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segunda-feira, 20 de maio de 2024

Brasiliense que mora em Atlanta fala da nova rotina do jiu-jitsu nos EUA

Faixa preta contou sobre a rotina durante a pandemia do coronavírus e a reabertura das academias nos Estados Unidos

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Por Michael Nunes

Há mais de seis anos morando em Atlanta, estado americano da Geórgia, o brasiliense faixa preta de jiu-jitsu, Nielsen Nunes, mais conhecido como “Grilo”, falou sobre a nova rotina de treinos durante a pandemia do coronavírus.

O atleta, que ministra aulas em uma academia, analisou o que viveu nesses últimos meses. “Eu nunca vi algo assim na minha vida. De uma hora para outra o mundo virou de cabeça para baixo, tudo fechando, foi bem tenso”, lembra Grilo.

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O faixa preta campeão brasileiro de jiu-jitsu contou que as academias fecharam no dia 19 de março. “Depois que o governo americano fechou tudo, eu só saia de casa para ir ao mercado. Para quem é esportista, seja lá a modalidade praticada, é bem estranho ficar sem movimentar o corpo”, disse Nielsen.

Foram dois meses sombrios dentro de casa para o lutador. Ele contou dificuldades.”Ficava o dia todo dentro do meu lar. Ganhei peso, senti falta dos amigos de treino e alunos”, continuou o faixa preta.

Nielsen, que também entrou na onda das lives, passou a treinar e dar treinos on-lines. “A internet ajudou um pouco a falta de contato. Eu passava minhas aulas pela rede social e também aproveitava e treinava. Não podia ficar parado esses tempo todo”, disse o brasiliense.

Foto: Arquivo Pessoal

Com a diminuição dos casos nos Estados Unidos, Grilo viu as coisas voltando ao normal há cerca de um mês. “A academia voltou no dia 19 de maio. Tudo diferente, a quantidade de alunos foi reduzida, fora todas as restrições e recomendações que tivemos que se adaptar” relembra Nielsen.

Para o brasiliense, a população norte americana foi mais prudente em relação aos cuidados nessa pandemia. O faixa preta de jiu-jitsu disse que isso foi um dos fatores da reabertura das academias e o comércio como um todo. “O pessoal levou a sério mesmo a quarentena. A gente só saia de casa em ocasião indispensável, ir no mercado era uma delas”, explicou.

Novo normal chega às aulas de Nielsen

Além do kimono, máscara e luva agora fazem parte das aulas do professor Grilo. O lutador disse que já se acostumou a nova realidade. “No começo foi estranho, nunca tinha vivido isso. Mas eu entendo a importância do uso da máscara. Eu vivo do esporte, meu corpo é minha ferramente de trabalho não posso ser irresponsável”, ressaltou.

O brasiliense segue a vida esperando que dias melhores virão. Ele contou que os alunos entenderam sobre esse “novo tempo”. “Tudo na vida é questão de adaptação. A cultura norte americana é diferente da nossa. Espero que em Brasília os casos possam diminuir. Tenho minha família aí, mas a minha fé é grande, vai ficar tudo bem” , finalizou Grilo.

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