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sábado, 18 de maio de 2024

Paranoá notifica FFDF por atuação do VAR na semifinal e pede ato do TJD

Presidente do Paranoá, Rafael Kern reclama da interferência do VAR, pede esclarecimentos e reconhecimento de erro de direito

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As semifinais do Candangão 2023 terminaram em campo, com as classificações de Real Brasília e Brasiliense. Mas nos bastidores as polêmicas fervem como gordura quente. Na tarde desta terça-feira (04/04), o presidente do Paranoá Esporte Clube, Rafael Kern, enviou um ofício ao Presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal Daniel Vasconcelos e ao Presidente da Comissão Distrital de Arbitragem Marrubson Melo cobrando explicações e reclamando da atuação do VAR na partida entre Real Brasília x Paranoá.

O jogo do último sábado (01/04) foi definido na reta final, com pênalti assinalado pelo árbitro Rodrigo Raposo por toque de mão do zagueiro André. Raposo entendeu que o atleta ampliou o espaço corporal e ganhou vantagem. Na batida, o Real Brasília empatou o jogo, que estava em 1-0 para o Paranoá, e garantiu classificação para a finalíssima do Candangão.

3 (três) dias após a partida, o Paranoá enviou longo ofício a Marrubson e Daniel Vasconcelos destacando vários pontos de sua contrariedade, especialmente sobre o que entende ser um erro a cabine do VAR ter chamado Raposo para reanalisar o lance – quando este estava próximo da jogada e entendeu não marcar a infração -, de maneira “errônea, parcial e polêmica, pois a decisão posteriormente tomada não é unânime nem mesmo entre árbitros de outras federações que apreciaram o lance a nosso pedido”, nas palavras de Kern.

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 O Paranoá conclui que o seu jogador não tocou a bola com a mão e pede acesso às imagens do VAR e o áudio entre a cabine e o árbitro Rodrigo Raposo, bem como “os esclarecimentos do Presidente da Comissão de Arbitragem a respeito do lance e da mudança na tomada de decisão, fato esse que prejudicou o Paranoá Esporte Clube e maculou a competição”.

Imagem da cabine do VAR usada no estádio JK – Foto: Jéssika Liniker /Distrito do Esporte

O clube bota em dúvida até mesmo a possibilidade do uso do VAR no jogo, pois indaga se a FIFA permitiu o uso do instrumento na partida, além de documentos de aprovação do estádio Defelê para receber o VAR, “uma vez que o uso do VAR em jogos de futebol está baseado num determinado número de princípios, os quais devem ser aplicados em todos os jogos que utilizem esta tecnologia, segundo o ‘Protocolo VAR’, publicado pela ‘International Football Association Board – IFAB’.”

“O Paranoá foi eliminado de forma injusta e equivocada, e por isso, além de oferecermos esta representação contra a arbitragem da partida, oferecemos por meio deste ofício uma ‘Notícia de Infração’, onde a arbitragem da partida entre Real Brasília x Paranoá Esporte Clube deu causa”, arremata o time em seu ofício ao qual a reportagem teve acesso.

Ao final, o time afirma que houve erro de direito – o que, em tese, pode vir a anular o jogo com nova partida a ser disputada – e pede providências do pedido e que o pedido seja recebido como notícia de infração.

A íntegra dos argumentos do Paranoá está no ofício que se anexa.

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