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quarta-feira, 30 de abril de 2025
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Empate amargo: Gama e Brasil-RS fazem jogo movimentado, mas gaúchos saem com a vaga

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Foto: ASCOM/Gama

Por Lucas Espíndola

Após o imbróglio em torno da presença ou não de torcedores, o Gama recebeu o Brasil-RS no Bezerrão na noite desta quarta-feira (12) para o jogo da primeira fase da Copa do Brasil. Em jogo muito movimentado e emocionante até os minutos finais, as duas equipes se entregaram bastante no gramado e empataram em 3 a 3. A classificação à próxima fase só viria com a vitória e como não aconteceu, o Distrito Federal não tem mais representantes na competição.

O jogo começou sob uma chuva fina, que logo se transformou em uma chuva de gols. O Gama pressionou bastante durante todo o primeiro tempo e conseguiu converter a pressão em gols, dois para ser mais exato. O Brasil-RS não deixou barato e também deixou duas bolas na rede. Com um começo de segundo tempo morno, o jogo só esquentou nos minutos finais. A segunda etapa teve de tudo: cartão amarelo, gols e expulsões. Mas os Índios Xavantes saem da capital federal fazendo festa.

Chuva de gols no Bezerrão

O Gama se impôs dentro de casa e tomou a iniciativa. Aos dois minutos, Andrei Alba chutou de longe e a bola passou perto do ângulo esquerdo do goleiro. Um minuto depois, Luquinhas tentou encobrir o arqueiro rubro negro, mas Matheus Nogueira espalmou para a linha de fundo. Aos oito minutos, a equipe gaúcha teve sua primeira chance e conseguiu converter em gol.

Após bola cruzada na área, a redonda sobrou para Wesley, que encheu o pé e mandou para o gol de Rodrigo Calaça. Mas aos 12 minutos o Gama conseguiu empatar. Nunes, em cobrança de pênalti, marcou o gol do alviverde. Quatro minutos mais tarde, Luquinhas perdeu uma chance incrível. Após receber na entrada da pequena área, sem marcação, o camisa sete chutou para fora, deixando a torcida gamense desesperada.

Aos 21 minutos, o time visitante teve mais uma bola cruzada na área, mas dessa vez Wesley cabeceou fraco nas mãos de Calaça. Aos 28 minutos, veio um balde de água fria na pressão gamense. Wellington Simião cobrou pênalti e converteu, dois a um. Aos 31, o Gama empatou novamente. Após cobrança de escanteio de Tarta, Luquinhas desviou para o gol, levando os presentes ao delírio.

Começo morno e emoção nos minutos finais

A chuva diminuiu no segundo tempo e água caía lentamente no gramado. Os primeiros minutos da segunda etapa não foram tão intensos quanto o início de jogo. Quando o relógio marcava 10 minutos, nenhuma das equipes havia chegado com perigo ao gol adversário. Aos 13 minutos, o Brasil-RS teve um jogador expulso, o camisa sete Cristian cometeu falta dura e recebeu o segundo cartão amarelo.

Logo após a expulsão, o time rubro negro saiu na frente no placar mais uma vez. Gabriel Poveda invadiu a área e chutou para o gol, sem chances para Rodrigo Calaça; três a dois. Depois do terceiro gol do time visitante, o Gama só chegou com perigo aos 26 minutos. Michel Platini arriscou de fora da área e a bola tirou tinta da trave esquerda da meta adversária.

Mesmo com um jogador a mais, o Gama não conseguia ter o mesmo ímpeto do primeiro tempo, mas mesmo assim o gol veio. Aos 40 minutos, após bola levantada na área, Michel Platini mandou para o fundo das redes. O goleiro até encostou na bola antes de entrar, mas não suficiente para impedir.  A partir daí, o Gama partiu pra cima com tudo, em busca do gol da classificação. Os Xavantes ainda tiveram mais um jogador expulso, aumentando a pressão gamense, mas o gol alviverde não saiu.

O que vem por aí

O Brasil-RS irá enfrentar – pela segunda fase  da Copa do Brasil – o vencedor do jogo entre Manaus e Coritiba, que ocorre neste momento – com 1 a 0 para o time da casa (informação às 23:18 de quarta, 12) na Arena da Amazônia. O próximo compromisso do alviverde é pelo Candangão, no sábado (15), às 15:30. A equipe alviverde visitará o Brasiliense, no estádio Serejão, no aguardado clássico verde e amarelo.

Gama 3
Rodrigo Calaça; Marcos Baiano (Wallace), Gustavo, Emerson, Paulo Henrique; Wagner Balotelli (Michel Platini), Tarta, Andrei Alba; Luquinhas, Jeferson Maranhão (Júlio Lima) e Nunes.
Técnico: Vilson Tadei

Brasil-RS 3
Matheus; Edinei, Lázaro, Everton, Bruno Santos; Revson, Cristian, Wellington Simião (Leandro Leite), Maicon Assis (Luis Felipe), Gabriel Poveda e Wesley (Nathan).
Técnico: Gustavo Papa

Arbitragem
José da Silva (Pernambuco)
Bruno César (Pernambuco)
Fernando da Silva (Pernambuco)
Luiz Aniceto (Distrito Federal)

Ceilândia publica nota aberta repudiando a arbitragem do Distrito Federal

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Ao cair da noite de quarta-feira (12) e após ter sido derrotado por 5 a 0 para o Brasiliense, em partida atrasada da terceira rodada do Campeonato Candango de 2020, o Ceilândia Esporte Clube veio a público fazer reclamação através de nota oficial. O foco foi a arbitragem do Distrito Federal e as citações são referentes à três partidas ocorridas na atual temporada do Candangão.

Com oito tópicos, a nota oficial reconhece o favoritismo do Brasiliense e a desastrosa participação do clube no distrital. O clube ainda cita o histórico positivo na competição onde chegou por quatro vezes na final – 2010 (campeão contra o Brasiliense), 2012 (campeão contra o Luziânia), 2016 (vice-campeão para o Luziânia) e 2017 (vice-campeão para o Brasiliense) – e duas vezes como semifinalista em 2013 (terminando em terceiro lugar)  e 2018 (foi eliminado para o campeão Sobradinho e terminou em terceiro lugar).

Veja a nota na íntegra:

O Ceilândia Esporte Clube vem a público repudiar a atuação do trio de arbitragem na partida válida pelo Candangão 2020, envolvendo as equipes de Brasiliense FC x Ceilândia EC em 12/02/2020 às 15:30 no Estádio Serejão, em Taguatinga.

1- Reconhecemos o favoritismo da equipe do Brasiliense na partida de hoje e também como uma das favoritas para conquista do Candangão 2020.

2- Reconhecemos que durante toda a partida o Brasiliense FC fez por onde ser o vencedor do confronto pelos seus méritos próprios.

3- Todavia, deixar claro a interferência da equipe de arbitragem nos gols de número um e número quatro do Brasiliense.

4- Somos conhecedores que existe outro campeonato para o Ceilândia, bem diferente de algumas equipes que se estruturam como verdadeiras equipes de futebol profissional.

5- Em quatro partidas em que o Ceilândia participou, três partidas tiveram seu resultado final com totalmente influência da arbitragem, são eles :

1- Unaí 2 x 0 Ceilândia
2- Ceilândia 0 x 2 Real
3- Brasiliense 5 x 0 Ceilândia

6- O Ceilândia EC, até então tem sido aliado de um processo de estruturação, em busca de uma melhor arbitragem para o Distrito Federal, porém esse processo não pode ser somente por parte do Ceilândia EC.

7- Do ano de 2010 até o ano de 2018, o Ceilândia EC foi finalista de quatro competições e em mais duas, foi semifinalista. A partida de hoje envolvia equipes que se rivalizaram nos últimos anos, não pode ser analisado o momento atual, mas o contexto histórico do confronto.

8- Por fim pedimos respeito à nossa história, o respeito deve ser mútuo, não aceitamos ser jogado no limbo, somos uma das equipes de maiores tradições do DF, de tradições no Centro Oeste e reconhecimento nacional.

Ceilândia não desiste

Ceilândia-DF, 12/2/2020.

Em jogo atrasado, Brasiliense goleia o Ceilândia no Serejão

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Por Danilo Queiroz

O clássico entre Brasiliense e Ceilândia reservou mais uma goleada no Campeonato Candango. Em campo para repor jogo atrasado da terceira rodada do torneio local, o Jacaré e o Gato Preto se enfrentaram na tarde desta quarta-feira (12/2) no estádio Serejão, em Taguatinga. No gramado, o time amarelo se manteve presente no ataque, criou diversas chances e goleou o alvinegro por 5 a 0.

Frenético, o primeiro tempo trouxe emoções. Mais incisivo, o Brasiliense criou boas chances e viu o Ceilândia ter (e perder) um pênalti. A bola na rede ficou por conta do zagueiro Bruno Oliveira. Na etapa final, o time amarelo continuou na pressão e confirmou a goleada em cima do alvinegro. Na classificação, o resultado deixou o Jacaré em 3º e manteve o Gato Preto em 11º na zona de rebaixamento.

Ceilândia perde pênalti e Brasiliense deslancha

Contando com o fator casa, o Brasiliense começou o jogo com mais posse de bola. No primeiro chute, Esquerdinha mandou por cima. Jogando mais fechado, o Ceilândia passou a dificultar as infiltrações do Jacaré. Diante da complicação, aos 9, Marcos Aurélio chutou forte de longe, mas Kekey salvou. Aos 14, foi a vez de Peninha arriscar e mandar rente à trave. Quatro minutos depois, Romarinho chutou cruzado para o arqueiro alvinegro pegar novamente.

No minuto seguinte, o Ceilândia apareceu no jogo. Após bola mal recuada, Sucuri chegou atrasado e acabou cometendo pênalti em Gabriel. Na cobrança, Paulinho bateu sem força e Sucuri encaixou sem dificuldade. Com o jogo aberto, as equipes alternavam lances de velocidade. Aos 28, a rede enfim balançou. Após escanteio, Peninha colocou na cabeça de Bruno Oliveira que teve apenas o trabalho de cabecear para o fundo do barbante.

Após o gol, mais blitz amarela. Manoel recebeu dentro da área, finalizou cruzado e viu Kekey salvar de pé esquerdo. Aos 36, novamente em bola alta, Romarinho escorou e a zaga do Ceilândia afastou. No contra ataque alvinegro, Alex limpou a marcação e mandou na rede pelo lado de fora. Na sequência, Romarinho e Murici tentaram finalizar bico da área, mas mandaram para fora e perderam a chance de aumentar.

Jacaré pressiona e goleia Gato Preto inofensivo

Começando o segundo tempo com o mesmo ímpeto ofensivo, o Brasiliense pressionou até conseguir aumentar sua vantagem. Aos 6, após cruzamento de Gleissinho, Manoel aumentou de cabeça. Seis minutos depois, após invadir a área, novamente Manoel bateu com força para vencer Kekey e marcar o terceiro. Aos 16, Romarinho recebeu de Marcos Aurélio, mas acabou mandando para fora.

Com o Ceilândia acuado, o Brasiliense continuou ditando as ações ofensivas do jogo. Aos 24, Felipe Alves derrubou Manoel na área e o árbitro assinalou pênalti. Marcos Aurélio foi para a bola, bateu no canto esquerdo e fez o quarto gol amarelo. Aos 35, a zaga alvinegra vacilou e a bola chegou ao atacante Neto Baiano. O camisa 19 finalizou e ainda contou com desvio na trave antes de desencantar e marcar seu primeiro gol pelo Jacaré.

Mesmo com o resultado e os três pontos garantidos, o Brasiliense seguiu com a bola nos pés em busca de novas chances. Longe do ataque durante boa parte do jogo, o Ceilândia chegou aos 41 com Vargas fazendo Sucuri trabalhar em cobrança de falta. O Jacaré chegou a colocar algumas bolas na área, mas nada que levasse perigo. Ao fim das contas, o clássico entre o Jacaré e o Gato Preto terminou com goleada amarela por 5 a 0.

O que vem por aí no Candangão

Agora com o mesmo número de jogos dos demais participantes, Brasiliense e Ceilândia já estão de olho nos próximos compromissos válidos pelo Campeonato Candango. No próximo sábado (15/2), às 15h30, o Jacaré volta ao gramado do Estádio Serejão, em Taguatinga, para realizar o clássico contra o Gama. No mesmo dia e horário, o Gato Preto receberá o Paranoá no estádio Abadião.

Brasiliense 5
Edmar Sucuri; Alex Murici, Bruno Oliveira, Badhuga e Gleissinho; Aldo, Esquerdinha, Peninha e Marcos Aurélio; Romarinho e Manoel.
Técnico: Mauro Fernandes

Ceilândia 0
Kekey; Jonatan, Felipe, Rogério e Felipe Alves; Halyver, Evandro, Gabriel e Bocão; Paulinho e Alex.
Técnico: Gauchinho

Entrave é resolvido e partida entre Gama x Brasil-RS terá público

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foto: twitter do Gama

Por João Marcelo

Depois de uma longa negociação nos bastidores, o Gama, enfim, conseguiu os laudos para receber público na partida contra o Brasil de Pelotas pela Copa do Brasil na noite desta quarta-feira (12/02). Conforme noticiado pelo Distrito do Esporte, o palco do jogo não possuía autorização da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o que acabou sendo resolvido no decorrer do dia.

Mais cedo, Arilson Machado, diretor do Gama, disse em contato com a reportagem do Distrito do Esporte que a Polícia Militar não havia enviado documento autorizando e nem proibindo – formalmente pois, segundo o dirigente, havia uma resistência e a intenção de portões fechados pela corporação – a presença de torcedores. O dirigente ainda afirmou que o vice-governador e o Secretário Executivo de Futebol, Apolinário Rebelo, tinham dado aval que tudo seria resolvido a tempo.

Nas redes sociais, o alviverde comemorou e divulgou a resolução. “Tudo certo para a partida de hoje! Os ingressos para Gama x Brasil-RS já estão sendo vendidos nas bilheterias do Bezerrão! Hoje é dia de Bezerrão lotado, dia de ver #AMaiorDaCapital fazendo aquela festa e empurrando o Maior do DF pela vitória! ???”

O torcedor que quiser acompanhar o jogo pode se dirigir ao estádio Bezerrão e efetuar a compra dos bilhetes. Para quem quiser acompanhar nos setores leste ou sul, terá que desembolsar 20 reais. Haverá ainda para outros dois locais no campo: oeste com valor de R$ 30,00 e as cadeiras pagando R$ 50,00. Lembrando que sócio torcedor não precisa pagar, é só levar sua carteirinha e assistir a partida

Sala de Imprensa #6 – Um bando de incompetentes. Ou porque Gregório de Matos estava certo.

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura*

A sabedoria clássica do boca do inferno reverbera pelos cantos da capital federal. “O honesto é pobre, o ocioso triunfa, o incompetente manda”, diria o glorioso escritor barroco. Satírico, lírico, sacro e erótico, Gregório era o representante mor de um movimento literário que fugia das amarras do governo instituído e saia atirando contra tudo e todos.

Nos idos de seu mais importante período de produção literária, a imprensa no Brasil era proibida. Os textos gregorianos tinham de correr de mão em mão, pois eram expurgados da reprodução. Ler Gregório era punível de castigos. Sim, ler um texto ficcional, com ares de verdade e descrição de fatos, era crime.

Gregório não poupava a pena de discorrer as verdades. Pois vamos rasgar o maldito do verbo.

Dinheiro, pra quê dinheiro?

Oito, são oito anos, a idade de um whisky londrino J&B apreciado na casa de alguns dos mandatários do DF. Oito anos que o futebol do Distrito Federal não tem representante na ridícula Série C do Campeonato Brasileiro. Enquanto isso, o Acre tinha um time na competição ano passado. Sabe qual a renda per capita dos dois estados? O DF tem R$ 2.460,00, segundo números do IBGE em 2018. O Acre R$ 909,00. Brasília tem a maior renda do Brasil. O Acre? 23ª no ranking com 27 estados.

Nenhum clube, nem os badalados Brasiliense e Gama, duas decepções futebolísticas que acham que páginas amarelas de jornal são suficientes para apaziguar a catástrofe de desempenho esportivo nos anos recentes, tomaram um chá de vergonha na cara, bateram no peito, e se planejaram para fazer o MÍNIMO. Sim, Série C é o mínimo que se espera de times que disputaram primeira divisão há menos de 30 anos.

E não me venham com histórias pra boi dormir que são gigantes, os maiores da região, que tem tradição. Se tradição botasse comida na mesa, dinheiro na conta e títulos no salão a Portuguesa de São Paulo, muito maior que Brasiliense e Gama, não estaria fechando as portas.

A incompetência desses dois clubes e dos seus abnegados é marca registrada. Cadê que Goiás e Atlético Goianense do vizinho e muito mais pobre estado que nos rodeia deixaram seus maus momentos lhes levar ao fundo do poço?

Aqui no DF não é nem mais poço de água, é de petróleo do pré-sal.

Mas não bastasse isso, a organização do nosso futebol deixa a desejar.

O ar e o condicionado

De todos os personagens do futebol do DF o menos culpado é o organizador do torneio, a FFDF. Mas nem por isso deixa de sê-lo. Primeiro, convenhamos, qualquer federação que se preze, quando propõe a fazê-lo, paga arbitragem e ambulância de jogo. Eu cansei de ver jogo atrasar porque não tinha ambulância. Mas, ok, foi feito. Felicitações.

Em segundo lugar, nós estamos na capital federal do país falando de futebol. E não venha me falar que o morador do DF não gosta de bola, porque se fosse verdade o Flamengo não lucraria milhões todo raio de vez que joga no Mané Garrincha.

Como raios a Federação não fecha um patrocinador master para o campeonato, dando ao nome da competição alguma empresa grande. Nós estamos num dos maiores polos de consumo de carros, serviços alimentícios de fast food, shoopings, planos de saúde, empresas de turismo, do país. Aonde está o telefone da presidência da federação e sua área de marketing para se reunir com o empresariado e pedir, que seja, 3 milhões para o torneio?

Sequer temos televisionamento remunerado. O campeonato vai de tão mal à pior que a única emissora que realmente se interessou por transmitir não remunera os clubes. E deixemos claro, a culpa não é do Diários Associados, que, pelo contrário, está ajudando nosso “futebol” a, ao menos, ter visibilidade, mas daqueles que deixaram chegar a este ponto vergonhoso.

Repito. Aqui não é o cafundó dos judas. É a capital do país com a maior renda per capita do Brasil.

Em terceiro lugar, eu queria um Eurico Miranda na presidência da Federal. Eu queria um Juvenal Juvêncio, eu queria um Zezé Perrela, eu queria alguém que chegasse na mesa, desse um murro bem forte, e resolvesse. NÓS NÃO CONSEGUIMOS TER ESTÁDIO PARA O CAMPEONATO.

Não se pede uma arena multiuso com bidê e lanchonete do McDonalds. Eu só quero a chave de um lugar com um gramado minimamente decente, banheiros com água, portão que abre, catraca que não arranhe torcedor, cabine de imprensa com tomada, e que POSSA RECEBER PÚBLICO. Não é o teatro de Roma ou a Arena Palmeiras. É o CAVE funcionando.

Mas, nem isso nós temos. Precisamos ter de perguntar se a 6 horas de Gama e Brasil de Pelotas vai ter público. Isso é ridículo.

 Mas não é culpa só da FFDF e dos clubes. A culpa é, muito, e talvez mais, do governo.

Nem verde, nem amarelo, Rubro-Negro

Eu sou liberal, tenho uma visão de mundo que a iniciativa privada deve tomar frente e resolver as questões. Mas o Distrito Federal e a Polícia Militar não deixam ocorrer.

TODOS os estádios do DF, com exceção ao Mané Garrincha que nem entra nessa conta por ser mais do RJ que do DF, são de administração pública. Mas a incompetência do GDF e de suas administrações regionais, todas de nomeados políticos, não conseguem deixar os estádios prontos para minimamente nada. NADA.

Bezerrão, Serejão, Augustinho Lima, Rorizão, Abadião, todos, em todos os anos, tem uma luta maldita para conseguir laudos da PM, Corpo de Bombeiros, etc etc. O GDF do governador Flamenguista, que teve a audácia de usar o Banco Regional de Brasília para bancar R$ 2,5 milhões ao Flamengo Basquete, não teve coragem de pisar em NENHUM ESTÁDIO DO DF DESDE O INÍCIO DO CAMPEONATO.

Mas, aposto com qualquer um, vai estar no camarote do carioca Mané Garrincha domingo torcendo pro Flamengo na final da SuperCopa do Brasil.

E mais. Pergunta pro administrador do Gama ou de Taguatinga se aceitam passar Bezerrão e Serejão pra Gama e Brasiliense? Nem a pau. E deixar o estádio pronto para os times? ah, isso muito menos. E a pelada do deputado distrital sábado 10h da manhã? Devidamente agendada e com a grana podada.

Por fim, mas não menos importante, a gloriosa Polícia Militar. Vem cá. Vocês já viram a PMDF não autorizar um mísero jogo nacional no Mané Garrincha? Ou a Copa do Mundo Sub-17? Não né. E os jogos do Candangão?

Botemos a real. Falta vontade e desejo de fazer. Cadê a PMDF marcando reunião com organizada, anotando nomes, fazendo um plano de segurança e, especialmente, desejando mandar efetivo pra estádio. NÃO TEM. Mas quando a torcida organizada do Flamengo vem eles fazem. Até mesmo em jogo de basquete na Asceb.

Às vezes creio que todos nossos gloriosos dirigentes e governantes são leitores assíduos d e Mário Quintana que certa vez assentou “A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda”. To esperando a roda ser inventada no futebol do DF.

Au Centre

Ao fim e ao cabo, ficamos nós, jornalistas, especialmente os bons e críticos, perdendo a paciência e tentando relatar os impropérios e absurdos que ocorrem. Mas somos todos uns honestos pobres de Gregório de Matos. Quando noticiamos que um estádio não tem laudo a resposta da torcida: vocês são anti time A, B, Fake News, Buemba Buemba. Aristóteles que sabia o que dizia: “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”.

Voltando a Gregório de Mattos. Talvez o certo não seja nem o começo, nem o fim. Nem honesto pobre, nem incompetente mandão. Vou-me ao centro. Deixo a cobertura diária do futebol do DF. Vou pra ociosidade. Um abraço a todos.

*Bruno Henrique de Moura é jornalista e advogado formado na UnB. Já atuou no JOTA e Estadão, especialmente na cobertura de economia e política. No esporte candango tem passagens pelas rádios Esportes Brasília, Lance FM, Nova Aliança, Nossa Brasil FM, Ativa FM entre outras. É Diretor e Repórter Especial do Distrito do Esporte.

Partida entre Gama e Brasil-RS poderá ser com portões fechados

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Foto: Reprodução da Internet

Por João Marcelo

Matéria atualizada às 15:01 de 12 de fevereiro de 2020.

Ao levantar a taça de campeão candango em 2019, o Gama conquistou o direito de disputar três competições: Copa do Brasil, Série D e Copa Verde. Nesta quarta-feira (12), a primeira competição nacional do ano terá bola rolando para o alviverde. Porém, a partida, com início programado para às 20:30, pode ocorrer sem a presença de seu torcedor. Isso se deve ao fato de nos últimos anos, a temporada do futebol candango sofrer com a liberação dos estádios e o problema antigo, continua bem atual.

ATUALIZAÇÃO: Entrave com a PMDF é resolvido na tarde de quarta e Gama x Brasil-RS terá torcida

De acordo com fontes ligadas ao Distrito do Esporte, o Bezerrão, palco do confronto entre candangos e gaúchos, não está com laudo para receber a partida. Segundo informações, a Polícia Militar não autorizou o jogo pelo estádio não demonstrar segurança aos seus torcedores em competição a nível nacional. A reportagem do Distrito do Esporte procurou a assessoria do Gama que preferiu não se pronunciar de forma oficial, limitando-se à dizer: “estamos tomando as providências necessárias, não tem nada concreto.”

O Secretário Executivo de Futebol do Distrito Federal, Apolinário Rebelo, disse que “não há motivos para isso. Seria se o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) determinasse isso, mas não há motivação”. A equipe de reportagem ainda entrou em contato com o presidente da Sociedade Esportiva do Gama, Weber Magalhães, mas o mandatário disse não ter recebido nenhuma notificação oficial dos órgãos competentes.

A Polícia Militar do Distrito Federal e a Secretaria de Segurança Pública também foram contactadas pela equipe de reportagem. A matéria será atualizada assim que os órgãos responderem de forma oficial.

Com torcida ou sem torcida, o Gama estará em campo para enfrentar o Brasil-RS, em jogo único, pela Copa do Brasil às 20:30 no estádio Bezerrão. Segundo o regulamento da competição, o alviverde candango precisa da vitória para seguir à próxima fase. O empate – e obviamente a derrota – dão classificação para a equipe gaúcha de Pelotas. Caso avance, o Periquito enfrentará o vencedor de Manaus-AM e Coritiba-PR, que terá bola assim que o confronto no Distrito Federal tiver terminado, às 22:30.

Na tarde desta quarta-feira (12), em contato com um dos diretores do Gama, Arilson, o funcionário do clube disse que “a Polícia Militar não nos passou de forma oficial se foi liberado ou não a entrada de torcedores. Como não recebemos resposta, estamos vendendo os ingressos”. Indagado quanto aos laudos, o dirigente afirmou não ter conhecimento dos mesmos e completou. “Sabemos do risco de não liberar e foi informado pela PM que poderia não haver liberação, mas não fomos comunicados até o momento sobre o documento. O vice-governador e o Secretário Executivo de Esportes confirmaram a partida. Seguimos em frente”, finalizou.

Problema recorrente no Distrito Federal

Nas últimas temporadas, a capital federal vem sofrendo com a constante não-liberação de seus estádios. Em 2020, por exemplo, o Mané Garrincha não tem laudo para receber partidas do Campeonato Candango. Assim como o estádio nacional, outros palcos sofrem com a impossibilidade dos jogos, como: Rorizão (Samambaia), Metropolitana (Brazlândia), JK (Paranoá), entre outros. Com isso, os locais no entorno recebem, com muita frequência, os confrontos da fase classificatória do Candangão.

Atualmente, apenas Bezerrão (Gama-DF), Serejão (Taguatinga-DF), Abadião (Ceilândia-DF), Augustinho Lima (Sobradinho-DF), Serra do Lago (Luziânia-GO), Diogão (Formosa-GO) e Urbano Adjuto (Unaí-MG) estão aptos a prática do desporto. Ainda há a possibilidade de mais um local entrar nessa lista. O Real Brasília está com o estádio do Defelê, na Vila Planalto, em fase final de reconstrução e prometeu que até o fim do campeonato, a equipe aurianil mandaria seus jogos na nova localidade.

Heli Carlos pode deixar comando do Formosa Esporte

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Lucas de Moraes/Agência E.B

Por Bruno H. de Moura

Um dos melhores treinadores do início do Campeonato Candango pode mudar de time e campeonato. O comandante do Formosa Esporte, Heli Carlos, está sendo especulado em algum dos times da primeira divisão do Goianão 2020.

Grêmio Anápolis e Iporá perderam, recentemente, seus treinadores. O Grêmio Anápolis é o 5º colocado do campeonato estadual de Goiás e mandou embora o treinador Márcio Nunes. A proposta do time goiano para Heli Carlos seria de um bom valor financeiro e superior salário atual no Formosa.

Já o Iporá é 6º na tabela do Goiano. A direção do clube da cidade goiana mandou embora Paulo Pereira após empate, no sábado, exatamente contra o Grêmio Anápolis. Paulo teve apenas 40% de aproveitamento, com uma vitória, três empates e uma derrota no Goianão 2020.

Além dos times de Goiás, Heli Carlos teria sido procurado por equipes de Tocantins no final do ano passado, mas preferiu acreditar e investir no projeto do Formosa para 2020. As informações foram divulgadas pelo jornalista Felix Neto da rádio Lance FM de Formosa na noite desta segunda-feira (10/02).

Bom desempenho no começo do torneio

O Formosa iniciou o torneio com uma derrota acachapante para o Real Brasília, por 4-0. Porém, a partir do segundo jogo, o time passou a entrar bem em campo e as dificuldades durante as partidas foram resolvidas nas boas trocas de Heli Carlos. Na vitória contra o Unaí, por 1-0, Heli trocou Jessuí, que perdeu um gol, por Wesley Brasília. O atacante brilhou e marcou o gol da vitória.

Além disso, as entradas de Lennon no gol, Rafinha na lateral, Éverton César como volante e Ronan no meio alteraram fortemente a qualidade do futebol do Formosa. Todas essas mudanças foram implementadas por Heli Carlos após a estreia. Na última rodada, os jogadores do Formosa carregaram Heli no colo. O time venceu, de virada, o Luziânia por 3-2 em pleno Serra do Lago.

O Jacaré está faminto: Brasiliense aplica goleada histórica com show de Romarinho

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Foto: Myke Sena/Metrópoles

Por João Marcelo

Voltando a atuar no Candangão após a eliminação da Copa do Brasil para o Paysandu, depois do empate em 1 a 1, o Brasiliense foi até o Abadião, em Ceilândia, enfrentar a equipe da casa, o Ceilandense. A manhã de domingo fria e chuvosa não afastou o bom futebol, somente por parte do Jacaré Amarelo. Jogando de forma fácil e precisa, Romarinho e cia fizeram a festa e aplicaram uma impiedosa – e histórica – goleada sobre o rubro-negro de Ceilândia.

Com um primeiro tempo impressionante e segundo tempo mais contido, Brasiliense e Ceilandense fizeram um jogo de extremos. Enquanto o Jacaré aplicou oito bolas na rede (cinco do Romarinho, duas do Peninha e uma do Edno), o rubro-negro de Ceilândia pouco atacou durante todo o jogo, sem dar muito trabalho para Edmar Sucuri. Com a vitória, o time de Mauro Fernandes foi ao terceiro lugar momentâneo com sete pontos e o Ceilandense amarga a lanterna.

Romarinho + Peninha = 6

Nem precisou de muito tempo para a rede balançar. Pouco menos de um minuto, Peninha fez cruzamento na área, o goleiro Willian bateu roupa e Romarinho aproveitou para empurrar para o fundo das redes. Dois minutos depois e Romarinho teve a chance de aumentar. O atacante recebeu livre na área e tentou driblar o arqueiro do Ceilandense, mas Willian, atento, conseguiu intervir. Mas um minuto depois, o segundo gol e novamente Romarinho. O atleta, on fire, soltou um balaço da entrada da área e aumentou o placar.

E com menos de dez minutos o placar já marcava três a zero. Em cobrança de falta de Peninha, o lateral Estevão tentou desviar e jogou contra o próprio patrimônio, mas o gol foi dado para o meia do Brasiliense. E os gols não param! Aos 12, após Neto Baiano ganhar da zaga no corpo, o centroavante acha Peninha dentro da área, joga a bola no peito de Peninha, que domina bem e fuzila o gol do rubro-negro de Ceilândia. Após uma pausa de quase 20 minutos sem gol, o maior momento do futebol voltou. Marcos Aurélio cobra falta de muito longe, Willian rebateu mais uma vez nos pé de Romarinho, que marcou seu hat-trick.

E somente aos 36 minutos que o Ceilandense chegou. Da Silva recebeu, livre, o cruzamento pela direita e cabeceou para fora, tirando tinta da trava de Edmar Sucuri. Quatro minutos depois – não perca a conta – o sexto gol. Marcos Aurélio chuta de fora e como em outros dois gols, Willian rebateu nos pés de Romarinho e aí vocês já sabem, gol do artilheiro. Um minutos depois, Romarinho jogou a bola na área e Neto Baiano cabeceou no travessão. Aos 48, para alívio do Ceilandense, o árbitro apitou o fim do primeiro tempo.

Pintou o sete…e o oito!

Com o resultado já definido, o Brasiliense voltou de forma mais lenta e com alteração, saindo Marcos Aurélio e entrando Edno. A equipe comandada por Mauro Fernandes aproveitava para trocar passes e se poupar, quarta-feira o clube joga a partida atrasada contra o Ceilândia. Aos 20, o Ceilandense tentou diminuir com Da Silva, mas o goleiro Edmar Sucuri mostrou muita precisão ao defender. Com 24, o zagueiro Anderson Nascimento cobrou falta na intermediária e chutou muito forte, mas a bola subiu.

Aos 25, o primeiro ataque de perigo do Brasiliense. Edno recebeu na área, limpou o zagueiro e rolou para Esquerdinha, livre, chutar forte para o gol, mas Willian fez bela defesa. Com 31, Alex Murici recebeu na intermediária e bateu forte com a perna direita. O arqueiro do Ceilandense voou no canto direito e faz boa defesa. Aos 38, Romarinho, ele novamente, faz seu quinto gol na partida e o sétimo do Brasiliense. O atacante aproveita cruzamento pela lateral e de peito, marca mais uma vez.

O show não para! Com o adversário totalmente abatido, o Brasiliense não parava de atacar. Em mais uma jogada de ataque, aos 46 minutos do segundo tempo, o Jacaré fez – acredite – o oitavo gol. Wallace e Romarinho trocaram passes dentro da área, o nome da partida rola com precisão para Edno, que chuta forte com a perna esquerda sem chance alguma para o goleiro Willian. O gol do centroavante do Jacaré fechou o placar e a maior goleada, até o momento, na competição.

O que vem por aí

A quinta rodada só será no próximo fim de semana, com o aguardado clássico, mas o Brasiliense entra a campo em partida atrasada. Na quarta-feira (12) às 15:30, a equipe de Mauro Fernandes joga em casa, na Boca do Jacaré, contra o Ceilândia. Três dias depois, no sábado (15) às 15:30, Brasiliense e Gama fazem o clássico dos maiores vencedores do Candangão. Já o Ceilandense só entra em campo no domingo (16) às 16h contra o Formosa, fora de casa, no estádio Diogão (GO).

Ceilandense 0
Willian; Estevão, Índio, Anderson Nascimento, Lucas Emanuel; Mário (Michael), Da Silva (João Vitor), Giuseppe, Albertino; Daniel e Henrique (Welton).
Técnico: Edson Souza

Brasiliense 8
Edmar Sucuri; Alex Murici, Rafael Donato, Badhuga, Gleissinho; Aldo, Peninha (Manoel), Esquerdinha, Marcos Aurélio (Edno); Neto Baiano (Wallace) e Romarinho.
Técnico: Mauro Fernandes

 

Taguatinga e Capital fazem jogo apático e empatam sem gols

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Foto: Reprodução/Capital

Por João Marcelo

Em mais uma partida da manhã de domingo (9), Taguatinga e Capital vinham de resultados diferentes na rodada anterior. A Águia de vitória contra o Luziânia por 2 a 1 e o Capital de revés para o Formosa por 3 a 0. A temperatura baixa no estádio Serejão contagiou os jogadores das duas equipes e fizeram um jogo bem abaixo tecnicamente. Os goleiros Diogo Marins (Taguatinga) e Cleysson (Capital) não tiveram muito trabalho e a partida terminou empatada em 0 a 0.

Ao rolar da bola, nos primeiros minutos, a partida já mostrava como seria: difícil de assistir. Os dois times não assustavam e demonstravam dificuldade nas finalizações das jogadas. Na volta do intervalo, após conversas nos vestiários, esperava-se uma melhora no nível técnico, mas isso não aconteceu. Os mesmos erros eram frequentes e a impressão é que o segundo tempo era uma cópia dos primeiros 45 minutos. Assim, o zero a zero mostrou-se um placar justo para os padrões da partida.

Partida iniciada…só faltou avisar aos jogadores

Aos 12, o ataque do Taguatinga chegou com perigo, mas Cleysson conseguiu afastar o perigo. Cinco minutos depois, foi a vez de Acosta fazer o goleiro do Capital trabalhar. O centroavante uruguaio chutou de longe, mas Cleysson defendeu de forma segura. Aos 26, o atacante Vitão teve grande chance de abrir o placar, mas estava desatento e não dominou de forma correta.

Com 29 minutos, após cobrança de escanteio, Medeiros se antecipou a zaga e cabeceou para o gol, mas Diogo encaixa com muita segurança. O frio e a fraca chuva que caía em Taguatinga ditavam o tom da partida. A temperatura baixa também acompanhava os jogadores, que não conseguiam fazer boas jogadas e levar perigo aos gols adversários. Com isso, sem acréscimos – e até mesmo antes de completar os 45 minutos – o árbitro finalizou o primeiro tempo.

Domingo de futebol em Taguatinga: chuva, frio e sono

Com três minutos, após escanteio cobrado, Azul tentou desviar, mas não conseguiu ser preciso e viu a bola sair a direita do goleiro Diogo Marins. A partida voltou a ficar sem emoção durante quase todo o segundo tempo. Somente aos 41 minutos a partida teve um pouco de emoção. Lucas Garcia chutou forte de fora da área e tirou tinta da trave de Diogo Marins. Dois minutos depois, William recebeu na área, girou e chutou rasteiro, mais uma vez assustando o arqueiro do Taguatinga.

Ainda tentando abrir o placar, Lucas Victor, atleta do Taguatinga, recebeu dentro da área e chutou no cantinho, mas a bola passou rente da trave de Cleysson, do Capital. As duas equipes ainda tentaram abrir a contagem de gols, mas o nível bem baixo tecnicamente não permitiu que as redes fossem balançadas. No fim, um empate como a temperatura em Taguatinga, bem frio.

O que vem por aí

As duas equipes voltam a campo somente no próximo fim de semana. O Capital joga primeiro, contra o Real no sábado (15) às 16h. O palco da partida ainda não foi definido de forma oficial. Já o Taguatinga recebe o Sobradinho no domingo (16) às 15:30 em casa, o estádio Serejão. O Capital perdeu uma posição com a vitória do Brasiliense e foi para o quarto lugar.  O Taguatinga chegou aos cinco pontos e subiu uma posição, agora é o sétimo, ultrapassando o Unaí.

Taguatinga 0
Diogo; Ronaldo, Dogão, Luan, Denilson; Judvan, Júnior Alves, Eltinho, Lucas Victor, Dan e Acosta.
Técnico: Júnior Araújo

Capital 0
Cleysson; Fernandinho, Medeiros, Juan Pablo, Romarinho; Lucas Garcia, Bruno Oliveira, Wiliian, Matheus Rogério, Vitão e Azul (Américo).
Técnico: Victor Santana

Formosa bate Luziânia em duelo de goianos e assume 3ª posição

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Foto: Divulgação/Luziânia

Por Bruno H. de Moura

No clássico mais goiano do futebol do Distrito Federal, o Tsunami do Cerrado se deu melhor que o azulão goiano. Jogando bem e com uma defesa sólida, o Formosa venceu pela terceira vez seguida e chegou a 9 pontos no torneio. Já o Luziânia vacilou e deixou o Formosa virar o jogo, perdendo sua antiga posição exatamente para o alviverde goiano.

Começo arrasador

Os bons elencos de ambos os times igualou o início do jogo. Ambos ofensivos, procurando o ataque e criando chances de gol. Mas foi o Formosa quem se deu bem primeiro. Aos 19 da primeira etapa Ronan cruzou na área para Allan Paulista, que após bate rebate dentro da área, aproveitou a chance e meteu um balaço no gol de Douglas.

Na primeira jogada após o gol Alanzinho, ainda na intermediária, deu bom passe para Juninho empatar a partida. Um balde de água fria na comemoração alviverde.  Aos 24′, Lennon derrubou o atacante Ramon na área e o árbitro Rodrigo Raposo marcou pênalti. Rodrigo Menezes foi para a cobrança e colocou o Luziânia à frente do placar.

Mas a tônica do jogo era de gol cá, gol lá. Aos 27 o volante Caio Carioca chutou forte do meio de campo. A bola arrebatou Rodrigo Menezes e foi morrer nas redes do Luziânia. Era o quarto gol em 8 minutos.

Um gol e uma vitória

Após o empate na primeira etapa, o Luziânia voltou mais altivo no início da segunda etapa. Em casa com bom apoio de sua torcida, o time azulino foi pra cima.

Contudo, coube ao Formosa tirar o empate do placar. O meia Mario Neto lançou bola na área. Allan Paulista fez o pivô para Maiqui, prata da casa, acertar de canhota o gol do Luziânia. 3-2 pro Tsunami do Cerrado.

Dai em diante o Formosa se fechou e a boa defesa do time, em tarde inspirada de Brunão e Elton. O Luziânia ia pra cima, tentava pelo meio e nas pontas, mas Everton Cesar, um dos destaques do time, travava a aproximação do azulino . Aos 32 da ultima etapa João de Deus foi pra cima da defesa do Luziânia pela direita e cara a cara com o goleiro e mandou a bola em cima de Douglas.

Nos últimos minutos, o Luziânia fez uma pressão final, mas o jogo na tinha dono. Formosa 3-2 Luziânia e a consolidação do Tsunami na competição.

O que vem por aí

Próximo final de semana será de troca de mandos. O Luziânia visita Unaí pra encarar o time mineiro. Do outro lado, o Diogão será palco de Formosa e Ceilândia.

Luziânia: Douglas Bispo; João Pedro, Bruno Brito, Caio e Weverton; Juninho, Rodrigo Menezes (Kelvin) e Alanzinho; Anjinho, Ramon (Weberthy) e Tatuí (Cleiton)

Tec: Sebastião Rocha

Formosa: Lennon; Andrezinho, Elton, Brunão e Rafinha; Caio Carioca, Everton, Ronan e Mário Neto; João de Deus e Allan Paulista.

Tec: Heli Carlos

Arbitragem: Rodrigo Raposo, José Reinaldo, Mateus Felipe e Gildevan Lacerda.

Público: 416 pessoas
Renda: R$ 3.530,00