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quinta-feira, 9 de maio de 2024

Brasília é ouro! Wendell Belarmino vence 50m livres da natação em Tóquio

Atleta de 23 anos da capital federal fez a prova no tempo de 26s03 e ganhou o lugar mais alto do pódio paralímpico

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Brasília subiu ao ponto mais alto do pódio nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020 nesta sexta-feira (27/8). Representante da capital federal, Wendell Belarmino venceu a prova dos 50m livres da classe S11 (para cego total), com o tempo de 26s03 e conquistou a medalha de ouro na disputa. O chinês Dongdong Chua ficou com a prata e o turco Edgaras Matakas terminou com o bronze. Na mesma prova, o brasileiro Matheus de Souza terminou na sexta colocação.

Aos 23 anos, o atleta chegou às Paralimpíadas de Tóquio como atual campeão mundial dos 50m livre S11 e vice dos 100m livre S11. “A ideia era vir, me divertir, tentar chegar ao pódio e nadar o mais rápido possível. Estou realizando três sonhos de uma vez só: nadar em uma Paralímpiada, ganhar uma medalha e ser campão paralímpico. Tudo isso fruto de um trabalho muito duro. Estou muito feliz com o resultado”, afirmou Wendell Belarmino, logo após a prova, em entrevista divulgada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

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História

Wendell tem com glaucoma congênito. Precisou passar por dez transplantes de córneas. Ainda assim a perda da visão segue sendo gradativa tanto que em 2019 ele foi reclassificado e caiu da classe S12 para a S11, pois já estava apenas com 3% de resíduo visual. Na infância chegou a praticar hipismo adaptado, mas foi na natação que se encontrou.

Participou das Paralimpíadas Escolares em 2013 e 2015 e fez parte da seleção de jovens. Sua primeira grande competição foi o Parapan de Lima, em 2019, onde ganhou as seis medalhas que disputou. Na sequência, representou o Brasil no mundial da modalidade, em Londres, conquistando o título de campeão mundial nos 50m livre.

Medalhas do Brasil

Este é o quarto ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Além dele, já ganharam Gabriel Bandeira, nos 100m borboleta, pela classe S14 (para atletas com deficiência intelectual), Yeltsin Jacques, fundista da classe T11, para cegos, e Silvânia Costa, no salto em distância também da classe T11.

O país chega agora a 91ª medalha de ouro na história dos Jogos Paralímpicos, faltando nove para a 100ª.  Ainda são 116 de prata e 107 de bronze. Vale ressaltar que o país está entre as 20 nações que mais medalharam em toda a história do megaevento paradesportivo.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

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