O Dia das Crianças invadiu as camisas utilizadas pelo elenco do Brasiliense na estreia do clube amarelo na Copa Verde. Em comemoração à data, o Jacaré idealizou uma ação envolvendo os jogadores e seus filhos. Os herdeiros dos atletas do time produziram uma personalização especial e escreveram, a próprio punho, o nome dos pais acima do número utilizado por eles.
Antes de a bola rolar, o Brasiliense publicou imagens das camisas utilizadas por Goduxo, Tobinha, Carlos Eduardo, Bernardo, Andrezinho, Luquinhas e Jefferson Maranhão. Outros nomes, como Jorge Henrique e Radamés, também participaram. A ação deu sorte e o clube de Taguatinga venceu o Rio Branco, nos pênaltis, por 5 a 3, após empate em zero no tempo normal, e garantiu vaga nas oitavas de final da competição regional.
A idealizadora da ação em homenagem às crianças foi a vice-presidente do Jacaré, Luíza Estevão. A dirigente do time amarelo também teve uma personalização especial e usou uma camisa preta do time de Taguatinga com a inscrição “Dinda”, assinada pelo sobrinho. “Obrigada pelo presentaço de Dia das Crianças, Brasiliense”, postou nas redes sociais logo após a classificação do Jacaré na Copa Verde.
Neste ano, o Brasiliense defende o título da Copa Verde. Em 2020, a taça inédita foi conquistada pelo Jacaré em decisão contra o Remo. Na campanha, o time amarelo eliminou, ainda, times como Atlético-GO e Vila Nova. Após despachar o Rio Branco, o time amarelo já tem um próximo adversário: nas oitavas, o rival será o Cuiabá, equipe da primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Jogar futebol profissionalmente é um dos objetivos de grande parte das crianças quando se fala de futuro. Estar nos grandes clubes e seleções ao lado de jogadores mundialmente famosos fazem os olhos dos pequenos brilharem. Mas para chegar lá, uma pessoa tem extrema importância: o treinador. O Distrito do Esporte conversou com dois técnicos, ambos da categoria sub11 do Candanguinho, e eles falaram como ajudam no desenvolvimento dos atletas e o impacto que o futebol causa na vida deles.
Treinando as jovens promessas do Legião no Candanguinho sub11, Itamar Júnior falou sobre o processão de formação do caráter, a junção do trabalho equipe-família e como o esporte pode ser um instrumento de evolução das crianças. Para Marcos Aurélio, treinador da equipe sub11 do Ceilandense, é mais fácil trabalhar com as crianças pois elas tem grande poder de assimilação e relata a importância do trabalho psicológico com a garotada.
Itamar Júnior, treinador do Legião
Para Itamar Júnior, técnico do Legião, trabalhar com as crianças é mais simples que os adultos. “É muito satisfatório lidar com a garotada e muito mais fácil. Crianças são ensináveis e estão dispostas a aprender, não possuem vaidade e creio que o processo de formação é a fase mais importante na vida de um ser humano”, salientou. “Os nossos treinamentos são bastante intensos, pois trata-se de uma equipe muito boa e competitiva, conseguimos ver o reflexo desse trabalho nos jogos. Temos vencido grande parte dos campeonatos que disputamos e alcançado grandes resultados’, falou.
Sobre a atenção psicológica das crianças, Itamar cita que o trabalho entre a equipe e os pais tem que ser síncronos. “Nós temos um cuidado em não gerar frustrações na vida das crianças e contamos com o trabalho em conjunto dos pais, mas infelizmente não são todos que entendem o processo e às vezes acabam pressionando demais seus filhos, atrapalhando o processo de formação e aprendizagem deles”, reiterou o treinador do Legião.
Outro ponto importante abordado pelo treinador da categoria sub11 do Legião é a formação das crianças. “Acredito muito na formação do homem através do esporte. Então tenho certeza que o esporte impacta diariamente a vida das crianças e contribui não só na formação de um atleta melhor, mas como também de um ser humano melhor, de um filho melhor em casa. São esses impactos que procuramos gerar na vida delas”, finalizou Itamar Júnior.
Foto: Arquivo Pessoal/Itamar Júnior
Marcos Aurélio, treinador do Ceilandense
Treinador da jovem equipe do Ceilandense, Marcos Aurélio relatou como é trabalhar com os atletas. “É uma satisfação trabalhar com garotos do sub11. Nessa categoria a criança passa por uma importante fase de transição e possui um grande poder de assimilação de novos conceitos. Portanto, lidar com essa garotada é muito satisfatório. Além de poder passar os conceitos do futebol tenho a oportunidade de participar da criação do caráter, fazendo assim com que eles venham a ser cidadãos honestos”, disse.
Tratar do psicológico antes, durante e após os jogos é um fator fundamental para o técnico do sub11 do Ceilandense. “Nossos treinamentos são pensados no bem-estar das crianças, respeitando seus limites e tempo de aprendizado. Antes de cada jogo conversamos com nossos atletas explicando o sentido dos jogos, que sempre haverá um ganhador e um perdedor, e que o mais importante é dar o melhor de si. Dessa forma eles entendem que estarão sempre evoluindo e melhorando a cada dia”, falou.
Foto: Arquivo Pessoal/Marcos Aurélio
Segundo Marcos Aurélio, jogar futebol é bem mais do que somente praticar um esporte. “O futebol é uma excelente escolha de atividade física para as crianças na faixa etária de 6 a 11 anos. A prática dessa modalidade auxilia na evolução física, coordenação motora, velocidade de reação, desenvolvimento psicológico, socialização, autoestima e autoconfiança dos atletas”, expressou.
Por fim, Marcos Aurélio fala sobre a importância que os treinadores tem para a realização de um sonho e ressalta que eles trabalham forte para isso acontecer. “Estamos dispostos a ajudar todas crianças da escolinha de futebol do Ceilandense a realizar o sonho de ser um jogador de sucesso, mas para isso nossa base trabalha duro para que esses atletas sejam adultos de sucesso em qualquer outra área da sua vida utilizando o conhecimento adquirido em nossa escolinha”, concluiu.
Esporte comum no Brasil, o futebol tem diversos objetivos pelos seus praticantes. Há uns que tratam como hobby, outros como atividade física necessária e alguns como sua profissão. Para os jogadores do sub11 é uma mistura dos três. E os pais desses jovens atletas tem grande parcela nesse caminho e o Distrito do Esporte conversou com dois deles. Entre os assuntos abordados estão como seus filhos iniciaram no meio esportivo e as conversas para ajudarem a evoluir profissionalmente.
Pai de Luís, 10 anos, atacante da equipe sub11 do Ceilandense, Bruno César falou que partiu do seu filho o desejo de jogar bola e que o futuro como jogador dependerá do esforço dele. Já Marcos Marques, pai do volante sub11 Guilherme Moreira, contou a influência doméstica para a prática do futebol, o foco de seu filho para se tornar jogador e que já há alguns clubes querendo-o contratar.
Ao contar como seu filho, Luís, iniciou sua trajetória, Bruno César disse partir da criança a vontade. “O Luís disse que queria fazer escolinha e fomos atrás de uma”, falou. Bruno enfatiza não pôr pressão em seu filho e que todos os objetivos alcançados serão de Luís. “Deixamos ele bem a vontade (para jogar futebol). É um esporte para qualidade de vida e porque ele gosta de jogar. Caso no futuro se torne uma profissão, será consequência do esforço e talento dele”, salientou.
Foto: Arquivo Pessoal/Bruno César
“Ele ama futebol”, diz Marcos Marques, pai de Guilherme, volante do sub11 do Legião
Marcos Marques, pai de Guilherme Moreira, volante da equipe sub11 do Legião, diz que seu filho tem grande influência do futebol dentro de casa. “Eu sempre joguei bola e os dois irmãos do Guilherme, um de 22 e outro de 13 anos, também jogavam, mas preferiram não seguir com o futebol. Já o Guilherme joga desde os 5 anos com o Damião na escolinha Dois Toques e diz a todo momento que quer seguir a carreira e vai se tornar jogador”, contou.
A dedicação de Guilherme vai além dos treinos. “Ele adora acompanhar futebol e sempre vai aos jogos comigo, não importa qual categoria seja. Até treinos dos amigos dele ele assiste. Também gosta de ver jogos no computador, principalmente prestando atenção na posição dele que é volante e meia”, narrou. Conta ainda que o apoio dentro de casa é grande. “Eu e minha esposa sempre o apoiamos muito. Eu cheguei a me aposentar, sou servidor público, para acompanhá-lo nas viagens e estar sempre presente. Todos em casa apoiam muito o Guilherme”, revelou.
Foto: Arquivo Pessoal/Marcos Marques
Sempre presente nos treinos de seu filho, Marcos relatou que é calado durante a atividade de Guilherme, mas sempre conversa com ele depois. “Eu não costumo falar durante os jogos e treinos dele, sempre deixo ele à vontade. No caminho para casa que eu falo onde ele acertou, onde errou e ele me escuta para fazer isso no treino depois. Ele ama o futebol!”, declarou.
Para o futuro de Guilherme no esporte, Marcos Marques menciona diversos clubes que estão de olho no talento do pequenos atleta do Legião. “Tem oito a nove times já de olho nele. Cito entre eles Flamengo-RJ, Palmeiras-SP, Ponte Preta-SP, Corinthians-SP, Atlético-MG, Internacional-RS, Grêmio-RS, entre outros. São vários olheiros que estão de olho nele, mas provavelmente vamos para o Palmeiras no final desse ano”, confessou.
Outubro é um do meses mais esperados pela criançada de todo o Brasil, mais precisamente o dia 12. Nesta data, feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida, é popularmente comemorado o dia das crianças. E qual delas não sonha em se tornar jogador de futebol profissional? O Distrito do Esporte conversou com dois atletas do Candanguinho Sub11. Eles falaram sobre o sonho de ser jogador de futebol, seus ídolos e o que representa o futebol na sua vida.
Atacante da Ceilandense no Candanguinho sub11, Luís diz ser seu sonho jogar futebol profissionalmente, fala sobre o que futebol representa na sua vida e diz que deseja jogar em um grande clube carioca. Seu companheiro de sonho, Guilherme Moreira fala sobre como o esporte é importante em sua vida, que espelha em no volante francês N’Golo Kanté e que também pretende atuar em um grande clube do Rio de Janeiro, mas também pretende vestir a camisa do Manchester City, da Inglaterra.
Atuando com a camisa da Sociedade Esportiva Ceilandense no Campeonato Candango de Futebol Júnior, da categoria sub11, Luís revelou seu desejo de profissão. “Quero ser jogador de futebol”, disse. Indagado sobre o que esporte representa em sua vida, a jovem promessa foi enfática. “Meu futuro”, contou.
Foto: Arquivo Pessoal/Bruno César
Jogando como atacante, escolheu um jogador da sua posição como ídolo, o seis vezes campeão do prêmio de melhor jogador do mundo, o argentino Lionel Messi, hoje atleta do Paris Saint Germain, equipe francesa. Luís ainda disse querer atuar com a camisa do oito vezes campeão brasileiro e atual finalista da Copa Libertadores da América, o Clube de Regatas do Flamengo. A equipe rubro-negra é seu time de coração, como mostra o vídeo enviado pelo pai, Bruno César, abaixo.
“Futebol é amizade, companheiro, alegria, família”, diz Guilherme Moreira
O volante do sub11 do Legião, Guilherme Moreira, hoje com 11 anos, tem a influência do pai para seguir a carreira futebolística. “Eu gostaria muito de ser jogador de futebol, é meu sonho desde os meus quatro anos de idade. Eu penso sempre nisso (em ser jogador profissional) e quero seguir os passos do meu pai, Marcos Marques. Para isso eu conto com o apoio de toda a minha família e eles sempre me apoiaram”, expressou.
Ao citar a importância do futebol em sua vida, Guilherme falou sobre a amizade com seus companheiros de equipe e revela ser grato por esses momentos. “Futebol para mim é amizade, a alegria, o companheirismo, a família. Eu sou muito querido pelos meus amigos do futebol, estamos sempre alegres e somos muito parceiros. Eu sou muito grato pelo futebol me proporcionar isso. Será bem importante para a minha trajetória”, reconheceu.
Foto: Arquivo Pessoal/Marcos Marques
Sobre suas referências no esporte, se espelha em um atleta francês que joga de volante, mesmo posição que exerce no Legião. “Meu ídolo no futebol é o (N’Golo) Kanté (volante do Chelsea-ING), por ele jogar na mesma posição que eu jogo e pelo estilo de jogo parecido com o meu”, relatou.
Falando em relação ao seu futuro como atleta, Guilherme se imagina jogando na Premier League, campeonato de elite da Inglaterra, ou em um grande centro europeu. “Um clube que eu sonho jogar é o Manchester City-ING. Também tem o Barcelona-ESP ou outro grande da Europa, mas é o Manchester City-ING é o principal”, expressou. Mas também demonstra vontade em atuar em solo brasileiro. “No Brasil eu sonho vestir a camisa do Vasco da Gama-RJ”, manifestou.
A quarta rodada do Campeonato Candango Sub-17 aconteceu no final de semana, com quatro jogos sendo realizados no sábado (09/10) e um no domingo (10/10). A partida entre o Brasília, terceiro colocado do grupo B, contra o Ceilandense, que está na última posição, foi remarcada para o dia 20/10. Toda equipe de base do Colorado está em Minas Gerais, disputando uma competição nacional. A rodada foi marcada por novos líderes nos dois grupos do certame.
Grupo A
A chave A está com novo líder! Com a folga do Real Brasília, que continua 100% na competição local, o CFZ aproveitou e tomou a liderança do Leão do Planalto. Isso aconteceu após a equipe vencer o Penharol fora de casa, no estádio da Metropolitana. Aos 11 minutos minutos do segundo tempo, Pedro Henrique abriu o placar para os visitantes. Aos 22′, o xará do camisa 11 do CFZ empatou. Sete minutos mais tarde, Kauã deu a vitória ao time branco. Com o triunfo, o CFZ agora soma 10 pontos.
O único empate da rodada ficou por conta de Guaraense e Santa Maria. Diego marcou para a Águia Grená, enquanto Guilherme empatou nos acréscimos para o Guaraense. Fechando os jogos do grupo A, o Galáticos recebeu o Legião. Ainda na primeira etapa, o Leão saiu na frente, com gol de Paulo Victor. Brayan ampliou para os visitantes. José Derval, dos Galáticos, diminuiu o placar, 2 a 1. O Legião assumiu a terceira posição do grupo, com 5 pontos conquistados.
Grupo B
No estádio Serra do Lago, em Luziânia, os donos da casa receberam o Gama. A Igrejinha definiu a vitória logo no primeiro tempo, com gols marcados por Kauã e Victor. Na segunda etapa, Jadson ampliou para o time azul e branco. Com os três pontos conquistados, o Luziânia assumiu a primeira posição do grupo B, com nove pontos. O Gama desceu uma colocação, e agora está na vice-liderança da chave.
O Maringá conquistou a primeira vitória no Candanguinho Sub-17 neste final de semana. Jogando fora de casa, no Caeso, a equipe visitou o Samambaia. Os gols do triunfo do time visitante foram marcados por Cleib, que balançou as redes duas vezes, e Diego Xavier. A vitória de 3 a 0 fez a equipe tomar a quarta posição da Cobra Cipó.
5ª RODADA
Sábado – 16/10
Real Brasília x CFZ
Legião x Santa Maria
Penharol x Guaraense
Brazlândia x Gama
Ceilandense x Maringá
Luziânia x Samambaia
Classificação
Grupo A
1- CFZ 10PTS
2- Real Brasília 9PTS
3- Legião 5PTS
4- Santa Maria 3PTS
5- Guaraense 3PTS
6- Penharol 1PTS
7- Galáticos 0PTS
Prestes a disputar a segunda temporada consecutiva do Novo Basquete Brasil (NBB), o Cerrado segue trabalhando forte na montagem do elenco para a edição 2021/2022 com meta de fazer ainda mais bonito dentro de quadra. Entre renovações e contratações, o time verde do Distrito Federal já tem oito jogadores confirmados para disputa do principal torneio da modalidade no país.
Um dos nomes de maior identificação com a camisa do Cerrado Basquete, o ala/armador Paulo Lourenço ficará na equipe na próxima temporada. A renovação com o jogador, inclusive, foi a primeira a ser confirmada pelo time verde. Destaques na disputa da LDB 2021 em setembro, o ala Daniel Von Haydin e o pivô Serjão também acertaram a permanência no clube para o NBB.
Quando se lançou ao mercado, o Cerrado deu atenção especial aos estrangeiros. Ao todo, o time fechou com três atletas de fora do país. Após um ano atuando pelo São Paulo, o armador norte-americano Kenny Dawkins acertou com o clube do DF. O conterrâneo ala/armador Isaac Thorton também desembarcou na capital, assim como o armador argentino Stefano Pierotti, anunciado nesta segunda-feira (11/10).
Ex-Minas, o pivô Rafa Moreira foi a primeira contratação caseira anunciada pelo Cerrado. O jogador, inclusive, foi o responsável por desenhar a bola do time candango no concurso “A Bola do Jogo”, promovido pela Penalty em conjunto com o NBB. Fechando o grupo que já está no Distrito Federal, o pivô Rômulo Gusmão volta para o Distrito Federal após jogar as últimas temporadas no basquete argentino.
Estreia
Um dos representantes do basquete candango no NBB – o outro é o Brasília –, o Cerrado estreia na competição nacional no fim do mês de outubro. Em 26 de outubro, o time verde enfrenta o São Paulo, no Ginásio do Morumbi, na capital paulista. A bola sobe às 20h. O primeiro jogo em casa será em 2 de novembro, às 20h30, contra o Pinheiros. Na temporada 21/22, o clube mandará os jogos no Ginásio da Asceb.
Elenco do Cerrado
Paulo Lourenço (ala/armador);
Daniel Von Haydin (ala);
Serjão (pivô);
Kenny Dawkins (armador);
Isaac Thorton (ala/armador);
Rafa Moreira (ala);
Rômulo Gusmão (pivô);
Stefano Pierotti (armador).
O Bolamense está sofrendo na atual edição da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Nas três vezes em que entrou em campo, a Onça Pintada foi derrotada em todas, acumulou um impressionante saldo negativo de -22 gols e deu adeus à chance de acesso sem ao menos sonhar em repetir a façanha de 2017. Porém, a sina do clube é ainda mais antiga: não ganha uma partida oficial desde a temporada de 2018 e corre um risco de bater um recorde negativo do Íbis, conhecido como pior time do mundo.
Difundido pela fama de desorganizado por oferecer péssima estrutura e condições de trabalho aos atletas, perder partidas por W.O. e ser constantemente goleado, o Bolamense ganhou pela última vez quando disputava a primeira divisão do Campeonato Candango. Em 25 de fevereiro de 2018, o time venceu o clássico da cidade diante do Samambaia. Entretanto, o que veio depois disso foram apenas resultados negativos em três competições diferentes: uma temporada da elite e duas da Segundinha do torneio local.
Ao todo, o clube não comemora uma vitória há 1.324 dias. No período, o Bolamense entrou em campo em 20 oportunidades. O histórico negativo inclui 18 derrotas e outros dois empates. Nas últimas oito partidas, foram oito tropeços seguidos. A Onça Pintada também está de relações cortadas com as redes. No período, marcou apenas oito gols. Porém, o time, que já sofreu duas goleadas por 10 a 0 na atual edição da Segundinha do Candangão, teve suas redes vazadas incríveis 78 vezes.
As temporadas sem vencer, claro, não trouxeram resultados satisfatórios dentro das quatro linhas do gramado. Em 2018, o Bolamense até conseguiu se manter na elite do Candangão. Porém, em 2019, o clube acabou rebaixado de divisão. Em 2020 e 2021, o time tentou retornar para o pelotão de frente em vão: ficou na última posição de seu grupo nas duas edições sem conquistar um ponto sequer na disputa. Neste ano, o time ainda tem uma partida para derrubar a sina, na quarta-feira (13/10), contra o Grêmio Brazlândia.
Editoria de Arte/Distrito do Esporte
Recorde do Íbis “em risco”
Os números do Bolamense não só dão inveja ao Íbis, mas como também colocam em risco o “título” mais aclamado pelo clube pernambucano: o de pior time do mundo. A alcunha foi conquistada nas décadas de 1970 e 1980, com dois longos jejuns de vitórias no período. O mais conhecido deles foi de três anos e 11 meses entre julho de 1980 e junho de 1984. Foram impressionantes 55 tropeços ininterruptos: quarenta e oito derrotas e apenas sete empates.
A façanha fez o Pássaro Negro entrar para o Guinness Book, o livro dos recordes, de maior tempo seguido sem vencer uma partida. Porém, se perder o próximo compromisso, o Bolamense baterá com tranquilidade esse período. Com a eliminação na primeira fase da Segundinha, o clube candango jogará apenas no segundo semestre da temporada 2022, quando tentaria novamente o acesso, podendo acumular até quatro anos e seis meses sem comemorar um triunfo oficial. Porém, com menos jogos: 55 contra possíveis 21.
Números do jejum do Bolamense 22 de fevereiro de 2018 – atualmente
20 partidas – 18 derrotas e dois empates
Gols marcados: 8
Gols sofridos: 78
1.324 dias, ou três anos e oito meses, sem vencer
Números do jejum do Íbis
Julho de 1980 a junho de 1984
55 partidas – 48 derrotas e sete empates
Gols marcados: 25
Gols sofridos: 231
Três anos e onze meses sem vencer
O Ceilandense é mais um clube a confirmar a classificação para as semifinais da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Após o Brasília garantir uma das vagas do grupo A no sábado (9/10) com vitória sobre o Legião, o time da maior cidade do Distrito Federal abocanhou a segunda vaga da chave, neste domingo (10/10), ao vencer confronto direto contra o Cruzeiro, por 3 a 2, no estádio Serra do Lago, em Luziânia.
O time de Ceilândia, porém, passou sufoco para confirmar a vaga antecipada e permanecer vivo na briga pelas vagas na primeira divisão do Candangão. No primeiro tempo, o rubro-negro saiu na frente com gol de Weberthy Titico abriu o placar aos 31 minutos. Na sequência, o Cruzeiro aproveitou um apagou do rival e conseguiu a virada no Serra do Lago: empatou com Iago, aos 42, e virou com Pedrinho, aos 46.
Atrás do placar e vendo o Cruzeiro se colocar em posição mais favorável pela vaga com o resultado parcial, o Ceilandense voltou mais ligado para o segundo tempo e não demorou para retomar o controle e a vantagem da partida. Com apenas cinco minutos, o volante Diogo voltou a deixar tudo igual. Aos 9, foi a vez de Ferrugem anotar o dele e garantir a vitória do time visitante.
Os três pontos somados em Luziânia fizeram o Ceilandense chegar aos sete, na segunda posição do grupo A – dois a menos do que o Brasília. Com apenas uma rodada a ser disputada no meio da próxima semana, os demais times da chave não têm mais chance de avançar: Cruzeiro e SESP/Taguatinga estacionaram nos três pontos e são seguidos pelo Legião, que somou apenas um no torneio.
Grupo B em aberto
Se o grupo A da Segunda Divisão do Campeonato Candango foi definido com os resultados da quarta rodada, o mesmo não pode ser dito da chave B. As duas vagas para as semifinais ainda estão em abertas com quatro times vivos na briga: Planaltina, Paranoá, Grêmio Brazlândia e Aruc ainda sonham com o acesso. O Bolamense é a única equipe eliminada de forma precoce e fora da disputa.
O Planaltina lidera o grupo com oito pontos, mas não tem mais jogos no torneio e secará os adversários. Vice-líder, com cinco, o Paranoá faz confronto direto com a Aruc. O time do Samba tem três e, além de vencer, precisa torcer por um tropeço do Grêmio Brazlândia diante do lanterna Bolamense. Se triunfar diante do último colocado, o GEB precisa tirar uma diferença de sete gols de saldo.
No último fim de semana, o cenário brasileiro do futebol ficou chocado com a agressão sofrida pelo árbitro Rodrigo Crivellaro durante partida da Série A2 do Campeonato Gaúcho. Na partida entre Guarani-RS e São Paulo-RS, o jogador William Ribeiro, do time visitante, agrediu o juiz com pontapés após descordar das decisões tomadas em campo. Com base no episódio, os donos do apito de todo o país resolveram protestar. A ação também foi adotada no Distrito Federal.
Durante os jogos da segunda divisão, do torneio feminino e de categorias de base (sub-11, sub-13, sub-15 e sub-17) do Campeonato Candango, organizadas durante o fim de semana, os árbitros e auxiliares que trabalharam em campo se ajoelharam pelo fim da violência. Durante o tempo de protesto, eles ergueram os árbitros e as bandeirinhas. O ato ocorreu durante o período reservado para o minuto de silêncio em homenagem aos mortos pela Covid-19 no Brasil.
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte
Em algumas partidas, os atletas também apoiaram a causa. Na vitória do Brasília sobre o Legião, por 2 a 1, no sábado (9/10), por exemplo, a maioria dos jogadores das duas equipes se juntaram aos juízes e também se ajoelharam durante o protesto em sinal de respeito. A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) também incentivou o ato. Nas redes sociais, a entidade divulgou um comunicado sobre a realização da ação nas partidas em âmbito local.
Em nota, o presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira Futebol (CBF), Leonardo Gaciba, também reforçou o ato. “Como sinal de apoio ao Rodrigo Crivellaro, repúdio ao agressor e alerta a sociedade acreditamos que precisamos mostrar que não há mais espaço no futebol brasileiro para cenas deprimentes como estas. Em todos os jogos desta rodada em competições coordenadas pela CBF, mostraremos a união de nossa classe marcando posicionamento firme em todos os gramados brasileiros”, disse.
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte
Crivellaro foi encaminhado a um hospital logo após a agressão e teve alta no dia seguinte, mas deve precisar passar por novas cirurgias em consequência dos chutes e socos proferidos por William Ribeiro. O jogador foi preso em flagrante pelo crime, mas foi liberado na terça-feira (5/10). O São Paulo-RS rescindiu o contrato profissional com o atleta. Ele deve responder por tentativa de homicídio, com pena de até 20 anos de prisão. A CBF estuda pedir o banimento do jogador à Fifa.
Dando continuidade à quarta e penúltima rodada do Campeonato Candango da Segunda Divisão, o Legião recebeu o Brasília no estádio Abadião, em Ceilândia. Em jogo muito brigado e recheado de cartões, o Colorado se deu a melhor, vencendo o Leão por 2 a 1. Destaque importante para Márcio Fernandes, que defendeu duas penalidades máximas, uma no primeiro tempo e outra no segundo. Com o resultado positivo, o time vermelho é o primeiro semifinalista da competição.
O confronto começou muito movimentado, com as duas equipes buscando o jogo. O Leão teve um pênalti a seu favor, mas Márcio Fernandes defendeu. Algum tempo depois, o Legião abriu o placar, com Kaká. Na segunda etapa, Luís dos Reis fez algumas mudanças, colocando o Colorado em um sistema bastante ofensivo. E deu certo. O Brasília virou, com gols de Fred, contra, e Juninho, nos acréscimos.
Legião sai na frente
O confronto começou com o time visitante buscando o ataque. Com menos de um minuto de jogo, Romário recebeu sozinho dentro da área, o camisa número nove girou e finalizou, só que mandou a bola por cima da meta de Pedro. O confronto era corrido. Aos 4′, Márcio Fernandes fez pênalti em cima do atacante adversário. O árbitro aplicou o cartão amarelo para o arqueiro. Na cobrança, o goleiro se redimiu e defendeu a penalidade batida por Luander.
A partida estava movimentada, e aos oito minutos o Brasília finalizou mais uma vez. Juninho fez jogada pelo lado direito, cortou a marcação e bateu para o gol, mas a bola ganhou altura e saiu por cima da meta adversária. Aos 13′, depois de cobrança de escanteio, Pedrão subiu alto e cabeceou firme, porém, a pelota saiu pela linha de fundo. Cinco minutos depois, o Legião abriu o placar. Após troca de passes, Fellipe recebeu na entrada da área e finalizou, Márcio Fernandes fez a defesa, mas no rebote, Kaká, sozinho, mandou para o gol vazio, 1 a 0.
O Colorado tentou responder rapidamente, mas esbarrou em Pedro. Aos 21′, Juninho cruzou na área, a bola sobrou para Mirandinha, que arrematou de perna direita para o gol, mas o arqueiro do Legião fez a defesa. Após uma primeira parte de primeiro tempo bem movimentada, o jogo ficou morno, sem grandes chances claras de gol para ambas as equipes. Aos 44′, quase o atacante Romário empata a partida, mas o assistente número um marcou impedimento. Aos 48′, Leandro Almeida encerrou a primeira etapa.
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte
Brasília vira nos acréscimos
Assim como no primeiro tempo, a primeira boa chance da segunda etapa saiu dos pés dos atletas do Brasília. Com menos de um minuto, Dadinho recebeu pelo lado direito do da área, o jogador bateu de primeira, porém, a bola passou a esquerda da meta de Pedro. Aos 3′, novamente o Colorado chegou, mas esbarrou no goleiro do Legião. Na sequência, o árbitro marcou pênalti para o Legião, após Luander ser derrubado na área.
Na jogada, Dadinho, que havia acabado de entrar, foi expulso. Fellipe bateu no canto direito de Márcio Fernandes, o arqueiro pulou no cantinho e espalmou. Aos 14′, quase o Brasília chegou ao tento de empate. Juninho cobrou falta para o Colorado, a bola passou rente a trave esquerda de Pedro. O jogo continuava corrido, porém, os times não criavam chances claras de gol. Aos 27′, o Brasília chegou ao empate. Depois de cruzamento na grande área feito por Mirandinha, Fred, zagueiro do Legião, mandou para o próprio patrimônio, 1 a 1.
Em seguida o Legião tentou responder. Juninho chutou de fora da área, Márcio Fernandes praticou a defesa. Aos 33′, Maranhão fez jogada individual pelo lado esquerdo, invadiu a área e bateu para o gol, mas Pedro defendeu. Seis minutos depois, o Colorado chegou mais uma vez, mas esbarrou novamente no arqueiro laranja. Aos 46′, o Brasília foi coroado com o gol, após tanta pressão no jogo. Depois de uma breve troca de passe, Juninho recebeu passe açucarado dentro da área e arrematou de chapa, sem chances para Pedro, 2 a 1. Aos 52′, o jogo foi encerrado.
O que vem por aí?
Na próxima rodada, a quinta e última do Campeonato Candango da Segunda Divisão, os confrontos serão realizados no mesmo dia e de forma simultânea. Na quarta-feira (13/10), às 15h30, o Brasília, já classificado para às semifinais, receberá o Ceilandense no estádio Mané Garrincha. Enquanto isso, o Legião viaja até Alexânia para enfrentar o Sesp/Taguatinga, em confronto realizado no estádio municipal da cidade goiana.
Legião 1
Escalação: Pedro; Estevão, Fred 🟨 (Gol Contra), Baiano e Matheus; Ximenes 🟨 (Juan 🟥), Fellipe e Juninho 🟨; Luander 🟨 (Berrio), Rômulo 🟨 (Charles) e Kaká 🟨⚽ (Di Maria 🟨).
Técnico: Hugo Almeida
Brasília 2
Escalação: Márcio Fernandes 🟨; Judvan, Pedrão, Fernando e Felipe; Filipe Werley 🟨, Raphael (Dadinho 🟥) e Juninho ⚽; Lucas Victor (Romarinho), Mirandinha (Wesley Júnior) e Romário (Maranhão).
Técnico: Luís dos Reis