Neste domingo (17/7), em Ancara, na Turquia, ocorreu a grande final da Liga das Nações de vôlei feminino. Com grandes campanhas, Brasil e Itália mantiveram o alto rendimento e se reencontraram na decisão do torneio. Pela segunda etapa da primeira fase, brasileiras e italianas haviam duelado na Arena BRB Nilson Nelson. Assim como na primeira fase, a Seleção Canarinho não resistiu ao time italiano.
Com parciais 25/23, 25/22 e 25/22, a Itália liderou o jogo do início ao fim e derrotou o Brasil por 3 sets a 0. A partida lembrou um pouco do que foi o jogo em Brasília. Forçando o saque e com um ótimo aproveitamento de Boseti e Egonu (maior pontuadora da Liga das Nações) a Azurra conseguiu abrir vantagem em diversos momentos do jogo. No primeiro set, as brasileiras reagiram no fim, mas perderam por 25 a 23.
A tônica da primeira parcial foi mantida e a seleção europeia conseguiu abrir largas vantagens. No final do set o Brasil encostou e esteve muito próximo de empatar a decisão da Liga das Nações, porém, em um vacilo de Kisy (a bola voltou de graça e a oposta errou o toque no momento em que o placar apontava 22 a 22) a Itália conseguiu abrir uma diferença importante e venceu por 25 a 22.
No terceiro set a emoção prevaleceu. O treinador José Roberto Guimarães promoveu algumas alterações, como as entradas de Pri Daroit e Ana Cristina. Ana foi o combustível que faltava ao Brasil e, na reta final, a reação pareceu possível. Entretanto, Egonu, maior pontuadora do jogo e da Liga das Nações, foi decisiva, virou uma bola importante (quando a partida estava 23/22) e em um ponto de bloqueio, as italianas levantaram a taça de maneira inédita.
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Brasil na Liga das Nações
Apesar da derrota, a campanha do Brasil deve ser aplaudida de pé. Em processo de renovação e com várias jogadoras jovens (em dado momento, metade da Seleção ostentou uma média abaixo de 23 anos em quadra). Ao todo, foram 13 vitórias e duas derrotas. Em Brasília, a Seleção Feminina venceu Turquia, Holanda e Sérvia e caiu justamente para a Itália, o algoz da final.