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sexta-feira, 16 de maio de 2025
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No duelo de Águias, Taguatinga voa mais alto e vence Santa Maria na estreia

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Foto: Reprodução/FFDF TV

Na manhã desta segunda-feira (22/2), Taguatinga e Santa Maria debutaram no Campeonato Candango de 2021 e realizaram, no estádio Serejão, o duelo das Águias, mascote das duas equipes. Fazendo valer o fator casa, quem se saiu melhor foi o TEC. Em partida truncada e marcada pelo calor da cidade, o time contou com gol de Itagol para estrear bem no torneio local.

Mesmo derrotado, o Santa Maria não vendeu barato o resultado e chegou a incomodar a defesa do Taguatinga em diversos momentos do jogo. Prevaleceu, porém, o bom desempenho do goleiro Lucas Diniz. O camisa 1 do TEC se sobressaiu em todas as vezes que foi exigido, para as ações ofensivas do time visitante e saiu de campo como um dos melhores nomes da partda.

Chances para os dois lados

O primeiro lance agudo do jogo foi protagonizado pelo ataque do Santa Maria. No minuto inicial, Dogão recebeu bom passe pela ponta direita e forçou o goleiro do Taguatinga a praticar a primeira defesa. Aos 10, o arqueiro do TEC voltou a se destacar em cabeçada de André Bahia. Aos 15, os donos da casa tiveram a primeira chance. Henrique cobrou falta com maestria e carimbou a trave de Lenon.

Com o calor reinando no estádio Serejão, as duas equipes perderam intensidade e passaram a ter dificuldade de gerar novas jogadas de perigo real até a volta da parada técnica e de hidratação. Lucas Diniz voltou a ser exigido e safou o Taguatinga em finalização de Thiaguinho. Sem novas emoções, Taguatinga e Santa Maria desceram para ouvir as instruções de seus treinadores nos vestiários.

TEC marca no início

Na volta para a etapa final, o TEC pareceu ter ficado mais atento aos pedidos do técnico Júnior Araújo e não demorou para abrir o placar. Aos 4, pós cruzamento da direita, Itagol apareceu bem para marcar e abrir o placar no estádio Serejão. Mesmo atrás do marcador, o Santa Maria só respondeu com perigo aos 24, quando Paulinho avançou e chutou para nova boa defesa de Lucas Diniz.

Paulinho parecia ser a válvula de escape do Santa Maria no jogo e novamente exigiu trabalho do goleiro da Águia Branca minutos depois. De longe, Rendell tentou surpreender Lucas Diniz, mas acabou não acertando o alvo. Nos acréscimos, foi a vez de Elber tentar e não conseguir vencer o goleiro do Taguatinga. Com isso, os donos da casa garantiram a primeira vitória e os três pontos na estreia no torneio local.

Taguatinga 1
Lucas Diniz; Denílson, Dougão, Jefferson 🟨 e Evanilson; Lucas Victor (Jean), Hugo e J. Henrique ; Itagol ⚽ (Kaique), Everton e Matheus Rogério (Vitinho).
Técnico: Júnior Araújo.

Santa Maria 0
Lenon; Vini, Léo Bahia, Martinely e Rafinha; Rendell, Thompson, Robinho e Thiago Magno (Luquinhas); Formiga (Paulinho) e Marquinhos Paracatu (Elber).
Técnico: Christian Ramos.

Brasiliense vence Remo-PA de virada, garantindo vantagem na grande final

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Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Por Victor Parrini

Nos primeiros 90 minutos do confronto entre Brasiliense e Remo-PA, que vale o título da Copa Verde 2020, o palco foi um estádio de Copa do Mundo, o Mané Garrincha, no coração da capital federal. Vale lembrar, a mudança de local se deu pela estrutura, melhor preparada para abrigar o polêmico e inovador arbitro de vídeo (VAR).

A primeira etapa foi caracterizada por bastante equilíbrio, com boas oportunidades para as duas equipes. O Remo conseguiu abrir o placar aos 21, com Wallace, enquanto o Brasiliense empatou com Sandy, aos 32 minutos. No segundo tempo, a equipe visitante até passou mais tempo no campo ofensivo, porém, não soube aproveitar. O Jacaré conseguiu a virada com Aldo, saindo na frente para o segundo e decisivo jogo.

Bastante movimentação em busca da vantagem

O primeiro chute a gol da primeira etapa partiu da equipe paraense, que chegou com Augusto, finalizando de fora da área, sem perigo à meta defendida por Sucuri. Enquanto isso, a primeira iniciativa do Brasiliense veio aos seis minutos, em cruzamento de Diogo, que tinha Zé Love como referência. A bola foi rebatida e Zotti recebeu livre, de fora da área, a bola até foi às redes, mas pelo lado de fora.

Aos 13 minutos, em bola cruzada na área em arremesso lateral, foi a vez de Lucas Siqueira acertar um belo cabeceio que, por capricho, não entrou no canto esquerdo defendido por Sucuri. O Jacaré respondeu aos 19 minutos, após boa troca de passes no meio campo, com a bola chegando até Peu, que cruzou rasteiro. Zé Love até tentou um desvio de letra, mas sem sucesso.

Com mais posse de bola e presença no setor ofensivo, o Remo-PA abriu o placar aos 21 minutos. A jogada partiu dos pés de Felipe Gedoz, que serviu Wallace com um ótimo passe, totalmente livre para fazer 1×0. Dessa forma, aos 24 minutos, após cobrança de escanteio, a bola passou pela pequena área, encontrando Sandy, que tentou uma bicicleta, mas a finalização foi pela linha de fundo.

Inconformado com a desvantagem, o Brasiliense continuava a pressionar. Novamente após cobrança de escanteio, houve bate-rebate e Aldo aproveitou o espaço e finalizou forte, mas o goleiro Vinícius fez boa defesa. Já aos 32, no setor meio de campo, Sandy roubou a bola, avançou e acertou um belo chute colocado, indefensável, deixando tudo igual no Mané Garrincha. Aos 40 minutos, após cruzamento de Felipe Gedoz, Hélio cabeceou firme, mas não contava com a defesa de Sucuri.

Após os 45 minutos, já no período de acréscimos, Luquinhas invadiu a área e chutou forte, mas a bola rebateu no braço do zagueiro Jansen. O lance foi revisado pela equipe da arbitragem de vídeo, porém, a infração não foi assinalada. Com isso, o placar final na primeira etapa foi o 1×1.

Raça Brasiliense

Assim como na primeira etapa, no segundo tempo, o foi quem teve a primeira finalização. Dessa forma, aos dois minutos, Felipe Gedoz recebeu na ponta direita, mas a bola foi pela linha de fundo. A resposta do Brasiliense veio três minutos depois, após jogada de bola parada. Peu cruzou, a bola veio venenosa e Vinicius espalmou, mas na sequência, a zaga do Remo-PA afastou maiores perigos.

Aos 10 minutos, após cobrança de escanteio, Keynan subiu mais que todo mundo, cabeceou para o chão, resvalando na defesa paraense, que evitou a virada amarela. Aos 21, em jogada rápida do Remo-PA, Wellington Silva tentou cruzar para Felipe Gedoz, mas Aldo afastou e mandou para escanteio. Aos 25 minutos, de fora da área, Lailson arriscou a finalização, perigosa, que bateu na trave do goleiro Sucuri.

Na segunda metade da etapa final, a equipe do Pará buscava mais o jogo ofensivo, que tinha a ponta direita como o seu principal canal de ataque. Enquanto isso, o Brasiliense tentava acalmar mais o jogo, buscando ter mais a posse de bola em seu campo ofensivo. Aos 35 minutos, após um escanteio cobrado, Aldo subiu mais que toda a defesa azul e empurrou para o fundo das redes, decretando a virada do Jacaré: 2×1.

Nos minutos finais da partida, a equipe paraense pressionou forte, em busca do gol de empate. Aos 48, o Remo-PA até chegou ao gol de empate com Wellington Silva, porém, o jogador estava em posição de impedimento. Contudo, a equipe comandada por Vilson Tadei seguiu bem postada no campo de defesa, garantindo o importante resultado no primeiro jogo da final da Copa Verde 2020.

Igo Estrela/Metrópoles

O que vem por aí

Com a vitória por 2×1, o Brasiliense conquista uma ótima vantagem para o segundo e decisivo confronto, que vale a taça da Copa Verde 2020. A equipe do DF pode empatar, que garante o título. Por outro lado, o Remo-PA precisa vencer por pelo menos um gol de diferença para levar a decisão para os pênaltis. Em caso de vitória superior a dois gols de diferença, a equipe do Pará garante o troféu. A partida de volta acontece na próxima quarta-feira (24/1), às 16h, no estádio Mangueirão, em Belém.

BRASILIENSE 2
Sucuri; Diogo, Badhuga, Keynan e Peu; Aldo ⚽, Sandy ⚽🟨 (Radamés) e Zotti (Jefferson Maranhão); Luquinhas (Tobinha), Maicon Assis (Carlos Eduardo) e Zé Love (Michel Platini). Técnico: Vilson Tadei
🟨

REMO-PA 1
Vinicius; Wellington, Fredson, Rafael Jansen e Marlon; Lucas Siqueira, Pingo (Warley) e Felipe Gedoz; Hélio (Diogo), Wallace (Tiago Miranda) ⚽ e Augusto (Lailson). Técnico: Bonamigo

Em jogo de sete gols, Unaí bate o Formosa e lidera grupo A

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Foto: Bruno H. de Moura

Por Bruno H. de Moura

Com grande expectativa das duas equipes, Unaí e Formosa estrearam no campeonato na tarde deste domingo (21/02). Num jogo de dois tempos distintos, o primeiro muito trucando e sem finalizações, e um segundo cheio de gols, deu-se melhor o Verdão mineiro, que venceu o Formosa por 4-3, num jogo esquisito e de muitos erros táticos.

O resultado não traduz a qualidade de bola apresentada – o Formosa foi melhor. Mas futebol se volta à eficiência, adjetivo bem próprio para esse time do Unaí, que aproveitou as chances criadas, o que o Tsunami do Cerrado não fez.

Com o resultado o Unaí dorme líder de seu grupo, enquanto o Formosa amargará a lanterna. Na próxima rodada, o Unaí enfrenta o Santa Maria, domingo (28/02), no Bezerrão. O Formosa recebe o Taguatinga, também no domingo (28/02), mas em casa, no Diogão.

 

Primeiro Tempo: Formosa controlava, mas peca nas finalizações

Pelo lado esquerdo subia João de Deus, invadiu a área e caiu dentro da zona de pênalti, não assinalada pelo árbitro Luis Paulo Aniceto. Aos 12′ falta para o Formosa. Edu Amparo de perna direita chutou, a bola estourou na barreira e ficou para João Manoel que livrou estourou em cima do goleiro Lucão.

O Formosa tinha pleno e total domínio do jogo. Até os 25′ o Tsunami do Cerrado controlava o meio de campo e sequer deixava o Verdão da Serra ir para o seu campo de ataque. Aos 18′ o time da casa demorou 3 minutos apenas para conseguir conquistar a zona adversária.

Como alternativa à falta de controle do jogo, o Unaí matava a[s jogadas do Formosa com falta. Aos 24′, falta forte de Juninho em cima de João Paulo. Na cobrança, Ivan Lima rolou para Edu Amparo meter um tirambaço que passou por cima do gol direito de Lucão.

Aos 31′, Edu Amparo recebeu de Léo Rodrigues na esquerda de ataque, chutou, a bola estourou em Iago, retornou para o meia do Formosa que em novo escanteio botou a bola na cabeça de João Paulo, fraco, jogar para linha de fundo.

Aos 33′, o Unaí chegou pela primeira vez com perigo. Levantamento de bola pela direita, Brendon desviou, mas a bola foi nas mãos de Rodrigo Calchi. Na jogada seguinte, Gabriel viu Brendon bem posicionado, enfiou a bola para o ataque e ele não chegou. A partida esfriou. O Formosa passou a manter a bola nos seus pés e procurar os espaços nas pontas. Aos 46′ falta na esquerda, Edu Amparo cobrou e ninguém cabeceou para o gol. Foi chance  final da primeira etapa.

Segunda Etapa: Chuva, de gols

Logo na primeira jogada, Edu Amparo enfiou a bola para João Paulo, mas ele não dominou e ela passou pela direita do goleiro Lucão. Aos 3”, falta desnecessária de Maicon Douglas sobre Thiaguinho. Na cobrança, Hiwry colocou no cantinho esquerdo abrindo o placar. 1-0 Unaí.

No minuto seguinte, lançamento de Janderson, João Paulo desviou a bola e ela resvalou na trave e sobrou para João de Deus que, na sobra, bateu em cima de Lucão que fez grande defesa. Com a aceleração do jogo do Formosa, que precisava correr atrás do prejuízo, Roberto Gaúcho mexeu rápido. Diego Clementino, contratado com alta expectativa, e apagado no jogo, deu lugar para Felipe Huck.

O jogo mantinha a tônica da primeira etapa. O Formosa controlava a bola e o jogo, mas não transformava a posse de bola em chances de gol efetivas. O Unaí espreitava e evoluía a cada controle de bola.

Aos 14″ ótima jogada pela direita, Thiaguinho rolou a bola pra Hiwry que, no meio, viu Brendon entrou livre na esquerda do gol defendido por Rodrigo Calchi que nada pode fazer. Unaí 2-0 Formosa.  Aos 22” jogada pela direita nas costas de Ivan Lima, Thiaguinho cruzou e dentro da área direita do ataque o Unaí desperdiçou outra boa oportunidade.

Logo em sequência Marcelo Casado efetivou sua primeira troca. João Manoel saiu para entrada de Danilo Lima. Aos 25”, em contra-ataque, Felipe Huck em velocidade recebeu a bola da esquerda, dominou, abriu espaço em cima da marcação de Ivan Lima e chutou forte. A bola bateu na trave, nas costas de Rodrigo Calchi e foi morrer no fundo da rede. Unaí 3-0.

A chuva caia forte em Unaí. O campo pesado deixava o jogo ainda mais truncado. Roberto Gaúcho tirava Brendon e incluía Hugo. Aos 31” cruzamento de Leo Rodrigues para dentro da área, na dividida de cabeça a bola sobrou para João Paulo que fraco desviou a bola para as mãos de Lucão. 34” João de Deus pro banco, Erik pro jogo pelo Formosa.

Aos 38”, cruzamento de Léo Rodrigues na direita, a bola sobrou dentro da área, João Paulo cabeceou, ele rebateu e sobrou para Erik, livre, só empurrar e diminuir o placar. Unaí 3-1 Formosa.

Aos 39, jogada trabalhada do Verdão da Serra. Felipe Huck recebeu livre na direita, entrou na cara de Rodrigo Calchi que fez o pênalti. Na cobrança, boa batida de Gabriel que fez o 4º. Formosa mudava, de novo. Xuxa entrava e Janderson saia. Aos 47, cobrança de falta na esquerda, no bate e rebate Xuxa empurrou para o fundo da rede. 4-2.

Quando se pensava que o jogo tinha acabado, Danilo Lima ainda teve a chance de, cabeça, marcar o 3º do Formosa. Na saída de bola o árbitro sequer esperou, e logo terminou, debaixo de muita chuva, e de uma enxurrada de gols.

Torcida Unaí acompanha o jogo – foto: Bruno H. de Moura

Unaí: 4

Lucão; Juninho, José Leandro, Iago, Ezio; Akim, Gabriel, Thiaguinho (José Victor), Hiwry; Diego Clementino (Felipe Huck) e Brendon (Hugo)

Tec.: Roberto Gaucho

Formosa: 3

Rodrigo Calch; Leo Rodrigues, Maicon Douglas, Ivan Lima, Marrá; Carlão, João Manoel (Danilo Lima), Janderson (Xuxa), Edu Amparo; João Paulo e João de Deus (Erik).

Tec.: Marcelo Casado

Arbitragem: Luís Paulo Aniceto, Lucas Guerra e Milton Alves.

Samambaia e Sobradinho se equivalem empatam na estreia do Candangão

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Samambaia e Sobradinho protagonizaram o primeiro empate da temporada 2021 do Campeonato Candango. Na tarde deste domingo (21/2), a Cobra-Cipó e o Leão da Serra se enfrentaram no estádio Abadião, em Ceilândia. Em um jogo movimentado e com ações propostas pelos dois lados, cada uma das equipes balançou as redes adversárias duas vezes e saíram de campo com um ponto cada na estreia do torneio local.

No primeiro tempo, o Samambaia demonstrou certa superioridade e chegou a sair na frente no marcador. Porém, acabou levando o gol de empate em uma das primeiras ações ofensivas do Sobradinho na partida. Melhor, o Leão da Serra chegou a virada no segundo tempo, mas não obteve forças para segurar o resultado e acabou sendo vazado pouco tempo depois. A Cobra-Cipó teve, ainda, um gol anulado antes do apito final.

Igualdade na etapa inicial

O jogo no gramado do Abadião começou movimentado e com mostras de que seria bastante animado. Logo nos primeiros minutos, o goleiro do Sobradinho fez uma boa defesa. Lucas Sales recebeu bom passe em profundidade e buscou o lado contrário do goleiro Luiz Henrique. O arqueiro do Leão da Serra mostrou agilidade e salvou o lance. Com mais ímpeto ofensivo, o Samambaia não desperdiçou nova chance.

Aos 21 minutos, a Cobra-Cipó deu o bote na intermediária e armou boa jogada que parou nos pés do meio-campista Wesley. O jogador cruzou na medida para Kauê apenas ter o trabalho de deslocar a bola para o gol: 1 x 0. Mesmo sem propor grandes momentos ofensivos, o Sobradinho empatou aos 39. Após rebote do goleiro Marcelo em chute de Luigi, Juninho aproveitou para deixar tudo igual.

Gols relâmpagos

Voltando do intervalo com outra postura, o Sobradinho pulou na frente do marcador logo no primeiro minuto. Marcando sob pressão, Felipe se esforçou e ficou em condições de marcar o segundo do Leão da Serra. O Samambaia não demorou para reagir e novamente tirar a vantagem de um dos ladks. Aos sete minutos, Wesley ganhou a bola e passou na medida para Kauê fazer o segundo dele e empatar.

Com os dois times mais nivelados em campo, o jogo ficou brigado. O Samambaia chegou a marcar mais uma vez em cruzamento secundário feito após cobrança de escanteio. A arbitragem, porém, anulou o lance por impedimento no momento da escorada que viabilizou o gol. Com os sistemas defensivos melhores, os dois times encontraram dificuldades de criar novos lances e cada um saiu de campo com um ponto.

Samambaia 2
Marcelo; Fernando Lopes 🟨, Alan 🟨, Hukerlysson 🟨 e Arthur; Cleison, Wesley e Christopher 🟨; Lucas Sales (Vinícius Silva), Weberth Kelvin (Hurich) e Kauê ⚽⚽🟨.
Técnico: Cláudio Pinduca

Sobradinho 2
Luiz Henrique; Estevão, Wesley 🟨 (Baiano), Bruno e Lucão 🟨; Kaio, Luigi e Pedrinho; Peppe (Rafinha), Juninho ⚽🟨 e Felipe ⚽(Pará).
Técnico: Bruno Lessa.

Real Brasília confirma a contratação do volante Tarta, ex-Juventude

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Por Danilo Queiroz

O volante Tarta está de volta ao futebol do Distrito Federal. Conforme antecipado na noite de sexta-feira (19/2) pela reportagem do Distrito do Esporte, o jogador atuará no Campeonato Candango com a camisa do Real Brasília. A contratação do atleta foi confirmada oficialmente pelo time aurianil na tarde deste sábado (20/2), antes da estreia do clube na edição de 2021 do torneio local.

Sem tempo hábil para realização dos trâmites de regularização, Tarta não esteve disponível para a partida contra o Ceilândia. O duelo acabou com vitória do Gato Preto sobre o Leão do Planalto, por 2 a 1. Já na capital federal, o volante visitou as dependências do Centro de Treinamentos do aurianil, onde foi apresentado como atleta do Real Brasília. A expectativa é que ele esteja apto para estrear na sexta-feira (26/2), contra o Capital.

Para jogar contra o Coruja no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, Tarta precisa ter o contrato com o Real Brasília publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em até 48h antes da bola rolar. Ou seja, o registro da contratação do atleta na entidade máxima nacional precisa ser feito, obrigatoriamente, até 15h30.

Campeão e destaque do Gama nas duas últimas edições do Candangão, o volante estava defendendo o Juventude-RS. “Seja bem-vindo ao Real Brasília. Espero que você seja muito feliz, pois sua competência é reconhecida. Tenho certeza que você irá produzir e auxiliar na nossa campanha. Obrigado por acreditar no nosso projeto”, disse o presidente aurianil, Luis Felipe Belmonte, ao entregar a camisa do Leão do Planalto para Tarta.

Copa Verde: Brasiliense será primeiro clube candango a jogar com uso do VAR

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Foto: Fernando Torres/CBF

Por Danilo Queiroz

A tecnologia do árbitro de vídeo, enfim, chegará ao Distrito Federal, mas não será nos jogos do Campeonato Candango 2021. Finalista da Copa Verde da temporada 2020, o Brasiliense será o primeiro clube da capital a atuar em uma partida com uso da ferramenta. Isso porque o VAR será utilizado pela equipe de arbitragem nas duas partidas do torneio regional. O Jacaré definirá a competição contra o Remo-PA.

Como já dito no início desta matéria, o Candangão não faz uso do recurso. Outra competição organizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com participação de times locais, a Série D do Campeonato Brasileiro também não conta com o VAR. A exceção é a Copa do Brasil. O torneio, porém, usa a tecnologia somente a partir da fase de oitavas de final. Neste ano, Brasiliense e Gama caíram ainda na primeira fase.

O uso da ferramenta de vídeo nas duas partidas da decisão provocou, inclusive, uma mudança no local do primeiro jogo. Nos demais jogos disputados em casa na Copa Verde, o Brasiliense exerceu o mando de campo no estádio Serejão, em Taguatinga. O palco esportivo, porém, não possuí estrutura adequada para implementação do VAR. Com isso, o jogo passou para o Estádio Nacional Mané Garrincha.

Foto: Fernando Torres/CBF

“A CBF determinou que o VAR (Árbitro de vídeo) estará presente na decisão, assegurando que o campeão seja decidido de maneira mais transparente. Para atender todo o equipamento da equipe da ferramenta, o primeiro jogo da decisão, que seria na Boca do Jacaré, foi transferido para o Mané Garrincha”, explicou o Brasiliense, em nota publicada no site oficial, ao divulgar a mudança de palco.

Em Brasília, o comando da cabine do árbitro de vídeo ficará a cargo de Gilberto Rodrigues Castro Junior (PE). No uso da tecnologia, ele será auxiliado por Alisson Sidnei Furtado (TO) e Clovis Amaral da Silva (PE). No campo de jogo, o responsável pelo apito será Dyorgines Jose Padovani de Andrade (ES). Nas bandeiras estarão Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES). Rodrigo Raposo (DF) será o quatro árbitro.

Foto: Fernando Torres/CBF

Mangueirão está apto

Palco da segunda partida da final da Copa Verde e casa do Remo-PA, o Mangueirão, em Belém, não terá problemas para receber toda a estrutura do VAR. O espaço, inclusive, já abrigou o recurso em uma partida das oitavas de final da Copa do Brasil de 2019 entre Paysandu-PA e Internacional-RS. O estádio paraense passou por uma vistoria técnica da CBF na última sexta-feira (19/2).

Brasiliense e Remo iniciam a busca pelo título da Copa Verde neste domingo (21/2). Às 15h30, as duas equipes entram no gramado do Estádio Nacional Mané Garrincha para disputar os primeiros 90 minutos da decisão. O jogo de volta está marcado para a próxima quarta-feira (24/2), às 16h, no estádio Mangueirão. As duas equipes nunca conquistaram a Copa Verde e lutam pelo título inédito da competição regional.

Capital apronta no Bezerrão e derrota o Gama na estreia do Candangão

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Por Daniel David

O Capital começou o Campeonato Candango de 2021 com o pé direito. Na tarde deste sábado (20/2), o time azul visitou o atual bicampeão Gama, no estádio Bezerrão, e aprontou para cima do alviverde conquistando os primeiros três pontos na competição local. Mesmo atuando na casa gamense, o Coruja teve bons momentos ofensivos e precisou aproveitar apenas um deles para alcançar a vitória. Romarinho criou o lance capital da partida e contou com falha do goleiro Mateus para garantir o triunfo.

Com o bom resultado, o Capital largou bem no grupo B. O time azul está dividindo a liderança da chave com o Ceilândia, que, também na tarde deste sábado (20/1), venceu o Real Brasília fora de casa. Vale lembrar que, na primeira fase, as equipes das duas chaves não se enfrentam entre si. Derrotado assim como aurianil, o Gama é menor do grupo B do Candangão 2021. Na próxima rodada, os confrontos serão invertidos, com o alviverde visando o Gato Preto, enquanto o Coruja recebe o Leão do Planalto.

Primeiro tempo

O Capital começou o jogo com tudo e ligado no 220v. No primeiro lance do jogo, o time quase abriu o marcador em cruzamento perigoso de Romarinho para o meio da área. Porém, a zaga afastou o perigo. Aos 2 minutos, mais uma vez o Capital apareceu com perigo em lançamento, mas nenhum jogador azul alcançou. Quando o bicampeão equilibrou o jogo, encaixando a marcação e tentando cadenciar a partida, o ditado “água mole, pedra dura, tanto bate até que fura” se cumpriu. Aos 13 minutos, em chute cruzado de Romarinho, goleiro Matheus, que subiu da base, espalmou para dentro do gol.

O Gama acordou após sair atrás e começou a ser mais presente no ataque. Aos 26, o Capital chegou com perigo, depois do cruzamento perfeito de Wesley, Romarinho, com um peixinho parou no goleiro Matheus. Romarinho, sempre ele, aos 28, chegou com perigo, chutando cruzado, mas a bola saiu pela linha de fundo. Aos 32, Caíque brigou com a zaga azul e levou perigo ao gol do Coruja. Mais uma vez, ele, Romarinho puxou contra-ataque em velocidade e foi derrubado por Mirray, que foi amarelado. Aos 43, o Gama chegou com perigo. Depois de jogada pela esquerda, Ueslei chutou forte para boa defesa de Léo Rodrigues.

Segundo tempo

No segundo tempo, o Gama voltou com alteração. Lila entrou no lugar de Mirray. Aos 4 minutos, o Periquito chegou com perigo e parou em outra bela defesa de Léo Rodrigues O Coruja mostrou que não estava morto no jogo e, aos 12, chegou duas vezes com perigo, e aos 13, mais uma vez. Matheus fez boas defesas. O jogo continuou bem aberto e agitado, até que a chuva resolveu aparecer, aos 15, e veio com força, diminuindo o ritmo, com muitos escorregões dos atletas. Aos 16, o Gama chegou com perigo chutando de fora da área, mas Léo Rodrigues fez boa defesa.

Tentando mudar um pouco o panorama do jogo, Victor Santana fez quatro substituições no time. Aos 28, depois de falta dura, Gustavo Rambo recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, complicando a vida do Gama na busca de um resultado positivo na estreia. Mesmo com um a menos, o alviverde pressionou, tentando encontrar brechas para chegar ao empate. Aos 44, Lila marcou para os donos da casa, mas o bandeira já marcou impedimento.

Fora de casa, Ceilândia vence Real Brasília no Defelê e garante três pontos

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Foto: Alan Rones/Ceilândia Esporte Clube

Por Lucas Espíndola

Enfim, o Candangão começou! A competição que muitos torcedores esperavam teve o pontapé inicial às 15:30 no estádio Ciro Machado, o Defelê. Em campo, Real Brasília e Ceilândia duelavam pela vitória e pelos primeiros pontos no certame. Mesmo jogando longe de casa, o Gato Preto aproveitou as oportunidades e venceu a partida por 2 a 1. Com a vitória fora dos seus domínios, o alvinegro agora soma três pontos. Já o Leão do Planalto permanece sem pontuar na competição.

O fim da primeira etapa foi eletrizante, mas antes disso, o Real Brasília saiu na frente logo aos sete minutos, com Erik Gabriel. Os últimos cinco minutos foram bem movimentados, com gol de empate do Ceilândia aos 44′, boa defesa de Maicon e bola no travessão nos dois lances seguintes para o Real Brasília, e virada do time alvinegro no último minuto antes do intervalo. A segunda etapa foi jogo de ataque contra defesa. Adelson de Almeida fechou o time do Ceilândia e chegava com perigo nos contra-ataques. O Real Brasília esbarrou na muralha alvinegra e viu suas finalizações e chances de empate esbarrarem em Maicon.

Primeiro tempo eletrizante no Defelê

Sob um céu totalmente nublado, Real Brasília e Ceilândia entraram em campo em partida válida pelo Candangão. A primeira finalização na partida foi do Real Brasília. Aos 2′, Marquinhos arriscou de fora da área mas pegou mal na bola, a redonda saiu pelo lado direito da meta de Maicon. No lance seguinte o Ceilândia teve a chance de levar perigo ao gol de Douglas Pires, mas Mirandinha não cobrou muito bem uma falta a favor do Gato Preto.

Aos 7′, o Real Brasília abriu o placar. O lateral Gabriel cruzou pelo lado direito, Erik Gabriel e Andrezinho chegaram dividindo dentro da área e a bola morreu no fundo do gol, 1 a 0 para o time da casa. No minuto seguinte, Gilvan recebeu belo lançamento na intermediária e foi carregando a pelota até a entrada da área, de perna esquerda chutou para a meta de Maicon, mas a bola acabou passando pelo lado esquerdo, tirando tinta da trave.

No meio dos primeiros 45 minutos, a partida caiu um pouco o ritmo, com o Leão do Planalto chegando bem ao ataque, mas sem perigo ao goleiro adversário. O Gato Preto continuava tentando penetrar na zaga adversária, mas errava bastante na trama ofensiva. Aos 40 minutos o Ceilândia teve sua primeira chance na partida. Cobrando falta, Wisman bateu muito bem na bola, a redonda foi no canto esquerdo do gol adversário mas Douglas Pires espalmou, impedindo o gol de empate do alvinegro.

Aos 44′, o time visitante empatou. Após cobrança de escanteio e um bate e rebate na pequena área, a bola sobrou para Mirandinha que bateu para o gol, 1 a 1. Após breve pressão do Real Brasília após o tento alvinegro, com direito a defesaça de Maicon e bola no travessão a favor do Leão do Planalto, o Ceilândia conseguiu um pênalti a seu favor cometido por Douglas Pires. Na cobrança, Willian bateu no canto direito e virou o jogo para o Ceilândia, 2 a 1. Logo em seguida, Rodrigo Raposo encerrou a partida.

Foto: Alan Rones/Ceilândia Esporte Clube

Muralha alvinegra impede gols na segunda etapa

Buscando o empate, o Real Brasília começou o segundo tempo igual ao primeiro, partindo para cima do adversário. Aos 4′, Moisés bateu de fora da área, Maicon voou e espalmou por cima do gol. A ideia do técnico Adelson de Almeida era fechar a defesa e jogar no contra-ataque. Com o passar da segunda etapa, o Leão do Planalto tinha dificuldades para penetrar a muralha que havia se formado na zaga ceilandense.

Aos 26′, o técnico Adelson botou mais dois defensores no lugar de dois atacantes, mostrando a intenção de segurar o placar positivo até o fim do jogo. Assim como na primeira etapa, o jogo caiu de ritmo, com a partida concentrada no meio campo e nas intermediárias das duas equipes. Aos 38′, quase o empate do Real Brasília. Pedrinho costurou a marcação e levou a bola para a entrada da área, de perna esquerda soltou um torpedaço para o gol, Maicon fez outra boa defesa na partida.

Aos 41′, o Real Brasília teve outra chance de empatar a partida. Em falta a favor do Leão perto da área, Carlos Henrique bateu bem mas a pelota passou por cima do gol. Aos 45′, polêmica no Defelê. Após escanteio cobrado na área, a bola bateu no braço do defensor do Ceilândia, que estava dentro da pequena área, o árbitro Rodrigo Raposo mandou seguir e não deu a penalidade máxima. O árbitro encerrou a partida aos 51 minutos.

O que vem por aí

Em busca da primeira vitória na competição, o Real Brasília irá até o Mané Garrincha para enfrentar o Capital na próxima rodada. O confronto será na próxima sexta-feira (26), às 15:30. Já o Ceilândia, que quer permanecer invicto na competição, receberá o Gama no estádio Abadião, no mesmo dia e horário da partida do Leão do Planalto.

Real Brasília 1
Escalação: Douglas Pires; Gabriel, Lídio (Vitor Mariano), Wallace e Gleissinho; David Manteiga, Gustavo Henrique (Carlos Henrique) e Marquinhos (Felipe Velloso); Erik Gabriel  (Pedrinho), Moisés (Matheus) e Gilvan.
Técnico: Rafael Toledo

Ceilândia 2
Escalação: Maicon; Andrezinho, Werick, Medeiros e Buchecha; Liel, Klecio, Willian e Mirandinha (Igor Pato); Wisman (Dennis) e Alysson (Veracruz).
Técnico: Adelson de Almeida

Final da Copa Verde movimenta torcida e comércio em meio à pandemia

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Por Olavo David Neto

A primeira final em caráter nacional desde 2002 tem movimentado o lado amarelo do Distrito Federal. Vice-campeão da Copa do Brasil daquele ano, o Brasiliense chega à final da Copa Verde quase duas décadas depois da última grande decisão do clube com a expectativa alta. Assim, é de se esperar a formação de aglomerações de aficionados do Jacaré em tempos de covid-19 — medida desaconselhada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) –, mas com “tudo direitinho”, segundo a principal organizada amarela. Na outra ponta, é previsto um boom nas vendas de bebidas e alimentos num momento de recessão econômica.

Diretor-geral da Torcida Facção Brasiliense (TFB), Maykison Miller relatou ao Distrito do Esporte a ansiedade para a decisão do próximo domingo (21/2). Mesmo com a mudança do local, definida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) logo após a classificação do Jacaré, a festa está marcada. “Nosso combinado seria uma recepção no Serejão, e voltaríamos no final do jogo, já que a sede é perto”, comenta Miller, lembrando que o mesmo traslado foi feito na semifinal, contra o Vila Nova, “em pleno dia de semana, e à tarde”.

Ainda assim, a festa está marcada na sede da organizada, em frente à loja Castelo Forte, em Ceilândia Sul, e os jogadores poderão contar com o apoio dos aficionados. “Como é no Mané Garrincha, vamos concentrar na sede com os aliados”, comenta o dirigente. De acordo com ele, cerca de 20 pessoas chegarão ao Distrito Federal vindas de Belém, no Pará, e de Goiânia, onde a Remoçada – principal organizada azulina – também tem filial. “De gente nossa mesmo, serão entre 200 e 300 pessoas”, estima Maykson.

Campanha do Jacaré é incentivo econômico

Que futebol é o esporte do povo, não resta dúvidas. Muita gente, porém, costuma ignorar os efeitos econômicos advindos do esporte mais popular do planeta. Em Ceilândia, onde estão a sede da TFB e vários torcedores do Brasiliense — organizados ou não –, os lucros foram aferidos a cada avanço do clube amarelo na Copa Verde. Na decisão, não deve ser diferente. Presidente da Associação de Comércio e Indústria da RA (ACIC), Clemilton Saraiva contou ao DDE que os principais benefícios são percebidos nas distribuidoras de bebidas.

De acordo com o representante, variação de preços em relação às grandes redes são atrativos. “O custo da bebida é um pouco diferenciado em relação ao mercado, além de ter uma variedade de outros produtos”, aponta Saraiva. “Nessas épocas tem uma movimentação tanto nesses locais quanto nos pequenos bares da cidade”, acrescenta.

A própria TFB se valerá dos pontos de comércio de bebidas para revenda aos integrante da torcida, além dos materiais da própria organizada, que rendem dividendos ao grêmio recreativo. “Lá na sede a gente vai fazer a venda de materiais da torcida, como copo, chaveiro, boné, bermuda”, lembra Miller. “E vai ter cerveja, refrigerante, e churrasco a gente deixa liberado para a rapaziada. A gente não cobra alimentação, fazemos o rateio e distribuímos mesmo”, aponta o diretor-geral da Facção Brasiliense.

Os riscos de aglomerações em RAs tomadas pela covid-19

Com “dupla filiação”, o Brasiliense concentra em si o amor de duas RAs: Taguatinga, onde surgiu e da qual estampava até o nome, e a vizinha Ceilândia. Com os torcedores em polvorosa com um jogo de tamanha importância num momento em que deveríamos nos resguardar, na segurança do lar, as movimentações nas duas regiões pode representar um risco à segurança não só dos envolvidos, mas de familiares, amigos e até pessoas alheias a eles. Até o fechamento desta reportagem, o novo coronavírus infectara 31.750 pessoas em Ceilândia, e outras 23.205 em Taguatinga.

Somadas, as vizinhas aferiram cerca de 18,6% das 287.635 contaminações registradas no Distrito Federal até 18h10 de quinta-feira (18). As cidades ainda batem recordes com relação aos enterros desde o início da crise de saúde pública. De acordo com a última atualização disponível no Portal de Transparência do Governo do Distrito Federal relacionado ao tema, eram 770 mortes em decorrência da covid-19 em Ceilândia e 474 em Taguatinga. Além de liderarem o ranking de vítimas, os óbitos ocorridos nas duas mais populosas regiões representam quase um quarto dos 4.728 falecimentos ocorridos na capital da República.

As duas lideram ranking de óbitos pela doença global no DF — na tabela de contaminações, perdem apenas para as infecções em pessoas advindas de outras Unidades Federadas (32.672 casos). Mesmo assim, as celebrações estão mantidas. Miller afirma que todos os que comparecerem à festa da Facção no domingo devem usar Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), além de manterem distância segura uns dos outros. “A gente veiculou um flyer para conscientização e vamos disponibilizar álcool gel; também ficaremos atentos para distanciamento mínimo e uso de máscaras. Tudo direitinho”, aponta o diretor-geral da torcida.

Para Saraiva, os números em Ceilândia se dão “pela falta de espaços públicos de lazer” e pelas dificuldades em manter o isolamento social na Região Administrativa. “Os bares aqui estão tomando mais precauções que no Plano Piloto. As mesas são postas em áreas abertas, com certo distanciamento. É organizado”, comenta ele, que diz “torcer pelo DF” ao ser questionado acerca de preferências na final da Copa Verde.

Quem fiscaliza?

Instada, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que as medidas são de competência da PMDF, e, portanto, não poderia se manifestar. A reportagem encaminhou questionamentos à Polícia Militar (PMDF) acerca do efetivo mobilizado para a partida, que se inicia às 15h30, e para conter aglomerações ao redor do DF. Por meio de nota, a corporação afirmou que, “de acordo com a Federação de Futebol do DF, o jogo ocorrerá com os portões fechados, sem a presença de público, portanto o policiamento empregado será somente na área interna do estádio”, aponta a instituição. “Basicamente para segurança da arbitragem e dos atletas”, finaliza.

Também acionado, o DF Legal respondeu não ter sido acionado até então para fiscalizar possíveis reuniões, e que, de qualquer forma, não sendo em uma área alugada para fins de celebração ou com cobrança de ingressos, não poderia tomar medidas restritivas. No Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a ordem é aferir o cumprimento dos protocolos sanitários do Mané Garrincha através da Comissão Permanente de Fiscalização de Violência nos Estádios.

Mané Garrincha se candidata para ser sede da decisão da Sul-Americana

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Foto: Divulgação/Conmebol

Por Danilo Queiroz

O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, segue firme na missão de sediar uma final continental. Pela terceira vez consecutiva, a principal arena esportiva do Distrito Federal está no páreo para abrigar a final da Copa Sul-Americana. Nesta sexta-feira (19/2), a Conmebol divulgou a lista com os concorrentes para receber as decisões do torneio nas temporadas de 2021, 2022 e 2023.

Candidato para receber a final em um dos próximos três anos, o Mané Garrincha terá a concorrência de outros nove estádios. Em 2021, a briga será contra os argentinos Libertadores da América, El Cilindro , La Bombonera , Monumental de Núñez, Nuevo Gasómetro e Estadio Único. Em 2022, o Mario Kempes e os peruanos Estádio Monumental de Lima e Estádio Nacional também concorrem. Em 2023, o colombiano Atanásio Girardot entra na disputa.

Estádios como o Mané Garrincha não devem receber liberação do governo para receber partidas tão cedo.

Além dos locais citados, outros quatro estádios brasileiros também concorrem nos três anos: Castelão, em Fortaleza, Beira-Rio, em Porto Alegre, Arena Pernambuco, no Recife, e Arena Fonte-Nova, em Salvador, são os outros concorrentes tupiniquins. Todos tiveram a inscrição confirmada pela Conmebol. Entre 22 e 26 de fevereiro, a entidade fará uma visita para realizar inspeções nas arenas nacionais.

As exigências para abrigar a final da Copa Sul-Americana vão muito além da estrutura esportiva e envolvem aspectos como organização das cidades, logística, segurança, infraestrutura, políticos, sociais, de mobilidade urbana e hospedagem. Costumeiramente, a final em jogo único do torneio continental acontece no fim de ano. A tendência é que o mês de novembro será escolhido para as partidas.