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sábado, 26 de abril de 2025
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Brasil e Peru se reencontram na Copa América após goleada na fase de grupos

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Lucas Figueiredo/CBF

Por João Marcelo, direto do Rio de Janeiro

A primeira segunda-feira de julho reserva uma grande partida para os amantes do futebol sul-americano. Às 20h (horário de Brasília), no estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio de Janeiro, Brasil e Peru vão fazer a primeira semifinal da Copa América. Com boas campanhas na fase de grupos, as seleções irão se enfrentar mais uma vez nesta edição do torneio. O primeiro confronto foi uma goleada brasileira, mas o segundo jogo – valendo uma vaga na final da competição de seleções – promete ser mais disputado.

Brasil e Peru compuseram o mesmo grupo. Ao lado das seleções, Colômbia, Equador e Venezuela também tentavam a classificação e apenas a seleção venezuelana não conseguiu avançar. Pela segunda rodada, em 17 de junho, as semifinalistas de hoje fizeram um confronto equilibrado, mas no segundo tempo – na etapa inicial Alex Sandro já havia marcado – a seleção canarinho marcou por três vezes (Neymar, Éverton Ribeiro e Richarlison) e encaminhou a liderança do grupo, que não foi mais perdida.

Essa foi a única derrota peruana na competição. Após a partida, o Brasil ainda venceu Colômbia por 2 a 1 e terminou a fase de grupos empatando em 1 a 1 com o Equador. Já o Peru percorreu um caminho parecido: venceu a Colômbia pelo mesmo placar e empatou com a seleção equatoriana, mas por 2 a 2. Ainda venceu por 1 a 0 a Venezuela. Nas quartas, a seleção brasileira passou pelo Chile pelo placar de 1 a 0 e os peruanos empataram em 3 a 3 com o Paraguai no tempo normal e venceram nos pênaltis por 4 a 3.

Coincidências com a última edição da Copa América

Em 2019, Brasil e Peru também estiveram na mesma chave na Copa América, o Grupo A. Assim como a atual edição, a seleção brasileira goleou os peruanos. Porém, o placar foi ainda mais largo: 5 a 0. Àquela época, os gols foram marcados por Casemiro, Roberto Firmino, Éverton Cebolinha, Daniel Alves e Willian. Destes, apenas os dois últimos não foram convocados pelo técnico Tite e portanto, não estarão na partida desta segunda-feira, 5 de julho.

Outra coincidência é sobre o reencontro na fase final da competição. Há dois anos, as seleções fizeram a final da competição, diferentemente da edição deste ano, que será a semifinal. O Brasil acabou levando a melhor e venceu o torneio por 3 a 1. Éverton Cebolinha, Gabriel Jesus – não poderá enfrentar a seleção peruana por cumprir suspensão após a expulsão no jogo contra o Chile – e Richarlison marcaram para a seleção brasileira, e Guerrero descontou para os peruanos.

Por fim, uma semelhança entre as edições envolve a arbitragem escolhida para o confronto. Em 7 de julho de 2019, final da Copa América 2019, o árbitro escalado para apitar o confronto foi o chileno Roberto Tobar. Quase dois anos depois, Tobar será mais uma vez responsável por administrar o confronto entre as seleções. Christian Schiemann e Claudio Rios, também chilenos, serão os auxiliares, e o venezuelano Alexis Herrera como quarto árbitro, estarão junto de Tobar nesta segunda-feira, assim como em 2019.

Prováveis escalações

BRASIL
Éderson; Danilo, Marquinhos, Éder Militão, Renan Lodi; Casemiro, Fred, Lucas Paquetá; Neymar, Roberto Firmino e Richarlison.

PERU
Gallese; Corzo, Araujo, Callens, Abram, Marcos López; Yotún, Tapia, Cueva; Raziel Garcia e Lapadula.

Suspensos: Gabriel Jesus (Brasil) e Carrillo (Peru)

Classificadas! Cresspom vence Fortaleza nos pênaltis e avança na Série A2

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Foto: Thais Pontes/Fortaleza E.C.

Por Lucas Espíndola

Na tarde deste domingo (04/07), o Fortaleza recebeu o Cresspom no estádio Domingão, em Horizonte-CE. A partida foi válida pelo confronto de volta das oitavas de final do Campeonato Brasileiro Feminino Série A2. No jogo de ida, o confronto terminou empatado em 0 a 0. Assim como no duelo passado, as Tricolores e as Tigresas do Cerrado empataram novamente, desta vez em 1 a 1, levando o duelo para os pênaltis. Nas penalidades, o Cresspom levou a melhor e se classificou às quartas de final do Brasileirão A2.

Jogando fora de casa o Cresspom não se intimidou e fez jogo duro diante das donas da casa. Em uma das oportunidades das Tigresas do Cerrado, as visitantes abriram o placar no final do primeiro tempo. Aos 40 minutos, após jogada pelo lado direito, Novinha recebeu dentro da área, dominou, ajeitou o corpo e finalizou para o gol, sem chances para Luana, 1 a 0. Ainda na primeira etapa, o Fortaleza chegou ao empate. Depois de um cruzamento, a defesa do Cresspom não conseguiu afastar o perigo, Kaila, sozinha, mandou para o fundo das redes, 1 a 1. O placar permaneceu assim até o final da partida.

Alessandra defende, conta com a sorte e Cresspom se classifica

Quem começou cobrando as penalidades foram as visitantes. A zagueira Camila bateu de perna direita no canto esquerdo, mas a arqueira Mirian, que entrou no jogo apenas para os pênaltis, fez a defesa. A goleira Alessandra não deixou barato, defendendo também a primeira cobrança do time adversário. Para o Fortaleza, Magna e Natiele bateram para fora, enquanto Tháfila converteu para as Tricolores. Do lado do Cresspom, Eliúde desperdiçou a penalidade, enquanto Katyelle (artilheira do Cresspom no Brasileirão), Isa e Bárbara fizeram para as Tigresas.

O que vem por aí

Com a classificação em cima do Fortaleza, o Cresspom avançou às quartas de final do Campeonato Brasileiro Feminino Série A2. Na próxima fase, as Tigresas do Cerrado terão pela frente outra equipe do Nordeste, desta vez o Ceará. As Alvinegras passaram pelo Botafogo-PB com duas vitórias, ficando 5 a 2 no placar agregado para o time cearense. A primeira partida entre as duas equipes acontecerá no Distrito Federal, já que o clube preto e branco tem uma campanha melhor. Sem data, local e horário ainda definidos pela CBF, os confrontos acontecerão provavelmente nos dois próximos finais de semana.

Quartas de final

Jogo de ida

Estádio Abadião – (10 ou 11/07)

Cresspom x Ceará

Jogo de volta

Cidade Vozão – (17 ou 18/07)

Ceará x Cresspom

Confrontos das oitavas de final – Foto: Reprodução/@BRFeminino

Superado nos pênaltis, Minas Brasília fica em quarto no Brasileirão Sub-16

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Foto: Adriano Fontes/CBF

Por Júlia Mano

Na tarde deste domingo (4/6), o Minas Brasília entrou em campo para disputar o terceiro lugar do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-16 contra o São Paulo. O duelo foi protagonizado no estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba (SP), em que consagrou a vitória do Tricolor paulista e com as Mini Minas ficando na quarta colocação.

A partida foi bastante equilibrada com as equipes marcando acertadamente. As defesas funcionaram bem, com isso, tanto as paulistas quanto as brasilienses não conseguiram finalizar com qualidade. As atletas de ambos os times criaram poucas chances de gols e desperdiçaram as oportunidades de marcar. O duelo ficou empatado no tempo regulamentar e foi decidido nos pênaltis.

Jogo de xadrez entre técnicos para posicionar atletas

Logo no início da partida, as equipes buscaram armar jogadas e fecharam as defesas. O Minas Brasília conseguiu finalizar em três momentos até a metade do primeiro tempo, mas não marcou. Aos 25′, as brasilienses bobearam e o São Paulo armou a jogada. Duda Rodrigues recebeu passe, entrou na grande área puxando a marcação para si e encaixou para Heloisa, que devolveu para a camisa 11 finalizar. Mas a goleira Larinha defendeu a investida do Tricolor.

Os técnicos de ambas as equipes buscaram formas para reorganizar o sistema tático ao longo do primeiro tempo. Com isso, ao chegar ao fim do período, Ana Paula substituiu Nayara para colocar Bia em campo e deixar Nathy Gol mais centralizada. A partir daí, as Mini Minas buscaram armar o ataque com velocidade, mas Thiago Viana reposicionou a zaga do Tricolor para impedir o avanço do verde e azul. Aos 36’, a árbitra Bruna Serra Oliveira encerrou a primeira metade da partida, que ficou no empate de zero a zero.

Defesas se fecham mais e decisão vai para os pênaltis

O segundo tempo continuou com o mesmo equilíbrio do primeiro tempo, com o Minas Brasília ameaçando, o São Paulo puxando o contra-ataque e vice-versa. No entanto, o sistema defensivo das equipes funcionou, o que levou os times a aproveitarem os erros das adversárias para encontrarem espaço para finalizar.

A zaga do Minas Brasília se atrapalhou e Duda Rodrigues saiu disparada, deixando as marcadoras para trás. A camisa 11 do Tricolor ficou cara a cara com o gol, mas chutou forte e a bola saiu por cima. Com isso, a técnica do clube verde e azul orientou Nicole a marcar individualmente a atleta paulista. No lado do Tricolor, também teve recomendação similar para impedir que Nathy Gol conseguisse sair com a pelota.

Aos 8’, surgiu uma chance clara de gol para o Minas Brasília. Nathy Gol recebeu a bola dentro da grande área e cruzou para Luana finalizar, a lateral sofreu corte e aproveitou a sobra para bater novamente, mas Rayssa defendeu a segunda tentativa com os pés e a bola saiu. Foi marcado o escanteio a favor do time da capital Federal.

Foto: Adriano Fontes/CBF

Feita a cobrança, a goleira deu um soco na bola, que foi parar nos pés de Mirella. A jogadora bateu mal e sofreu o corte da marcação. O Tricolor aproveitou a chance desperdiçada para puxar o contra-ataque. Duda Rodrigues e Icyla fizeram tabelinha, e a redonda parou nas mãos de Larinha no momento da devolução da camisa 16 para a 11.

Passados os 15’ do segundo tempo, as equipes trabalharam pouco a bola e não conseguiram criar chances de gol. Até que aos 22’, o Tricolor ameaçou novamente em jogada pelo lado direito, deixando a atacante Duda atrás da goleira do Minas sozinha, mas a camisa 11 recepcionou mal a bola e desperdiçou o lance.

A árbitra Bruna Serra Oliveira apitou aos 38’, depois de três minutos de acréscimos e o placar em zero a zero. Com isso, a decisão do terceiro lugar foi para os pênaltis. Maria Luiza Calazans, Vitorinha, Thaynara e Mirella bateram para o Minas Brasília. Para o São Paulo, foram Ana Carolina, Icyla, Kedima, Duda Rodrigues e Clarinha.

As paulistas acertaram quatro cobranças. Enquanto, as Mini Minas marcaram somente dois que partiram dos pés de Maria Luiza Calazans e Thaynara. A goleira do Tricolor segurou as bolas de Vitorinha e Mirella. Larinha conseguiu defender somente a de Duda Rodrigues. Assim, o Minas Brasília terminou o Brasileirão Feminino Sub-16 2021 em quarto lugar.

O que vem por aí

Na terça-feira (6/7), começa o Brasileirão Feminino Sub-18. Vitorinha, Nathy Gol, Ana Beatriz e Larinha vão compor a equipe do Minas Brasília na categoria. Luana Gusmão, Duda Mattos, Duda Calazans, Maria Luiza Calazans e Nicole, atletas que integraram o time Sub-16 por parceria com o Fluminense, foram convidadas para vestir novamente a camisa verde e azul. A primeira partida será contra o Cuiabá, às 8h.

MINAS BRASÍLIA 0 (2)

Larinha; Luana Gusmão (Rafinha), Maria Luiza Calazans, Ana Beatriz, Nicole; Duda Calazans, Vitorinha, Nayara (Bia), Thaynara; Mirela e Nathy Gol.
Técnica: Ana Paula Malmonge

SÃO PAULO 0 (4)

Rayssa; Melissa, Regina, Kedima, Anna Luiza; Carol Zach, Ana Júlia (Clarinha), Carol, Ana Flávia (Icyla); Ana Luiza (Cury) e Duda Rodrigues.
Técnico: Thiago Viana

Minas Brasília se consolida como uma das melhores equipes Sub-16 do país

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Foto: Adriano Fontes/CBF

Por Lucas Espíndola

Neste domingo (04/07), a equipe Sub-16 do Minas Brasília entrará em campo para a disputa do terceiro lugar do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-16. A equipe perdeu para o Corinthians na última sexta-feira, fazendo com que as “Mini Minas” não se classificassem para a segunda final seguida. No ano passado (2020), o time do Distrito Federal despachou o São Paulo (adversário deste domingo na decisão pela 3ª colocação) por 2 a 1, perdendo na finalíssima para o Internacional. O Minas Brasília tem uma das melhores equipes da categoria Sub-16 do país.

O Brasileirão Feminino Sub-16 pode ser considerado uma competição recente, já que neste ano de 2021, é apenas a terceira edição do campeonato nacional. Com a primeira vez sendo disputada em 2019, o Minas Brasília não participou da primeira edição, disputando apenas no ano seguinte. Com duas participações no campeonato, as “Mini Minas” consolidam-se como uma das melhores equipes Sub-16 do país. O slogan “A casa da base” faz jus ao que o time do Distrito Federal faz no dia a dia, e o reflexo são as boas campanhas em 2020 e 2021.

A derrota para o Corinthians na última sexta-feira (02/07), mostrou que o clube verde e azul está entre as quatro melhores equipes da categoria do Brasil, ao lado de São Paulo, Internacional e Santos, equipes que também tem uma regularidade no Sub-16 e sempre chegam na semifinal do torneio. Além do elenco principal, que atualmente caiu para a Série A2 do Brasileirão, o Minas Brasília trabalha com as categorias de base com times Sub-16 e 18 no futebol, tendo ainda em sua história equipes também no futsal. Em maio de 2021, “As Minas” abriram vagas para avaliações de atletas, visando os torneios nacionais.

Foto; Adriano Fontes/CBF

Brasileirão Sub-18 vem aí

Na próxima terça-feira (06/07) terá início mais uma competição de base no Brasil. O Campeonato Brasileiro Feminino Sub-18 terá mais uma edição em 2021, a terceira da história, assim como o Sub-16. Neste ano, o Minas Brasília está no Grupo A, com Cuiabá, Flamengo e Fluminense. O primeiro desafio da equipe da capital federal será diante do time do Mato Grosso, às 8 horas. Os jogos acontecem no centro de treinamento do Sorocaba. Na sequência, as “Mini Minas” enfrentam o Fluminense e o Flamengo.

Em 2019 e 2020, o Minas Brasília foi eliminado na fase de grupos. Na primeira edição do certame, o time do DF somou sete pontos (duas vitórias, um empate e três derrotas) e ficou na terceira posição do grupo, que contava com Fluminense, Palmeiras e Bahia. No ano seguinte a equipe não conseguiu vencer no Brasileirão, empatando quatro vezes e perdendo duas. O time verde e azul ficou novamente na terceira colocação, mas dessa vez com quatro pontos. Ferroviária, Vasco da Gama e Ceará completaram o grupo.

Entenda o Brasileirão Sub-18

O Campeonato Brasileiro Sub-18 será disputado em quatro fases. A primeira, os 24 clubes são distribuídos em seis grupos, com quatro times em cada um. Para a segunda fase avançam os primeiros colocados de cada grupo, além dos dois melhores segundos colocados de forma geral. A 2ª fase terá dois grupos com quatro equipes em cada um. Para a fase seguinte, avançam os dois primeiros de cada grupo, para a disputa das semifinais. Após os jogos de ida e volta, conheceremos os finalistas da competição.

O que vem por aí

As “Mini Minas” entram em campo na tarde deste domingo (04/07). A equipe do Distrito Federal enfrentará o São Paulo, adversário que derrotou na semifinal do campeonato do ano passado. O confronto que marca a disputa do terceiro lugar, está marcado para às 15 horas, e será realizado no estádio Walter Ribeiro. A finalíssima será entre Internacional e Corinthians, às 11 horas. O duelo será no mesmo local que a partida do Minas Brasília.

Com brilho de Messi, Argentina goleia Equador e chega a semifinal

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Por Lucas Bolzan

Encerrando a fase de quartas-de-final da Copa América, a Argentina enfrentou o Equador na noite deste sábado (03), no Olímpico, em Goiânia. Apesar do jogo morno em grande parte, a Argentina impôs superioridade e goleou por 3 a 0.

E, mais uma vez, o protagonista da partida foi Lionel Messi. Com um gol de falta e duas assistências – para De Paul e Lautaro Martinez – os albicelestes garantiram seu passaporte para as semifinais da competição continental.

Controle argentino na primeira etapa

Apesar de enfrentar um adversário mais inferior, a Argentina conseguiu se impor desde o início da partida. Com a maioria das jogadas puxadas por Lionel Messi, os principais atacantes eram acionados, mas não conseguiam finalizar.

Dois lances  de maior perigo na parte inicial da partida foi causado por Lautaro Martínez, aos 13, quando recebeu excelente passe de Messi, mas finalizou para fora. Logo em seguida, aos 15, o inacreditável aconteceu. O atacante 6x melhor do mundo recebeu a bola cara a cara com o goleiro Galíndez, mas finalizou na trave.

Mesmo com o lance desperdiçado, a Argentina seguiu controlando o jogo. Querendo reagir e chegar no primeiro gol, o Equador até tentava alguns lances pelas laterais e linha de fundo, mas sempre paravam nas mãos do goleiro Martínez.

A insistência nas jogadas ofensivas acabou favorecendo a Argentina. Aos 39 minutos, Messi lançou González na entrada da área, o jogador dividiu com o goleiro equatoriano e a bola sobou para Messi, que com um passe milimétrico, encontrou De Paul que apenas empurrou a bola para o fundo da rede, abrindo o placar no Olímpico.

O domínio argentino continuou

Na segunda etapa, o domínio de jogo argentino continuou. Apesar de não conseguir finalizar, a maior posse de bola foi da equipe albiceleste. Conforme o tempo ia passando, e o Euqador cansando, a Argentina aproveitava as oportunidades. Foi aí, que o treinador Scaloni fez as alterações certas e colocou Di Maria, que mudou literalmente o parâmetro da partida.

E foi em uma jogada que começou com o atacante do PSG, que saiu o segundo gol. Di Maria recebeu a bola, lançou Messi, que tocou para Lautaro ampliar o placar. 2 a 0.

Com o jogo ganho e a classificação garantida, ainda houve tempo para Lionel Messi deixar o dele e se isolar de vez na artilharia. Em um lance duvidoso em cima de Di Maria, o árbitro da partida Wilton Pereira Sampaio acabou marcando falta. Na cobrança, Messi, com força e categoria, mandou no ângulo do goleiro Galíndez, chegando ao seu quarto gol na Copa América e cravando a classificação argentina com goleada.

Argentina mais uma vez em Brasília

A vitória classificou a Argentina para mais uma semifinal de Copa América. Os hermanos, agora, voltarão a Brasília mais uma vez, para enfrentar a Colômbia, que superou o Uruguai nos pênaltis. A partida será na próxima terça-feira (06), às 22h, no Mané Garrincha. O vencedor do duelo enfrentará o ganhador de Brasil x Peru, na grande decisão do torneio.

ARGENTINA 3

Martínez; Molina, Pezzella, Otamendi 🟨 e Acuña; Paredes (Guido Rodríguez), De Paul ⚽ e Lo Celso (Di Maria); Lionel Messi ⚽, Nico González 🟨 (Tagliafico) e Lautaro Martínez ⚽ (Aguero). Técnico: Lionel Scaloni

EQUADOR 0

Galíndez; Angelo Preciado (Campana), Arboleda, Hincapié 🟥 e Palacios (Estrada); Gruezo (Plata), Jhegson Méndez e Alan Franco (Moisés Caicedo); Estupiñán, Angel Mena e Enner Valencia. Técnico: Gustavo Alfaro

 

 

 

Colômbia supera Uruguai nos pênaltis e se garante na semi da Copa América

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Por Lucas Bolzan

No terceiro jogo desta quartas de final da Copa América, o Estádio Mané Garrincha mais uma vez foi palco de uma partida da Copa América. Em duelo, agora de mata-mata, Uruguai x Colômbia se enfrentaram e após um equilibrado empate sem gols no tempo normal, a Colômbia levou a melhor nas penalidades, com duas defesas do goleiro Ospina.

Campanhas regulares

Antes de chegar na fase mata-mata, as duas equipes fizeram campanhas regulares na primeira fase. Vice-líder do grupo A, o Uruguai encerrou a fase inicial com uma derrota, um empate e duas vitórias. Os celestes enfrentaram uma Colômbia, que em relação às últimas competições, não vem fazendo uma boa campanha na competição, e neste ano assegurou apenas a terceira colocação do grupo B e agora se despede nesta fase pela segunda vez consecutiva.

Segundo tempo morno e equilibrado

Com força total, o Uruguai veio a campo completo, principalmente liderado pelos craques Suárez, Cavani e De Arrascaeta. A grande dúvida para o duelo era do zagueiro e capitão da equipe Godín, por conta de uma lesão muscular, mas o departamento médico uruguaio conseguiu fazer um rápido trabalho e recuperou o atleta para a partida.

Mesmo diante de uma Colômbia ausente de um dos seus principais jogadores, Cuadrado, a celeste iniciou a partida a todo vapor e aos dois minutos, já sofreu a primeira falta perigosa, sofrida por Nández, mas desperdiçada na tentativa de uma jogada ensaiada.

Apesar da intensidade inicial das duas equipes na partida, a Colômbia impôs mais reação ofensiva com jogadas pelas pontas. E quase o primeiro gol da partida saiu aos 16, quando Muñoz tentou um cruzamento e quase enganou o goleiro Muslera.

Passando o tempo na primeira etapa, o Uruguai se acomodou em campo e um pequeno deslize quase custou o primeiro gol da Colômbia na partida. Após uma saída errada de bola uruguaia, aos 26 minutos, Zapata ficou frente a frente com Muslera, mas finalizou em cima do arqueiro celeste, que com uma linda defesa com os pés, evitou o primeiro gol da partida.

O Uruguai até tentava alguma reação, mas não conseguia chegar ao gol de Ospina. Cavani, mais recuado, tentava armar jogadas, mas também não conseguia sucesso. Com um primeiro tempo totalmente inferior ao que vinha jogando nos últimos jogos, os uruguaios acabaram sendo parados pela enjoada defesa colombiana que se salvava de todo jeito.

Na reta final da primeira etapa, um jogo truncado. Enquanto o Uruguai tentava chegar ao gol pelos cruzamentos rasteiros, a Colômbia caía na forte marcação adversária que adiantou seus defensores para pressionar. E sem emoções, o 0 a 0 insistiu até o intervalo.

Primeira etapa sem fortes emoções

Querendo surpreender no início do segundo tempo, a Colômbia não demorou nem um minuto para conseguir a primeira jogada perigosa. Luiz Diaz avançou em velocidade pela esquerda e cruzou rasteiro para o meio da área. Atento, o capitão Godín conseguiu evitar o lance.

Quatro minutos depois, foi a vez do Uruguai pressionar e com Nandez mais uma vez. O lateral foi fazer a tentativa de um cruzamento e quase surpreende o goleiro Ospina, que realizou uma grande defesa.

Com um jogo mais equilibrado, o Uruguai começou a mostrar suas armas. Aos 11 minutos, a celeste chegou mais uma vez, agora com o Arrascaeta, que recebeu libre na entrada da área, mas bateu fraco para defesa de Ospina.

Chegando na reta final, a partida ficou morna mais uma vez. A Colômbia voltou a pressionar através da bola aérea. E quase chegou no primeiro gol neste tipo de jogada após cruzamento do lado direito, Zapata subiu mais do que a marcação, mas não conseguiu cabecear certeiro.

Com o empate persistido, a decisão se encaminhava para as penalidades. Porém, os últimos minutos foram emocionantes. De um lado, o Uruguai tentou atacar com Cavani, mas a finalização foi fraca. Logo em seguida, na reposição de Ospina, a bola encontrou Díaz livre, mas Muslera, dando uma de líbero, conseguiu interceptar a jogada. E mesmo com os quatro minutos de acréscimo, a partida encerrou sem gols e com rumo aos pênaltis.

Ospina brilha e garante Colômbia na semifinal

Na decisão por pênaltis, os cobradores foram aparecendo. Pelo lado da Colômbia, 100% de aproveitamento. Zapata, Sanchez, Mina e Borja converteram bem. Já pelo lado Uruguaio, após Cavani e Suárez converterem, Giménez e Viña desperdiçaram e consagraram Ospina, que fez duas grandes defesas e garantiu a Colômbia na semifinal da Copa América.

Agora é só esperar o adversário da semi

Classificada, a Colômbia esperará o vencedor do duelo entre Argentina x Equador. Formado o confronto, a partida semifinal será realizada também em Brasília, na próxima terça-feira (06), às 22h.

URUGUAI 0 (2)

Muslera, Nández, Gimenez, Godín 🟨 e Viña; Vecino, Valverde (Cáceres), Bentancur e Arrascaeta (Torres); Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez.

Penalidades:

Cavani ⚽ – Giménez ❌ – Suárez ⚽ – Viña ❌

COLÔMBIA 0 (4)

Ospina, Muñoz, Sánchez, Mina e Tesillo; Cuellar, Barrios, Lucas Díaz e Borré (Borja); Muriel (Chará) e Zapata. Técnico: Reinaldo Rueda.

Penalidades:

Zapata ⚽ – Sanchez ⚽ – Mina ⚽ – Borja ⚽

Giro do Candanguinho #3 – Real Brasília e Capital goleiam no Sub-20

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Editoria de arte/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola

Todas as partidas da terceira rodada do Campeonato Candango Sub-20 aconteceram neste sábado (03/07). Quatro jogos foram realizados pela manhã, e o confronto entre Brazlândia e Taguatinga aconteceu à tarde. Esta rodada ficou marcada por duas goleadas que aumentaram consideravelmente a média de gols, 4,2 por partida. No CT do Real Brasília, o Leão do Planalto não teve piedade do Ceilandense, goleando o adversário por 9 a 0, maior diferença de tentos no campeonato até agora. Na outra partida com bastante gols, o Capital aplicou 5 a 0 no Santa Maria, no estádio da Metropolitana.

GRUPO A

O duelo que abriu o Grupo A aconteceu às 10 horas. No CT Ninho do Periquito, o Gama recebeu o Planaltina em busca dos três primeiros pontos no certame. O Galo do Planalto já havia vencido o Cruzeiro na rodada anterior. Mesmo jogando fora de casa, o Planaltina se deu melhor e levou a vitória para casa. Com gols do atacante camaronês Russel e do zagueiro Ryan Assunção, o Galão chegou ao seu segundo triunfo na competição, conquistando a vice-liderança com seis pontos. O Alviverde continua sem pontuar no certame, ficando na penúltima colocação do grupo.

Às 10:30, o Real Brasília recebeu o Ceilandense em seu centro de treinamento. Sem perder ainda na competição, o Leão do Planalto mostrou suas garras e goleou o time rubro-negro. Na primeira etapa, Vinicius marcou duas vezes e Bruno uma, levando a vantagem de três tentos para o vestiário. No segundo tempo a equipe da casa deslanchou e balançou a rede mais seis vezes. Vinicius, Bruno, Juan, Fernando, ítalo e Arthur Lisboa fizeram para o Real Brasília, 9 a 0. Com o resultado, o esquadrão aurianil permanece na primeira colocação, com sete pontos. O Ceilandense sai do G4 e cai para a quinta posição.

No estádio Serra do Lago, no entorno sul do Distrito Federal, o Luziânia recebeu o Samambaia. Em confronto muito parelho, a Cobra Cipó tirou a invencibilidade da Igrejinha longe de seus domínios. No primeiro tempo, Yan marcou para os donos da casa e Luan empatou para o time amarelo. Na segunda etapa o Samambaia conseguiu virar o placar da partida, com Pedrinho. O confronto terminou 2 a 1 para a equipe visitante. Com a vitória, o Samambaia fica na terceira posição, empatando em pontos com o Planaltina. O Luziânia fecha o G4 do Grupo A, com quatro pontos conquistados.

Foto: Júlio César Silva

GRUPO B

Abrindo a terceira rodada do Grupo B, o Capital recebeu o Santa Maria no estádio da Metropolitana. As duas equipes vinham de vitória na rodada anterior. A Águia Grená venceu o Brazlândia, enquanto o Coruja garantiu mais três pontos após um W.O contra o CFZ.  Mostrando superioridade e que chegará longe na competição, os donos da casa abriram 2 a 0 logo no primeiro tempo, com Lucão e Eduardo. A segunda etapa serviu para o Capital liquidar a partida, com gols de Babau, Igor e Pedrinho. Com mais um triunfo no campeonato, o time azul se isola na liderança do Grupo B, com 9 pontos.

No único confronto realizado na tarde deste sábado (03/07), Brazlândia e Taguatinga duelaram no centro de treinamento do Ceilândia. A Garça entrou em campo buscando a sua primeira vitória no certame, enquanto a Águia buscava o seu segundo resultado positivo consecutivo. O time visitante abriu o placar no primeiro tempo, levando a vantagem de um gol para o intervalo. Mas na segunda etapa, o Brazlândia conseguiu empatar a partida, 1 a 1. Com o placar empatado, cada equipe levou um ponto para casa. No último duelo do Grupo B, o Legião venceu o CFZ por W.O.

Classificação

Grupo A

1- Real Brasília      7 PTS
2- Planaltina          6 PTS
3- Samambaia       6 PTS
4- Luziânia            4 PTS
5- Ceilandense      3 PTS
6- Gama               0 PTS
7- Cruzeiro           0 PTS

Grupo B

1- Capital                 9 PTS
2- Legião                 6 PTS
3- Taguatinga           4 PTS
4- SEPS/Taguatinga  3 PTS
5- Santa Maria          3 PTS
6- Brazlândia            1 PTS
7- CFZ                    0 PTS

Próxima rodada

Sábado (10/07)

Planaltina x Ceilandense
Samambaia x Cruzeiro
Real Brasília x Gama
Taguatinga x Legião
Santa Maria x SESP
CFZ X Brazlândia

Folga: Luziânia e Capital.
*As datas e horários das partidas podem sofrer alteração pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF)

Em clássico sonolento, Brasiliense e Gama não saem do 0-0

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Brasiliense e Gama
Brasiliense x Gama - Foto: Luã Tomasson

Por Bruno H. de Moura

Mais uma vez Brasiliense e Gama se enfrentaram pela Série D do campeonato Brasileiro. Foi o terceiro confronto em dois anos. Se no primeiro em 26/09/2020 deu Gama por 2-1, no segundo, em 21//11/20, Brasiliense 3-0, dessa vez o clássico nº 68 não saiu do placar inicial: 0-0.

Com as ausências de Badhuga e Zé Love, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo, o Jacaré jogava para voltar à liderança do grupo A5 da Série D do Brasileirão. Já o Gama, com novo treinador e novo volante, Paulinho recém-contratado, atuava pra sair da incômoda 6ª colocação, fora da zona de classificação para próxima fase.

Na primeira etapa, um jogo com várias falhas individuais e pouca criatividade das duas equipes. Maicon Assis e Hugo Almeida, um de cada cor, perderam chances explícitas de gol. Sonolento, o desempenho dos times não representava um clássico de tamanha tradição.

Nos quarenta e cinco minutos finais a partida melhorou, especialmente pelo desempenho ofensivo do Brasiliense que partiu pro ataque. Só que as várias chances criadas, e diversas mudanças – também pelo lado do Gama – não surtiram o efeito desejado. Ao final da partida, um ponto para cada lado, ninguém satisfeito, especialmente o torcedor amarelo e alviverde.

Brasiliense x Gama – Foto: Luã Tomasson

1º Tempo: Falhas individuais mantém o 0-0 5

No início da partida o Gama saiu com mais vontade de sair à frente do placar. Aos 9′, Hugo Almeida recebeu na entrada da área, mas chutou pra linha de fundo. Pouco depois foi a vez de Alan Mineiro desperdiçar oportunidade para o Jacaré no ataque.

Aos 16′, Luquinhas entrou pela esquerda com velocidade na área, cruzou na0 boca da entrada da área, mas na hora de empurrar para fundo da rede Maicon Assis foi travado. Aos 21′, linda jogada pela esquerda de Gabiga que venceu a marcação, viu o espaço, cruzou, a bola passou pelo gol de Edmar Sucuri e sobrou nos pés de Hugo Almeida que perdeu chance impar.

 Após pausa para reidratação, Alan Mineiro achou Victor Rangel na área, ela pegou na coxa do atacante que não matou e a bola foi para escanteio. Já aos 37′ Alan Mineiro recebeu novo passe da esquerda, na entrada da área mandou um tirambaço e a bola foi pra fora.

Aos 44′, cobrança de falta do Gama dentro da área, a bola saiu rolando e o ataque gamense fez duas faltas no goleiro Edmar Sucuri. No rebate, a bola foi rolada pra dentro da área, mas o árbitro anulou pela falta no goleiro do Brasiliense.

Até o apito final o Brasiliense pressionou os flancos do Gama, mas não saiu do zero. Sem Zé Love e Badhuga, a equipe amarela pouco produziu na primeira etapa.

Gama x Brasiliense – Foto: Alan Rones

2º Tempo: Brasiliense controla o jogo, mas não marca

Na troca de tempo os dois treinadores decidiram mudar seus times. Vitor Xavier na vaga de Vitinho no lado verde e Victor Rangel na vaga de Peninha do lado amarelo.

Diferentemente da etapa inicial em que o Gama saiu primeiro para o ataque, o Jacaré foi quem tomou a iniciativa do segundo tempo. Aos 8” Peu chegou pela entrada esquerda, rolou a bola pra Maicon Assis que perdeu outra oportunidade. Já aos 12”, Luquinhas recuperou saída errada do Gama, chutou forte cruzado, mas a bola morreu no lado oposto da linha de fundo.

O Jacaré seguiu na pressão. Em escanteio pela direita, a defesa afastou de dentro da área, mas na sobra Maicon Assis, de fora da área, ajeitou pra perna canhota e chutou forte em cima de Douglas que rebateu. Na jogada seguinte foi a vez de Diogo levar perigo à defesa gamense.

O Brasiliense, que mudara Zotti por Balotelli, criava, mas as finalizações iam para fora ou em cima do goleiro Douglas. Já o Gama mexeu por duas vezes. Carrilho deu lugar para o estreante Paulinho, enquanto Robertinho na vaga de Germano.

A primeira chegada com perigo do Gama se deu aos 20”. Na esquerda, Vitor Xavier chutou de fora, mas sem levar perigo efetivo. Aos 27” Vilson mudou pela quarta vez. Jorge Henrique e Bernardo nas posições de Alan Mineiro e Maicon Assis. Aos 31” foi a vez do treinador Marcelo Caranhato tirar Felipe Menezes e impor Romarinho e sacar Gabriel para Elenilson pelo lado alviverde.

O Brasiliense pressionava o Gama. Por mais de 15 minutos só deu o time campeão candango de 2021. Aos 37” Bernardo de longe arriscou obrigando Douglas a defender de mão trocada. Aos 40”, cobrança de falta para o Gama, na área Elenilson desviou e a bola foi pra linha de fundo. Aos 43”, Michel Platini veio pra campo, Aldo foi pro banco.

Aos 45” Jorge Henrique começou a jogada pela esquerda, mandou pra Luquinhas que da ponta viu Peninha do lado da trave, rolou pro jogador que desperdiçou a oportunidade. 5 de acréscimo. Aos 49”, Michel Platini, que entrou nos minutos finais, ainda teve oportunidade de arriscar algo, mas a pelota sobrou a Douglas.

Brasiliense: 0

Edmar Sucuri; Diogo, Gustavo Henrique, Keynan, Peu; Aldo (Michel Plantini), Zotti (Wagner Balotelli), Alan Mineiro (Bernardo), Maicon Assis (Jorge Henrique); Luquinhas e Victor Rangel (Peninha)

Tec.: Vilson Tadei

Gama: 0

Douglas; Gabriel (Elenilson🟨), Vinícius, Wendel, Gabiga; Wallace, Vitinho (Vitor Xavier), Carrilho🟨 (Paulinho), Hugo Almeida; Felipe Menezes 🟨 (Romarinho) e Germano (Robertinho)

Tec.: Marcelo Caranhato

Arbitragem:

Árbitro Luiz Claudio Sobral
Árbitro Assistente 1 Lehi Sousa Silva
Árbitro Assistente 2 Lucas Costa Modesto
Quarto Árbitro Maguielson Lima Barbosa

Equipe feminina treinada por Rodrigo Campos se mantém na elite

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Foto: Bianca Crispim/Cruzeiro

Por Michael Nunes

Um sentimento de dever cumprido. É assim que o técnico da equipe feminina do Cruzeiro, Rodrigo Campos, sente. O treinador nascido no Distrito Federal, de apenas 30 anos, tinha uma dura missão em apenas três jogos: permanecer na Série A1 do Brasileirão Feminino 2021 com as Cabulosas, alcunha do clube mineiro.

Acostumado a passar por adversidades, Rodrigo Campos conversou com o Distrito do Esporte sobre esse desafio. Na visão do técnico, a sensação é a melhor possível. “O sentimento é de felicidade. Sabia que era um grande desafio, mas com a colaboração da diretoria, comissão técnica e atletas conseguimos passar por este momento difícil com sucesso”, conta Rodrigo.

Em uma situação desfavorável na competição e sob muita pressão, o jovem comandante das Cabulosas disse quais foram os pontos principais para reverter o ambiente e trazer confiança para atletas, que precisavam vencer pelo menos dois dos três últimos confrontos. “Geralmente o mais complexo é fortalecer o emocional do grupo e fazê-los acreditar que é possível a recuperação”, falou o professor.

Foto: Bianca Crispim/Cruzeiro

Em sua chegada, o técnico logo percebeu a vontade das jogadoras em lutar pelo objetivo de permanecer na elite do futebol feminino. Segundo Rodrigo,  a garra das atletas foi primordial. “Encontrei um grupo de atletas com objetivos bem definidos. Elas sabiam da responsabilidade que teríamos em manter a equipe na primeiro divisão, isso ajudou bastante”, detalhou.

Na visão do técnico candango, trabalhar o psicológico foi fundamental para fortalecer as atletas nas três batalhas. “Realizamos conversas diárias de como lidar nessas três partidas que restavam. Trabalhamos muito no campo para desenvolvermos o nosso modelo de jogo”, contou Rodrigo.

Primeira partida com derrota, mas êxito nas seguintes

O primeiro jogo não foi como esperado. O Cruzeiro enfrentou a forte equipe do Corinthians. O time treinado por Rodrigo mostrou evolução, mas foi superado por 2 a 1. A derrota não desanimou o treinador, que mostrou espírito de liderança e confiança para as jogadores. “Externei para elas que tinham potencial para desempenhar um alto nível de futebol. Tentei ao máximo facilitar as ideias de jogo que estava inserido na equipe. E foi o que todos puderam ver, um jogo simples, com ações bem definidas, mas efetivo”, detalhou.

As atletas entenderam as ideias de forma positiva e rápida. Isso foi extremamente importante para os resultados positivos. “São atletas extremamente profissionais. Isso contribuiu muito para o nosso sucesso, elas foram receptivas as novas ideias que criamos em cada treinamento. O talento individual e o esforço coletivo de jogo nos ajudou a realizar boas partidas”, lembrou Rodrigo.

Após a derrota para o Corinthians, o time celeste deu a volta por cima. No segundo jogo com o treinador candango no comando, o Cruzeiro enfrentou o Bahia em casa. As Cabulosas mostraram força e golearam as baianas por 4 a 0. A vitória trouxe confiança para o grupo em busca de mais uma vitória na rodada seguinte.

O último jogo foi uma verdadeira batalha. O time foi até a Vila Belmiro enfrentar o Santos, equipe que ocupava a parte de cima da tabela. A partida foi emocionante do início ao fim, porém as Cabulosas venceram por 2 a 1, garantido a permanência na Série A1 do Campeonato Brasileiro de 2021.

Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Alegria, alívio e choro, um mix de sentimentos para o grupo e em especial para o técnico brasiliense. A experiência junto com muito estudo e análises táticas foram essências para o bom trabalho do promissor treinador. Com a missão cumprida, Rodrigo Campos vai dar sequência ao seu trabalho no Cruzeiro.

O técnico continua em Belo Horizonte e após alguns dias de recesso, a equipe celeste volta com o foco no Campeonato Mineiro. “Em 19 de julho nos reapresentamos para começar a preparação para o campeonato estadual. Teremos mais tempo para desenvolvermos a nossa forma de jogar”, disse o Rodrigo.

A expectativa para o estadual é ser campeão. O técnico candango espera colocar toda sua metodologia em prática para conseguir levantar a taça do campeonato mineiro. “Toda competição que o Cruzeiro entra tem que se para brigar por títulos. O nosso torcedor é acostumado a vencer e com esse pensamento que trabalharemos a cada dia”, disse o técnico.

Felicidade pelo lado mineiro, tristeza pelo lado brasiliense

Alegria de um lado e também um pouco de tristeza. O treinador lamentou a queda do Minas Brasília para a Série A2 do Brasileirão Feminino. A equipe candanga foi o último clube de Rodrigo antes dele assumir o Cruzeiro. “Lamentei bastante. É um time que tem uma linda história no futebol feminino, construído por pessoas que investem o seu tempo para desenvolvimento do futebol”, ressalta Rodrigo.

O técnico ainda disse estar torcida para “As Minas” de Brasília retornarem à Série A1 em 2022. “Espero que retornem o quanto antes para a primeira divisão. Sempre estarei torcendo por todos que fazem parte desse projeto”, finalizou Rodrigo Campos.

 

Brasil vence Chile pelo placar mínimo e está na semifinal da Copa América

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Foto: Reprodução/Conmebol

Por João Marcelo, direto do Rio de Janeiro

Melhor campanha geral da Copa América com 10 pontos, o Brasil – mesma pontuação que a Argentina, mas com saldo melhor, oito contra cinco – tinha pela frente o Chile, que havia terminado a fase de grupos na quarta posição em sua chave, com apenas cinco pontos. Sabendo qual adversário enfrentaria caso passassem, o Peru, as equipes prometiam um jogo com bom nível técnico.

Ao iniciar da partida, o Chile tomou conta da posse de bola, mas não conseguia transformar em gol. O Brasil, mesmo com menos tempo com a bola, procurava o ataque, em busca do primeiro gol. No segundo tempo, o Brasil iniciou bem marcando com Lucas Paquetá, mas dois minutos depois perdeu Gabriel Jesus por expulsão. Com um a mais, o Chile procurou empatar a partida, mas Éderson esteve seguro em suas defesas. No fim, o Brasil segurou a pressão chilena e venceu a partida.

Brasil finaliza mais que o Chile, mas ninguém balança a rede

Os primeiros minutos mostraram as equipes se estudando bastante com muitos toques de bola. A primeira finalização só ocorreu aos nove minutos com o zagueiro Vegas chutando de muito longe, mas Éderson defendeu com tranquilidade. Cinco minutos depois foi a vez de Richarlisson chegar ao ataque, mas Bravo também fez defesa tranquila. Aos 21′, Neymar fez ótimo cruzamento para Firmino, mas o atacante da seleção canarinho não pegou bem na bola e desperdiçou grande chance de abrir o placar.

A resposta do Chile veio rápida, cinco minutos depois, com Vargas rabiscando pelo lado direito de ataque para cima de Thiago Silva e batendo forte para o gol, mas Éderson conseguiu afastar para escanteio. Com 31′, Danilo recebe a bola, avança e chuta para fora assustando a defesa chilena. Aos 36′, Gabriel Jesus cruza para Neymar, que finaliza, mas não consegue marcar. No finalzinho do primeiro tempo, Neymar toca para Gabriel Jesus e o atacante finaliza, mas Bravo desvia para escanteio.

Foto: Reprodução/Conmebol

Primeiros minutos com gol, expulsão e pressão chilena

Logo no primeiro minuto do segundo tempo, Fred toca para Casemiro, o volante passa para Lucas Paquetá que tabela com Neymar, a zaga chilena tenta desviar, mas a bola sobra para Paquetá que finaliza sem chances para Cláudio Bravo, um a zero para a seleção brasileira. Dois minutos depois, a zaga chilena faz o lançamento e Gabriel Jesus tenta cortar, mas acerta o jogador do Chile e recebe cartão vermelho de forma direta.

Aos sete minutos, Aránguiz cobra bem a falta, mas a bola vai para fora. Com 16 minutos, bola levantada na área e Pulgar joga para o meio da área, achando Vargas livre. O atacante finaliza e marca o gol, mas o VAR analisa o lance e anula por impedimento de Pulgar. Aos 21′, Neymar partiu em disparada, deixou o zagueiro para trás e finalizou, mas Bravo faz boa defesa. Dois minutos depois, Brereton aproveita bom cruzamento e desvia de cabeça, a bola bate no travessão, assustando o arqueiro Éderson.

Aos 32′, Meneses aproveitou a bola na entrada da área e bateu forte, mas Éderson conseguiu defender bem, jogando para escanteio. Nos minutos finais, a seleção chilena impôs pressão no ataque, mas as tentativas de gols não foram eficientes e o Brasil carimbou sua vaga na semifinal, adversário será o Peru, que venceu o Paraguai nos pênaltis após 3 a 3 no tempo normal.

Foto: Reprodução/Conmebol

O que vem por aí

Classificado, o Brasil enfrentará a seleção peruana na próxima segunda-feira, 5 de julho, às 20h (horário de Brasília), no estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio de Janeiro. A partida é válida pela primeira semifinal da Copa América. A outra semifinal, prevista para 6 de julho às 22h, ocorrerá entre os vencedores do confronto Uruguai/Colômbia e Argentina/Equador, que serão realizadas neste sábado, 3 de julho.

BRASIL 1
Éderson 🟨; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva, Renan Lodi (Éder Militão); Casemiro, Fred; Neymar, Roberto Firmino (Lucas Paquetá ⚽), Richarlison (Évertom) e Gabriel Jesus 🟥.

CHILE 0
Cláudio Bravo; Isla, Medel, Sierralta 🟨, Vegas (Palacios 🟨), Mena; Pulgar (Meneses), Vidal 🟨, Charles Aránguiz (Valencia), Alexis Sánchez (Brereton) e Vargas.