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domingo, 4 de maio de 2025
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Pato à la Nezinho: com cesta de três no fim, Brasília vence Pato Basquete

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Foto: Divulgação/LNB

Por Danilo Queiroz

O Universo/Brasília começou muito bem a série de quatro partidas que fará fora de casa no Novo Basquete Brasil (NBB). Na noite desta segunda-feira (28/10), o time brasiliense foi até o Paraná para medir forças com o Pato Basquete e venceu os donos da casa por 76 a 73. A franquia candanga foi orquestrada pelo armador Nezinho, que anotou 22 pontos durante a partida e foi o responsável pela derradeira cesta de três pontos que garantiu o triunfo com o cronômetro marcando três segundos para o fim.

Aproveitando os erros de conjunto do Pato Basquete (mas também abusando nas oportunidades ofensivas concedidas ao adversário), o Universo/Brasília tratou de abrir vantagem no placar logo nos dez primeiros minutos de jogo. Mais efetivo que os paranaenses, o time candango aproveitou a parcial inspirada do ala Pedro Mendonça (que anotou sete pontos para os visitantes) para pular na frente do marcador e sair vencendo por 17 a 10.

Mais concentrado, os donos da casa voltaram para a segunda parcial dispostos a trabalhar com o intuito de reduzir a diferença que havia sido construída pelos brasilienses no marcador. Equilibrado na consistência ofensiva, o Universo/Brasília também soube aproveitar seus momentos com a bola para equilibrar o jogo e segurar a vantagem que já havia conquistado no primeiro quarto. Com isso, os dois times desceram para os vestiários com o placar apontando 26 a 22 para os visitantes.

A volta dos dois times para a quadra do Ginásio do Sesi trouxe também o início do show de Nezinho. Preciso nos arremessos de longa distância, o armador do time candango foi peça fundamental para a equipe realizar nova boa parcial e seguir na frente do placar. Com o time paranaense partindo para cima, os candangos aproveitaram as brechas no ataque para pontuar bem e ir para os últimos 10 de minutos de jogo com uma vantagem de cinco pontos.

Com o jogo aberto, a quarta e última parcial foi movimentada. Partindo para o tudo ou nada, o Pato Basquete tirou rapidamente a diferença que o Universo/Brasília mantinha e pulou para a frente do placar. Mantendo a calma, o time candango contou com toda a experiência de Nezinho para seguir vivo no jogo. O suprassumo da atuação do camisa 23 veio quando o jogo estava empatado em 73 a 73. Após receber de Pedro Mendonça, o armador acertou de muito longe (vídeo abaixo) para garantir o triunfo candango.

Este foi apenas o primeiro jogo de uma série de quatro partidas que o time candango fará longe do Distrito Federal. Com a vitória sobre os paranaenses, o Universo/Brasília viaja agora para Rio Claro (SP), onde enfrentará os donos da casa na próxima quarta-feira (30/10), às 20h. Na semana seguinte, ainda no estado paulista, a franquia brasiliense fechará a sequência contra o São Paulo, em 7 de novembro, e Paulistano, em 9 de novembro.

Brilha, Estrelinha! Com goleada de 5 a 0, equipe de Ceilândia vence a primeira

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Por Lucas Espíndola

Na tarde deste domingo (27), no estádio JK, o último colocado, Paranoá, recebeu o penúltimo, Estrelinha. As duas equipes, na rodada anterior, jogaram longe de seus domínios, e ambos sofreram goleadas. Com um placar mais modesto, o Estrelinha tomou três a zero do Santa Maria, no campo do Santos Dumont. Já o Paranoá foi até o CT do Gato, e foi goleado por 21 a 0, para o Ceilândia. Os dois times ainda não pontuaram no certame.

A partida começou com 15 minutos de atraso, devido a outro jogo que estava acontecendo no local. Os dois times tiveram pouco tempo para aquecer e o jogo começou duro. O time visitante não tomou conhecimento, e goleou o Paranoá por 5 a 0. Com esse resultado, o Estrelinha conquistou seus três primeiros pontos no campeonato, afundando ainda mais o seu rival. A Cobra Sucuri continua sem pontuar no certame e com incríveis 82 gols sofridos em apenas cinco jogos.

Brilha brilha, Estrelinha

O jogo começou pegado, e a primeira chance foi aos cinco minutos. Brenda de cabeça mandou pra linha de fundo. Dois minutos depois, Bruna driblou a goleira e rolou para o gol, a zagueira Tatiane tirou em cima da linha. Aos oito, o Estrelinha abriu o placar. Erika bateu na saída da goleira, fazendo 1 a 0. Aos 10, Brenda bateu na marca do pênalti, e mandou a bola rente a trave do gol adversário. Aos 18, o time visitante ampliou. Após cruzamento na área, Brenda cabeceou sozinha para o gol.

Depois do segundo gol, o jogo ficou pouco movimentado, com muita disputa de bola no meio do campo e nas linhas intermediárias. Insatisfeito com o placar, o Paranoá fez a primeira substituição com 24 minutos do primeiro tempo, colocando uma meia atacante no jogo. Aos 30, aconteceu a primeira chance do Paranoá. Josiane bateu falta de longe e obrigou a goleira Jéssica a espalmar para escanteio. Aos 39, quase o time visitante faz o terceiro gol, Bruna sozinha cabeceou e a bola passou raspando a trave. Aos 45, o Estrelinha fez o terceiro com Brenda, de pênalti.

Mais dois gols de Brenda para fechar o placar

O segundo tempo mal começou e o Estrelinha fez o quarto gol. Aos quatro segundos de jogo, Brenda chutou do meio de campo e encobriu a goleira. Um minuto depois, a camisa número cinco fez mais um, 5 a 0. Aos sete minutos, a Cobra Sucuri quase faz seu segundo gol na competição. Elisangela recebeu sozinha, bateu da entrada da área, mas a bola saiu pela linha de fundo. O tempo foi passando, e as duas equipes começaram a tocar mais a bola, sem chegar ao gol adversário com perigo.

Quando o relógio marcava 30 minutos, a equipe mandante chegou assustando novamente. Após escanteio, a bola sobrou fora da área para Wilci, que chutou forte de longe, assustando a arqueira adversária. A segunda etapa da partida foi marcada por muitas faltas e muitos impedimentos, deixando o jogo mais parado e cadenciado. O Estrelinha a partir daí controlou mais a partida, conseguindo segurar o ímpeto do time mandante. Na rodada que vem, o Paranoá recebe o Minas Icesp, enquanto o Estrelinha visita o Brazlândia/As Minas.

Ninguém segura! Minas Icesp faz mais uma vítima no Candangão Feminino

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Foto: David Pena/Ascom Minas Icesp

Por João Marcelo

O confronto mais aguardado da quinta rodada do Candangão Feminino era Minas Icesp x Ceilândia. As duas tradicionais equipes ocupavam o posto de cima na competição e prometiam um grande espetáculo no Minas Brasília Tênis Clube, no Setor de Clubes Sul. As donas da casa vinham embalada depois da vitória sobre a grande rival Cresspom por 1 a 0. Embaladas também estavam as meninas do Ceilândia, que aplicaram uma sonora goleada por 21 a 0 sobre o Paranoá.

O primeiro tempo não foi o esperado, as poucas chances de gol foram marca dos 45 minutos iniciais. O placar de zero a zero era justíssimo. Mas na volta do intervalo, outro jogo foi visto. Chance para os dois lados, com as goleiras inspiradíssimas. Marcella Hulk e Natalia conseguiram furar a defesa do Ceilândia e levar a vitória para as mandantes. Na próxima rodada, o Minas Icesp visita o Paranoá, lanterna da competição, enquanto o Ceilândia recebe o Santa Maria.

Primeiro tempo morno, com poucas chances de gol

Os primeiros 20 minutos foram truncados, com muitas faltas e roubadas de bola. A primeira chance clara veio só aos 22, quando Bárbara limpou a zagueira, entrou sozinha na área, mas chutou fraco demais, facilitando a vida da goleira Karen. Aos 33, chance clara de gol do Minas Icesp. Cruzamento na área e Suzana, livre, chutou forte, mas Karen, a queima roupa, fez belíssima defesa, evitando o primeiro gol das mandantes.

O Ceilândia tentava chegar ao ataque, mas era ineficiente e finalizava mal em direção ao gol. Já o campeão da Série A2 de 2018 causava mais perigo na área das adversárias. Nos minutos finais, quase o primeiro gol das líderes da competição. Suzana aproveitou o cruzamento na área e chutou, em um semi voleio, acertando o travessão de Karen. Após o lance, o árbitro da partida finalizou o primeiro tempo.

Minas Icesp preciso para mais uma vitória

Se no primeiro tempo faltou ataque para o Ceilândia, o segundo, por pouco, não começou com gol. Rafaela recebeu a bola na entrada da área, cortou pro meio e chutou colocado. A bola passou raspando o travessão de Raissa. No lance seguinte, Bruna veio trazendo a bola do meio campo e chutou forte, de longa distância, Raissa se estica toda e faz uma linda defesa. Aos 9, Da Roça acha Bia livre, a atacante cruza para Katyelle, que não consegue chegar na bola.

O Minas Icesp chutou ao gol somente aos 11 minutos, com Bárbara. Mas a bola subiu muito, sem perigo para Karen. Porém, aos 13, a glória. Em jogada embolada na área, Marcella Hulk aproveita e empurra a bola para o fundo das redes. Atrás do placar, o Ceilândia foi ao ataque. Katyelle recebeu livre dentro da área e bateu pro gol, Raissa, atenta, faz mais uma boa defesa. No contra-ataque, Bárbara rolou para Hulk, que chutou colocado e Karen faz um milagre.

Aos 22, gol do Minas Icesp novamente. Natalia recebeu livre na lateral, entrou na área e surpreendeu Karen ao chutar pro gol. Querendo o terceiro, Bárbara recebeu na meia luta, entrou na área e chutou para mais uma defesa de Karen. Com dois gols atrás, o Ceilândia teve que se lançar ao ataque, mas parou no paredão Raissa e nas finalizações infelizes de suas atacantes. No fim, mais uma vitória pro Minas Icesp, que mantém a liderança dividida com o Real, perdendo apenas no saldo de gols.

Com dois gols de Bárbara, Cresspom vence Brazlândia/As Minas

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por João Marcelo

Abrindo a rodada, na manhã nublada de domingo, Brazlândia/As Minas e Cresspom disputaram a partida no clube Cresspom. Apesar de estar em sua casa, a equipe da Polícia Militar jogava como visitante. O Brazlândia/As Minas vinha de derrota, goleada para o Real, por 9 a 0. Assim como seu adversário, o Cresspom também foi derrotado na rodada anterior, 1 a 0 para o Minas Icesp, o primeiro revés no campeonato.

Durante a etapa inicial, as chances apareceram para as duas equipes, mais vezes para o Cresspom. Porém, a equipe parou na grande exibição de Milene. Pelo lado do Brazlândia/As Minas, todas foram sem muito perigo. Os gols só saíram na etapa final, com dois de Bárbara. A meia fez o primeiro ao chutar, de primeira, depois da cobrança de escanteio. O segundo saiu de pênalti, após Ruiva ter sido derrubada dentro da área. Agora, o Cresspom enfrenta o Real na próxima, enquanto o Brazlândia/As Minas pega o Estrelinha.

Chances do Cresspom e Milene intransponível

Logo no primeiro minuto, Milena recebeu lindo lançamento e chutou cruzado, sem sustos para a goleira Paola. Após, o Cresspom chegou em quatro oportunidades. A primeira, Bárbara ganhou da zagueira na velocidade e chutou mascado. A segunda vez foi pelo alto, no escanteio, Bárbara aproveitou o rebote e chutou forte, mas a bola subiu. Na terceira chance, Pepê deu um lindo chute, assustando a goleira Milene. E a mais perigosa foi a quarta, Camila subiu alto, testou bem e Milene faz linda defesa.

Sofrendo pressão, o Brazlândia/As Minas resolveu atacar. Thay e Mariana fazem tabela e a atacante chuta pro gol, Paola consegue defender sem dificuldades. Quando o cronômetro passava dos 35, Bárbara, mais uma vez, chuta forte e Milene faz milagre. O Cresspom teve mais um chance de abrir o placar, Natyelle finalizou com força duas vezes e Milene, novamente, salva sua equipe. O placar não foi aberto no primeiro tempo, mas não faltou movimentação.

Por duas vezes, Bárbara balança as redes

Se o primeiro tempo terminou movimentado, o segundo começou truncado. As chances, tantas nos 45 minutos iniciais, desapareceram. A chance de abrir o placar saiu somente aos 15 minutos, quando Pity ganhou na velocidade de Emily, invadiu a área e tocou para Thamires, a meia chutou, mas a defesa conseguiu afastar para escanteio. Na cobrança de Pity, Bárbara chutou forte, sem chances para a goleira Milene. Pouco tempo depois, Ruiva chutou forte na lateral e acertou a trave.

Atrás do placar, o Brazlândia/As Minas procurou atacar mais. Giulia lançou para o ataque, a bola quicou e por pouco não engana a goleira Dalila. Já no terço final da partida, Ruiva disparou em velocidade e foi parada pela zagueira dentro da área, pênalti para o Cresspom. A lateral pegou a bola e entregou para Bárbara. A autora do primeiro gol cobrou no canto direito de Milene, que chegou a ir na bola, mas não conseguiu defender. O segundo gol deu números finais à partida.

Chuva de gols: Brasil faz a festa e goleia o Canadá no Bezerrão

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Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação

Por Danilo Queiroz

A festa na abertura da Copa do Mundo Sub-17 foi brasileira. Estreando na competição no gramado do estádio Bezerrão, no Gama, na tarde deste sábado (26/10), o Brasil recebeu o Canadá e não teve dificuldades para conquistar os três primeiros pontos no torneio. Melhor durante todo o jogo, o time da casa não deu a menor chance para os canadenses e, com gols de João Peglow (duas vezes), Franklin (contra), Gabriel Veron conquistou os primeiros três pontos no Mundial em casa.

Nem mesmo a forte chuva que caiu minutos antes do jogo no Gama foi capaz de estragar a festa (e nem o gramado do Bezerrão, que se manteve intacto apesar do temporal). Ao todo, 11.468 torcedores enfrentaram o aguaceiro para empurrar o Brasil. Agora, o time do técnico Guilherme Dalla Déa já volta às atenções para o próximo compromisso no torneio. Na terça-feira (29/10), os brasileiros voltam ao gramado do estádio Bezerrão, às 20h, para enfrentar a Nova Zelândia.

Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação

Superioridade brasileira surte efeito

Apresentando um bom jogo coletivo, o Brasil mostrou logo nos primeiros minutos que daria bastante trabalho para o Canadá. Com mais posse de bola e aproveitando sua superioridade técnica, o time da casa desperdiçou boas chances com Gabriel Veron e Talles Magno. Aos 16 minutos, a pressão brasileira surtiu efeito. Veron tabelou com Yan pela direita, deixou três marcadores para trás e passou para João Peglow bater no contrapé do goleiro e marcar o primeiro tento brasileiro.

Depois de abrir o placar, os brasileiros passaram a rodar a bola em busca das oportunidades. Bem postado defensivamente, o time canarinho impedia qualquer criação de ataque canadense. Na frente, o Brasil voltou a ter duas boas oportunidades aos 37 minutos. Primeiro, Talles Magno finalizou de fora da área e Kouadio defendeu parcialmente. Na sobra, Talles Costa também desperdiçou a chance de marcar mais um tento para o time brasileiro.

Aos 40 minutos, o Brasil fez uso da sorte para balançar novamente às redes do selecionado canadense. Em jogada bem tramada, Kaio Jorge recebeu lindo lançamento em profundidade de Daniel Cabral e fez cruzamento buscando Talles Magno. Porém, os brasileiros contaram com a infelicidade do lateral canadense Franklin que, ao tentar afastar, acabou jogando contra o patrimônio. Três minutos depois, o time canarinho quase ampliou com Kaio Jorge, mas o camisa nove parou em Kouadio.

Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação

Brasil confirma festa com mais gols

Para os brasileiros, o segundo tempo de jogo começou da melhor maneira possível. Logo no primeiro minuto de jogo, a zaga canadense afastou mal cruzamento de Yan e a bola sobrou para Peglow fuzilar o goleiro Kouadio e marcar o terceiro. Na jogada seguinte, o camisa 10 recebeu de Talles Magno e só não marcou mais um porque parou no arqueiro canadense. O quarto, porém, foi questão de tempo. Aos 10, após nova bobeada do Canadá, Gabriel Veron mostrou oportunismo para aumentar o placar.

Aos 14, Kouadio trabalhou novamente em belo chute de Kaio Jorge. Aos 21, após bate e rebate, a bola sobrou para Talles Magno tentar de calcanhar, parar no goleiro, mas ser ovacionado pela torcida no Bezerrão. Três minutos depois, o Canadá teve sua primeira grande chance no jogo em finalização de Kerr. Atento, o goleiro Matheus fez bela ponte para impedir o desconto. Com a vantagem no placar, os brasileiros passaram a cadenciar mais a partida.

Tocando a bola para fazer o tempo correr, os brasileiros contaram com o apoio da torcida que, aos gritos de “olé”, acompanhava cada passe. Com mais campo, o Canadá criou mais. Aos 37, Matheus apareceu novamente bem ao parar chute de Habibullah. Aos 40, não teve jeito. Pecile desviou um chutão de cabeça para Habibullah. O camisa 7 encontrou Russell-Rowe, que dominou e bateu para o gol, contando com desvio em Henri para superar Matheus. E foi só: Brasil 4 x 1 Canadá.

COPA DO MUNDO SUB-17
Estádio Bezerrão – Gama
Gols: João Peglow (2), Franklin (contra) e Veron
Público presente: 11.468 torcedores

Brasil – 4
Matheus; Yan; Henri; Luan Patrick; Patryck; Gabriel Veron (Matheus Araújo); Daniel Cabral; Talles Costa (Sandry); Talles Magno; João Peglow e Kaio Jorge (Pedro Lucas). Técnico: Guilherme Dalla Déa

Canadá – 1
Kouadio; Franklin, Goulbourne, Pecile e Demina; Facchineri, Priso e Catavolo (Russel-Wore); Nelson (Sean Rea), Kerr e Kane (Habibullah). Técnico: Andrew Olivieri

Segunda Divisão do Candangão tem média de público baixa

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Por Lucas Espíndola

Conforme foi realizado na primeira divisão do Campeonato Candango de 2019, pegamos todos os jogos que receberam torcedores na Segunda Divisão e fizemos o ranking de média de público dos clubes. Levantamos os presentes das nove rodadas realizadas na competição para também saber qual clube levou mais torcedores aos estádios. O público total da segunda divisão do Distrito Federal foi de 4.331 torcedores, somados nos 45 jogos que teve o certame.

Na liderança do ranking de público em toda competição ficou o Paranoá, campeão e com o acesso garantido à elite de 2020, com média de 273 torcedores por jogo. A Cobra Sucuri fez quatro jogos como mandante, no estádio JK. Em segundo lugar aparece o Brasília. O Colorado levou em média 157 torcedores por partida. Vale ressaltar que o avião fez cinco jogos como mandante, mas um dos jogos foi com portões fechados, então não contabiliza em nosso ranking.

Em terceiro lugar aparece o Samambaense, que terminou em oitavo lugar na Segundinha. A equipe alternou seus jogos em casa entre o Serejão, em Taguatinga, e o JK, no Paranoá, e levou em média 144 torcedores por jogo. O Ceilandense, time que ficou na vice colocação e alcançou o tão desejado acesso, é o dono da quarta posição. O time rubro-negro levou 142 pessoas por jogo, ficando coladinho no Samambaense.

Na quinta posição está o Planaltina. O Galo do Planalto Central teve cinco jogos como mandante, com 138 torcedores por jogo. Abaixo de cem torcedores por jogo, aparece o Cruzeiro, na sexta posição. O Carcará levou aos estádios 77 aficionados por futebol. Na posição abaixo do time azul, está o Botafogo. O time alvinegro fez cinco jogos como donos da casa, mas dois deles foram com portões fechados. 69 espectadores, essa foi a média de público do Glorioso do Cerrado no campeonato.

Na sétima colocação está o CFZ, com público de 26 torcedores por rodada. Vale lembrar que o CFZ fez todos jogos como mandante no Serra do Lago, em Luziânia (GO). Na penúltima posição, está o Samambaia. A Cobra Cipó mandou seus jogos no estádio Serejão. Foram apenas quatro jogos como mandante e um deles ainda foi com os portões fechados. O time verde e amarelo levou em média 22 pessoas por jogo, sendo a segunda pior equipe no ranking.

Na última colocação está o Legião, que chegou a disputar o acesso até as últimas rodadas do campeonato. O clube ficou alternando seus mandos de campo entre o Serra do Lago e o estádio Juscelino Kubitschek. A distância entre um estádio e outro chega a ser de 66,5km, e com isso, o público bem abaixo, apenas 18 torcedores de média por partida. Em uma partida da 5ª rodada, o menor público foi registrado, com o Legião como mandante, e contou com apenas 10 torcedores.

Jogos com portões fechados

Durante a segunda divisão do Campeonato Candango, aconteceu de algumas partidas não receberem público. Contabilizamos 11 jogos com portões fechados, fazendo com que a média de público no campeonato acabasse menos do que fora imaginado por todos. Apenas na última rodada, tivemos três jogos que não receberam público, ou seja, mais da metade das partidas da rodada, com portões fechados.

Jogos com maiores públicos
Paranoá 3×0 CFZ – 1ª Rodada
Público: 465
Brasília 2×2 Botafogo – 3ª Rodada
Público: 329
Paranoá 1×0 Brasília – 4ª Rodada
Público: 316

Jogos com menores públicos
Legião 0x2 Paranoá – 5ª Rodada
Público: 10
Samambaia 0x1 Botafogo – 7ª Rodada
Público: 13
Samambaia 2×3 Planaltina – 3ª Rodada
Público: 15

Ranking da média de público*

  1. Paranoá – 273 torcedores
  2. Brasília – 157 torcedores
  3. Samambaense – 144 torcedores
  4. Ceilandense – 142 torcedores
  5. Planaltina – 138 torcedores
  6. Cruzeiro – 77 torcedores
  7. Botafogo – 69 torcedores
  8. Samambaia – 49 torcedores
  9. CFZ – 26 torcedores
  10. Legião – 18 torcedores

*Dados coletados nas súmulas disponibilizadas no site da Federação de Futebol do Distrito Federal.
Em negrito, classificados para o Candangão 2020.

Guia da Copa do Mundo Sub-17 – os maiores craques jovens no Brasil

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Foto: Divulgação/Fifa

Por Danilo Queiroz

A bola finalmente vai rolar! Nos próximos 22 dias, os olhos de todo o planeta estarão voltados para o Brasil durante Copa do Mundo Sub-17. No Distrito Federal, o estádio Bezerrão, no Gama, será o palco das emoções do torneio, que reunirá os melhores jogadores jovens do futebol mundial. Em edições anteriores, o torneio serviu como trampolim nas carreiras de ídolos do futebol mundial como Gianluigi Buffon, Totti, Ronaldinho, Xavi, Toni Kroos e Neymar.

No esquenta da competição, o Distrito do Esporte preparou um guia para os torcedores já irem entrando no clima do Mundial Sub-17. Aqui, você irá encontrar um panorama completo dos seis grupos da competição, com análise de cada uma das seleções que irão entrar nos gramados brasileiros. Além disso, você também conhecerá os quatro estádios que abrigarão as emoções do torneio. Para facilitar a programação, também disponibilizamos uma agenda com as partidas que serão realizadas em Brasília.

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Panorama dos grupos do Mundial

Para a Copa do Mundo Sub-17, a Fifa dividiu as 24 seleções classificadas em seis grupos com quatro integrantes cada. Na primeira fase do torneio, todos jogarão entre si. No fim das partidas, os dois primeiros colocados terão vaga garantida nas oitavas de final da competição. Para completar o chaveamento da fase seguinte, os quatro melhores terceiros lugares também irão avançar para o mata-mata. Confira uma análise de cada uma das chaves que compõem o torneio.

Grupo A

A Seleção Brasileira terá uma chave interessante para ver como lidam com a pressão de jogar diante da própria torcida após a decepcionante participação no Campeonato Sul-Americano. Já o Canadá chegou às semifinais da CONCACAF com um promissor grupo de jovens, enquanto a Nova Zelândia desembarca no Brasil como campeã da Oceania. Angola é o único estreante africano e chega depois de ter realizado a sua melhor campanha no torneio continental.

Grupo B

Recordista em títulos da categoria com seis conquistas, a Nigéria não teve a sua melhor participação nas eliminatórias africanas e estreará contra uma Hungria ambiciosa, que regressa à competição após um hiato de 34 anos de ausência. O Equador teve bons momentos de futebol ofensivo durante o Sul-Americano, ao passo que a Austrália soube superar o mau começo no torneio asiático para chegar às semifinais e assegurar a sua classificação ao Mundial.

Grupo C

Duas vezes campeã asiática, a Coreia do Sul fará a sua estreia no Mundial Sub-17 diante do surpreendente Haiti, que, dirigido por um brasileiro, brilhou nas eliminatórias da CONCACAF e carimbou passaporte para a Copa do Mundo Sub-17 pela segunda vez na história. A França se apresenta como adversário poderoso graças a uma excelente geração de atletas. Já o Chile foi protagonista do Campeonato Sul-Americano, sagrando-se vice-campeão pelo saldo de gols.

Grupo D

Na visão de críticos esportistas, o grupo D da Copa do Mundo Sub-17 desponta como a chave mais equilibrada da competição de base. Atuais vice-campeões do torneio da CONCACAF na categoria, os Estados Unidos terão um rival duríssimo já na primeira fase: a Holanda, atual bicampeã europeia. Outra seleção que chega como detentora do título do seu continente é Japão. Para fechar o quarteto, Senegal apostará em jogadores de muita velocidade para brilhar.

Grupo E

O grupo E é um forte candidato a ser o grupo da morte no Mundial Sub-17. A Espanha é renomada pela qualidade dos jogadores da sua base e pode definir os rumos da chave logo na estreia contra a boa seleção da Argentina, atual campeã sul-americana. Camarões também conquistou o título do seu continente graças a uma defesa ferrenha, enquanto a valente equipe do Tadjiquistão surpreendeu muita gente antes de terminar como vice-campeã das eliminatórias asiáticas.

Grupo F

Seleção mais tradicional do grupo F, a Itália conta com uma interessante geração de vice-campeã no último campeonato europeu da categoria e terá um rival muito complexo na seleção mexicana, sempre forte nas competições de base. O aguerrido Paraguai também chega com chances de avançar aos mata-matas, e as Ilhas Salomão, que cativaram a Oceania com um futebol fluido e ofensivo, chega para tentar surpreender na sua primeira participação em Mundiais Sub-17.

Bezerrão: o palco do show no Distrito Federal

Às 17h de 26 de outubro de 2019, o estádio Bezerrão, no Gama, entrará definitivamente para a história do futebol mundial quando as seleções de Brasil e Canadá entrarem no gramado para realizar a partida de abertura da Copa do Mundo Sub-17. Além da partida de abertura, o palco gamense receberá ainda outros 17 deles. O último compromisso será a grande final da competição que reunirá em solo brasileiro os melhores jogadores jovens do planeta.

“O Bezerrão tem a capacidade e as instalações corretas para a competição. Será uma emoção muito grande levar esse torneio cativante a localidades que nunca receberam um Mundial da FIFA. Graças ao excelente trabalho e à grande contribuição da CBF e do COL, estou convencido de que tanto as seleções participantes como os torcedores e todos os envolvidos na organização desfrutarão das melhores condições possíveis”, previu Colin Smith, diretor da Divisão de Torneios e Eventos da FIFA.

As outras três sedes escolhidas para receber os jogos da Copa do Mundo Sub-17 são o estádio Olímpico e o estádio da Serrinha, ambos localizados na cidade de Goiânia, em Goiás, e o estádio Kléber Andrade, em Cariacica, na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo. A escolha dos palcos esportivos foi baseada no desejo da FIFA e do Comitê Organizador Local de levar todas as emoções do evento a comunidades que nunca viram uma competição da entidade tão de perto.

Fotos: Divulgação/Fifa

Jogos da Copa do Mundo Sub-17 no Bezerrão

Fase de grupos
26/10 – Brasil x Canadá
26/10 – Nova Zelândia x Angola
28/10 – Ilhas Salomão x Itália
28/10 – Paraguai x México
29/10 – Brasil x Nova Zelândia
29/10 – Angola x Canadá
31/10 – Ilhas Salomão x Paraguai
31/10 – México x Itália
1/11 – Austrália x Nigéria
1/11 – Canadá x Nova Zelândia
3/11- Camarões x Espanha
3/11 – Itália x Paraguai

Oitavas de final
6/11 – Oitavas de final: Primeiro lugar do grupo A x Terceiro lugar de um dos grupos C,D ou E
6/11 – Oitavas de final: Primeiro lugar do Grupo D x Terceiro lugar de um dos grupos B, E ou F

Semifinal
14/11 – Semifinal
14/11 – Semifinal

Final
17/11 – Disputa do terceiro e quarto lugar
17/11 – Final

Arte: Divulgação/Fifa

Sala de Imprensa #4 – “O Adeus de Teresa” ou da estrada para o fim de Jobson

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por Bruno H. de Moura

Acabou. Um ano e três meses após o retorno nos braços da torcida amarela, Jobson Leandro Pereira de Oliveira, ou simplesmente Jobson, foi demitido do Brasiliense. Não usemos meias palavras de post oficial. Essa história de não renovação contratual é balela. Jobson foi demitido. E já não era hora.

Sem dúvidas, Jobson era o nome mais reverberante do elenco 2018/2019 do Jacaré candango ao lado do veteraníssimo – e convenhamos, muito mais jogador – zagueiro Lúcio. O atacante, criado na distante Conceição do Araguaia-PA, de 46 mil habitantes segundo o IBGE 2017, foi revelado há 12 anos pelo Brasiliense. Mas o brilho do moço moreno, de papo fácil, autenticidade e bastante desenvoltura estourou num alvinegro carioca.

Em 2009, o Botafogo não foi para a Série B do Campeonato Brasil muito pelo atacante. Forte fisicamente, brigador e com uma explosão invejável de alguém com apenas 21 anos, Jobson era a ousadia que o Fogão precisava. Mas a glória da mesma velocidade das suas correrias em campo era a mesma da que se enfiava em problemas. Exame antidoping positivo para cocaína em duas partidas do torneio.

As negociações frutíferas com o Cruzeiro/MG, que estava disposto a desembolsar R$ 4,5 milhões pelo atacante, desceram tão rápido quanto o bonde no bairro da Floresta, incrustada no centro da bela Belo Horizonte e eternizado em monumento no centro da capital mineira. Jobson sequer subiu Bahia com o azul cruzeirense, desceu direto tal qual o samba de Rômulo Paes.

Mas o pior ainda estava por vir no inferno astral do atacante. Jobson admitiu em julgamento do STJD que na verdade tinha consumido crack. O que era ruim só parecia piorar. A potencialidade lesiva do crack é arrasadora. O exame deu positivo para cocaína porque a substância é um composto da pedra de crack. O próprio atleta quem fez questão de jogar seu nome na lama. Jobson foi o primeiro caso de jogador profissional de futebol a admitir estar em atividade e ser viciado na droga.

É necessário ser justo: o tribunal se comoveu. A pena, até então de suspensão por dois anos do futebol, caiu 3/4. Jobson ficou 6 meses afastado do esporte. Passado o período o atacante voltou ao Botafogo. Porém, dessa vez a bola no pé não foi suficiente para esconder os problemas disciplinares. O Fogão havia apostado alto no atleta, cinco anos de contrato. No final de dezembro de 2010, Jobson ia para Belo Horizonte.

Imagino que Jobson não tenha subido com tanto prazer Bahia e descido Floresta, frequentado a Savassi, passado pela Afonso Pena, ido ao contorno e toda a Belo Horizonte como este analista. No final de março de 2011, ele voltava ao Botafogo sob o argumento de que não havia se adaptado a capital mineira. A Bahia seria o novo destino do atacante.

Paraense, o calor de Salvador e a baianidade seriam atrativos maiores para o jogador nortista. Mal acabou o semestre e Jobson saiu brigado do Bahia Esporte Clube. Não bastasse, o tribunal arbitral internacional reviu o caso do atacante e lhe aplicou mais seis meses de punição.

Na volta? Botafogo de novo. Jogador começou bem, como em praticamente todos os clubes, mas o temperamento belicoso…. Grêmio Prudente e ares menos badalados foram a solução. Acabou saindo. A razão: não se adaptou a “time sem torcida”. Florianópolis era o próximo destino, o Avaí. Mas como Jobson já havia jogado por dois times, não pode ir.

Volta ao Botafogo e empréstimo ao São Caetano em janeiro. Prazo? 1 ano. Deu março e Jobson era acusado de bater na esposa. No mês seguinte, foi a vez de conhecer a cadeia de São Caetano do Sul após ser parado em uma blitz e desacatar os policiais. Vendo todo esse caos, o Botafogo decidiu mandar Jobson para ares mais diferentes ainda na Arábia Saudita.

Sem amigos, família, dinheiro e sendo alvo de apreensão de passaporte pelo Al Ittihad Jedda, nada restou diferente da volta ao Brasil. Mas, antes disso, houve outra polêmica relativa ao doping. O atacante não recebia há quatro meses e o clube decidiu, unilateralmente, fazer, por si, um exame de doping no atleta. Jobson não aceitou pois sentia que era armação do clube – o que, convenhamos, é bem provável – e recusou-se a fazer. A Fifa, que havia amenizado anos atrás, dessa vez não perdoou.

Às vésperas da final do Campeonato Carioca de 2015 a Fifa suspendeu Jobson por três anos. Não cabia recurso. O atacante foi deixado de lado do futebol e foi-se do tentador Rio de Janeiro. Sumiu da mídia, do noticiário e das polêmicas. Talvez esportivas, mas não as policiais.

O próximo passo público foi a prisão por acusação de ter estuprado jovens de 12 e 13 anos em uma chácara no interior do Pará acompanhado de drogas, álcool e sexo, para ele e para as garotas. 69 dias atrás das grades. Jobson conseguiu liberdade condicional, mas voltou outras duas vezes para a cadeia. Quase três meses em 2017 e sete entre o final de 2017 e 2018. O processo segue em curso e em segredo de justiça no Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins.

Nesse ponto, me recordo de um poema que lia quando jovem e, vez ou outra, volta a mente. Castro Alves, poeta primordial da literatura brasileira, publica em agosto de 1868 sobre teu amor por Teresa. Não apenas teu amor, mas tua saga com a donzela. Peço vênia para reproduzir, na íntegra.

O “ADEUS” DE TERESA

A VEZ PRIMEIRA que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus…
E amamos juntos… E depois na sala
“Adeus” eu disse-lhe a tremer co’a fala…

E ela, corando, murmurou-me: “adeus.”

Uma noite… entreabriu-se um reposteiro…
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus…
Era eu… Era a pálida Teresa!
“Adeus” lhe disse conservando-a presa…

E ela entre beijos murmurou-me: “adeus!”

Passaram tempos… sec’los de delírio
Prazeres divinais… gozos do Empíreo…
…Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse — “Voltarei! … descansa! …”
Ela, chorando mais que uma criança,

Ela em soluços murmurou-me: “adeus!”

Quando voltei… era o palácio em festa! …
E a voz d’Ela e de um homem lá na orquestra
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! … Ela me olhou branca… surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa! …

E ela arquejando murmurou-me: “adeus!”

Jobson volta ao Brasiliense quase 12 anos após ser revelado pelo clube. O amarelino candango recebia de braços abertos o filho que se foi fazer grande em outros campos, comer de outros pratos e sentir novos cheiros.

Mas o retorno aos gramados demorou. Sem possibilidade de ser inscrito na Série D de 2018, Jobson foi emprestado ao Capital. Jogou bola como aquele velho Jobson do Botafogo. Claro, o tempo e a idade pesaram, mas a vontade e gana do atacante eram invejáveis. O atacante comandou o Capital ao título da Segunda Divisão candanga. Em 2019, seu destino era o Brasiliense.

O atacante não começou no time, pois na pré-temporada se envolveu em polêmica com o treinador Adelson de Almeida. Entre idas e vindas, foi para o Capital, de novo, e retornou ao Brasiliense. Não era titular e sua constância no banco era a regra. Teve um desempenho mediano nas competições de 2019 da equipe. Dentro de campo não tinha a habilidade e técnica de outrora. Fora? O mesmo agitador inconstante de sempre.

Hoje, 24/10/2019, o Brasiliense rescindiu seu contrato. O time viu que Jobson estava mais para erva daninha no meio do campo florido que tenta plantar Mauro Fernandes, que o belo girassol de 2009. O atacante, que negociou com dois times e foi anunciado por ambos nos últimos meses, mas não se apresentou nem no Atlético Carioca, quem dirá no Ceilandense, está desempregado.

Mas, voltando ao poema. Jobson conheceu o Fogão, casou e bailou com o time botafoguense. Foi, voltou, deixou e retornou. Bailou. Disse e ouviu Adeus ao seu belo par. Em entrevista ao portal UOL esse ano o atacante, falou que o Botafogo não o procurou, mas ele bateu a porta. Até agora, não deu certo. O Fogão sequer considera a volta do atacante e nenhum time entre as duas primeiras divisões coloca Jobson no radar.

Não há palácio em festa, orquestra, nem buque para Jobson no Botafogo. E, agora, seu primeiro amor, que também lhe foi Teresa, faz o mesmo caminho. Jobson não tem mais espaço no Jacaré.

A técnica, a visão de jogo, a bola no pé, isso não se perde. Se esconde. O jogador, cracasso, poderia ter sido um dos maiores atletas de sua geração, mas se perdeu em si mesmo. Aos 31 anos, Jobson não é mais um garoto, é um jogador que tem, no máximo, sete anos de profissão.

Apenas nos resta a questão: após Botafogo e Brasiliense se despedirem de Jobson, deixará o atacante ouvir do futebol profissional “E ela arquejando murmurou-me: ‘adeus!'”?

Pelo andar da carruagem, e espero estar errado, sim.

Bruno Henrique de Moura é jornalista e estudante de direito. No esporte candango tem passagens pelas rádios Esportes Brasília, Lance FM, Nova Aliança, Nossa Brasil FM, Ativa FM entre outras. É Diretor e Repórter Especial do Distrito do Esporte.

Brasiliense anuncia contratação do lateral direito Carlinhos, ex-Taubaté-SP

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Foto: Bruno Castilho/EC Taubaté

Por Danilo Queiroz

Dez reforços e contando. Depois de balançar o mercado da bola no Distrito Federal com a contratação do atacante Zé Love na última quarta-feira (23/10), o Brasiliense continua mapeando as possibilidades para reforçar o elenco do técnico Mauro Fernandes e anunciou mais uma contratação na manhã desta quinta-feira (24/10). Trata-se do lateral-direito Carlinhos, que também foi indicado pelo novo treinador amarelo para integrar a reformulação do elenco do Jacaré.

Aos 30 anos de idade, o atleta terá sua primeira passagem pelo futebol do Distrito Federal. O nome do novo reforço do Brasiliense, inclusive, já está registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A tendência é que Carlinhos se apresente no novo clube na segunda quinzena de novembro, quando acontecerá a reapresentação do grupo do Jacaré para iniciar a preparação para as quatro competições de 2020 (Candangão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D do Brasileirão).

Durante a carreira, Carlinhos passou basicamente por clubes do Nordeste, Sul e Sudeste. O lateral obteve maior destaque vestindo as camisas de Vitória-BA, Paraná e Juventude. Além destes, também teve passagens por Penapolense-SP, São Bernardo-SP e Guarani-SP. Antes de chegar no Jacaré, o jogador estava representando as cores do Taubaté-SP, onde teve duas passagens e chegou a ser eleito o melhor jogador da posição durante a Série A2 do Campeonato Paulista de 2016.

Chegando ao clube com status de pedido pessoal do técnico Mauro Fernandes, Carlinhos precisará desbancar a concorrência pela vaga de titular na lateral direita no elenco amarelo. Até o momento, o Jacaré tem a disposição para utilizar a camisa 2 os atletas Gabriel e Alex Murici. Este último, inclusive, foi titular do Brasiliense durante praticamente toda a temporada e utilizado com maior frequência pelo treinador amarelo nos amistosos de preparação dos meses de setembro e outubro.

Brasil sub-17 chega à Brasília para iniciar busca pelo tetra mundial

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Da redação do Distrito do Esporte

A seleção brasileira sub-17 já está em território candango, onde iniciará a busca pelo quarto título da Copa do Mundo da categoria. O time do Brasil desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília na noite de terça-feira (22/10) depois de duas semanas de intensa preparação na concentração da Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. O primeiro compromisso dos comandados do técnico Guilherme Dalla Déa será no próximo sábado (26/10), contra o Canadá, no Bezerrão.

Na manhã desta quarta-feira (23/10), o time treinou no CT do Ceilândia. A programação do elenco canarinho prevê duas outras atividades de preparação e o reconhecimento do gramado do palco dos dois primeiros jogos. Além dos canadenses, o Brasil medirá forças com a Nova Zelândia na arena gamense. No último sábado (19/10), os brasileiros fizeram o último amistoso e venceram os Estados Unidos por 4 a 1. Gabriel Veron, Kaio Jorge e Diego Rosa marcaram no triunfo, que também contou com um gol contra dos americanos.

Após desembarcar na capital federal, o meia Matheus Araújo se disse contente por estar na cidade da estreia brasileira e mostrou confiança na Seleção no Mundial. “O clima está ótimo. Fizemos uma grande preparação, com ótimos treinos. Temos tudo para realizar uma grande competição. O friozinho na barriga sempre tem, mas vai de cada jogador. Estar aqui, jogar uma Copa do Mundo no Brasil é uma oportunidade única para cada atleta. O grupo está unido e estamos prontos”, afirmou o meia.

Quem também falou no desembarque em Brasília foi o meia Pedro Lucas, que joga pelo Grêmio. Convocado para substituir o capitão e camisa 10 Reinier na seleção brasileira, ele depositou suas fichas na força do jogo coletivo do Brasil. “Sei do potencial de todo o grupo, que é muito unido, tem um grande jogo coletivo. Isso vai fazer a diferença no Mundial”. Em casa, o Brasil lutará pelo quarto título mundial na categoria. Antes, os brasileiros saíram vencedores das edições de 1997 (Egito), 1999 (Nova Zelândia) e 2003 (Finlândia).