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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Todos os estádios públicos do DF estão inaptos para sediar jogos, diz relatório da FFDF

Levantamento da Federação de Futebol do Distrito Federal mostra que dos 13 estádios do DF, apenas os geridos por empresas privadas tem toda a documentação em dia.

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Por Bruno H. de Moura

Aquilo que é de conhecimento quase que geral no futebol candango agora está atestado documental e oficialmente pela Federação de Futebol do Distrito Federal. Segundo levantamento da entidade que organiza o esporte no DF, todos os estádios do DF sob responsabilidade do GDF e de suas regiões administrativas não possuem condições administrativas de sediar jogos.

O relatório foi pedido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ainda em março. À época, o MPDFT deu 48 horas para a FFDF mandar as informações. Além disso, a nova secretária de esportes, Celina Leão, pediu ao presidente da entidade, Daniel Vasconcelos, o envio das informações. A ideia de Leão é reunir as informações para apresentá-las aos órgãos competentes e tomar providências a respeito da situação dos estádios. Nenhuma praça é de responsabilidade da FFDF.

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A situação mais crítica é a do Rorizão em Samambaia. Casa dos times da cidade na segunda divisão do DF, a praça esportiva está embargada por ordem judicial e também não possui qualquer dos quatro laudos necessários. Na tabela prevista da “Série B” candanga de 2020, o estádio não foi anunciado para casa de Samambaia e Samambaense, que normalmente usam deste local.

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O Rorizão é um dos três estádios sob a batuta direta da Secretaria de Esportes do GDF, agora sob o comando de Celina Leão. Augustinho Lima em Sobradinho, sem nenhum laudo, e Bezerrão no Gama, com laudo de engenharia e condições sanitárias, também possuem pendências.

Estádio do Gama também tem problemas com laudos

Casa do líder do Candangão 2020, o Bezerrão está com laudo de Segurança e Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico vencidos. Estes são os laudos emitidos por Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Como o Distrito do Esporte já publicou, os dois órgãos são os que mais arranjam burocracia e motivos para não liberar as praças esportivas do DF.

Já o laudo de Engenharia, Acessibilidade e Conforto tem validade até 20/01/2021, enquanto o laudo de Condições Sanitárias e de Higiene findará em 23/01/2021.

Apenas um estádio das administrações regionais tem algum dos 4 laudos obrigatórios

De 8 estádios de responsabilidade das RAs, somente o Serejão possui algum dos 4 laudos necessários para sediar partidas. O laudo de Engenharia, Acessibilidade e Conforto da arena que recebe jogos do Brasiliense valerá até 14/01/2021. Os demais três laudos não estão dentro da validade.

Em outra ponta, Adonir Guimarães (Planaltina), JK (Paranoá), Abadião (Ceilândia), Metropolitana (Núcleo Bandeirante), Ninho do Carcará (Cruzeiro), Cave (Guará) e Chapadinha (Brazlândia) não possuem nenhum dos quatro laudos.

Praças do entorno e particulares tem todos os requisitos

Se os estádios do governo não têm laudos, as praças do entorno usadas nas competições do DF e sob administração privada possuem plena condição de uso.

Serra do Lago (Luziânia), Diogão (Formosa) e Urbano Adjunto (Unaí), todos de fora do território candango, apresentam liberação vigente, sem prazo nos laudos autorizativos. As três podem receber partidas à noite, pois os estádios tem sistema de iluminação.

Mané Garrincha (Arena BSB) e Defelê (Real Brasília) também sanaram os quatro laudos obrigatórios e podem receber, tranquilamente, jogos com público. Porém, o Defelê ainda não tem iluminação para partidas online.

O relatório foi divulgado pelo portal DF SPORTS+ e confirmado pela reportagem do Distrito do Esporte com a Federação de Futebol do Distrito Federal.

 

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