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terça-feira, 29 de abril de 2025
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Sávio Sampaio atuará em jogo da Copa Libertadores da América

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Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

O árbitro Sávio Pereira Sampaio irá atuar pela primeira vez na Copa Libertadores da América 2022, no jogo desta terça-feira (22), às 21h30 (horário de Brasília). Sávio estará na função de quarto árbitro na partida entre Plaza Colônia–URU e The Strongest–BOL, no estádio Hernando Siles em La Paz, na Bolívia. O juiz nascido na capital federal estará ao lado do trio brasileiro comandando por Bruno Arleu, com seus assistentes Marcelo Van Gasse e Alessandro Rocha.

Sávio entrou para o quadro de árbitros da FIFA em dezembro de 2021, sendo o segundo profissional do Distrito Federal a compor o mais alto patamar da arbitragem mundial, junto com Leila Naiara da Cruz. O árbitro está na Seleção Nacional de Árbitros de Futebol desde 2014 e no ano passado atuou em 34 partidas, sendo 19 no Campeonato Brasileiro Série A. Este ano, Sávio está presente no Campeonato Candango e sua última partida foi na última rodada (19/02), na partida entre Luziânia x Santa Maria.

A partida entre Plaza Colônia e The Strongest será válida pela segunda fase da Copa Libertadores, e os times farão o jogo de volta na próxima terça-feira (01/03), no mesmo horário. Quem se classificar neste confronto, enfrentará o vencedor do duelo entre Bolívar e Universidad Católica. Vale lembrar que dois times brasileiros também estão nessa etapa, lutando por uma vaga na fase de grupos da Libertadores.

Outra profissional da arbitragem brasiliense que atuará fora do Brasil é Leila Naiara da Cruz. A assistente foi convidada pela Federação de Futebol dos Estados Unidos para compor o trio feminino que apitará a partida entre as americanas contra a Islândia. A árbitra irá atuar ao lado de Edina Alves Batista e Neuza Back.

Onde assistir

Para aqueles que desejam acompanhar a estreia do árbitro brasiliense Sávio Pereira Sampaio, o jogo entre Plazza Colônia e The Strongest será transmitido no streaming da Conmebol TV.

De olho no rival: jornalista do Acre detalha armas do Humaitá

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Editora de arte/Distrito do Esporte

Classificado para o quadrangular semifinal do Campeonato Candango BRB 2022, o Brasiliense muda seu foco e mira suas atenções para a Copa do Brasil. O Jacaré vai realizar uma viagem até Rio Branco, capital do estado do Acre, onde enfrentará o SC Humaitá, vice-campeão acreano em 2021. O atual campeão candango terá a vantagem do empate para avançar de fase e, devido às boas atuações recentes, Bernardo (campeão da Copa do Brasil com o Vasco em 2011), almeja repetir uma campanha tão boa quanto em 2002.

O Sport Clube Humaitá é um clube do município de Porto Acre, cidade à 63 km da capital Rio Branco. Foi fundado em 2003. Porém, somente em 2015 tornou-se um time de futebol profissional. O Humaitá foi campeão da segunda divisão do Acre em 2016 (seu único título profissional) e vice-campeão da elite do futebol acreano em 2021, desempenho suficiente para qualificar-se à Copa do Brasil, competição que o Tourão participará pela primeira vez.

De olho no Humaitá

Manoel Façanha, do site Na Marca da Cal, é o principal responsável pela cobertura do futebol acreano e contou para o Distrito do Esporte sobre a pré-temporada do Humaitá. “No final de janeiro, o Humaitá entrou na terceira semana de trabalho visando sua participação na temporada de 2022. O time fez alguns amistosos e conseguiu não ser surpreendido, inclusive, vencendo o Galvez-AC por 2 a 0″, explicou. O Tourão fez somente um jogo oficial na temporada, quando estreou no Campeonato Acreano, vencendo o Independência por 4 a 0. A segunda rodada não foi disputada em razão das fortes chuvas na região norte, que impossibilitaram a realização da partida no último sábado (19/2).

Manoel destacou os principais reforços do Humaitá e ressaltou o estilo de jogo idealizado pelo treinador Emanuel Sacramento. “Entre as novidades nesta temporada, aparece o grandalhão zagueiro Luís Fernando, de 1,93 cm. O atleta esteve na temporada passada no Araquacema-TO. O meia Fábio Henrique Silva de Souza, o Fabinho, 26 anos, ex-NK Kustošija, da Croácia. Fabinho fez base no Flamengo, mas também teve passagens por Bangu, e Portuguesa-RJ, O atacante Daniego (Atlético-AC), Caíque (Rio Branco-AC), Mamude (Rio Branco-AC) também chegaram ao clube”, apontou.

Daniego, jogador do SC Humaitá / Foto: Manoel Façanha/Na Marca da Cal

“O vice-campeão acreano conta com jogadores rápidos e os seus laterais avançam quando o adversário deixa espaço. Após o jogo de estreia no estadual, o técnico do Tourão disse que gostou da entrega dos jogadores, mas que pretende até a partida contra o Brasiliense melhorar a intensidade de jogo e a compactação ofensiva e defensiva da sua equipe”, destacou.

Rival acreano na campanha de 2022

Em seu melhor desempenho no torneio mais democrático do certame nacional, o Jacaré também cruzou com um clube acreano na primeira fase. Naquele ano, o Brasiliense eliminou o Vasco-AC: derrota por 2 a 1 na ida e vitória no Serejão por 1 a 0 na volta, fazendo com que o time de Luiz Estevão avançasse pelo critério do gol fora de casa.

Bernardo, meio campista do Jacaré, foi campeão da Copa do Brasil com o Vasco da Gama em 2011 e enfatizou as dificuldades da competição. “Disputar a Copa do Brasil exige um comportamento diferente de outras competições, porque é mata-mata. Então, você procura entrar ligado no jogo. Eu tive muita felicidade de conquistar a CB em 2011 com o Vasco, que era um título inédito para o clube”, relembrou.

Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

Bernardo demonstrou conhecimento sobre a história de seu atual clube e ressaltou a confiança no grupo. “Pelo elenco que nós temos, podemos fazer uma boa campanha na Copa do Brasil desse ano. A gente sabe da história do Brasiliense, que chegou à final em 2002 contra o Corinthians, e da história do clube na competição. A gente espera que todos os jogadores estejam envolvidos diretamente na partida, para que a gente possa ter uma grande estreia e fazer um grande jogo lá no Acre.”

SC Humaitá e Brasiliense entrarão em campo às 22h, na próxima quarta-feira (23/2), no estádio Florestão, em Rio Branco. A vaga para a próxima fase será decidida em jogo único. Quem vencer estará classificado. Entretanto, o Brasiliense tem a vantagem do empate, pois é o clube melhor ranqueado no quadro da CBF. Quem avançar, aguardará o vencedor do duelo entre Globo-RN x Internacional, partida com data marcada para quinta-feira (3/3).

Por vacina, Brasiliense terá desfalques na Copa do Brasil e anuncia goleiro

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Foto: Divulgação/Brasiliense

O protocolo de vacinação exigido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na realização da Copa do Brasil fez o Brasiliense se lançar emergencialmente no mercado nesta segunda-feira (21/2). Com os goleiros Edmar Sucuri e Fernandes cortados do jogo de quarta-feira (23/1), contra o Humaitá, por tomarem apenas a primeira dose do imunizante contra a covid-19, o Jacaré acertou de forma ágil a contratação de Artur, ex-Caeté.

De acordo com o comunicado do clube amarelo, a contratação foi feita para que o Brasiliense não fique com apenas um goleiro no confronto único contra o time acreano. A exigência do ciclo de vacinação completo – duas doses ou única, no caso da Janssen – é uma das novas exigências do protocolo da CBF para evitar o contágio pela Covid-19. Com isso, Sucuri e Fernandes foram cortados e time teria apenas Matheus Brandão.

Artur tem 32 anos e será, portanto, o quarto nome da posição no elenco do técnico Celso Teixeira. Relevado pelo próprio Brasiliense, o jogador rodou por diversos clubes. O currículo do novo goleiro do Jacaré conta com passagens por times como Samambaia, Gama, Brasília, Ceilândia, Capital, Real Brasília e Brazlândia. Fora do DF, ele jogou por Uniclinic, Novo Horizonte, Atlético-CE, Floresta, Estrela do Norte, Goianésia e Caeté.

Outros desfalques

A falta de vacinação contra a Covid-19 provocará outros dois desfalques no Brasiliense. Além dos goleiros Edmar Sucuri e Fernandes, o volante Lúcio e o atacante Daniel Alagoano também não cumpriram o protocolo de imunização exigido na Copa do Brasil e estão fora da estreia amarela contra o Humaitá. A tendência era que ambos ficassem no banco de reservas na partida contra os acreanos.

Mesmo com oscilação, Paranoá dá fim ao sobe e desce no Candangão

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Foto: Jéssika Lineker

No início da temporada 2022, o Paranoá tinha uma meta clara no Campeonato Candango BRB: permanecer na elite e dar fim ao intenso sobe e desce entre divisões vivenciado pelo clube nas últimas temporadas. Após a bola largada, a Cobra Sucuri chegou a alimentar sonhos concretos de classificação. A expectativa, porém, foi frustrada no final, mas o time pode terminar o ano com sensação de dever cumprido.

O vai e vem do Paranoá começou em 2017, quando o clube deu fim a um período de nove edições sem figurar entre as principais equipes do futebol do Distrito Federal. O problema é que a Cobra Sucuri não conseguiu se firmar: voltar a cair em 2018, subiu novamente em 2019, amargou outro rebaixamento em 2020 e se credenciou outra vez à primeira divisão com o título da Segundinha de 2021.

Neste ano, o time não passou grandes sufocos para permanecer na elite. Na rodadas de largada, o Paranoá teve bom desempenho e passou grande parte do tempo no grupo dos quatro primeiros sonhando com o quadrangular semifinal. Na reta final do Candangão, acabou perdendo o gás: saiu do G-4 na penúltima partida e se despediu do torneio local ao ser goleado pelo Ceilândia, por 5 a 0.

Mesmo assim, rebaixamento não foi realidade para a Cobra Sucuri em nenhum momento. E a agremiação comemorou o feito. “O sucesso no início gerou boas expectativas. Contudo, não conseguimos a classificação. Entretanto, subir e permanecer é um grande desafio e vencemos essa importante etapa”, comemorou o clube em postagem de despedida da temporada 2022 nas redes sociais.

Na imagem ilustrativa do texto, onde também agradeceu torcedores e patrocinadores que apoiaram o clube durante o Candangão 2022, o Paranoá sentenciou: “voltaremos mais fortes”. Mesmo sem classificar, a Cobra Sucuri cumpriu a missão de dar fim do incômodo bate e volta na elite do torneio local. Agora, o time se despede da temporada com a certeza de que estará novamente entre os mais fortes em 2023.

Veja todas as partidas do quadrangular semifinal do Candangão 2022

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Editora de Arte/Distrito do Esporte

A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) divulgou os duelos e as datas das seis rodadas do quadrangular semifinal do Campeonato Candango BRB 2022. Após nove jogos disputados em um período de 29 dias, Ceilândia, Capital, Brasiliense e Gama seguiram adiante na competição e terão duas semanas de preparação. Assim como ocorreu na primeira fase, os jogos acontecerão aos finais e meios de semana.

A ordem dos confrontos foi definida de acordo com a posição conquistada por cada clube durante os pontos corridos, e a primeira rodada da segunda fase acontece em 5 de março. Caso avance às finais, o Ceilândia, dono da melhor campanha da primeira fase, ganhará o direito de ser o mandante no segundo jogo da decisão. Ainda sem novidades em relação à presença de público nos estádios (devido às medidas de segurança adotadas pelo governador Ibaneis Rocha contra a Covid-19), as finais do Candangão estão previstas para o final de março e o início de abril.

Clima de revanche e duelo de invictos

Os dois primeiros embates marcados para 5 de março prometem bastante. O Ceilândia goleou o Paranoá, afastando a má fase acarretada pelas duas derrotas sofridas. Uma delas justamente para o Brasiliense, seu primeiro adversário. O Gato Preto e o Jacaré terão compromissos válidos pela Copa do Brasil nas próximas duas quartas-feiras antes de voltarem suas atenções ao Candangão.

Gama e Capital buscarão manter a boa fase, já que o Periquito e a Coruja são donos das maiores invencibilidades recentes no campeonato. O alviverde tem cinco jogos de invencibilidade (três vitórias e dois empates), enquanto o time azul não sabe o que é perder há sete partidas (cinco vitórias e dois empates).

Outro destaque do quadrangular semifinal fica por conta dos clássicos entre as duas maiores torcidas do Distrito Federal. Gama e Brasiliense se enfrentam na terceira rodada, em 12 de março, com mando de campo do time alviverde, e na quarta rodada, quatro dias depois, desta vez na casa do Jacaré. Na primeira fase, o Periquito venceu o time amarelo por 3 a 2, no Estádio Nacional Mané Garrincha

Calendário do quadrangular semifinal*

1ª rodada (5 de março)
Brasiliense x Ceilândia – Abadião
Gama x Capital – A definir

2ª rodada (9 de março)
Ceilândia x Gama – Abadião
Capital x Brasiliense – JK

3ª rodada (12 de março)
Capital x Ceilândia – JK
Gama x Brasiliense – A definir

4ª rodada (16 de março)
Brasiliense x Gama – A definir
Ceilândia x Capital – Abadião

5ª rodada (19 de março)
Gama x Ceilândia – A definir
Brasiliense x Capital – Abadião

6ª rodada (23 de março)
Ceilândia x Brasiliense – Abadião
Capital x Gama – JK

Finais

Ida – 26 de março
Volta – 2 de abril

*Os horários ainda não foram definidos. Os dados estão sujeitos a alterações por parte da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF).

Cerrado Basquete vence fora de casa pelo NBB; Brasília perde

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Foto: Divulgação/LNB

Em nova rodada dupla fora de casa pelo Novo Basquete Brasil (NBB), Cerrado e Brasília entraram em quadra, na noite de sábado (20/2), na tentativa de recuperar o prejuízo das derrotas nos jogos anteriores. Com adversários invertidos, os dois candangos tiveram destinos diferentes. A equipe verde foi bem contra o Pato e venceu bem por 94 a 78. O time azul e branco, por sua vez, perdeu para o Mogi, por 83 a 72.

O resultado negativo contra o adversário paulista atolou o Brasília na última posição do NBB. Com o desempenho negativo ao decorrer da temporada, o time candango vê como improvável uma classificação para a segunda fase. Após ganhar posições e ir ao 13º lugar, o Cerrado ganhou fôlego na luta pelos playoffs, mas precisa manter o ritmo nos próximos jogos para sonhar com sequência no NBB.

Pato Basquete 78 x 94 Cerrado Basquete

A vitória do Cerrado no Ginásio do Sesi diante do Pato se explica muito pelo desempenho verde nos primeiros dois quartos da partida em solo paranaense. Com um ritmo consistência, mas perseguido de perto pelos adversários, os candangos conseguiram ficar na frente do marcador. A batida forte levou os visitantes aos vestiários com vitória parcial por 42 a 32.

Na terceira parcial, o Cerrado viu o Pato Basquete tentar endurecer o caminho para a vitória. Os cinco pontos tirados no período deixaram os paranaenses empolgados em busca de uma reação na partida. Nos dez minutos finais, porém, os candangos deslancharam de vez. Novamente com desempenho satisfatório no setor ofensivo, o clube do DF se impôs e confirmou o triunfo por 94 a 78.

Foto: Divulgação/LNB

Mogi Basquete 83 x 72 Brasília Basquete

Mesmo mal no Novo Basquete Brasil (NBB), o Mogi mostrou força contra os candangos no Ginásio Professor Hugo Ramos. Após vencer o Cerrado com tranquilidade, o time paulista também mostrou imposição para cima do Brasília. No primeiro quarto, os candangos até largaram na frente. O desempenho melhor dos donos da casa na segunda parcial fez as equipes irem aos vestiários empatadas por 38 a 38.

No segundo tempo, porém, os paulistas deslancharam de vez. Com um bom terceiro quarto, aliado ao mal desempenho do Brasília na parcial, a vantagem no marcador foi subindo de forma considerável e terminou em 13 pontos. Nem mesmo a vitória canganda no último período por dois pontos de diferença foi suficiente para impedir a segunda vitória seguida do Mogi na competição.

Quadrangular semifinal: o que cada time classificado leva de aprendizado

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Editoria de Arte/Distrito do Esporte

Fim da primeira fase do Campeonato Candango BRB 2022. No início, eram dez times na disputa. Após dois serem rebaixados e quatro serem eliminados precocemente, apenas quatro equipes seguem em diante para disputar duas vagas na final da competição local. Classificados, Ceilândia, Capital, Brasiliense e Gama prometem um quadrangular semifinal de fogo a partir de 5 de março.

Mesmo disputadas em um período de menos de um mês, as nove rodadas da primeira fase do Candangão deixam diversos aprendizados para os classificados. Na seis partidas da reta final, cada um deles quer esquecer o que aconteceu de negativo e reaproveitar o que teve de melhor para buscar um lugar na decisão de ida e volta. O Distrito do Esporte analisa as caminhadas de cada um deles até a nova etapa do torneio.

Ceilândia – Estabilidade do Gato Preto

Líder da primeira fase do Candangão 2022, o Ceilândia foi o time de maior estabilidade na primeira fase. Foram seis jogos sem derrota na largada, o que deixou o grupo de Adelson de Almeida com a vaga encaminhada. Os tropeços seguidos na goleada sofrida para o Brasiliense e na derrota para o Capital acenderam o sinal de alerta, mas não minimizaram a confiança do Ceilândia para o quadrangular.

O principal objetivo, agora, é evoluir diante dos adversários que causaram os maiores danos da caminhada inicial. Entre os classificados para a etapa semifinal do torneio semifinal, o Ceilândia ganhou somente do Gama, ainda na primeira rodada, quando o alviverde estava em momento instável na temporada. Agora, o Gato Preto quer voltar a ficar de pé com firmeza para ir a mais uma final.

Capital – Força com Édson Porto

Antes de a bola rolar, o Capital foi apontado como favorito pelo investimento feito na pré-temporada. O início irregular chegou a deixar o time na zona de rebaixamento e derrubou o técnico Vilson Tadei. A chegada de Édson Porto mudou totalmente o cenário da Coruja na primeira fase do torneio local. Foram cinco vitórias seguidas e a primeira posição escapou apenas por causa do empate contra o Brasiliense.

Mesmo assim, a impressão final foi boa. Sob a batuta do atacante Felipe Clemente, o Capital convenceu em campo e chega, outra vez, com status de quem irá dar trabalho na briga por uma das duas vagas na final do Candangão. O time azul, porém, precisa crescer nos momentos decisivos. Entre os classificados, foram dois empates contra Gama e Brasiliense, e uma vitória sobre o Ceilândia.

Brasiliense – Crescimento sob novo comando

A temporada 2022 começou nublada pelos lados da Boca do Jacaré. Instável nas primeiros rodadas do Candangão, o Brasiliense perdeu clássico para o Gama e chegou a figurar fora do grupo de classificação sob o comando do técnico Reinaldo Gueldini. A passagem do profissional pelo comando amarelo chamou mais atenção pelo fato de ele assistir aos jogos da arquibancada do que pelos resultados conquistados em campo.

Sob o comando de Celso Teixeira, o elenco do Jacaré ganhou uma injeção de adrenalina. As goleadas contra Ceilândia e Taguatinga deram ao time as primeiras vitórias seguidas no ano e garantiram a classificação. No teste de fogo contra o Capital, o Brasiliense não tirou o zero do placar. A missão, no quadrangular semifinal, é manter a batida de crescimento com o novo técnico para brigar pelo bicampeonato.

Gama – Renascimento alviverde

A camisa do Gama envergou o varal nos jogos mais importantes da temporada. E foi a força demonstrada nas vitórias contra Brasiliense, Brasília, Luziânia e Unaí que podem ser o trunfo alviverde em busca da final e de um calendário extenso em 2023. Mesmo com o início irregular na primeira fase, chegando a correr risco de rebaixamento, o alviverde garantiu a classificação crescendo em momentos decisivos.

No quadrangular semifinal, os confrontos em ida e volta contra Ceilândia, Capital e Brasiliense devem ter justamente esse cenário de partidas fundamentais mirando a classificação, no mais sincero sentido do clichê “uma final a cada jogo”. Com mais uma etapa disputada em tiro curto – apenas seis partidas em um espaço de tempo inferior a um mês -, cada triunfo é um passo a mais pela classificação.

Torcida recebe o Gama com festa após classificação no Candangão

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Danilo Queiroz e João Marcelo Pepi

Após vivenciar um início ruim no Campeonato Candango BRB 2022, o Gama concluiu, na tarde deste sábado (19/2), o enredo de uma remontada épica após vencer o Unaí, no estádio Diogão, por 3 a 2. Sem conseguir apoiar o elenco alviverde devido ao decreto em vigor que proíbe público nos estádios, a torcida gamense arrumou um jeito de festejar a classificação e foi ao encontro do grupo no hotel do time.

Horas depois do fim da última partida da primeira fase do Candangão e já no início da noite, o time alviverde retornou ao ponto de concrentação e foi recebido com muita festa. Em meio à cantoria e um show de luzes artificiais, os gamenses se reuniram próximo ao ônibus do grupo do técnico Jonilson Veloso para vibrar pela classificação para o quadrangular semifinal da competição local.

Além da comemoração pela classificação para a sequência da competição, a festa também foi em tom de agradecimento pelo compromisso dos jogadores com a camisa alviverde. Mesmo em meio aos problemas enfrentados com a diretoria do Gama, o elenco conseguiu resultados importantes. O primeiro deles foi na vitória no clássico sobre o Brasiliense. Os três triunfos na reta final tiraram o time da parte inferior da tabela rumo à classificação.

Titular do time, o goleiro Mosquete vibrou pelo apoio recebido dos gamenses. “O apoio da torcida é algo importante pelo o que nos enfrentamos nas últimas semanas e, graças a Deus, superamos. Devemos agradecer a eles que se fizeram presentes além das arquibancadas. Hoje, após um jogo tão difícil, uma classificação conquistada graças ao trabalho de todo grupo, ter essa recepção em frente ao hotel… nos faltam palavras para expressar gratidão”, disse.

Agora, o time do Gama terá duas semanas para se preparar para o início da fase semifinal do Campeonato Candango. Com a paralisação do torneio para o período de Carnaval do Distrito Federal, o quadrangular, que também terá as presenças de Ceilândia, Brasiliense e Capital, começa somente a partir de 5 de março. A estreia alviverde na próxima etapa do torneio será diante da Coruja.

Classificados e rebaixados: veja como ficou a primeira fase do Candangão

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Fotos: Alan Rones/Gustavo Moreno/Luã Tomasson/Lucas Bolzan/Victoriano Callado

A fase de classificação do Campeonato Candango BRB 2022 foi com emoção até o último confronto. Já classificados à semifinal, Capital, Ceilândia e Brasiliense ocupavam as três primeiras colocações. Luziânia era a única equipe rebaixada. Com isso, seis times ainda tinham pelo que lutar na competição. Gama, Paranoá e Brasília brigavam somente pela última vaga no G4, Santa Maria olhava para os dois extremos: classificação e rebaixamento. Unaí e Taguatinga sonhavam em não se juntar à Igrejinha na Segundinha 2023.

As últimas vagas do G4 e do Z2 mudaram de posição diversas vezes durante a tarde deste sábado (19/02). A rodada começou com o Gama na quarta posição e o Taguatinga na zona de rebaixamento. O alviverde tomou um susto no início do jogo quando o Unaí saiu na frente e a vaga do quadrangular caiu no colo do Paranoá, que empatava até o momento. Logo depois o Brasília marcou contra o TEC e ultrapassou os rivais. Porém, a Águia chegou ao empate e o passeio do Ceilândia começou sobre o Paranoá. Neste cenário, a vaga do G4 voltou a ser do alviverde candango.

O Paranoá sofria cada vez mais contra o Ceilândia e via a goleada alvinegra ser consolidada, dando adeus à disputa pelo quarto lugar. As coisas para o Gama ficaram melhores quando o Taguatinga voltou a ficar na frente do placar, 2 a 1. O placar tirava o TEC do rebaixamento. Logo depois, o alviverde empatou e a situação ficou ainda mais confortável na parte de cima da tabela. Do outro lado da classificação, o Santa Maria vencia o já rebaixado Luziânia e não corria mais risco de ser rebaixado.

O G4 ficou ainda mais consolidado quando o Gama virou sobre o Unaí. O placar classificava o alviverde e rebaixava o Unaí. Posteriormente, o Taguatinga sofreu o empate do Brasília e voltou a figurar entre os dois últimos na competição. Mas não demorou a sofrência do TEC e a equipe marcou o terceiro, empurrando o Unaí para o nono lugar. O Santa Maria decretou a vitória por 4 a 2 e manteve a participação na elite em 2023. O Gama, em um gol polêmico, deu números finais: 3 a 2. O resultado classificou o Gama e rebaixou o Unaí.

Leia as crônicas dos confrontos:

Classificados: Ceilândia, Capital, Brasiliense e Gama

Rebaixados: Luziânia e Unaí

Veja a classificação final da primeira fase do Candangão

Editoria de Arte/Distrito do Esporte

Algoz alviverde: Gama deu facada final nos rebaixamentos de Luziânia e Unaí

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Foto: Victoriano Callado/SE Gama

Além da remontada épica que culminou na classificação para o quadrangular semifinal do Campeonato Candango, o Gama também teve papel de maior carrasco dos dois rebaixados da temporada 2022 do torneio local. Nas duas últimas rodadas, o alviverde teve como adversário o Luziânia e o Unaí. Ao vencer os goianos e os mineiros, o time gamense deu a “facada final” e rebaixou os dois rivais.

Certamente, a campanha negativa que levou o Igrejinha e o Verdão da Serra para a segunda divisão do Candangão em 2023 foi construída ao longo das nove rodadas da competição e não somente nas derrotas para o Gama. Porém, a curiosidade foi que o alviverde esteve no caminho das duas equipes no momento em que elas lamentaram a queda após o apito final.

Na oitava rodada, o Luziânia precisava vencer e ainda contar com outros resultados para alimentar uma remota expectativa de permanecer entre os times de elite do Distrito Federal. Porém, no Serra do Lago, o Gama foi soberano. Com a goleada por 4 a 0, o time alviverde jogou a última pá de terra na sepultura da equipe goiana, um adversário que, inclusive, se notabilizou por ser uma pedra no sapato gamense nos últimos anos.

Gama x Unai – Foto: Bruno H. de Moura

A movimentada partida final da primeira fase entre Gama e Unaí, no estádio Diogão, em Formosa, concretizou não só a remontada final do alviverde rumo ao quadrangular semifinal. Com a vitória gamense por 3 a 2, o time mineiro foi ultrapassado pelo Taguatinga e acabou tendo uma queda traumática para a Segundinha. O empate, que chegou a persistir no placar até os 43 minutos do segundo tempo, evitaria o rebaixamento.

Com o auxílio providencial do Gama, o Campeonato Candango corre o risco de não ter nenhum time do Entorno em 2023, quebrando uma tradição que perdurou nas últimas 21 temporadas da principal competição de futebol do Distrito Federal. Na edição de 2000, Luziânia e Bosque (antigo nome do Formosa), foram rebaixados e, em 2001, dez equipes, todas de regiões administrativas da capital, disputaram o certame.