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quarta-feira, 18 de junho de 2025
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Em jogo bem disputado, Brasiliense vence e leva vantagem para a volta

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Brasiliense x Real Brasília - Primeiro jogo da final Candangão
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

O Estádio Serejão foi pintado de amarelo no primeiro jogo da final do Campeonato Candango 2023. Jogando em casa e com a força da torcida, o Brasiliense se livrou da pressão no segundo tempo do adversário e venceu por 3 a 2. O resultado deixa o Jacaré bastante tranquilo para o confronto de volta da final do maior torneio local, que será realizado no Estádio Defelê no próximo sábado (15/4). O resultado positivo do primeiro duelo deixa o Brasiliense bem perto da Taça Rei Pelé.

O jogo começou bastante movimentado no Estádio Serejão. Mesmo jogando fora de casa, o Real Brasília iniciou muito bem, assustando o Jacaré. Porém, com o passar do tempo, o Brasiliense tomou as rédeas da partida. Nos 45 minutos iniciais, o clube amarelo marcou duas vezes com Tobinha e ainda fuzilou a trave de Wendell em três oportunidades. A equipe visitante não deu o braço a torcer e cresceu bastante na segunda etapa. O Leão do Planalto não vacilou e diminuiu a vantagem do Brasiliense em duas oportunidades.

Brasiliense domina e leva vantagem para o intervalo

Mesmo atuando fora de casa, o Real Brasília tratou de partir para cima do Brasiliense e as primeiras finalizações foram do Leão do Planalto. Com menos de um minuto no relógio, Marcos Paulo arrematou em cima da marcação, a pelota saiu pela linha de fundo. Na sequência, após cobrança de escanteio, Hyago cabeceou por cima da meta de Artur. A primeira chegada do Jacaré foi também em tiro de canto, cobrado por Tarta, mas a zaga da equipe azul e branco afastou o perigo.

Aos seis minutos, o Brasiliense deu o primeiro chute ao gol. Aloísio avançou pelo lado esquerdo e fuzilou para o gol, Wendell praticou a defesa em dois tempos. No lance seguinte, Igor Feijão tentou responder cobrando falta para o Real Brasília, mas o meia acabou isolando a bola. O duelo estava bastante acirrado no Estádio Serejão, com boas chances para as duas equipes no 10 primeiros minutos. Aos 13′, quase o Brasiliense abre o placar jogando em casa.

Tarta recebeu pelo lado direito e finalizou de fora da área, a bola explodiu no travessão, assustando o arqueiro Wendell. Três minutos mais tarde, o placar foi inaugurado no praça esportiva da Praça do Relógio. Zotti cobrou falta na medida para o meio da área, Tobinha empurrou mandou para o fundo das redes, sem chances para Wendell, 1 a 0. O VAR analisou o lance por longos quatro minutos e confirmou o tento marcado pelo camisa número 22.

Quando o relógio marcava 22 minutos, quase o segundo do Jacaré. Yuri Mamute recebeu na direita e chutou com força para a meta adversária, a redonda explodiu na trave e foi para fora. No lance seguinte, Tobinha fez fila, deixou a marcação para trás e bateu bonito para o gol, a bola passou tirando tinta da baliza. Após as chances claras de gol do Jacaré, o Real Brasília não conseguiu mais assustar o adversário.

Depois de um tempo sem jogadas perigosas, o Brasiliense voltou a finalizar aos 37 minutos de jogo. Tarta cruzou da direita, a redonda foi recebida por Tobinha. O atacante finalizou fraco para o gol e Wendell conseguiu defender com tranquilidade. O Real Brasília só chutou ao gol novamente aos 43 minutos, com Marcos Paulo, porém, a finalização não levou perigo a meta de Artur.

No lance seguinte, o Jacaré marcou o segundo. Depois de jogada pelo lado esquerdo, Wendel defendeu o primeiro arremate de cobertura, a bola sobrou na pequena área e Tobinha, em duas finalizações, fuzilou para o fundo da rede, 2 a 0. Aos 46′, quase o terceiro. Luquinhas chutou para o gol e a bola explodiu na trave pela terceira vez na partida. Aos 51′, Rafael Diniz encerrou o primeiro tempo.

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Brasiliense x Real Brasília - Primeiro jogo da final Candangão
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Real Brasília não se entrega e segundo tempo pega fogo

O segundo tempo começou mais morno, com o jogo mais concentrado no meio de campo. A primeira finalização acabou acarretando no gol do Real Brasília. Juan Azevedo, que entrou na segunda etapa, chutou da intermediária, Artur pulou na bola, mas o goleiro acabou aceitando, 2 a 1. O tento poderia deixar o Real Brasília mais tranquilo na partida, mas no lance seguinte o clube aurianil viu algo que não queria.

O Leão do Planalto não conseguiu comemorar por muito tempo. Aos 9′, Igor colocou novamente a vantagem de dois tentos no placar. Depois de cobrança de falta na área, o zagueiro empurrou para o fundo da rede, sem chances para Wendell, 3 a 1. Aos 17′, o Real do Brasília quase diminuiu mais uma vez o marcador. Porém, o arqueiro do Jacaré se redimiu e fez ótima defesa.

Aos 23′, outra vez o Leão do Planalto chegou com perigo. Guilherme arrematou e obrigou o goleiro Artur a praticar a defesa. O Jacaré ficou um bom tempo sem atacar e só voltou a colocar Wendell para trabalhar aos 26 minutos. Depois de cobrança de escanteio na área, o camisa número 1 afastou a bola para longe. O Leão do Planalto não se entregou e continuou chegando firme no ataque.

Aos 26′, Luquinhas tirou a marcação pelo lado esquerdo e finalizou para o gol, porém, a bola passou por cima da meta de Artur. Minutos depois, mais um gol de fora da área do Leão do Planalto. Juan Azevedo arriscou de longe, a bola entrou no ângulo direito do goleiro adversário. O clube visitante continuou em cima do Brasiliense em busca do empate.

Aos 44′, quase o quarto do Brasiliense. Tarta arriscou de fora da área, a pelota passou tirando tinta do travessão de Wendell. Um minuto depois, foi a vez de Santarém tentar balançar as redes, mas finalizou fraco em cima de Wendell. No último minuto, novamente o arqueiro do aurianil salvou o time de tomar mais um gol, após ótima defesa. Aos 50′, Rafael Diniz encerrou a partida.

Brasiliense x Real Brasília - Primeiro jogo da final Candangão
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

O que vem por aí

O segundo e decisivo confronto da grande final do Campeonato Candango será realizado no próximo sábado (15/4). Atuando em casa, o Real Brasília recebe o Brasiliense no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê, às 15h. Finalistas do Candangão, os clubes garantiram calendário para a temporada que vem. Jacaré e Leão do Planalto irão representar o Distrito Federal na Série D do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Verde.

Brasiliense 3
Escalação: Artur; Andrézinho, Igor ⚽, Gabriel e Aloísio; Aldo 🟨, Tarta e Zotti (Nadson); Luquinhas (V. Santarém), Tobinha ⚽⚽ (Diogo Sodré) e Yuri Mamute (Hernane Brocador).
Técnico: Roberto Cavalo

Real Brasília 2
Escalação: Wendell; Caio Mendes 🟨, Felipe Mendes, Hyago e Gabriel Lima; Thiago Ulisses (Bruninho), Igor Feijão (Maxwell) e Guilherme (João Eric); Luquinhas, Matheus Jesus (Arthur Pereira) e Marcos Paulo 🟨 (Juan Azevedo ⚽⚽🟨).
Técnico: Gerson Ramos

Coluna Visão de Jogo #27: Nem sempre a complexidade é sinônimo de qualidade

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Coluna Visão de Jogo

Por Luiz Henrique Borges

O calendário do futebol brasileiro começou a apertar. Acho uma loucura, para usar um adjetivo educado, o início das competições sul-americanas serem simultâneas às finais dos Estaduais. Para as equipes finalistas, não seria melhor se elas pudessem trabalhar toda a semana sem se preocuparem com outras competições? Acho que os nossos “competentes” dirigentes não pensam dessa forma, desvalorizando o seu próprio produto.

As questões do calendário, no entanto, não podem servir de desculpa para as derrotas do Palmeiras e do Flamengo pela Libertadores. O alviverde paulista, após ser sobrepujado pelo Água Santa no último domingo, para evitar a vergonha ocorrida em 1986, quando perdeu o título estadual para a Inter de Limeira, terá que vencer por dois gols de vantagem o seu adversário nesse final de semana. Caso triunfe por um gol de diferença, o campeão será conhecido na disputa de pênaltis. Talvez, por isso, o Palmeiras resolveu poupar os seus titulares de subirem “o morro” até La Paz para enfrentar o Bolívar.

A escalação gambiarra do Abel Ferreira não deu certo. Apesar das reclamações enfáticas do treinador português na coletiva após o jogo, culpando a arbitragem, a verdade, nua e crua, é que o alviverde jogou extremamente mal e a equipe local só não venceu com uma vantagem ainda maior porque o goleiro Marcelo Lomba realizou algumas defesas incríveis. Agora, é vencer o Água Santa e conquistar o Estadual ou, inacreditavelmente, a panela de pressão poderá esquentar lá na Academia. 

No jogo do último domingo, a defesa palmeirense, normalmente muito firme, realizou uma partida irreconhecível. Não bastassem as falhas de marcação, o alviverde errou passes demais, inclusive o gol da vitória do Água Santa saiu de uma inversão equivocada feita por Marcos Rocha, e quando isso ocorre a força ofensiva vai para o espaço. Levando em conta as duas vitórias magras que classificaram o Palmeiras para a final (São Bernardo e Ituano) e a derrota no primeiro jogo para o Água Santa, que jogou muito melhor que o adversário, os torcedores palmeirenses devem estar com a pulga atrás da orelha.

No Rio de Janeiro, o Flamengo venceu o Fluminense e abriu uma vantagem confortável para o jogo decisivo. O rubro-negro começou pressionando o seu adversário, no entanto, os frequentes erros cometidos pela equipe ao longo do ano voltaram a aparecer.  Após um primeiro tempo sofrível, a equipe da Gávea cresceu na etapa final e marcou os dois gols que lhe permitirão conquistar o título mesmo que seja derrotado pelo placar mínimo no próximo confronto.

Para quem achou que o Vitor Pereira, depois da vitória no Fla-Flu, enfim, teria uma semana tranquila, se equivocou completamente após a derrota da sua equipe para o fraquíssimo Aucas do Equador. O Professor Pardal que comanda o Flamengo, sempre soberbo, incapaz de dar, ao longo dos quatro meses de trabalho, uma mínima estrutura tática confiável para o time titular, resolveu escalar uma equipe reserva. O rubro-negro parecia muito mais um amontoado de jogadores do que uma equipe profissional de futebol.

A opção de Vítor Pereira por colocar diversos reservas em campo, a meu ver, não se sustenta e apresento dois motivos. Primeiro, a equipe titular ainda não está sólida e, segundo, para a decisão do estadual, o Flamengo construiu uma boa vantagem. Sendo assim, entendo que seria muito mais interessante e inteligente dar mais tempo de jogo, entrosamento e coesão para o time titular do que poupá-lo neste momento. 

O atual campeão da Libertadores perdeu para uma equipe que tem como seu principal atleta o venezuelano Otero que, após uma boa passagem em 2017 pelo Atlético Mineiro, nunca mais mostrou um futebol convincente. O time do Aucas, estreante na competição continental, é de uma fragilidade ímpar e no “extremamente qualificado” campeonato equatoriano, entre os dezesseis times que o disputam, a equipe alvirrubra ocupa a incrível décima segunda posição. 

Mesmo que o VP tenha resolvido poupar os seus titulares, ele conta com reservas de alto nível. Em que equipe brasileira Gabigol e Éverton Ribeiro seriam suplentes? Ainda podemos discutir se Vidal, Pablo, Rodrigo Caio, Filipe Luís e Marinho, mesmo distantes do auge físico e técnico, não seriam titulares absolutos e inquestionáveis na maioria dos clubes brasileiros e também sul-americanos, dentre eles o Aucas. A diferença técnica entre as equipes é imensa e nem mesmo a altitude é uma desculpa admissível para o resultado desfavorável.

Não considero que os resultados adversos do Flamengo e do Palmeiras coloquem em risco as suas classificações para a fase seguinte da Libertadores, mas os tropeços não podem mais ocorrer. Participando de um grupo mais difícil, o Fluminense escalou sua equipe titular, atuou bem e venceu com autoridade o Sporting Cristal. Paradoxalmente, apesar da vantagem construída pelo Flamengo, a boa largada na Libertadores, faz com que o tricolor chegue mais leve e embalado para a decisão do Carioca.

Se a derrota machucou o torcedor do Flamengo, o que realmente o irrita são as frequentes desculpas esfarrapadas de Vítor Pereira. É curioso que em todas os reveses, ele afirme que o time jogou bem e que o resultado foi injusto. A afirmação, na coletiva depois do jogo contra o Aucas, de que o Flamengo fez um bom jogo é equivocada, covarde e mentirosa. Por sinal, é uma característica do VP fugir de suas responsabilidades quando as suas equipes são derrotadas. O Flamengo é um time coletivamente bagunçado e que sobrevive graças aos sopros de individualidade dos seus jogadores.

Chego a pensar que o “genial” VP, em seu eurocentrismo lusitano, acha que é a única pessoa que entende de futebol em todo o Brasil e as críticas ao seu trabalho partem de completos imbecis, que nada sabem desse apaixonante esporte. A soberba não lhe permite perceber que a falta de honestidade e de humildade apenas inflama a torcida contra o seu trabalho. Independente do provável título carioca, o Vítor Pereira continuará na marca do pênalti e se ele começar mal o Brasileirão, para a felicidade da grande maioria dos rubro-negros, será substituído.

Caro VP, me convide para tomar uma boa dose de Ginja e ouça esse humilde cronista que estudou um pouco o futebol. O treinador que tenta, a qualquer custo, impor aos jogadores o seu esquema de jogo, mesmo que as características dos atletas não se adéquem ao modo de jogar desejado, costuma fracassar. Já o bom treinador, busca, a partir do capital humano que ele tem nas mãos, elaborar um esquema tático que maximize a qualidade técnica dos seus atletas. Não foi isso que o Dorival Júnior realizou no ano passado? Nem sempre a complexidade é sinônimo de qualidade.

Brasiliense pode estabelecer menor distância de títulos para rival

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Brasiliense comemorando o 11º título do Candangão de sua história
Foto: Jonas Pereira/Distrito do Esporte

As últimas 22 edições do Campeonato Candango contaram com seis equipes detentoras de títulos. Destas, duas se destacam: Brasiliense e Gama. Os rivais somam juntos, desde 2001, 15 destas taças e a cada competição, a briga pela hegemonia se acirra. O Jacaré levantou 11, enquanto o alviverde candango, cinco. Assim, a diferença entre o número de troféus dos adversários foi diminuindo a cada ano e em 2023, a distância poderá ser a menor da história caso a taça vá para o lado de Taguatinga.

Quando o Brasiliense disputou pela primeira vez o Candangão, em 2001, o Gama era detentor de oito títulos e chegou ao seu nono no mesmo ano, em final disputada contra o Jacaré. Desta forma, a primeira diferença entre as equipes ficou em nove taças. Em 2003, o alviverde candango conquistou a décima e instituiu a maior distância, dez contra nenhum. A partir de 2004, o Brasiliense foi avassalador e levantou por seis vezes consecutivas o Candangão.

Após dois anos sem títulos, em 2010 e 2012, ambos conquistados pelo Ceilândia, o Brasiliense chegou ao oitavo troféu e deixou a diferença em apenas duas taças, oito do Jacaré e dez do Periquito. A torcida gamense voltou a comemorar um título 12 anos depois, em 2015. Mais dois anos se passaram e a distância voltou a ficar em dois campeonatos após o nono certame conquistado pelo Jacaré.

Nos últimos quatro anos, apenas Brasiliense e Gama levantaram troféus na competição. Em 2019 e 2020, o alviverde candango conquistou o 12º e o 13º título do campeonato, voltando a deixar a vantagem em quatro edições. Porém, nos dois anos posteriores, 2021 e 2022, o Jacaré assegurou o bicampeonato e deixou, mais uma vez, a distância em duas taças.

Possibilidade de menor diferença entre as equipes

Com o Brasiliense na final contra o Real Brasília, a diferença entre os rivais pode ser a menor em toda a história. O Jacaré, dono de 11 troféus, pode chegar ao 12º e ficar a apenas uma taça de distância do maior rival. A possibilidade de encurtar para um título aconteceu em outra oportunidade. Em 2018, o Brasiliense possuía nove títulos e o Gama, 11. O Jacaré chegou a final, mas foi derrotado pelo Sobradinho e perdeu a chance de encostar ainda mais no rival.

Em 2023, o Brasiliense tem mais uma oportunidade de diminuir para uma taça de diferença. Os comandados de Roberto Cavalo precisam vencer o Leão do Planalto, que busca o inédito título. A primeira partida ocorrerá neste sábado (8/4), às 16h, no estádio Serejão, com torcida única. O confronto que definirá o campeão do Candangão será em 15 de abril, às 15h, no estádio Defelê.

Menores diferenças
2013 — Gama 10 x 8 Brasiliense
2017 — Gama 11 x 9 Brasiliense
2022 — Gama 13 x 11 Brasiliense

Taças conquistadas desde 2001

  • Brasiliense — 11 títulos (2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2013, 2017, 2021 e 2022)
  • Gama — 5 títulos (2001, 2003, 2015, 2019 e 2020)
  • Ceilândia — 2 títulos (2010 e 2012)
  • Luziânia — 2 títulos (2014 e 2016)
  • CFZ — 1 título (2002)
  • Sobradinho — 1 título (2018)

Retorno triunfal: Real Brasília chega à final do Candangão após descenso

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Real Brasília
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Finalista do Candangão 2023, o Real Brasília atingiu uma marca positiva após chegar à decisão. O Leão do Planalto se tornou a sexta equipe do distrital a disputar o título no ano do retorno à elite do futebol da capital federal. Rebaixado em 2021, o clube foi vice-campeão em 2022 e neste ano, enfrentará o Brasiliense pela taça da primeira divisão. Cenário semelhante aconteceu com o CFZ (2001/2002), Esportivo Guará (2006/2007), Luziânia (2011/2012) e Brasília (2008/2009 e 2012/2013).

Na temporada 2021 da elite do futebol candango, o Real Brasília terminou a primeira fase da competição em quinto lugar no Grupo A. A campanha ruim de duas vitórias, um empate e duas derrotas, culminou no rebaixamento da equipe à divisão de acesso do campeonato. À época, Samambaia, Formosa e Sobradinho acompanharam o Leão do Planalto e caíram para a Segundinha.

Real Brasília e Formosa pelo Candangão 2021
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

No ano seguinte, o Leão do Planalto integrou o Grupo B da Segundinha e terminou a primeira fase invicto na liderança da chave com cinco vitórias e um empate. Classificado às semifinais, o Real Brasília enfrentou o Planaltina e venceu os dois jogos, ambos por 1 a 0, e garantiu o acesso à elite. Na grande final, o adversário foi o Samambaia. No tempo normal, 1 a 1 com gols de Ian Carlos (Real Brasília) e Wallace (Samambaia). Após a igualdade, o Cachorro Salsicha venceu por 4 a 2 na disputa de pênaltis.

Neste ano, o Real Brasília chegou à competição com um elenco jovem. O entrosamento dos atletas com o técnico Gerson Ramos, que treinou boa parte dos jogadores nas categorias de base, foi fator fundamental para a equipe terminar a primeira fase na liderança com cinco vitórias, três empates e apenas uma derrota, para o Brasília na primeira rodada do certame. Nas semifinais, dois empates por 1 a 1 com o Paranoá e a vaga inédita na decisão do Candangão.

Cinco clubes com feitos semelhantes no Candangão

A vaga na final do Candangão logo após o acesso à elite não é novidade no Distrito Federal, mas aconteceu apenas seis vezes e duas dessas com o mesmo clube, o Brasília. O primeiro time a realizar o feito foi o Brasiliense. Em 2000, o Jacaré foi campeão da Segundinha e no ano seguinte, chegou à final contra o Gama. O primeiro jogo contou com vitória alviverde por 3 a 2 e na volta, o 2 a 1 para o Periquito decretou o título para o clube verde e branco.

O CFZ, em 2001, foi vice-campeão e conquistou a vaga na elite do Candangão em 2002. Neste ano, a competição foi por pontos corridos e a campanha vitoriosa decretou o primeiro e único título da história da filial de Zico. Quatro anos depois, também com pontos corridos, foi a vez do Esportivo Guará realizar bom campeonato logo após o acesso à primeira divisão. Em 2006, a equipe foi campeã e no ano seguinte, o vice-campeonato para o Brasiliense.

Em 2008, o Brasília conquistou o segundo título da Segundinha e consequentemente, a vaga na primeira divisão em 2009. No retorno à elite, chegou à final, mas foi derrotado duas vezes pelo Brasiliense e ficou com o vice-campeonato. O Colorado realizou feito semelhante em 2012. Diferente de 2008, a equipe foi vice-campeã (título ficou com o Unaí-MG) e no ano de retorno, 2013, o mesmo resultado: final contra o Brasiliense e vitória do Jacaré.

Outra equipe a chegar nas primeiras posições após o retorno à elite foi o Luziânia. Em 2011, a Igrejinha terminou a Segundinha na terceira colocação e garantiu o acesso. À época, subiram seis times para a primeira divisão. Na edição 2012 do Candangão, a equipe goiana venceu a Taça JK (primeiro turno) sobre o Ceilândia e o Gato Preto levantou a Taça Mané Garrincha (segundo turno) contra o Sobradinho. A final da competição foi disputada pelos campeões dos turnos e o alvinegro candango saiu vencedor do torneio.

BRASILIENSE
2000 — campeão (ARUC vice-campeão)
2001 — vice-campeão (Gama campeão)

CFZ
2001 — vice-campeão (Brasília campeão)
2002 — campeão (Gama vice-campeão)

ESPORTIVO GUARÁ
2006 — campeão (Samambaia vice-campeão)
2007 — vice-campeão (Brasiliense campeão)

LUZIÂNIA
2011 – terceiro colocado (Brazlândia campeão e Sobradinho vice-campeão)
2012 – vice-campeão (Ceilândia campeão)

BRASÍLIA
2008 — campeão (Luziânia vice-campeão)
2009 — vice-campeão (Brasiliense campeão)

2012 — vice-campeão (Unaí campeão)
2013 — vice-campeão (Brasiliense campeão)

Confira os valores dos ingressos do primeiro jogo da final do Candangão

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Brasiliense x Real Brasília - Ingressos - Campeonato Candango - Candangão - Final
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

Depois de pouco mais de dois meses do início do Campeonato Candango, finalmente chegou a grande decisão. O campeão do Candangão da atual temporada será conhecido após os dois jogos da finalíssima que serão realizados nos próximos dois sábados (8 e 15/4). Real Brasília e Brasiliense chegaram até a fase final após despacharem grandes adversários nas semifinais. Confira os valores dos ingressos para o primeiro jogo da final.

Neste sábado (8/4), o Brasiliense recebe o Real Brasília no Estádio Elmo Serejo Farias, o Serejão. O duelo está marcado para às 16h e é válido pelo jogo de ida da grande final do Candangão. O Jacaré irá comercializar os ingressos pelo mesmo valor dos jogos anteriores que o clube foi mandante. Desde a primeira fase do Campeonato Candango, a diretoria do esquadrão amarelo vende as entradas pelo valor único de R$ 10,00.

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Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Os ingressos serão vendidos na bilheteria do Estádio Serejão no dia da partida. Vale ressaltar que a cancha localizada em Taguatinga está apta a receber apenas torcedores do clube mandante. Ou seja, apenas adeptos do Brasiliense poderão acompanhar in loco o duelo diante do Real Brasília. O impasse sobre a torcida única ocorre desde a primeira rodada do Candangão, quando a PMDF não emitiu um laudo permitindo a entrada de duas torcidas.

O Real Brasília chegou até a final após dois empates nas semifinais contra o Paranoá. Ambos os jogos terminaram em 1 a 1. Como o Leão do Planalto tinha a vantagem da igualdade no placar agregado, o clube aurianil avançou até a final. O Brasiliense foi mais incisivo, venceu os dois duelos diante do Capital, com o marcador terminando em 3 a 0 para o Jacaré. O clube amarelo vai em busca do seu 12º título, enquanto o Real Brasília quer levantar a taça pela primeira vez.

Finais Candangão 2023

Sábado (8/4)

Brasiliense x Real Brasília
Serejão – 16h
Ingressos: R$ 10,00

Sábado (15/4)

Real Brasília x Brasiliense
Defelê – 15h

Fora de casa, Brasília Futsal tenta primeira vitória na Liga Nacional

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Brasília Futsal x Magnus - Liga Nacional de Futsal - LNF
Foto: Reprodução/Liga Nacional de Futsal

A Liga Nacional de Futsal segue a todo vapor neste início de abril. Nesta sexta-feira (7/4), o Brasília Futsal viaja até a região metropolitana de São Paulo para enfrentar o Taubaté, em jogo válido pela terceira rodada da competição nacional. Os dois clubes estão na parte debaixo da tabela, ambos com zero pontos. A diferença entre as duas equipes está apenas no saldo de gols. Enquanto o esquadrão da capital federal tem um saldo de -10, a equipe do Sudeste tem -6.

O Brasília Futsal vem de uma derrota acachapante jogando em casa. No Ginásio localizado no Setor Militar Urbano, o time azul e branco foi goleado por 9 a 2 pelo Magnus. O representante do Distrito Federal até foi bem na primeira etapa, mas sucumbiu ao clube de Sorocaba. O Taubaté também vem de um revés. No interior de Santa Catarina, o time de São Paulo foi goleado pelo Joinville, por 6 a 1.

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Brasília Futsal x Magnus - Liga Nacional de Futsal - LNF
Foto: Reprodução/Liga Nacional de Futsal

Na rodada inaugural da Liga Nacional de Futsal, o Brasília foi derrotado pelo mesmo JEC. Jogando no Centreventos Cau Hansen, o Coelho saiu vencedor por 3 a 0. O Taubaté também perdeu fora de casa para o Praia Clube, por 2 a 1. As duas equipes buscam a primeira vitória na competição. Pelo o que foi mostrado nas rodadas anteriores, o Brasília Futsal tem a chance de sair vencedor pela primeira vez na LNF.

Taubaté e Brasília Futsal duelam no Ginásio Poliesportivo José Carlos Miller da Silveira na próxima sexta-feira (7/4), em Mogi das Cruzes., na região metropolitana da capital paulista. O confronto está marcado para às 18h e será transmitido pela plataforma de Streaming oficial da LNF. Na última colocação da tabela com nenhum ponto conquistado, o Brasília pode sair das últimas posições caso vença.

Liga Nacional de Futsal

3ª rodada

Taubaté x Brasília Futsal
Sexta-feira (7/4) – 18h

À CBF, Leila Cruz detalha treinos e preparativos para o Mundial Feminino

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Auxiliar Leila Cruz
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Integrante do quadro de arbitragem da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Leila Cruz é um dos nomes confirmados na Copa do Mundo Feminina, que ocorrem em julho de 2023 na Austrália e Nova Zelândia. A auxiliar conversou com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na última quinta-feira (6/4), data em que finalizou o período de treinos da pré-temporada para árbitros da elite do futebol brasileiro, e falou sobre os preparativos para o Mundial.

Em janeiro de 2023, Leila Cruz recebeu a notícia de que foi escalada para as partidas do Mundial Feminino. À CBF, a assistente comentou sua reação ao receber o chamado para a competição. “É a minha primeira vez em uma Copa do Mundo. Quando chegou o convite, foi uma alegria que eu não consigo nem explicar. Eu pulei, eu gritei, foi muito emocionante”, falou a entusiasmada auxiliar.

A assistente falou sobre as mudanças das regras no futebol e de como os treinos são essenciais para um evolução da arbitragem. “Os treinamentos são muito importantes para o nosso desenvolvimento. As regras estão sempre sendo atualizadas e temos que nos adaptar. Então esses treinamentos fazem com o que a gente esteja sempre preparada”, ressaltou.

O período de treinamentos, finalizado na última quinta-feira (6/4), com instruções da Comissão de Arbitragem da CBF, foi um ponto positivo para a preparação de Leila visando o Mundial. “Com certeza, estou mais confiante, mais bem preparada fisicamente e mentalmente, o que é muito importante também. A gente está saindo aqui do Brasil muito preparada para essa Copa do Mundo”, explicou.

Copa do Mundo Feminina

Com Leila Cruz entre as escaladas para a competição, a Copa do Mundo Feminina inicia em 20 de julho de 2023 com o confronto entre uma das donas da casa, a Nova Zelândia, recebendo a Noruega, às 4h (horário de Brasília). Três horas depois, a outra anfitriã, a Austrália, enfrenta a Irlanda. A Seleção Brasileira estreia somente em 24 de julho, às 8h, contra o Panamá. Depois, as comandadas de Pia Sundhage duelam com a França, em 27 de julho, às 7h, e finaliza a primeira fase em 2 de agosto, às 7h, contra a Jamaica.

Primeira partida da final do Candangão 2023 terá torcida única

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Real Brasília e Brasiliense pelo Candangão 2023
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

A relação entre os torcedores do Distrito Federal e as arquibancadas de futebol continua estremecida. A apenas dois dias para o primeiro jogo da decisão do Candangão 2023 e após reunião com representantes das forças de segurança, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) ordenou que o duelo terá torcida única. O Brasiliense, mandante do confronto contra o Real Brasília, publicou uma nota oficial nas redes sociais lamentando a decisão.

Conforme o texto divulgado pelo time amarelo, uma reunião foi realizada na última terça-feira (4/4) e ficou acordado que o duelo poderia contar com as duas torcidas finalistas. No encontro, estiveram presentes a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), os representantes de Brasiliense e Real Brasília, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a PMDF e o Corpo de Bombeiros, além de membros das administrações de Taguatinga e Vila Planalto.

Porém, a decisão foi revertida na última quinta-feira (5/4), quando a Polícia Militar emitiu uma nova ordem liberando apenas torcida única. Em conversa com a equipe de reportagem do Distrito do Esporte, a Administração de Taguatinga, responsável principal do estádio Elmo Serejo Farias, o Serejão, informou que ainda não foi notificada com a nova imposição da PMDF.

Na publicação divulgadas nas redes sociais, o Brasiliense lamentou a decisão e enfatizou que o palco da primeira partida da final cumpre as exigências. O clube informou que as partes envolvidas fizeram o possível para as duas torcidas estarem presentes, mas não obtiveram êxito. Veja o texto na íntegra:

“Após reunião, com duração de quase três horas, na manhã da última terça (4), na Secretaria de Segurança, com representantes da Polícia Militar, Bombeiros, Administração de Taguatinga e Vila Planalto, a Federação de Futebol do Distrito Federal e os dirigentes do Brasiliense e do Real Brasília, todas as partes chegaram a um acordo para a realização das finais do Candangão com duas torcidas. Porém, fomos todos pegos de surpresa, na noite da última quarta (5), quando recebemos uma nova ordem de oficiais da PM, de que os jogos serão com torcida única.

O Brasiliense Futebol Clube lamenta a decisão, após longas tratativas de todas as partes envolvidas, que lutaram o máximo possível para a liberação, e ressalta que o Estádio Boca do Jacaré cumpre todas as exigências necessárias, e que o futebol do Distrito Federal deve ser mais prestigiado, não só por se tratar de uma final de campeonato, mas principalmente pelas torcidas envolvidas no espetáculo”.

Finais do Candangão

O maior torneio local está chegando ao fim. Brasiliense e Real Brasília entram em campo neste sábado (8/4), às 16h, no estádio Serejão, pelo primeiro jogo decisivo do Candangão 2023. O grande campeão desta edição será conhecido somente no outro final de semana, quando o Leão do Planalto recebe o Jacaré, no Estádio Defelê. A bola rola no sábado (15/4), às 15h.

Dono do apito! Rafael Diniz comanda o primeiro jogo da final do Candangão

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Rafael Diniz - Árbitro da final do Candangão 2023
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Com a aproximação da grande decisão do Campeonato Candango da atual temporada, os preparativos tomam conta antes do duelo. Nesta quinta-feira (7/4), foi definido quarteto de arbitragem que atuará no confronto entre Brasiliense e Real Brasília. Assim como nas semifinais do Candangão 2023, o árbitro de vídeo (VAR) estará à disposição nos jogos realizados no Estádio Serejão e Defelê.

Divulgado no site oficial da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Rafael Diniz, juiz experiente natural do DF, será o árbitro principal da partida de ida da finalíssima. O confronto será às 16h deste sábado (8/4), no Estádio Elmo Serejo Farias, em Taguatinga. Juntamente com ele estão os assistentes Renato Gomes Tolentino e Milton Jeronimo Souza Alves. O quarto árbitro será Luiz Paulo da Silva Aniceto.

Rafael Diniz - Árbitro da final do Candangão 2023
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Rafael Diniz tem 32 anos e apitou diversos jogos nesta temporada. No Campeonato Candango, o árbitro comandou quatro partidas, incluindo o maior clássico do Distrito Federal, Brasiliense vs. Gama. Ele ainda trabalhou nas partidas entre Real Brasília e Capital, Brasiliense e Paranoá, e Brasiliense e Brasília. Depois de ficar de fora nos duelos das semifinais do Candangão, o soprador de apito foi designado para a primeira partida da final.

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Além dos confrontos do Candangão, Rafael Diniz apitou o duelo entre Vila Nova e Luverdense pela Copa Verde, além de Real Brasília vs. Corinthians, pela Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. O profissional ainda participou como quarto árbitro nas partidas do Campinense vs. Grêmio, pela Copa do Brasil, e Minas Brasília vs. Botafogo-PB, pelo Campeonato Brasileiro Feminino Sub-20.

Além do quarteto de arbitragem, Rodrigo Raposo estará comandando o VAR no Estádio Serejão. Ao lado dele estará Ciro Chaban Junqueira, assistente de árbitro de vídeo. O supervisor será Raimundo Nonato Lopo de Abreu. Os profissionais terão a missão de avaliar cada lance polêmico e comunicar Rafael Diniz.

Rodrigo Raposo analisa lance no VAR no jogo entre Real Brasília x Paranoá – Foto: Jessika Liniker/Distrito do Esporte

Confira os jogos apitados por Rafael Diniz em 2023

Brasiliense x Gama – 2ª rodada
Real Brasília x Capital – 4ª rodada
Brasiliense x Paranoá – 7ª rodada
Brasiliense x Brasília – 9 rodada
Vila Nova x Luverdense – Copa Verde
Real Brasília x Corinthians – Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino