Desde a infância, um desejo de grande parte da população brasileira é se tornar jogador de futebol. Uma pequena parcela chega ao tão sonhado objetivo, outros sequer conseguem treinar em clube, seja profissional ou não. E pensando em unir pessoas que gostariam de treinar profissionalmente somadas à outras que ainda nutrem o sonho de se profissionalizar, o preparador de goleiros, Gabriel Ribeiro, dará um workshop para uma posição específica: goleiro.
E todos os amantes da posição poderão participar. O workshop está aberto para treinadores de goleiros, goleiros e claro, para quem quiser conhecer mais dos donos da camisa 1. Vale ressaltar que a modalidade oferecida é para campo, não abrangendo futebol de salão e outras ramificações. O profissional comandará aulas práticas das 08:00 até às 13:00 de 16 de novembro, um sábado, no Minas Brasília Tênis Clube. Quem participar ainda levará um certificado em seu nome.
Para participar, será necessário pagar uma quantia, negociada diretamente com Gabriel Ribeiro, através dos contatos disponibilizados abaixo. O valor servirá para as cinco horas de treino, café da manhã e fotos do evento. As inscrições irão até 10 de novembro e o número de vagas será ilimitado. Mais informações e dúvidas, é só entrar em contato com o preparador de goleiros.
Workshop
Data: 16 de novembro
Hora: 08:00 até às 13:00
Local: Minas Brasília Tênis Clube
Valor: a ser negociado
O que inclui: Aulas práticas, café da manhã, fotos e certificado
Colecionador de títulos
Reconhecido no Distrito Federal como um dos melhores profissionais da categoria, o Floquinho, como é carinhosamente chamado no meio esportivo, coleciona títulos em seus cinco anos atuando como preparador de goleiros. Em 2018, viveu o ano de glória em sua carreira. Foi campeão candango com o Minas Icesp e também atingiu, com o mesmo clube, o ápice na Série A2 do Brasileirão, divisão de acesso do futebol feminino, vendo sua treinada, a goleira Kris, pegar o pênalti decisivo na grande final.
Além dos títulos com o Minas Icesp, o preparador ainda foi campeão da Segunda Divisão do Campeonato Candango treinando os goleiros do Capital. Com a taça, a Coruja conquistou o acesso e disputou a elite do Candangão em 2019. Seus treinados, os goleiros Matheus Lorenzo e Bismark, foram parte decisiva para a campanha, fazendo bons jogos e sendo efetivos nas penalidades. O profissional ainda acumula títulos do Campeonato Candango, conquistados em 2016 e 2017.
Atualmente, o preparador de goleiros compõe a comissão técnica do Minas Icesp, que defende a manutenção do título do Candangão Feminino. Duas de suas comandadas já foram para a Seleção da Rodada, montada pela equipe do Distrito do Esporte semanalmente, por três vezes.Logo na rodada inaugural, Raíssa ocupou o posto. E nas duas últimas,a quarta e a quinta, Thalya e Raíssa, respectivamente, foram lembradas pelos jornalista do portal.
Vindo de seis vitórias no Ultimate Fighting Championship (UFC), Vicente Luque tinha pela frente um oponente casca grossa Stephen Thompson. Os lutadores compunham o card principal do UFC 244, no Madison Square Garden, em Nova Iorque (EUA), disputado na noite deste sábado (2/11). O brasileiro chegava para a 13ª luta na organização e com apenas duas derrotas. Stephen Thompson vinha de duas derrotas, mas com o retrospecto de duas disputas de cinturão, ambas perdidas para Tyron Woodley.
Dentro do octógono, Vicente Luque começou bem. Seus jabs minavam Stephen Thompson, que apenas se defendia. Porém, após o fim do primeiro round, o Wonderboy mostrou o porquê disputou duas vezes o cinturão. Foram dois rounds de muita técnica e golpes precisos por parte do americano. Luque chegou a sofrer dois knockdowns e por pouco não foi nocauteado, chegando a ficar no solo por alguns segundos. No fim, uma grande luta de dois excelentes nomes da categoria.
Três rounds de pura emoção
Vicente Luque começou procurando a luta, tentando chutes em Thompson. Percebendo que podia melhorar, seu córner pediu que desferisse socos. Atendendo ao treinador, Luque conseguir acerta dois jabs e um direto. O americano tentava se defender dos socos, que já o incomodavam. Faltando pouco mais de um minuto e meio para o fim, o atleta candango mesclou socos, chutes e joelhadas, desestabilizando Thompson. Perdendo o round, Stephen procurou o ataque e conseguiu acertar alguns socos no fim do round.
Voltando melhor para o segundo round, Stephen Thompson se mostrava mais contundente nos golpes. Seus jabs entravam no rosto de Vicente, machucando o brasileiro e tirando seu gás. Luque atacava, mas Thompson era efetivo nos contra-ataques, vencendo o round. Com um chute em seu braço, Luque sofreu o primeiro knockdown. A cada ataque do americano, o brasileiro sofria com sangramentos em seu rosto. Porém, o peso meio-médio candango continuava a avançar, tentando finalizar a luta.
No round derradeiro, passeio do americano. Logo nos primeiros minutos, mais um knockdown sofrido por Luque. Aproveitando-se do momento, Thompson desferiu bons golpes, não nocauteando o brasileiro por pouco, que chegou a ficar no chão. Mas o Wonderboy queria a luta em pé e deixou o brasileiro se levantar. Bem debilitado, o Assassino Silencioso não conseguia se defender e com isso, o americano se recuperou das duas derrotas consecutivas.
Histórico de Vicente Luque no UFC
Stephen Thompson (derrota por decisão) – UFC 244 – 02/11/2019
Mike Perry (vitória por decisão dividida) – UFC Fight Night 156 – 10/08/2019
Derrick Krantz (vitória por nocaute técnico) – UFC Fight Night 152 – 18/05/2019
Bryan Barberena (vitória por nocaute técnico) – UFC on ESPN 1 – 17/02/2019
Jalin Turner (vitória por nocaute) – UFC 229 – 06/10/2018
Chad Laprise (vitória por nocaute) – UFC Fight Night 129 – 19/05/2018
Niko Price (vitória por finalização) – UFC Fight Night 119 – 28/10/2017
Leon Edwards (derrota por decisão unânime) – UFC Fight Night 107 – 18/03/2017
Belal Muhammad (vitória por nocaute) – UFC 205 – 12/11/2016
Hector Urbina (vitória por nocaute) – UFC Fight Nigth 95 – 24/09/2016
Alvaro Herrera (vitória por nocaute) – UFC Fight Night 90 – 07/07/2016
Hayder Hassan (vitória por finalização) – UF on Fox 17 – 19/12/2015
Michael Graves (derrota por decisão unânime) – UFC TUF 21 – 12/07/2015
Já classificado para as oitavas, a seleção brasileira precisava apenas de um empate para terminar a fase de grupos na primeira colocação. O adversário, Angola, ostentava a mesma pontuação do Brasil, seis pontos. Porém, chegou com saldo de gols abaixo, dois contra seis do líder do grupo. A partida tinha um palco novo para as duas equipes, o estádio Olímpico, em Goiás. Anteriormente, os jogos haviam sido disputadas na cidade-sede da competição, o estádio Bezerrão, no Gama.
Após um zero a zero com pouquíssimas emoções no primeiro tempo, o segundo teve redes balançando. Com gols de Talles Magno e Gabriel Verón, a seleção brasileira passou em primeiro lugar no grupo ao derrotar a Angola, invicta até então. Além da liderança, outro ponto positivo é que o Brasil não precisará fazer viagens longas até a final, caso chegue. As oitavas serão no Bezerrão, as quartas no Olímpico, em Goiás, a semi e a final, ambas na cidade do Gama.
Primeiro tempo é sonolento e apático
Sem criatividade das duas equipes no início da partida, o primeiro lance de perigo saiu apenas aos 12 minutos, quando David recebeu a bola vinda do lateral, limpou a zaga do Brasil e soltou uma bomba, Matheus Donelli desviou e a bola acertou em cheio na trave direita. Aos 28, João Peglow lança Gabriel Verón, que toca Diego Rosa finalizar duas vezes e o goleiro angolano Cambila as defende.
Já nos minutos finais, Talles Magno recebe cruzamento, domina no peito e acha Gabriel Verón, livre. O meia finaliza forte, mas pega na orelha da bola e joga longe do gol. Nos 45, Garcia cobra falta na área e Henri ganha na velocidade da zaga, cabeceia e tira tinta da trave direita de Cambila. No minuto seguinte foi a vez de Angola assustar. Afonso parte em velocidade pela direita, faz cruzamento e a zaga brasileira consegue afastar, David estava livre para marcar.
Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação
Enfim, gols!
A etapa final começou com o Brasil no ataque, Daniel Cabral arriscou de fora da área e viu seu chute passar próximo ao gol de Cambila. A resposta da Angola veio rápida, em um contra-ataque. Zito veio trazendo do meio campo, fintou a zaga do Brasil e chutou, acertando a rede pelo lado de área. No meio do segundo tempo, gol brasileiro. Gabriel Verón cobra escanteio e Henri cabeceia para o gol, mas antes de entrar, a bola desvia em Talles Magno, o segundo do atacante vascaíno no Mundial Sub-17.
Com a vantagem, o Brasil ganhou confiança e foi procurar o segundo gol e achou. Gabriel Verón, um dos destaques do Mundial, avançou, limpou quatro marcadores angolanos e tocou na saída do goleiro Cambila, marcando um golaço no estádio goiano. Para a alegria dos torcedores, que já comemoravam a vitória brasileira, Talles Magno aplicou um lindo elástico na defesa angolana, levantando o público presente. Com os três pontos na mão, o Brasil controlou a partida até o fim.
COPA DO MUNDO SUB-17
Estádio Olímpico – Goiânia (GO) Gols: Talles Magno e Gabriel Verón Público presente: 8.203 torcedores
Brasil – 2
Matheus Donelli; Garcia, Henri, Luan Patrick, Patryck (Gabriel Noga); Diego, Daniel Cabral (Sandry), Gabriel Verón, Talles Magno, João Peglow (Lázaro) e Kaio Jorge. Técnico: Guilherme Dalla Déa
Angola – 0
Cambila; Mimo, Maestro (Domingos), Pablo, Porfirio; Zito, Pedro, Afonso, Capita; Beni (Nelinho) e David (Zini). Técnico: Pedro Gonçalves
O Prêmio Dimba de 2019 já está com os finalistas definidos! Pelo segundo ano consecutivo, a ação promovida pelo Distrito do Esporte premiará o autor do gol mais bonito da temporada do Distrito Federal. Ao todo, dez pinturas feitas durante os torneios profissionais do futebol candango concorrem ao status. A escolha do vencedor será exclusivamente dos torcedores, que poderão assistir aos tentos de todos os concorrentes e escolher seu favorito em enquete disponível no fim desta matéria.
A escolha dos dez gols indicados ao título em 2019 foi feita pela equipe de reportagem do Distrito do Esporte. Todos os golaços foram anotados em partidas válidas pelas duas divisões profissionais do Campeonato Candango. Já a definição dos três finalistas foi feita pelos leitores do site no período de 1º a 5 de novembro. Ao todo, mais de 2 mil pessoas registraram sua participação. Os gols que continuam na disputa serão anunciados na quinta-feira (5/11).
Regras da premiação
O vencedor do Prêmio Dimba de 2019 será conhecido após duas etapas de votação pública. Na primeira, que ocorre entre 1º a 5 de novembro, os internautas irão eleger os três finalistas entre os dez concorrentes. Os indicados para a decisão serão divulgados no site e redes sociais do Distrito do Esporte em 7 de novembro. Já a fase final da votação, que escolherá o gol mais bonito da temporada no futebol candango, acontecerá de 9 e 11 de novembro. A divulgação do campeão será em 15 de novembro.
Como é de praxe nas votações públicas realizados pelo Distrito do Esporte, cada torcedor poderá participar apenas uma vez de cada etapa. Para não influenciar no processo de escolha, ficou definido ainda que as parciais não serão divulgadas enquanto as enquetes estiverem abertas. Para registrar a transparência da ação, todos os registros do Prêmio Dimba serão revelados aos torcedores no dia seguinte à escolha do gol mais notável do ano de 2019.
O Prêmio Dimba de 2019 é uma realização do Distrito do Esporte e conta com o apoio e patrocínio da Neuromaster. Com mais de 15 de anos de atuação no mercado, a empresa sempre teve como foco a criação de uma unidade de saúde com atendimento diferenciado e exemplar nas especialidades Neurologia, Psiquiatria e Neuropediatria. Atualmente, é a maior clínica de Neuropsiquiatria do Distrito Federal, fornecendo desde consultas aos mais diversos exames complementares.
CS, LOL, Dota, Free Fire são alguns dos jogos eletrônicos que se tornaram bem populares em terras brasileiras na última década. Para se ter noção do tamanho das disputas virtuais por aqui, pesquisas já apontam o Brasil como o terceiro país no ranking mundial com o maior público de E-Sports. Cerca de 11 milhões de telespectadores acompanham as mais variadas modalidades. A popularização dos jogos eletrônicos tem gerado diversas oportunidade e espaço aos patrocinadores, jogadores, equipes, público e Streamers.
O sucesso de audiência e arrecadação de times como INTZ, Pain Gaming, Red Canids, fez com que clubes de futebol olhassem com mais carinho para o cenário de jogos eletrônicos no país. O exemplo mais atual é o Flamengo. O clube carioca foi campeão brasileiro de League Of Legends, popularmente conhecido como LOL, em 2019, e disputou o campeonato mundial na Alemanha.
De olho na repercussão desses games virtuais – especialmente entre os jovens – a Sociedade Esportiva do Gama, maior campeão local de futebol, resolveu apostar no segmento. A ideia de trazer o E-Sports para o DF tem como objetivo, além de valorizar o nome do clube, divulgar a marca GAMA para todo o território nacional e para o mundo, através de competições regionais, nacionais e internacionais. Pioneiro entre os times do DF, o periquito espera arrebatar os amantes da modalidade, dando-lhes um time para chamar de seu no quadradinho.
A diretoria de E-Sports do Gama, capitaneada por Daniel Miranda, quer montar equipes em vários jogos eletrônicos, como Free Fire, League Of Legends, PUGB, CS:GO, Street Fighter e FIFA. O clube criou um departamento específico só para cuidar do segmento que já conta com redes sociais e um site próprios, para recrutar interessados em fazer parte da equipe de E-Sports. Além disso, mais de 250 pessoas já fazem parte dos grupos de WhatsApp das diversas modalidades já instaladas no Gama E-Sports.
“A gente criou um site, e todas as redes sociais para a gente fazer a nossa divulgação. Nosso primeiro intuito com o site, é divulgar e mostrar o que a gente quer, e que o pessoal venha pelo site. Hoje a gente tem nove grupos de WhatsApp, afim de popularizar a modalidade”, afirma o diretor.
Buscando voos mais altos, Daniel Miranda deixa claro o intuito de criar uma escola para ensinar a comunidade candanga a aprender a jogar. “A gente tá querendo criar uma escola dentro desses grupos de WhatsApp, fazendo com que os novatos troquem experiências e ideias com os jogadores mais experientes. Os meninos do CS:GO e do LOL já estão mais adiantados”.
Um dos objetivos da diretoria de jogos eletrônicos é investir em ações sociais. O time planeja levar adultos e crianças carentes, de zonas periféricas da cidade, além de curiosos com pouco conhecimento na área, para conhecer as modalidades de jogos eletrônicos. Daniel Miranda afirma que o Gama E-Sports planeja, para o futuro, instaurar um plano de sócio torcedor voltado especificamente para as equipes de games, que também dará ao associado o direito de ser sócio da Sociedade Esportiva do Gama.
Ficou interessado em participar de alguma das equipes de E-Sports do Gama? Basta acessar o site www.gamaesports.com.br e entrar em contato com os organizadores da iniciativa.
Ronald crava bola para Brasília. Foto: Filippo Ferrari/Rio Claro Basquete
Por Bruno H. de Moura
Os 862 KMs de distância entre Rio Claro e Brasília não pesaram para o time do DF. Com um excelente terceiro período, em bela atuação de Bruno Fiorotto, Ronald, Nezinho e Pedro Rava liderando o ataca do Universo, o time de Brasília encaixou a terceira vitória em quatro jogos no NBB/19, 86-75 para o time candango.
Sólido nos rebotes, girando bem a equipe e com uma atuação primorosa de Ronald, cestinha do time com pontos 22 pontos e segundo maior reboteiro com 7 feitas, tanto na frente quanto na defensiva, o Universo fez um ótimo segundo tempo e desvencilhou-se do time de Rio Claro, que foi para o intervalo parelho com o time visitante.
Arthur, que ainda não havia deslanchado, teve ótimo desempenho e foi o jogador do Brasilia que mais tempo esteve em quadra, 26:44, depois de Ronald. O ala ainda se destacou na pontuação, com 17 pontos, segunda maior do jogo. Bruno Fiorotto, novamente, segurou embaixo do garrafão. 9 rebotes para o ótimo reforço da equipe do DF.
Nezinho, como em outras partidas, não decepcionou. O veterano fez um duplo duplo, com 13 pontos e 12 assistências para a equipe e ser o maior pontuador de bolas de três, com 6 pontos entre os 9 tentados.
Com um ótimo início de torneio, o time da capital federal entrou como favorito na partida. Em 3 partidas, o Universo/Brasília só saiu derrotado para o Flamengo, em partida de muitas polêmicas com a arbitragem. Do outro lado da quadra, o Rio Claro computava 25% de aproveitamento, com três derrotas e apenas uma vitória contra o Basquete Cearense.
Primeiro tempo parelho
O Universo/Brasília abriu o jogo com o elenco completo à disposição do treinador Ricardo Oliveira. Nezinho, destaque da equipe na última partida, teve de tomar dois pontos na mão após a vitória nos últimos 3 segundos contra o Pato Branco, mas não desfalcou o time.
Os 6 primeiros minutos de partida foram do time visitante. Com bom desempenho defensivo somado à imprecisão do time de Rio Claro, o Brasília tinha a frente no marcador. Mas a tranquilidade candanga foi abalada na casa dos 4 minutos, quando uma roubada de bola de Jefferson abalou a vantagem do Universo.
Ricardo Oliveira foi rápido na reação. Girou o time em quadra, colocando a segunda formação e mantendo Pedro Mendonça e Ronald entre o quinteto. Do outro lado, Fernando Penna alterou a equipe. Os mandantes passaram à frente no placar, mas nos últimos segundos Gui Bento, pouco depois da linha de meio de quadra, com o cronômetro no estouro, acertou bola de três para levar o jogo empatado para o segundo quarto. 19-19. Foi o pior primeiro quarto do time de Brasília no NBB/2019.
Brasília voltou do intervalo com o retorno de Nezinho no lugar de Pedrinho Rava e Gui Bento na posição de Pedro Mendonça. Já o Rio Claro se posicionou em uma zona de marcação adiantada. A sequência de erros de bolas longas de três, de ambas as equipes, permaneceu. A história do primeiro quarto, da mesma forma.
Na faixa dos 3 minutos e meio o time rio-clarense passa a frente do placar. A defesa do Brasília foi comida por dois jogadores: Jefferson e Pedro Teruel. A vantagem do Rio Claro chegou a 7 pontos no 37-30. Ricardo Oliveira teve de parar o jogo. Na volta, Rafa Moreira mandou uma bola precisa de 3 pontos e Nezinho em dois arremessos de lance livre convertidos colocaram o Universo de volta no jogo.
O último minuto do quarto marcou a virada do Brasília. Nezinho e Ronald de lances livres e Pedro Mendonça, nos últimos segundos do período, colocou o Brasília na frente. 40-39 pros visitantes. Foi o melhor segundo quarto do time na temporada, 21 pontos marcados. Em todas as outras três partidas o Brasília fez 19 pontos no período.
Os dados do primeiro tempo davam leve vantagem para o Rio Branco. A equipe de São Paulo tinha aproveitamento superior nos arremessos de 3 pontos 5/13(38,5%) – 4/12(33,3%) e 2 pontos 10/16 (62,5%) – 12/21 (57,1%), enquanto o Brasília garantiu a vantagem no placar com os lances livres 6/7 convertidos contra 4/6 dos donos da casa.
Foto: Filippo Ferrari/Rio Claro Basquete
Terceiro quarto garante a vitória de Brasília
Com Bruno Fiorotto em quadra no lugar de Rafa Moreira, Ricardo Oliveira preferiu começar o terceiro quarto com a base titular do Universo. Fernando Penna teve a mesma atitude. Dos 5 em quadra, apenas Pastor, substituindo Baxley, não começar o primeiro quarto em quadra. Melhor para o Brasília.
As 5 tentativas da equipe paulista não caíram, enquanto o Brasília acertou 7 de 9. O rebote e as roubadas também eram pró Universo, 3 contra nenhum do time da casa. Fernando Penna, tal qual na primeira etapa, parou o jogo para organizar seu time. Contudo, a grande mudança pró-Brasília foi a alteração de Ricardo Oliveira. Saída de Nezinho e entrada de Pedro Rava, mudança manjada nas últimas partidas, mas excelente para o terceiro quarto.
A vantagem candanga só aumentava. O Brasília chegou a abrir 13 pontos de frente, após dois lances livres convertidos por Pedro Rava. Além disso, a variedade de jogadores pontuando no quarto foi uma marca positiva. Pedro Rava, Ronald, Pedro Mendonça Arthur, Gui Bento e Nezinho fizeram. De todos de Brasília que entraram em quadra, apenas Gui Santos não pontuo. Do outro lado, Baxley e Jefferson acertaram 7 dos 12 pontos no período.
Atrás 11 pontos no placar, Rio Branco veio pra cima. Lucas, Baxley e Pastor acordaram a média torcida do Rio Claro no Felipe Karam. A cravada de Lucão faltando 07:09 para acabar acendeu o sinal vermelho de Ricardo Oliveira que parou a partida. A diferença caíra para 6 pontos. Rio Claro vencia o quarto por 7 a 2 e um aproveitamento de 58,3% contra 50% do visitante.
A decisão de parar foi um acerto do novo treinador do DF. Ronald e Bruno Fiorotto voltaram atentos e o time diminuiu a diferença no quarto para 9 a 6 pró Rio Claro. 10 pontos a mais pro Brasília e Fernando Penna chamando a equipe para o papo.
Dali para frente pouca mudança. O Rio Branco reagiu em poucas oportunidades, mas a solidez defensiva do time do DF parou os paulistas. Os rebotes ofensivos e defensivos também pesaram para o Brasília. A vantagem criada no terceiro quarto se manteve e o time candango fechou o período empatado, tal qual o primeiro. 24-24 e vitória por 86 a 75.
Ao portal DAZN, o pivo Ronald destacou a forte marcação da equipe e o jogo coletivo do Universo “muito contente com o trabalho que fizemos. O time do pato foi mais duro, mas tivemos bom trabalho coletivo. Isso significa o bom trabalho que o time fez”.
Daqui para frente
Este foi o segundo jogo de uma série de quatro partidas do Universo longe da ASCEB. Com vitórias sobre os paranaenses do Pato Branco e os paulistas de Rio Claro, o Universo/Brasília viaja para a capital paulista, onde enfrentará o São Paulo no dia (07/11), às 21h30 no Ginásio Pol. Dr. Antônio L. Nunes Galvão, no Morumbi. Por fim, ainda em território paulista, encara o Paulistano, em 9 de novembro, às 17h.
Aos 26 anos, Michael chega com bastante rodagem no futebol candango. Construindo boa parte da carreira no Distrito Federal, o goleiro já vestiu as cores de Cruzeiro-DF, Ceilândia, Gama. Brazlândia e Taguatinga. Seu momento de maior destaque foi em 2018, quando foi nome fundamental na campanha que rendeu o título local para o Sobradinho. Neste ano, terminou a temporada jogando no Ceilandense, onde alcançou o acesso à primeira divisão do Candangão.
Indo na contramão do colega de profissão, o goleiro Cleysson fará sua primeira passagem no futebol candango. Antes, o jogador passou por clubes de Goiás e Minas Gerais, como América-GO, Jaguará-GO, Caldense-MG e Patrocinense-MG, onde jogou a última temporada. Nas redes sociais, o goleiro comemorou a oportunidade de representar o clube. “Desde já agradeço a oportunidade e a confiança do Capital em meu trabalho. É com grande prazer e todo respeito que irei defender as cores dessa camisa”, postou o jogador.
Apresentação será em dezembro
Com boa parte do planejamento para a temporada 2020 adiantado, o Capital também já tem a data definida para o elenco começar os trabalhos. A apresentação dos comandados do técnico Luis Carlos Sousa acontecerá em 2 de dezembro. A tendência é que o time azul tenha pouco mais de 50 dias de preparação para a disputa do Campeonato Candango. Nos próximos dias, a Coruja deve seguir o cronograma de divulgação de seus jogadores através de suas plataformas oficiais.
*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.
Por Bruno H. de Moura
Mal passou-se uma semana e a diretoria do Paranoá voltou atrás e não mais vai levar o CNPJ e a vaga na primeira divisão do Candangão 2020 para Paracatu.
Após forte pressão da comunidade paranoense, o atual presidente do clube, e responsável direto pela subida de divisão da equipe, Ryvo Matias, deu para trás.
O amarelo com azul da cobra Sucuri não vai deslocar-se 243 kms e fica no Distrito Federal. Paracatu, a priori, permanece sem clube em qualquer divisão de qualquer campeonato brasileiro.
A grita foi imensa. Torcedores antigos, ex-diretores, personalidades do Paranoá, até deputado distrital e a torcida organizada do Brasiliense, Facção, deram pitaco contra a mudança.
Já os jogadores do clube, ao que se viu, torciam pela troca de cidade e de ares. Qual era a principal reclamação? Falta de apoio da comunidade na segunda divisão desse ano, tendo o elenco passado por poucas e boas sem uma estrutura minimamente decente.
Em outra medida, o Paracatu, cidade que como Formosa e Luziânia leva bom público ao estádio e valoriza o futebol profissional, fica, num primeiro momento, sem equipe. A prefeitura, parte relevante do empresariado, e os torcedores da cidade produtora de laticínios já possuíam verba pública reservado para o torneio. Agora, perdem a chance que restou com a saída do agora Unaí de volta para sua terra, a lá programa do Gugu.
Mas, afinal, o Paranoá terá condições de fazer uma campanha minimamente decente?
Paremos de falsos discursos. O que banca o futebol profissional em qualquer lugar do Brasil é a possibilidade de se investir em estrutura, salários, insumos. Por que o Real F.C e o Capital F.C, com tão pouco tempo de existência e muito, mas muito menos tradição que decenários clubes locais, vem tendo melhores resultados em torneios e captando torcida e bons jogadores?
A conta é simples: ninguém quer trabalhar em ambiente insalubre e para não receber. Lembram-se do Bolamense?!
O atleta profissional, especialmente o iniciante, ainda suporta condições precárias em troca de maximizar sua chances de realizar aquele tradicional sonho de ser visto por algum olheiro de clube médio e grande e ir embora.
Mas entre iguais, porque vou escolher o pior? Qual a razão de preferir ficar no Paranoá sob o sol escaldante das 15h, sem água gelada, sem transporte decente, sem um CT, uma nutrição adequada e, muitas vezes, sem salários, meramente porque foi lá que o time esteve lotado nos últimos anos?
Profissional que se preza pensa com o cérebro, não com o coração. Ás vezes, analisa com o estômago, mas muito mais pela necessidade. A sapiência fica em segundo plano.
Pessoalmente, não vejo razão, motivo ou circunstância para o Paranoá, uma equipe identificada com a cidade, com história naquela região, que leva o nome da R.A em sua marca, ir para Paracatu do nada. Mas não se pode viver de papo e gritaria.
Os atletas não mentiram. Quem acompanha esporte do DF sabe como as coisas funcionam e, também, que muitas vezes não é má vontade de treinador, jogador, diretor ou presidente. Futebol é caro. Repito: Futebol é caro.
Ao torcedor do Paranoá, do Luziânia, do Ceilândia, do Formosa ou de qualquer clube que advenha de um lugar que não da benesse de um mecenas milionário, a lá Brasiliense e Real F.C, entenda bem: futebol é um negócio. Se você não ajudar seu clube, seu time, seu amor, ou ele vai fechar, ou ele vai amargurar derrotas atrás de derrotas, ou ele vai embora. Especialmente você empresário local, que tem mais condições que o amigo funcionário com carteira, quando muito, assinada.
É assim com qualquer empresa. E se tem um caminho que o futebol de Brasília pegou e não tem volta é a transformação de clubes em empresa. Isso, lhes garanto.
Bruno Henrique de Moura é jornalista e estudante de direito. No esporte candango tem passagens pelas rádios Esportes Brasília, Lance FM, Nova Aliança, Nossa Brasil FM, Ativa FM entre outras. É Diretor e Repórter Especial do Distrito do Esporte.
Vindo de uma convincente vitória sobre o Canadá, o Brasil teve pela frente a seleção de Nova Zelândia na noite desta sexta-feira (29/10). A adversária, derrotada por 2 a 1 para a Angola, precisava vencer para conquistar a classificação direta, já que a Angola havia vencido o Canadá mais cedo. Para a seleção canarinho, o inverso. Uma vitória garantiria os comandados de Guilherme Dalla Déa nas oitavas de final do Mundial, pois não poderia ser mais alcançada por Canadá e Nova Zelândia.
A segunda vitória brasileira classificou a dona da casa para as oitavas de final do Mundial Sub-17. Com gols de Kaio Jorge, Talles Magno e Diego, a seleção manteve o primeiro lugar do Grupo A, seguido de perto por Angola. Na sexta-feira (1/11), o Brasil enfrenta os angolanos, às 20h, no estádio Olímpico de Goiânia. Caso se classifique em primeiro, o adversário será o terceiro colocado de um dos grupos (C, D ou E). Se perder para Angola, pegará a segundo lugar do Grupo C.
Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação
Kaio Jorge marca, enquanto Yan Couto é expulso
A primeira chance, como era esperada, foi brasileira. Em uma tabela de qualidade entre Kaio Jorge e Gabriel Verón, o camisa 7 do Brasil entrou na área pela lateral, cruzou para trás e o centroavante chutou mascado. Aos 18, a dupla obteve sucesso. Gabriel Verón lança para Kaio Jorge, que dessa vez, de carrinho, balança as redes do Bezerrão. Mais oito minutos se passaram e foi a vez da Nova Zelândia assustar. Randall bate falta forte, rasteira e Matheus Donelli faz boa defesa.
Com 30 minutos, Talles Magno disparou em velocidade e achou João Peglow livre, o camisa 10 recebeu a bola e chutou em cima do goleiro Paulsen. Na marca dos 40 minutos, problema para o técnico brasileiro. Após consultar o VAR, o árbitro Mario Escobar expulsou Yan Couto. O lateral deu um pisão intencional no jogador neozelandês. No último lance de ataque, João Peglow arriscou falta de muito longe e o goleiro Paulsen defendeu com muita facilidade.
Foto: Getty Images/Fifa/Divulgação
Pressão inicial e gols após erros da defesa
O intervalo fez bem para a Nova Zelândia, que voltou criando chances. Van Hattum foi levando a bola para o meio e chutou no canto esquerdo de Matheus Donelli. Dois minutos depois, Garbett também faz o arqueiro brasileiro trabalhar. Insistente, a adversária do Brasil quase empatou com Van Hattum novamente. O atacante finalizou de carrinho e tirou tinta da trave do camisa 1 do Brasil. Aos 16 minutos, Garbett cruzou rasteiro, encontrou Bark, que girou e chutou fraco no canto direito de Donelli.
Com um a menos, o Brasil encontrava dificuldades para chegar ao ataque. A Nova Zelândia chegava, mas sem efetividade. A tranquilidade brasileira veio aos 34 minutos, quando Paulsen dominou mal uma bola recuada e Talles Magno roubou, finalizando, livre, para o gol, deixando a torcida candanga em polvorosa. E nos acréscimos, os números finais. Outra saída de bola errada da zaga neozelandesa, Diego rouba, avança e marca na saída de Paulsen.
COPA DO MUNDO SUB-17
Estádio Bezerrão – Gama Gols: Kaio Jorge, Talles Magno e Diego Público presente: 14.158 torcedores
Brasil – 3
Matheus; Yan; Henri; Luan Patrick; Patryck; Gabriel Veron; Daniel Cabral; Talles Costa (Garcia); Talles Magno; João Peglow (Sandry) e Kaio Jorge (Diego). Técnico: Guilherme Dalla Déa
Nova Zelândia – 0
Paulsen; Naicker, Hillis (Wilson), Simpkin, Strong; Hamilton (Jelacic), Bark (Lobo), Stamenic; Garbett, Randall e Van Hattum. Técnico: Jose Figueira
Após o término de cada rodada do Campeonato Candango de Futebol Feminino 2019, o Distrito do Esporte apresentará a Seleção da Rodada, um esquadrão eleito pelos jornalistas do portal e convidados, que tiveram a missão de indicar as melhores de cada posição na rodada. A escolha das jogadoras que integram o esquadrão de cada um dos certames do torneio local é baseada unicamente no desempenho das atletas e times durante as partidas da competição.
Para ficar ainda melhor, os leitores do Distrito do Esporte também podem interagir e participar na escolha da melhor jogadora da rodada, que levará o prêmio de Craque da Rodada! Ao fim desta matéria, uma enquete estará disponível para que você possa escolher sua atleta preferida. A vencedora da votação pública será divulgada na matéria da Seleção da Rodada subsequente e nas redes sociais do site. Vale lembrar que cada usurário só poderá votar uma vez.
Nas partidas da quinta rodada do Candangão Feminino, Cresspom, Estrelinha, Minas Icesp e Real emplacaram jogadoras na Seleção da Rodada. Desta forma, o time ficou formado com Raíssa (Minas Icesp); Ruiva (Cresspom), Camila (Cresspom) e Jamille (Real); Sassá (Real), Bárbara (Minas Icesp), Maiara (Real) e Bárbara (Cresspom); Marcella (Real), Marcella Hulk (Minas Icesp) e Brenda (Estrelinha). Singo Santos (Minas Icesp) foi escolhido como o melhor técnico.
Vencedoras do Craque da Rodada
1ª rodada – Katyelle (Ceilândia) – 38,7% dos votos
2ª rodada – Giulia (Brazlândia/As Minas) – 35,2% dos votos
3ª rodada – Katyelle (Ceilândia) – 20,2% dos votos
4ª rodada – Bruna (Santa Maria) – 43,9% dos votos