A maior arena esportiva da capital federal e a segunda maior do Brasil vem protagonizando longas “novelas” relacionadas à partidas do Campeonato Brasileiro. O Mané Garrincha já foi especulado para receber mais de seis partidas nesse segundo semestre de 2023, e mais uma acaba de ser descartada: em entrevista dada nesta quarta-feira, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, confirmou que o clássico contra o Vasco da Gama, especulado para ocorrer em Brasília, acontecerá no Maracanã. Na mesma declaração, o presidente confirmou a partida contra o Santos na capital.
Marcada para o dia 22 de outubro, o clássico carioca será a última partida antes da interdição do Maracanã, que será entregue a Conmebol para sediar a final da Copa Libertadores. A entidade pedia um maior tempo de paralização da arena, visto a situação deplorável em que o gramado se encontrava. Entre tanto, após melhorias e tempo de descanso, o palco da partida se encontrou em perfeitas condições no último domingo, quando Flamengo e São Paulo realizaram a primeira partida das finais da Copa do Brasil.
A concessionária responsável pela gestão da Arena BRB Mané Garrincha, informou em nota que o estádio vinha passando por cuidados redobrados para receber não só o clássico carioca, mas também Vasco e São Paulo (realocado para São Januário, à pedido da diretoria vascaína) e Flamengo e Santos, que no fim, acabará acontecendo na capital federal. A empresa ainda informou que haviam desmarcados shows previsto para acontecer em 7 de outubro. De qualquer forma, será palco de outro evento internacional em 24 do mesmo mês.
A diretoria do Vasco anunciou que chegou a um acordo com o Flamengo. Nos confrontos entre as equipes no Campeonato Brasileiro haverá divisão dos ingressos. Cada clube terá carga de 50% das entradas. Além disso, haverá setores com torcida mista, como aconteceu no Campeonato Carioca. A renda também será dividida.
Ainda em junho, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, ciente da probabilidade de não poder usar o Maracanã, se reuniu com alguns líderes em Brasília para negociar a possibilidade do rubro-negro carioca mandar a partida para a capital federal. Tanto a FFRJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) e a FFDF (Federação de Futebol do Distrito Federal) ainda não haviam acenado positivamente para a transferência de local.