Luziânia e Ceilandense pela Segundinha 2023 - Foto: Stefany Fernanda
No próximo sábado (7/10), acontecem as duas partidas de ida da semifinal da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Ao todo, quatro equipes brigam pela glória de voltar ao primeiro escalão do futebol local e, com o acesso, ter a possibilidade de lutar por uma vaga em competições nacionais. Entre os confrontos que irão acontecer pela Segundinha, apenas um deles poderá ter a presença de torcedores.
No Estádio Serra do Lago, no Entorno Sul do Distrito Federal, os donos da casa, o Luziânia, recebem o Planaltina no primeiro duelo da semifinal. A partida acontecerá às 15h30. No mesmo horário acontece o encontro entre Brazlândia e Ceilandense, na praça esportiva da terra do morango, o Chapadinha. Porém, apenas o confronto entre a Igrejinha e o Galo do Planalto poderá ter a presença de torcedores no estádio.
O Luziânia comercializará os ingressos pelo valor de R$ 10,00, na bilheteria do Serra do Lago. Já o Estádio Chapadinha não tem os laudos necessários para receber os adeptos dos clubes. Até aqui, o Luziânia fez dois jogos como mandante e, nas duas oportunidades, teve a presença de seus torcedores azulinos para empurrar a equipe. Na primeira rodada, no empate em 1 a 1 com o Ceilandense, 357 pessoas estiveram no Serra do Lago.
Já na última vez que entrou em campo como mandante, na vitória por 2 a 0 contra o Botafogo, o público total foi de 275 torcedores. Em meio a estes dois jogos, o Sobradinho atuou como dono da casa no Serra do Lago no confronto diante do Luziânia. Mesmo com o mando do Leão da Serra, a torcida da Igrejinha compareceu e pouco menos de 200 pessoas estiveram presentes no Estádio Serra do Lago.
Semifinal da Segunda Divisão do Campeonato Candango
Jogo de ida
Sábado (7/10)
Brazlândia x Ceilandense
Chapadinha
Ingressos: sem a presença de público
Luziânia x Planaltina
Serra do Lago
Ingressos: R$ 10,00
Na manhã desta sexta-feira (6/10), o Capital Clube de Futebol divulgou nas redes sociais da equipe um torneio das categorias de base que irá movimentar o fim de ano na capital federal. Vem aí a 1ª Copa Capital de Futebol Sub-17, que envolverá três times do Distrito Federal e outros cinco representantes de outros estados brasileiros. O torneio acontecerá entre os dias 1º e 10 de dezembro, sendo realizado no quadradinho.
A realização da Copa Capital de Futebol Sub-17 tem a iniciativa da Secretaria de Esportes e Lazer, o Instituto Capital e o Capital Clube de Futebol, além do apoio da Federação de Futebol do Distrito Federal. Até aqui, sete clubes já estão confirmados no torneio: Botafogo-RJ, Cuiabá-MT, Goiás-GO, Vila Nova-GO, Atlético Goianiense-GO, Canaã-DF e Capital-DF. A última equipe que irá compor a competição será o campeão do Candanguinho Sub-17.
A competição será realizada da seguinte forma. Os oito clubes serão separados em dois grupos, com quatro equipes em cada chave e que jogarão entre si. Os dois melhores se classificam para a semifinal da Copa Capital de Futebol Sub-17 e os vencedores farão a grande final do torneio de categorias de base. A final será realizada no dia 10 de dezembro, um domingo, em um estádio que ainda será definido pela organização.
Segundo os organizadores, a Copa Capital de Futebol Sub-17 é um projeto grandioso, que nesta primeira edição começa com oito equipes, porém, a pretensão é que seja uma competição com referência nacional, com edições anuais e que provavelmente terá uma expansão do número de participantes, tornando uma competição maior. As informações de definições dos grupos, estádios que receberão as partidas, datas e horários ainda serão definidos pela organização.
Lanterna da primeira fase do Campeonato Candango Feminino de 2023, o Estrelinha passou por dificuldades muito além do resultado em campo. As jogadoras do clube estão há dois meses com salários atrasados. Com promessas de que teriam os pagamentos feitos em dia – direito determinado por lei -, foram contratadas atletas de Brasília e de outros estados pela gestora do clube, Eliane Macedo. O elenco acusa a dirigente de não respondê-las mais.
As atletas somam mais de 60 dias sem salários. A despeito de terem cumprido toda a agenda do campeonato, o elenco diz não ter sido pago e apontam cansaço com promessas repetidas. Em 1º de setembro, um dia antes do jogo contra o Minas Brasília, o plantel ameaçou não entrar em campo. O clube resolveu fazer um pagamento de R$ 500 para cada atleta e prometeu a quitação dos débitos “o mais rápido possível”. Porém, até hoje nada mais foi pago.
Fontes dentro do clube afirmam que o Estrelinha realizou uma parceria com o Ministério do Esporte, na qual teria recebido R$ 200 mil em verba. O argumento para que os valores não fossem usados para quitação dos salários é de que não poderia ter essa destinação, sem muita explicação da motivação.
O Distrito do Esporte apurou que Lúcio Flavio Vale da Silva, Chefe de Gabinete do Ministério do Esporte, conseguiu patrocinadores para efetuar os pagamentos das jogadoras do Estrelinha, mas elas não sabem onde está esse dinheiro. O presidente do Estrelinha, Reginaldo Kanu, não assinou os contratos das atletas. Segundo fontes da reportagem, ele se defendeu, atribuindo a Lúcio Flávio a responsabilidade por quitar os salários das atletas.
As jogadoras citam que a despeito da atribuição de um para o outro da responsabilidade pelos salários, elas não tem nada com isso. As atletas mostraram à reportagem minutas de contratos, áudios de conversas e prints de mensagens de WhatsApp com promessas de assinatura de contrato e pagamento dos salários.
Até o fechamento desta matéria, Eliane não tinha respondido às mensagens da reportagem para apresentar sua versão. Lúcio Flavio respondeu e disse que até terça-feira (3/10) o pagamento de uma ajuda de custo ocorreria. Não há notícias que já tenha sido quitado. O espaço segue aberto para ambos.
As partidas mais esperadas da temporada de 2023 da Segunda Divisão do Campeonato Candango estão chegando. No sábado (7/10), às 15h30, Ceilandense x Brazlândia e Planaltina x Luziânia vão abrir a disputa pelas vagas na elite em 2024. No entanto, mesmo se tratando do jogo de ida, o compromisso pode ser primordial. O histórico da Segundinha aponta grande tendência de acesso para quem leva a melhor nos primeiros 90 de 180 minutos.
Das 26 edições concluídas na história da Segundinha, 15 definiram as vagas na elite em duas partidas de semifinais. As demais ocorreram em pontos corridos (10) ou partida única (1). Ou seja, o histórico reúne 30 confrontos de ida e volta com status de jogo do acesso. Na ampla maioria, os times vencedores dos primeiros 90 minutos conseguiram, basicamente, antecipar o objetivo de acesso e subiram no jogo seguinte. Isso ocorreu em 22 oportunidades.
O dado deixa evidente a importância de ir bem na primeira partida da disputa do acesso da Segundinha. Hoje na elite do Candangão, Samambaia e Paranoá foram quem mais se aproveitaram do jogo de ida do acesso. Cada clube ganhou o compromisso inicial e confirmou a vaga na volta em três oportunidades. Com dois triunfos do tipo, Brasília e Capital são outras equipes locais a endossarem o retrospecto da importância de começar bem a eliminatória.
As viradas em definições de acesso da Segundinha com partidas de ida e volta são extremamente raras no retrospecto geral da competição local. Em somente cinco ocasiões no recorte de 30 eliminatórias, o time perdedor do jogo inicial logrou êxito na remontada. Formosa (2010), Ceilandense (2005), Sobradinho (2003), Brazlândia (1998) e Unaí/Itapuã (1997) protagonizaram as reviravoltas (veja todo o retrospecto no fim da matéria).
Experiência antiga
Os times envolvidos nas semifinais da Segundinha de 2023 experimentaram o efeito do retrospecto do jogo de ida, para o bem e para o mal. Em 2009, o Ceilandense subiu após ganhar a primeira contra Unaí/Itapuã. Um ano antes, o Luziânia fez o mesmo diante do próprio time rubro-negro. Rivais em uma das chaves, o Dragão e o Brazlândia figuram na pequena lista de protagonistas de viradas depois de sucumbirem para Guará e Alexaniense em 2005 e 1998, respectivamente.
O lado negativo também faz parte do história dos semifinalistas. Ceilandense, Brazlândia e Planaltina figuram na lista de quem ficou pelo caminho após perder o jogo de ida do acesso. Apenas o Luziânia não viveu tal experiência. O rubro-negro é calejado. O time ficou no quase em 1998, 2000, 2001, 2008, 2021 e 2022 após ir mal nos 90 minutos de largada. A Garça passou por isso em 2005 e 2015, enquanto o Galo do Planalto ficou no quase em 2018 e 2022.
Semifinais da Segundinha
Com o retrospecto em mente, os quatro times vivos na disputa por duas vagas na elite do Campeonato Candango de 2024 começam a definir o acesso no sábado (7/10), simultaneamente às 15h30. Neste horário, o Luziânia recebe o Planaltina, no Serra do Lago, enquanto o Brazlândia abre as portas do Chapadinha para o Ceilandense. Quem ganhar, poderá endossar as estatísticas favoráveis. O perdedor terá de correr atrás para subir uma montanha pouco explorada.
Retrospecto geral
Quantos jogos do acesso?
– 30 partidas em ida e volta
Quantos subiram após vitória no primeiro jogo?
– 22 vezes (Samambaia (3x), Paranoá (3x), Brasília (2x), Capital (2x), Real Brasília, Santa Maria, Taguatinga, Bolamense, Dom Pedro, Botafogo-DF, Ceilandense, Luziânia, CFZ, Brasiliense, Aruc e Ceilândia)
Quantos viraram?
– Cinco vezes (Formosa, Ceilandense, Sobradinho, Brazlândia e Unaí/Itapuã)
Quantos subiram com outras combinações?
– Três vezes (Taguatinga, Brasília e CFZ).
As definições de acesso na Segundinha
2022
Semifinal em ida e volta
Samambaia ganhou do Ceilandense por 3 a 0 e subiu
Real Brasília ganhou do Planaltina por 1 a 0 e subiu
2021
Semifinal em ida e volta
Brasília ganhou do Brazlândia por 3 a 1 e subiu
Paranoá ganhou do Ceilandense por 2 a 1 e subiu
2020
Semifinal em ida e volta
Santa Maria ganhou do Legião por 1 a 0 e subiu
Samambaia ganhou do Samambaense por 1 a 0 e subiu
2019
Disputado em pontos corridos
2018
Semifinal em ida e volta
Taguatinga ganhou do Legião por 1 a 0 e subiu
Capital ganhou do Planaltina por 2 a 1 e subiu
2017 Semifinal em ida e volta
Samambaia ganhou do Botafogo-DF por 1 a 0 e subiu
Bolamense ganhou do CFZ por 1 a 0 e subiu
2016 Semifinal em ida e volta
Paranoá ganhou do CFZ por 1 a 0 e subiu
Dom Pedro ganhou do Bolamense por 1 a 0 e subiu
2015
Disputado em pontos corridos
2014
Disputado em pontos corridos
2013
Disputado em pontos corridos
2012
Disputado em pontos corridos
2011
Disputado em pontos corridos
2010 Semifinal em ida e volta
CFZ empatou os dois jogos e subiu pela melhor campanha
Legião ganhou do Formosa por 1 a 0 e tomou a virada por 2 a 0 na volta
2009
Semifinal em ida e volta
Botafogo-DF ganhou do Brazsat por 2 a 1 e subiu
Ceilandense ganhou do Unaí/Itapuã por 4 a 1 e subiu
2008 Semifinal em ida e volta
Brasília empatou com o Cruzeiro por 2 a 2 e subiu na volta com vitória por 3 a 0
Luziânia ganhou do Ceilandense por 2 a 1 e subiu
2007
Disputado em pontos corridos
2006
Disputado em pontos corridos
2005
Semifinal em ida e volta
Capital ganhou do Brazlândia por 2 a 1 e subiu
Guará ganhou do Ceilandense por 1 a 0 e tomou a virada na volta por 4 a 2
2004
Jogo único de acesso nas semifinais
2003
Semifinal em ida e volta
Paranoá ganhou do Brasília por 1 a 0 e subiu
Samambaia ganhou do Sobradinho por 2 a 1, perdeu por 1 a 0 na volta e foi eliminado pelo gol fora de casa
2002
Disputado em pontos corridos
2001 Semifinal em ida e volta
Brasília ganhou do Ceilandense por 4 a 2 e subiu
CFZ ganhou do Luziânia por 4 a 0 e subiu
2000 Semifinal em ida e volta
Brasiliense ganhou do 26 de outubro por 3 a 1 e subiu
Aruc ganhou do Ceilandense por 4 a 1 e subiu
1999
Disputado em pontos corridos
1998
Semifinal em ida e volta
Ceilândia ganhou do Ceilandense por 3 a 1 e subiu
Alexaniense ganhou do Brazlândia por 2 a 1 e tomou a virada na volta por 5 a 2
1997 Semifinal em ida e volta
União ganhou do Unaí/Itapuã por 2 a 1 e tomou a virada na volta por 4 a 1
Taguatinga subiu com dois empates
No próximo fim de semana, o Tubarões do Cerrado, representante do quadradinho na Liga BFA (Brasileirão de Futebol Americano), entra em campo pela temporada regular da competição nacional. O adversário será o Sorriso Hornets, equipe de Mato Grosso. O confronto será fora de casa, no Estádio Egídio José Preima, o Vespeirão. Porém, sem recurso, o time do Distrito Federal está fazendo uma vaquinha solidária para poder entrar em campo.
A vaquinha está sendo feita online, através de um número de pix. O Tubarões do Cerrado não conseguiu junto à Secretaria de Esportes o transporte para viajar até Mato Grosso. Com isso, surgiu a ideia de fazer a vaquinha, com o intuito de ser ajudado pelos torcedores do Tubarões e apaixonados pela bola oval em território brasileiro. A meta das doações é atingir o valor de R$ 17.700,00 (dezessete mil e setecentos reais), para pagar o ônibus para ir e voltar de Sorriso.
Caso o representante do Distrito Federal não consiga viajar e entrar em campo, o Tubarões do Cerrado terá que pagar uma multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a entidade organizadora, além de ficar fora dos playoffs e da Liga BFA da próxima temporada (2024). Segundo o próprio clube, essas punições acarretaria em várias outras implicações, como a possibilidade de acabar com a equipe do quadradinho.
Para quem quiser ajudar o Tubarões do Cerrado, basta enviar o valor desejado para a chave pix 32.778.316/0001-03, que corresponde ao CNPJ da equipe. Atualmente, o representante do DF na Liga BFA está na última colocação da Liga Centro-Oeste, porém, caso vença o Sorriso Hornets, que está na liderança da chave, o clube garantirá uma vaga nos playoffs da atual temporada.
Quarta rodada da Liga BFA
Sorriso Hornets x Tubarões do Cerrado Data: Sábado (7/10) Local: Estádio Egídio José Preima – Vespeirão Horário: 18h
Transição na carreira! Distante dos gramados desde o fim do Campeonato Candango 2023 – o Candangão -, Preto Costa tem um novo desafio pela frente. Na noite da última terça-feira (3/10), o ex-zagueiro de 42 anos anunciou que será auxiliar técnico do treinador Luan Carlos. Os dois foram companheiros de trabalho em 2021 e 2022, quando estavam no Brasiliense.
Essa será a primeira experiência de Preto Costa à beira do gramado. O ex-jogador tem boa rodagem pelo futebol brasileiro e passou por times como Fortaleza, Goiás, Ceará, Portuguesa e Bragantino. No Distrito Federal, defendeu o Brasiliense por seis temporadas e chegou a ser emprestado para o Taguatinga e Samambaia.
Foi no Cachorro Salsicha que Preto jogou as últimas partidas. “Quero contribuir muito com o trabalho do professor Luan. A intensidade do trabalho dele é impressionante. Quero aprender cada vez mais e ajudá-lo nessa caminhada”, disse o ex-jogador
Para Luan Carlos, a bagagem chega para somar na comissão do dono da prancheta. O professor afirmou que já estava procurando um ex-atleta com quem tivesse trabalhado para agregar à equipe da comissão técnica.
“Após minha primeira passagem pelo Brasiliense (2021) vi no Preto Costa esse perfil que eu buscava. Desde então vinha falando com ele sobre isso. Aí, assim que ele decidiu encerrar a carreira, concretizei o convite”, explicou o treinador. Juntos, Luan e Preto ainda analisam algumas propostas para começaram os trabalhos de fato.
Agora em novo cargo e esperando um clube para aperfeiçoar o trabalho, Preto Costa ficou as últimas seis temporadas no Brasiliense. Foram 27 jogos pelo time amarelo e três taças conquistadas: o Candangão – em 2021 e 2022 – e a Copa Verde – em 2020. Depois, foi emprestado para o Samamabaia, coirmão do Jacaré, durante a disputa do Candangão 2023.
Já Luan Carlos treinou o Jacaré em duas oportunidades. Na primeira passagem, em 2021, ele comandou o time na Copa Verde e na Série D do Campeonato Brasileiro. Foram duas vitórias foram duas vitórias, quatro empates e três derrotas. Na temporada seguinte, ele retornou ao time amarelo nas mesmas nove partidas, com quatro vitórias, três empates e duas derrotas.
Aos poucos, Brasília vai se firmando como um celeiro de craques. É quase rotineiro vermos jogadores nascidos em Brasília ascendendo em grandes competições no futebol nacional e internacional. Durante a última rodada do Campeonato Brasileiro, foi a vez de Kauan Santos, nascido em Planaltina, estrear com a camisa do Palmeiras diante do Bragantino. Na mesma equipe, Endrick, uma das maiores promessas do Brasil, também cria da capital.
Diversos motivos explicam o ascendimento desses jogadores. Estudos mostram que fatores como classe social e IDH afetam diretamente a formação de um atleta de alto rendimento. Como as regiões administrativas do DF contam com altos níveis de classe sociais, são naturalmente lugares mais propícios para jovens praticarem esportes por longos períodos sem supervisão. Isso gera um maior desenvolvimento cognitivo. Fatores como alimentação e saúde também estão ligadas à maiores habilidades de força, resistência, tomadas de decisão e leituras de jogo.
Tamanha ascensão é vista ao analisarmos os últimos 10 anos. Nesse período, jogadores do DF bateram R$ 900 milhões em transferências para o exterior. Os valores podem subir ainda mais, com diversos clubes do Velho Continente de olho no futebol do brasiliense Robert Renan, zagueiro revelado pelo Corinthians e hoje no Zenit. A lista dos atletas vendidos totaliza quase R$ 1 bilhão.
• Felipe Anderson – do Santos para a Lazio (ITA) – R$23m; e da Lazio (ITA) para o
West Ham (ING) – R$237m
• Reinier – do Flamengo para o Real Madrid (ESP) – R$154m
• Gustavo Maia – do São Paulo para o Barcelona (ESP) – R$27,5m
• Endrick – do Palmeiras para o Real Madrid (ESP) – R$409m
• Ângelo Gabriel – do Santos para o Chelsea (ING) – R$80,8m
As equipes do primeiro escalão nacional rapidamente capitam esses talentos. Pequenas competições de base chamam a atenção destes clubes. De antemão, as equipes enviam olheiros para observarem os pequenos atletas. Outro ponto são as franquias de escolinhas dessas grandes equipes, a exemplo de Ângelo. O garoto de Samambaia foi descoberto na escola do Santos-DF, localizada no Centro Social de Lazer da Novacap (Celacap). Quando chamou a atenção, foi realocado ao centro de treinamento oficial dos Meninos da Vila, na Baixada Santista.
Hoje atuando na Itália, Ângelo (criança do meio) jogava pela Escolinha de Futebol do Santos-DF
Considerando as convocações das categorias de base da Seleção Brasileira, entre 2022 e 2023, 10 atletas candangos figuraram entre os selecionados, todos por time de fora da capital.
Robert Renan, nascido em 2003 e zagueiro do Zenit (RUS)
Pedro Lima, nascido em 2003 e meio-campo do Palmeiras
Ângelo Gabriel, nascido em 2004 e atacante do Strasbourg (ITA), empestado pelo Chelsea
Kauan Santos, nascido em 2004 e meio-campo do Palmeiras
Dayvisson, nascido em 2006 e defensor do Athletico Paranaense
Endrick, nascido em 2006 e atacante do Palmeiras, já vendido ao Real Madrid
Fabiano, nascido em 2006 e meia-atacante do Botafogo
Anthony, nascido em 2008 e meio-campo do Atlético Goianiense
Ivanilson, nascido em 2008 e lateral do Cruzeiro
Davi Alves, nascido em 2008 e atacante do Athletico Paranaense
Gustavo Gomes, meia do Athletico Paranaense, foi convocado para a seleção brasileira Sub-15 na última terça-feira; Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal
Sem grandes destaques como a nova geração, outros experientes jogadores oriundos do DF fizeram uma estabilizada carreira Brasil afora. O centroavante Henrique Almeida figurou entre os grande da Série A na última década. Revelado pelo Cruzeiro, Igor Thiago tenta se firmar no futebol belga após se transferir do Ludogorets ao Club Brugge. Luquinhas, do New York Redbull, busca espaço na crescente MLS. O Fortaleza, finalista da Copa Sul-Americana, conta com o lateral-direito Dudu e o meio-campista Lucas Crispim para conquistar o título internacional.
Enfim a fase final da Segunda Divisão do Campeonato Candango chegou! No próximo fim de semana, acontecerão os dois confrontos de ida válidos pela semifinal da Segundinha. Ao todo, quatro equipes brigam por duas vagas no primeiro escalão do Candangão na temporada que vem. Nesta quarta-feira (4/10), a Federação de Futebol do Distrito Federal divulgou todos os detalhes das partidas do certame.
Os dois jogos acontecerão de forma simultânea. No sábado (7/10), às 15h30, o Luziânia recebe o Planaltina no Estádio Serra do Lago, no Entorno Sul do Distrito Federal. Na primeira fase da Segunda Divisão do Campeonato Candango, a Igrejinha terminou na segunda colocação do grupo B, com 10 pontos. Já o Galo do Planalto terminou a fase inicial com 100% de aproveitamento. Foram cinco vitórias em cinco jogos, encerrando na liderança da chave A com 15 pontos conquistados.
Já no Estádio Chapadinha, na terra do morango, o Brazlândia enfrenta o Ceilandense. A Garça só conseguiu carimbar a classificação na última rodada da primeira fase, quando derrotou o Riacho City por 4 a 1. A Onça Pintada também brigava pela vaga na semifinal. Já o Ceilandense terminou na primeira colocação do grupo B. Foram três vitórias e dois empates na fase inicial. O rubro-negro da Ceilândia marcou 25 gols na primeira fase, tendo o melhor ataque da competição.
Outra briga que acontece nessas semifinais, é o confronto pelo topo da artilharia entre dois goleadores que ainda jogarão nas semifinais da Segundinha. Com cinco gols marcados, Felipe Clemente, do Ceilandense, está na liderança. O atacante é seguido de perto por Wesley Ceifador do Planaltina. Empatado com o matador do Galo do Planalto está Uederson, do Riacho City, porém, o meia não joga mais neste campeonato.
Por Lucas Espíndola, Luis Moreira e Vitoria Carvalho
A final do Campeonato Candango está chegando, mas situações que ocorreram durante toda a primeira fase da competição local estão vindo à lume por agora. Classificado para a Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino, o Sobradinho, que dentro de campo demonstrou muita raça, inclusive terminando a fase inicial de forma invicta, vem sendo alvo de acusações de displicência e situações constrangedoras por parte da atual gestora.
Nesta temporada, o Sobradinho disputa pela segunda vez consecutiva o Candangão Feminino. Com diversas contratações de jogadoras conhecidas no Distrito Federal e promessas da bola, o clube alvinegro tinha a missão de fazer uma participação melhor do que na temporada passada, quando o esquadrão preto e branco terminou na última colocação acumulando sete derrotas e um saldo de -56 gols.
A equipe começou o ano liderada por Shara Figueredo, que anteriormente comandava as Leoas da Serra, mas ela logo caiu antes mesmo da principal competição do ano começar. Em 2022, Shara foi convidada por Túlio Lustosa para tocar o projeto do Sobradinho Feminino, já que era conhecida pelo projeto do Fúrias, time de futebol feminino amador da cidade de Sobradinho e região. Porém, em 2023, as coisas mudaram.
Shara Figueredo e Tiago Santana, treinador da equipe, montaram o elenco para a disputa do Candangão Feminino. A dupla foi atrás de atletas com mais renome, mesclando com jovens jogadoras. Andrea Pontes chegou no clube como uma patrocinadora da equipe. No entanto, foi tomando conta do espaço e ganhando confiança do atual presidente do Sobradinho. Depois de um tempo, foi nomeada para ser a gestora do projeto do futebol feminino.
A saída de Shara Figueredo abalou o elenco e diversas atletas sinalizaram o intento de deixar as Leoas da Serra, segundo apuração da reportagem com atletas do plantel. Porém, Shara e Tiago Santana, que permaneceu à frente da equipe, conseguiram convencer as jogadoras a permanecerem e cumprirem o contrato com o clube, pois o Campeonato Candango Feminino estava muito próximo e o primeiro desafio, diante do Legião, estava chegando.
Na primeira rodada, o Sobradinho desbancou o Legião, por 2 a 0. No jogo seguinte um empate em 1 a 1 com o favorito Minas Brasília, no Estádio Chapadinha, resultado que deixou o elenco muito mais forte internamente na briga pela classificação à Série A3.
União abalada
As Leoas da Serra chegaram à 6ª rodada do Candangão Feminino na quinta colocação, com uma vitória e quatro empates. A última rodada da primeira fase do certame foi diante do Ceilândia, em uma espécie de final antecipada, pois os dois esquadrões brigavam pela vaga no Brasileirão. Porém, antes do grande jogo decisivo, a união do elenco foi abalada após controversa decisão tomada pela atual gestora, Andrea Pontes.
Segundo fontes de dentro do clube, a nova comandante do projeto do futebol feminino alvinegro quis quebrar um combinado das atletas com o treinador Tiago Santana, descontando dinheiro do grupo por causa dos treinamentos. Para entender melhor: algumas profissionais treinavam duas vezes por semana, enquanto outras em três oportunidades. Com isso, sem um prévio aviso, a atual gestora descontou dinheiro de uma jogadora, causando incômodo nas atletas.
Como anteriormente o acordo era com o treinador Tiago e a ex-gestora Shara Figueredo, Tiago Santana foi conversar com Andrea para falar sobre o desconto indevido de uma das jogadoras. Porém, a atual gestora começou a discutir com o treinador da equipe. Segundo pessoas presentes na confusão, Andrea Pontes disparou xingamentos ao técnico. Tudo aconteceu durante um treinamento antes do jogo contra o Ceilândia. Depois disso, Tiago foi desligado da equipe.
À época, Tiago Santana não quis dar detalhes sobre sua saída do clube. Porém, informou que a nova administradora do Sobradinho resolveu tirá-lo do comando da equipe após situações que desagradaram o comandante. Segundo o ex-treinador, foi o melhor que poderia ter acontecido naquele momento. Com o desligamento, novamente o grupo teve que se unir e ignorar os conflitos perto de uma decisão.
Depois da saída de Tiago, Andrea foi atrás de outros técnicos, mas quem acabou assumindo o alvinegro foi Pedro Henrique, preparador físico do clube.
Tiago Santana treinando o Sobradinho. Foto: Reprodução/Sobradinho
Ânimos acirrados
Depois desses acontecimentos, a gestora marcou um churrasco na tentativa de reunir o elenco. No entanto, nenhuma jogadora compareceu. A comemoração da classificação para a fase final do Candangão Feminino e a vaga na Série A3 do Campeonato Brasileiro foi realizada em uma distribuidora de bebidas, com várias atletas, Pedro Henrique (técnico interino) e Tiago Santana, responsável por montar o elenco juntamente com Shara Figueredo.
Depois da comemoração separada, Andrea se afastou definitivamente das jogadoras, não mais respondendo suas mensagens. Segundo fontes, a gestora faltou a diversos treinamentos da equipe após a classificação à terceira divisão do Campeonato Brasileiro. A relação entre Andrea Pontes e o elenco das Leoas da Serra azedou de vez.
Atletas em jogo por Ceilândia x Sobradinho, jogo que garantiu vaga à Série A3 para as Leoas da Serra. Foto: Mateus Dutra/Distrito do Esporte
Caso Eliude
No jogo de ida da semifinal da competição local contra o Minas Brasília, no Estádio Chapadinha, o Sobradinho foi derrotado por 4 a 2. Nesta partida, um episódio ficou marcado. Segundo fontes, Eliude Dias, capitã do Sobradinho, foi tirada no meio do jogo pela atual gestora. A atleta titular foi sacada aos 15 minutos do primeiro tempo, depois do gol do Minas Brasília, e saiu de campo chorando.
Eliude saiu por pressão de Andrea, segundo o que a jogadora disse à reportagem. A atual gestora pressionou o treinador durante a partida. A gestora tinha uma lista paralela de 11 atletas que entendiam serem as titulares, lista em desacordo com o planejamento do treinador. A mandatária tinha outra escalação em mãos, sem a camisa número oito entre as titulares. Depois da saída da atleta, várias jogadoras sentiram o baque e ficaram incomodadas com a situação. Inclusive, diversas profissionais choraram durante o jogo.
Depois da partida, Eliude postou um desabafo nas redes sociais. Muito abalada, a atleta está desacreditada e quer se manter longe dos gramados. Após a interferência de Andrea no seu trabalho,Pedro Henrique deixou o clube. Em contato com o comandante, o ex-técnico interino relatou que não gostaria de ter saído desta forma e entende a importância do futebol para as meninas. “O que aconteceu sábado foi a gota d’água para mim. A não inscrição da minha titular abalou muito o time antes do jogo contra o Minas, o futebol era para ser divertido e isso não estava acontecendo na equipe”, relatou.
Eliude Dias, jogadora do Sobradinho, saindo de campo chorando no jogo contra o Minas Brasília – Foto: Reprodução/FFDF TV
Contusão sem apoio
No jogo de estreia no Campeonato Candango Feminino entre Legião e Sobradinho, uma atleta do Sobradinho saiu machucada. A jogadora sofreu uma lesão e ficou longe dos gramados durante toda a competição local. Segundo fontes de dentro do clube, desde que ela compareceu na consulta, o médico constatou a necessidade de cirurgia. Os envolvidos reclamam uma omissão de Andrea Pontes na situação. A gestora nunca chegou na atleta e falou que estava resolvendo a situação.
Segundo fontes, Andrea Pontes não responde as mensagens no WhatsApp. Também foi informado ao Distrito do Esporte que a profissional não teve nenhum tratamento adequado após a lesão. A jogadora era tratada na beira de campo, sem acesso à clínica. A atleta sente dores até hoje, não conseguindo ficar em pé, causando mais problemas em outros locais, como costas e no outro joelho.
Mais confusão
Em acusações realizadas pela gestora do Sobradinho no último sábado (30/9) e relatadas em reportagem do Distrito do Esporte, onde atletas ficaram sem água e Andrea Pontes alegou que a causa delas terem saído do estádio muito antes foram tentativas de agressão e ameaças no jogo contra o Minas Brasília, vídeos feitos pelas atletas mostram uma outra versão dos fatos. A jogadora Eliude, que foi acusada de tentar agredir um membro da comissão técnica, enviou para o Distrito do Esporte vídeo de outro ângulo da cena. Testemunhas que estavam na arquibancadas endossam a versão da atleta. Veja o vídeo abaixo.
A jogadora relatou ter sido perseguida horas antes da semifinal em um jogo que ela realizava pelo Centro Esportivo Social Educando Atleta (Cesea), até que testemunhas gravaram Bruno de Sousa, membro da comissão técnica do Sobradinho, chegando do ginásio e, quando percebeu que estava sendo gravado, foi embora. Antes do jogo entre Minas Brasília e Sobradinho, Eliude foi avisada por outras pessoas que a sua presença lá no estádio não era bem-vinda, mas resolveu ficar e só desceu da arquibancada porquê foi chamada por jornalistas para dar entrevistas e se encontrou com Leila e Bruno novamente.
Ao DDE, a atleta explicou. “Eu a interroguei tranquilamente na entrada do campo e perguntei o porque ela queria nos proibir de entrar no Defêlê. Ela me respondeu ‘você disse que não viria para o jogo’, e eu respondi ‘eu falei que não viria para o jogo, mas o que tem a ver você tentar me proibir entrar no Defêlê?'”, disse à reportagem. Foi quando a diretoria do Minas Brasília ficou sabendo e disseram que Eliude entraria, sim, no estádio.
Segundo a atleta, Leila deixou a mesma falando sozinha. Em seguida, a jogadora seguiu para tirar foto juntamente com as meninas que estavam com os cartazes pedindo respeito, que, segundo Eliude, é o que eles (Andrea Pontes e Leila Arnold) não tiveram com elas. “Todas as jogadoras estavam acabadas emocionalmente e psicologicamente por tudo que elas fizeram”, relatou a atleta.
Andrea Pontes se posiciona quanto a saída do treinador interino
Ao Distrito do Esporte, a gestora do Sobradinho emitiu uma nota na qual relata quando Pedro Henrique assumiu interinamente o cargo na equipe e também sobre a saída do profissional. Confira na íntegra.
“O Sr. Pedro Henrique assumiu o cargo de treinador do time na partida contra o Ceilândia, pedindo um voto de confiança no trabalho dele. Mas, infelizmente, pela falta de experiência e cobranças frentes a seus erros, ele acabou deixando o cargo. Foram muitos os erros, afora os frequentes atrasos em que sempre pedia para fisioterapeuta cobri-lo passando exercícios de mobilidade para as jogadoras enquanto ele chegava.
Dos piores erros, eu destaco o dia em que ele errou as substituições no jogo Sobradinho x Ceilândia. Todos do banco perceberam quando ele chamou a jogadora Lanny para entrar em campo e o arbitro negou porque ele já havia parado o jogo três vezes para substituições e não pareceu ou não sabia dessa regra básica do futebol. Todos no banco ficaram sem entender.
Outro erro grosseiro foi quando Pedro Henrique esqueceu de enviar a lista das atletas escaladas para subir para o sistema de gestão web, no primeiro jogo entre Sobradinho e Minas. Ele preocupou-se tão somente em enviar a lista das atletas para mídia e não repassou para a comissão.
Na oportunidade, o time do Sobradinho estava sem acesso ao sistema de gestão web e precisaríamos subir as atletas ao sistema de forma manual e com antecedência, mas pela falta do envio da lista pelo treinador em tempo hábil, isso gerou uma grande confusão no time, pois nem a comissão e nem as atletas sabiam quem eram as titulares, quem eram as reservas e quais atletas estariam escritas para aquele jogo. Lembrando que colocar atleta no jogo que não esteja inscrita gera automaticamente a perda do jogo.
Por fim, outro erro ocorrido entre Sobradinho e Minas foi o fato do Pedro Henrique ter entrado em campo com 12 jogadoras. Eu nunca tinha visto um treinador fazer isso. Fui obrigada a correr até a beira do campo e tentar intervir antes que isso pudesse gerar vários prejuízos ao clube. Sobre o fato dele alegar que nunca recebeu qualquer valor a título de pagamento pelo serviço prestado, é mentira. Inclusive, segue comprovante de transferência no importe de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais).
Nos ficamos de conversar para acertar o valor do ciclo de preparação física. Mas, para falar a verdade, nunca paramos para acertar e fazer o contrato correto entre ele e a empresa. Em um primeiro momento, os treinos seriam dentro do clube da OAB. Então, utilizaríamos a academia dele todos os dias, mas acabou que, como não treinamos diariamente lá, acabamos usando o o espaço apenas esporadicamente. Ademais, sobre o trabalho dele, ele começou como preparador, ficou por 15 dias como treinador e, depois, pediu para ser desligado. Ainda sobre o pagamento dele, havíamos feito um acordo de acertar valores quando entrasse um patrocínio prometido. Acredito que pelo rumo que a coisa tomou, infelizmente, esse litígio será resolvido judicialmente. Mas ele dizer que nunca recebeu nenhum valor é mentira!
Sobre sua consideração com as atletas, isso é questionável. Se tivesse tanta consideração por elas, não havia enviado mensagem à Leila, nossa coordenadora, se negando a entregar as bolas para jogo contra o Minas, e mandando as atletas aquecerem, em um jogo de extrema importância como esse, correndo ao redor de cones e sem bola. Isso é atitude de um profissional? Isso prejudicou para caramba a logística do time que teve que sair por ai pedindo bolas emprestadas”.
Os fãs da bola laranja que acompanharam a Summer League da NBA em julho deste ano, notaram que um dos principais destaques do Golden States Warriors foi o brasiliense Gui Santos, draftado pela franquia em 2022 e realocado para a G-League, a liga de desenvolvimento americano. Durante esta semana, os entusiastas de basquete do DF poderão acompanhar de perto o astro da NBA e da Seleção Brasileira. O atleta realizará o seu primeiro “Camp do Gui Santos” acontecerá nos dias 7 e 8 de outubro (sábado e domingo), na unidade do Lago Sul do Colégio Mackenzie, das 14h às 18h.
Em apenas três horas de lançamento, mais de 60% das vagas disponíveis para o evento já haviam sido preenchidas. Além do astro da NBA, o evento contará com uma equipe de treinamento formada por grandes nomes do esporte: o treinador de Gui, Euler Ximenes, Iago Scremin, assistente técnico do Cruzeiro Basquete e Cristiano Sagaz, preparador físico conhecido mundialmente. O time ainda conta com Deivisson, pai do ala do Golden States, que também foi um grandes nome dos garrafões do basquete brasileiro. O evento propõe outro tipo de experiência aos atletas de base do basquete brasileiro e candango.
Nascido em Brasília em 2002, Gui Santos é filho de dois jogadores: o já citado, Deivisson e sua mãe Lucineide. Iniciou sua carreira aos 11 anos, no São José-SP e retornou à capital do país quando seu pai se aposentou como atleta profissional. Por aqui, o ala atuou pelas equipes juniores do UniCeub e do Clube Vizinhança, onde chamou atenção de olheiros do Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte. Pela equipe mineira, foi eleito duas vezes o melhor jovem do NBB e participou 4 vezes do Jogo das Estrelas.
Os Golden States, à época campeões da NBA com estrelas como Stephen Curry e Klay Thompson, já vinham de olho no jovem candango. Gui foi o 55º escolhido durante o draft da temporada 22/23, evento que se resume em trinta equipes da NBA recrutando jovens atletas para integrar suas franquias. O jovem foi emprestado para o Santa Cruz Warriors, o time da equipe de Golden State na G League, à fim de ganhar experiência na equipe. Durante este ano, Gui também foi um dos destaques da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Basquete.