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terça-feira, 6 de maio de 2025
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Com terceiro quarto primoroso, Universo/Brasília bate Rio Claro

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Ronald crava bola para Brasília. Foto: Filippo Ferrari/Rio Claro Basquete

Por Bruno H. de Moura

Os 862 KMs de distância entre Rio Claro e Brasília não pesaram para o time do DF. Com um excelente terceiro período, em bela atuação de Bruno Fiorotto, Ronald, Nezinho e Pedro Rava liderando o ataca do Universo, o time de Brasília encaixou a terceira vitória em quatro jogos no NBB/19, 86-75 para o time candango.

Sólido nos rebotes, girando bem a equipe e com uma atuação primorosa de Ronald, cestinha do time com pontos 22 pontos e segundo maior reboteiro com 7 feitas, tanto na frente quanto na defensiva, o Universo fez um ótimo segundo tempo e desvencilhou-se do time de Rio Claro, que foi para o intervalo parelho com o time visitante.

Arthur, que ainda não havia deslanchado, teve ótimo desempenho e foi o jogador do Brasilia que mais tempo esteve em quadra, 26:44, depois de Ronald. O ala ainda se destacou na pontuação, com 17 pontos, segunda maior do jogo. Bruno Fiorotto, novamente, segurou embaixo do garrafão. 9 rebotes para o ótimo reforço da equipe do DF.

Nezinho, como em outras partidas, não decepcionou. O veterano fez um duplo duplo, com 13 pontos e 12 assistências para a equipe e ser o maior pontuador de bolas de três, com 6 pontos entre os 9 tentados.

Com um ótimo início de torneio, o time da capital federal entrou como favorito na partida. Em 3 partidas, o Universo/Brasília só saiu derrotado para o Flamengo, em partida de muitas polêmicas com a arbitragem. Do outro lado da quadra, o Rio Claro computava 25% de aproveitamento, com três derrotas e apenas uma vitória contra o Basquete Cearense.

Primeiro tempo parelho

O Universo/Brasília abriu o jogo com o elenco completo à disposição do treinador Ricardo Oliveira. Nezinho, destaque da equipe na última partida, teve de tomar dois pontos na mão após a vitória nos últimos 3 segundos contra o Pato Branco, mas não desfalcou o time.

Os 6 primeiros minutos de partida foram do time visitante. Com bom desempenho defensivo somado à imprecisão do time de Rio Claro, o Brasília tinha a frente no marcador. Mas a tranquilidade candanga foi abalada na casa dos 4 minutos, quando uma roubada de bola de Jefferson abalou a vantagem do Universo.

Ricardo Oliveira foi rápido na reação. Girou o time em quadra, colocando a segunda formação e mantendo Pedro Mendonça e Ronald entre o quinteto. Do outro lado, Fernando Penna alterou a equipe. Os mandantes passaram à frente no placar, mas nos últimos segundos Gui Bento, pouco depois da linha de meio de quadra, com o cronômetro no estouro, acertou bola de três para levar o jogo empatado para o segundo quarto. 19-19. Foi o pior primeiro quarto do time de Brasília no NBB/2019.

Brasília voltou do intervalo com o retorno de Nezinho no lugar de Pedrinho Rava e Gui Bento na posição de Pedro Mendonça. Já o Rio Claro se posicionou em uma zona de marcação adiantada. A sequência de erros de bolas longas de três, de ambas as equipes, permaneceu. A história do primeiro quarto, da mesma forma.

Na faixa dos 3 minutos e meio o time rio-clarense passa a frente do placar. A defesa do Brasília foi comida por dois jogadores: Jefferson e Pedro Teruel. A vantagem do Rio Claro chegou a 7 pontos no 37-30. Ricardo Oliveira teve de parar o jogo. Na volta, Rafa Moreira mandou uma bola precisa de 3 pontos e Nezinho em dois arremessos de lance livre convertidos colocaram o Universo de volta no jogo.

O último minuto do quarto marcou a virada do Brasília. Nezinho e Ronald de lances livres e Pedro Mendonça, nos últimos segundos do período, colocou o Brasília na frente. 40-39 pros visitantes. Foi o melhor segundo quarto do time na temporada, 21 pontos marcados. Em todas as outras três partidas o Brasília fez 19 pontos no período.

Os dados do primeiro tempo davam leve vantagem para o Rio Branco. A equipe de São Paulo tinha aproveitamento superior nos arremessos de 3 pontos 5/13(38,5%) – 4/12(33,3%) e 2 pontos 10/16 (62,5%) – 12/21 (57,1%), enquanto o Brasília garantiu a vantagem no placar com os lances livres 6/7 convertidos contra 4/6 dos donos da casa.

Foto: Filippo Ferrari/Rio Claro Basquete

Terceiro quarto garante a vitória de Brasília

Com Bruno Fiorotto em quadra no lugar de Rafa Moreira, Ricardo Oliveira preferiu começar o terceiro quarto com a base titular do Universo. Fernando Penna teve a mesma atitude. Dos 5 em quadra, apenas Pastor, substituindo Baxley, não começar o primeiro quarto em quadra. Melhor para o Brasília.

As 5 tentativas da equipe paulista não caíram, enquanto o Brasília acertou 7 de 9. O rebote e as roubadas também eram pró Universo, 3 contra nenhum do time da casa. Fernando Penna, tal qual na primeira etapa, parou o jogo para organizar seu time. Contudo, a grande mudança pró-Brasília foi a alteração de Ricardo Oliveira. Saída de Nezinho e entrada de Pedro Rava, mudança manjada nas últimas partidas, mas excelente para o terceiro quarto.

A vantagem candanga só aumentava. O Brasília chegou a abrir 13 pontos de frente, após dois lances livres convertidos por Pedro Rava. Além disso, a variedade de jogadores pontuando no quarto foi uma marca positiva. Pedro Rava, Ronald, Pedro Mendonça Arthur, Gui Bento e Nezinho fizeram. De todos de Brasília que entraram em quadra, apenas Gui Santos não pontuo. Do outro lado, Baxley e Jefferson acertaram 7 dos 12 pontos no período.

Atrás 11 pontos no placar, Rio Branco veio pra cima. Lucas, Baxley e Pastor acordaram a média torcida do Rio Claro no Felipe Karam. A cravada de Lucão faltando 07:09 para acabar acendeu o sinal vermelho de Ricardo Oliveira que parou a partida. A diferença caíra para 6 pontos. Rio Claro vencia o quarto por 7 a 2 e um aproveitamento de 58,3% contra 50% do visitante.

A decisão de parar foi um acerto do novo treinador do DF. Ronald e Bruno Fiorotto voltaram atentos e o time diminuiu a diferença no quarto para 9 a 6 pró Rio Claro. 10 pontos a mais pro Brasília e Fernando Penna chamando a equipe para o papo.

Dali para frente pouca mudança. O Rio Branco reagiu em poucas oportunidades, mas a solidez defensiva do time do DF parou os paulistas. Os rebotes ofensivos e defensivos também pesaram para o Brasília. A vantagem criada no terceiro quarto se manteve e o time candango fechou o período empatado, tal qual o primeiro. 24-24 e vitória por 86 a 75.

Ao portal DAZN, o pivo Ronald destacou a forte marcação da equipe e o jogo coletivo do Universo “muito contente com o trabalho que fizemos. O time do pato foi mais duro, mas tivemos bom trabalho coletivo. Isso significa o bom trabalho que o time fez”.

Daqui para frente

Este foi o segundo jogo de uma série de quatro partidas do Universo longe da ASCEB. Com vitórias sobre os paranaenses do Pato Branco e os paulistas de Rio Claro, o Universo/Brasília viaja para a capital paulista, onde enfrentará o São Paulo no dia (07/11), às 21h30 no Ginásio Pol. Dr. Antônio L. Nunes Galvão, no Morumbi. Por fim, ainda em território paulista, encara o Paulistano, em 9 de novembro, às 17h.

Capital anuncia dois goleiros para a disputa do Candangão 2020

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

Pouco mais de um mês depois de contratar o técnico Luis Carlos Sousa e anunciar detalhes da preparação para a temporada 2020, o Capital começou a anunciar nesta quarta-feira (30/10) os jogadores que irão vestir a camisa do clube na disputa do Campeonato Candango. Seguindo a premissa de que toda boa equipe começa por um bom goleiro, a Coruja anunciou nos últimos dias dois goleiros que irão integrar o elenco e confirmou o acerto com os arqueiros Michael Henrique e Cleysson Silva.

Aos 26 anos, Michael chega com bastante rodagem no futebol candango. Construindo boa parte da carreira no Distrito Federal, o goleiro já vestiu as cores de Cruzeiro-DF, Ceilândia, Gama. Brazlândia e Taguatinga. Seu momento de maior destaque foi em 2018, quando foi nome fundamental na campanha que rendeu o título local para o Sobradinho. Neste ano, terminou a temporada jogando no Ceilandense, onde alcançou o acesso à primeira divisão do Candangão.

Indo na contramão do colega de profissão, o goleiro Cleysson fará sua primeira passagem no futebol candango. Antes, o jogador passou por clubes de Goiás e Minas Gerais, como América-GO, Jaguará-GO, Caldense-MG e Patrocinense-MG, onde jogou a última temporada. Nas redes sociais, o goleiro comemorou a oportunidade de representar o clube. “Desde já agradeço a oportunidade e a confiança do Capital em meu trabalho. É com grande prazer e todo respeito que irei defender as cores dessa camisa”, postou o jogador.

Apresentação será em dezembro

Com boa parte do planejamento para a temporada 2020 adiantado, o Capital também já tem a data definida para o elenco começar os trabalhos. A apresentação dos comandados do técnico Luis Carlos Sousa acontecerá em 2 de dezembro. A tendência é que o time azul tenha pouco mais de 50 dias de preparação para a disputa do Campeonato Candango. Nos próximos dias, a Coruja deve seguir o cronograma de divulgação de seus jogadores através de suas plataformas oficiais.

Sala de Imprensa #5 – Paranoá fica no Paranoá. Mas, gritaria banca futebol?

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por Bruno H. de Moura

Mal passou-se uma semana e a diretoria do Paranoá voltou atrás e não mais vai levar o CNPJ e a vaga na primeira divisão do Candangão 2020 para Paracatu.

Após forte pressão da comunidade paranoense, o atual presidente do clube, e responsável direto pela subida de divisão da equipe, Ryvo Matias, deu para trás.

O amarelo com azul da cobra Sucuri não vai deslocar-se 243 kms e fica no Distrito Federal. Paracatu, a priori, permanece sem clube em qualquer divisão de qualquer campeonato brasileiro.

A grita foi imensa. Torcedores antigos, ex-diretores, personalidades do Paranoá, até deputado distrital e a torcida organizada do Brasiliense, Facção, deram pitaco contra a mudança.

Já os jogadores do clube, ao que se viu, torciam pela troca de cidade e de ares. Qual era a principal reclamação? Falta de apoio da comunidade na segunda divisão desse ano, tendo o elenco passado por poucas e boas sem uma estrutura minimamente decente.

Em outra medida, o Paracatu, cidade que como Formosa e Luziânia leva bom público ao estádio e valoriza o futebol profissional, fica, num primeiro momento, sem equipe. A prefeitura, parte relevante do empresariado, e os torcedores da cidade produtora de laticínios já possuíam verba pública reservado para o torneio. Agora, perdem a chance que restou com a saída do agora Unaí de volta para sua terra, a lá programa do Gugu.

Mas, afinal, o Paranoá terá condições de fazer uma campanha minimamente decente?

Paremos de falsos discursos. O que banca o futebol profissional em qualquer lugar do Brasil é a possibilidade de se investir em estrutura, salários, insumos. Por que o Real F.C e o Capital F.C, com tão pouco tempo de existência e muito, mas muito menos tradição que decenários clubes locais, vem tendo melhores resultados em torneios e captando torcida e bons jogadores?

A conta é simples: ninguém quer trabalhar em ambiente insalubre e para não receber. Lembram-se do Bolamense?!

O atleta profissional, especialmente o iniciante, ainda suporta condições precárias em troca de maximizar sua chances de realizar aquele tradicional sonho de ser visto por algum olheiro de clube médio e grande e ir embora.

Mas entre iguais, porque vou escolher o pior? Qual a razão de preferir ficar no Paranoá sob o sol escaldante das 15h, sem água gelada, sem transporte decente, sem um CT, uma nutrição adequada e, muitas vezes, sem salários, meramente porque foi lá que o time esteve lotado nos últimos anos?

Profissional que se preza pensa com o cérebro, não com o coração. Ás vezes, analisa com o estômago, mas muito mais pela necessidade. A sapiência fica em segundo plano.

Pessoalmente, não vejo razão, motivo ou circunstância para o Paranoá, uma equipe identificada com a cidade, com história naquela região, que leva o nome da R.A em sua marca, ir para Paracatu do nada. Mas não se pode viver de papo e gritaria.

Os atletas não mentiram. Quem acompanha esporte do DF sabe como as coisas funcionam e, também, que muitas vezes não é má vontade de treinador, jogador, diretor ou presidente. Futebol é caro. Repito: Futebol é caro.

Ao torcedor do Paranoá, do Luziânia, do Ceilândia, do Formosa ou de qualquer clube que advenha de um lugar que não da benesse de um mecenas milionário, a lá Brasiliense e Real F.C, entenda bem: futebol é um negócio. Se você não ajudar seu clube, seu time, seu amor, ou ele vai fechar, ou ele vai amargurar derrotas atrás de derrotas, ou ele vai embora. Especialmente você empresário local, que tem mais condições que o amigo funcionário com carteira, quando muito, assinada.

É assim com qualquer empresa. E se tem um caminho que o futebol de Brasília pegou e não tem volta é a transformação de clubes em empresa. Isso, lhes garanto.

 

Bruno Henrique de Moura é jornalista e estudante de direito. No esporte candango tem passagens pelas rádios Esportes Brasília, Lance FM, Nova Aliança, Nossa Brasil FM, Ativa FM entre outras. É Diretor e Repórter Especial do Distrito do Esporte.

Classificação à vista: Brasil faz 3 a 0 sobre Nova Zelândia e garante vaga nas oitavas

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Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação

Por João Marcelo

Vindo de uma convincente vitória sobre o Canadá, o Brasil teve pela frente a seleção de Nova Zelândia na noite desta sexta-feira (29/10). A adversária, derrotada por 2 a 1 para a Angola, precisava vencer para conquistar a classificação direta, já que a Angola havia vencido o Canadá mais cedo. Para a seleção canarinho, o inverso. Uma vitória garantiria os comandados de Guilherme Dalla Déa nas oitavas de final do Mundial, pois não poderia ser mais alcançada por Canadá e Nova Zelândia.

A segunda vitória brasileira classificou a dona da casa para as oitavas de final do Mundial Sub-17. Com gols de Kaio Jorge, Talles Magno e Diego, a seleção manteve o primeiro lugar do Grupo A, seguido de perto por Angola. Na sexta-feira (1/11), o Brasil enfrenta os angolanos, às 20h, no estádio Olímpico de Goiânia. Caso se classifique em primeiro, o adversário será o terceiro colocado de um dos grupos (C, D ou E). Se perder para Angola, pegará a segundo lugar do Grupo C.

Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação

Kaio Jorge marca, enquanto Yan Couto é expulso

A primeira chance, como era esperada, foi brasileira. Em uma tabela de qualidade entre Kaio Jorge e Gabriel Verón, o camisa 7 do Brasil entrou na área pela lateral, cruzou para trás e o centroavante chutou mascado. Aos 18, a dupla obteve sucesso. Gabriel Verón lança para Kaio Jorge, que dessa vez, de carrinho, balança as redes do Bezerrão. Mais oito minutos se passaram e foi a vez da Nova Zelândia assustar. Randall bate falta forte, rasteira e Matheus Donelli faz boa defesa.

Com 30 minutos, Talles Magno disparou em velocidade e achou João Peglow livre, o camisa 10 recebeu a bola e chutou em cima do goleiro Paulsen. Na marca dos 40 minutos, problema para o técnico brasileiro. Após consultar o VAR, o árbitro Mario Escobar expulsou Yan Couto. O lateral deu um pisão intencional no jogador neozelandês. No último lance de ataque, João Peglow arriscou falta de muito longe e o goleiro Paulsen defendeu com muita facilidade.

Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação

Pressão inicial e gols após erros da defesa

O intervalo fez bem para a Nova Zelândia, que voltou criando chances. Van Hattum foi levando a bola para o meio e chutou no canto esquerdo de Matheus Donelli. Dois minutos depois, Garbett também faz o arqueiro brasileiro trabalhar. Insistente, a adversária do Brasil quase empatou com Van Hattum novamente. O atacante finalizou de carrinho e tirou tinta da trave do camisa 1 do Brasil. Aos 16 minutos, Garbett cruzou rasteiro, encontrou Bark, que girou e chutou fraco no canto direito de Donelli.

Com um a menos, o Brasil encontrava dificuldades para chegar ao ataque. A Nova Zelândia chegava, mas sem efetividade. A tranquilidade brasileira veio aos 34 minutos, quando Paulsen dominou mal uma bola recuada e Talles Magno roubou, finalizando, livre, para o gol, deixando a torcida candanga em polvorosa. E nos acréscimos, os números finais. Outra saída de bola errada da zaga neozelandesa, Diego rouba, avança e marca na saída de Paulsen.

COPA DO MUNDO SUB-17
Estádio Bezerrão – Gama
Gols: Kaio Jorge, Talles Magno e Diego
Público presente: 14.158 torcedores

Brasil – 3
Matheus; Yan; Henri; Luan Patrick; Patryck; Gabriel Veron; Daniel Cabral; Talles Costa (Garcia); Talles Magno; João Peglow (Sandry) e Kaio Jorge (Diego). Técnico: Guilherme Dalla Déa

NZL Nova Zelândia – 0
Paulsen; Naicker, Hillis (Wilson), Simpkin, Strong; Hamilton (Jelacic), Bark (Lobo), Stamenic; Garbett, Randall e Van Hattum. Técnico: Jose Figueira

Seleção da Rodada #5 – Candangão Feminino 2019

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Após o término de cada rodada do Campeonato Candango de Futebol Feminino 2019, o Distrito do Esporte apresentará a Seleção da Rodada, um esquadrão eleito pelos jornalistas do portal e convidados, que tiveram a missão de indicar as melhores de cada posição na rodada. A escolha das jogadoras que integram o esquadrão de cada um dos certames do torneio local é baseada unicamente no desempenho das atletas e times durante as partidas da competição.

Para ficar ainda melhor, os leitores do Distrito do Esporte também podem interagir e participar na escolha da melhor jogadora da rodada, que levará o prêmio de Craque da Rodada! Ao fim desta matéria, uma enquete estará disponível para que você possa escolher sua atleta preferida. A vencedora da votação pública será divulgada na matéria da Seleção da Rodada subsequente e nas redes sociais do site. Vale lembrar que cada usurário só poderá votar uma vez.

Nas partidas da quinta rodada do Candangão Feminino, Cresspom, Estrelinha, Minas Icesp e Real emplacaram jogadoras na Seleção da Rodada. Desta forma, o time ficou formado com Raíssa (Minas Icesp); Ruiva (Cresspom), Camila (Cresspom) e Jamille (Real); Sassá (Real), Bárbara (Minas Icesp), Maiara (Real) e Bárbara (Cresspom); Marcella (Real), Marcella Hulk (Minas Icesp) e Brenda (Estrelinha). Singo Santos (Minas Icesp) foi escolhido como o melhor técnico.

Vencedoras do Craque da Rodada

1ª rodada – Katyelle (Ceilândia) – 38,7% dos votos
2ª rodada – Giulia (Brazlândia/As Minas) – 35,2% dos votos
3ª rodada – Katyelle (Ceilândia) – 20,2% dos votos
4ª rodada – Bruna (Santa Maria) – 43,9% dos votos

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Pato à la Nezinho: com cesta de três no fim, Brasília vence Pato Basquete

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Foto: Divulgação/LNB

Por Danilo Queiroz

O Universo/Brasília começou muito bem a série de quatro partidas que fará fora de casa no Novo Basquete Brasil (NBB). Na noite desta segunda-feira (28/10), o time brasiliense foi até o Paraná para medir forças com o Pato Basquete e venceu os donos da casa por 76 a 73. A franquia candanga foi orquestrada pelo armador Nezinho, que anotou 22 pontos durante a partida e foi o responsável pela derradeira cesta de três pontos que garantiu o triunfo com o cronômetro marcando três segundos para o fim.

Aproveitando os erros de conjunto do Pato Basquete (mas também abusando nas oportunidades ofensivas concedidas ao adversário), o Universo/Brasília tratou de abrir vantagem no placar logo nos dez primeiros minutos de jogo. Mais efetivo que os paranaenses, o time candango aproveitou a parcial inspirada do ala Pedro Mendonça (que anotou sete pontos para os visitantes) para pular na frente do marcador e sair vencendo por 17 a 10.

Mais concentrado, os donos da casa voltaram para a segunda parcial dispostos a trabalhar com o intuito de reduzir a diferença que havia sido construída pelos brasilienses no marcador. Equilibrado na consistência ofensiva, o Universo/Brasília também soube aproveitar seus momentos com a bola para equilibrar o jogo e segurar a vantagem que já havia conquistado no primeiro quarto. Com isso, os dois times desceram para os vestiários com o placar apontando 26 a 22 para os visitantes.

A volta dos dois times para a quadra do Ginásio do Sesi trouxe também o início do show de Nezinho. Preciso nos arremessos de longa distância, o armador do time candango foi peça fundamental para a equipe realizar nova boa parcial e seguir na frente do placar. Com o time paranaense partindo para cima, os candangos aproveitaram as brechas no ataque para pontuar bem e ir para os últimos 10 de minutos de jogo com uma vantagem de cinco pontos.

Com o jogo aberto, a quarta e última parcial foi movimentada. Partindo para o tudo ou nada, o Pato Basquete tirou rapidamente a diferença que o Universo/Brasília mantinha e pulou para a frente do placar. Mantendo a calma, o time candango contou com toda a experiência de Nezinho para seguir vivo no jogo. O suprassumo da atuação do camisa 23 veio quando o jogo estava empatado em 73 a 73. Após receber de Pedro Mendonça, o armador acertou de muito longe (vídeo abaixo) para garantir o triunfo candango.

Este foi apenas o primeiro jogo de uma série de quatro partidas que o time candango fará longe do Distrito Federal. Com a vitória sobre os paranaenses, o Universo/Brasília viaja agora para Rio Claro (SP), onde enfrentará os donos da casa na próxima quarta-feira (30/10), às 20h. Na semana seguinte, ainda no estado paulista, a franquia brasiliense fechará a sequência contra o São Paulo, em 7 de novembro, e Paulistano, em 9 de novembro.

Brilha, Estrelinha! Com goleada de 5 a 0, equipe de Ceilândia vence a primeira

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Por Lucas Espíndola

Na tarde deste domingo (27), no estádio JK, o último colocado, Paranoá, recebeu o penúltimo, Estrelinha. As duas equipes, na rodada anterior, jogaram longe de seus domínios, e ambos sofreram goleadas. Com um placar mais modesto, o Estrelinha tomou três a zero do Santa Maria, no campo do Santos Dumont. Já o Paranoá foi até o CT do Gato, e foi goleado por 21 a 0, para o Ceilândia. Os dois times ainda não pontuaram no certame.

A partida começou com 15 minutos de atraso, devido a outro jogo que estava acontecendo no local. Os dois times tiveram pouco tempo para aquecer e o jogo começou duro. O time visitante não tomou conhecimento, e goleou o Paranoá por 5 a 0. Com esse resultado, o Estrelinha conquistou seus três primeiros pontos no campeonato, afundando ainda mais o seu rival. A Cobra Sucuri continua sem pontuar no certame e com incríveis 82 gols sofridos em apenas cinco jogos.

Brilha brilha, Estrelinha

O jogo começou pegado, e a primeira chance foi aos cinco minutos. Brenda de cabeça mandou pra linha de fundo. Dois minutos depois, Bruna driblou a goleira e rolou para o gol, a zagueira Tatiane tirou em cima da linha. Aos oito, o Estrelinha abriu o placar. Erika bateu na saída da goleira, fazendo 1 a 0. Aos 10, Brenda bateu na marca do pênalti, e mandou a bola rente a trave do gol adversário. Aos 18, o time visitante ampliou. Após cruzamento na área, Brenda cabeceou sozinha para o gol.

Depois do segundo gol, o jogo ficou pouco movimentado, com muita disputa de bola no meio do campo e nas linhas intermediárias. Insatisfeito com o placar, o Paranoá fez a primeira substituição com 24 minutos do primeiro tempo, colocando uma meia atacante no jogo. Aos 30, aconteceu a primeira chance do Paranoá. Josiane bateu falta de longe e obrigou a goleira Jéssica a espalmar para escanteio. Aos 39, quase o time visitante faz o terceiro gol, Bruna sozinha cabeceou e a bola passou raspando a trave. Aos 45, o Estrelinha fez o terceiro com Brenda, de pênalti.

Mais dois gols de Brenda para fechar o placar

O segundo tempo mal começou e o Estrelinha fez o quarto gol. Aos quatro segundos de jogo, Brenda chutou do meio de campo e encobriu a goleira. Um minuto depois, a camisa número cinco fez mais um, 5 a 0. Aos sete minutos, a Cobra Sucuri quase faz seu segundo gol na competição. Elisangela recebeu sozinha, bateu da entrada da área, mas a bola saiu pela linha de fundo. O tempo foi passando, e as duas equipes começaram a tocar mais a bola, sem chegar ao gol adversário com perigo.

Quando o relógio marcava 30 minutos, a equipe mandante chegou assustando novamente. Após escanteio, a bola sobrou fora da área para Wilci, que chutou forte de longe, assustando a arqueira adversária. A segunda etapa da partida foi marcada por muitas faltas e muitos impedimentos, deixando o jogo mais parado e cadenciado. O Estrelinha a partir daí controlou mais a partida, conseguindo segurar o ímpeto do time mandante. Na rodada que vem, o Paranoá recebe o Minas Icesp, enquanto o Estrelinha visita o Brazlândia/As Minas.

Ninguém segura! Minas Icesp faz mais uma vítima no Candangão Feminino

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Foto: David Pena/Ascom Minas Icesp

Por João Marcelo

O confronto mais aguardado da quinta rodada do Candangão Feminino era Minas Icesp x Ceilândia. As duas tradicionais equipes ocupavam o posto de cima na competição e prometiam um grande espetáculo no Minas Brasília Tênis Clube, no Setor de Clubes Sul. As donas da casa vinham embalada depois da vitória sobre a grande rival Cresspom por 1 a 0. Embaladas também estavam as meninas do Ceilândia, que aplicaram uma sonora goleada por 21 a 0 sobre o Paranoá.

O primeiro tempo não foi o esperado, as poucas chances de gol foram marca dos 45 minutos iniciais. O placar de zero a zero era justíssimo. Mas na volta do intervalo, outro jogo foi visto. Chance para os dois lados, com as goleiras inspiradíssimas. Marcella Hulk e Natalia conseguiram furar a defesa do Ceilândia e levar a vitória para as mandantes. Na próxima rodada, o Minas Icesp visita o Paranoá, lanterna da competição, enquanto o Ceilândia recebe o Santa Maria.

Primeiro tempo morno, com poucas chances de gol

Os primeiros 20 minutos foram truncados, com muitas faltas e roubadas de bola. A primeira chance clara veio só aos 22, quando Bárbara limpou a zagueira, entrou sozinha na área, mas chutou fraco demais, facilitando a vida da goleira Karen. Aos 33, chance clara de gol do Minas Icesp. Cruzamento na área e Suzana, livre, chutou forte, mas Karen, a queima roupa, fez belíssima defesa, evitando o primeiro gol das mandantes.

O Ceilândia tentava chegar ao ataque, mas era ineficiente e finalizava mal em direção ao gol. Já o campeão da Série A2 de 2018 causava mais perigo na área das adversárias. Nos minutos finais, quase o primeiro gol das líderes da competição. Suzana aproveitou o cruzamento na área e chutou, em um semi voleio, acertando o travessão de Karen. Após o lance, o árbitro da partida finalizou o primeiro tempo.

Minas Icesp preciso para mais uma vitória

Se no primeiro tempo faltou ataque para o Ceilândia, o segundo, por pouco, não começou com gol. Rafaela recebeu a bola na entrada da área, cortou pro meio e chutou colocado. A bola passou raspando o travessão de Raissa. No lance seguinte, Bruna veio trazendo a bola do meio campo e chutou forte, de longa distância, Raissa se estica toda e faz uma linda defesa. Aos 9, Da Roça acha Bia livre, a atacante cruza para Katyelle, que não consegue chegar na bola.

O Minas Icesp chutou ao gol somente aos 11 minutos, com Bárbara. Mas a bola subiu muito, sem perigo para Karen. Porém, aos 13, a glória. Em jogada embolada na área, Marcella Hulk aproveita e empurra a bola para o fundo das redes. Atrás do placar, o Ceilândia foi ao ataque. Katyelle recebeu livre dentro da área e bateu pro gol, Raissa, atenta, faz mais uma boa defesa. No contra-ataque, Bárbara rolou para Hulk, que chutou colocado e Karen faz um milagre.

Aos 22, gol do Minas Icesp novamente. Natalia recebeu livre na lateral, entrou na área e surpreendeu Karen ao chutar pro gol. Querendo o terceiro, Bárbara recebeu na meia luta, entrou na área e chutou para mais uma defesa de Karen. Com dois gols atrás, o Ceilândia teve que se lançar ao ataque, mas parou no paredão Raissa e nas finalizações infelizes de suas atacantes. No fim, mais uma vitória pro Minas Icesp, que mantém a liderança dividida com o Real, perdendo apenas no saldo de gols.

Com dois gols de Bárbara, Cresspom vence Brazlândia/As Minas

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por João Marcelo

Abrindo a rodada, na manhã nublada de domingo, Brazlândia/As Minas e Cresspom disputaram a partida no clube Cresspom. Apesar de estar em sua casa, a equipe da Polícia Militar jogava como visitante. O Brazlândia/As Minas vinha de derrota, goleada para o Real, por 9 a 0. Assim como seu adversário, o Cresspom também foi derrotado na rodada anterior, 1 a 0 para o Minas Icesp, o primeiro revés no campeonato.

Durante a etapa inicial, as chances apareceram para as duas equipes, mais vezes para o Cresspom. Porém, a equipe parou na grande exibição de Milene. Pelo lado do Brazlândia/As Minas, todas foram sem muito perigo. Os gols só saíram na etapa final, com dois de Bárbara. A meia fez o primeiro ao chutar, de primeira, depois da cobrança de escanteio. O segundo saiu de pênalti, após Ruiva ter sido derrubada dentro da área. Agora, o Cresspom enfrenta o Real na próxima, enquanto o Brazlândia/As Minas pega o Estrelinha.

Chances do Cresspom e Milene intransponível

Logo no primeiro minuto, Milena recebeu lindo lançamento e chutou cruzado, sem sustos para a goleira Paola. Após, o Cresspom chegou em quatro oportunidades. A primeira, Bárbara ganhou da zagueira na velocidade e chutou mascado. A segunda vez foi pelo alto, no escanteio, Bárbara aproveitou o rebote e chutou forte, mas a bola subiu. Na terceira chance, Pepê deu um lindo chute, assustando a goleira Milene. E a mais perigosa foi a quarta, Camila subiu alto, testou bem e Milene faz linda defesa.

Sofrendo pressão, o Brazlândia/As Minas resolveu atacar. Thay e Mariana fazem tabela e a atacante chuta pro gol, Paola consegue defender sem dificuldades. Quando o cronômetro passava dos 35, Bárbara, mais uma vez, chuta forte e Milene faz milagre. O Cresspom teve mais um chance de abrir o placar, Natyelle finalizou com força duas vezes e Milene, novamente, salva sua equipe. O placar não foi aberto no primeiro tempo, mas não faltou movimentação.

Por duas vezes, Bárbara balança as redes

Se o primeiro tempo terminou movimentado, o segundo começou truncado. As chances, tantas nos 45 minutos iniciais, desapareceram. A chance de abrir o placar saiu somente aos 15 minutos, quando Pity ganhou na velocidade de Emily, invadiu a área e tocou para Thamires, a meia chutou, mas a defesa conseguiu afastar para escanteio. Na cobrança de Pity, Bárbara chutou forte, sem chances para a goleira Milene. Pouco tempo depois, Ruiva chutou forte na lateral e acertou a trave.

Atrás do placar, o Brazlândia/As Minas procurou atacar mais. Giulia lançou para o ataque, a bola quicou e por pouco não engana a goleira Dalila. Já no terço final da partida, Ruiva disparou em velocidade e foi parada pela zagueira dentro da área, pênalti para o Cresspom. A lateral pegou a bola e entregou para Bárbara. A autora do primeiro gol cobrou no canto direito de Milene, que chegou a ir na bola, mas não conseguiu defender. O segundo gol deu números finais à partida.

Chuva de gols: Brasil faz a festa e goleia o Canadá no Bezerrão

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Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação

Por Danilo Queiroz

A festa na abertura da Copa do Mundo Sub-17 foi brasileira. Estreando na competição no gramado do estádio Bezerrão, no Gama, na tarde deste sábado (26/10), o Brasil recebeu o Canadá e não teve dificuldades para conquistar os três primeiros pontos no torneio. Melhor durante todo o jogo, o time da casa não deu a menor chance para os canadenses e, com gols de João Peglow (duas vezes), Franklin (contra), Gabriel Veron conquistou os primeiros três pontos no Mundial em casa.

Nem mesmo a forte chuva que caiu minutos antes do jogo no Gama foi capaz de estragar a festa (e nem o gramado do Bezerrão, que se manteve intacto apesar do temporal). Ao todo, 11.468 torcedores enfrentaram o aguaceiro para empurrar o Brasil. Agora, o time do técnico Guilherme Dalla Déa já volta às atenções para o próximo compromisso no torneio. Na terça-feira (29/10), os brasileiros voltam ao gramado do estádio Bezerrão, às 20h, para enfrentar a Nova Zelândia.

Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação

Superioridade brasileira surte efeito

Apresentando um bom jogo coletivo, o Brasil mostrou logo nos primeiros minutos que daria bastante trabalho para o Canadá. Com mais posse de bola e aproveitando sua superioridade técnica, o time da casa desperdiçou boas chances com Gabriel Veron e Talles Magno. Aos 16 minutos, a pressão brasileira surtiu efeito. Veron tabelou com Yan pela direita, deixou três marcadores para trás e passou para João Peglow bater no contrapé do goleiro e marcar o primeiro tento brasileiro.

Depois de abrir o placar, os brasileiros passaram a rodar a bola em busca das oportunidades. Bem postado defensivamente, o time canarinho impedia qualquer criação de ataque canadense. Na frente, o Brasil voltou a ter duas boas oportunidades aos 37 minutos. Primeiro, Talles Magno finalizou de fora da área e Kouadio defendeu parcialmente. Na sobra, Talles Costa também desperdiçou a chance de marcar mais um tento para o time brasileiro.

Aos 40 minutos, o Brasil fez uso da sorte para balançar novamente às redes do selecionado canadense. Em jogada bem tramada, Kaio Jorge recebeu lindo lançamento em profundidade de Daniel Cabral e fez cruzamento buscando Talles Magno. Porém, os brasileiros contaram com a infelicidade do lateral canadense Franklin que, ao tentar afastar, acabou jogando contra o patrimônio. Três minutos depois, o time canarinho quase ampliou com Kaio Jorge, mas o camisa nove parou em Kouadio.

Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação

Brasil confirma festa com mais gols

Para os brasileiros, o segundo tempo de jogo começou da melhor maneira possível. Logo no primeiro minuto de jogo, a zaga canadense afastou mal cruzamento de Yan e a bola sobrou para Peglow fuzilar o goleiro Kouadio e marcar o terceiro. Na jogada seguinte, o camisa 10 recebeu de Talles Magno e só não marcou mais um porque parou no arqueiro canadense. O quarto, porém, foi questão de tempo. Aos 10, após nova bobeada do Canadá, Gabriel Veron mostrou oportunismo para aumentar o placar.

Aos 14, Kouadio trabalhou novamente em belo chute de Kaio Jorge. Aos 21, após bate e rebate, a bola sobrou para Talles Magno tentar de calcanhar, parar no goleiro, mas ser ovacionado pela torcida no Bezerrão. Três minutos depois, o Canadá teve sua primeira grande chance no jogo em finalização de Kerr. Atento, o goleiro Matheus fez bela ponte para impedir o desconto. Com a vantagem no placar, os brasileiros passaram a cadenciar mais a partida.

Tocando a bola para fazer o tempo correr, os brasileiros contaram com o apoio da torcida que, aos gritos de “olé”, acompanhava cada passe. Com mais campo, o Canadá criou mais. Aos 37, Matheus apareceu novamente bem ao parar chute de Habibullah. Aos 40, não teve jeito. Pecile desviou um chutão de cabeça para Habibullah. O camisa 7 encontrou Russell-Rowe, que dominou e bateu para o gol, contando com desvio em Henri para superar Matheus. E foi só: Brasil 4 x 1 Canadá.

COPA DO MUNDO SUB-17
Estádio Bezerrão – Gama
Gols: João Peglow (2), Franklin (contra) e Veron
Público presente: 11.468 torcedores

Brasil – 4
Matheus; Yan; Henri; Luan Patrick; Patryck; Gabriel Veron (Matheus Araújo); Daniel Cabral; Talles Costa (Sandry); Talles Magno; João Peglow e Kaio Jorge (Pedro Lucas). Técnico: Guilherme Dalla Déa

Canadá – 1
Kouadio; Franklin, Goulbourne, Pecile e Demina; Facchineri, Priso e Catavolo (Russel-Wore); Nelson (Sean Rea), Kerr e Kane (Habibullah). Técnico: Andrew Olivieri