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quinta-feira, 1 de maio de 2025
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Real Brasília volta a movimentar o mercado e fecha com volante Fábio Leite

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Foto: Divulgação/Real Brasília

Por Danilo Queiroz

Mesmo sem a certeza de retomada do Campeonato Candango, mas com a previsão de que isso aconteça em 18 de julho, os times classificados para as quartas de final do torneio local seguem atentos ao mercado. Nesta segunda-feira (22/6), o Real Brasília voltou a movimentar suas redes sociais para anunciar mais uma contratação. A bola da vez é o volante Fábio Leite.

Aos 30 anos de idade, o novo reforço aurianil estava no futebol cearense, onde vestia a camisa do Caucaia no campeonato estadual. Em seu vasto currículo, o jogador acumula passagens por vários times de diversos estados do Brasil, como Atlético Cearense, Inter de Limeira, São José dos Campos, Campinense, Uniclinic, União Barbarense, Osasco, Água Santos, Marília e outros.

Fábio Leite é a quinta novidade anunciada pelo Real Brasília no período de paralisação das competições no Distrito Federal. Antes, o Leão do Planalto já havia assinado com o zagueiros Waldson e Márcio, o lateral-esquerdo Kabrine e o lateral-direito Gedeílson. A expectativa do clube aurianil é retomar os treinos visando a retomada do Candangão ainda nesta semana.

Se a projeção idealizada pelos clubes for aprovada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o Campeonato Candango estaria de volta em 18 de julho. Nesta data, o Real Brasília visitaria o Gama em jogo válido pela última rodada da primeira fase. Já classificado para as quartas de final, o aurianil aguarda outros desdobramentos para conhecer seu adversário, que pode ser Luziânia ou Capital.

Dirigentes comentam recomendação do MPDFT de não retomar Candangão

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Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz e João Marcelo

A nova recomendação emitida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) indicando que a Federação de Futebol (FFDF) mantenha a suspensão das atividades que envolvem o Campeonato Candango (treinos e jogos) pegou de surpresa os dirigentes do clubes locais, que já se articulavam internamente para buscar as autorizações necessárias para retomar a competição em 18 de julho.

Procurados pela reportagem do Distrito do Esporte, boa parte dos mandatários dos times que estão classificados para às quartas de final e aguardam a retomada do torneio local lamentaram o posicionamento do órgão ministerial, que nos primeiros dias de maio já havia orientado o prosseguimento da paralisação do Candangão e vetado o uso de qualquer praça esportiva do DF durante a pandemia do coronavírus.

O site abriu espaço para dirigentes de quatro dos oito clubes que estão classificados para as quartas de final do Campeonato Candango para que eles pudessem comentar a decisão proferida pelo Ministério Público na sexta-feira (19/6): Formosa, Capital, Real Brasília e Luziânia. Conforme outros cartolas procurados se manifestem, esta reportagem será atualizada.

Henrique Botelho: “Discordo frontalmente do MPDFT”

Um dos principais defensores da retomada das atividades do futebol, Henrique Botelho, presidente do Formosa, criticou o MPDFT e disse “discordar frontalmente” do novo ofício emitido pela força-tarefa. “Recebemos isso com muito pesar. É frustrante. Precisamos terminar a competição e dar normalidade às coisas. Chega dessa confusão. Estava na hora de retomar, mas infelizmente precisamos cumprir”, ressaltou.

Na visão do mandatário do Tsunami do Cerrado, o órgão está impondo ao futebol um papel de vilão “injusto, descabido e desproporcional”. “O MPDFT, como todo aparato do judiciário brasileiro, é um grande circo. Comentem ingerências a todo instante com postura reativas e posicionamentos impeditivos, nunca propositivos. Só dizem que não pode, mas nunca ajudam a achar um caminho”, criticou.

“Se o futebol não tivesse parado, o número de casos não teria aumentado nem diminuído.  Mas essa é a face das instituições brasileiras legalmente constituídas. Só resta acatar. Vamos ter que ficar de braços cruzados e deixar a turma do Judiciário brasileiro ditar as regras do país de toda natureza, mesmo discordando frontalmente”, acrescentou o presidente do Formosa.

Luís Felipe Belmonte: “Não são eles que vão ficar desempregados”

Presidente do Real Brasília, Luís Felipe Belmonte seguiu o tom de Botelho e também não aprovou a análise do MPDFT. “Trata-se de uma propriedade particular e privada. Com as devidas responsabilidades e regras de segurança, o que eu faço dentro da minha propriedade é uma responsabilidade minha e o Ministério Público não tem poder de interferir nisso”, analisou.

“Eu acato qualquer sugestão que venha em favor da segurança das nossas atividades, mas não são eles que vão ficar desempregados. Eu mantenho minhas responsabilidades, minhas regras de segurança e dentro da minha área privada e particular eu exercerei aquilo que entender que entender necessário e conveniente para o grupo pelo qual sou responsável”, finalizou Belmonte.

Bruno Mesquita: para o Luziânia, volta é complicada

A visão do Luziânia vai por um caminho um pouco diferente das demais equipes. Apesar de estar de acordo com a sugestão, o Igrejinha ressalta que isso se não se deve ao Ministério Público em si, mas em razão às dificuldades que está enfrentando para realizar a testagem dos funcionários, local de treinos e estádio para jogar. Vale lembrar que no município goiano as atividades esportivas estão suspensas até 30 de julho.

“O Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, não é a favor da volta agora e o Luziânia acha o mesmo. Nosso posicionamento era retomar em novembro, com pré-temporada em outubro e finalização em dezembro, estando pronto para começar o Candangão 2021 em janeiro. Por questões contratuais, os clubes não aceitaram. Ficamos contentes por ter uma data definida, mas é preciso ter cautela”, ressaltou Bruno Mesquita, diretor de futebol do clube.

“Nossa situação é mais complicada porque a prefeita de Luziânia soltou um decreto proibindo a volta das atividades esportivas no município até o final de julho. Para a gente, é bastante complicado sem campo para treinar e estádio para jogar. Não contávamos com esse ofício do MPDFT, mas vamos aguardar a FFDF e a prefeitura. Se for mantido para 18 de julho, vamos voltar com muita luta e conversa”, finalizou Mesquita.

Godofredo Gonçalves: “Vemos com naturalidade”

Outro entusiasta do retorno do Campeonato Candango nos próximos dias, o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves, analisou os pontos positivos da recomendação do Ministério Público. Na visão dele, partes do posicionamento indicam satisfação do órgão com o planejamento que vem sendo montado para a retomada das atividades esportivas do Distrito Federal. O Coruja chegou a criar um próprio documento de orientações.

“O Capital vê com naturalidade. No final da manifestação, falam que ainda não teve o aceite do GDF, o que é natural. Precisamos ter autorização dos órgãos de saúde para retomar os treinamentos. No meio da nota, eles elogiam e aprovam, falando que o protocolo apresentado está adequado. É mais um motivo para o GDF autorizar a retomada do campeonato. Somos uma categoria profissional”, analisou.

Godofredo também aproveitou para pedir uma solução breve da questão por parte do governo local. “Assim como outras áreas, precisamos exercer nossa profissão. Esperamos brevemente que isso seja resolvido. O futebol é uma das profissões com mais condições de ter controle de qualquer exposição sanitária. Com as medidas sendo tomadas de forma adequada, podemos exercer as atividades de forma segura”, garantiu.

Reforço na área: Brasiliense acerta com zagueiro Naylhor

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Foto: Divulgação/Brasiliense

Por Danilo Queiroz

A manhã deste sábado (20/6) foi de novidades para a torcida do Brasiliense. No aguardo da autorização governamentais para retomar os treinos de forma oficial, o time amarelo não deixou de lado a intenção de reforçar o elenco visando a continuidade do Campeonato e as demais competições da temporada. De volta ao mercado, o Jacaré acertou com o zagueiro Naylhor.

Com 32 anos de idade e natural de Montalvânia, Minas Gerais, Naylhor tem como principal característica seu poder no jogo aéreo. Antes de desembarcar para o primeiro desafio da carreira no Distrito Federal, o jogador estava disputando o Campeonato Paulista, onde vestiu as cores do Água Santa. Antes, passou por clubes como Paraná, Figueirense, Vila Nova e Botafogo-SP.

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Naylhor chega para ser mais uma opção defensiva para o técnico Mauro Fernandes. No setor, o treinador amarelo conta com Rafael Donato, Badhuga, Preto Costa e Bruno Oliveira. Durante boa parte do Candangão, os três primeiros foram os mais utilizados na linha defensiva do Jacaré. De contrato assinado, o zagueiro aguarda o resultado dos testes de Covid-19 para se juntar ao elenco do Brasiliense.

Com os testes dos funcionários em mãos, o Jacaré aguarda o Governo do Distrito Federal (GDF) para poder dar continuidade ao planejamento de retomada dos treinamentos de forma gradual. Em reunião realizada em 9 de junho, os clubes entraram em acordo e estabeleceram 18 de julho como possível data de volta do Candangão. Se o planejamento for aprovado, o Brasiliense voltará a campo quatro dias depois.

Brasiliense que mora em Atlanta fala da nova rotina do jiu-jitsu nos EUA

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Foto: Arquivo Pessoal

Por Michael Nunes

Há mais de seis anos morando em Atlanta, estado americano da Geórgia, o brasiliense faixa preta de jiu-jitsu, Nielsen Nunes, mais conhecido como “Grilo”, falou sobre a nova rotina de treinos durante a pandemia do coronavírus.

O atleta, que ministra aulas em uma academia, analisou o que viveu nesses últimos meses. “Eu nunca vi algo assim na minha vida. De uma hora para outra o mundo virou de cabeça para baixo, tudo fechando, foi bem tenso”, lembra Grilo.

O faixa preta campeão brasileiro de jiu-jitsu contou que as academias fecharam no dia 19 de março. “Depois que o governo americano fechou tudo, eu só saia de casa para ir ao mercado. Para quem é esportista, seja lá a modalidade praticada, é bem estranho ficar sem movimentar o corpo”, disse Nielsen.

Foram dois meses sombrios dentro de casa para o lutador. Ele contou dificuldades.”Ficava o dia todo dentro do meu lar. Ganhei peso, senti falta dos amigos de treino e alunos”, continuou o faixa preta.

Nielsen, que também entrou na onda das lives, passou a treinar e dar treinos on-lines. “A internet ajudou um pouco a falta de contato. Eu passava minhas aulas pela rede social e também aproveitava e treinava. Não podia ficar parado esses tempo todo”, disse o brasiliense.

Foto: Arquivo Pessoal

Com a diminuição dos casos nos Estados Unidos, Grilo viu as coisas voltando ao normal há cerca de um mês. “A academia voltou no dia 19 de maio. Tudo diferente, a quantidade de alunos foi reduzida, fora todas as restrições e recomendações que tivemos que se adaptar” relembra Nielsen.

Para o brasiliense, a população norte americana foi mais prudente em relação aos cuidados nessa pandemia. O faixa preta de jiu-jitsu disse que isso foi um dos fatores da reabertura das academias e o comércio como um todo. “O pessoal levou a sério mesmo a quarentena. A gente só saia de casa em ocasião indispensável, ir no mercado era uma delas”, explicou.

Novo normal chega às aulas de Nielsen

Além do kimono, máscara e luva agora fazem parte das aulas do professor Grilo. O lutador disse que já se acostumou a nova realidade. “No começo foi estranho, nunca tinha vivido isso. Mas eu entendo a importância do uso da máscara. Eu vivo do esporte, meu corpo é minha ferramente de trabalho não posso ser irresponsável”, ressaltou.

O brasiliense segue a vida esperando que dias melhores virão. Ele contou que os alunos entenderam sobre esse “novo tempo”. “Tudo na vida é questão de adaptação. A cultura norte americana é diferente da nossa. Espero que em Brasília os casos possam diminuir. Tenho minha família aí, mas a minha fé é grande, vai ficar tudo bem” , finalizou Grilo.

Cumprindo protocolos, Capital realiza testes de Covid-19

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Foto: Divulgação/Capital

Por Danilo Queiroz

Dando prosseguimento aos preparativos para a retomada dos trabalhos, o elenco do Capital se reapresentou nesta sexta-feira (19/6) para realizar os testes de coronavírus em atletas, dirigentes, comissão técnica e demais funcionários que atuam no dia a dia do clube. A ação é necessária para que o Coruja possa voltar aos trabalhos quando houver autorização do Governo do Distrito Federal (GDF).

Ao todo, o clube azul realizou a testagem em 47 funcionários. A ação foi feita em parceria com a Clínica Central do Exame de Brasilia e o método utilizado foi a coleta de sangue, pelo qual é possível verificar se a pessoa está infectada ou se teve, em algum momento, contato com o vírus. Segundo estimativas do Capital, o resultado de todos os exames devem estar disponíveis a partir da próxima terça-feira (23/6).

No retorno ao local de treinamentos, os jogadores encontraram todo um aparato de proteção preparado especificamente para o momento. Um toten de álcool em gel estava disponível logo na entrada da área externa do Centro de Treinamento. Para usar, bastava pisar em uma alavanca na base do equipamento. Respeitando o distanciamento necessário, todos os envolvidos utilizaram máscaras personalizadas e tiveram a temperatura aferida.

Foto: Divulgação/Capital

Em suas redes sociais, o clube registrou várias fotos do procedimento. “O Capital aguarda, a partir de agora, os resultados dos testes para que possa retornar às atividades, com todo cuidado necessário e obedecendo os devidos procedimentos para brigar pela taça”, publicou o Coruja, já pensando na possibilidade de competir em busca do seu primeiro título da elite do futebol candango.

Clube será julgado na quarta-feira

Antes mesmo de retornar aos gramados, o Capital terá um momento muito importante na próxima quarta-feira (24/6), quando será julgado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJD/DF). Ainda com o torneio em andamento, o time azul foi denunciado pelo Ceilândia pela possível escalação irregular do goleiro Cleisson, que teria atuado com três cartões amarelos em um jogo do torneio local.

Caso seja condenado pela corte esportiva candanga, o time azul será punido com a perda de pontos na classificação, podendo ser ultrapassando por Luziânia e Sobradinho, terminando a primeira fase em oitavo lugar. Isso, porém, não tiraria o time da próxima fase. Se o retorno do torneio local for aprovado, o Capital voltaria a campo em 22 de julho contra Gama, Brasiliense ou Real Brasília.

Veja fotos do dia de testagem no Capital

Brasiliense registra primeiro caso de Covid-19 entre atletas do DF

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Foto: Reprodução Site/Brasiliense FC

Por João Marcelo e Bruno H. Moura

Nos preparativos para o possível retorno do Campeonato Candango, previsto para 18 de julho, o Brasiliense já tem em mãos os resultados dos exames feitos na última semana para diagnosticar casos de coronavírus no clube. Foram testados funcionários, comissão técnica, diretoria e os jogadores do Jacaré, totalizando 46 pessoas. Dentre elas, apenas um testou positivo e está em isolamento, cumprindo os protocolos determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo departamento médico amarelo.

Até o momento, o Brasiliense optou por não divulgar o nome do diagnosticado com Covid-19, mas o Distrito do Esporte confirmou com fontes do clube que se trata de um jogador. O atleta – também não revelaremos o nome seguindo o direito à privacidade do citado – , apesar do resultado do teste, não apresenta sintomas e ficará afastado do restante da equipe por 14 dias para cumprir o período recomendado pelas autoridades sanitárias até que uma nova testagem dê negativa.

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O Brasiliense foi o primeiro clube a organizar testagem – foram feitos exames RT-PCR – em massa nos funcionários do clube. O procedimento está previsto no protocolo de segurança da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) que está sendo analisado pelo governo local. Jogadores, comissão técnica e staff passaram por exames contratados na reapresentação do elenco, realizado na quarta-feira (10/6). Além do Jacaré, Real Brasília e Capital são outras equipes que deram pontapé inicial na testagem em massa.

Agora, o Jacaré irá aguardar a liberação das fases 1 (treinamentos em pequenos grupos) e 2 (treinamentos coletivos) do protocolo de segurança elaborado pela FFDF junto com profissionais da saúde para o retorno de suas atividades. Nesta sexta-feira (19/6), o Ministério Público enviou nova recomendação sugerindo que as atividades não sejam retomadas. Além da fase eliminatória do Candangão, o Jacaré tem pela frente a Série D do Brasileirão e a Copa Verde, ambas sem data prevista para seu início.

BRB patrocinará Flamengo por valor equivalente a 68 Candangões 2019

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Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Por Danilo Queiroz e Michael Nunes

Após estreitar relações com o Flamengo em 2019 e expor sua marca nos uniformes de basquete do clube carioca, o Banco de Brasília (BRB) estendeu a parceria e fechou, nesta sexta-feira (19/6), uma sociedade com o rubro-negro para a gestão de um banco digital que renderá à instituição pública do Distrito Federal o espaço máster do uniforme do time profissional de futebol do Fla.

Segundo o portal Metrópoles, que divulgou a informação com exclusividade, o valor do acerto gira em torno de R$ 35 milhões, além de bônus por ações que serão desenvolvidas em conjunto por BRB e Flamengo nas mais diversas transações bancárias. Entre elas, a parceria poderá ser vista em cartões pré-pagos e débitos dos clientes rubro-negros, além além de investimentos, produtos previdenciários e de capitalização.

A tendência é que o patrocínio entre em vigor em 1º de julho, data em que o BRB passará a ocupar o espaço publicitário principal do uniforme do Flamengo no lugar do banco digital BS2. O contrato entre as duas partes, inclusive, já foi encaminhado para o Conselho Deliberativo do rubro-negro, onde não deve encontrar maiores problemas para ser aprovado. O acordo deve ter validade de três anos, podendo ser prorrogado por outros dois.

“A parceria com o Flamengo, time com marca de força global, vai permitir ao BRB diversificar seus negócios, expandir sua base de clientes e ampliar a atuação nacional tanto na forma de presença física quanto digital”, afirmou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, em nota oficial divulgada pela instituição financeira logo após a divulgação do acerto com o clube carioca.

Vale lembrar que, durante o evento que oficializou o aporte de patrocínio para Flamengo Basquete e Universo/Brasília em 2019, Paulo Henrique Costa disse em entrevista coletiva que o investimento no futebol não estava entre as principais prioridades de investimento do banco candango. “Nós não acreditamos que Brasília vá se tornar um grande pólo de futebol”, considerou à época.

Rodolfo Landim, presidente do rubro-negro, preferiu ir às redes sociais do clube para tentar exaltar os pontos positivos da parceria, que não era esperada por torcedores do Flamengo. Em vídeo publicado na Fla TV, ele lembrou os benefícios que o rubro-negro terá. “É importante que a torcida saiba que uma vez isso feito, o Flamengo também terá uma parte dos benefícios de todos os produtos que serão desenvolvido”, disse.

Valor ao Fla bancaria 68 “Candangões 2019”

Os R$ 35 milhões que serão pagos pelo Banco de Brasília (BRB) na parceria com o Flamengo destoam completamente da realidade do acordo feito com os clubes locais no ano passado, quando a instituição financeira pública do Distrito Federal investiu R$ 512 mil em seis agremiações que disputaram o Campeonato Candango da última temporada. O patrocínio ao clube carioca, portanto, bancaria 68 Candangões 2019.

Na ocasião, graças ao terceiro lugar, o Paracatu foi a agremiação que abocanhou a maior parte, colocando em seus cofres R$ 113,5 mil, segundo prestação de contas realizada pelo banco no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Além do extinto clube mineiro, Capital, Formosa, Luziânia, Taguatinga e Santa Maria também exibiram a logo do BRB nos uniformes. O mínimo recebido por cada um deles foi R$ 66 mil.

Os dados consolidados da temporada de 2020 devem ser publicados pelo BRB ao fim do segundo trimestre, nos primeiros dias do mês de julho. Neste ano, Capital, Luziânia, Paranoá, Ceilandense, Minas Brasília, Formosa, Taguatinga e Unaí conseguiram cumprir todos os requisitos necessários para captar os valores de patrocínio que são liberados pela instituição financeira pública.

O BRB presta apoio financeiro para outras agremiações de diversas modalidades. No basquete, a logo da instituição financeira é encontrada nas camisas de Universo/Brasília e Cerrado Basquete. Durante a Superliga B de Vôlei, os times masculino e feminino do Brasília Vôlei também expuseram o banco. Real Brasília Futsal também conta com o patrocínio.

Torcedores rubro-negros de Brasília divergem

O Distrito do Esporte ouviu opiniões diferentes de flamenguistas que moram em Brasília sobre o patrocínio do Banco de Brasília (BRB) ao clube carioca. Para o estudante Bruno Soares, o acordo não é bem visto. “Eu sou Flamengo. Porém, eu não concordo. Os clubes da cidade estão às traças com esse valor investido aqui em Brasília o futebol candango teria um novo tempo”, opinou

Já o autônomo Renan Ferreira ficou empolgado com o novo acordo de patrocínio do seu clube de coração com a instituição financeira pública do DF. “O Flamengo é uma nação aqui em Brasília. Depois do Rio, é o local que tem mais flamenguistas. O BRB vai crescer ainda mais. Eu mesmo vou abrir uma conta digital, fora que o time deverá jogar mais aqui na capital”, contou.

TJD/DF volta aos trabalhos virtualmente e marca julgamento do Capital

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Foto: Reprodução da Internet

Por Danilo Queiroz

Depois de três meses de paralisação provocados pela pandemia do coronavírus, o Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD/DF) irá retomar os trabalhos de julgamentos de forma virtual. Em resolução divulgada na quinta-feira (18/6), o presidente da corte esportiva candanga, Alberto Elthon de Gois, deu fim ao período de suspensão e trouxe detalhes da retomada dos processos. A primeira sessão será em 24 de junho.

Enquanto perdurar o período de isolamento social adotado como forma de prevenção à Covid-19, as sessões de julgamento do TJD/DF serão feitos através de reuniões on-line, ficando ainda proibidos os encontros presenciais para analisar os casos que ficaram pendentes antes da paralisação dos trabalhos. O órgão realizará plantões virtuais para protocolar processos e petições de forma eletrônica.

Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, Alberto Gois detalhou o retorno. “Estamos seguindo a recomendação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e voltaremos com as atividades em regime de sessão virtual, como está acontecendo nos tribunais de Justiça comum, onde estamos em audiências on-line, sem atividade presencial”, explicou o presidente do TJD/DF.

Capital, Brasiliense e Sobradinho serão julgados em 24 de junho

A última pauta do órgão, que estava marcada para 18 de março, previa cinco julgamentos e já tem data para ser retomada: 24 de junho. Os mais importante deles é o processos do Ceilândia contra Capital, que pode tirar pontos da Coruja por escalação irregular do goleiro Cleisson, que, após erro do árbitro Emanoel da Silva Ramos, entrou em campo contra o Brasiliense com três cartões amarelos.

Além do julgamento da Coruja, Brasiliense e Sobradinho também estarão no banco dos réus. Na partida do Jacaré contra o Unaí em 4 de março, o árbitro Leandro Almeida relatou que a torcida amarela expôs uma faixa contra o árbitro Christiano Gayo nas arquibancadas do Serejão. O mesmo fato foi anotado na súmula de Sobradinho e Ceilândia, em 5 de maio, em partida apitada por Gayo. Ambos podem ser multados de R$ 100,00 a R$ 100 mil.

A sessão virtual que marcará a volta dos trabalhos da corte esportiva candanga acontecerá pode meio da plataforma on-line Google Meetings e terá início as 10h da próxima quarta-feira (24/6). A data foi definida pelo presidente da 2ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Distrito Federal (TJD/DF), Dr. Jadir Ferreira, no boletim 003 de 2020.

Veja a íntegra da Resolução de retorno do TJD/DF

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Veja a íntegra da marcação dos julgamentos de 24 de junho

18.06.2020 2ª CD 24.06.2020

MPDFT volta a se manifestar contra a volta de treinos e jogos no DF

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Por Danilo Queiroz

Após ter recomendado que a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) mantenha a suspensão das atividades que envolvem o Campeonato Candango em maio e ter proibido a utilização de qualquer estádio da capital federal durante a pandemia do coronavírus, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) voltou a se manifestar de forma contrária à retomada de treinos e jogos dos clubes locais.

Em ofício assinado na sexta-feira (19/6) e encaminhado à FFDF, a força-tarefa designada pelo MPTDF para o acompanhamento das medidas de enfrentamento à Covid-19 solicitou que as atividades esportivas no DF ainda não sejam retomada. No documento, o órgão ministerial argumenta que, diante do quadro de crescimento do número de infectados, o retorno de treinamentos e de qualquer campeonato se mostra prematura.

Lembrando que recebeu o protocolo de segurança elaborado pela FFDF para o retorno do Candangão, o MPDFT ressaltou que, embora o documento tenha sido baseado no guia médico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e em normas recomendadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Saúde do DF, o coronavírus ainda não atingiu o pico de contágios da doença na visão de especialistas.

“Para o MPDFT, a retomada dos eventos futebolísticos deve ocorrer de forma gradual e com o devido planejamento, além de ser precedida de medidas de segurança e responsabilidade para a proteção individual e coletiva dos envolvidos”, continuou a decisão. A força-tarefa destacou ainda que decreto do Governo do Distrito Federal (GDF) que proibiu eventos desportivos por serem prejudiciais ao isolamento social ainda está em vigor.

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– Após reunião, Candangão pode voltar dia 18 de julho
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Clubes planejam retomar torneio em 18 de julho

Em recente reunião realizada de forma on-line, os oito times classificados para as quartas de final do Campeonato Candango entraram em consenso e definiram a data de 18 de julho como ideal para a retomada do torneio local. Com o planejamento, a FFDF finalizou o protocolo de segurança que deverá ser seguido pelos clubes e enviou o documento para análise das Secretarias de Saúde e Esporte do GDF.

As equipes do futebol candango também passaram a dar andamento em seus projetos. Em 10 de junho, o Brasiliense foi o primeiro clube a cumprir as futuras recomendações e realizou a testagem de coronavírus em todos os seus jogadores e funcionários. Em 17 de junho, o Real Brasília fez o mesmo procedimento em dirigentes e demais contratados. Nesta sexta-feira (19/6), atletas do aurianil e do Capital também fazem exames.

Medida Provisória altera direitos de transmissão em jogos de futebol

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Foto: Divulgação/Sony

Por Danilo Queiroz

O futebol brasileiro iniciou a tarde desta quinta-feira (18/6) com a notícia de que uma Medida Provisória (MP) publicada pelo Governo Federal alterou a forma de negociação para transmissões de eventos esportivos. Em síntese, o texto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) faz com que os clubes mandantes passem a ser dono exclusivos dos direitos de arena das partidas, podendo veiculá-las até através das redes sociais.

Na prática, a mudança significa que a emissora de TV ou rádio interessada em exibir a partida precisará negociar apenas com um time, e não mais com os dois envolvidos no jogo. Além disso, o próprio clube poderá transmitir o evento esportivo, abrindo uma nova possibilidade de fonte de receita, que já era solicitada há bastante tempo por agremiações de futebol espalhadas pelo país.

No artigo 42 publicado por Bolsonaro, é especificado que “pertence à entidade desportiva mandante o direito de arena sob o espetáculo desportivo, consistente na prerrogativa exclusiva de negociar, autorizar ou proibir a captação, fixação, a emissão ou transmissão, a retransmissão ou a reprodução dos direitos de imagem, por meio ou processo, do espetáculo desportivo”.

Antes, a emissora interessada em veicular jogos de qualquer campeonato em território nacional precisava ter obrigatoriamente um acordo vigente com os dois clubes envolvidos no duelo. Apesar de já estar válida desde o momento de sua publicação, a medida provisória ainda precisa ser aprovada em até 120 dias pelo Congresso Nacional, conforme rito sumário de votação da Casa, para se tornar lei.

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O que interfere nos torneios locais

O futebol candango também pode ter mudanças no modelo de transmissão com a publicação da Medida Provisória 984/20. Atualmente, a TV Brasília é a detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Candango. A emissora local substituiu a Globo, que teve a exclusividade da competição por várias temporadas, mas pouco usufruiu, se limitando, basicamente, a colocar apenas as finais em TV aberta.

No âmbito local, é possível dar um exemplo claro de como funcionará a mudança. No Candangão 2020, a TV Brasília não pôde veicular jogos de Brasiliense, Ceilândia e Formosa por não ter entrado em acordo com esses clubes. No modelo definido pelo governo, a emissora teria esse poder, desde que tivesse contrato com o clube mandante. Um Gama e Jacaré com mando alviverde, por exemplo, poderia ser veiculado.

A possibilidade de transmitir suas próprias partidas em seus canais oficiais também é uma pauta antiga no futebol do Distrito Federal. Há algum tempo, o Brasiliense, que não tem contrato com a TV Brasília, costuma transmitir todas as suas partidas através do YouTube da Rádio e TV Brasiliense. Gama, Real Brasília, Taguatinga e Capital também fizeram uso da possibilidade neste ano, exceto nas vezes em que foram ao ar na emissora local.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias