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sexta-feira, 9 de maio de 2025
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Ídolo bicampeão candango, Nunes deixa o Gama

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Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura

Anderson Francisco Nunes não é mais jogador da Sociedade Esportiva do Gama. O ídolo gamense de 38 anos não suportou os atrasos salariais, que já somam 9 meses, e pediu a rescisão do seu contrato com a equipe do Distrito Federal. A tendência é que o atacante feche com o Resende do Rio de Janeiro.

A informação foi primeiro divulgada pelo jornalista Danny Pança do programa Donos da Bola da TV Bandeirantes Brasília.

À reportagem do Distrito do Esporte, Nunes confirmou sua saída da equipe e ponderou que tentou permanecer no clube, mas questões com o clube fizeram se retirar do time. “Aconteceram algumas situações aí e eu tive de rescindir para resolver algumas coisas. Dependia do clube para eu voltar, mas me passaram que não tem condições de resolver essa situação, então confere que eu rescindi.” disse ao DDE.

Nunes está desde 2019 no Gama e foi a principal liderança da equipe na conquista do Candangão 2019 e 2020. O atleta era fundamental para o esquema tático de Vilson Taddei e o homem gol da equipe. Centroavante de ofício, Nunes havia passado pelo Brasiliense antes de selar contrato com Weber Magalhães e a diretoria Gamense.

No time alviverde Nunes acumula 41 jogos e 26 gols, uma média de 0,63 por partida. Apenas no Candangão 2020 ele fez 13 gols e bateu a meta de 0.81 de média.

Com a saída de Nunes o Gama perde seu referencial na zona ofensiva. Só neste ano a falta de pagamento salarial gerou as perdas de Jefferson Maranhão, Luquinhas, Vitor Xavier no setor ofensivo, o que, somado à saída de Nunes transforma, por completo, o meio-ataque de Vilson Taddei.

Desde a ida de Vitor Xavier para o Ferroviário-CE o Gama vem passando por sérios problemas na criação e finalização em gol.

O veterano acumula passagens por Botafogo-SP, Anápolis, Portuguesa, Guarani, Bragantino, São Caetano, Santo André, Avaí, Sport e Vasco.

FFDF convoca filiados para discutir redução de clubes no Candangão 2022

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. Moura

A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) está cogitando diminuir o número de clubes participantes no Campeonato Candango. Através de comunicado oficial publicado no site, a entidade convocou os clubes filiados para, próxima terça-feira (1º/12), apresentar a apreciar propostas para a possível redução de times do torneio local. Se aprovada, a medida passaria a valer na temporada de 2020.

Apesar de ter especificado a pauta da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a FFDF não deu maiores detalhes da proposta que será levada para apreciação dos clubes filiados. Segundo apuração da reportagem, a ideia iniciar é propor a redução de 12 para 10 times na divisão principal com número de rebaixados, 2 ou 1, ainda a se discutir.

Conforme o estatuto da entidade máxima do futebol candango, a aprovação de qualquer medida colocada em votação é feita com o aceite da maioria simples das agremiações associadas.

Alteração no formato é possível

Principal torneio de clubes do Distrito Federal, o Campeonato Candango conta com a participação de 12 clubes. Obrigatoriamente, qualquer mudança no regulamento do torneio local só pode ser feita após duas temporadas da manutenção do formato. Como o atual já vigora desde a temporada 2016, não há nenhum outro empecilho para a mudança ocorrer em 2022, bastando somente a aprovação da proposta da FFDF.

Para 2021, o formato da competição será definido em Conselho Arbitral. A tendência, porém, é que a fórmula de disputa dos últimos anos seja mantida. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 17 de novembro, os clubes candangos aprovaram o calendário e mantiveram o número de datas reservadas para o Candangão em 16, o que sinaliza a intenção de preservar o modelo atual.

O calendário aprovado prevê o início do Campeonato Candango entre 13 e 20 de fevereiro. Já o segundo jogo da grande final ficou marcado para 23 de maio. Já a Segunda Divisão do torneio local está prevista para acontecer entre 15 de agosto e 26 de setembro. Última competição do ano, o Candangão Feminino foi agendado para ser disputado entre 3 de outubro e 5 de dezembro.

Cerrado Basquete vacila e deixa primeira vitória no NBB escapar

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Foto: Antonio Penedo/Mogi Basquete

Por Redação do DDE com ASCOM do Cerrado Basquete

O Cerrado Basquete segue zerado no NBB 2020/2021. O caçulinha da competição até jogou bem no início de partida, mas novamente foi batido no torneio. Dessa vez, os donos da atual bolha da competição, Mogi das Cruzes viraram para cima do Cerrado e venceram por 81-75. Foi a primeira vitória dos donos da casa no torneio.

O Cerrado sofreu muito com as bolas de três de Mogi das Cruzes-SP e perdeu mais para os paulistas no Novo Basquete Brasil (NBB) 2020/2021. Foram 15 bolas de fora do garrafão por parte dos adversários, contra sete do Cerrado.

Pelo lado do Cerrado Basquete, novamente, destaque para JC Fuller, com 17 pontos, quatro rebotes e três assistências. Também para Lucas Lima, com 15 pontos, dois rebotes e quatro assistências.

O primeiro quarto do Cerrado foi bastante efetivo, com uma marcação que incomodou o time paulista, que apesar de acertar chutes de três, não conseguia pontuar embaixo da cesta. Já o Cerrado teve aproveitamento de 73% nas bolas de três e 100% nas bolas de dois. Com isso, terminou a parcial vencendo por 27 a 16.

Desempenho abaixo no 2º tempo custa o jogo

Já no segundo quarto a efetividade nos arremessos caiu drasticamente. O time forçou muitas bolas de três, enquanto Mogi encostava no placar com as mesmas ações, principalmente com o ala Coleman.

A vantagem de 11 pontos do Cerrado virou um empate faltando pouco mais de quatro minutos para o fim. O Cerrado melhorou e terminou o primeiro tempo vencendo por 42 a 37.

Na volta do intervalo as coisas começaram a não dar certo para o Cerrado, que viu sua marcação ser falha e o time de Mogi encaixar vários pontos seguidos, virando o jogo e conseguindo terminar na frente por um ponto: 58 a 57.

Na última parte da partida o Cerrado errou várias bolas em sequência de três, viu o adversários crescerem e abrirem vantagem. Daí em diante não conseguiu mais tomar a dianteira no placar, perdendo o jogo por 81 a 75.

Brasília Basquete volta a ter início ruim e perde 4º jogo no NBB

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Matheus Maranhão @mmaranhaofoto/ BRB/Brasília Basquete

Por Redação do DDE com ASCOM do Brasília Basquete

A temporada não está nada fácil para o torcedor do Brasília Basquete. O time que sucede o campeoníssimo Uniceub Brasília demorou para engatar no seu quinto jogo no NBB 2020/2021 e acumulou mais uma derrota no início de temporada. Por 71 x 85 o Brasília Basquete saiu derrotado para o Corinthians na tarde de ontem (23/11) e está na 14ª colocação da competição.

Sem acertar a marcação em Zoom Fuller, a equipe da capital começou o jogo sem a mesma pegada do duelo vencido contra o Pinheiros. Nos 10 primeiros minutos, o bsbbkt anotou apenas 11 pontos e sofreu 21. Vantagem que o adversário soube administrar até o intervalo. Eric Laster e Diego Conceição, cada um com 9 pontos, eram os destaques de Brasília. O duelo foi para o vestiário em: 31 x 44.

Ricardo Oliveira conversou antes da volta para o terceiro quarto e os jogadores assimilaram o recado. A defesa foi mais justa e diminuiu os espaços do time paulista. Nezinho, Gemerson e Laster, voltaram chamando jogo e comandaram a reação do BRB/Brasília Basquete, que conseguiu cortar a vantagem em três pontos. Para o último quarto, o placar marcava: BSBBKT 53 X 63 Corinthians.

Nos últimos 10 minutos, ficou aparente o cansaço físico da equipe da capital federal. Após cinco partidas em 11 dias, desfalques de última hora e desgaste físico, os atletas não conseguiam entregar seu melhor dentro de quadra. O adversário conseguiu abrir um pouco mais a vantagem e só administrou a partida até o fim do período. BRB/Brasília Basquete 71 x 85 Corinthians.

“É perceptível a evolução da nossa equipe da primeira partida para o duelo de hoje. Subimos de nível claramente. Claro que não queríamos perder, mas mesmo com a derrota nossa equipe suportou bem os 40 minutos e fez um jogo bem equilibrado. Para os próximos jogos (em Brasília) estaremos mais bem preparados e com mais entrosamento entre os jogadores”, comentou Nezinho, armador do BRB/Brasília Basquete.

Destaques da partida:

Eric Laster: 18 pontos e 8 assistências

Gemerson: 14 pontos e 3 rebotes

Nezinho: 14 pontos e 4 assistências

Diego: 11 pontos e 4 rebotes

Exaltando feitos esportivos, Gama anuncia reeleição de Weber Magalhães

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Foto: Assessoria de Comunicação/Gama

Redação do Distrito do Esporte

Conforme antecipado pelo Distrito do Esporte, Weber Magalhães seguirá como presidente do Gama por mais quatro anos. No domingo (22/11), o alviverde realizou a eleição para eleger a Diretoria Executiva do clube. Única chapa inscrita no pleito, a “Gama, mais forte há de ser” foi reconduzida de forma unânime pelos 20 conselheiros gamenses que participaram da votação.

Ocupando novamente o cargo de presidente do Gama, Weber Magalhães terá Arilson Machado Pessoa como 1º vice-presidente e Wendel da Costa Fernandes Lopes como 2º vice-presidente. Segundo o clube, em dezembro será realizada uma assembleia para definir os nomes que irão ocupar os cargos de presidente e vice-presidente Deliberativo, além do presidente e vice-presidente do Conselho Fiscal.

Foram 15 dias de período de inscrição de candidatos, mas não houve grupo de oposição que conseguiu se articular para enfrentar a atual diretoria. O nome que se mostrava como uma via alternativa, Luiz Henrique Nuñes de Oliveira dono da GoalManage, foi integrado como CEO à gestão Weber Magalhães, desestruturando a resistência entre os elegíveis. De todos os sócios do clube apenas 60 tinham o direito a serem votados e votarem.

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Clube esquece problemas financeiros e exalta feitos em campo

Na nota em que anunciou de Weber Magalhães, o Gama esqueceu completamente dos problemas financeiros que atravessa. Atualmente, o clube deve cerca de oito meses de salários para jogadores. Ao exaltar os feitos da chapa reeleita, o alviverde citou as conquistas em campo alcançadas pelos atletas nos últimos quatro anos como maiores feitos da gestão.

“A gestão reeleita apresenta bons números: foram 60 jogos e apenas quatro derrotas. A gestão foi campeã da Copa do Brasil Sub-17 e Sub-19 (ambos invictos), campeã Sub-15 e bicampeã Candanga. Este ano, o Gama segue representando o futebol do Distrito Federal na Série D do Campeonato Brasileiro: são 13 jogos na competição, apenas duas derrotas e liderança do Grupo A6”, diz o texto, ignorando o fato do alviverde ter sido ultrapassado pelo Brasiliense na tabela um dia antes.

Entretanto, a situação atual do Gama é uma faca de dois gumes. Enfrentando graves problemas financeiros e sem sinais de solução para o pagamento dos atletas do clube, a diretoria do alviverde vem recebendo forte pressão da torcida e do elenco, que chegou a paralisar as atividades duas vezes na temporada. Weber Magalhães e seu braço direito, Arilson Machado Pessoa, não apresentaram termo efetivo para a questão até o momento.

Segundinha: definido os quatro classificados para a semifinal do torneio

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Foto: Alan Rones/@alanfotografia

Por Lucas Espíndola

Tudo definido na segunda divisão do Campeonato Candango. Neste final de semana, foi disputada a segunda rodada do grupo A e a última do grupo B. Mesmo faltando ainda um compromisso para cada equipe do primeiro conjunto, Samambaense e Legião não podem ser mais ultrapassados por Bolamense e Planaltina, assim, garantiram a vaga para a semifinal. Do outro lado, com todos os confrontos já disputados, Santa Maria e Samambaia se classificaram e deixaram Brasília e Cruzeiro para trás.

Grupo A

Planaltina 1×3 Samambaense

Na segunda rodada do grupo A, o Planaltina precisava de uma vitória diante do Samambaense, já que foi derrotado no primeiro jogo contra o Legião. Já a Pantera vinha de uma vitória por W.O em cima do Bolamense. Mesmo jogando como visitante, o time azul foi superior na partida, abrindo logo 2 a 0 no primeiro tempo. No primeiro minuto da segunda etapa o Galo diminuiu, com gol de Alisson. Mas quatro minutos depois, João Carlos fechou o caixão, 3 a 1. Com a vitória, o Samambaense carimbou uma vaga para semifinal da segundinha.

Legião 4×1 Bolamense

O Bolamense entrou em campo pela primeira vez na competição. Na primeira rodada, a equipe de Lucio Mendes de Jesus não entrou em campo, e perdeu por W.O para o Samambaense. Nesta rodada, o time de Antônio Teixeira foi para o estádio Rorizão apenas com 11 atletas, no banco de reservas não havia nenhum jogador. O Legião aproveitou a fragilidade da equipe adversária e venceu por 4 a 1, com gols de Pedro Lucas, Charles e dois tentos marcados por Felipe Rodrigues. Marlon Johnes descontou para o Bolamense.

Grupo B

Santa Maria 1×0 Brasília

Na tarde deste domingo (22), o Santa Maria foi ao estádio Serra do Lago com um pé na classificação para a próxima fase. Já o Brasília, precisava de um resultado positivo e torcer contra o Samambaia. Quem se deu melhor foi a Águia, que venceu mais uma na competição, com gol de Kelvin, aos 45 minutos do segundo tempo. O Santinha se classificou em primeiro do grupo, e de forma invicta, foram 9 pontos conquistados em três partidas. O Colorado, um dos favoritos ao acesso para o Candangão, ficou pelo caminho, com apenas uma vitória no certame.

Samambaia 6×0 Cruzeiro

O Samambaia, que vinha de uma vitória contra o Brasília na rodada passada, recebeu o Cruzeiro no estádio Serejão, em Taguatinga. E o time amarelo não tomou conhecimento do Carcará, aplicando uma sonora goleada por 6 a 0. Pedro Henrique, Elber, Jackson, Renildo e Mirandinha – este último com dois tentos marcados – anotaram os gols da partida. O Samambaia se classificou na segunda posição, com 6 pontos em três partidas. Já o Cruzeiro, amargou a lanterninha do grupo B, com nenhum ponto conquistado na competição.

O que vem por aí

Mesmo com os dois jogos das semifinais já definidos, ainda falta acontecer a primeira rodada do grupo A, que foi remarcada pela Federação de Futebol do Distrito Federal. Na quarta-feira (25), Bolamense e Planaltina duelam no estádio Rorizão, às 15:30. No mesmo horário, Legião e Samambaense duelam pela primeira posição, no estádio Bezerrão, no Gama. As semifinais da competição devem acontecer no próximo final de semana, nos dias 28 e 29 de novembro.

Lei do ex funciona, Brasiliense vence Gama e toma a liderança do grupo A6

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Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Por Daniel David

Na base da lei do ex, a única que nunca falha no Brasil, o Brasiliense tomou a liderança do Grupo A6 da Série D Campeonato Brasileiro do rival Gama. Na tarde deste sábado (21/11), os dois times se encontraram no estádio Serejão para o clássico verde-amarelo de número 64 na história. Melhor para a equipe amarela, que contou com o brilho de dois atletas que iniciaram a temporada vestindo a camisa alviverde e venceu por 3 a 0.

No primeiro tempo, foi o Jacaré quem mais ameaçou a meta adversária. Nisso, o time do técnico Edson Souza foi beneficiado com dois gols, marcados por Jefferson Maranhão e Luquinhas em um espaço de menos de três minutos. Na segunda etapa, o Brasiliense utilizou bem a vantagem construída, voltou a balançar às redes com o atacante Zé Love, e garantiu a bola vitória sobre o Gama.

A partida começou bastante equilibrada. Com poucas jogadas agudas, o jogo ficou mais preso no meio de campo, sem que as equipes conseguissem encontrar espaços. Aos 15 minutos, o Brasiliense começou a ameaçar mais o gol do Gama, com algumas chegadas pelas laterais e com uma cabeçada de Zé Love, por cima do gol, aos 18’. Aos 20’, foi a vez bola aérea achar Peu achar Balotelli, mas a finalização foi para fora.

Brasiliense faz dois na base da lei do ex

Com 23’, Gabriel saiu mal e deu a bola nos pés de Jefferson Maranhão. O atacante passou para Luquinhas, que finalizou nas mãos de Calaça. O Gama respondeu no minuto seguinte. Desta vez, quem saiu errado foi o Jacaré, mas, quando Nunes tentou a finalização para o gol de Fernando Henrique, a arbitragem assinalou impedimento do camisa nove do time alviverde.

Aos 32’, após uma saída estabanada do goleiro Calaça, a bola sobrou para Júlio Lima, que recebeu amarelo após fazer falta para impedir que o Brasiliense finalizasse para o gol praticamente sem goleiro. Na cobrança, o lateral-esquerdo Peu, mais um ex-gamense do Jacaré, acabou finalizando na barreira.

Aos 33,’ em uma jogada que começou no tiro de meta de Fernando Henrique, Zé Love desviou de cabeça no meio de campo, a defesa do Gama cochilou e Jefferson Maranhão finalizou bem e abriu o placar para o Jacaré. Mal deu tempo de respirar e, aos 35, Luquinhas fez um belo gol de sem pulo, após cruzamento perfeito de Diogo, e fez a lei do ex atacar novamente no Serejão.

Zé Love fecha o placar

O segundo tempo começou com Brasiliense chegando ao ataque antes do primeiro minuto, mas o cruzamento de Jefferson Maranhão parou nas mãos de Calaça. Aos 3’, Peu mandou de longe e assustou novamente o goleiro alviverde. O Gama tentou diminuir aos 6’. Após bom cruzamento de Julio Lima, Nunes demorou para finalizar e a bola desviou zaga do Brasiliense, indo para escanteio. Antes, o time alviverde pediu pênalti em Esquerdinha, mas a arbitragem mandou seguir.

Aos 8’, o Brasiliense deu o golpe de misericórdia no rival. O meio-campista Zotti cruzou para o meio da área na cabeça de Zé Love, que deslocou para às redes e ampliou a vantagem amarela. Gol que definiria o placar no Serejão. Aos 16’, o alviverde voltou a chegar com perigo. Andrei Alba finalizou para bela defesa de Fernando Henrique. Na sequência, a zaga abafou e tirou para escanteio.

Na cobrança, Andrei Alba bateu direto para o gol e Fernando Henrique fez outra ótima defesa. Aos 19’, o Gama tentou mudar a cara do jogo, com as entradas de Michel Platini e Romário, mas as substituições não surtiram efeito. Aos 27, Platini até tentou finalizar cruzamento de voleio, mas o chute saiu fraco para defesa, sem dificuldade, de Fernando Henrique.

Depois disso, o jogo passou a ter menos emoções ofensivas. Com o Gama encontrando dificuldades para infiltrar na defesa adversária, o Brasiliense se mostrou bastante satisfeito com a vantagem construída e apenas administrou o placar até o fim. Porém, aos 48’ no último lance do jogo, o Jacaré quase ampliou o placar com Romarinho, mas Calaça fez uma ótima defesa.

Retrospecto do clássico verde-amarelo

Antes da partida, Brasiliense e Gama chegaram empatados no retrospecto geral do clássico verde-amarelo. Em 63 partidas, eram 21 vitórias do alviverde, outras 21 do time amarelo e 21 empates. Com o triunfo no jogo 64 entre os rivais, o Jacaré assumiu a frente. Em 2020, porém, a vantagem segue sendo do Periquito, que ganhou três e perdeu outros dois encontros dos cinco da temporada.

BRASILIENSE 3
Fernando Henrique; Diogo, Breno Calixto, Keynan e Peu; Bruno Lima, Wagner Balotelli e Zotti; Jefferson Maranhão, Luquinhas e Zé Love.

GAMA 0
Rodrigo Calaça; Gabriel, Gustavo, Emerson e Júlio Lima; Wallace, Andrei Alba e Esquerdinha; Everton, David Souza e Nunes. Técnico: Vilson Tadei

Carimbou a vaga! Legião segura o empate e está garantido na Copinha

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Arte: Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola

Na tarde deste sábado (21), conhecemos o primeiro time do Distrito Federal classificado para a Copa São Paulo de Futebol Junior, que acontece em 2021. Precisando de um empate, e foi o que aconteceu, o Legião segurou o ímpeto do Real Brasília e conseguiu a vaga na Copinha. Além do torneio no ano que vem, o Leão disputará a final do Candanguinho. A partida terminou com o placar zerado, mas diferentemente de vários 0 a 0 por aí, o jogo foi bastante movimentado na Estádio Ciro Machado, o Defelê.

Os primeiros 45 minutos foram bem movimentados e com equilíbrio dentro das quatro linhas. As duas equipes tiveram diversas chances para abrir o placar, mas não souberam aproveitar as oportunidades. O segundo tempo teve o mesmo tom da primeira etapa, com o jogo bastante corrido e muitas oportunidades, tanto para o Real Brasília, quanto para o Legião. O time visitante soube segurar o placar, e levou o resultado até o final da partida.

Primeiro tempo equilibrado e movimentado

Os 10 primeiros minutos de partida foram bem intensos, com as duas equipes tocando a redonda e partindo para o ataque. No início do confronto, o Legião teve um maior volume de jogo do que a equipe mandante, porém, com o passar do tempo, o Real Brasília começou a ter mais posse de bola e, precisando do resultado, partiu para cima do time laranja. Os dois esquadrões tiveram oportunidades de abrir o placar logo no começo, mas não conseguiram aproveitar as chances.

Aos 15′, quase o Leão do Planalto abriu o placar. O camisa número dois, Ítalo, brigou pela bola no lado direito do campo de ataque e, mesmo de longe, mandou para o gol, a pelota foi em direção à meta adversária e o arqueiro Spineli espalmou para a linha de fundo. O goleiro do Legião foi destaque na primeira partida da semifinal, após fazer diversas defesas durante todo o jogo, e impedindo o gol do Real Brasília que atacou bastante no confronto realizado no estádio Abadião.

Aos 31′, foi a vez do time visitante chegar com perigo. Na intermediária, Juninho deu belo passe para Melo na entrada da grande área, o camisa 11 tentou dar um toque por cima de João Victor, mas a bola acabou passando pela lateral do goleiro e ao lado direito do gol. Aos 33 minutos o Real Brasília respondeu. A redonda sobrou para Felipe, após a zaga do Legião tentar afastar, o jogador do Leão do Planalto finalizou bonito para o gol, mas a bola foi para fora.

Aos 43′, Victor Cássio recebeu de Juninho e arriscou de fora da área, mas o meia pegou mal na bola e não levou perigo ao gol de João Victor. Aos 45′, Índio finalizou da intermediária, Spineli fez a defesa e espalmou para a linha de fundo. O árbitro Leandro Almeida encerrou a primeira etapa aos 49 minutos.

Várias oportunidades para as duas equipes

O começo do segundo tempo teve o tom dos primeiros 45 minutos, muito pegado e bastante movimentado. Com apenas três minutos de partida, as duas equipes já haviam chegado com perigo ao gol adversário. Precisando do resultado, o Real Brasília voltou melhor no segundo tempo, buscando a  todo instante o ataque. O Legião chegava com perigo através de contra-ataques, e se fechava na defesa, tentando evitar os avanços do time aurianil.

Aos 23′, o Real Brasília teve uma boa oportunidade após uma falta marcada perto da área. Na cobrança, Índio mandou fraco e Spineli encaixou a redonda. Aos 28′, Juninho recebeu no meio de campo, avançou até a entrada da grande área e finalizou para o gol, a bola desviou na marcação e saiu pela linha de fundo. Aos 34′, após escanteio cobrado pelo lado direito, João Afonso subiu alto e cabeceou a pelota, mas a bola acabou saindo por cima da meta adversária.

Com o passar do tempo, poucos jogadores do Legião começaram a fazer cera, tentando gastar alguns minutos. Necessitando marcar apenas um gol, o Real Brasília se alçou para o ataque nos minutos finais. Aos 47′, a bola sobrou para Índio na entrada da área, o camisa 10 chutou para o gol e Spineli fez linda defesa, no rebote, Felipe acabou chutando em cima do arqueiro do Legião. Aos 53′, o árbitro encerrou a partida. Os atletas do Legião comemoraram bastante o resultado.

O que vem por aí

Já classificado para a Copa São Paulo de Futebol Junior, o Legião agora tem a decisão do Candanguinho pela frente. O Leão saberá o seu adversário na finalíssima só amanhã, na partida entre Gama e Planaltina, que será disputada no CT Ninho do Periquito. A final do torneio ainda não tem data marcada, mas deve acontecer no próximo final de semana.

Real Brasília 0
Escalação: João Victor; Ítalo (Carlesso), João Afonso, Erick e Felipe; Miguel, Souto (Guilherme) e Índio; Ryan (Matheus), Allan Cristian (Jeferson) e Vinicius.
Técnico: José Gerson Ramos

Legião 0
Escalação: Spineli; Willian, Sousa, Kaio e Lucas; Rogério, Victor Cássio e Juninho (Pedro); Luander , Melo (Juan) e Romulo (Izarron).
Técnico: Bruno Lessa

CBF detalha tabela básica da Copa Verde e competição iniciará em janeiro

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Foto: Rafael Ribeiro/EBC

Por João Marcelo

Após muita expectativa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou a realização da Copa Verde de 2020. Porém, a temporada do torneio regional iniciará e terminará no ano que vem, em 2021. Com duas datas a menos, a competição terá um tempo muito menor que a da última edição. Em 2019, foram 119 dias desde o seu início até a grande final, que decretou o Cuiabá-MT campeão e lhe garantiu uma vaga direta nas oitavas de final da Copa do Brasil deste ano.

Em ofício enviado para as Federações Estaduais nesta quinta-feira (19/11), o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, anexou três documentos: Regulamento Específico da Competição (REC), Plano Geral de Ação (PGA) e a Tabela Básica da Competição. Após a confirmação dos clubes, a entidade publicará a Tabela Detalhada e o REC atualizado da competição. O torneio regional será composto por 24 clubes das seguintes federações: Acre, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

A atual edição terá um formato diferente. Serão cinco fases disputadas em oito datas – duas a menos que em 2019 – com início em 20 de janeiro de 2021 e término em 24 de fevereiro de 2021. A primeira fase será em jogo único com os 16 clubes de pior posicionamento no Ranking Nacional dos Clubes (RNC) de 2020 e divididos em dois blocos: I e II. O Bloco I compreenderá as oito melhores equipes ranqueadas e no Bloco II, as oito restantes.

Na segunda fase, que serão as oitavas de final, as oito classificadas na primeira fase se juntam as outras oito equipes com melhor posicionamento das 24 iniciais e se enfrentam em partida única. Os clubes classificados irão para as quartas de final, disputadas em partidas de ida e volta. As semifinais e finais também serão em dois jogos. Em caso de empate nas fases, a decisão da vaga ocorrerá em disputas de pênaltis. O gol fora de casa não valerá como desempate.

Participantes da Copa Verde 2020/2021

A CBF definiu três critérios para as equipes selecionadas para o torneio. O primeiro serão os campeões estaduais de 2019 nas 12 (doze) federações estaduais participantes da Copa Verde: Federações do Acre, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O segundo critério é ter obtido uma das 06 (seis) vagas oriundas do RNC – Ranking Nacional de Clubes de 2020 independente do posicionamento da federação a qual o clube pertença, no RNF – Ranking Nacional das Federações de 2020 – excluídos os campeões estaduais.

E por fim, o critério 3: Ter obtido uma vaga destinada às 06 (seis) federações melhores ranqueadas no RNF – Ranking Nacional das Federações de 2020, que tenham até duas vagas asseguradas na COPA, após observados os critérios 1 e 2.

Gama e Brasiliense, campeão e vice-campeão do Distrito Federal respectivamente, serão os representante da capital federal na competição. As duas equipes estão disputando a Série D e o alviverde candango lidera o Grupo A6, seguido pelo seu rival, o Brasiliense. As duas equipes se enfrentarão neste sábado (21/11) às 16h, no estádio Serejão, pela 13ª rodada, a penúltima da fase de classificação.

Campeão não entrará nas oitavas da Copa do Brasil

Anteriormente, o campeão da Copa Verde assegurava vaga direta para as oitavas de final da Copa do Brasil. Neste ano, o Cuiabá-MT – eliminado pelo Grêmio na última quarta-feira (18/11) – foi o representante do torneio regional. Na nova publicação da CBF, o detentor do título do torneio regional ganhará vaga para a terceira fase – com datas para 28 de abril de 2021 e 5 de maio de 2021 – da Copa do Brasil, assim como as equipes oriundas da Copa Libertadores da América.

Datas da Copa Verde*

20 de janeiro de 2021 – primeira fase
24 de janeiro de 2021 – oitavas de final
31 de janeiro de 2021 – quartas de final (ida)
7 de fevereiro de 2021 – quartas de final (volta)
13 de fevereiro de 2021 – semifinais (ida)
17 de fevereiro de 2021 – semifinais (volta)
21 de fevereiro de 2021 – final (ida)
24 de fevereiro de 2021 – final (volta)

*As datas das partidas ainda podem sofrer alterações

Sala de Imprensa #10 – Dia de ter consciência

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Arte: João Marcelo/Distrito do Esporte

*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por Daniel David* 

Hoje celebramos o dia da Consciência Negra e, talvez, seja interessante, pela primeira vez ou pela décima vez, pararmos para refletir como a cor da pele afeta o esporte e a vida de tantos atletas.

Acabamos de contemplar o 7º título mundial de Hamilton, o único piloto negro da história da Fórmula 1. Um atleta muito relevante por todas suas conquistas, recordes batidos e que se tornou protagonista da luta antirracista.

Além dele temos a NBA, que é sem dúvidas a Liga mais atuante no combate ao racismo. A National Basketball Association teve jogos paralisados esse ano e só retornou após a criação de uma aliança para promover mais engajamento e discussão sobre o tema – com destaque para Lebron James. Ele é o principal atleta de basquete da atualidade que há muito tempo se posiciona de forma enérgica pelo combate do racismo esportivo.

Além disso podemos destacar atuação semelhante de muitos outros como Maya Moore (WNBA), Kenny Stills e Colin Kaepernick (NFL), as tenistas Serena Willians e Naomi Osaka, que entre outros se posicionam como resistência e como porta-vozes da mudança social que querem ver acontecer.

Mas, eles não são os primeiros. Os atletas antirracistas dão continuidade ao legado de luta deixado por grandes lendas do esporte que se posicionando para conscientizar o mundo de que a cor da pele não poderia continuar sendo critério de exclusão, inclusive no esporte. Os antecessores de destaque são Muhammad Ali (Boxe), Arthur Ashe (Tênis), Tommie Smith, John Carlos e o famoso Jesse Owens, que desafiou Hitler e denunciou o papo furado da superioridade racial ao ser vitorioso, em 1936, em uma prova olímpica de atletismo.

O racismo se manifesta no mundo do esporte de muitas formas, e no Brasil não é diferente. Temos uma série de atletas que, a despeito dos resultados, tem pouca visibilidade, fazem poucas campanhas publicitárias e recebem pouco ou quase nenhum patrocínio, por exemplo: Robson Conceição (Pugilista), Diogo Silva (Taekwondo), Rafaela Silva – judoca, campeã olímpica em 2016. Talvez você nunca tenha ouvido falar desses nomes, o que só reforça a necessidade de maior visibilidade e investimentos.

Como amantes do esporte sabemos de sua importância, de como influencia a cultura, transmite valores, prega o respeito e a igualdade, como molda o inconsciente coletivo e transforma vidas. Sua influência é tamanha que precisa mesmo vocacionar e moldar a sociedade que queremos. Mas justamente por refletir valores da sociedade na qual está inserida é que por vezes vemos manifestações racistas.

Falta voz de grandes nomes do esporte?

No futebol, esporte com maior destaque nacional e internacional, acompanhamos vários casos de racismos, a começar por comentários feitos a jogadores negros. Uma pesquisa recentemente lançada pela RunRepeat constatou que quando os comentaristas falam sobre inteligência, 62,60% dos elogios são direcionados a jogadores com tom de pele mais claro e 63,33% das críticas são dirigidas a jogadores com tom de pele mais escuro. Quando os comentaristas falam sobre força, eles têm 6,59 vezes mais probabilidade de falar sobre um jogador negro. Quando os comentaristas estão falando sobre velocidade, eles têm 3,38 vezes mais probabilidade de falar sobre um jogador negro. Já quando ressaltam a ética de trabalho, 60,40% dos elogios são dirigidos a jogadores com um tom de pele mais claro.

Os episódios nos quais jogadores foram hostilizados por torcedores em torneios nacionais e internacionais são inúmeros. Casos de técnicos como Andrade, campeão brasileiro em 2009 pelo Flamengo, que denunciou o preconceito sofrido quando chegou ao clube; o caso de Lula Pereira, que ouviu dos seus empresários que um clube havia gostado do perfil dele, mas que o fato de ser preto era um detalhe que lhes incomodava.

A grande questão é: porque apenas alguns atletas do futebol brasileiro se manifestam na luta antirracista? Porque pouquíssimos jogadores usam sua influência para conscientizar a sua nação? Não sabemos exatamente qual é a resposta para a pergunta, mas continuamos querendo saber, porque podemos citar diversos atletas de outros países e citar poucos atletas do esporte brasileiro como exemplo da luta contra o racismo?

Somos gratos por Marinho, Aranha, Richarlison, Gregore, Roger Machado, Lula, Paulinho, Jean Pyerre, Lucas Santos, por serem alguns dos poucos brasileiros com coragem de se posicionar, obrigado por serem taxados como pretos encrenqueiros. Precisamos de muitos pretos e brancos encrenqueiros assim.

Na data de hoje é renovada nossa oportunidade de não apenas refletir, mas também nos engajar contra as mazelas que estão presentes no que é nosso entretenimento, nosso passatempo semanal, diário ou dos fins de semana. Como sabiamente nos recomenda Angela Davis, “não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”. Tenhamos postura intencional contra o racismo.

*Daniel David é psicólogo, mas também atua como repórter do Distrito do Esporte desde outubro de 2020. Está fazendo pós-graduação em jornalismo esportivo. Ama escrever sobre temas interessantes, ou não. Apaixonado por esportes e chocolate meio amargo.