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segunda-feira, 5 de maio de 2025
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Taguatinga e Ceilandense empatam e se complicam na tabela

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Por Ana Caroline Martins

Na tarde de quinta-feira (5/3), o Taguatinga recebeu o Ceilandense no estádio Serejão em jogo válido pela oitava rodada do Campeonato Candango. Com poucas emoções dentro das quatro linhas, a partida acabou terminou empatada em 0 x 0. O resultado acabou complicando as duas equipes, que não conseguiram subir na classificação.

O jogo foi tranquilo e com boas oportunidades para ambos os times. Durante o primeiro tempo, a Águia mostrou o seu domínio no ataque, mas não aproveitou as chances. Já no segundo tempo, o Ceilandense voltou impondo-se e mostrando que estava disposto a marcar. Entretanto, nenhum dos times conseguiu colocar a bola nas redes do Serejão, mantendo o placar zerado.

Taguatinga desperdiça chances

Apesar do jogo ter tido boas oportunidades para ambas equipes, durante o primeiro tempo, os donos da casa dominaram mais a partida e renderam grandes defesas para o goleiro Jonathan. Com dois minutos, a Águia chegou ao ataque com perigo mostrando que não veio para brincadeira, mas Regino acabou perdendo.

Aos 10′, foi a vez de Heltinho parar em Jonathan e Marquinhos desperdiçar o rebote. Novamente com Regino, o donos da casa acabaram perdendo mais duas boas chances. Aos 42′, o Ceilandense tentou reagir indo ao ataque. Porém, o atacante Henrique acabou finalizando por cima do gol defendido por Diogo Marins.

Segundo tempo

De volta para o segundo tempo, o time visitante mostrou-se atento e disposto a mudar o placar, dando mais trabalho a zaga do Taguatinga, e criando ao menos duas boas chances com cinco minutos. Porém, faltou competência ao time rubro-negro na hora de definir as jogadas com Anderson e Henrique. Pelo TEC, Lucas Victor mandou para fora.

Com a jogada, a Águia retomou o controle do jogo. Com 15′, Léo Veloso desperdiçou frente a Jonathan. Depois, Dan tirou demais do gol e mandou para fora. Aos 40′, o camisa 11 do TEC quase contou com a sorte para balançar o barbante. Na chance derradeira, Lorran tentou definir sozinho, mas acabou decretando o zero nos dois lados do placar.

Situação na tabela

Apesar do tropeço como mandante, o Taguatinga segue dentro da zona de classificação para a segunda fase do Candangão ocupando a quinta posição com 12 pontos, porém, vendo o Formosa de mais longe. Atolado na zona de rebaixamento, o Ceilandense segue na 11ª posição e soma apenas dois pontos ganhos no torneio local.

O que vem por aí

Após esse empate, os times retornam para a 9ª rodada do Campeonato Candango no próximo domingo (8/3). O Taguatinga jogará fora de casa contra o Paranoá no estádio Bezerrão, às 15h30. Já o Ceilandense receberá no Abadião o Sobradinho, às 10h30.

Taguatinga 0
Diogo Marins; Douglas Rato, Dougão, Daniel Felipe e Denilson; Luan, Regino, Heltinho e Marquinhos; Lucas Victor e Léo Veloso.
Técnico: Flu

Ceilandense 0
Jonathan; Fernando, Anderson Nascimento, Marcos Nery e Michael Douglas; Índio, Anderson Raimundo, Henrique e Welton; André Júnior e Vitor.
Técnico: Mazola

CBF nega venda de mando, mas regulamento cita “jeitinho” para transferência

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Por Danilo Queiroz

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi ao encontro do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, no último sábado (29/2) para tentar reverter a decisão que impede que os clubes participantes da Série A do Campeonato Brasileiro vendam seus mandos de campo para terceiros. A informação da visita foi veiculada inicialmente pelo Correio Braziliense e confirmada pelo Distrito do Esporte. Porém, o encontro acabou não tendo efeito prático.

Para o chefe do Executivo local, a decisão afetaria diretamente o Estádio Nacional Mané Garrincha, que, na visão de Ibaneis, ficaria impedido de receber jogos da competição nacional. Entretanto, apesar de proibir que os clubes vendam suas partidas para fora de seus estados de origem, o regulamento da principal competição do futebol brasileiro diz que a prática de transferência das partidas ainda poderá ser feita, desde que seja respeitado um prazo de 30 e que a agremiação não tenha “interesse econômico” na mudança.

Procurada pelo Distrito do Esporte, a CBF não confirmou o encontro entre o governador Ibaneis Rocha e seu presidente. Em nota oficial, a entidade máxima do futebol brasileiro se limitou a relembrar que o regulamento da Série A do Campeonato Brasileiro já foi aprovado pelo Conselho Técnico da competição, que conta com a participação dos vinte clubes da elite, e listou as situações em que uma transferência sem viés econômico possa acontecer durante o torneio nacional.

Foto: Stefany Fernanda/Distrito do Esporte

O artigo 22 do texto diz que “o mando de campo das partidas deverá ser exercido no limite da jurisdição da Federação a que pertença o clube mandante, devendo cada clube informar à Diretoria de Competições, antes do início do campeonato, o estádio por este indicado, situado na cidade onde o clube tenha sua sede permanente”. Uma possível transferência deverá ser informada à entidade com, no mínimo, 30 dias de antecedência e deve cumprir alguns requisitos. São eles:

A prática não pode representar:
1- prejuízo ao equilíbrio técnico da competição;
2- prevalência do interesse econômico particular do clube, em detrimento dos aspectos técnicos da competição;
3- prejuízo da presença dos torcedores do clube mandante no estádio escolhido;
4- privilégio de qualquer natureza em favor do clube adversário, como inversão ou comercialização do mando de campo;
entre outros aspectos a serem avaliados pela DCO.

Desta forma, o Distrito Federal poderia receber partidas de clubes como Flamengo, Vasco da Gama, Corinthians, São Paulo e Palmeiras, equipes que possuem ampla torcida na capital federal. Os jogos, porém, terão que ser organizados pelos clubes, o que impede empresas de terceiros realizarem a compra. Equipes com baixo índice de adeptos em Brasília como Sport, Bragantino e Coritiba, por exemplo, ficariam impedidos pelo item 3 descrito na sessão que regulamenta a transferência.

Arena BSB não participou das tratativas

Uma das partes mais interessadas nos jogos da Série A do Brasileirão em Brasília, a Arena BSB, empresa vencedora da licitação de transferência à iniciativa privada e que tem a posse do Estádio Nacional Mané Garrincha por 35 anos, disse não ter participado do encontro entre Ibaneis Rocha e Rogério Caboclo no Rio de Janeiro. Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, a assessoria de imprensa da nova mantenedora disse que também não foi informada oficialmente de nenhuma mudança.

Após os clubes decidirem vetar a venda de mando de campo durante a disputa da competição nacional, o consórcio afirmou, também através de nota oficial, que havia tomado conhecimento da medida através das notícias veiculadas pelas imprensa e estava “avaliando as implicações da medida na operação do Mané Garrincha”. Na última temporada, o principal estádio do Distrito Federal. Na última temporada, o palco esportivo recebeu cinco jogos durante o Brasileirão.

Em nota, Ibaneis diz respeitar decisão da CBF de proibir venda de mando

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Por Danilo Queiroz

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, confirmou na tarde desta quinta-feira (5/5) que esteve no Rio de Janeiro para se encontrar com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, e o secretário-geral da entidade, Walter Feldman. O encontro, divulgado inicialmente pelo Correio Braziliense, serviu para que o chefe do Executivo local debatesse o veto à venda de mando de campo por parte dos clubes que irão disputar a Série A do Campeonato Brasileiro.

A decisão causou preocupação em Ibaneis, tendo em vista que o Estádio Nacional Mané Garrincha é uma das principais praças afetadas com a proibição de comercialização dos jogos. Em nota, o governador afirmou que, no interesse da população, pediu a reunião com os mandatários da CBF no sentido de solicitar que “os critérios de transferência fossem melhor esclarecidos para não prejudicar aqueles que buscam a valorização das arenas construídas para a Copa do Mundo de 2014”.

No mesmo texto, o governador disse “concordar com a correta deliberação da CBF em relação ao mando de campo, adotada em decisão majoritária dos clubes, por meio do seu conselho” e informou que pediu “que os critérios fossem melhor esclarecidos para não prejudicar aqueles que buscam a valorização das arenas de Copa do Mundo”. Segundo Ibaneis, a reunião ocorreu de forma “transparente e respeitosa, nunca tendo como intenção o descumprimento das deliberações da entidade”.

CBF nega ter alterado o regulamento

Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não havia confirmado a reunião com Ibaneis Rocha, se limitando a relembrar que o regulamento da Série A do Campeonato Brasileiro já havia sido aprovado pelo Conselho Técnico da competição, que conta com a participação dos vinte clubes da elite, vetando a venda de mando de campo e listou as situações em que uma transferência sem viés econômico possa acontecer durante o torneio nacional.

O artigo 22 do texto diz que “o mando de campo das partidas deverá ser exercido no limite da jurisdição da Federação a que pertença o clube mandante, devendo cada clube informar à Diretoria de Competições, antes do início do campeonato, o estádio por este indicado, situado na cidade onde o clube tenha sua sede permanente”. Uma possível transferência deverá ser informada à entidade com, no mínimo, 30 dias de antecedência e deve cumprir alguns requisitos. São eles:

A prática não pode representar:
1- prejuízo ao equilíbrio técnico da competição;
2- prevalência do interesse econômico particular do clube, em detrimento dos aspectos técnicos da competição;
3- prejuízo da presença dos torcedores do clube mandante no estádio escolhido;
4- privilégio de qualquer natureza em favor do clube adversário, como inversão ou comercialização do mando de campo;
– entre outros aspectos a serem avaliados pela DCO.

Desta forma, o Distrito Federal poderia receber partidas de clubes como Flamengo, Vasco da Gama, Corinthians, São Paulo e Palmeiras, equipes que possuem ampla torcida na capital federal. Os jogos, porém, terão que ser organizados pelos clubes, o que impede empresas de terceiros realizarem a compra. Equipes com baixo índice de adeptos em Brasília como Sport, Bragantino e Coritiba, por exemplo, ficariam impedidos pelo item 3 descrito na sessão que regulamenta a transferência.

Veja nota na íntegra

Em decorrência da correta deliberação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em relação ao mando de campo, adotada em decisão majoritária dos clubes, por meio do seu conselho, o governador do Distrito Federal, no interesse da população, esteve reunido com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e o secretário-geral da entidade, Walter Feldman. O chefe do Executivo deixou clara sua concordância com a medida, pedindo, única e exclusivamente, que os critérios fossem melhor esclarecidos para não prejudicar aqueles que apoiam o bom futebol e que buscam a valorização das arenas construídas quando da realização da Copa do Mundo no Brasil.

A reunião ocorreu de forma transparente e respeitosa, nunca tendo como intenção o descumprimento das deliberações da entidade.

Qualquer notícia em sentido contrário não representa a verdade dos fatos e busca, única e exclusivamente, desestabilizar as relações institucionais importantes para o desenvolvimento e aprimoramento do esporte, não revelando a lisura dos procedimentos adotados pela diretoria da CBF e pelo governante do DF.

Ibaneis Rocha
Governador do Distrito Federal

MPDFT dá 48 horas para FFDF apresentar laudos de estádios. Locais podem perder público

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Por Bruno H. de Moura

A novela estádios do futebol do Distrito Federal parece chegar a mais um capítulo. Desde janeiro deste 2020 o Distrito do Esporte vem contando os problemas enfrentados pelas agremiações que disputam a elite do futebol local com administrações regionais, governo e com a PMDF. Agora, de vez, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios entrou na celeuma.

O procurador do MPDFT José Eduardo Sabo Paes requisitou ao presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, os laudos técnicos dos estádios usados no Candangão 2020 em até 48 horas, sob risco de as praças não poderem receber público. O ofício foi entregue na tarde de ontem (4/3).

Veja mais: Problema antigo, estádios do DF continuam sem laudos de segurança

A notícia foi dada inicialmente pelo jornalista Fábio Santos da Rádio DF 10. O Distrito do Esporte teve acesso ao documento e confirmou a informação.

Segundo o procurador, a Confederação Brasileira de Futebol mandou ao órgão os laudos de Mané Garrincha, Augustinho Lima, Bezerrão e Serejão. Porém, apenas o estádio privatizado estaria com toda a documentação regularizada. No ofício, o ente ministerial afirma que a ausência de laudos pode inviabilizar a presença de público nas três praças.

Veja mais: PMDF pediu portões fechados em Gama vs Brasiliense ao MPDFT. Causa: Supercopa e Carnaval 

“Observa-se, pois, que com exceção do primeiro (Mané Garrincha), os laudos concernentes aos demais equipamentos encontram-se vencidos, o que torna inviável a realização de qualquer evento com a presença de público, até a devida regularização“, afirma o documento.

Eduardo Sabo, juntamente ao promotor Bruno Osmar, foram os responsáveis por barrar a presença de público no clássico candango entre Gama e Brasiliense às vésperas do Carnaval. Ambos recomendaram que os clubes e FFDF não promovessem a partida com torcida, o que foi acatado.

Estádios no DF podem ser afetados. Os do entorno são incógnitas

Além das quatro praças, Ciro Machado (Defelê), Abadião, Urbano Adjuto, Serra do Lago e Diogão abrigam partidas do Candangão 2020. O documento do MPDFT requisita informações de todos os estádios usados no campeonato, não restringindo para as praças no Distrito Federal.

Os estádios de Unaí, Luziânia e Formosa seriam, em um primeiro momento, da competência dos Ministérios Públicos de Minas Gerais e Goiás, contudo, como o campeonato é do Distrito Federal, o MPDFT pode vir a ter o direito de acessar os laudos daquelas praças.

O presidente da FFDF, Daniel Vasconcelos, esclarece que apenas os laudos das praças no Distrito Federal serão encaminhadas ao MPDFT. “Apenas os dos estádios do DF”.

Segundo o decreto 6.795/2009, que regulamenta o Estatuto do Torcedor, compõem os laudos técnicos de estádios o: laudo de segurança; laudo de vistoria de engenharia; laudo de prevenção e combate de incêndio; e laudo de condições sanitárias e de higiene.

O presidente da FFDF, Daniel Vasconcelos, disse que o documento, datado de 19/02/2020, só chegou em suas mãos no final do dia de ontem (04/3). “Solicitamos à secretaria de esportes e às administrações os laudos, para já encaminharmos ao Ministério Público. Até porque a obrigação é do governo, os estádios não são da federação. Isso também vai ser respondido na resposta ao ofício”.

Procurador e promotor pediram proibição de Ira Jovem e Facção em 2019

José Eduardo foi um dos três membros do MPDFT que pediram a então comandante da Polícia Militar do DF, Sheyla Soares Sampaio, a proibição de participação, nos estádios do Distrito Federal da torcida Ira Jovem e da Facção.

O pedido constou do da Recomendação Conjunta 01/2019 do MPDFT e foi assinada em 19 de janeiro de 2019. Apenas a Facção está proibida de comparecer aos estádios candangos.

Na época, os promotores afirmaram que “é urgente e indispensável a adoção de medidas para a prevenção de violência e para garantir a segurança dos torcedores, diante dos reiterados atos de violência que ocorrem em dias de jogo de futebol nos estádios, estendendo-se, muitas vezes, para o entorno das praças desportivas”.

Doze anos depois, Brasiliense e Gama podem se encontrar em torneio nacional

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Foto: Reprodução da Internet

Por Danilo Queiroz

Depois de muita expectativa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou os grupos da Série D do Campeonato Brasileiro na madrugada desta quarta-feira (4/3). Para o futebol candango, a grande novidade foi a possibilidade de Brasiliense e Gama, representantes do Distrito Federal no torneio, se enfrentarem logo na primeira fase. Para isso acontecer, basta o Jacaré passar do Tocantinópolis na fase preliminar. Com isso, o clássico verde-amarelo voltaria a uma competição nacional depois de 12 anos.

A última vez que isso aconteceu foi durante a campanha da Série B do Campeonato Brasileiro de 2008. Antes, eles também haviam se enfrentado na mesma competição em 2003, 2006 e 2007. No fim da edição de 2008, o Gama acabou rebaixado. Com isso, os dois rivais nunca mais jogaram a mesma divisão de uma competição nacional, o que acabou possibilitando o hiato de doze temporadas sem um duelo verde-amarelo nos principais torneios do futebol brasileiro.

Nas oportunidades em que estiveram juntos na Série B do Brasileirão, Brasiliense e Gama mediram forças em sete oportunidades. O histórico das partidas apresenta um extremo equilíbrio, com três vitórias para cada um dos lados e um empate. Os rivais empatam até no número de vezes que conseguiram balançar as redes: nove vezes. Na Série D, com a possível classificação do Jacaré, os clássicos verde-amarelo aconteceriam na segunda e na penúltima rodada da fase de grupos.

Uma curiosidade é que o Gama nunca conseguiu receber o rival amarelo no estádio Bezerrão, onde costumeiramente realiza suas partidas como mandante. Nos primeiro confronto, em 2003, a arena do alviverde não reunia as condições exigidas pela CBF. Com isso, o jogo foi transferido para o Serra Dourada, em Goiânia. Nas demais temporadas em que os clubes se encontraram, o palco esportivo gamense estava fechado para reforma. Desta forma, o Periquito optou por jogar no antigo Mané Garrincha.

Classificado no grupo A6 do Brasileirão graças ao título candango conquistado na temporada de 2019, o Gama aguarda o classificado do jogo preliminar de número quatro entre Brasiliense e Tocantinópolis (TO). O restante da composição da chave que conta com os dois rivais candangos conta com clubes dos estados de Tocantins, Bahia e Minas Gerais. São eles: Bahia de Feira (BA), Patrocinense (MG), Palmas (TO), Tupynambés (MG), Caldense (MG), Atlético (BA). O torneio terá bola rolando em maio.

Clássicos verde-amarelo em competições nacionais

Série B 2003 – Gama 0 x 2 Brasiliense (Serra Dourada)
Série B 2006 – Brasiliense 0 x 2 Gama (Serejão)
Série B 2006 – Gama 3 x 2 Brasiliense (Mané Garrincha)
Série B 2007 – Brasiliense 0 x 0 Gama (Serejão)
Série B 2007 – Gama 1 x 2 Brasiliense (Mané Garrincha)
Série B 2008 – Gama 1 x 0 Brasiliense (Mané Garrincha)
Série B 2008 – Brasiliense 3 x 2 Gama (Serejão)

Formosa sofre, mas vence o Paranoá em casa

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Foto: Manoel Gonçalves

Por Bruno H. de Moura

Favoritíssimo para vencer o Paranoá em casa, o Formosa, mais uma vez, passou sustos na sua torcida em pleno estádio Diogão, na cidade do entorno de Brasília. Para um bom público na noite desta quarta-feira (4/3), os mandantes venceram por 4-2 a Cobra Sucuri que chega a 8ª derrota seguida na competição e está cada dia mais próxima de voltar à Segunda Divisão.

Com salários em dia e melhor posicionamento na tabela – começou e terminou a rodada na quarta colocação – o Tsunami iniciou a partida avassalador, mas se acomodou na partida e sofreu pressão do Paranoá, lanterna da competição. A equipe segue com apenas um goleiro à disposição de Heli Carlos e aguarda a melhora de Lennon para o jogo de terça-feira (10/3). Já o Paranoá acumula 26 gols tomados.

Início muito bom, final nem tanto

Os primeiros minutos do jogo estavam dentro do esperado pelos torcedores e analistas de futebol. A estrutura, mesmo que pouca, do Formosa pesou, tal qual a qualidade do elenco. O time do mando de campo acelerou o jogo, pressionou o Paranoá e não deixou espaços para o time visitante entrar no jogo nos primeiros 20 minutos do duelo. E teve resultado.

Aos 10 minutos, o meio Jean Carlos, que demorou para estrear a equipe, mas se consolida como primeira opção de Heli Carlos, cobrou falta da ponta direita para dentro da área. A bola passou por 3 defensores do Paranoá e restou para Elton cabecear para o fundo da rede, sem chances para o goleiro Cesinha.

Não se passaram sequer 10 minutos e a pressão do Tsunami na saída de bola do Paranoá deixou a bola sobrando para Caio Carioca do meio da intermediária central do campo. Caio tocou na bola, ela ganhou alguma distância em velocidade, e o volante mandou uma bomba no canto direito do goleiro do Paranoá. 2-0 e amplo domínio do Formosa.

Porém, os dois gols e o bom começo não duraram muito tempo. Atrás do placar, o Paranoá passou a atacar e correr contra o prejuízo. O Formosa cochilou e viu o placar diminuir. Aos 26 minutos Fabinho descontava para os visitantes.

A cobra sucuri seguiu na pressão com boas jogadas pelos lados e criação no meio. O Formosa derretia seu futebol e não apresentava a mesma pressão do início até o final da primeira etapa.

Formosa administra o resultado

O vestiário de Vandinho Silva parecia ter sido mais eficiente que o de Heli Carlos. O time do Paranoá retornava mais ligado na partida e com vontade de empatar o jogo. A lentidão e falta de criação do Formosa, outra vez, pesava no meio do alviverde goiano. Perdido em campo, Mário Neto pouco contribuiu para o time. Mas esta sina alterou-se.

Em cobrança de escanteio de Mário Neto a bola resvalou na cabeça de Elton, sobrou para Maiqui que, com pequeno toque, colocou no fundo da rede do Paranoá. O Formosa resistia à pressão e ampliava o marcador para 3-1.

Aos 36 minutos, Cesinha saiu errado, Fabinho foi recuar para o goleiro do Paranoá de cabeçou e a bola andou mais que a defensiva da Cobra Sucuri. Ninguém chegou e o Formosa marcou o 4º gol no jogo. O Paranoá anotou o 26º gol contra a sua meta.

Ainda deu tempo do Paranoá marcar seu segundo gol. Cobrança de falta pela esquerda de Vitinho. O goleiro Alisson rebateu no pé do jogador do Paranoá que chutou na trave, a bola sobrou para Ivan que acabou chutando na meta do Tsunami e diminuindo o placar da partida.

Dali em diante ambas as equipes tiveram parcas chances de mudar o placar, mas o resultado final assim ficou: 4 para o Formosa e 2 para o Paranoá. Melhor para o alviverde que para os amarelinos.

Heli confiante no Tsunami

Ao final do jogo, o treinador Heli Carlos comentou sobre o desempenho do time “a gente tem tomado uns gols, às vezes, até antológico. A gente toma uns gols muito bobos. Mas a gente vai corrigir”.

O atual treinador do Formosa está confiante com a sua equipe e acredita que o time tem condições de disputar o título. “eu to sonhando com o título. Eu não me importo com as dificuldades, com os problemas. É difícil a gente tomar três, tem gente aí que tomou três e não conseguiu se recuperar e nós estamos aí. A única coisa que eu cobro é empenho, dedicação e até na derrota nosso time foi guerreiro e correu atrás do resultado.”

O que vem por aí

Agora o Paranoá descansa até o próximo domingo, quando irá encarar o Taguatinga no estádio Bezerrão, no Gama, às 15:30. Do outro lado, o Formosa terá 6 dias de descanso até ir para Ceilândia visitar o Ceilândia, equipe em franca ascensão na competição, às 15:30 no Abadião.

Formosa 4

Alisson; Glauber, Elton, Sérgio Baiano, Rafinha; Caio Carioca (Robson Simplício), Everton César, Jean Carlo (Ronnan), Mário Neto; Maiqui e Wesley Brasília (Jessuí).

Tec: Heli Carlos

Paranoá 2

Cesinha; Vitinho, Fabinho, Kemerson, Bahia; Kaká, Alan (Gabriel Neves), Reis (Jadson), Gardiel (Junior César); Ivan e Helinho.

Tec: Vandinho Silva

Diogão:
Público: 673
Renda: R$3.249,00

Gama sai perdendo, corre atrás do prejuízo, mas empata com o Capital em casa

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Fotos: Gabriel L. Mesquita/Ascom S.E Gama

Por Lucas Espíndola

Na sequência da oitava rodada do Candangão, Gama e Capital se enfrentaram no estádio Bezerrão. Jogando em casa, o líder do campeonato não jogou bem e acabou empatando com o Capital em dois a dois. Com o resultado, a equipe alviverde continua na liderança, com 22 pontos, enquanto o Capital subiu uma posição, está em sexto lugar com 11 pontos.

A primeira etapa foi abaixo do esperado. O Gama não conseguiu se impor diante do adversário igual nos outros jogos e, viu Americo, do Capital, abrir o placar aos 31 minutos. O segundo tempo foi totalmente ao contrário da primeira etapa. Em 15 minutos, Michel Platini virou para o Gama, marcando dois gols. Contudo, aos 46 do segundo tempo, Gustavo, contra o próprio patrimônio, empatou a partida.

Coruja sai na frente

O primeiro tempo parecia que seria bem movimentado. Aos três minutos de partida, Luquinhas invadiu a área e bateu no canto direito, Cleysson fez a defesa. Mas logo o que parecia que seria bom, se transformou em 45 minutos de jogo morno e abaixo da média das duas equipes no campeonato. O Capital conseguia chegar ao ataque, ameaçando a equipe da casa, mas pecava na hora da finalização. Em dois arremates, a bola bateu na defesa alviverde.

Aos 31 minutos a Coruja abriu o placar. Bruno invadiu a área e bateu para o gol. Rodrigo Calaça defendeu e a bola sobrou para Americo, que só teve o trabalho de empurrar para o gol, um a zero. Após o gol, a equipe azul começou a fazer cera, tentando fazer com que o relógio corresse mais rápido, e sobrou para o goleiro Cleysson, que tomou cartão amarelo pela cera.

Pressão alviverde e empate no fim

A segunda etapa começou com o Gama indo pra cima, buscando o gol de empate na partida. Mas quem chegou com perigo foi o Capital. Aos 11 minutos, a bola sobrou para William dentro da área. O camisa oito bateu fraco e Rodrigo Calaça salvou. Dois minutos depois o atacante Nunes teve a chance de empatar a partida. O camisa nove bateu na marda do pênalti, a bola foi em direção ao ângulo, e Cleysson mandou para escanteio.

Aos 21 minutos, Luquinhas ficou frente a frente com o arqueiro da Coruja, mas bateu mal na bola e perdeu a chance de igualar o marcador. Aos 30 minutos, o empate. Nunes recebeu a redonda, tocou para MIchel Platini que bateu de fora da área e a bola entrou no cantinho, um a um. A partir daí o jogo foi de ataque contra defesa. Aos 39 minutos, quase a virada do Gama.

Michel Platini cruzou para Nunes, o centroavante deu um voleio e a bola explodiu no travessão. Aos 43 do segundo tempo, o time da casa virou. Malaquias cruzou na área, Dan vacilou e a bola sobrou para Platini, o atacante mandou para o gol, fez o segundo dele e do Gama, dois a um. Três minutos depois, o Capital empatou. A zaga do Gama falhou, a bola ficou com Vini cruzou, a bola bateu em Gustavo e entrou.

O resultado interrompe uma sequência de 7 vitórias seguidas do Gama, que ainda não havia perdido pontos na competição. A equipe continua invicta desde o ano passado. Já a coruja, após uma série de partidas irregulares, voltou a entrar bem em campo.

O que vem por aí

Na nona rodada, o líder Gama irá até o entorno enfrentar a equipe do Luziânia. O jogo será no sábado (7), às 16:00 no estádio Serra do Lago. Já o Capital terá mais um jogo duro pela frente. A Coruja jogará fora de casa – no mesmo dia – diante do Brasiliense, no Serejão, às 15:30.

Gama 2
Escalação: Rodrigo Calaça; Gabriel, Gustavo, Emerson, Paulo Henrique (Michel Platini); Balotelli, Tarta, Norton (Esquerdinha); Luquinhas (Malaquias), Jefersson Maranhão e Nunes.
Técnico: Vilson Tadei

Capital 2
Escalação: Cleysson; Ivanzinho, Dan, Medeiros, Romarinho; Maicom (Vini), William, Paulinho Mossoró; Bruno, Américo (Azul) e Tanque.
Técnico: Victor Santana

Arbitragem: Rafael Diniz, Kleber Alves, Matheus Felipe, Victor Augusto

Brasiliense não dá chances para o Unaí, goleia por 4 a 1 e segue na cola do líder

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Por Michael Nunes

Brasiliense e Unaí mediram forças nesta quarta-feira (04), no estádio Serejão. Mas os mineiros não foram páreo para o time amarelino. Com a vitória do Jacaré por 4-1, o Brasiliense segue na caçada ao líder Gama e chega aos 19 pontos no torneio. Já o Verdão mineiro fica cada vez mais perto da zona da degola, estacionado, momentaneamente, na 9ª posição com 7 pontos.

Primeiro tempo de 4 gols

Os times iniciaram a partida se estudando. Sob um forte calor, as equipes cadenciaram um pouco o ritmo. Com o apoio da torcida, o dono da casa passou a ter mais posse de bola e a pressionar o Unaí, porém, no último passe, o Brasiliense errava na finalização.

A primeira chance de perigo foi aos 11 minutos. Depois de um tabelinha envolvente, Emanoel pelo Brasiliense bateu por cima, a torcida gostou e passou a vibrar mais forte. O lance deu resultado no ataque seguinte. Esquerdinha recebeu no meio e bateu de chapa no cantinho direito, Jacaré na frente para delírio dos torcedores.

O Brasiliense continuava em cima, em um contra ataque veloz Zé Love serviu Esquerdinha que foi travado na hora H. O Unaí estava perdido em campo, não acertava nada para irritação do técnico do Verdão.

O jogo ficou truncado, o calor diminuiu um pouco o ritmo, mas o Brasiliense continuava com a maior posse de bola. O segundo gol do Jacaré veio aos 29 minutos, após cobrança de escanteio de Fernandinho, o zagueiro Badhuga subiu no quarto andar e testou firme no ângulo direto.

O time amarelo não dava espaço para o Unaí. A marcação alta fez efeito, Emanoel trombou na frente tomou a bola da zaga, veio avançando e bateu cruzado sem chances para o goleiro Jonathan. 3 a 0 para os donos da casa ainda na primeira etapa.

Depois disso o Jacaré só administrou o jogo. Porém, o Unaí diminuiu no último lance da primeiro tempo. Radamés perdeu uma bola boba para o volante Randell que ligou rapidamente para Paulo, o meia tocou na medida para Hugo dominar e soltar um tijolo de fora da área no ângulo de Sucuri.

45 minutos mornos

A etapa final começou com o Unaí indo para cima, novamente Randell, apareceu bem e põe pouco não guardou o dele, o camisa 5 recebeu no meio e bateu forte, obrigando Sucuri a fazer uma difícil defesa.

Atrás no placar, o Unaí queria jogo. Em jogada pela ponta esquerda, Cristiano cruzou na medida para Brendon Silva, que cabeceou no canto esquerdo a bola tirou tinta da trave. O Jacaré ficou acuado e só jogava no contra-ataque, em um deles Zé Love, recebeu na ponta, limpou para canhota mas bateu por cima. O Unaí continuava em cima, mas sem objetividade, a partida ficou picada, até mesma a barulhenta torcida do Jacaré ficou calada.

Os donos da casa diminuíram o ritmo e jogaram com o resultado construído no primeiro tempo. Aí foi uma sequência de erros bobos de ambas equipes. O jogo perdia a graça até que em ataque do Brasiliense o lateral Cristiano derrubou Railan, na pequena área. Pênalti para o Jacaré. Na batida, Neto Baiano só tirou do goleiro e correu para o abraço.

Goleada amarela na Boca do Jacaré. Aina no último lance do jogo o atacante Felipe do Unaí levou o segundo amarelo e foi expulso. No duelo verde e amarelo, melhor para o Brasiliense.

O que vem por aí.

No sábado o Brasiliense enfrenta o Capital as 15h30 no Serejão. Já o Unaí recebe o Real em casa no Domingo às 15h30.

Brasiliense 4
Sucuri, Murici ( Railan), Preto Costa, Badhuga, Aldo,( Radamés), Fernandinho, Peninha, Romário, Zé Love ( Neto Baiano) Esquerdinha e Emanoel.

Unaí 1
Jonhatan, Felipe, Bruno, Guilherme, Rendell( Gustavo), Cristiano, Enzo ( Brendon Silva), Hugo, Felipe, Paulo e Jackson.

Gols de irmãos e finalizações ruins marcam empate entre Real Brasília e Luziânia

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Foto: Ricardo Botelho/Real Brasília FC

Por João Marcelo

Em mais uma rodada durante a semana, Real Brasília e Luziânia foram os responsáveis pelo segundo jogo no reformulado estádio Ciro Machado, o Defelê. A tarde de quarta-feira (4/3) contou com o empate em 2 a 2 entre o Leão do Planalto e a Igrejinha. O placar deixou a vice-liderança do mandante mais longe – o Brasiliense venceu e ficou dois pontos a frente – e garantiu mais um importante ponto para a equipe goiana, que manteve a oitava posição no certame.

Foi só o árbitro da partida, Sávio Sampaio, apitar que a emoção começou. Logo no primeiro minuto, o Luziânia abriu o placar com Weberthi. No minuto seguinte, Matheus deixou tudo igual na Vila Planalto. Já no fim do primeiro tempo, Weverton deixou os visitantes na frente. O segundo tempo, bem menos emocionante que o primeiro, só viu um gol. Wisman foi o responsável pelo empate da partida e Matheus Lorenzo, arqueiro do Luziânia, de não ter mais gols.

Início eletrizante e fim sonolento

Já no primeiro ataque da partida, com um minuto de jogo, gol. Weberthi recebeu na entrada da área, fez o pivô, girou e chutou no canto direito do goleiro Léo Rodrigues, que nada pôde fazer. Um minuto depois, o empate. Davi Ceará cruzou rasteiro na área, Dedê interceptou e tocou de calcanhar, Júnior Chicão deixou a bola passar e Matheus recebeu livre. O atacante, com frieza digna do povoado siberiano Verkhoyansk, fez bom corte, deixando a zaga do Luziânia no chão e chutando no cantinho esquerdo de Matheus Lorenzo.

No minuto seguinte, após cobrança de escanteio, o arqueiro do time goiano faz boa intervenção, jogando para a lateral e evitando a virada. O começo eletrizante foi perdendo forças e dando espaço aos passes errados, o horroroso gramado no estádio Ciro Machado dificultava as jogadas das equipes. Somente aos 14 minutos um lance perigoso quando Matheus tabelou com Gilvan e saiu cara a cara com Matheus Lorenzo, mas o goleiro do Luziânia conseguiu vencer o duelo e aniquilou a chance de virada.

Aos 22 minutos, Júnior Chicão recebeu passe de Dedê na entrada da área e chutou colocado, mas sem perigo para o gol goiano. Com 29 minutos no cronômetro, Allanzinho cobrou falta na área e Léo Rodrigues faz boa intervenção. Oito minutos depois, Dedê tenta sair jogando e perde a bola. Weverton rouba, tabela com Weberthi – que é seu irmão gêmeo -, confunde a marcação e chuta forte de fora da área, Léo Rodrigues ainda tentou alcançar, mas viu a bola entrar no ângulo e o Luziânia aumentar sua vantagem.

Poucos antes dos 45 minutos, Léo Campos lança bola na área, o lateral Dedê ganha a frente do zagueiro, recebe carga e o árbitro Sávio Sampaio marca pênalti. O artilheiro Gilvan pegou a bola, correu com extrema pose e chutou para fora, longe das redes do arqueiro da Igrejinha. Após desperdiçar a cobrança, a equipe do Real Brasília se abateu e finalizou o primeiro tempo bem abaixo tecnicamente. Já o visitante, vitorioso temporariamente, controlava o ritmo da partida.

Empate e pressão do Real Brasília 

A volta do segundo tempo foi mais contida, com o primeiro ataque acontecendo somente aos 11 minutos de jogo. Matheus levou a bola para a entrada da área, pelo lado esquerdo de ataque e chutou firme, no cantinho de Matheus Lorenzo, tirando tinta da trave do arqueiro. No primeiro terço do segundo tempo, Weberthi fez fila pelo lado direito, driblou dois marcadores e chutou rasteiro, acertando a rede pelo lado de fora.

O empate do Real Brasília veio aos 21 minutos com Wisman. O atacante Matheus correu pela direita e cruzou forte na área, o goleiro Matheus Lorenzo ainda tentou tirar, mas não conseguiu alcançar. A bola sobrou nos pés do atacante que não perdoou e deixou tudo igual. Na saída de bola, o Luziânia foi com tudo ao ataque e Allanzinho chutou forte rasteiro, obrigando Léo Rodrigues a praticar uma linda defesa. Aos 30, Danilo Itaporanga cobrou falta e a bola passou por todo mundo, bem próxima ao gol adversário.

Aos 39, Anderson Oliveira teve grande chance de empatar. O atacante recebeu a bola livre na área, cara a cara com o goleiro Matheus Lorenzo e chutou no canto, mas o arqueiro do Luziânia praticou um milagre. Seis minutos depois, novamente Anderson Oliveira recebeu na ponta direita e chutou alto, mas Matheus Lorenzo, em mais uma bela defesa, jogou para escanteio. Com 46 minutos, Rodrigo Menezes avançou e chutou forte de fora da área, tirando tinta da trave de Léo Rodrigues.

O que vem por aí

A antepenúltima rodada da fase de classificação começa primeiro para o Luziânia. A equipe goiana recebe o líder e invicto Gama em seu estádio, o Serra do Lago às 16:00 do próximo sábado (7/3). O Real Brasília, após dois jogos – com um empate e uma derrota – em casa, viaja até Minas Gerais para enfrentar o nono colocado Unaí no estádio Urbano Adjuto. O confronto ocorrerá no domingo (8/3) às 16:00.

Real Brasília 2

Léo Rodrigues; Dedê, Perivaldo, Sandro, Léo Campos (Danilo Itaporanga); Robinho, Leandro Brasília, Davi Ceará (Anderson Oliveira); Matheus, Júnior Chicão (Wisman) e Gilvan.
Técnico: Antônio Carlos Buião

Luziânia 2
Matheus Lorenzo; Cleyton, Bruno Brito, Santiago, Weverton Goduxo; Juninho (Rodrigo Menezes), Gabriel Soares, Anjinho (Gabriel Marreta), Allanzinho; Kelvin (Yorras) e Weberthi Titico.
Técnico: Sebastião Rocha

 

Arbitral indica Segunda Divisão do Candangão com dez clubes

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola, Danilo Queiroz e João Marcelo

A Segunda Divisão do Campeonato Candango já está com boa parte dos detalhes da edição 2020 definidos. Na manhã desta quarta-feira (4/3), a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) recebeu representantes dos clubes que irão buscar o acesso à elite do futebol local e definiu diversos detalhes da competição, que está marcada para começar em maio. Assim como nas últimas temporadas, o torneio terá a participação de dez equipes, com retornos e baixas importantes.

Os times que apresentaram toda a documentação necessária e indicaram a participação na competição de acesso foram Legião, Sesp Samambaense, Brasília, Planaltina, Cruzeiro, Bolamense, Santa Maria, Samambaia, Aruc e Grêmio Brazlândia. Os dois últimos voltam para disputar o certame após ficarem de fora na última edição. Já as baixas ficam por conta de Botafogo-DF e CFZ. Figurinhas carimbadas no torneio, os dois clubes não manifestaram a intenção de jogar em 2020.

Com dez datas reservadas no calendário do futebol profissional do DF, a Segunda Divisão terá bola rolando em 30 de maio, cerca de 45 dias depois do término do Campeonato Candango. De acordo com a programação da FFDF, a definição dos dois times que irão garantir o acesso à elite do futebol local deve acontecer em 25 de julho. Com isso, boa parte das rodadas do torneio de acesso devem ser disputadas durante os finais de semana de maio, junho e julho.

Fórmula de disputa

Mais uma vez, o regulamento da Segunda Divisão do Campeonato Candango teve alterações em relação à última temporada. Agora, os times foram em divididos em dois grupos, com cada um contendo cinco equipes. Os enfrentamentos serão dentro das próprias chaves em turno único. Os dois melhores times avançam para realizar as semifinais e definirem os clubes que sobem em ida e volta. Já a grande final do torneio será realizada em turno único.

No Grupo A, ficaram Legião (quinto lugar em 2019), Sesp Samambaense (oitavo colocado em 2019), Planaltina (quarta colocação em 2019), Aruc (não disputou a edição de 2019) e o último colocado do Candangão 2019, Bolamense. Pelo chave B, Brasília (sexto lugar em 2019), Brazlândia (assim como Aruc, não disputou a competição no ano anterior), Cruzeiro (sétimo colocado em 2019), Samambaia (último colocado em 2019) e a outra equipe rebaixada da última edição da elite do Distrito Federal, Santa Maria.

Grupo A
Aruc
Bolamense
Legião
Planaltina
Sesp Samambaense

Grupo B
Brasília
Brazlândia
Cruzeiro
Samambaia
Santa Maria