A sequência irregular de resultados do Brasiliense na primeira fase do Campeonato Candango custou caro para o técnico Luan Carlos Neto. Contratado no fim do ano passado para a segunda passagem pelo clube amarelo, o jovem treinador de 30 anos teve a saída concretizada na tarde desta sexta-feira (17/2), um dia após o Jacaré empatar com o Samambaia, no Serejão.
Luan Carlos deixa o Brasiliense na terceira posição do Candangão 2023 e dentro da zona de classificação para as semifinais da competição local. Porém, a avaliação interna do clube não estava satisfeita com o início cambaleante do Jacaré no torneio onde defende o atual bicampeonato. Em cinco jogos, foram duas vitórias, dois empates e uma derrota no clássico contra o Gama.
O treinador estava no comando do clube amarelo desde setembro de 2022. No fim do ano passado, Luan Carlos comandou o elenco do Brasiliense na disputa da Copa Verde. No torneio regional, o time candango acabou eliminado nas quartas de final após um empate e uma derrota para o Vila Nova. O profissional liderou a equipe durante toda a pré-temporada de 2022.
O preparador físico Janderson Bessa também foi desligado. Segundo o Brasiliense, as saídas foram em “comum acordo”. “O clube agradece todo o empenho e trabalho durante o tempo em que estiveram no Jacaré e deseja sucesso nos próximos passos na carreira”, escreveu o clube amarelo em comunicado divulgado nas redes sociais pouco após a definição das demissões.
A segunda passagem de Luan pelo Brasiliense se encerra em ritmo parecido à primeira. Na ocasião, o treinador foi contratado em agosto para substituir Vilson Tadei. Porém, as eliminações na Copa Verde e na Série D do Campeonato Brasileiro impediram uma sequência maior. Na oportunidade, foram nove jogos com duas vitórias, quatro empates e três derrotas.
Na atual, Luan Carlos dirigiu o time amarelo nas mesmas nove partidas, com quatro vitórias, três empates e duas derrotas. Com a Copa Verde no horizonte, o Brasiliense terá pouco menos de uma semana para conseguir outro comandante. Na quarta-feira (22/2), o clube amarelo vai estrear no torneio regional diante do vencedor do confronto entre Tocantinópolis e Operário, marcado para sábado (18/2).
O feriadão está chegando. Com ele, algumas atividades ficam paradas durante as festividades de carnaval. O Campeonato Candango, principal competição da bola redonda no Distrito Federal, também para no decorrer desta época do ano. Com o Candangão paralisado, outra competição receberá milhares de olhares dos torcedores da capital federal. A Copa Verde, com jogos de Ceilândia e Brasiliense, movimentam o feriado prolongado.
O primeiro time do quadradinho a entrar em campo pela competição nacional é o Ceilândia. Em pleno feriado carnavalesco, o Gato Preto receberá o Rio Branco, do Espírito Santo. A partida acontecerá no sábado (18/2), no Estádio Abadião, às 15h30. Anteriormente, este duelo estava marcado para o Serejão, em Taguatinga, mas a diretoria do clube Alvinegro bateu e pé e fez com que a equipe jogasse em seu território.
Outro duelo da Copa Verde que promete agitar o DF envolve o Brasiliense. O Jacaré está nas oitavas de final e espera o vencedor do confronto entre Tocantinópolis e Operário-MS. O duelo entre ambas as equipes acontece no sábado, em Tocantins. O time amarelo enfrentará o vencedor na quarta-feira (22/2), às 21h, no Estádio Serejão. Caso o Ceilândia classifique, entra em campo no primeiro dia de março.
Foto: Luã Tomasson/Brasiliense
Ingressos para o jogo do Ceilândia na Copa Verde
O Gato Preto precisa do torcedor para empurrar o clube rumo a classificação para a próxima fase da Copa Verde. Os ingressos para o confronto diante do Rio Branco, do Espírito Santo, custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada). Os adeptos que forem trajados com a camisa do clube não pagam a entrada. O vencedor deste duelo enfrenta o Cuiabá nas oitavas de final da competição.
Copa Verde 2023
Sábado (18/2)
Ceilândia x Rio Branco
Abadião – 15h30
Quarta-feira (22/2)
Brasiliense x Tocantinópolis ou Operário-MS
Serejão – 21h
No jogo de coirmãos do Campeonato Candango, um resultado que não agradou ninguém. Na noite desta quinta-feira (16/2), Brasiliense e Samambaia deram andamento à quinta rodada da competição local e empataram por 2 a 2, no Estádio Serejão, em Taguatinga. O Jacaré ficou duas vezes na frente do placar e chegou a ter um jogador a mais no segundo tempo, mas não conseguiu segurar o Cachorro Salsicha.
No primeiro tempo, as duas equipes se utilizaram de artifício igual para marcar os gols: pênaltis. Yuri Mamute converteu para o lado do Brasiliense, enquanto Matheus Barboza devolveu na mesma moeda para o Samambaia. Com o Cachorro Salsicha mais perigoso, o Jacaré pulou na frente novamente com Mamute. A vantagem durou pouco e Barboza decretou o resultado igual no Serejão.
A partida em Taguatinga começou com um Brasiliense mais propositivo. Aos dois minutos, Luquinhas fez bom cruzamento e a zaga cortou antes de Tobinha completar para a rede. Com seis, novamente pelos lados do campo, foi a vez de Luquinhas receber bola alta e desvia sem muita força para Vavá agarrar. Aos 13, o Jacaré voltou ao ataque. Tarta cobrou falta de longe com efeito e o goleiro do Samambaia desviou para escanteio.
Com 17, o lance fatal. Após boa troca de passes, Luquinhas foi atropelado na área por Lila e o árbitro marcou pênalti. Yuri Mamute cobrou bem e colocou o Brasiliense na frente. O lance fez o Samambaia acordar. Aos 23, Matheus Barboza chutou cruzado, mas sem direção. Dois minutos depois, Romário saiu de cara com Artur. O goleiro do time amarelo cresceu e abafou bem a finalização.
Com 30, o Samambaia teve o seu pênalti. Em cruzamento, a bola bateu na mão de Caetano após o jogador amarelo dar carrinho na tentativa de cortar a jogada. Matheus Barboza também bateu com categoria para deixar tudo igual no Estádio Serejão. Com o placar empatado, os dois times ficaram encaixotados nas marcações e não conseguiram movimentar a rede outra vez.
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte
Artilheiros da noite
O segundo tempo teve outra vez o Brasiliense chegando primeiro. Tarta limpou muito bem a jogada e Vavá fez grande defesa. Após o lance, o Samambaia cresceu e levou mais perigo. Wallace ganhou dividida e tocou para Matheus Barboza chutar e Artur desviar com a ponta dos dedos. Mesmo com o Cachorro Salsicha levando a melhor nos lances da zona central, o Jacaré tomou a frente.
Aos 18, Tarta cobrou falta, a bola ficou nos pés de Mamute e morreu na rede. O segundo dele no jogo. Pouco depois, o Samambaia ficou com um jogador a menos quando Dharlyson recebeu o segundo amarelo e foi para o chuveiro mais cedo. Mesmo assim, o empate veio. Cabralzinho fez boa jogada pela ponta esquerda e cruzou na medida para Matheus Barboza anotar mais um.
Com um a mais, o Brasiliense assustou aos 30. Sodré fez jogada individual e fez Vavá se esticar para defender. O lance, porém, foi o último de grande risco da partida. Com os técnicos acionando os bancos de reserva em busca de soluções, o jogo acabou esfriando bastante. Assim, o Samambaia conseguiu se reorganizar defensivamente para segurar o 2 a 2 com um jogador a menos.
BRASILIENSE 2
Artur; Caetano 🟨, Gustavo Henrique, Railon e Goduxo 🟨; Aldo 🟨 (Gabriel Henrique), Tarta e Zotti (Diogo Sodré); Tobinha (Alvinho), Yuri Mamute ⚽⚽ e Luquinhas (Kieza). Técnico: Luan Carlos
SAMAMBAIA 2
Vavá; Dharllyson 🟨🟨🟥, Badhuga, Preto Costa (Timm) e Felipe Alves; Wallace 🟨, Cabralzinho e Lilla; Romário (Peppe 🟨), Matheus Barboza ⚽⚽ (Giovanny) e Joãozinho 🟨 (Renato). Técnico: Luís dos Reis
A série de partidas nacionais no Estádio Nacional Mané Garrincha ganhou um novo reforço. Na noite desta quinta-feira (16/2), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou a mudança do jogo entre Campinense e Grêmio, válido pela primeira fase da Copa do Brasil, para Brasília. O confronto entre paraibanos e gaúchos está marcado para 1º de março, uma quarta-feira, às 20h.
A transferência foi possível devido a uma oferta financeira vantajosa recebida pelo Campinense. Inicialmente, o clube da Paraíba pretendia realizar o jogo no Estádio Amigão, em Campina Grande. Porém, a oferta tentadora (incluindo despesas de hospedagem e translado para o Distrito Federal) do Metrópoles Sports foi suficiente para a equipe do Nordeste aceitar receber o Grêmio em Brasília.
Esta será a quarta passagem do time gaúcho pela capital federal desde a reinauguração do Estádio Nacional Mané Garrincha, em 2013. Nas outras três oportunidades, o Grêmio mediu forças com o Flamengo. Venceu por 1 a 0 na primeira ocasião, perdeu por 2 a 1 em 2016 e registrou uma nova derrota para o rubro-negro em 2017, por 2 a 0. Agora, jogará contra o Campinense pela Copa do Brasil.
O confronto, inclusive, proporcionará aos tricolores do Distrito Federal ver de perto o atacante Luís Suárez em ação com a camisa do Grêmio. O jogador uruguaio é a principal contratação dos gaúchos para a temporada 2023. O confronto com o Campinense será o terceiro do astro no Mané Garrincha. Em 2021, ele participou de duas partidas com a seleção do Uruguai pela Copa América.
A partida será, ainda, a terceira da primeira fase da Copa do Brasil em solo candango. Na próxima quinta-feira (23/2), o Ceilândia recebe o Santos, no Estádio Serejão, em Taguatinga, às 20h. Os ingressos estão à venda a partir de R$ 50,00. Às 21h30 do mesmo dia, o Vasco da Gama volta a jogar no Mané Garrincha contra o Trem. O jogo também foi comprado por empresários.
Nas semanas anteriores ao início do Campeonato Candango, a avaliação sobre o Real Brasília apontava um flerte com o rebaixamento. Porém, passadas cinco rodadas do certame local, o Leão do Planalto mostra ser um time com liga disposto a buscar mais. Na tarde desta quinta-feira (16/2), a equipe aurianil bateu o Taguatinga, por 3 a 1 e chegou a maior série de vitórias registrada por um clube na edição atual: três jogos.
Os outros nove concorrentes ao título do Distrito Federal conseguiram, no máximo, uma sequência de dois resultados positivos. A sequência do Real Brasília, consolidada com gols marcados por Guilherme, Juan e Obina, fez os Leões do Planalto assumirem a liderança com os mesmos 10 pontos do Gama, mas levando vantagem nos critérios de desempate. O Taguatinga segue na lanterna.
O terceiro bom resultado consecutivo do Real Brasília começou a ser construído logo aos três minutos. De pênalti, anotado após bola no braço de Daniel, Guilherme bateu bem e abriu o placar. Além da boa sequência, pular na frente logo ao início fez bem para o aurianil. Aos 13, Gabriel Lima quase aproveitou saída errada de Batista do gol. O goleiro do Taguatinga, porém, conseguiu se recuperar.
Com sérias dificuldades de criação, o TEC chutou ao gol somente aos 23, quando Henrique chutou sem rumo. O Real Brasília estava mais organizado em campo e não via grandes perigos em relação à vantagem construída logo nos primeiros minutos de bola rolando. Assim, o Leão do Planalto ficou confortável para tentar ampliar, mas só teve outra chance aos 34.
Caio Medes achou Obina em boa condição na área, mas o volante errou a tentativa de chute. Com 42 minutos, o Real Brasília teve uma falta próxima ao gol. Guilherme arriscou no canto do goleiro Batista, mas pegou mal na bola e acabou mandando por tiro de meta. Nos acréscimos, aos 46, Daniel falhou no corte e Juan, oportunista, chutou mascado. Lenta, a bola encontrou a rede do Taguatinga.
Foto: Luã Tomasson
Real confirma a ponta
Com a necessidade de reagir para não ficar nas últimas posições do Candangão, o Taguatinga tentou ser mais propositivo. Aos oito minutos, Marllon Maranhão arriscou e Wendell fez defesa segura. O Real Brasília respondeu na jogada seguinte. Obina pegou sobra na entrada da área e exigiu grande intervenção de Batista. Com os técnicos acionando os bancos de reservas, o jogo seguiu movimentado.
Aos 10 minutos, Obina conseguiu deixar a marca dele na partida. Após cobrança de escanteio, Guilherme colocou na área e o volante, após desvio na zaga, colocou de cabeça na rede: 3 a 0. Com 16, o Real Brasília teve mais um pênalti a seu favor. Marcos Paulo foi para a bola, escolheu o canto direito do gol e parou no goleiro Batista. Mesmo abatido no jogo, o Taguatinga descontou.
Com 23, Evanilson colocou na área e o zagueiro Somália subiu sem o incômodo da marcação para testar firme em direção ao gol. O Real Brasília teve outras chances de transformar o resultado em goleada. Aos 34, Marcos Paulo cabeceou rente à trave. Com 42, em contra-ataque de velocidade, Luquinhas saiu de cara com Batista, mas não passou pelo goleiro e o placar ficou mesmo em 3 a 1.
TAGUATINGA 1
Batista; Lyncom (Somália ⚽), Daniel 🟨, Jefferson e Leozinho; Júlio César 🟨, Bala (Murilo), Gesiel e Henrique (Argentino); Nolasco (Dedé) e Maranhão. Técnico: Edmilson Marçal
REAL BRASÍLIA 3
Wendell, Caio Mendes (Raphinha) ,Felipe Mendes, Hyago e Gabriel Lima; Igor Dutra, Obina ⚽, Guilherme ⚽ (Matheus Ayub) e Juan ⚽ (Maxwell); Matheus Jesus (Luquinhas) e João Eric (Marcos Paulo 🟨). Técnico: Gérson Ramos
O Ceilândia bem tentou, mas não conseguiu manter a partida da Copa do Brasil contra o Santos no Estádio Abadião. Após viabilizar as garantias estruturais para utilizar o tradicional mando de campo no confronto de 23 de fevereiro, o Gato Preto esbarrou na vontade da detentora dos direitos de transmissão da competição nacional. Com isso, o jogo foi novamente remenajado para o Serejão, em Taguatinga.
Em parceria com a Neo Energia, o Ceilândia havia iniciado a recuperação dos refletores do Abadião. A intervenção era obrigatória para o jogo ocorrer às 20h, horário escolhido para veiculação no SporTV. O clube alvinegro também iniciou a construção de banheiros no setor da torcida visitante para poder liberar um público maior. Isso fez a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializar a mudança.
Apesar da nova indicação na tabela oficial da competição nacional, o Gato Preto viu os planos ruírem por um pedido da Globo. Como a emissora vai transmitir a partida ao vivo na TV fechada, solicitou melhores condições para abrigar a equipe e os equipamentos necessários. Como o Abadião tem uma área de imprensa acanhada, não houve alternativa a não ser levar novamente o confronto contra o Santos para o Serejão.
Em nota, o Ceilândia lamentou. “A mudança de estádio ocorreu por imposição da emissora detentora dos direitos de transmissão da Copa do Brasil, embarcando a disputa da partida em nosso mando. O clube esteve disposto a arrumar toda a estrutura do Abadião para a partida acontecer em nossa cidade. Pedimos desculpas ao torcedor por toda a Inconveniência”, diz trecho do comunicado.
Ingressos
Após encaminhar com a CBF a realização da partida contra o Santos no Abadião, o Ceilândia havia iniciado a venda de ingressos. Agora, o clube precisou ajustar o processo. Segundo o Gato Preto, o torcedor terá o bilhete mantido para acompanhar o jogo da Copa do Brasil em Taguatinga. Ele poderá, também, solicitar o reembolso à Bilheteria Digital, caso não tenha interesse em manter a entrada.
A partida entre Bangu e Fluminense em Brasília está com ingressos à venda. Nesta semana, o Metrópoles Sports, grupo responsável pela realização do jogo válido pelo Campeonato Carioca no Estádio Nacional Mané Garrincha, abriu o processo de comercialização das entradas. Os valores dos bilhetes variam entre R$ 89,00 (meia-entrada mais barata) e R$ 318,00 (inteira mais cara). A bola rola em 4 de março, às 16h.
As primeiras 48h da venda de ingressos de Bangu e Fluminense foram voltadas apenas para clientes com cartão do Banco de Brasília (BRB). Agora, porém, todos os torcedores podem comprar as entradas para o jogo no Mané Garrincha através da internet. Dois pontos físicos também foram espalhados pelo Distrito Federal para quem não deseja pagar a taxa de conveniência.
Assim como outros jogos da sequência de partidas de estaduais em Brasília, apenas o setor inferior do Mané Garrincha foi liberado para os torcedores de Bangu e Fluminense. Em valor de meia-entrada, os espaços norte e sul, atrás dos gols do estádio, custam R$ 89,00. As arquibancadas leste e oeste, voltadas para o centro do gramado, saem por R$ 119,00 e R$ 139,00, respectivamente. Os mezaninos são vendidos por R$ 159,00.
Os ingressos de Bangu e Fluminense podem ser comprados de maneira física em lojas disponibilizadas pelos organizadores do evento na Asa Sul e na Asa Norte (veja os endereços no final da matéria). Além dos casos previstos em lei (estudantes, professores, idosos e menores de 12 anos), os benefícios de meia-entrada também serão concedidos aos doadores de 1kg alimento não perecível.
A quarta-feira (15/2) foi movimentada no Brasília Futebol Clube. À tarde, a equipe empatou com o Ceilândia em 3 a 3, resultado que manteve o Colorado na zona de rebaixamento do Candangão. À noite, duas saídas: a do executivo de futebol, Felipe Sitônio, e a do coordenador técnico, Alex Silva. Os dois funcionários comunicaram os desligamentos através das suas redes sociais oficiais e agradeceram ao período que estiveram à frente das funções no clube.
Último colocado no início da quinta rodada do Candangão, o Brasília abriu 2 a 0 contra o Ceilândia com gols de Ricardo Oliveira e Borges. O Gato Preto chegou ao empate com Gabriel e Dudu nos primeiros minutos do segundo tempo. O Colorado voltou a ficar na frente do placar com Careca, mas a equipe de Adelson de Almeida buscou mais uma vez a desvantagem e deu números finais com tento de Filipe Cirne. Com o resultado, o alvinegro candango assumiu a vice-liderança com oito pontos e os colorados subiram para o nono lugar, somando quatro pontos.
“Fim de um ciclo! Hoje pedi o meu desligamento do Brasília Futebol Clube que por 15 meses desempenhei desde a função de CEO e, por último, na condição de Executivo de Futebol. Deixo o sentimento de ter contribuído com a marca e com vários produtos que poderão ser ferramentas do clube no futuro, sempre com empenho e muita dedicação para fazer um bom trabalho, mas preciso seguir para outro projeto e deixo o meu agradecimento ao Presidente Flávio e desejo sorte ao clube e aos profissionais que seguirão no colorado! Obrigado Deus porque até aqui o Senhor me ajudou!”
Foto: Rayssa Loreen/Distrito do Esporte
Poucas horas depois, foi a vez de Alex Silva, coordenador técnico, anunciar a saída do Colorado. Esta é a segunda passagem do ex-zagueiro pelo Brasília. Em 2022, Alex Silva foi técnico do Sub-20 e saiu após convite para ser treinador do Jorge Wilstermann, clube da Bolívia. Sua volta, confirmada no início de janeiro deste ano, desta vez em outra função, durou pouco mais de um mês e apenas cinco jogos.
“Hoje é o encerramento de um ciclo, é o momento de agradecer por tudo que aprendi aqui no @brasiliabfc, fazer parte desta equipe foi uma verdadeira honra. Revivo os momentos bons que passamos, de alegria, companheirismo. Meu muito obrigado!”
Com apenas quatro pontos em cinco jogos disputados pelo Candangão, o Brasília ocupa a vice-lanterna do campeonato. Porém, a equipe ainda pode voltar ao último lugar caso o Taguatinga não seja derrotado nesta quinta-feira (16/2), às 16h, contra o Real Brasília. Após o fim da quinta rodada, o Colorado terá mais quatro partidas para tentar se salvar do descenso. O clube enfrentará Gama (casa), Capital (fora), Taguatinga (casa) e encerra a primeira fase contra o Brasiliense (fora).
O Gama não foi brilhante, mas o fator de ser certeiro no início da partida valeu importantes três pontos diante do Santa Maria. Na noite desta quarta-feira (15/2), o alviverde recebeu o adversário grená, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Candango. O resultado magro de 1 a 0 teve grande valor e garantiu a permanência do Periquito na zona de classificação para as semifinais do torneio local.
O jogo começou com o Gama marcando logo no começo. O gol de Diogo Oliveira alterou os rumos previstos do confronto e fizeram o Santa Maria se lançar ao ataque. A Águia teve algumas chances, mas pecou, principalmente, na pontaria. No segundo tempo, o time grená viu Ravel defender pênalti na melhor chance de empate. Com o rival cansado, o alviverde soube controlar um jogo bastante faltoso para conquistar mais uma vitória no Candangão 2023.
Empurrado pela torcida, o Gama precisou de dois minutos para largar na frente. Diogo Oliveira subiu sozinho no meio da defesa do Santa Maria e abriu o placar. O Santa Maria tentou responder na mesma moeda, mas Elber cabeceou mal. Com a bola no pé, o Santinha voltou ao ataque, aos sete, e novamente finalizou longe do gol, outra vez com chute do camisa 17. Bem postada em campo, a Águia seguia mais propositiva diante de um alviverde interessado em ampliar nos contra-ataques.
Com a marcação adiantada, o Santa Maria chegou outra vez aos 19. A bola chutada de fora da área passou perto do gol de Ravel. O susto fez o Gama voltar ao ataque. Entretanto, sem finalizações certeiras para incomodar Alisson. Cometendo os mesmos erros de construção, a Águia encontrava dificuldades para marcar. Mais consistente na defesa, o alviverde deixou de sofrer sustos com as investidos do adversário grená. A postura também rendeu mais tempo no campo ofensivo.
A sequência do confronto no Mané Garrincha registrou ampla vantagem dos sistemas defensivos. Tanto o Gama quanto o Santa Maria conseguiam cortar bem as investidas rivais. Isso até os 34, quando Ivamar testou escanteio e mandou perto do gol. Mais inteira, a Águia forçava demais os passes em momentos cruciais da construção de jogo. Assim, o Periquito manteve o resultado parcial a seu favor. Aos 41, o Periquito quase ampliou. Livre, Elton jogou fora grande oportunidade do alviverde.
Foto: Comunicação/S.E Gama
Gama controla o jogo
O segundo tempo seguiu com o Santa Maria em cima e novamente um lance aos dois minutos foi crucial. Ivamar sofreu pênalti de Emerson. Thiago Magno cobrou e Ravel impediu o empate com boa defesa. Apesar do êxito alviverde no lance, o enredo do jogo seguiu parecido ao da etapa inicial, com a Águia oferecendo mais perigo, embora cometesse os mesmos erros. O duelo no Mané Garrincha, porém, ficou faltoso e extremamente truncado na zona central.
Empurrado pela torcida, o Gama voltou a ocupar o ataque a partir dos 15, mas sem finalizar ao gol com perfeição. Tentando encorpar o time, o técnico Vilson Tadei fez duas substituições antes da metade do segundo tempo. Menos intenso, o Santa Maria parou de incomodar o goleiro Ravel. Aos 23, Iago quase matou o jogo para o alviverde. Ele entrou livre na área e chutou cruzado para defesa de Alisson. Em um ritmo de perde e ganha, o jogo seguiu em queda de desempenho.
Mesmo longe do ideal, o cenário favorecia o Gama diante da ineficiência do Santa Maria. Com substituições, a Águia tentou retomar o fôlego, mas quem finalizou foi o alviverde. Aos 37, Gui Nascimento arriscou de longe, mas para fora. O Santinha voltou a chutar somente aos 42, em falta defendida por Ravel. Consolidado defensivamente, o Periquito controlou de vez a partida e rodou a bola até o apito final concretizar a conquista de mais três pontos no torneio local.
Foto: Comunicação/S.E Gama
GAMA 1
Ravel Pelegrini; Estevão William, Tiago Santana, Emerson e Júlio César; Welton Heleno (Léo Santos), Iago Custódio 🟨 (Kelvin), Bruno Ribeiro e Diogo Oliveira ⚽ (Zanatelli); Paolo (Gui Nascimento) e Michel Platini (Lucas). Técnico: Vilson Tadei
SANTA MARIA 0
Alisson; Paulinho (Fábio Lucas), Pablo, Lídio 🟨 e Lucas Caetano; Marcos Paulo, Yuri (Renato 🟨) e Thiago Magno; Elber (Felipe), Ivamar 🟨 (Feijão) e Américo (Morgon). Técnico: Christian Ramos
Na tarde dessa quarta-feira (15/2), Ceilândia e Brasília se enfrentaram no estádio Abadião e abriram a quinta rodada do Campeonato Candango com um jogo muito movimento de seis gols. O resultado final, porém, não foi bom para nenhum dos dois. O empate por 3 a 3 deve afastar o Gato Preto da briga pela liderança do torneio local, enquanto o Colorado segue atolado na zona de rebaixamento.
O Brasília veio de ânimo novo com o novo treinador Luiz Carlos e mostrou efeito. Mesmo com algumas falhas individuais, o Colorado teve garra e foi para o intervalo vencendo por 2 a 0. No segundo tempo, o Ceilândia voltou com tudo e, com nove minutos, tinha chegado ao empate. O Brasília acordou e ficou novamente na frente. Mas a vantagem não durou três minutos e, após um pênalti infantil de Edimar, Filipe Cirne empatou.
O jogo começou ligado no 220w e, por pouco, não saiu um gol relâmpago. Aos 50 segundos, Andrey ligou um contra ataque com Gabriel, que invadiu a pequena área e finalizou. A bola passou com perigo, por muito pouco o Gato Preto não abriu o placar. Os donos da casa continuavam colocando o Brasília nas cordas, forçando o erro do Colorado. Aos seis, Yuri perdeu um gol incrível. Careca veio pela ponta e tocou para dentro da área. Hiwry, sozinho, bateu de primeira com o gol livre, mas bola subiu demais.
A partida era muito disputada no meio de campo. O Ceilândia quase abriu o placar com Everaldo. Ele foi tentar cruzar para a pequena área, mas o bola mudou de direção e explodiu no travessão do goleiro Jennerson. O jogo diminuiu um pouco o ritmo, porém, aos 17 minutos, o camisa nove Ricardo Oliveira abriu o placar para o Brasília. Em jogada pelo meio, Cristyan bateu no cantinho e Henrique fez ótima defesa. Na sobra, Careca cruzou na medida para Ricardo Oliveira testar firme no ângulo esquerdo. Segundo gol do veterano camisa nove no Candangão.
O Gato Preto tentava o empate. Para isso, o alvinegro mudou a estratégia do contra-ataque e partiu para cima. Na volta do tempo de hidratação, o Brasília tinha mais a posse de bola e jogava no erro do alvinegro. Aos 29 minutos, após cobrança de falta perto da pequena área de Hiwry, a bola bateu na trave e sobrou para Borges, que chapou para o fundo das redes: 2 a 0 para o Colorado. O Ceilândia teve uma chance clara de diminuir. Destaque para o goleiro Jennerson que operou um verdadeiro milagre, após defender cara a cara uma batida com a perna direita de Milla.
A partida era pegada. O Colorado quase ampliou no fim do primeira etapa com Yuri. O novo técnico do Colorado, Luiz Carlos, a princípio melhorou o time, principalmente na postagem da equipe. O goleiro Jennerson operou mais um milagre. Após jogada displicente do zagueiro Dante, que tentou sair driblando na pequena área, Everaldo foi rápido e roubou a bola, mas foi parado pelo camisa 1. O Ceilândia continuava pressionando. Porém, o Brasília segurou as ações até o árbitro Rodrigo Raposo apitar o fim do primeiro tempo.
Foto: Lucas Bolzan/Ceilândia
Reação alvinegra
A etapa final começou igual ao primeiro tempo. Logo no primeiro minuto, Gabriel recebeu um lançamento na medida de Milla, que viu o zagueiro Dante adiantado, bateu na saída de Jennerson e correu para o abraço. A equipe colorada sentiu o gol, ficou nervosa, errando passes e fazendo faltas bobas. O empate do Ceilândia chegou aos nove minutos com Dudu. Ele recebeu o cruzamento, subiu no terceiro andar e testou firme para o fundo das redes.
Tudo igual no Abadião. O Brasília perdeu a vantagem de dois gols em menos de 10 minutos, mas quase ficou na frente de novo quando Borges soltou um tijolo de fora da área, no ângulo, obrigando o goleiro Henrique a fazer um milagre. Porém, a equipe colorada estava motivada. Aos 15 minutos, após cobrança de escanteio, Dante escorou de cabeça e a bola sobrou para Careca recolocar o Avião em vantagem.
A partida estava bastante movimentada na etapa final. O colorado acordou e continuou pressionando. Porém, aos 18 minutos, Edimar derrubou Gabriel na pequena área. Pênalti claro. Filipe Cirne foi para a batida e guardou. Segundo tempo eletrizante no Abadião. O jogo continuava movimentado e truncado, mas o cansaço físico e o forte calor foi aos poucos diminuindo a intensidade.
Após os 35 minutos a partida esfriou totalmente. O Brasília tinha mais a posse de bola. Entretanto, a defesa alvinegra estava fechada. A equipe colorada tentava, queria sair da má fase, mas o cansaço não ajudava. Já o Gato Preto investia nos contra ataques, mas não teve jeito, tudo igual no Abadião: 3 a 3.
CEILÂNDIA 3
Henrique Marchesan; Júlio Oliveira (Pedrinho), Euller, Dudu ⚽ e Everaldo; Andrey, Dogão (Foguinho) e Geovane (Filipe Cirne ⚽); Milla 🟨, João de Deus 🟨 (Wisley) e Gabriel ⚽ (Valeriano). Técnico: Adelson de Almeida
BRASÍLIA 3
Jennerson; Cristyan, Edimar, Dante e Espeto; Borges ⚽, Regino (Castro Jr), Careca ⚽ (Marcos Antônio) e Hiwry (Mirandinha); Ian Carlos (Dudu) e Ricardo Oliveira ⚽🟨. Técnico: Luís Carlos Sousa
