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segunda-feira, 12 de maio de 2025
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De olho no rival: Real Noroeste-ES chega como zebra diante do Brasiliense

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Foto: Divulgação/Real Noroeste

Por Victor Parrini

Disputada por 64 clubes, divididos em oito grupos, a primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro chegou ao fim. Com isso, as quatro primeiras equipes de cada grupo avançaram à segunda fase da competição, totalizando 32 times na briga pelo acesso à Série C do Brasileiro. Dessa forma, o Brasiliense, primeiro colocado no Grupo A6, com a melhor campanha de toda competição, inicia a fase mata-mata enfrentando o Real Noroeste, do Espírito Santo.

Pelo cruzamento das chaves, após ter feito a melhor campanha de toda a primeira fase do campeonato e, consequentemente, de seu grupo, o Jacaré teve o conhecimento de que enfrentaria o 4º colocado do Grupo A5. Dessa forma, com as classificações de todos os grupos definidas no último sábado (28/11), o adversário da equipe do Distrito Federal seriam os capixabas do Real Noroeste.

Foto: Reprodução/Instagram/Real Noroeste

Relembrando a campanha da equipe do Espírito Santo na primeira fase, os Merengues Capixabas estrearam com vitória, por 2×1, diante do Goiânia. Assim, do início da competição até a última rodada da fase de grupos, o Real Noroeste venceu cinco partidas, empatou quatro e foi derrotado em outros cinco jogos, culminando em uma campanha com 45,2% de aproveitamento. A equipe se classificou com 19 pontos, a mesma pontuação do Águia Negra-MS, porém, levou a melhor pelo saldo de gols.

Em sua campanha até aqui, a equipe comandada pelo treinador Duduzinho marcou 20 gols, em 14 partidas, e sofreu 18 bolas na rede. Portanto, a equipe capixaba conta com uma média de 1,42 gols marcados por jogo, enquanto sofre, em média, 1,28 gols a cada partida. Vale ressaltar, no campeonato estadual, o Real Noroeste está na semifinal, enfrentará o Rio Branco VN, brigando pelo título de melhor equipe do estado.

Os problemas defensivos do rival capixaba, inclusive, podem ser um grande trunfo para o Jacaré, que terminou a primeira fase da Série D com o ataque mais poderoso da competição nacional. Foram, ao todo 33 gols marcados. Os atacantes Ze Love e Luquinhas são os artilheiros do time amarelo. Cada um balançou às redes em oito oportunidades no torneio.

Portanto, Real Noroeste-ES e Brasiliense iniciam neste domingo (6/12), a disputa pela vaga nas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. A bola rola a partir das 15h, no estádio José Olímpio da Rocha, em Águia Branca. Com isso, o confronto de caráter eliminatório terá seu desfecho no sábado (12/12), às 16h, na casa do Jacaré, no estádio Serejão, em Taguatinga.

De olho no rival: com campanha irregular, Goianésia prega respeito ao Gama

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Foto: Adrya Lima/Goianésia E.C.

Por Danilo Queiroz

Após realizar uma campanha praticamente impecável na primeira fase da Série D do Campeonato Brasileiro, onde alcançou a segunda melhor campanha entre os 64 times envolvidos no torneio, o Gama inicia contra o Goianésia, neste domingo (6/12), às 16h, no estádio Waldeir José, a disputa por um lugar nas oitavas de final e a manutenção do sonho de conseguir o acesso para a terceira divisão do futebol nacional. Alheio aos problemas extracampos, o elenco alviverde que seguir fazendo bonito.

Para isso, terá que despachar o rival do estado vizinho. Durante a primeira fase da Série D, o Goianésia acabou tendo momentos de altos e baixos e, ao contrário do Gama, realizou uma campanha irregular. Nos 14 jogos disputados na competição nacional, o time goiano acumulou seis vitórias, quatro empates e quatro derrotas, terminando com 22 pontos em terceiro lugar no grupo A5. Nas últimas cinco partidas, inclusive, o time teve somente uma vitória, contra o Operário de Várzea Grande, em casa, por 2 a 0.

A inconstância do time do Goianésia também ficou clara nos desempenhos ofensivos e defensivos. No ataque, o rival alviverde anotou 20 gols, uma média de 1,42 por partida. Na defesa, os goianos buscaram 16 bolas na rede, uma média de 1,14. Para efeito de comparação, o Gama possui números melhores nos quesitos: 29 gols feitos (2,07 por apresentação) e sofreu somente dez (apenas 0,71 por cada vez que entreou em campo na competição nacional.

Foto: Adrya Lima/Goianésia E.C.

O baixo poder ofensivo, porém, não significa que o Gama não deve ficar ligado com alguns nomes que vestem a camisa azul e branca. O atacante Lucão é o nome que mais leva perigo na frente. Na Série D, ele anotou seis gols nas oito partidas em que esteve em campo. O clube conta ainda com os serviços do goleiro Artur, campeão da Copa Verde com o Brasília em 2014 e que jogou a reta final do Campeonato Candango de 2020 com a camisa do Real Brasília.

Cientes do poder de fogo gamense, mais do que provado durante as 14 partidas da primeira fase, o Goianésia prega, acima de tudo, respeito ao adversário, que fez a segunda melhor campanha da etapa de pontos corridos da Série D. A ideia da equipe é fazer valer o fator casa do primeiro jogo, marcado para domingo (6/12), às 16h, no estádio Waldeir José, para construir uma boa vantagem visando o segundo jogo, marcado para domingo seguinte, às 16h, no Bezerrão.

Técnico mais novo do país

Fora do campo, o Goianésia ainda carrega uma característica bastante peculiar. Com apenas 28 anos, o técnico Luan Carlos Neto é o profissional mais jovem de todas as quatro séries do Campeonato Brasileiro. Ele é, inclusive, mais novo do que alguns atletas que irão entrar em campo, como o atacante Michel Platini, do Gama, que tem 37. Sem nunca ter sido jogador profissional, o comandante dos goianos se formou em Educação Física justamente para poder seguir uma carreira na beira dos gramados.

Foto: Adrya Lima/Goianésia E.C.

“Podemos aproveitar bastante coisa da fase de grupos. O entrosamento, o entendimento de jogo, o desenvolvimento do elenco. Temos fatores positivos para o mata-mata. Vamos ter de manter nossa identidade para ter sucesso nesta competição. Montar estratégias diferentes para esse confronto. Respeitamos o Gama, que tem a segunda melhor campanha da Série D, mas vamos trabalhar para conseguir a classificação”, analisou o treinador em entrevista ao jornal O Popular, de Goiás.

Brasília Vôlei sente falta de ritmo e perde no retorno à Superliga

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Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

A retomada da Superliga feminina para o Brasília Vôlei pós-surto de Covid-19 no elenco acabou não sendo positiva. Na noite desta sexta-feira (4/12), a franquia do Distrito Federal recebeu o São Paulo/Barueri, no Ginásio do Sesi, em Taguatinga, pela oitava rodada da competição nacional. Mesmo saindo na frente, a equipe candanga não superou o ímpeto das candangas e perdeu por 3 sets a 1.

A partida marcava o retorno do Brasília Vôlei às quadras depois de 17 dias. O surto do novo coronavírus que atingiu o elenco (apenas quatro atletas candangas não foram infectadas pelo vírus) acabou adiando quatro partidas do time do Distrito Federal na elite da Superliga feminina. Ainda sem vencer nas outras quatro partidas, o time do DF ocupa o décimo lugar, sem nenhum ponto conquistado.

Os dias de pausa fizeram o time sentir a falta de ritmo de jogo. Com apenas um treino realizado antes da partida, o Brasília Vôlei demonstrou certas dificuldades, mas conseguiu imprimir seu jogo. Vindo de uma série de partidas complicadas, o São Paulo sentiu a maneira que as cangandas atuaram. Com a parcial bastante disputada, melhor para as donas da casa, que venceram por 25 a 23.

A partir do segundo set, porém, o Brasília Vôlei acabou sentindo os efeitos do tempo sem jogar. Mesmo atuando de forma irregular, o São Paulo aproveitou a inspiração da oposto Lorrayna. Principal arma paulista na partida, ela anotou 11 pontos e comandou o bom desempenho do tricolor. Quando não conseguia armar uma grande jogada, se esforçava para ao menos devolver a bola. Assim, venceu por 25 a 21 e igualoiu o jogo.

Mais confortável na quadra do Sesi Taguatinga, o São Paulo passou a jogar mais tranquilo. Com Jacke distribuindo bem as jogadas, e chegando a aplicar um toco com seus 1,70m de altura, as paulistas dominaram as candangas e conseguiram derrubar bolas em sequência e chegou a abrir 16 a 6. Demonstrando superioridade, as visitantes foram construindo o placar e venceram por 25 a 13, virando a partida.

Na quarta parcial, as candangas foram para o tudo ou nada e chegaram a abrir 5 a 3 no marcador. Com o técnico Zé Roberto pedindo mais atenção, as paulistas voltaram melhores para o jogo e, aos poucos, construíram a vitória. Karina, sete pontos nessa parcial, e Maira, com cinco, conduziram a equipe paulista. Com o bloqueio trabalhando bem, o São Paulo venceu o set por 25 a 18 e o jogo por 3 a 1.

“A gente veio de uma sequência de jogos difícil e sabia que esse também ia ser difícil. Começamos muito abaixo, mas durante o jogo fomos construindo os pontos e conseguimos sair com a vitória. Foi um jogo que teve que ter muita paciência. Teve um pouco de nervosismo, ansiedade, mas a gente conseguiu colocar a cabeça no lugar e voltar para o jogo”, disse Maira, que foi eleita a melhor em quadra e recebeu o Troféu VivaVôlei.

Sem muito tempo para lamentar o revés, e até mesmo para realizar treinamentos mais incisivos, o Brasília Vôlei já volta o foco para o próximo compromisso pela Superliga feminina de vôlei. Na próxima quarta-feira (9/12), o time candango entra em quadra para buscar a recuperação e cumprir partida adiada pela quinta rodada da competição nacional contra o Pinheiros, em São Paulo.

Nota oficial do Gama: ENTENDA O APOIO DADO AO GAMÃO

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Gabriel Teles ASCOM S.E GAMA 

Texto publicado no site oficial do Gama e reproduzido, na íntegra, pelo Distrito do Esporte

Nos últimos dias, informações infundadas sobre a Sociedade Esportiva do Gama têm surgido nas redes sociais. Causa estranheza – ou, lamentavelmente, nem tanto – que a propagação de inverdades ganhe corpo.

O clube desmente veementemente qualquer tipo de informação publicada dando conta de que o Grupo Belmonte Sports venha a pagar ou auxiliar nos futuros pagamentos da folha salarial de seus funcionários e atletas. Ao contrário do que diz as referidas publicações, os valores do Grupo Belmonte não pagam 50% da folha salarial, porém, a ajuda que foi dada mante viva a força e esperança ao acesso.

Em entrevista exclusiva, o Presidente Weber Magalhães e gestores do clube, que admitiram a parceria junto ao Grupo e reforçou que a aproximação vem para unir forças e ajudar ambas as partes:

“Um momento importante, essa amizade já existe a longa data. A parceria junto com o Grupo Belmonte Sports vem a contribuir em ambas as partes. Isso prova que fora das quatro linhas a união, companheirismo e apoio entre o Gama e o Grupo Belmonte está presente” – Weber Magalhães, Presidente do Gama.

O Presidente concluiu a existência de uma parceria e pretensões futuras, mas que por hora, não está afirmado uma nova patrocinadora:

“Por enquanto, a Belmonte Sports não pediu patrocínio de camisa. Apenas ofereceram um recurso que agradecemos demais. Seria importante que a parceria ficasse com a gente quanto tempo puder”, acrescenta.

Vencedora no mês passado (22/11), a Diretoria Executiva eleita, que estará responsável há gestão do Gama esclarece:

“Em nome da verdade e da transparência que caracteriza o S.E Gama, cabe informar que, neste momento, o clube deve, sim, salário aos seus atletas do Futebol Profissional (além do acordo relativo aos atrasos). Este atraso, como não poderia deixar de ser, incomoda muito a todos, mas já estão sendo resolvidos o quanto antes e a Diretoria busca e luta até o momento. Apesar das dificuldades, todos os esforços estão sendo feitos para que ao menos parte dos atrasos seja quitado o mais rápido possível”.

Mesmo com os problemas financeiros, os gestores junto do time e staff vem de duas temporadas muito boas. Bicampeão Candango (também invicto, no ano de 2019). Este ano, o Gama segue representando o futebol do Distrito Federal pelo Campeonato Brasileiro da Série D; são 14 jogos na competição, apenas 2 derrotas e vice-líder geral do Campeonato.

Mais uma vez, a S.E Gama agradece o empenho de todos os funcionários que, mesmo diante de condições difíceis, reafirmam todos os dias sua competência profissional e seu comprometimento com o time:

“Como todos sabem, a pandemia desencadeou uma forte crise econômica e afetou duramente as receitas do futebol. Inevitavelmente, atingiu as finanças da Sociedade Esportiva do Gama em um momento reestruturação do clube. Trabalhamos todos os dias para quebrar em definitivo com os problemas extra campo. Agradecemos o empenho dos jogadores, da comissão técnica e de todo staff responsável pela campanha da equipe durante toda a temporada” – comunicou a gestão do clube.

Agora, dentro das quatro linhas, o Alviverde junta suas forças para encarar seu primeiro desafio nesta nova fase do campeonato. A equipe vai encarar o Goianésia, pelo jogo de ida da Segunda Fase. Bola volta a rolar no Estádio Waldeir Oliveira, próximo domingo (6), às 16 horas.

Gama publica nota tentando desmentir matérias do DDE

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Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

Por Bruno Henrique de Moura, Danilo Queiroz e João Marcelo

A Sociedade Esportiva do Gama publicou uma nota oficial em seu site intitulada “Entenda o apoio dado ao Gamão”. Com estilo de reportagem, mas texto e caráter de nota oficial, a publicação afirma que “Nos últimos dias, informações infundadas sobre a Sociedade Esportiva do Gama têm surgido nas redes sociais. Causa estranheza – ou, lamentavelmente, nem tanto – que a propagação de inverdades ganhe corpo.”

O texto Complementa negando que de uma 50% da folha salarial da Sociedade Esportiva do Gama foi quitada com dinheiro depositado pela Belmonte Sports, informação dada em primeira mão pelo DDE.

“O clube desmente veementemente qualquer tipo de informação publicada dando conta de que o Grupo Belmonte Sports venha a pagar ou auxiliar nos futuros pagamentos da folha salarial de seus funcionários e atletas. Ao contrário do que diz as referidas publicações, os valores do Grupo Belmonte não pagam 50% da folha salarial, porém, a ajuda que foi dada mante viva a força e esperança ao acesso”, aduz.

O site mantém, na íntegra, o teor da matéria, também reproduzido em reportagem do portal DF SPORTS.

Diretor do Gama tentou derrubar matéria do site

Recentemente, um diretor do Gama procurou o primeiro repórter subscritor desse texto, por mensagem de áudio. O diretor tentou “derrubar” uma matéria – jargão jornalística para impedir a publicação ou manutenção de uma matéria apurada – por ser “supostamente fake news”, dizendo que o repórter não tinha ética e que o site publicava informações fakes”.

Questionado pelo repórter qual seria a versão verdadeira, o dirigente não deu explicações, limitando-se a indicar ao repórter que procurasse o assessor de imprensa do veículo, o que já havia sido feito horas antes, sem resposta, dada horas após a discussão com o dirigente com um singelo “informação não está correta”.

O repórter sugeriu ao diretor que enviasse uma nota ou manifestação esclarecendo as “fakes” que seriam publicadas pelo DDE, ao qual o diretor rebateu “Aguarde !”.

DDE ratifica informações e protegerá suas fontes

O Distrito do Esporte mantém, na íntegra, todas as matérias e informações publicadas e continuará, independentemente de pressão de diretores de clubes, a proteger suas fontes e publicar as informações que apura, sem interferência externa.

O portal ressalta, ainda, que a diretoria do Gama foi procurada para comentar e dar suas versão dos fatos em todas as publicações da última semana, optando por não fazer. O espaço, como sempre, seguirá aberto para os gestores do clube utilizarem de forma ética, conforme premissa do jornalismo profissional.

A nota será publicada, na íntegra, nesse texto e também em matéria avulsa sem qualquer edição ou acréscimo.

Integra da nota:

ENTENDA O APOIO DADO AO GAMÃO

Nos últimos dias, informações infundadas sobre a Sociedade Esportiva do Gama têm surgido nas redes sociais. Causa estranheza – ou, lamentavelmente, nem tanto – que a propagação de inverdades ganhe corpo.

O clube desmente veementemente qualquer tipo de informação publicada dando conta de que o Grupo Belmonte Sports venha a pagar ou auxiliar nos futuros pagamentos da folha salarial de seus funcionários e atletas. Ao contrário do que diz as referidas publicações, os valores do Grupo Belmonte não pagam 50% da folha salarial, porém, a ajuda que foi dada mante viva a força e esperança ao acesso.

Em entrevista exclusiva, o Presidente Weber Magalhães e gestores do clube, que admitiram a parceria junto ao Grupo e reforçou que a aproximação vem para unir forças e ajudar ambas as partes:

“Um momento importante, essa amizade já existe a longa data. A parceria junto com o Grupo Belmonte Sports vem a contribuir em ambas as partes. Isso prova que fora das quatro linhas a união, companheirismo e apoio entre o Gama e o Grupo Belmonte está presente” – Weber Magalhães, Presidente do Gama.

O Presidente concluiu a existência de uma parceria e pretensões futuras, mas que por hora, não está afirmado uma nova patrocinadora:

“Por enquanto, a Belmonte Sports não pediu patrocínio de camisa. Apenas ofereceram um recurso que agradecemos demais. Seria importante que a parceria ficasse com a gente quanto tempo puder”, acrescenta.

Vencedora no mês passado (22/11), a Diretoria Executiva eleita, que estará responsável há gestão do Gama esclarece:

“Em nome da verdade e da transparência que caracteriza o S.E Gama, cabe informar que, neste momento, o clube deve, sim, salário aos seus atletas do Futebol Profissional (além do acordo relativo aos atrasos). Este atraso, como não poderia deixar de ser, incomoda muito a todos, mas já estão sendo resolvidos o quanto antes e a Diretoria busca e luta até o momento. Apesar das dificuldades, todos os esforços estão sendo feitos para que ao menos parte dos atrasos seja quitado o mais rápido possível”.

Mesmo com os problemas financeiros, os gestores junto do time e staff vem de duas temporadas muito boas. Bicampeão Candango (também invicto, no ano de 2019). Este ano, o Gama segue representando o futebol do Distrito Federal pelo Campeonato Brasileiro da Série D; são 14 jogos na competição, apenas 2 derrotas e vice-líder geral do Campeonato.

Mais uma vez, a S.E Gama agradece o empenho de todos os funcionários que, mesmo diante de condições difíceis, reafirmam todos os dias sua competência profissional e seu comprometimento com o time:

“Como todos sabem, a pandemia desencadeou uma forte crise econômica e afetou duramente as receitas do futebol. Inevitavelmente, atingiu as finanças da Sociedade Esportiva do Gama em um momento reestruturação do clube. Trabalhamos todos os dias para quebrar em definitivo com os problemas extra campo. Agradecemos o empenho dos jogadores, da comissão técnica e de todo staff responsável pela campanha da equipe durante toda a temporada” – comunicou a gestão do clube.

Agora, dentro das quatro linhas, o Alviverde junta suas forças para encarar seu primeiro desafio nesta nova fase do campeonato. A equipe vai encarar o Goianésia, pelo jogo de ida da Segunda Fase. Bola volta a rolar no Estádio Waldeir Oliveira, próximo domingo (6), às 16 horas.

ASCOM S.E GAMA

Gabriel Teles

EX-CEO do Gama: “não concordo com a forma como está sendo conduzido”

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Luiz Henrique Nuñes - Reprodução Facebook

Por Bruno H. de Moura

Um dos principais nomes da história da Sociedade Esportiva do Gama preferiu se afastar da gestão do clube. Dono da internacional empresa de gestão esportiva GoalManage, Luiz Henrique Nuñez de Oliveira esteve nas principais atividades do Gama entre 2017 e novembro de 2020.

Vez como consultor, vez como patrocinador e, finalmente, como principal mecenas do Gama na perfeito campanha de 2019, Luiz Henrique emprestou seu conhecimento adquirido em 19 anos de Internacional-RS para o alviverde candango. Mais do que isso: foi Luiz Henrique quem socorreu o Gama nos piores momentos financeiros dos últimos anos, aportando dinheiro na equipe e praticamente bancando, sozinho, o time em 2019.

Em entrevista exclusiva à reportagem do Distrito do Esporte, Luiz Henrique esclarece o episódio da véspera do clássico candango na Série D que culminou em sua saída do Gama. “Não concordo com a forma como está sendo conduzido”, disse.

Conforme divulgado pela reportagem do DDE, na noite anterior a Brasiliense e Gama no Serejão, Luiz Henrique foi até o hotel em que o Gama abriga seu elenco, na Asa Norte. Logo após o jantar, reuniu os jogadores e lhes informou que o contrato dos atletas estava se encerrando, que havia interesse do Gama em contar com todo o plantel, mas que entenderia se algum jogador tivesse alguma outra proposta e decidisse sair do alviverde naquele momento.

Saiba mais:

“O comunicado aos atletas foi no sentido de dizer que gostaríamos que todos ficassem até o final da Série D, que alguns contratos teriam que ser prorrogados porque se encerrariam em 03/12/2020. Ninguém seria obrigado, evidentemente, e se alguém tivesse uma proposta de outro clube entenderíamos”, afirmou Luiz Henrique.

Comunicado foi uma decisão de toda a diretoria

Segundo o Ex-CEO do Gama, diferentemente da impressão que ficou ao elenco, a decisão do comunicado daquela forma e naquela data foi decidida pelo presidente Weber Magalhães, pelo vice-presidente financeiro Arilson Machado, pelo diretor de futebol, Paulinho, conjuntamente ao então CEO. A decisão foi tomada e acertada pelos quatro. Todos concordaram com a forma e a hora da conversa, visto que em uma semana grande parte dos contratos venceriam.

Tudo foi combinado numa reunião da diretoria na mesma data, à véspera do clássico. À noite, após o jantar dos atletas, coube a Luiz Henrique transmitir a posição da diretoria.

“A questão principal é que este comunicado foi decidido pelo presidente, pelo vice, pelo diretor de futebol e por mim. Coube a mim falar. Quando os jogadores disseram que não haviam gostado da conversa, já que a expectativa era ouvir sobre os salários atrasados, a diretoria não assumiu, parecendo que a ideia havia sido só minha”, esclarece Luiz Henrique.

A solidão imposta pelo restante da diretoria a Luiz Henrique, diante da repercussão negativa com o comunicado, foi a gota d’gua de uma série de fatos que já vinham ocorrendo no Gama e desagradando o empresário.

“Este episódio foi a gota d’água para que eu decidisse sair. Respaldo e assumir responsabilidades é fundamental. Mas existem outros que não importa discutir agora. O clube está no meio de uma competição importante e este deve ser o foco agora. Na verdade saí do clube porque eu não consigo mais ajudá-lo. Não concordo com a forma como está sendo conduzido”, disse ao DDE.

Conheça as promessas do DF que despertaram interesse de grandes clubes

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Por Victor Parrini

Não é de hoje que o Distrito Federal distribui jovens e bons jogadores para outras equipes pelo Brasil. É impossível pensar em jogadores nascidos aqui, no nosso quadrado, e não lembrar de craques como Kaká, Lúcio, Dimba, Amoroso e outros. Mas todas essas feras citadas já penduraram as chuteiras. Fica o questionamento a respeito das próximas gerações e o que podemos esperar dos jogadores que dão o pontapé inicial aqui no DF.

O Distrito do Esporte conversou, de forma exclusiva, com Caio Mendes, de 18 anos e Luiz Oliveira, pai de Abner Oliveira, de apenas 11 anos. Os dois jovens, apesar da pouca idade, despertaram o interesse de dois gigantes do futebol brasileiro, campeões nacionais e sul-americanos. Caio é recém-contratado das categorias de base do Atlético-MG, enquanto Abner agora faz parte da equipe de base do Cruzeiro.

Caio Mendes, jovem candango de apenas 18 anos, atua pelo meio como segundo volante, ou como um meia mais ofensivo. O jogador iniciou sua trajetória no futebol aos 11 anos, chegando a jogar pelas escolas de futebol do Real Espanhol, Águas Claras Futebol Clube e América-MG. Mesmo não tendo nenhum familiar e amigo que trabalhe com o esporte, o jovem atleta contou que ser profissional sempre foi um sonho.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Após jogar por escolas de futebol, Caio defendeu as cores do Ceilândia na Federação de Brasília e Copa do Brasil Sub-17. Pelo Gama, disputou a Copa do Brasil Sub-20 e destacou-se. O bom desempenho apresentado pelos gramados do Distrito Federal o fez se dar conta de que era possível ingressar profissionalmente no futebol. “Percebi essa possibilidade nas avaliações, quando estava despertando interesse dos clubes”, lembrou. Agora, Caio Mendes tem vínculo de formação, por dois anos, junto ao Atlético-MG.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Assim como todo jovem ligado em futebol, Caio diz ter forte admiração pelo craque do Barcelona, o argentino Lionel Messi. Outra inspiração do jovem jogador é o camisa 14 do Flamengo, o uruguaio Giorgian De Arrascaeta. Com isso, o atleta de 18 anos trabalha forte, tendo como expectativas mostrar ainda mais o seu futebol, a fim de conquistar uma vaga no futebol profissional do clube.

“Abner tem o dom para ser goleiro”, diz pai

O Distrito do Esporte também conversou com Luiz Oliveira, pai do jovem goleiro Abner Oliveira, de apenas 11 anos. Luiz revelou que foi jogador de futebol, com passagem pelas categorias de base do Vila Nova-GO, mas não deu sequência na carreira. Com isso, ele conta que sempre teve um sonho de ter um filho jogador. “Mas eu não via no Abner tanto o perfil (de jogador). Ele sempre foi muito calmo, tranquilo e responsável”, destacou.

A percepção, porém, mudou com o passar do tempo. “Abner é um fenômeno”, definiu. O ex-zagueiro conta que quando filho disse que queria se tornar jogador de futebol, optou por jogar como goleiro. Luiz conta que isso o assustou, por ser uma grande responsabilidade. Assim, dos primeiros treinos para cá, Abner mostrou grande evolução e chamou a atenção de grandes clubes do Brasil, como Palmeiras, Vasco e Atlético-MG. Mas a escolha do garoto e de sua família foi o Cruzeiro que, segundo Luiz, “despertou interesse imediato em levá-lo”.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Devido à pandemia do novo coronavírus, Abner segue em Brasília, treinando na equipe do Águas Claras FC e fazendo atividades on-line, junto à comissão do clube mineiro. Mesmo assim, o jovem goleiro vem se destacando pela qualidade e maturidade, apesar da pouca idade. O pai conta que jovem tem a consciência da grandeza do Cruzeiro e, de olho no futuro, sonha em jogar torneios como a Copa do Mundo, a Champions League e, de quebra, transformar vidas e ser referência para outros jovens.

Luiz Oliveira fez agradecimentos ao Dr. George, diretor do Clube dos Advogados, por receber Abner nas dependências do local, aos amigos Flávio Goiano e Felipe da Soccerfut, que apresentaram os vídeos de Abner para diversos clubes do país, Luiza Estevão, vice-presidente do Brasiliense, pelo apoio com treinamentos e material esportivo, além dos preparadores de goleiros Biza, do Clube da Luva – que vem acompanhando Abner na preparação antes da ida para o Cruzeiro -, e Carlão do Águas Claras Futebol Clube.

A importância das escolinhas de futebol na formação de atletlas

Procurada pelo Distrito do Esporte, a escolinha Águas Claras Futebol Clube (ACFC) falou sobre a importância dessas instituições no meio esportivo. “A escola tem papel fundamental no processo de formação dos atletas pois é na escola onde se inicia os primeiros processos de formação do atleta”, informou. O ACFC atua desde 2012 na formação de jovens atletas por todo o Distrito Federal, apresentando os primeiros ensinamentos e instruindo sobre os processos de competição.

Portanto, conhecendo um pouco melhor Caio Mendes e Abner Oliveira, é possível termos a dimensão do berço que é o Distrito Federal para o cenário nacional, pois jogadores daqui despertam interesse de grandes equipes do Brasil. Assim, o papel da escolinhas de futebol e projetos sociais se fazem extremamente importantes na formação de um atleta que almeja se profissionalizar nos campos.

Gama confirma três reforços para a Série D do Brasileirão

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Da Redação do Distrito do Esporte

Depois de perder dez atletas nos últimos dias, o Gama se movimentou nos bastidores para reforçar o elenco do técnico Vilson Tadei visando a reta final da Série D do Campeonato Brasileiro. Para isso, o time alviverde recorreu ao mercado candango e contratou três nomes que se destacaram na Segunda Divisão: o volante Regino, do Brasília, o lateral Da Silva e o atacante Robinho, todos do Samambaia.

Os novos reforços foram registrados pelo time alviverde no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no último dia válido para inscrições de atletas para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro, conforme prazo estipulado pela entidade máxima do futebol brasileiro no regulamento da competição nacional. Em rápida negociação, os atletas se desvincularam dos ex-times no fim da manhã e já aparecerem como atletas do Gama.

Apontado como um atleta bastante promissor, Regino tem 22 anos e começou a carreira vestindo as cores da Ponte Preta. No futebol do Distrito Federal, passou por Botafogo-DF. em 2019, e Taguatinga, na última edição do Campeonato Candango, quando foi escolhido o jogador revelação do torneio local. No Brasília, jogou as três partidas do clube na disputa da primeira fase da Segundinha.

Mais experiente, Da Silva tem 31 anos e começou a carreira no Tocantinópolis em 2017. Depois disso, rodou bastante pelo futebol brasileiro e vestiu as camisas de times como Guarani, Paulista, Operário, América-GO, Caldas, Morrinhos, Cruzeiro-RS, Bahia de Feira e diversos outros. A primeira passagem pelo Distrito Federal aconteceu neste ano, quando defendeu o Samambaia por cinco jogos e marcou um gol.

Fechando a lista de reforços do alviverde, Robinho, de 25 anos, chega como aposta para o ataque gamense. Destaque do Samambaia, o jogador terminou a Segundinha como um dos artilheiros da Cobra Cipó na competição, com três gols marcados nos cinco jogos disputados. Antes de chegar ao DF, rodou principalmente pelo estado do Piauí ao passar por Flamengo-PI, Moto Club, River-PI e Oeirense.

Apontado como reforço, Mirandinha não fecha

A lista de três reforços do Gama, por pouco, não teve quatro jogadores. A diretoria do alviverde também negociou com o atacante Mirandinha, campeão candango em 2018 com o Sobradinho e com passagens por clubes como Brasiliense, Treze-PB e Ceilandense. O atleta, que também está no Samambaia, não chegou a um acordo de transferência e seguirá na Cobra Cipó, onde disputa a final da Segundinha contra o Santa Maria no sábado (5/12).

Belmonte Sports paga 50% de uma folha salarial do Gama

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Belmonte Sports - reprodução site oficial

Por Bruno H. de Moura

Atualizado em 03/12/2020, às 15:31, para esclarecer que Mirandinha não vai mais para o Gama

A Sociedade Esportiva do Gama quitou metade de uma folha salarial completa na última terça-feira (01/12/2020). O pagamento caiu na conta dos jogadores que renovaram com o clube, servidores do CT e demais funcionários da Sociedade Esportiva do Gama.

Segundo apuração do Distrito do Esporte com 3 pessoas ligadas ao clube, o recurso é oriundo da parceira do Gama com a Belmonte Sports, costurada no final de semana e sedimentada nos últimos dias. O dinheiro, investido pela empresa de Paula Belmonte e Luís Felipe Belmonte, servirá para dar fôlego ao Gama no acesso à Série C do Brasileirão 2021.

Clique e saiba mais
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A folha salarial do Gama, antes da debandada geral de atletas, girava em torno de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais). O numerário investido por Belmonte nessa semana seria na casa de R$ 100.000,00 (cem mil reais). O dinheiro veio em boa hora para o Gama.

Sufocado em dívidas, salários atrasados e compromissos com fornecedores, a diretoria via seu elenco desmanchar e o risco real de ter de enfrentar o Goianésia, no próximo domingo, com elenco sub-20. Além do aporte dos Belmontes, o Gama contratou 3 reforços: o volante Regino, do Brasília; o lateral Da Silva e o meia Robinho, oriundos do Samambaia.

Inicialmente, o atacante também ia para o Gama, mas após a indefinição de pagamento o atleta preferiu não ir para o alviverde. A informação foi confirmada pelo jogador à reportagem do DDE.

Segundinha: Santa Maria e Samambaia garantem vaga no Candangão 2021

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Por Lucas Espíndola

Na tarde desta quarta-feira (2), foram realizados os jogos de volta da semifinal do Campeonato Candango da Segunda Divisão. Nas partidas de ida, Santa Maria e Samambaia levaram a melhor, e ambos os times precisavam de um simples empate para subirem de divisão. Mesmo com a vantagem, as equipes não recuaram e venceram novamente seus adversários, garantindo vaga no Candangão 2021.

No confronto realizado no estádio Rorizão, Samambaia e Samambaense fizeram o “clássico” da cidade. Na primeira partida, a Cobra Cipó havia vencido o adversário por 1 a 0. No jogo de volta, novamente o time amarelo venceu, desta vez pelo placar de 2 a 0. Os gols foram marcados por Pedrinho, ambos no segundo tempo. A equipe volta à elite do futebol local após cair em 2018, juntamente com o Paranoá.

Na outra partida, realizada no estádio Serra do Lago, em Luziânia, o Santa Maria recebeu o Legião. A Águia venceu o primeiro jogo pelo placar mínimo, e tinha a vantagem de dois resultados iguais. Mesmo assim, o Santinha não tomou conhecimento e goleou o Legião por 4 a 0. Dan, Weberthy e Romário (2 vezes) marcaram a favor do time grená. O Santa Maria retorna à primeira divisão após ter caído no ano passado, junto com o Bolamense.

Samambaia e Santa Maria se juntam à Brasiliense, Capital, Ceilândia, Formosa, Gama, Luziânia, Real Brasília, Sobradinho, Taguatinga e Unaí. O Candangão do ano que vem terá uma novidade, quatro times serão rebaixados para a segundinha do próximo ano. Em 2022, a primeira divisão local será realizada com 10 participantes.

O que vem por aí

Com o objetivo maior alcançado, o acesso para a primeira divisão, Santa Maria e Samambaia ainda jogarão a final da competição. A partida ainda não tem data marcada pela Federação de Futebol do Distrito Federal, mas deve acontecer no próximo final de semana, entre os dias 5 e 6 de dezembro.