Que o Brasiliense tem um saudosismo de certos jogadores e costuma procurar os mesmos atletas isso todo mundo sabe. Com Alex Murici a relação de nostalgia foi provada. Contratado em 2018, Alex Murici volta à Setor de Clubes Sul pela segunda vez em três anos. Nas redes sociais, o Jacaré anunciou o lateral direito nesta sexta-feira (10/9).
Alex foi demitido, nesta tarde (10/9), do Paraná Clube. O time da série C do Brasileirão publicou uma nota de 5 palavras em sua conta no instagram. No Paraná, Alex não recebia há quatro meses. Durante sua passagem fez um gol e jogou 12 vezes.
O atleta terá a dura missão de preencher o lado direito do clube, desfalcado há meses, já que Diogo tem 7 jogos no departamento médico do Jacaré. O time do DF vai encarar a Ferroviária, pela primeira partida da segunda fase da Série D, no próximo domingo no Defelê.
Na sua passagem com a camisa do Jacaré Alex entrou em 35 jogos e marcou 2 gols. Sua rescisão, ainda no Candangão de 2020, foi uma surpresa para os torcedores e imprensa. Considerava-se o melhor lateral direito do torneio.
Murici tem 32 anos e coleciona passagens, também, por Crac, Campinense, Portuguesa, Cuiabá e URT. No elenco atual Alex se juntará a Arlen e Diogo, que está no departamento médico por uma lesão na coxa posterior.
Nesta quinta-feira, dia 10 de setembro, o Brasília, por meio de suas redes sociais, anunciou a chegada de mais um atleta para a disputa do Campeonato Candango da Segunda Divisão. O reforço é para o sistema defensivo da equipe, setor que o Colorado contratou bastante desde que apresentou o elenco no final de julho. O novo contratado é Luan Carlos, goleiro que possui boa rodagem no futebol do Distrito Federal.
O arqueiro de 24 anos estava fora do país, no futebol português. Ainda em 2021, Luan defendeu as cores do Capital, onde já havia jogado no ano anterior. O jovem goleiro começou a sua carreira no Brazlândia, em 2015, atuando pelas categorias de base do clube. A primeira experiência do atleta fora do Distrito Federal foi em 2016, quando atuou pelo Goianésia, equipe do interior goiano que hoje disputa a Série D.
Luan Carlos viveu boa fase no Taguatinga em 2019, se destacando pela Águia Branca da Praça do Relógio. Essa não será a primeira vez que o goleiro jogará pelo Brasília. O arqueiro já fez parte do elenco em outras três oportunidades. Em sua carreira, o jogador ainda vestiu as camisas de Paranoá, Sesp/Samambaense e Ansião-POR.
Pelo Instagram, o time vermelho postou uma breve mensagem do novo goleiro contratado pela equipe. “Aqui é o Luan, novo goleiro do Brasília. Vamos aí, rumo ao acesso”, disse o atleta. Luan Carlos brigará por um espaço na equipe contra o experiente Márcio Fernandes, goleiro de 31 anos bastante rodado no futebol do Distrito Federal, e que atuou como titular nos amistosos que o Brasília realizou.
O que vem por aí
O Brasília terá apenas a segunda divisão do Candangão em seu calendário profissional em 2021. A estreia do time vermelho na competição será em um sábado, dia 18 de setembro. O confronto será diante do Cruzeiro, fora de casa, às 15:30. Ainda não está definido o local da partida entre os dois times. No ano passado, o Colorado foi eliminado ainda na primeira fase, não alcançando o principal objetivo da equipe nos últimos anos, que é o acesso para a elite do DF.
O Flamengo não irá mais atuar na semifinal da Libertadores da América no Distrito Federal. Na tarde desta quarta-feira (8/9), a Conmebol oficializou a mudança de sede da partida diante do Barcelona, do Equador, para o Maracanã. Inicialmente, o confronto de 22 de setembro estava agendado para o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Porém, a diretoria rubro-negra decidiu voltar para casa após o Rio de Janeiro liberar a presença de público em partidas na capital fluminense.
O jogo seria o terceiro do Flamengo pela Libertadores em solo candango. Em julho, quando a Conmebol liberou a presença de torcedores em jogos organizados por ela, o rubro-negro negociou com o Governo do Distrito Federal (GDF) para abrir as arquibancadas do Mané Garrincha para o público. Contra o Defensa y Justicia, pelas oitavas de final, o rubro-negro teve 25% da arena e recebeu cerca de 5 mil pessoas. Contra o Olímpia, nas quartas, o contingente subiu para 30% e mais de 11 mil adeptos foram ao jogo.
A ideia era seguir o mesmo padrão nas semifinais contra o Barcelona. Porém, tudo mudou na terça-feira (7/9), quando a Prefeitura do Rio de Janeiro autorizou a abertura gradual do Maracanã. Com isso, o Flamengo optou por não ficar mais em Brasília e solicitou a mudança para a Conmebol. Assim como em Brasília, podem acessar o estádio carioca torcedores vacinados contra a covid-19. A grande diferença foi a liberação de teste de antígeno negativo. Na capital, a exigência era PCR, um procedimento mais caro.
A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Venê Casagrande, do portal carioca O Dia. Segundo o profissional, os dois clubes foram notificados da mudança de sede do Distrito Federal para o Rio de Janeiro. Pouco depois, a confederação também oficializou o novo local em nota. “A direção de competições de clube da Conmebol informa que a partida entre Flamengo e Barcelona, pelas semifinais da Libertadores, trocou de cenário de disputa”, divulgou, em nota.
Nas redes sociais, a torcida rubro-negra se mostrou, em grande parte, contrária à decisão do clube carioca. Residentes do Rio de Janeiro e de outros estados brasileiros haviam se programado para acompanhar o Flamengo em Brasília em 22 de setembro. Muitos, inclusive, chegaram a comprar pacotes de passagem e hospedagem para a capital federal após a oficial da partida na cidade, em 20 de agosto. O temor é ficar no prejuízo com a modificação para o Maracanã.
Dia que marca a Independência do Brasil, o 7 de setembro tem um contexto especial principalmente para Brasília. Capital do país, a cidade fica no centro das atenções com desfiles e atos patrióticos. Porém, além do viés histórico, a data também tem relevância no futebol local. Diversos jogos do Campeonato Candango foram realizados no feriado, incluindo a decisão de um outro torneio conquisto pelo Gama.
Atualmente, o torcedor local está acostumado com a disputa do Campeonato Candango nos primeiros meses do ano, antes da abertura da temporada nacional. Porém, diversas edições dos anos 1960, 1970, 1980 e 1990, com algumas exceções, tinham o segundo semestre como data cativa de realização. Com isso, não era incomum rodadas serem marcadas justamente no dia do feriado nacional.
Ao longo da história do Candangão, de acordo com levantamento realizado pelo Distrito do Esporte com base no conteúdo do livro Almanaque do Futebol Brasiliense, dos historiadores José Ricardo Almeida e Júlio Bovi Diogo, 24 partidas do torneio local foram realizadas em 7 de setembro. Os campeonatos em questão compreendem um recorte entre as temporadas de 1966 e 1995.
O primeiro jogo candango no feriado nacional foi a partida entre Colombo e Pederneiras, no extinto Nacional de Brasília. O jogo terminou com vitória do Colombo, por 3 x 0. Em 1994, a rodada mais extensa em um 7 de setembro contou com quatro confrontos, todos eles validos pelo segundo turno do Candangão daquela temporada (veja lista completa no fim da matéria).
Com o Candangão começando cada vez mais cedo no calendário do futebol, os jogos no feriado da Independência foram ficando mais raros. A temporada de 1995, porém, marcou os últimos na data em grande estilo. Em 7 de setembro daquele ano, foram disputadas as semifinais do torneio local. Na ocasião, Brasília e Gama disputaram os 90 minutos inicias da sequência até a final, causando as eliminações de Planaltina e Guará.
Gama e Brasília dividem, ainda, o posto de times que mais atuaram na data em partidas do Candangão. O retrospecto de alviverdes e colorados no feriado da Independência também é igual: três vitórias, um empate e uma derrota. Em 1980, os rivais se enfrentaram, com vitória do Avião, por 2 a 0, no Serejão. Para o Periquito, porém, o 7 de setembro é especial por outro motivo que valeu, inclusive, uma taça.
Título do Gama no Torneio Seletivo
Além do Campeonato Candango, um outro torneio local está marcado na história do 7 de setembro. Com o objetivo de indicar o representante do Distrito Federal na Série C do Campeonato Brasileiro de 1990, o Torneio Seletivo contou com a participação de quatro clubes: Gama, Taguatinga, Tiradentes e Sobradinho. Após a disputa de duas fases, os melhores avançaram para uma final.
A definição da taça em jogo único ocorreu justamente no feriado nacional entre Gama e Tiradentes, no estádio Bezerrão. Com gols de Zé Maurício, duas vezes, e Zé Nilo, o alviverde venceu a partida por 3 x 0 e garantiu a vaga na terceira divisão e o segundo título na temporada. Meses antes, o Periquito havia conquistado o bicampeonato local em final de turno contra o mesmo rival.
Jogos do Candangão no Dia da Independência
COLOMBO 3 x 0 PEDERNEIRAS
7 de setembro de 1966 – Local: Nacional, Brasília (DF)
RABELLO 2 x 1 DEFELÊ
7 de setembro de 1967 – Local: Nacional, Brasília (DF)
FLAMENGO 3 x 2 TAGUATINGA
7 de setembro de 1969 – Local: Ruy Rossas Nascimento
SETOR AUTOMOBILÍSTICO 1 x 1 CULTURAL MARIANA
7 de setembro de 1969 – Local: Ruy Rossas Nascimento
JAGUAR 5 x 0 CSU
Data: 7 de setembro de 1969 – Local: Ciro Machado do Espírito Santo
PILOTO 2 x 1 CARIOCA
7 de setembro de 1969 – Local: Ciro Machado do Espírito Santo
COLOMBO 2 x 0 JAGUAR
7 de setembro de 1970 – Local: Pelezão
ATLÉTICO 2 x 0 JAGUAR
7 de setembro de 1973 – Local: Pelezão
LUZIÂNIA 1 x 0 CEUB
7 de setembro de 1973 – Local: Serra do Lago
BRASÍLIA 2 x 0 GAMA
7 de setembro de 1980 – Local: Serejão
TAGUATINGA 1 x 0 TIRADENTES
7 de setembro de 1983 – Local: Serejão
GAMA 2 x 0 GUARÁ
7 de setembro de 1983 – Local: Bezerrão
BRASÍLIA 0 x 0 VASCO DA GAMA
7 de setembro de 1983 – Local: Pelezão
TAGUATINGA 0 x 0 TIRADENTES
7 de setembro de 1991 – Local: Serejão
GUARÁ 1 x 2 GAMA
7 de setembro de 1992 – Local: CAVE
CEILÂNDIA 1 x 0 SOBRADINHO
7 de setembro de 1992 – Local: Serejão
PLANALTINA 1 x 0 BRASÍLIA
7 de setembro de 1992 – Local: Adonir Guimarães
PLANALTINA 1 x 0 SAMAMBAIA
7 de setembro de 1994 – Local: Adonir Guimarães
CEILANDENSE 1 x 4 COMERCIAL
7 de setembro de 1994 – Local: Abadião
SOBRADINHO 1 x 1 TAGUATINGA
7 de setembro de 1994 – Local: Augustinho Lima
TIRADENTES 0 x 1 BRASÍLIA
7 de setembro de 1994 – Local: Serejão
GAMA 2 x 0 GUARÁ
7 de setembro de 1994 – Local: Bezerrão
BRASÍLIA 1 x 0 GUARÁ
7 de setembro de 1995 – Local: Augustinho Lima
PLANALTINA 0 x 0 GAMA
7 de setembro de 1995 – Local: Adonir Guimarães
Na tarde desta segunda-feira, dia 6 de setembro, o Brasília viajou até Goiânia para enfrentar o Vila Nova, no último teste para o Campeonato Candango da Segunda Divisão. O Colorado da capital federal surpreendeu e conseguiu vencer o Tigrão goiano, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Esse foi o quarto amistoso de pré-temporada do time vermelho, que já havia vencido outros três confrontos contra equipes do Distrito Federal.
Jogando no Centro de Treinamento Boca do Tigre, o Brasília construiu e definiu o resultado positivo ainda no primeiro tempo, com gol de Mirandinha. Na primeira etapa, as duas equipes jogaram com seus times considerados titulares. Na volta do intervalo do amistoso, várias substituições foram feitas, com o Colorado do Distrito Federal testando diversas peças do elenco.
O confronto de hoje foi o quarto amistoso do Brasília na pré-temporada, terminando a sequência de partidas com 100% de aproveitamento. Anteriormente, o Colorado havia vencido a própria equipe Sub-17, por 4 a 0. O avião vermelho também goleou o time Sub-20 do Luziânia, além de vencer o Samambaia por 1 a 0. Destaque para o atacante Mirandinha, que marcou em todos os duelos realizados.
O que vem por aí
O Brasília inicia a busca para retornar à elite do Candangão no próximo dia 18 de setembro, um sábado. O confronto será fora de casa, diante do Cruzeiro, às 15:30. Ainda não está definido onde será a partida entre as duas equipes. O primeiro jogo do Brasília dentro de casa será na rodada seguinte, diante do Sesp. O duelo está previsto para o dia 25 de setembro, no estádio Mané Garrincha.
Classificado para a segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro após garantir a última vaga no grupo A5 da primeira fase com o empate contra o Goianésia, o Brasiliense já volta as atenções para os jogos contra a Ferroviária na primeira etapa mata-mata do torneio nacional. Nesta segunda-feira (6/9), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) detalhou os dois confrontos decisivos.
A primeira partida foi marcada para o próximo domingo (12/9), às 15h, enquanto a definição da vaga acontecerá no sábado da semana posterior, 18 de setembro, às 17h. Por realizar uma campanha pior durante a primeira da Série D do Brasileirão, o Brasiliense começará a segunda fase atuando como mandante. Com isso, o jogo seguinte do enfrentamento entre candangos e paulistas foi marcado para a casa da Ferroviária.
Uma das grandes novidades foi em relação à troca do estádio para a sequência da competição nacional. Após atuar oito vezes como mandante no Serejão, em Taguatinga, o Brasiliense optou por jogar o mata-mata da segunda fase no Defelê, na Vila Planalto. A Ferroviária manteve sua casa e atuará na Fonte Luminosa, em Araraquara, local onde o time paulista ainda não perdeu. A única derrota foi como mandante, mas no Walter Ribeiro.
Vista como um dos melhores confrontos da segunda fase da Série D, a partida de ida entre Brasiliense e Ferroviária, no Defelê, ganhou a preferência da TV Brasil e terá transmissão ao vivo da detentora oficial dos direitos da competição nacional. Na volta, a emissora pública optou por veicular o jogo entre Castanhal-PA x Moto Club-MA. As duas partidas do Jacaré também irão para o streaming da Eleven Sports.
A Liga Nacional de Basquete (LNB) detalhou, na noite de domingo (5/9), a próxima fase de jogos do Campeonato Brasileiro Interclubes – Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). Marcada para ser disputada em um período de seis dias, a etapa final da competição terá o Cerrado Basquete como representante do Distrito Federal em busca do título do torneio. O Brasília acabou eliminado na segunda fase do certame.
Os jogos irão acontecer entre 27 de setembro e 2 de outubro em uma sede única. O local escolhido para receber as partidas foi o Ginásio Antônio Prado Jr, em São Paulo. A arena costuma receber os mandos de campo do Paulistano. Na etapa decisiva, os quatro melhores classificados de cada chave serão divididos em dois novos grupos (C e D) de quatro equipes. Todos se enfrentarão uma vez dentro de seus chaveamentos.
Além do Cerrado Basquete, a fase decisiva da LDB terá a participação de Paulistano, Sesi Franca Basquete, Corinthians, São Paulo, Pinheiros, Minas Tênis Clube e Rio Claro. Logo após os primeiros confrontos da fase final, serão formadas as seguintes partidas: 3º C x 4º D; 3º D x 4º C; 1º C x 2º D; 1º D x 2º C. Já no último dia, em 2 de outubro, serão realizadas as disputas de 7º x 8º; 5º x 6º; 3º x 4º; e 1º x 2º (final).
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Campanha do Cerrado
O Cerrado Basquete garantiu uma vaga entre os oito melhores times da LDB 2021 de forma consistente. O time verde do Distrito Federal ficou com o segundo lugar do Grupo B com uma campanha de oito vitórias em dez partidas (80% de aproveitamento). As únicas derrotas durante toda a competição foram para Pinheiros e Flamengo, na primeira e segunda fase do torneio, respectivamente.
A temporada 2021 marca, ainda, a estreia do Cerrado Basquete na disputa da LDB. O bom desempenho do clube candango logo na primeira participação na competição se explica através de dois pontos importantes da campanha: o ótimo jogo coletivo e o talento individual de algumas peças do elenco. O time verde anotou, até o momento, médias de 78,9 pontos feitos e de 71,5 sofridos por partida na torneio nacional.
No quesito individual, o Cerrado contou com três jogadores com mais de dez pontos de média: o armador Robsinho (13,4), o ala John (12,7) e o pivô Sérgio Conceição (10,4). O último nome se destacou também em rebotes, com média de 12,3 por jogo, ficando com um duplo-duplo. Além disso, ‘Serjão’, como é conhecido, também detém o maior índice de eficiência do time, com 19,8.
O Brasil é campeão do Campeonato Sul-Americano de Vôlei pela 33ª vez na história. Na manhã deste domingo (5/9), o time verde e amarelo duelou contra a Argentina, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, em um confronto digno de decisão. Mesmo com a competição sendo disputada em pontos corridos, as duas seleções chegaram com chance de taça, mas a equipe da casa venceu por 3 sets a 1 – parciais de 25/17, 24/26, 25/18 e 25/18 – e ficou com o topo do pódio.
O domínio brasileiro no vôlei em âmbito continental é traduzido em números. O país não conquistou apenas uma edição entre as 34 disputadas no Sul-Americano. Na ocasião, em 1964, o Brasil nem sequer disputou a competição. Na capital federal, o título veio com 100% de aproveitamento – quatro vitórias – e apenas um set perdido, justamente na final diante dos argentinos, que impuseram as maiores dificuldades para o time do técnico Renan Dal Zotto, mas não foram páreo para impedir a vitória.
Eleito o melhor da partida, Maique analisou o triunfo sobre os argentinos, algozes na disputa do bronze olímpico em Tóquio. “É uma sensação indescritível estar na Seleção. Ganhar um clássico contra a Argentina é muito bom. Procuro botar minha alegria em quadra para a energia não cair. Temos algumas peças que estão saindo do time, mas tem muita gente nova chegando. Paris é logo ali, é importante o time estar entrosado nesse ciclo olímpico mais curto.”
Foto: William Lucas/Inovafoto/CBV
O jogo
Iniciando um novo ciclo visando os Jogos Olímpicos de Paris-2024, o Brasil começou a partida com a base utilizada durante todo o torneio: Bruninho, Lucão, Lucarelli, Vaccari, Isac, Alan e Maique. Bem defensivamente e efetivo no ataque, o time verde a amarelo foi comandado por Thales, Maique e Alan no primeiro set. A equipe mandante rapidamente construiu uma boa vantagem e teve a missão de controlar o resultado diante dos argentinos até vencer, com tranquilidade, por 25 a 17.
Os argentinos acordaram no segundo set e equilibraram a partida. Com um bom voleibol, os visitantes assumiram a frente do placar e abriram dois pontos de frente. O Brasil logo reagiu e chegou a empatar. Com trocação de bolas no chão, a Argentina voltou a abrir no final da parcial, principalmente com o bom desempenho de Bruno Lima. O time do técnico Renan Dal Zotto chegou a impedir um set point do rival sul-americano, mas não conseguiu virar a parcial: 26 a 24.
Foto: William Lucas/Inovafoto/CBV
Daí para frente, o Brasil conseguiu dominar a partida. No terceiro set, a equipe canarinha conseguiu abrir quatro pontos logo de cara. Em uma grande reação, os argentinos conseguiram virar a parcial. Porém, Dal Zotto usou o banco para retomar o bom desempenho. Com Adriano e Flávio, a Seleção recuperou a força, retomou a frente do placar no Ginásio Nilson Nelson e abriu boa margem. Assim, foi mantendo o resultado até vencer por 25 a 18 e fazer 2 a 1 no jogo.
A parcial decisiva novamente teve um Brasil forte no ataque. O time verde e amarelo voltou a abrir boa margem no placar e, mais uma vez, permitiu a reação dos argentinos, que diminuíram a diferença por um ponto. Ligado, o time da casa segurou o ímpeto do rival e construiu nova vantagem no marcador. Com Flávio e Alan, o time manteve o desempenho e administrou a partida até fechar por 25 a 18, ganhar por 3 sets a 1 e se sagrar campeão Sul-Americano pela 33ª vez na história.
Você leu no Distrito do Esporte que o Legião denunciou o Taguatinga pela escalação de um jogador que não teria 20 anos no Candanguinho 2021.
O time do rock apresentou uma série de documentos de cartório que atestaria a fraude documental do atleta Tomaz Alves Reis. Tomaz teria registrado certidão de nascimento somente em 2019 num cartório no Pará que nega ter emitido a certidão. Além disso, o jogador, destaque do Taguatinga nos seus primeiros jogos, misteriosamente saiu do time e foi pra Arábia Saudita.
A ideia da agremiação era suspender a competição. Mas as duas finais entre Real Brasília e Taguatinga ocorreram, sagrando-se o Leão do Planalto campeão do Sub-20 2021. Até o final do jogo a Justiça Desportiva do DF, que recebeu a denúncia há mais de 10 (dez) dias, não havia se manifestado.
A representação do Legião foi parar nas mãos da Procuradoria de Justiça Desportiva do Futebol do DF, distribuída ao Procurador Jhemerson Tiago Lima Andrade. Em parecer do último dia 02 de setembro o Procurador arquivou a denúncia do Legião por dois motivos – prescrição e “falta de elementos verossímeis da alegada fraude”.
À reportagem a defesa do Legião informou que vai recorrer no próprio Tribunal de Justiça Desportiva e já foi ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) atrás de anulação dos jogos do Taguatinga da competição.
Parecer alega prescrição e ausência de prova de fraude
No parecer que a reportagem teve acesso, o procurador alude que “A notícia de infração contra as partidas 19/06/2021, disputada entre o Capital e, 26/06/2021 contra o CESP Taguatinga, encontram-se prescritas de acordo com o artigo 165-A, parágrafo 2°, do CBJD, pois as partidas aconteceram 61 (sessenta e um) dias antes da apresentação da notícia de infração.”
Para ele a data de contagem da prescrição deveria se dar do dia do jogo. Porém, segundo o Código Brasileiro de Defesa Desportiva, a prescrição se conta “do dia em que o fato se tornou conhecido pela Procuradoria, nos casos em que a infração, por sua natureza, só puder ser conhecida em momento posterior àqueles mencionados nas alíneas anteriores, como nos casos de falsidade.” (art. 165-A, § 6º, D, do Código).
Quanto ao mérito, o Procurador diz que “ao apresentar a notícia de infração o requerente não apresentou documento indiscutível e comprobatório da falsidade ideológica do atleta, mas tão somente suspeitas. Ao falar sobre “probabilidade” não comprova e nem afirma a suposta fraude.”
“O tribunal de Justiça Desportivo é de natureza administrativa e, deste modo, não tem poder para determinar investigação criminal baseadas em fatos tão singelos. De modo que uma notícia deve ser encaminhada com elementos concretos da prova do fato”, completou.
Jogadores do Brasiliense comemoram - Foto: Vinícius Schimidt/Metrópoles
Por Bruno H. de Moura
Nos pés de Tobinha, em jogada iniciada por Zé Love, o Brasiliense manteve vivo na luta inglória pra fugir da Série D e voltar à terceira divisão do futebol nacional. 7 anos longe da Série C, o Brasiliense conseguiu a quarta e última vaga do grupo 5 na bacia das almas, ao empatar com o Goianésia fora de casa, pela última rodada da primeira fase.
Time de maior investimento da competição, um dos favoritos ao título após conquistar a Copa Verde batendo times de primeira e segunda divisões, o Jacaré decepcionou sua torcida e correu riscos até os 3” da 2ª etapa, salvo pelo até então reserva, e nesse jogo titular, Tobinha.
O jogo foi até os 55” da etapa final, cheio de polêmicas, pênalti pedido pelo Goianésia aos 46” da segunda etapa e muita, muita cera do Jacaré.
O empate bastava, a vitória garantia e poderia, até mesmo, dar uma terceira posição, a derrota eliminava. Empatou e vai ter de encarar o sensacional time da Ferroviária, que como o Brasiliense em 2020, fez campanha perfeita na fase inicial e é o grande favorito ao título nesse momento.
1º Tempo: Brasiliense perde várias chances. Goianésia não
Não deu nem tempo do Jacaré se ambientar ao clima de final que a torcida do Goianésia criava fora do estádio municipal Waldeir José de Oliveira. Aos 3′ Rafael Soares arrancou pela esquerda, tabelou com Marcos Paulo, entrou na grande área e chutou cruzado no canto esquerdo de Edmar Sucuri. Goianésia saia na frente, 1-0.
O time candango só passou do meio de campo de defesa aos 8′ em jogada de Zotti que morreu na linha de fundo adversária. Aos 12′ Zotti serviu Tobinha que girou, da entrada da área, e cruzou para a cara do gol, mas ninguém do Jacaré se apresentou pro serviço. Aos 14′ foi a vez de Tiago Rubim arriscar, mas sem técnica, mandou pra fora.
Aos 15′ foi a vez de Tiago Rubim passar a bola de um lado pro outro, Ygor bater de primeira pra dentro da área e Renato cabecear no cantinho. Sucuri espalmou pro escanteio. Antes da cobrança Luan Carlos, insatisfeito, sacou Ferrugem e colocou Sandy. Na cobrança bola rebatida, na sobra novo cruzamento e nova defesa de Sucuri, dessa vez não aproveitada.
Aos 23′ Rafael Soares impediu cruzamento de Zotti com a mão. Falta na risca da entrada da área. Na batida Zotti estourou na barreira.
Aos 37′ Balotelli fez boa jogada na esquerda, passou para Zé Love receber dentro da área, limpar e chutar pro fundo da rede. Mas o atacante estava impedido e o gol não valeu. Aos 40′ Peu cobrou falta fechado, o goleiro Luan rebateu mal e Gustavo H., na cara do gol, isolou a bola pra cima do gol. Nova grande oportunidade desperdiçada.
Foi aos 45′ que Tobinha da quina da área mandou um torpedo que passou pelo gol de Luan. Aos 47′, dentro da área, Balotelli furou na cara da pequena área, mas ganhou o escanteio. Até o 50′ o Jacaré pressionou, criou várias chances na pequena área, mas não marcou. Ao intervalo, Goianésia 1-0 Brasiliense.
2º Tempo: Tobinha salva Brasiliense da eliminação
Na volta do intervalo o apagado Maicon Assis saiu para entrada de Luquinhas. Luan Carlos mexia no time para tentar volume no ataque. Logo aos 3” Tobinha recebeu bola dentro da área, só ele e o goleiro saíram disputando a jogada, o quique da bola fez ela subir muito e Tobinha tocou na peleja que por pouco não entrou na meta de Luan.
O atacante de nome diferente estava inspirado. Aos 6” , Zé Love recuperou a bola ainda na área de defesa, deu pra Tobinha que tabelou com Luquinhas. O atacante devolveu em velocidade pra Tobinha que entrou na área, encarou Luan e empurrou no canto esquerdo do goleiro do Goianésia, empatando o jogo. Goianésia 1-1 Brasiliense.
Aos 9” a cera do Brasiliense teve início. Zotti ficou 2 minutos caído, até sair de maca e dar lugar a Didira. O Goianésia, até então só atrás na partida, voltava a chamar o jogo. Já o Brasiliense procurava o contra-ataque.
Aos 18” Jorge Henrique foi pra jogo no lugar do autor do gol, Tobinha. Do lado contrário Wellington na vaga de Tiburcio. Ariel Mamede mudara o esquema com três zagueiros e botou um meia. Já aos 24” foi a vez de Zé Love cobrar falta forte e na direção do gol, tendo Luan de espalmar a escanteio.
Goianésia até criava, mas na hora da finalização não batia na bola. Já o Brasiliense insistia nas jogadas aéreas, pecando no final da jogada. Aos 39” duas mudanças no mandante. Sobral-Brumati e Ygor-Alemão. Aos 42”, contra-ataque do Brasiliense, Didira clareou, lançou a Luquinhas que deu a Zé Love batendo cruzado, mas vendo a bola indo à linha de fundo.
43” João Celeri de longa arriscou. Edmar Sucuri espalmou a escanteio. Sucuri ficou no chão 2 minutos sendo atendido. 7 de acréscimo. Goianésia todo no ataque, Brasiliense no contra-ataque.
Aos 46” João Celeri ia entrando na área, mas Aldo derrubou a um passo da grande área. Pelo menos na visão do árbitro paulista. Renato cobrou sob a barreira. 7 virou 8. Depois 9. Sucuri caiu, 2 minutos de atendimento. 52” o jogo reiniciava. Bola rasgada por Peu, Kallyl desviou errado. 30 segundos pro Brasiliense bater um lateral. 55”, fim de jogo, Brasiliense na próxima fase, por pouco. Bem pouco.
Brasiliense x Goianésia Foto: Vinícius Schimidt/Metrópoles
Árbitro Adriano de Assis Miranda SP Árbitro Assistente 1 Cristhian Passos Sorence GO Árbitro Assistente 2 Edson Antonio de Sousa GO Quarto Árbitro Gabriel dos Santos Queiroz GO
