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sábado, 17 de maio de 2025
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Forças de segurança definem clássico entre Brasiliense e Gama com torcida única

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Foto: Reprodução

Por João Marcelo, Bruno H. de Moura e Danilo Queiroz

O clássico verde-amarelo do próximo sábado (15/2) entre Brasiliense e Gama terá uma cor a menos nas arquibancadas. Em reunião na manhã desta sexta-feira (14/2), a Polícia Militar (PMDF) e a Federação de Futebol do Distrito Federal informaram que o jogo terá torcida única e que somente os torcedores do Jacaré poderão estar presentes no estádio Serejão, em Taguatinga.

Com isso, os torcedores do alviverde não comparecerão ao estádio Serejão no clássico, que será válido pela 5ª rodada do Campeonato Candango. Vale lembrar, porém, que a torcida do Jacaré ainda possuí uma restrição. No comunicado enviado ao Distrito do Esporte, PMDF e SSP também ressaltaram que a organizada do Brasiliense está proibida de usar identificações dentro das arenas esportivas do Distrito Federal.

Palco do jogo de sábado, o Serejão passou por duas vistorias dos militares antes de a bola rolar no torneio local. Na primeira, realizada em novembro de 2019, o palco esportivo teve seu uso liberado. Em janeiro, houve uma nova verificação. No fim do mês, o Taguatinga ameaçou não entrar em campo caso o jogo contra o Brasiliense não recebesse público. A situação acabou contornada e a partida aconteceu normalmente.

Procurado pela reportagem do Distrito do Esporte, a Sociedade Esportiva do Gama afirmou não ter sido notificado oficialmente da decisão. Organizadora do Campeonato Candango, a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) informou, inicialmente, que teriam as duas torcidas no jogo. Porém, nessa manhã de sexta (14/2), mudou o discurso e decidiu, conjuntamente com a Polícia Miliar, torcida única. O clássico verde-amarelo está marcado para sábado (15/2), às 15h30, no Serejão.

Entenda a cronologia das informações

Quinta-feira (13/02)

  • Às 9:40, a equipe do Distrito do Esporte entrou em contato, através de e-mail, com a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública para indagar quanto ao público e se os laudos do Serejão estava ok.
  • Às 13:08, a Polícia Militar respondeu da seguinte forma:
    Boa tarde
    O jogo terá torcida única, por determinação judicial a torcida do Brasiliense não pode adentrar no estádio.
    Em novembro de 2019, a Polícia Militar do Distrito Federal realizou uma vistoria que liberou o uso do Serejão. Em janeiro, uma nova visita foi feita e verificou que tem condições de receber jogos.
  • Às 13:30, o contato foi feito com o diretor da Federação de Futebol do Distrito Federal, Márcio Careca, e foi respondido que “não chegou nada até nós”.
  • Às 13:42, o Brasiliense Futebol Clube, através de sua assessoria, afirmou não ter sido comunicado de qualquer decisão.
  • Às 13:50, a Sociedade Esportiva do Gama, também por assessoria, disse que não recebeu nenhuma notificação.
  • Às 14:36, a Secretaria de Segurança Pública respondeu:
    Boa tarde.

    A Subsecretaria do Sistema da Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), informa que o estádio Elmo Serejo, o Serejão, localizado em Taguatinga, foi liberado para realização de partidas de futebol após vistoria técnica que avaliou condições estruturais e parte elétrica. O laudo de liberação, expedido pela subsecretaria, é válido até 21 de junho deste ano.
    A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) esclarece que a torcida do Brasiliense não pode adentrar os estádios, conforme determinação judicial. Por isso, o jogo terá torcida única. A PMDF acrescenta ainda que, em novembro do ano passado, a corporação realizou uma vistoria e liberou o uso do estádio. Em janeiro deste ano, uma nova visita foi feita e constatado que o estádio tem condições de jogo.

  • Às 17:21, o contato foi com o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e foi indagado se a torcida do Brasiliense, citada pela SSP e PMDF, seriam apenas as organizadas ou não. A resposta foi que somente a Facção Brasiliense estava proibida.
  • Às 17:56, em novo contato com Márcio Careca, a confirmação que estava tudo certo e que as duas torcidas poderiam ir ao estádio Serejão.

Sexta-feira (14/02)

  • Às 11:13, o Brasiliense Futebol Clube solta nota oficial informando que a partida será com torcida única.
  • Às 11:29, a Sociedade Esportiva do Gama informa não ter sido notificada da decisão da Polícia Militar e da Federação de Futebol do Distrito Federal.
  • Às 11:50, o Distrito do Esporte entrou em contato com a Ira Jovem, torcida organizada do Gama, que disse não saber da decisão, pois haviam acertado junto à Polícia Militar, escolta para a partida. Veja a nota oficial na íntegra:

    É com surpresa e estarrecimento que a diretoria da Ira Jovem do Gama recebe pela imprensa a informação de que foi determinado jogo com torcida única, neste sábado, no clássico contra o Brasiliense, no Serejão. É importante ressaltar que não há motivos para tal determinação (caso se confirme), já que hoje pela manhã foi acertado com o Capitão Coutinho, do Batalhão de Choque da PMDF, que haverá escolta para a torcida do Gama, o que garante a segurança de torcedores organizados e comuns. Caso a proibição se confirme, é lamentável para todos que amam o futebol do DF.

Universo Brasília melhora na defesa, mas perde 5ª seguida

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Wallace Martins/Divulgação

Por Lucas Espíndola

Na noite desta quinta-feira (13), o Universo/Brasília recebeu no ginásio da Asceb, na 904 sul, a equipe do São Paulo. O time candango vinha de derrota fora de casa para o Botafogo e não conseguiu se recuperar contra o forte São Paulo. Visitante indigesto, o tricolor paulista bateu o time candango por 96 a 73. O Brasília volta às quadras no sábado (15) às 17:00, diante do Paulistano.

Disparo no placar logo no início

O jogo iniciou bem para o time do paulista, que começou com a posse de bola e abriu sete a zero no primeiro minuto. O primeiro ponto, inclusive, foi de um cravada do São Paulo. Logo depois, o Brasília apertou a marcação e acertou a mão, empatando o jogo em 9 a 9. Na parte final do primeiro quarto, o tricolor paulista voltou a abrir vantagem em solo candango, 21 a 13. Errando muitos arremessos, o Brasília não conseguiu diminuiu o placar e o primeiro quarto acabou 30 a 15.

O segundo quarto começou com ataque pra todo lado, das duas equipes. Faltando seis minutos para o intervalo, o Brasília vencia por oito a seis no segundo quarto; mas o placar geral marcava 36 a 23. Embalado por sua torcida, o São Paulo começou a acertar a mão e as bolas foram caindo. Dono das bolas de três pontos, Shamell era o melhor jogador em quadra. O São Paulo conseguiu levar a vantagem de 21 pontos para o intervalo; 53 a 32.

Brasília melhora no Segundo Tempo

Assim como nos dois primeiros quartos, Leo Meindl continuou acertando tudo que tentava. O jogador do time tricolor no início do terceiro quarto, já havia convertido 21 pontos, com 84% de aproveitamento nos arremessos. O Universo melhorou, especialmente no setor defensivo. Ronald, voltando a jogar bem, e Pedrinho Rava, chegando à quarta partida consecutiva de boas atuações, reapresentaram o bom basquete do time do DF.

O time do Distrito Federal anotou 23 pontos no terceiro quarto, mas não conseguiu diminuir a vantagem do tricolor. A vantagem do São Paulo estacionou em 21 pontos, e o terceiro quarto encerrou com 76 a 55.

O Brasília começou com tudo o último quarto, chegando a abrir oito a zero nos dois primeiros minutos. Mas logo depois o São Paulo acordou e começou anotar pontos. Com pouco mais de cinco minutos para o fim de jogo, o placar marcava 85 a 65. Até o relógio zerar, tivemos show de erros em arremessos para os dois times. Melhor em toda partida, o tricolor paulista não deu chances para o Brasília, e venceu o jogo por 96 a 73.

O destaque da partida foi o ala Léo Meindl, que foi o cestinha da partida anotando 26 pontos. O jogador do tricolor, ainda pegou nove rebotes e deu três assistências. Outro atleta do São Paulo que merece destaque, é o ala-armador Georginho, que anotou 21 pontos. Pelo lado do Brasília, o destaque foi o pivô Ronald, que marcou 22 pontos e sete rebotes.

Seleção da Rodada #4 – Campeonato Candango de 2020

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Após o término de cada rodada do Campeonato Candango de 2020, o Distrito do Esporte apresentará a Seleção da Rodada, um esquadrão eleito pelos jornalistas do portal e convidados, que tiveram a missão de indicar as melhores de cada posição na rodada. A escolha dos jogadores que integram o esquadrão de cada um dos certames do torneio local é baseada unicamente no desempenho das atletas e times durante as partidas da competição.

Para ficar ainda melhor, os leitores do Distrito do Esporte também podem interagir e participar na escolha do melhor jogador da rodada, que levará o prêmio de Craque da Rodada! Ao fim desta matéria, uma enquete estará disponível para que você possa escolher seu atleta preferida. O vencedor da votação pública será divulgado na matéria da Seleção da Rodada subsequente e nas redes sociais do site. Vale lembrar que cada usuário só poderá votar uma vez.

Nas partidas da quarta rodada do Candangão, Formosa, Real Brasília, Brasiliense e Gama emplacaram jogadores na Seleção da Rodada. Desta forma, o time ficou formado com Leo (Real Brasília); Alex Murici (Brasiliense), Wallace (Gama), Badhuga (Brasiliense) e Paulo Henrique (Gama); Everton Cézar (Formosa), Peninha (Brasiliense) e Andrei Alba (Gama); Michel Platini (Gama), Romarinho (Brasiliense) e Gilvan (Real Brasília). Mauro Fernandes (Brasiliense) foi escolhido como o melhor técnico.

Vencedores do Craque da Rodada
1ª rodada – Tarta (Gama) – 41% dos votos
2ª rodada – Dogão (Taguatinga) – 39% dos votos
3ª rodada – Hugo (Unaí) – 83% dos votos

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Em primeiro jogo como mandante, Minas Icesp é derrotado pela Ferroviária

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Foto: David Penna/Minas Icesp

Por João Marcelo

Estreando na sua nova casa no Brasileirão Feminino Série A1, o Minas Icesp recebia a paulistana equipe da Ferroviária na fria noite desta quinta-feira (13/2). O palco escolhido para a partida – e também para os jogos restantes do campeonato em que for mandante – foi o Bezerrão, no Gama. A mudança, saindo do estádio Maria Abadia, o Abadião, ocorre após a única equipe candanga na elite do futebol jogar em Ceilândia por duas temporadas: 2018 e 2019.

A temperatura baixa que assolava aos presentes no estádio Bezerrão abateu nas jogadoras de Minas Icesp e Ferroviária, que não levaram emoção durante todo o primeiro tempo. Totalmente oposta, a etapa final não faltou adrenalina. Logo aos três minutos, Sochor abriu o placar. Sâmia aumentando e Luiza Farinon diminuindo para o Minas Icesp, ainda marcaram no Bezerrão. O placar de 2 a 1 para as visitantes é o segundo revés da equipe candanga no Brasileirão Feminino Série A1.

Muito estudo e poucas chances de gol

O início, bem estudado, careceu de emoção. Chutes fracos e fáceis para as goleiras, quando ia no gol, foi visto durante os primeiros minutos. Com 20 minutos, o mais perigoso. Katrine recuperou a bola após bate rebate e chutou no canto direito da goleira Luciana, que defendeu sem soltar a bola. Aos 26, após escanteio cobrado pela direita, a atacante Sochor escorou de cabeça e por pouco não abre o placar. Com 30, Aline Milene bateu pro gol e Thalya bateu roupa, mas defendendo logo em seguida.

Ainda no ataque, a Ferroviária assustou novamente ao jogar a bola na área, após jogada ensaiada no escanteio, mas Thalya saiu bem e conseguiu jogar para escanteio. Em mais uma preocupação para os torcedores do Minas Icesp, Sochor recebe cruzamento pela lateral e chuta para o gol, mas a atacante pega mal na bola. Quando o cronômetro marcava 45 minutos, Pelé recebe passe de Suzana e bate para o gol, balançando as redes de Luciana, mas pelo lado de fora.

Três gols e o segundo revés do Minas

O segundo voltou e a rede balançou logo no início, aos três minutos. A centroavante Sochor recebeu na intermediária e bateu colocado de pé ESQUERDO, encobrindo a goleira Thalya e fazendo um golaço no estádio Bezerrão. Dois minutos depois, Pelé tentou diminuir e chutou de fora, mas a goleira Luciana estava atenta e defendeu sem dificuldades. Aos oito, mais uma tentativa de gol por cobertura na goleira Thalya, mas dessa vez a bola foi para fora.

Aos 14 minutos, a situação do Minas Icesp ficou pior, ao ver a zagueira Kaká ser expulsa. E um minutos depois, contra-ataque mortal da Ferroviária. Aline Milene aproveita buraco na zaga, avança e rola para Sâmia, que fuzila e aumenta o placar para o time paulista. Mais três minutos e o Minas Icesp tem pênalti a seu favor. Luiza Farinon pega a bola e chuta no canto direito, deslocando a goleira. As Guerreiras Grenás quase chegaram ao terceiro gol após falha de Drika, que foi traída pelo quique da bola, e viu Chú Santos chutar na rede.

Aos 34, em bola alçada na área, Farinon cabeceou livre e tirou tinta de trave do time adversário. Um minuto depois, Aline Milene recebeu na lateral esquerda de ataque, dominou no peito e bateu por cima do gol. A pressão grená continuava e Sochor tentou, mais uma vez, encobrir a goleira Thalya, mas a bola tocou a rede superior do Minas Icesp. No último minuto, o Minas Icesp ainda tentou empatar, mas o ataque pegou mal na bola após cobrança de escanteio.

O que vem por aí

O Minas Icesp volta a campo no fim de semana e reedita o confronto da final da Série A2 em 2018, quando foi campeão, contra o Vitória-BA. A bola rola às 15h de domingo (16/2) no estádio Manoel Barradas, o Barradão, em Salvador (BA). A Ferroviária enfrenta o Palmeiras também no mesmo dia e horário, no estádio Nelo Bracalante, o Campo do Aquário, em Vinhedo (SP).

Minas Icesp 1
Thalya; Bárbara, Kaká, Andiara, Jéssica; Isa (Bia), Su, Robinha; Hulk (Luiza Farinon), Katrine (Drika) e Pelé.
Técnico: Singo Santos

Ferroviária 2
Luciana; Monalisa (Carol Tavares), Luana, Géssica, Barrinha; Maglia (Rafa Mineira), Rafa Andrade, Sâmia, Aline Milene; Chú Santos e Sochor.
Técnica: Tatiele Silveira

Empate amargo: Gama e Brasil-RS fazem jogo movimentado, mas gaúchos saem com a vaga

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Foto: ASCOM/Gama

Por Lucas Espíndola

Após o imbróglio em torno da presença ou não de torcedores, o Gama recebeu o Brasil-RS no Bezerrão na noite desta quarta-feira (12) para o jogo da primeira fase da Copa do Brasil. Em jogo muito movimentado e emocionante até os minutos finais, as duas equipes se entregaram bastante no gramado e empataram em 3 a 3. A classificação à próxima fase só viria com a vitória e como não aconteceu, o Distrito Federal não tem mais representantes na competição.

O jogo começou sob uma chuva fina, que logo se transformou em uma chuva de gols. O Gama pressionou bastante durante todo o primeiro tempo e conseguiu converter a pressão em gols, dois para ser mais exato. O Brasil-RS não deixou barato e também deixou duas bolas na rede. Com um começo de segundo tempo morno, o jogo só esquentou nos minutos finais. A segunda etapa teve de tudo: cartão amarelo, gols e expulsões. Mas os Índios Xavantes saem da capital federal fazendo festa.

Chuva de gols no Bezerrão

O Gama se impôs dentro de casa e tomou a iniciativa. Aos dois minutos, Andrei Alba chutou de longe e a bola passou perto do ângulo esquerdo do goleiro. Um minuto depois, Luquinhas tentou encobrir o arqueiro rubro negro, mas Matheus Nogueira espalmou para a linha de fundo. Aos oito minutos, a equipe gaúcha teve sua primeira chance e conseguiu converter em gol.

Após bola cruzada na área, a redonda sobrou para Wesley, que encheu o pé e mandou para o gol de Rodrigo Calaça. Mas aos 12 minutos o Gama conseguiu empatar. Nunes, em cobrança de pênalti, marcou o gol do alviverde. Quatro minutos mais tarde, Luquinhas perdeu uma chance incrível. Após receber na entrada da pequena área, sem marcação, o camisa sete chutou para fora, deixando a torcida gamense desesperada.

Aos 21 minutos, o time visitante teve mais uma bola cruzada na área, mas dessa vez Wesley cabeceou fraco nas mãos de Calaça. Aos 28 minutos, veio um balde de água fria na pressão gamense. Wellington Simião cobrou pênalti e converteu, dois a um. Aos 31, o Gama empatou novamente. Após cobrança de escanteio de Tarta, Luquinhas desviou para o gol, levando os presentes ao delírio.

Começo morno e emoção nos minutos finais

A chuva diminuiu no segundo tempo e água caía lentamente no gramado. Os primeiros minutos da segunda etapa não foram tão intensos quanto o início de jogo. Quando o relógio marcava 10 minutos, nenhuma das equipes havia chegado com perigo ao gol adversário. Aos 13 minutos, o Brasil-RS teve um jogador expulso, o camisa sete Cristian cometeu falta dura e recebeu o segundo cartão amarelo.

Logo após a expulsão, o time rubro negro saiu na frente no placar mais uma vez. Gabriel Poveda invadiu a área e chutou para o gol, sem chances para Rodrigo Calaça; três a dois. Depois do terceiro gol do time visitante, o Gama só chegou com perigo aos 26 minutos. Michel Platini arriscou de fora da área e a bola tirou tinta da trave esquerda da meta adversária.

Mesmo com um jogador a mais, o Gama não conseguia ter o mesmo ímpeto do primeiro tempo, mas mesmo assim o gol veio. Aos 40 minutos, após bola levantada na área, Michel Platini mandou para o fundo das redes. O goleiro até encostou na bola antes de entrar, mas não suficiente para impedir.  A partir daí, o Gama partiu pra cima com tudo, em busca do gol da classificação. Os Xavantes ainda tiveram mais um jogador expulso, aumentando a pressão gamense, mas o gol alviverde não saiu.

O que vem por aí

O Brasil-RS irá enfrentar – pela segunda fase  da Copa do Brasil – o vencedor do jogo entre Manaus e Coritiba, que ocorre neste momento – com 1 a 0 para o time da casa (informação às 23:18 de quarta, 12) na Arena da Amazônia. O próximo compromisso do alviverde é pelo Candangão, no sábado (15), às 15:30. A equipe alviverde visitará o Brasiliense, no estádio Serejão, no aguardado clássico verde e amarelo.

Gama 3
Rodrigo Calaça; Marcos Baiano (Wallace), Gustavo, Emerson, Paulo Henrique; Wagner Balotelli (Michel Platini), Tarta, Andrei Alba; Luquinhas, Jeferson Maranhão (Júlio Lima) e Nunes.
Técnico: Vilson Tadei

Brasil-RS 3
Matheus; Edinei, Lázaro, Everton, Bruno Santos; Revson, Cristian, Wellington Simião (Leandro Leite), Maicon Assis (Luis Felipe), Gabriel Poveda e Wesley (Nathan).
Técnico: Gustavo Papa

Arbitragem
José da Silva (Pernambuco)
Bruno César (Pernambuco)
Fernando da Silva (Pernambuco)
Luiz Aniceto (Distrito Federal)

Ceilândia publica nota aberta repudiando a arbitragem do Distrito Federal

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Ao cair da noite de quarta-feira (12) e após ter sido derrotado por 5 a 0 para o Brasiliense, em partida atrasada da terceira rodada do Campeonato Candango de 2020, o Ceilândia Esporte Clube veio a público fazer reclamação através de nota oficial. O foco foi a arbitragem do Distrito Federal e as citações são referentes à três partidas ocorridas na atual temporada do Candangão.

Com oito tópicos, a nota oficial reconhece o favoritismo do Brasiliense e a desastrosa participação do clube no distrital. O clube ainda cita o histórico positivo na competição onde chegou por quatro vezes na final – 2010 (campeão contra o Brasiliense), 2012 (campeão contra o Luziânia), 2016 (vice-campeão para o Luziânia) e 2017 (vice-campeão para o Brasiliense) – e duas vezes como semifinalista em 2013 (terminando em terceiro lugar)  e 2018 (foi eliminado para o campeão Sobradinho e terminou em terceiro lugar).

Veja a nota na íntegra:

O Ceilândia Esporte Clube vem a público repudiar a atuação do trio de arbitragem na partida válida pelo Candangão 2020, envolvendo as equipes de Brasiliense FC x Ceilândia EC em 12/02/2020 às 15:30 no Estádio Serejão, em Taguatinga.

1- Reconhecemos o favoritismo da equipe do Brasiliense na partida de hoje e também como uma das favoritas para conquista do Candangão 2020.

2- Reconhecemos que durante toda a partida o Brasiliense FC fez por onde ser o vencedor do confronto pelos seus méritos próprios.

3- Todavia, deixar claro a interferência da equipe de arbitragem nos gols de número um e número quatro do Brasiliense.

4- Somos conhecedores que existe outro campeonato para o Ceilândia, bem diferente de algumas equipes que se estruturam como verdadeiras equipes de futebol profissional.

5- Em quatro partidas em que o Ceilândia participou, três partidas tiveram seu resultado final com totalmente influência da arbitragem, são eles :

1- Unaí 2 x 0 Ceilândia
2- Ceilândia 0 x 2 Real
3- Brasiliense 5 x 0 Ceilândia

6- O Ceilândia EC, até então tem sido aliado de um processo de estruturação, em busca de uma melhor arbitragem para o Distrito Federal, porém esse processo não pode ser somente por parte do Ceilândia EC.

7- Do ano de 2010 até o ano de 2018, o Ceilândia EC foi finalista de quatro competições e em mais duas, foi semifinalista. A partida de hoje envolvia equipes que se rivalizaram nos últimos anos, não pode ser analisado o momento atual, mas o contexto histórico do confronto.

8- Por fim pedimos respeito à nossa história, o respeito deve ser mútuo, não aceitamos ser jogado no limbo, somos uma das equipes de maiores tradições do DF, de tradições no Centro Oeste e reconhecimento nacional.

Ceilândia não desiste

Ceilândia-DF, 12/2/2020.

Em jogo atrasado, Brasiliense goleia o Ceilândia no Serejão

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Por Danilo Queiroz

O clássico entre Brasiliense e Ceilândia reservou mais uma goleada no Campeonato Candango. Em campo para repor jogo atrasado da terceira rodada do torneio local, o Jacaré e o Gato Preto se enfrentaram na tarde desta quarta-feira (12/2) no estádio Serejão, em Taguatinga. No gramado, o time amarelo se manteve presente no ataque, criou diversas chances e goleou o alvinegro por 5 a 0.

Frenético, o primeiro tempo trouxe emoções. Mais incisivo, o Brasiliense criou boas chances e viu o Ceilândia ter (e perder) um pênalti. A bola na rede ficou por conta do zagueiro Bruno Oliveira. Na etapa final, o time amarelo continuou na pressão e confirmou a goleada em cima do alvinegro. Na classificação, o resultado deixou o Jacaré em 3º e manteve o Gato Preto em 11º na zona de rebaixamento.

Ceilândia perde pênalti e Brasiliense deslancha

Contando com o fator casa, o Brasiliense começou o jogo com mais posse de bola. No primeiro chute, Esquerdinha mandou por cima. Jogando mais fechado, o Ceilândia passou a dificultar as infiltrações do Jacaré. Diante da complicação, aos 9, Marcos Aurélio chutou forte de longe, mas Kekey salvou. Aos 14, foi a vez de Peninha arriscar e mandar rente à trave. Quatro minutos depois, Romarinho chutou cruzado para o arqueiro alvinegro pegar novamente.

No minuto seguinte, o Ceilândia apareceu no jogo. Após bola mal recuada, Sucuri chegou atrasado e acabou cometendo pênalti em Gabriel. Na cobrança, Paulinho bateu sem força e Sucuri encaixou sem dificuldade. Com o jogo aberto, as equipes alternavam lances de velocidade. Aos 28, a rede enfim balançou. Após escanteio, Peninha colocou na cabeça de Bruno Oliveira que teve apenas o trabalho de cabecear para o fundo do barbante.

Após o gol, mais blitz amarela. Manoel recebeu dentro da área, finalizou cruzado e viu Kekey salvar de pé esquerdo. Aos 36, novamente em bola alta, Romarinho escorou e a zaga do Ceilândia afastou. No contra ataque alvinegro, Alex limpou a marcação e mandou na rede pelo lado de fora. Na sequência, Romarinho e Murici tentaram finalizar bico da área, mas mandaram para fora e perderam a chance de aumentar.

Jacaré pressiona e goleia Gato Preto inofensivo

Começando o segundo tempo com o mesmo ímpeto ofensivo, o Brasiliense pressionou até conseguir aumentar sua vantagem. Aos 6, após cruzamento de Gleissinho, Manoel aumentou de cabeça. Seis minutos depois, após invadir a área, novamente Manoel bateu com força para vencer Kekey e marcar o terceiro. Aos 16, Romarinho recebeu de Marcos Aurélio, mas acabou mandando para fora.

Com o Ceilândia acuado, o Brasiliense continuou ditando as ações ofensivas do jogo. Aos 24, Felipe Alves derrubou Manoel na área e o árbitro assinalou pênalti. Marcos Aurélio foi para a bola, bateu no canto esquerdo e fez o quarto gol amarelo. Aos 35, a zaga alvinegra vacilou e a bola chegou ao atacante Neto Baiano. O camisa 19 finalizou e ainda contou com desvio na trave antes de desencantar e marcar seu primeiro gol pelo Jacaré.

Mesmo com o resultado e os três pontos garantidos, o Brasiliense seguiu com a bola nos pés em busca de novas chances. Longe do ataque durante boa parte do jogo, o Ceilândia chegou aos 41 com Vargas fazendo Sucuri trabalhar em cobrança de falta. O Jacaré chegou a colocar algumas bolas na área, mas nada que levasse perigo. Ao fim das contas, o clássico entre o Jacaré e o Gato Preto terminou com goleada amarela por 5 a 0.

O que vem por aí no Candangão

Agora com o mesmo número de jogos dos demais participantes, Brasiliense e Ceilândia já estão de olho nos próximos compromissos válidos pelo Campeonato Candango. No próximo sábado (15/2), às 15h30, o Jacaré volta ao gramado do Estádio Serejão, em Taguatinga, para realizar o clássico contra o Gama. No mesmo dia e horário, o Gato Preto receberá o Paranoá no estádio Abadião.

Brasiliense 5
Edmar Sucuri; Alex Murici, Bruno Oliveira, Badhuga e Gleissinho; Aldo, Esquerdinha, Peninha e Marcos Aurélio; Romarinho e Manoel.
Técnico: Mauro Fernandes

Ceilândia 0
Kekey; Jonatan, Felipe, Rogério e Felipe Alves; Halyver, Evandro, Gabriel e Bocão; Paulinho e Alex.
Técnico: Gauchinho

Entrave é resolvido e partida entre Gama x Brasil-RS terá público

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foto: twitter do Gama

Por João Marcelo

Depois de uma longa negociação nos bastidores, o Gama, enfim, conseguiu os laudos para receber público na partida contra o Brasil de Pelotas pela Copa do Brasil na noite desta quarta-feira (12/02). Conforme noticiado pelo Distrito do Esporte, o palco do jogo não possuía autorização da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o que acabou sendo resolvido no decorrer do dia.

Mais cedo, Arilson Machado, diretor do Gama, disse em contato com a reportagem do Distrito do Esporte que a Polícia Militar não havia enviado documento autorizando e nem proibindo – formalmente pois, segundo o dirigente, havia uma resistência e a intenção de portões fechados pela corporação – a presença de torcedores. O dirigente ainda afirmou que o vice-governador e o Secretário Executivo de Futebol, Apolinário Rebelo, tinham dado aval que tudo seria resolvido a tempo.

Nas redes sociais, o alviverde comemorou e divulgou a resolução. “Tudo certo para a partida de hoje! Os ingressos para Gama x Brasil-RS já estão sendo vendidos nas bilheterias do Bezerrão! Hoje é dia de Bezerrão lotado, dia de ver #AMaiorDaCapital fazendo aquela festa e empurrando o Maior do DF pela vitória! ???”

O torcedor que quiser acompanhar o jogo pode se dirigir ao estádio Bezerrão e efetuar a compra dos bilhetes. Para quem quiser acompanhar nos setores leste ou sul, terá que desembolsar 20 reais. Haverá ainda para outros dois locais no campo: oeste com valor de R$ 30,00 e as cadeiras pagando R$ 50,00. Lembrando que sócio torcedor não precisa pagar, é só levar sua carteirinha e assistir a partida

Sala de Imprensa #6 – Um bando de incompetentes. Ou porque Gregório de Matos estava certo.

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura*

A sabedoria clássica do boca do inferno reverbera pelos cantos da capital federal. “O honesto é pobre, o ocioso triunfa, o incompetente manda”, diria o glorioso escritor barroco. Satírico, lírico, sacro e erótico, Gregório era o representante mor de um movimento literário que fugia das amarras do governo instituído e saia atirando contra tudo e todos.

Nos idos de seu mais importante período de produção literária, a imprensa no Brasil era proibida. Os textos gregorianos tinham de correr de mão em mão, pois eram expurgados da reprodução. Ler Gregório era punível de castigos. Sim, ler um texto ficcional, com ares de verdade e descrição de fatos, era crime.

Gregório não poupava a pena de discorrer as verdades. Pois vamos rasgar o maldito do verbo.

Dinheiro, pra quê dinheiro?

Oito, são oito anos, a idade de um whisky londrino J&B apreciado na casa de alguns dos mandatários do DF. Oito anos que o futebol do Distrito Federal não tem representante na ridícula Série C do Campeonato Brasileiro. Enquanto isso, o Acre tinha um time na competição ano passado. Sabe qual a renda per capita dos dois estados? O DF tem R$ 2.460,00, segundo números do IBGE em 2018. O Acre R$ 909,00. Brasília tem a maior renda do Brasil. O Acre? 23ª no ranking com 27 estados.

Nenhum clube, nem os badalados Brasiliense e Gama, duas decepções futebolísticas que acham que páginas amarelas de jornal são suficientes para apaziguar a catástrofe de desempenho esportivo nos anos recentes, tomaram um chá de vergonha na cara, bateram no peito, e se planejaram para fazer o MÍNIMO. Sim, Série C é o mínimo que se espera de times que disputaram primeira divisão há menos de 30 anos.

E não me venham com histórias pra boi dormir que são gigantes, os maiores da região, que tem tradição. Se tradição botasse comida na mesa, dinheiro na conta e títulos no salão a Portuguesa de São Paulo, muito maior que Brasiliense e Gama, não estaria fechando as portas.

A incompetência desses dois clubes e dos seus abnegados é marca registrada. Cadê que Goiás e Atlético Goianense do vizinho e muito mais pobre estado que nos rodeia deixaram seus maus momentos lhes levar ao fundo do poço?

Aqui no DF não é nem mais poço de água, é de petróleo do pré-sal.

Mas não bastasse isso, a organização do nosso futebol deixa a desejar.

O ar e o condicionado

De todos os personagens do futebol do DF o menos culpado é o organizador do torneio, a FFDF. Mas nem por isso deixa de sê-lo. Primeiro, convenhamos, qualquer federação que se preze, quando propõe a fazê-lo, paga arbitragem e ambulância de jogo. Eu cansei de ver jogo atrasar porque não tinha ambulância. Mas, ok, foi feito. Felicitações.

Em segundo lugar, nós estamos na capital federal do país falando de futebol. E não venha me falar que o morador do DF não gosta de bola, porque se fosse verdade o Flamengo não lucraria milhões todo raio de vez que joga no Mané Garrincha.

Como raios a Federação não fecha um patrocinador master para o campeonato, dando ao nome da competição alguma empresa grande. Nós estamos num dos maiores polos de consumo de carros, serviços alimentícios de fast food, shoopings, planos de saúde, empresas de turismo, do país. Aonde está o telefone da presidência da federação e sua área de marketing para se reunir com o empresariado e pedir, que seja, 3 milhões para o torneio?

Sequer temos televisionamento remunerado. O campeonato vai de tão mal à pior que a única emissora que realmente se interessou por transmitir não remunera os clubes. E deixemos claro, a culpa não é do Diários Associados, que, pelo contrário, está ajudando nosso “futebol” a, ao menos, ter visibilidade, mas daqueles que deixaram chegar a este ponto vergonhoso.

Repito. Aqui não é o cafundó dos judas. É a capital do país com a maior renda per capita do Brasil.

Em terceiro lugar, eu queria um Eurico Miranda na presidência da Federal. Eu queria um Juvenal Juvêncio, eu queria um Zezé Perrela, eu queria alguém que chegasse na mesa, desse um murro bem forte, e resolvesse. NÓS NÃO CONSEGUIMOS TER ESTÁDIO PARA O CAMPEONATO.

Não se pede uma arena multiuso com bidê e lanchonete do McDonalds. Eu só quero a chave de um lugar com um gramado minimamente decente, banheiros com água, portão que abre, catraca que não arranhe torcedor, cabine de imprensa com tomada, e que POSSA RECEBER PÚBLICO. Não é o teatro de Roma ou a Arena Palmeiras. É o CAVE funcionando.

Mas, nem isso nós temos. Precisamos ter de perguntar se a 6 horas de Gama e Brasil de Pelotas vai ter público. Isso é ridículo.

 Mas não é culpa só da FFDF e dos clubes. A culpa é, muito, e talvez mais, do governo.

Nem verde, nem amarelo, Rubro-Negro

Eu sou liberal, tenho uma visão de mundo que a iniciativa privada deve tomar frente e resolver as questões. Mas o Distrito Federal e a Polícia Militar não deixam ocorrer.

TODOS os estádios do DF, com exceção ao Mané Garrincha que nem entra nessa conta por ser mais do RJ que do DF, são de administração pública. Mas a incompetência do GDF e de suas administrações regionais, todas de nomeados políticos, não conseguem deixar os estádios prontos para minimamente nada. NADA.

Bezerrão, Serejão, Augustinho Lima, Rorizão, Abadião, todos, em todos os anos, tem uma luta maldita para conseguir laudos da PM, Corpo de Bombeiros, etc etc. O GDF do governador Flamenguista, que teve a audácia de usar o Banco Regional de Brasília para bancar R$ 2,5 milhões ao Flamengo Basquete, não teve coragem de pisar em NENHUM ESTÁDIO DO DF DESDE O INÍCIO DO CAMPEONATO.

Mas, aposto com qualquer um, vai estar no camarote do carioca Mané Garrincha domingo torcendo pro Flamengo na final da SuperCopa do Brasil.

E mais. Pergunta pro administrador do Gama ou de Taguatinga se aceitam passar Bezerrão e Serejão pra Gama e Brasiliense? Nem a pau. E deixar o estádio pronto para os times? ah, isso muito menos. E a pelada do deputado distrital sábado 10h da manhã? Devidamente agendada e com a grana podada.

Por fim, mas não menos importante, a gloriosa Polícia Militar. Vem cá. Vocês já viram a PMDF não autorizar um mísero jogo nacional no Mané Garrincha? Ou a Copa do Mundo Sub-17? Não né. E os jogos do Candangão?

Botemos a real. Falta vontade e desejo de fazer. Cadê a PMDF marcando reunião com organizada, anotando nomes, fazendo um plano de segurança e, especialmente, desejando mandar efetivo pra estádio. NÃO TEM. Mas quando a torcida organizada do Flamengo vem eles fazem. Até mesmo em jogo de basquete na Asceb.

Às vezes creio que todos nossos gloriosos dirigentes e governantes são leitores assíduos d e Mário Quintana que certa vez assentou “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda”. To esperando a roda ser inventada no futebol do DF.

Au Centre

Ao fim e ao cabo, ficamos nós, jornalistas, especialmente os bons e críticos, perdendo a paciência e tentando relatar os impropérios e absurdos que ocorrem. Mas somos todos uns honestos pobres de Gregório de Matos. Quando noticiamos que um estádio não tem laudo a resposta da torcida: vocês são anti time A, B, Fake News, Buemba Buemba. Aristóteles que sabia o que dizia: “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”.

Voltando a Gregório de Mattos. Talvez o certo não seja nem o começo, nem o fim. Nem honesto pobre, nem incompetente mandão. Vou-me ao centro. Deixo a cobertura diária do futebol do DF. Vou pra ociosidade. Um abraço a todos.

*Bruno Henrique de Moura é jornalista e advogado formado na UnB. Já atuou no JOTA e Estadão, especialmente na cobertura de economia e política. No esporte candango tem passagens pelas rádios Esportes Brasília, Lance FM, Nova Aliança, Nossa Brasil FM, Ativa FM entre outras. É Diretor e Repórter Especial do Distrito do Esporte.

Partida entre Gama e Brasil-RS poderá ser com portões fechados

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Foto: Reprodução da Internet

Por João Marcelo

Matéria atualizada às 15:01 de 12 de fevereiro de 2020.

Ao levantar a taça de campeão candango em 2019, o Gama conquistou o direito de disputar três competições: Copa do Brasil, Série D e Copa Verde. Nesta quarta-feira (12), a primeira competição nacional do ano terá bola rolando para o alviverde. Porém, a partida, com início programado para às 20:30, pode ocorrer sem a presença de seu torcedor. Isso se deve ao fato de nos últimos anos, a temporada do futebol candango sofrer com a liberação dos estádios e o problema antigo, continua bem atual.

ATUALIZAÇÃO: Entrave com a PMDF é resolvido na tarde de quarta e Gama x Brasil-RS terá torcida

De acordo com fontes ligadas ao Distrito do Esporte, o Bezerrão, palco do confronto entre candangos e gaúchos, não está com laudo para receber a partida. Segundo informações, a Polícia Militar não autorizou o jogo pelo estádio não demonstrar segurança aos seus torcedores em competição a nível nacional. A reportagem do Distrito do Esporte procurou a assessoria do Gama que preferiu não se pronunciar de forma oficial, limitando-se à dizer: “estamos tomando as providências necessárias, não tem nada concreto.”

O Secretário Executivo de Futebol do Distrito Federal, Apolinário Rebelo, disse que “não há motivos para isso. Seria se o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) determinasse isso, mas não há motivação”. A equipe de reportagem ainda entrou em contato com o presidente da Sociedade Esportiva do Gama, Weber Magalhães, mas o mandatário disse não ter recebido nenhuma notificação oficial dos órgãos competentes.

A Polícia Militar do Distrito Federal e a Secretaria de Segurança Pública também foram contactadas pela equipe de reportagem. A matéria será atualizada assim que os órgãos responderem de forma oficial.

Com torcida ou sem torcida, o Gama estará em campo para enfrentar o Brasil-RS, em jogo único, pela Copa do Brasil às 20:30 no estádio Bezerrão. Segundo o regulamento da competição, o alviverde candango precisa da vitória para seguir à próxima fase. O empate – e obviamente a derrota – dão classificação para a equipe gaúcha de Pelotas. Caso avance, o Periquito enfrentará o vencedor de Manaus-AM e Coritiba-PR, que terá bola assim que o confronto no Distrito Federal tiver terminado, às 22:30.

Na tarde desta quarta-feira (12), em contato com um dos diretores do Gama, Arilson, o funcionário do clube disse que “a Polícia Militar não nos passou de forma oficial se foi liberado ou não a entrada de torcedores. Como não recebemos resposta, estamos vendendo os ingressos”. Indagado quanto aos laudos, o dirigente afirmou não ter conhecimento dos mesmos e completou. “Sabemos do risco de não liberar e foi informado pela PM que poderia não haver liberação, mas não fomos comunicados até o momento sobre o documento. O vice-governador e o Secretário Executivo de Esportes confirmaram a partida. Seguimos em frente”, finalizou.

Problema recorrente no Distrito Federal

Nas últimas temporadas, a capital federal vem sofrendo com a constante não-liberação de seus estádios. Em 2020, por exemplo, o Mané Garrincha não tem laudo para receber partidas do Campeonato Candango. Assim como o estádio nacional, outros palcos sofrem com a impossibilidade dos jogos, como: Rorizão (Samambaia), Metropolitana (Brazlândia), JK (Paranoá), entre outros. Com isso, os locais no entorno recebem, com muita frequência, os confrontos da fase classificatória do Candangão.

Atualmente, apenas Bezerrão (Gama-DF), Serejão (Taguatinga-DF), Abadião (Ceilândia-DF), Augustinho Lima (Sobradinho-DF), Serra do Lago (Luziânia-GO), Diogão (Formosa-GO) e Urbano Adjuto (Unaí-MG) estão aptos a prática do desporto. Ainda há a possibilidade de mais um local entrar nessa lista. O Real Brasília está com o estádio do Defelê, na Vila Planalto, em fase final de reconstrução e prometeu que até o fim do campeonato, a equipe aurianil mandaria seus jogos na nova localidade.