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sábado, 11 de maio de 2024

Brasiliense não define, sofre gol no fim e é eliminado nos pênaltis

Mesmo em vantagem pela vitória na ida, Jacaré deu trabalho aos donos da casa, mas não conseguiu balançar as redes, recuou e deu adeus à Copa

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Por Olavo David

O Brasiliense deu adeus às chances de bicampeonato – geral e em sequência – da Copa Verde. Na tarde desta quarta (3), o Jacaré entrou no gramado do Valdir Doilho para enfrentar o Nova Mutum, e a derrota pelo placar mínimo resultou na terceira disputa de pênaltis em três fases para os amarelos na competição. Com quatro cobranças desperdiçadas, nem mesmo um inspirado Edmar Sucuri foi suficiente para colocar o time amarelo na semifinal do certame.

Venenoso na frente, ainda que sem efetivadade, mas seguro atrás, o time candango teve o domínio do jogo por cerca de 65 dos 90 minutos jogados em Nova Mutum. Apesar de algumas investidas mais perigosas, os donos da casa arriscaram muito de fora da área – o que facilitou o trabalho de Sucuri – e mal conseguiram furar a defesa do Jacaré. Num momento em que os adversários pareciam sucumbir, as redes balançaram.

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Com o resultado, o Brasiliense perdeu pela primeira vez no torneio. São 2 resultados iguais desde o início da competição, com uma única vitória, justamente sobre o Nova Mutum, pelo jogo de ida das quartas-de-final, e a derrota, nas quartas. O Jacaré marcou um mísero gol pela cabeça de Bernardo. Por outro lado, concedeu apenas um tento na oitava edição do torneio – a quinta da qual participa.

O Jacaré se despede da Copa Verde com 2 empates, 1 vitória e a derrota na tarde desta quarta. Os amarelos marcaram apenas um vez, contra o Nova Mutum, e na tarde desta quarta, também frente ao Nova Mutum, na ida. Os pênaltis, que sagraram vitórias sobre o Rio Branco (ES) e em cima do Cuiabá (MS), agora encerraram a participação no certame. É a primeira vez que o Brasiliense cai numa quarta-de-final do torneio.

O jogo

A necessidade do resultado fez o Nova Mutum começar em cima do Brasiliense. Logo aos 4 minutos, após jogada trabalhada pela esquerda, a bola chegou para Hugo, na entrada da área. O camisa 7 ajeitou e bateu colocado, mas à direita de Sucuri. Ainda sob pressão, o Jacaré achou a primeira oportunidade aos 5’, quando Gustavo Henrique isolou da zaga e a bola sobrou para Kesley, mas o atacante adiantou demais e facilitou a vida do goleiro Gabriel.

Três minutos depois, o lateral-esquerdo Goduxo subiu para apoiar o ataque amarelo. Ele retomou a posse na ponta esquerda, invadiu a área em velocidade e bateu forte. Gabriel espalmou para o meio da zaga, mas, na disputa, a bola se perdeu em tiro de meta. Na sequência, aos 10’, Zotti lançou Luquinhas, que cortou o zagueiro e acionou Marcão. O centro-avante bateu de bico, mas o goleiro espalmou para escanteio.

O Nova Mutum concentrava a construção dos ataques pelo lado direito da defesa do Brasiliense. Luan Carlos percebeu e deslocou Radamés para o setor. A partir daí, o Jacaré assumiu o controle da partida. Os donos da casa só voltaram a oferecer perigo aos 17 minutos, num contra-ataque trabalhado de novo pela esquerda. A bola chegou para Felipe na intermediária. O meia bateu forte, mas no meio do gol, facilitando a defesa de Sucuri. No Valdir Doilho, havia “um sol para cada um”, e o calor amansou o jogo. Na descida para os vestiários, igualdade no placar.

Segundo tempo

Na segunda etapa, o primeiro lance de perigo veio apenas aos 8 minutos, quando Hugo recebeu bola enfiada na área, dominou tirando Railon do lance e bateu cruzado. Gustavo Henrique, providencial, travou o chute e mandou para escanteio. Com a entrada de Vitor no lugar de Juan Henrique, o Nova Mutum ganhou novo ímpeto pela esquerda. O novo lateral cruzou em duas oportunidades livre de marcação, ainda que, em ambas, a zaga candanga tenha cortado.

Hugo também se aproveitou da deficiência na marcação de Coquinho em alguns lances, mas, a exemplo do colega, pecava no último passe. Sem domínio da bola, o Brasiliense apostava no escape com Luquinhas. O camisa 7, entretanto, passou a esbarrar no sistema defensivo mato-grossense, e, aos 18 minutos, deu lugar a Jefferson Maranhão. Jogando com a 20, Maranhão não deu conta de manter o ritmo imprimido pelo titular.

O jogo se encaminhava para o fim com uma mescla de desespero, por parte do Nova Mutum, e tentativas infrutíferas de contra-ataque, pelo lado candango, quando o pior aconteceu. Hugo disparou pela direita, deixou os marcadores para trás e cruzou baixo da linha de fundo. Romário ajeitou e rolou para Juninho, que bateu no contra-pé de Sucuri. Pouco antes do apito final, Goduxo agrediu um jogador adversário e tomou vermelho direto. Aos 50′, o árbitro encerrou a quarta-de-final e a decisão se deu nos pênaltis.

Da marca da cal

E o Sucuri bem que tentou. O goleiro amarelo defendeu as cobranças de Léo Campos e Romário, mas Vitor Rangel, Jorge Henrique, Jefferson Maranhão e Balotelli desperdiçaram as cobranças pelo Jacaré. Do lado mato-grossense, o goleiro Gabriel, Wandinho e Jo marcaram. O Brasiliense está eliminado da Copa Verde 2021.

Nova Mutum: Gabriel; Léo Campos, Jo, Taison e Juan Henrique (Vitor); Vinícios, Hugo, Felipe (Pedro) e Higor Rosa (Juninho); Wandinho  e Romário. Tec.: William de Mattia

Brasiliense: Edmar Sucuri; Coquinho, Gustavo Henrique, Railon e Goduxo ; Radamés (Vitor Rangel), Zotti (Wagner Balotelli) e Bernardo (Aloísio); Luquinhas (Jefferson Maranhão), Kesley (Jorge Henrique) e Marcão. Téc.: Luan Carlos

Amarelos: Higor Rosa, Vinícius, Jo (Nova Mutum); Railon e Bernardo (Brasiliense)

Vermelho: Goduxo (Brasiliense)

Gols: Juninho, aos 38′.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Tomara que times como capital consigam chegar a final do Candangão, para disputarem competições nacional, Brasiliense e Gama não conseguem mais reprentar o DF, com qualidade.

  2. Vergonha!!! Não sei como o Brasiliense contrata esse monte de jogadores ultrapassados, verdadeiros come e dorme, que não rendem nada. Todo ano é a mesma coisa. O ano que vem outra vergonha na série D. Veja os times que subiram para a série C com jogadores desconhecidos, ganhando pouquíssimo (uns nem sequer recebem, jogam quase de graça), mas tem vontade de vencer, de mostrar futebol. No Brasiliense (salvo raríssimas excessões, como Sucuri) só querem ganhar e mais nada. Olha o exemplo de jogadores da marca de Jorge Henrique. O que esse ex-jogador acrescentou? Nada. O técnico é fraco e sem personalidade. Quando chega um técnico série e que não “reza” na cartilha da direção, é demitido. Técnico com personalidade não trabalha no Brasiliense ou, quando entra, pede para sair. Enfim, é um arremedo de clube. Hoje, pela última vez, perdi meu tempo para assisti o Brasiliense. Cansei. Espero que Capital, Brasília, Real tenham projetos sérios e deem resultados a médio prazo. Torço para isso.

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