O Brasiliense teve uma baixa para a sequência da Série D do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira (29/6), o volante Gabriel Henrique, que estava no Jacaré desde a temporada passada (2022), deixou o clube e já foi apresentando no seu mais novo clube.Profissional de 24 anos de idade, o atleta subiu uma divisão do Brasileirão e agora disputará o terceiro escalão do futebol nacional.
Gabriel Henrique participou de 14 jogos na temporada atual com a camisa do Brasiliense. O volante chegou a balançar as redes em uma oportunidade diante do Athletic-MG, pela primeira fase da Copa do Brasil, fora de casa. O último confronto que o jogador entrou em campo foi pela Série D do Campeonato Brasileiro. Em duelo válido pela 6ª rodada do certame nacional, o União Rondonópolis derrotou o Jacaré por 2 a 0.
Gabriel Henrique com a camisa do Ceilândia na temporada 2022 – Foto: Alan Rones/Ceilândia
Apresentando no Altos, que disputa a Série C do Brasileirão, Gabriel Henrique diz estar motivado com o novo desafio na carreira. “Estou muito feliz. Realmente foi tudo muito corrido. Fiquei muito satisfeito por poder estar vindo para cá, sei da responsabilidade que é, conheço alguns jogadores, sei que o grupo é bom. Infelizmente os resultados não estão vindo, mas estou preparado, feliz, motivado. Vou dar sequência no trabalho e espero que dê tudo certo”, afirmou.
No futebol do DF, Gabriel Henrique se destacou no Ceilândia em 2022 e logo depois se transferiu para o rival amarelo. Em seu currículo, o volante coleciona passagens por Cruzeiro, Valeriodoce, Criciúma, Betim, Aymorés, Unaí, União Luziense e Araxá. Sem o jogador, o Brasiliense retorna ao campo no próximo domingo (2/7), às 16h, contra o Real Ariquemes. A partida acontecerá no Estádio Elmo Serejo Farias, o Serejão.
Na manhã desta quinta-feira (29/6), o Capital inaugurou de forma oficial o Complexo JK. O espaço passou por obras depois que o Tricolor assumiu a concessão do estádio através do projeto Adote uma Praça. Desde o ano passado o Coruja manda suas partidas na cancha localizada no Paranoá e fez algumas melhorias. Além da praça esportiva, todo o redor também foi revitalizado, com a construção de campos de treinamentos que são utilizados pelos atletas do clube.
A inauguração do Complexo JK contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o secretário de esportes Júlio César. O deputado comentou sobre o projeto Adote uma Praça e as vantagens para a sociedade. “Esse projeto Adote uma Praça é um projeto de muito sucesso, pois ele acaba revitalizando uma área que há muito tempo estava abandonada, ou seja, sem cuidado. E foi o que aconteceu aqui no Paranoá”, iniciou.
“Esse trabalho foi feito pela Secretaria de projetos Especiais, juntamente com a Administração do Paranoá, a Secretaria de Esportes do DF e com o Capital Clube de Futebol, que assumiu essa área. Podemos ver uma mudança radical, o que era antes e o que é agora. Para mim ́ é uma alegria estar aqui, já que sou um defensor do esporte no Distrito Federal, Com a entrega desse espaço totalmente revitalizado quem ganha é o DF, o pessoal aqui do Paranoá, e agora temos um campo totalmente disponível para nossa sociedade”, concluiu.
Inauguração da nova entrada do Estádio JK – Foto: Divulgação/Capital
O Estádio JK que estava fechado há cerca de 11 anos recebeu diversas melhorias, como a manutenção do gramado, revitalização dos muros, reformas das arquibancadas, reforma e construção de banheiros e a construção de duas novas entradas para os torcedores de acordo com a exigência dos órgãos de segurança. Os arredores da praça esportiva também foram revitalizados com a construção de outras coisas para a prática esportiva.
Ao fundo do estádio foram construídos dois campos auxiliares, reconstrução do campo sintético e a reforma completa do ginásio de esportes. Além dos jogadores profissionais do Capital e das categorias de base, todo o espaço do Complexo JK é destinado para a utilização de 1.200 jovens e crianças que praticam esportes em contra turno escola de forma gratuita, pelo projeto Aluno Nota 1000. Durante a inauguração do espaço, o Tricolor entregou diversos materiais para os participantes do projeto social.
Secretário de esportes Júlio César entregando materiais para crianças do projeto Aluno Nota 1000 – Foto: Divulgação/Capital
No dia do Orgulho LGBTQIA+, as jogadoras do Minas Brasília, Monse e Hadri, que são namoradas, contaram ao Distrito do Esporte como separam o profissional do pessoal, suas expectativas para o futuro e como é namorar dentro da equipe.
Juntas há quatro meses, elas explicam que a equipe do Minas Brasília não enfrentou nenhum problema com o relacionamento delas. Além disso, ressaltam a importância de auxiliar outras pessoas no processo de se assumirem e expressam o desejo de que a orientação sexual de cada indivíduo seja cada vez mais respeitada.
A volante Monse revelou que estão juntas há quatro meses e, ao ser questionada se acredita que há menos preconceito nos dias de hoje, ela respondeu: “Eu acho que há menos preconceito, mas ainda é muito presente em nossa sociedade. No entanto, acredito que muitas pessoas respeitam, mesmo não concordando”, pontuou.
Quando questionada sobre suas expectativas para daqui a 10 anos em relação aos direitos da comunidade LGBTQIA+, Monse foi direta: “Espero que sejamos vistos de outra maneira e que sejamos respeitados. Que todos possam compreender a orientação sexual de cada indivíduo”, desabafou.
A lateral Hadri explicou que acha importante ter mais atletas assumidas que sirvam de inspiração para as pessoas. “Eu acredito que sim. Mas quero ajudar e não influenciar para que as pessoas sejam algo, e sim dar coragem para que elas possam ser quem realmente são”, concluiu. Hadri também afirmou que não sente pressão para ser porta-voz da comunidade e que nunca sofreu discriminação no futebol.
Em relação à conciliação do namoro com o trabalho, Hadri resumiu de forma simples: “É bem tranquilo, mas temos que saber separar e lidar com problemas pessoais quando surgem. E dentro de campo, sermos apenas profissionais”, resume Hadri.
Com as convocações de Nycole Raysla e Tainara, o Distrito Federal será representado mais uma vez na Copa do Mundo Feminina. Esta será a quarta aparição de uma atleta nascida na capital federal no torneio. Antes, somente a meia Grazi esteve presente em um Mundial Feminino. A atleta, hoje no Corinthians-SP, disputou três edições em 1999, 2007 e 2011. Além das Copas do Mundo, a brasiliense ainda acumula duas Olimpíadas e dois Jogos Pan-Americanos com a camisa verde e amarela.
Na terceira edição da Copa do Mundo Feminina, em 1999, na China, a meia Grazi, jogadora da São Paulo-SP à época, carimbou o nome do Distrito Federal e foi a primeira atleta brasiliense a ser convocada para o Mundial. A seleção brasileira terminou a fase classificatória na liderança do Grupo B com sete pontos e avançou às quartas de finais do torneio. A vitória por 4 a 3 sobre a Nigéria garantiu vaga na semifinal, mas as brasileiras foram derrotadas para os Estados Unidos, que se sagrou campeã. Na disputa do terceiro lugar, empate por 0 a 0 no tempo regulamentar e 5 a 4 nos pênaltis, garantindo a terceira posição.
Oito anos depois, Grazi foi novamente convocada para disputar uma Copa do Mundo. Desta vez, a brasiliense vestia a camisa do Levante, tradicional equipe espanhola. Assim como em 1999, a seleção brasileira terminou a primeira fase na liderança do seu grupo. Nas quartas, 3 a 2 contra a Austrália. A semifinal colocou novamente os EUA como adversário, mas desta vez, uma impiedosa goleada de 4 a 0 levou o Brasil à final do Mundial. Na decisão, derrota por 2 a 0 para a Alemanha.
A nona edição do torneio mundial estreia em 20 de julho, às 4h (horário de Brasília), com o confronto entre Nova Zelândia e Noruega. A seleção brasileira de Nycole Raysla e Tainara estreia em 24 de julho, às 8h, contra o Panamá. Na segunda rodada, em 29 de julho, às 7h, o Brasil enfrenta a França. Para fechar a fase de grupos, as comandadas de Pia Sundhage duelam contra a Jamaica em 2 de agosto, às 7h. A final da Copa do Mundo Feminina está programada para 20 de agosto, às 7h.
A técnica da seleção brasileira, Pia Sundhage, convocou, nesta terça-feira (27/6), as atletas que disputarão a Copa do Mundo Feminina, na Austrália e Nova Zelândia, com início no próximo mês. As 23 jogadoras chamadas pela treinadora sueca irão em busca do inédito título mundial. Entre as selecionadas, duas nasceram no Distrito Federal: a zagueira Tainara, que será uma das suplentes, e a atacante Nycole Raysla. Todas são estreantes na competição.
A convocação para o Mundial Feminino foi divulgada na tarde desta terça-feira (27/6), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. A treinadora sueca Pia Sundhage chamou as goleiras Lelê (Corinthians-SP), Camila (Santos-SP) e Bárbara (Flamengo-RJ); as zagueiras Rafaelle (sem clube), Kathellen (Real Madrid-ESP), Lauren (sem clube) e Mônica (Madrid CFF-ESP); e para completar o sistema defensivo, as laterais Antônia (Levante-ESP), Tamires (Corinthians-SP), Bruninha (Ghotam FC).
Para o meio-campo, Duda Sampaio (Corinthians-SP), Kerolin (North Carolina Courage-EUA), Luana (Corinthians-SP), Adriana (Orlando Pride-EUA), Ana Vitória (Benfica-POR) e Ary Borges (Racing Louisville-EUA). No ataque, a treinadora sueca convocou Andressa Alves (Roma-ITA), Bia Zaneratto (Palmeiras-SP), Debinha (Kansas City Current-EUA), Geyse (Barcelona-ESP), Gabi Nunes (Madri CFF-ESP), a seis vezes melhor do mundo, Marta (Orlando Pride-EUA) e a brasiliense Nycole Raysla (Benfica-POR).
Além das selecionadas, Tainara (Bayern de Munique-ALE), Aline (Ferroviária-SP) e Angelina (OL Reign-EUA) viajarão com a equipe e ficarão como suplentes à disposição da treinadora sueca. As atletas ficarão à disposição de Pia Sundhage e poderão ser incluídas e jogarem a competição, caso haja alguma atleta cortada por lesão ou opção da treinadora sueca.
Atletas da capital federal presentes na convocação
Ao todo, duas atletas nascidas no Distrito Federal foram convocadas para a Copa do Mundo Feminina. Nome mais frequente nas chamadas de Pia, a zagueira Tainara, atleta do Bayern de Munique-ALE, tem 24 anos e vai para seu terceiro torneio com a seleção brasileira. No ano passado, a defensora disputou a Copa América de Futebol Feminino e saiu com o título do torneio. Em 2023, a brasiliense disputou a She Believes Cup e terminou a competição no terceiro lugar.
Outra jogadora nascida no quadradinho é Nycole Raysla. A atacante tem apenas 23 anos e atualmente defende o Benfica, de Portugal. Destaque do clube vermelho em solo europeu, a goleadora começou no Ceilândia. Ainda dentro do DF, a atleta defendeu as cores do Cresspom, ADEF e Minas Brasília. Fora da capital do país, a dianteira atuou em solo brasileiro somente no Sport. Nycole está no Velho Continente desde a temporada 2019/2020.
Amistoso em Brasília antes do Mundial
As atletas convocadas por Pia Sundhage estrearão na Copa do Mundo Feminina apenas em 24 de julho, mas antes terão um compromisso no Distrito Federal. A seleção brasileira enfrenta o Chile no próximo domingo (2/7), às 10h30, na Arena BRB Mané Garrincha. Este será o terceiro confronto entre as seleções na capital federal. Em 2013, Brasil e Chile duelaram pelo Torneio Internacional de Brasília com duas vitórias canarinhas: 3 a 0 na primeira partida e 5 a 0 na segunda.
Após o confronto sul-americano, a seleção brasileira embarca rumo à Austrália. As comandadas de Pia Sundhage estreiam em 24 de julho, às 8h (horário de Brasília), contra o Panamá. Cinco dias depois, em 29 de julho, às 7h, o Brasil enfrenta a França. As comandadas de Pia Sundhage encerram a fase de classificação em 2 de agosto, às 7h, contra a Jamaica.
Convocação para a Copa do Mundo Feminina
Goleiras: Lelê (Corinthians-SP), Camila Rodrigues (Santos-SP) e Bárbara (Flamengo-RJ);
Zagueiras: Rafaelle (sem clube), Kathellen (Real Madrid-ESP), Lauren (sem clube) e Mônica (Madrid CFF-ESP);
Laterais: Antônia (Levante-ESP), Tamires (Corinthians-SP) e Bruninha (Gotham FC-EUA);
Meias: Duda Sampaio (Corinthians-SP), Kerolin (North Carolina Courage-EUA), Luana (Corinthians-SP), Adriana (Orlando Pride-EUA), Ana Vitória (Benfica-POR) e Ary Borges (Racing Louisville-EUA);
Atacantes: Andressa Alves (Roma-ITA), Geyse (Barcelona-ESP), Nycole (Benfica-POR), Bia Zaneratto (Palmeiras-SP), Debinha (Kansas City Current-EUA), Gabi Nunes (Madri CFF-ESP) e Marta (Orlando Pride-EUA);
Suplentes:Tainara (Bayern de Munique-ALE), Angelina (OL Reign) e Aline (Ferroviária).
O Ceilândia recebeu o Brasiliense no último sábado (26/6) pela 10ª rodada da Série D do Brasileirão e assegurou um empate crucial, mesmo com um jogador expulso. O placar de 1 a 1, gols de Tobinha pelo Jacaré e Romarinho com a camisa alvinegra, estendeu a invencibilidade do Ceilândia na competição para dez jogos. Agora, a equipe comandada por Adelson de Almeida possui a segunda maior série invicta em uma temporada da história da Série D entre os clubes da capital federal.
A nona rodada contou com a quarta vitória do Ceilândia na Série D do Brasileirão. Os alvinegros venceram o Anápolis por 1 a 0, gol de Iago. A partida ocorreu no estádio Jonas Duarte, em Anápolis, Goiás. No último sábado (26/6), no segundo clássico da atual edição do campeonato, o Brasiliense abriu o placar com Tobinha. Ainda nos primeiros minutos do segundo tempo, o zagueiro João Afonso foi expulso, mas o Gato Preto pressionou o Jacaré e conseguiu o empate com Romarinho, mantendo a invencibilidade de dez jogos.
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte
Brasiliense e Ceilândia com maiores séries invictas
Os dez jogos de invencibilidade, com quatro vitórias e seis empates, colocaram o Ceilândia como detentor da segunda maior série invicta dos clubes do Distrito Federal na Série D do Brasileirão. Apenas o Brasiliense, em 2020, ostenta um número maior: 14 jogos sem perder. Naquela edição, o Jacaré acumulou dez vitórias e quatro empates desde a terceira rodada da fase de classificação até o segundo jogo da volta da segunda fase. A sequência positiva do Jacaré foi interrompida com uma derrota por 4 a 0 para o Mirassol-SP no jogo de ida da terceira fase da quarta divisão nacional.
Além de 2020, o Brasiliense também possui outra série invicta de destaque: dez jogos sem perder em 2014. O Jacaré teve uma campanha com quatro vitórias e quatro empates na fase de classificação, além de uma vitória e um empate nas oitavas de final da competição. A sequência invicta foi quebrada no jogo de ida das quartas de final, quando foi derrotado pelo Brasil-RS por 2 a 1. A equipe chegou a vencer a partida de volta, mas foi eliminada nos pênaltis e perdeu a chance de retornar à Série C.
Outras sequências de clubes da capital federal na Série D
Em 2020, o Gama ficou nove jogos sem perder entre a primeira e a nona rodada da Série D do Brasileirão. Nesse período, o alviverde candango acumulou oito vitórias e um empate. O primeiro revés aconteceu na décima rodada, contra o Tupynambas-MG, por 3 a 1, em partida realizada no estádio Bezerrão. A equipe avançou à segunda fase da competição, mas foi eliminada para o Goianésia-GO.
Brasiliense e Ceilândia também tiveram outras séries invictas. Em 2016, o Gato Preto acumulou sete jogos de invencibilidade na competição, com seis vitórias e um empate. O Jacaré teve a mesma quantidade de jogos sem perder em três ocasiões: em 2022, com cinco vitórias e dois empates, em 2019, com quatro vitórias e três empates, e por fim, em 2018, com três vitórias e quatro empates.
Veja as séries invictas por temporada
Brasiliense em 2020: 14 jogos com 10 vitórias e 4 empates;
Brasiliense em 2014: 10 jogos com 5 vitórias e 5 empates;
Ceilândia em 2023: 10 jogos com 4 vitórias e 6 empates;
Gama em 2020: 9 jogos com 8 vitórias e 1 empate;
Ceilândia em 2016: 7 jogos com 6 vitórias e 1 empate;
Brasiliense em 2022: 7 jogos com 5 vitórias e 2 empates;
Brasiliense em 2019: 7 jogos com 4 vitórias e 3 empates;
Brasiliense em 2018: 7 jogos com 3 vitórias e 4 empates.
No último domingo (25/6), a Seleção Brasileira feminina finalizou o período de treinamentos visando a Copa do Mundo da categoria na Granja Comary, localizada em Teresópolis, Rio de Janeiro. O Brasil está se preparando de olho na competição mundial, que será disputada na Austrália e Nova Zelândia a partir do dia 20 de julho, com a final marcada para acontecer um mês depois. A convocação para o certame ocorrerá na próxima terça-feira (27/6).
A próxima parada do Brasil será no Distrito Federal. No domingo (2/7), o esquadrão amarelo enfrenta o Chile na Arena BRB Mané Garrincha, às 10h30. As jogadoras se encontrarão com a comissão técnica um dia antes. Depois do amistoso diante da outra seleção sul-americana, o Brasil descansa na capital do país e embarca rumo à Austrália na segunda-feira (3/7). Na Oceania, as atletas participarão da última fase de preparação antes da Copa do Mundo.
O período de treinamentos na Granja Comary durou cerca de sete dias e contou com 15 atletas que atuam no exterior. As jogadoras já estavam treinando antes do anúncio oficial das convocadas para a disputa da competição mundial. Os dias de concentração em Teresópolis foi encerrado com um jogo-treino diante do elenco Sub-15 do Botafogo. Anteriormente, as atletas passaram por testes físicos e médicos, com treinamentos táticos visando a parte física.
As 15 atletas presentes nos treinamentos são as goleira Natascha (Basel-SUI) , Ravena (Corinthians) e Leilane (Ferroviária) da Seleção Sub-20, as defensoras Tainara (Bayern de Munique-ALE), Kathellen (Real Madrid-ESPN), Rafaelle, Antonia (Levante UD-ESP), Mônica (Madrid CFF-ESP) e Lauren, as meias Ana Vitória, Angelina (OL Reign-EUA) e Andressa Alves, e as atacantes Gabi Nunes, Nycole (Benfica-POR) e Geyse (Barcelona).
Rafaelle, zagueira do Levante, comentou sobre o período de treinamentos na Granja Comary. “Foram treinos muito bons, vai ser importante pra gente chegar no mesmo nível físico que as jogadoras que estão em atividade. Então, isso será importante para estar com o grupo mais homogêneo quando nos juntarmos para a fase final. Acho que isso que fará diferença, são os detalhes no final do jogo, nos acréscimos, isso que vai resolver e estamos no caminho certo. Agora é só juntar todo mundo, espero que eu esteja nessa lista final e vamos pra cima”, afirmou.
Seleção Brasileira enfrenta Chile
Para o confronto contra o Chile, cerca de 30 mil lugares estão disponíveis nas arquibancadas do Estádio Mané Garrincha, com cadeiras disponíveis apenas nos setores inferiores, com entradas entre R$ 75,00 e R$ 200,00, e no hospitality, partindo de R$ 150 (veja valores e pontos de venda no fim do texto). Garantem meia-entrada estudantes, idosos acima de 60 anos, professores da rede pública e torcedores que levarem 1kg de alimento não perecível.
Venda de ingressos Brasil x Chile
Cadeira inferior sul e norte
R$ 75,00 (meia-entrada)
R$ 150,00 (inteira)
Cadeira inferior leste e oeste
R$ 100,00 (meia-entrada)
R$ 200,00 (inteira)
Pontos de venda físico
– Free Corner Terraço Shopping (Venda em dinheiro e cartão)
– Barbearia Elvis (Venda somente em cartão) – Taguatinga Shopping
– Barbearia Elvis – JK Shopping
– Koni – 209 sul
– Koni – CLSW 101
– Tabacaria Zahle (Venda somente em cartão) – Feira do Guará
Benefícios Meia-entrada: estudantes, idosos acima de 60 anos, professores da rede pública e doadores de 1kg de alimento não perecível
Hospitality: serviço incluso de pipoca e bebida não alcoólica
O Distrito Federal continua representando muito bem a Seleção Brasileira de Goalball. Sob o comando do técnico do Capital Clube de Futebol, Gabriel Goulart, que também é do quadradinho, a equipe feminina do Brasil conquistou no último domingo (25/6) o título do Torneio Internacional da França, disputado na cidade de Cap d’Agde. Na grande final, o esquadrão amarelo derrotou a Coreia do Sul por 3 a 1. As sul-coreanas são as atuais vice-campeãs mundiais.
O torneio no país europeu reuniu ao todo cinco seleções. Incluindo o Brasil e a Coreia do Sul, ainda participaram Espanha, Itália e França. A competição serve de preparação para o principal foco da temporada, que é buscar a classificação da equipe feminina aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O time masculino já está garantido depois de ter sido campeão do mundo em 2022. Ainda sem vaga garantida, as mulheres terão duas possibilidades de carimbar o passaporte.
As competições em que o Brasil poderá garantir uma vaga no maior torneio do mundo são os Jogos Mundiais da IBSA, em agosto, na Inglaterra, e o Parapan-Americano, em novembro, no Chile. Apenas o campeão de cada torneio se classifica à Paralimpíada. O grupo treinado por Gabriel Goulart, treinador do Capital Clube de Futebol, encerrou sua campanha com cinco vitórias e uma derrota.
“É sempre muito proveitoso participar de competições internacionais. A gente acaba enfrentando dificuldades dentro e fora de quadra que fortalecem a preparação para o Mundial. Foi bom sentir o calor do jogo, anotar o que é preciso ainda seguir ajustando e hoje entramos mais ligados, com outra postura defensiva diante das sul-coreanas”, explicou Gabriel, fazendo uma comparação com o confronto anterior diante das asiáticas quando o Brasil chegou a estar perdendo por 5 a 1.
“Essa medalha traz uma alegria para o grupo, então, estamos voltando para casa muito orgulhosos do trabalho em equipe que estamos construindo”, completou. O time começou o jogo decisivo com Carol Duarte, Jessica e Gaby, sendo as duas últimas também da equipe do Capital CF, e treinam no Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião. Assim como no confronto passado, as asiáticas saíram na frente, porém, o Brasil conseguiu virar o marcador.
”Chegar até a final foi uma construção de um trabalho que vem sendo feito desde o começo do ano. O que mais prevaleceu na final foi a união do grupo, por isso conseguimos chegar à vitória contra uma equipe forte, vice-campeã mundial. Vimos que temos potencial também e só prova ainda mais para nós que podemos chegar no nosso objetivo principal, que é a vaga para Paris”, falou a experiente Carol Duarte, que retornou à Seleção este ano.
Caio Pirata vestindo a camisa do Canaã pelo Candanguinho Sub20 - Foto: Júlio Cesar Silva
O final de semana foi repleto de gols no Campeonato Candango Sub-20. Oito jogos movimentaram a sétima rodada do Candanguinho, com as partidas espalhadas pelo sábado e domingo (24 e 25/6). A rodada contou com três goleadas, aplicadas por Brasiliense, Gama e Canaã. Ao todo, a rede foi balançada em 32 oportunidades, dando uma média alta de gols por partida, quatro no total. Confira os resultados dos duelos que ocorreram no último final de semana.
Abrindo a sétima rodada do Candanguinho, a Aruc visitou o Ceilandense no Estádio Rorizão. O clube azul e branco venceu por 3 a 1, com tentos marcados por Wigra, Arthur Lima e Wesley Lopes. Kluivert diminuiu o marcador para os donos da casa. No centro de treinamento do Planaltina, o Galo do Planalto recebeu o Brazlândia. Os mandantes abriram 2 a 0 com Iarley e Leonardo. Porém, o esquadrão visitante buscou o empate com gols de Luan e Reinaldo, 2 a 2.
O Santa Maria voltou a conquistar os três pontos, desta vez diante do Paranoá, no Serra do Lago. O placar foi construído nos 45 minutos iniciais. Paulo Henrique (duas vezes) marcou os tentos da Águia Grená, enquanto Juan diminuiu, 2 a 1. A primeira goleada da rodada foi conquistada pelo Canaã. O Vento Forte goleou o Samambaia por 4 a 0, com direito a hattrick de Caio Vinicius. O outro gol marcado foi de Jhonatan.
No centro de treinamento Ninho do Periquito, o Gama venceu o Legião por um placar elástico: 5 a 0. Matheus de Sousa (duas vezes), Diego Xavier, Rafael e Pablo balançaram as redes para o Alviverde. Brigando pela liderança do Grupo B, o Capital visitou o Sesp/Samambaense e conquistou três pontos importantíssimos. Gean Carlos, Paulo Cesar e Antonio Henrique marcaram para o Coruja, enquanto Frank fez para a Pantera.
Dois jogos do Grupo A encerraram a sétima rodada do Candanguinho. O Brasília foi derrotado em casa para o Botafogo-DF, por 3 a 0. Igor Henrique (duas vezes) e Ryan marcaram para os visitantes. No Estádio Serejão, o Brasiliense recebeu o Greval. O Jacaré não tomou conhecimento do adversário e venceu por 5 a 0. Tharlley (duas vezes), Gustavo, Luan Felipe e Pedro Henrique fizeram os tentos do esquadrão amarelo.
7ª rodada do Candanguinho
Ceilandense 1×3 Aruc Planaltina 2×2 Brazlândia Santa Maria 2×1 Paranoá Canaã 4×0 Samambaia Gama 5×0 Legião Sesp/Samambaense 1×3 Capital Brasília 0x3 Botafogo-DF Brasiliense 5×0 Greval
Três times já se posicionaram entre os quatro mais bem colocados da Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. Neste fim de semana, Santos, Ferroviária e São Paulo venceram e confirmaram um lugar nas semifinais da competição nacional. Nesta segunda-feira (26/6), Corinthians e Cruzeiro definem o último classificado para a etapa anterior à disputa do título.
As classificações dos times paulistas se dividiram entre a confirmação do poderio de favoritos e a uma zebra. As Sereias da Vila tinham confronto equilibrado contra o Flamengo, mas conseguiram impor ritmo, ganharam por 4 a 1, e voltaram a uma etapa de semifinal do Brasileirão Feminino. A Ferroviária venceu o Internacional, por 3 a 0, e não teve problemas para avançar.
A maior surpresa ficou na classificação do São Paulo em cima do favorito Palmeiras. As equipes paulistas tinham empatado por 1 a 1 n o Morumbi e as alviverdes tinham a vantagem de jogar em casa. O time tricolor, entretanto, surpreendeu. De virada, venceu a partida no Allianz Parque, por 3 a 1, e confirmaram a vaga para buscar a decisão em duelo contra a Ferroviária.
Atual campeão brasileiro, o Corinthians tem tudo para seguir vivo na briga pelo título do Brasileirão Feminino. Na partida de ida, as meninas do Timão ganharam do Cruzeiro, fora de casa, pelo placar de 2 a 1. Com isso, o time paulista joga por qualquer empate no duelo desta segunda-feira (26/6), às 18h30, no Parque São Jorge, para seguirem em frente na competição nacional.
Após as quartas de final, o Brasileirão Feminino vai ter uma pausa. O torneio para a disputa da Copa do Mundo Feminina, marcada entre 20 de julho e 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia. Com isso, as semifinais do torneio nacional serão realizadas somente em 27 de agosto e 3 de setembro. O duelo de volta da grande decisão da competição foi agendado previamente para 17 de setembro.
