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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Copinha: relembre as participações das equipes do DF na competição de base

Veja como foram as participações das equipes do Distrito Federal na Copinha desde 1973. CFZ, em 2010, detém a melhor campanha entre os candangos

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Competição tradicional do futebol de base, a Copa São Paulo de Futebol Júnior irá para a 54ª edição em 2024. Atualmente, a Copinha reúne equipes de todo o país, mas nas duas primeiras edições, apenas times paulistas disputavam. A inclusão de clubes de outros estados começou em 1971. O Distrito Federal contou com um representante somente dois anos depois, em 1973, com o Gama. Desde então, a capital federal passou a alternar participações no torneio.

O Gama é a equipe com mais participações na Copinha, 15 ao todo, incluindo a atual. Em segundo lugar, o Brasiliense com oito no total, seguido por Brasília com quatro edições. Ceilândia, Cruzeiro e Real Brasília somam três participações cada clube. O Capital disputará a competição pela segunda vez em 2024. Como time filiado à Federação de Futebol do Distrito Federal, o Canaã fará a estreia no torneio. Bandeirante, CEUB, CFZ, Guará, Legião, Paranoá, Santa Maria, Sobradinho, Taguatinga, Tiradentes e Unaí disputaram o certame uma vez.

Primeiras participações

O Gama estreou na Copinha em 1973, sendo o primeiro representante do Distrito Federal. Naquela época, o clube alviverde não chegou à fase final do certame. Dois anos depois, foi a vez do CEUB. A equipe foi eliminada na primeira fase ao perder por 1 a 0 para o Palmeiras. Após um hiato de três anos, em 1979, a capital federal voltou a ter um representante no certame: Brasília. O Colorado venceu uma partida e perdeu outras duas, sendo eliminado ainda na primeira fase.

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Sem representantes por uma década, o Distrito Federal voltou à competição em 1990 com o extinto Grêmio Esportivo Tiradentes. O rubro-negro de Ceilândia venceu apenas um dos cinco confrontos e deu adeus ao certame ainda na primeira fase. No ano seguinte, o Clube de Regatas do Guará disputou a Copinha, mas também parou na primeira fase com dois empates e duas derrotas. Em 1995, o Gama voltou a representar a capital federal, mas as três derrotas limaram a equipe do campeonato na primeira fase.

De 2000 até 2009

Em 2000, o Gama acumulou um empate e duas derrotas na competição. Dois anos depois, o alviverde candango terminou a primeira fase em segundo lugar com uma vitória, um empate e uma derrota, mas apenas o primeiro colocado avançava à segunda fase. Em 2003, pela primeira vez na história da competição, o Distrito Federal foi representado por duas equipes: Gama e Brasiliense. Os dois clubes acumularam uma vitória, um empate e uma derrota, sendo eliminados na primeira fase, com o Periquito em segundo lugar no Grupo D e o Jacaré na terceira posição do Grupo F.

Gama e Brasiliense também estiveram na edição de 2004 da Copinha. O alviverde, componente do Grupo A, venceu uma partida das três e terminou a primeira fase em terceiro lugar. Do outro lado, o Jacaré, no Grupo L, ganhou um confronto e empatou os outros dois, mas a vaga à segunda fase não veio pelo saldo de gols, quatro do líder da chave Rio Branco-SP contra dois do time candango.

No ano seguinte, Brasiliense (uma vitória, um empate e uma derrota) e Gama (uma vitória e duas derrotas) caíram na primeira fase. Em 2006, o DF contou pelo quarto ano consecutivo com Brasiliense e Gama. Desta vez, o Jacaré avançou à segunda fase, mas foi derrotado pelo Paysandu-PA. O alviverde foi eliminado ainda na primeira fase. Na edição de 2007, a dupla candanga foi mal e terminou na última posição de seus respectivos grupos: Brasiliense no E e Gama no P.

Em 2008, o Ceilândia estreou na competição com três derrotas. O Brasiliense venceu um confronto dos três e também deu adeus precocemente. Na temporada seguinte, o Distrito Federal voltou a ser representado por apenas uma equipe. O Jacaré foi componente do Grupo B ao lado de Guarani-SP, Campinas-SP e Flamengo-PI. Empatou por 1 a 1 com as equipes paulistas e venceu o clube do Piauí por 2 a 0, mas não foi suficiente para avançar à segunda fase.

De 2010 até 2019

Na edição de 2010 da Copinha, Brasiliense e CFZ representaram o DF. O Jacaré caiu na primeira fase, enquanto o CFZ fez uma excelente competição. O clube do Zico passou em primeiro lugar no Grupo 8, eliminou o Flamengo-RJ na segunda fase, goleou o Coritiba-PR nas oitavas, sendo eliminado nos pênaltis pelo Juventude-RS nas quartas. Em 2011, duas estreias: Bandeirante e Santa Maria. Os dois clubes foram eliminados ainda na primeira fase do certame.

CFZ x Flamengo pela Copinha 2010
Foto: Almanaque do Futebol Brasiliense

O Gama voltou à competição em 2012 ao lado do estreante Cruzeiro. A volta do alviverde foi dolorosa: três derrotas em três jogos. Já o Cruzeiro, uma vitória e dois empates. No ano seguinte, as mesmas equipes e o mesmo destino: eliminação na primeira fase. Em 2014, Brasília e Capital foram os representantes do DF. O Colorado terminou a fase de grupos na segunda colocação, goleou o Botafogo-RJ na segunda fase e perdeu nos pênaltis para o São Paulo nas oitavas. A Coruja findou a participação ainda na fase de grupos com uma vitória e duas derrotas.

Em 2015, Gama e Unaí foram eliminados ainda na fase de grupos. No ano seguinte, o Brasília avançou à segunda fase, mas foi derrotado pelo Flamengo-RJ por 3 a 0. Estreante, o Sobradinho caiu na fase de grupos. Brasília e Paranoá fizeram campanhas ruins e saíram da competição com três derrotas em três jogos em 2017. Na temporada subsequente, o Cruzeiro foi eliminado na fase de grupos. O estreante Real, hoje Real Brasília, avançou à segunda fase, mas foi goleado pelo Audax-SP e deu adeus ao torneio. Situação parecida aconteceu com o Legião em 2019: eliminado na segunda fase, mas para o Athletico-PR. O Ceilândia saiu sem pontuar na temporada.

De 2020 até a atualidade

Na temporada 2020 da Copinha, Gama e Real avançaram à segunda fase, mas foram eliminados na segunda fase. O alviverde foi derrotado nas penalidades máximas para o Tupi-MG e o auri anil perdeu no tempo regulamentar para a Chapecoense-SC. Em 2021, após 51 edições ininterruptas, a Copinha não contou com bola rolando devido ao coronavírus, voltando a ter competição em 2022. Neste ano, o Taguatinga, estreante, caiu ainda na fase de grupos. O Real Brasília avançou à fase eliminatória, mas foi eliminado pelo Canaã, hoje clube candango, mas que à época, era filiado à Federação Bahiana de Futebol.

Foto: Divulgação/Real Brasília

No ano passado, o Gama não somou pontos na fase de grupos. O Ceilândia terminou em primeiro lugar na fase classificatória e perdeu nos pênaltis para o Floresta-CE na segunda fase. A Copinha 2024 inicia na próxima terça-feira (2/1), e o Gama já entra em campo contra os donos da casa, Lemense-SP, às 19h15. Dois dias depois, é a vez do Capital estrear. A Coruja enfrenta o América-MG às 15h15. Por fim, o Canaã joga contra o Coritiba-PR na sexta-feira (5/1), às 13h15.

Participações do DF na Copinha

  1. Gama (1973, 1995, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2012, 2013, 2015, 2020, 2023 e 2024)
  2. Brasiliense (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010)
  3. Brasília (1979, 2014, 2016 e 2017)
  4. Ceilândia (2008, 2019 e 2023)
  5. Real Brasília (2018*, 2020 e 2022)
  6. Cruzeiro (2012, 2013, 2018)
  7. Capital (2014 e 2024)
  8. Canaã (2024)
  9. Taguatinga (2022)
  10. Legião (2019)
  11. Paranoá (2017)
  12. Sobradinho (2016)
  13. Unaí (2015)
  14. Bandeirante (2011)
  15. Santa Maria (2011)
  16. CFZ (2010)
  17. Guará (1991)
  18. Tiradentes (1990)
  19. CEUB (1975)

*Em 2018, o Real Brasília disputou a competição a antiga nomenclatura: Real Futebol Clube.

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