Já conversei com alguns para tentar um acordo futuro. Não podemos prometer data, mas somos profissionais e vamos lutar para sanar essa dívida e deixar o nome do Luziânia limpo”, destacou.
Clube terá novo presidente em 30 dias
Ao que tudo indica, a dívida do Luziânia com os atletas de 2019 ficará de “herança” para um novo presidente. Segundo José Egídio, o clube fará novas eleições e um novo mandatário deve assumir em cerca de 30 dias. O atual dono da cadeira, inclusive, disse não ter condições de ocupar o cargo e que pegou o posto para que o clube tivesse condições de disputar as competições da atual temporada.
“Assumi com o propósito de eleger uma nova diretoria. Meu mandato termina agora e estão sendo providenciados novos nomes para os cargos”, explicou Egídio, destacando ainda que o próximo mandatário do Igrejinha irá herdar uma dívida de cerca de R$ 150 mil. “Tentei empresários para assumir, mas eles não têm dinheiro para isso. O Luziânia hoje não tem sede e nem ativo. Nos últimos anos, só teve administração esportiva”, ressaltou.
Sobre o pagamento dos jogadores, José Egídio lamentou a situação e disse não conseguir prever quando a situação será totalmente resolvida. “Não tiro a razão deles. Eles não têm culpa desse problema político. Eram funcionários, são pais de família e têm todo o direito de receber. Infelizmente não tenho como pagar agora e não tenho como dizer se o próximo presidente que assumirá fará isso”.
Em meio à pandemia do coronavírus, vemos várias formas de solidariedade estão partindo de clubes e atletas importantes no esporte, seja ela por meio de doações de dinheiro ou arrecadação de alimentos e produtos não perecíveis. E essa onda de ajuda e apoio chegou até a Liga Nacional de Futsal (LNF), envolvendo todos os times que disputam o campeonato.
A campanha Futsal Faz Bem foi idealizada por dois jogadores que atuam em times do sul do país: Café, do Campo Mourão Futsal-PR, e Keké, do Assoeva Futsal-RS. O objetivo desta ação, é arrecadar donativos para as pessoas mais afetadas pela crise provocada pela pandemia e a paralisação dos serviços essenciais. Todos os capitães da edição 2020 da LNF foram convidados a contribuir.
O ‘Dia D’ da mobilização nacional vai ocorrer no próximo sábado, 23 de maio, nas cidades dos respectivos times da competição nacional. O Real Brasília Futsal irá receber as doações no estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, na VilClube de futsal da capital federal se mobiliza para ajudar famílias na quarentenaa Planalto. O horário de recebimento dos donativos será de 9 horas até às 16 horas.
O auferimento das doações será através do sistema Drive Thru, sendo recebido pelos próprios atletas do time candango. Os jogadores estarão de luvas e máscaras, seguindo a orientação dos órgãos de saúde. Poderão ser doados cestas básicas, alimentos não perecíveis, itens de limpeza básica, agasalhos, roupas e materiais esportivos.
Mas a data principal não impede o interessado em ajudar de fazer a doação com antecedência. Se o interessado não puder deixar os donativos no sábado, é só mandar uma mensagem no direct do Instagram do Real Brasília Futsal, que o time buscará a doação na sua casa, assim que for possível.
Campanha Futsal Faz Bem Data: 23/05 – Sábado Horário: 9h às 16h Local: Estádio do Defelê
O futebol brasileiro começou a ensaiar uma retomada que, dependendo da curva de casos do novo coronavírus (Covid-19), poderia ocorrer no fim de junho, disse na última terça (19/05) à agência de notícias Reuters o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman.
Feldman afirmou que o Campeonato Brasileiro pode ter todos os jogos com portões fechados e ser concluído apenas no começo do 2021. Segundo ele, a volta do Campeonato Alemão, no último fim de semana, deu uma esperança ao futebol mundial e mostrou uma perspectiva animadora.
“Parar foi necessário e voltar é possível. Esse é o grande aprendizado com o retorno do alemão […]. A Alemanha é uma ótima sinalização”, declarou à Reuters.
O Campeonato Alemão foi a primeira das grandes ligas do mundo a retomar suas atividades, mas com uma série de protocolos e restrições, como jogos com portões fechados, medidas de distanciamento social e testes de atletas e profissionais envolvidos.
O protocolo final de saúde da CBF, que será recomendado aos clubes, está em fase de conclusão, mas incluirá, segundo Feldman, medidas como testes permanentes para a Covid-19, distanciamento social, medidas de higiene, transporte em veículos particulares de atletas e jogos com portões fechados.
“Podemos ter sim apenas jogos com portões fechados […]. Em países a epidemia vai e volta, tem novas ondas. Aglomerações mesmo só com vacina e controle absoluto”, declarou Feldman.
Caso não houvesse a pandemia, o Campeonato Brasileiro deveria ter começado este mês. Agora, a perspectiva é que o futebol nacional seja retomado entre o fim de junho e o início de julho. “Maio é o período mais dramático da doença e vamos ver as portas que vão se abrir em junho […]. O aprofundamento da crise, agora, significa que logo em seguida deve vir o abrandamento”, declarou.
Na última terça, dirigentes de clubes de futebol, incluindo os presidentes do Flamengo e do Vasco, se reuniram em Brasília com o presidente Jair Bolsonaro para conversar sobre a situação do futebol brasileiro. Bolsonaro posou para fotos, uma delas com a camisa do Flamengo.
O futebol brasileiro está parado desde março, quando campeonatos locais e nacionais (como a Copa do Brasil) foram interrompidos por causa das medidas de restrição provocadas pela pandemia.
Grandes clubes do Brasil já iniciaram atividades nos últimos dias, após um período de treinos remotos. “O ensaio da perspectiva de treinamento é um ensaio para a volta [do futebol]”, afirmou Feldman.
“Dependendo da curva da doença aqui no país […], mais um mês ou um mês e meio após o pico. Maio abre portas, junho abre outras adicionais e não duvido que em junho, com a volta dos treinos, protocolo sustentado e possibilidade de flexibilização das autoridades de saúde, o futebol possa voltar com restrições”, afirmou.
Normalmente, o Campeonato Brasileiro termina no começo de dezembro, mas, diante do atraso provocado pela pandemia, a competição usará datas perto do Natal e do Ano Novo e pode até só ser concluído em 2021, afirmou. “É possível que tenhamos futebol nas datas próximas do Natal e do Ano Novo”.
Já fazem mais de 60 dias que a pandemia do novo coronavírus fez a bola parar de rolar nos campeonatos disputados no Brasil. E a paralisação repentina das competições acabou interrompendo também a boa fase de diversos jogadores que estavam de bem com às redes ao redor do país. Porém, os primeiros jogos disputados na temporada foram tempo suficiente para a artilharia geral brasileira tomar forma.
Como vem se tornando praxe nos últimos anos, o Campeonato Candango está sendo responsável por elevar o destaque dos atacantes. Em 2018, Paulo Renê figurou entre os principais goleadores do país nos primeiros meses atuando pelo Paracatu. Em 2019, quem largou bem foi o gamense Jefferson Maranhão. Já em 2020, o torneio do Distrito Federal conseguiu colocar três jogadores nas principais posições da lista.
Dois estão entre os dez primeiros: com oito gols marcados, Gilvan, do Real Brasília, e Nunes, do Gama, figuram na oitava e nona posição da artilharia, atrás apenas de Tiago Orobó, que fez 14 gols pelo América-RN, Gabriel Barbosa (Flamengo) e Paulo Sérgio (ABC-RN), que têm 11 tentos cada, Edu (Brusque-SC), que já colocou 10 bolas na rede, Maxwell (Cuiabá-MT), Nenê (Fluminense) e Ted Love (4 de Julho-PI), que já fizeram nove gols.
Assim como os dois principais goleadores do futebol candango na temporada de 2020, Pecel, do Castanhal-PA, também já fez oito gols disputando o Campeonato Paraense e fecha a lista dos dez primeiros nomes que mais marcaram no Brasil. Na sequência, outros seis atletas vêm colocados no retrovisor com sete gols marcados nas competições disputadas em 2020. Um deles é Zé Love, do Brasiliense.
No Candangão 2020, o posto de artilheiro isolado está ocupado por Gilvan, que marcou todos os seis oito gols no ano no torneio local, com direito a dois hat-tricks logo nas primeiras rodadas da competição. Excluindo o tento anotado pelo Gama na Copa do Brasil, Nunes vem em segundo com sete, empatado ainda com Zé Love que fez todos os seus gols com a camisa amarela no torneio regional.
Lista dos 20 maiores artilheiros de 2020
1º – Tiago Orobó (América-RN) – 14 gols
2º – Gabriel Barbosa (Flamengo) – 11 gols
3º – Paulo Sérgio (Cascavel-PR e ABC-RN) – 11 gols
4º – Edu (Brusque-SC) – 10 gols
5º – Nenê (Fluminense) – 9 gols
6º – Maxwell (Cuiabá-MT) – 9 gols
7º – Ted Love (4 de Julho-PI) – 9 gols
8º – Gilvan (Real Brasília) – 8 gols
9º – Nunes (Gama) – 8 gols
10º – Pecel (Castanhal-PA) – 8 gols
– Na sequência, seis nomes, incluindo Zé Love (Brasiliense), surgem com sete gols.
Em uma ação promovida para arrecadar doações, as atléticas Presidência, de administração, e a Hermética, do curso de comunicação da Universidade de Brasília (Unb), fizeram o segundo Clássico dos Solidários na Capital Federal, que foi encerrado na tarde da última sexta-feira (15). Quem se deu melhor foram os Centauros, que venceram o rival por larga vantagem no placar: 17 a 4.
A cada R$ 100,00 em ingressos adquiridos para determinado setor onde estava destinada cada torcida, a atlética correspondente marcaria um gol. Com isso, a Presidência de Administração conseguiu marcar 17 gols, arrecadando uma quantia de cerca de R$ 1.700,00. Já a Hermética conseguiu arrecadar pouco mais de R$ 400,00, e fez quatro gols no clássico.
O valor total arrecadado passou de R$ 2.100,00 e, ao contrário da ação realizada por Brasiliense e Gama, as duas atléticas não ficarão com uma quantia do valor levantando, sendo tudo destinado a duas instituições de caridade do Distrito Federal. A primeira ação do Clássico dos Solidários no Distrito Federal foi entre o Jacaré e o Periquito no final de abril e terminou com vitória amarela.
Na ação, os dois clubes que disputam a primeira divisão do Campeonato Candango conseguiram arrecadar pouco mais de R$ 1.350,00, valor inferior ao angariado pelas duas atléticas da Universidade de Brasília (UnB). Apesar dos valores levantados, a vitória foi da solidariedade nestes dois confrontos, trazendo um pouco da rivalidade na vida real para o mundo virtual e ajudando quem realmente precisa durante a pandemia de coronavírus.