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sábado, 17 de maio de 2025
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CBF suspende torneios por tempo indeterminado

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Foto: Divulgação/CBF

Por Bruno H. de Moura

A Confederação Brasileira de Futebol decidiu suspender todas as competições organizadas pela entidade até que a crise nacional de infecção pelo coronavírus seja controlada. A decisão da entidade foi anunciada na tarde deste domingo (15/3) e afeta as Copa do Brasil e Copa do Brasil Sub-20, os Campeonatos Brasileiro Feminino A1 e A2 e Sub-17.

A decisão tem repercussão direta nas equipes de futebol feminino da capital federal. Minas Icesp na Série A1 e Real Brasília na Série A2 terão suas partidas suspensas até segunda ordem. A depender de quanto tempo a decisão durar, Gama e Brasiliense, que disputam a Série D neste ano, podem ser afetadas.

Em nota divulgada na tarde deste domingo, o presidente da entidade, Rogério Caboclo disse que “Sabemos e assumimos a responsabilidade do futebol na luta contra a expansão da covid-19 no Brasil”. O mandatário afirmou que a CBF seguirá em “permanente contato com o Ministério da Saúde” e que mantém a torcida para que “possamos voltar à normalidade.”

Campeonato Candango segue

A decisão da CBF não afeta as competições locais organizadas pelas Federações dos Estados. A entidade máxima do futebol deixou claro que cada Federação terá autonomia para manter ou suspender os torneios locais.

Com isso, caberá ao presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, agir como achar melhor, seja com a manutenção das partidas com portões fechados ou interromper a competição até que haja uma regularização da situação no país.

Em função de dois decretos do governador Ibaneis Rocha, todos os eventos esportivos na capital federal só podem ocorrer sem a presença de público.

No UFC Brasília mais silencioso da história, saldo para os brasileiros não foi tão positivo

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Foto: Twitter/UFC News

Por Michael Nunes e João Marcelo

Não era o que público brasiliense queria, porém não teve outra opção, o UFC Fight Night Brasília, o terceiro na história da capital federal, foi com portões fechados devido ao decreto do governador Ibaneis Rocha. Se por um lado o evento não teve o calor humano, dentro do octógono não faltou emoção. Em uma noite de finalizações, nocautes e um empate, o histórico evento no Distrito Federal agradou a quem viu, mesmo pela televisão, os combates.

Com 12 lutas e 12 brasileiros no card, o saldo para o Brasil não foi tão positivo. Com seis vitórias (Charles do Bronx, Gilbert Durinho, Renato Moicano, Francisco Massaranduba, Amanda Ribas e Elizeu Capoeira ), cinco derrotas (Demian Maia, Johnny Walker, Jussier Formiga, Mayra Sheetara e Bruno Bulldoguinho) e um empate (Rani Yahya), o equilíbrio marcou a terceira edição da capital federal.

2-0-1 para os brasiliense do card

O primeiro a entrar no evento foi o experiente Rani Yahya. Em três rounds de pura guerra e muita movimentação, o faixa preta de jiu-jitsu impôs seu jogo e buscou a finalização, mas o peruano Enrique Barzola, também queria a vitória e lutou fechadinho sem dar espaço para Rani. Após o final do terceiro round, por decisão unânime, o combate terminou sem vitória para ambos e a luta foi declarada empatada.

O casca-grossa Francisco Trinaldo, o Massaranduba, abriu o card principal. A luta era esperada por ser dois strikes, que tem como especialidade o jogo em pé com a trocação franca. Massaranduba controlou o gás e dominou a luta nos três rounds e não deu chances para o duro lutador canadense Jonh Makdessi. O participante do primeiro The Ultimate Fight (TUF) Brasil mandou o recado: “Apesar que eu estou tiozão, vou lutar até aonde o corpo aguentar. E eu vou aguentar esses fujões”, brincou o atleta de 41 anos.

Vindo de duas derrotas seguidas e estreando na categoria peso-leve até 70 quilos, Renato Moicano entrou com a responsabilidade de vencer. Um novo revés poderia custar o fim da linha para o brasiliense na organização. Em um evento social na terça-feira (10/3), na cidade de São Sebastião, o atleto disse com exclusividade ao Distrito do Esporte que iria entrar com sangue nos olhos. ” Eu vou sair na porrada. Estou puto, essa vitória é minha”, disse Moicano.

E o faixa preta de jiu-jitsu cumpriu o que prometeu. Ainda no primeiro round, após levar o bósnio Samir Hadzovic para o chão, o brasiliense teve calma para impor seu jiu-jitsu, ir para as costas do adversário e aplicar um mata leão com menos de um minuto. Daí em diante só foi correr para o abraço e mandar para bem longe a má fase.

Dois confrontos de arrepiar

No confronto entre os brasileiros Demian Maia e Gilbert “Durinho” Burns, melhor para o carioca. Durinho sabia que tinha uma pedreira pela frente, o experiente Demian Maia tem um jiu-jitsu fino que impõe respeito. Mas Burns não perdeu tempo e após uma luta movimentada, o atleta que fez uma parte do seu camp na capital federal, teve um sequência de jabs e só parou quando foi interrompido pelo árbitro ainda no primeiro round. Mais uma vitória de Durinho que vem crescendo dentro da organização.

Na luta principal da noite, os pesos-leve Charles “do Bronx” Oliveira e o americano Kevin Lee sabiam que o vencedor poderia cavar uma vaga para a disputa do cinturão da categoria. O atual campeão é o russo Khabib Nurmagomedov, que está invicto na carreira, mas terá pela frente o impiedoso Tony Ferguson na defesa de cinturão em 18 de abril, no UFC 249.

Logo no primeiro assalto, Do Bronx partiu para cima mostrando que o seu boxe está em cima. Tanto que o americano levou a luta para o solo e quase foi finalizado. O brasileiro mostrou o seu arsenal de posições da arte suave e por pouco não saiu com a vitória no primeiro round.

O segundo round iniciou como no primeiro, Do Bronx na caça do forte Kevin Lee. O americano mais uma vez foi obrigado a usar o westriling para não levar o prejuízo em cima. Embaixo, o brasileiro tentou raspar o americano e mesmo não conseguindo, ele controlou os ímpetos de Lee os cinco minutos.

No último round, Lee – que estava com a contagem de pontos baixa – veio para cima a todo vapor. O americano, que tem a mão pesada, assustou com seus overhands de direita. Charles do Bronx não conseguia mais achar Kevin Lee na luta e o americano ficou confiante. O adversário do brasileiro tentou levar para o solo com uma queda, mas aí foi um presente na mão do maior finalizador da história do UFC, agora com 13 vitórias por finalização, Charles encaixou uma guilhotina e só esperou os três tapinhas de Kevin Lee.

Vitória do paulista que ainda mandou um recado. “Eu vou esperar a luta do Khabib e Tony Ferguson. Quem vencer, eu vou enfrentar. Eu sou o melhor dessa categoria, são sete vitórias seguidas por finalização ou nocaute”, disse Charles do Bronx.

Evento silencioso e nas mãos dos árbitros

As outras sete lutas da edição teve o mesmo final: decisão dos árbitros. A primeira foi o único combate onde não havia brasileiros, entre a venezuelana Veronica Macedo e a sueca Bea Malecki. Melhor para a europeia que venceu pelo triplo 29-28. Pelo mesmo resultado do confronto inaugural do evento, o tcheco David Dvorak venceu o brasileiro Bruno Bulldoguinho. Ainda nas preliminares, a ucraniana Maryna Moroz derrotou, também pelo triplo 29-28, a brasileira Mayra Sheetara.

Seguindo o triplo 29-28 dos três primeiros confrontos, o brasileiro Elizeu Capoeira derrotou o russo Alexey Kunchenko na quinta luta do card preliminar. Um verdadeiro massacre pôde ser resumido na luta entre a brasileira Amanda Ribas contra a canadense Randa Markos. A vitória, por decisão unânime, teve os seguintes pontos computados pelos árbitros: 30-26, 30-25 e 30-25.

Outra derrota de brasileiro foi de Jussier Formiga. O mexicano Brandon Moreno não deu chances para o atleta sul-americano e venceu por decisão unânime. A contagem dos árbitros foi anotada com 30-27 e dois 29-28. Em mais um revés para os atletas do Brasil, o irreverente Johnny Walker não teve motivos para sair do octógono sorrindo. O lutador carioca não foi páreo para o ucraniano Nikita Krylov, que venceu por decisão unânime com 30-27 e duplo 29-28.

Justiça nega liminar e Formosa vs Brasiliense não terá torcedor

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Por Bruno H. de Moura

A diretoria do Formosa Esporte até tentou, mas o jogo entre o Tsunami do Cerrado e o Brasiliense será mesmo com portões fechados. A justiça de Goiás negou pedido liminar feito pelo clube para receber os torcedores no estádio Diogão.

Conforme o Distrito do Esporte noticiou ontem, a diretoria do alviverde não concordou com os decretos dos governadores Ronaldo Caiado e Ibaneis Rocha e acionou a justiça para mudar a proibição de portões abertos no jogo de domingo.

Na manhã deste sábado (14/3) o clube foi atrás do Judiciário. No final da tarde, o juiz plantonista de primeiro grau negou a liminar requerida em tutela de urgência e manteve a partida sem torcida. O time não recorrerá desta decisão.

Em nota oficial, o Formosa afirmou estar decepcionado com a decisão, ter feito o possível para garantir público e que o alarde do governo prevaleceu.

“Reiteramos o nosso desejo de poder contar com a presença de nosso torcedor, e para tanto não medimos esforços nos últimos para que isso ocorresse, mas infelizmente a insensatez e o alarde promovido pelo governo prevaleceram.”

A nota afirma, ainda, que o time foi derrotado por uma gripe hoje, mas que amanhã – dia do jogo – sairá vencedor. “Hoje fomos derrotados por uma gripe, pela insensatez e pela incoerência do governo, amanhã esperamos sair vencedores pela garra e determinação.”

O clube garantiu aos seus torcedores que os ingressos adquiridos para a partida de amanhã poderão ser usados nas quartas de final ou trocados pelo valor pago na sede do Formosa. O jogo de amanhã está marcado para às 16 horas.

Briga pelo G8: Luziânia goleia Sobradinho e empate entre Capital e Unaí

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Arte: Danilo Queiroz e João Marcelo/Distrito do Esporte

Por João Marcelo 

Dois jogos, além de Ceilandense e Paranoá, agitaram a tarde de sábado (14/3). O primeiro a ter bola rolando, às 15:30 no estádio Augustinho Lima, foi Sobradinho e Luziânia. Enquanto o Leão da Serra tinha vaga para a próxima fase assegurada, a Igrejinha buscava manter o seu lugar junto das oito equipes. Meia hora depois, Capital e Unaí confrontaram no estádio nacional Mané Garrincha. As duas partidas em questão foram sem público, por conta do decreto do governador Ibaneis Rocha.

O embate entre Sobradinho e Luziânia foi recheado de gols, cinco. O visitante marcou quatro vezes, enquanto o mandante apenas uma. O resultado deixou a equipe goiana com 11 pontos e perto de assegurar uma das oito vagas á próxima fase, enquanto o Sobradinho, com 13 pontos, já garantira a sua. O resultado em 1 a 1 entre Capital e Unaí não assegurou a vaga da Coruja – uma derrota do Ceilândia amanhã garante-os na próxima fase – e deixou o time mineiro com poucas chances de avançar para o mata-mata.

Empate deixa Capital com vaga próxima e diminui as chances de classificação do Unaí

Uma vitória. Ok, é o que todo o time procura em uma partida de futebol. Porém, os três pontos para as equipes – mesmo com significados diferentes – representariam muito para a última rodada. Para o time candango, a vitória seria o carimbo para a próxima fase, visto que chegaria aos 14 pontos e ninguém poderia o alcançar. Para a equipe mineira, o êxito manteria as chances de avanço em relação ao G8 e um empate ou derrota – aliado aos outros jogos – poderia ser um sinal de adeus ao mata-mata do Candangão.

Quando a bola rolou, o sono começou. Sem jogadas de grande susto para ambas equipes, a partida se resumia a toque de passes imprecisos e finalizações sem técnica. Durante os 45 primeiros minutos, os goleiros pouco tiveram trabalho e o placar de 0 a 0 foi o mais justo. Na segunda etapa, enfim os gols. Primeiro com Elber, meia do Unaí e logo após, o empate do Capital com o meia Willian. E assim foi mantido até o apitar final do árbitro, um a um no estádio Mané Garrincha.

Alguém anotou a placa?

Outra partida com início às 15:30, o Sobradinho – já classificado – enfrentava o Luziânia, que galgava uma das últimas vagas no sonhado G8. Jogando dentro de seu território, o Leão da Serra não mostrou as garras típicas de um rei da selva. O time goiano, que não tem nada a ver com isso, mostrou superioridade e goleou o alvinegro por 4 a 1. O resultado deixou a Igrejinha próxima da vaga, dependendo de seu adversário direto da última rodada, o Ceilândia, e que também joga amanhã (15/3) às 15:30 contra o Taguatinga.

Já no primeiro tempo, o Luziânia começou a moldar seu placar. Lucas Silva, por duas vezes e em um intervalo curto de quatro minutos, marcou os primeiros gols da Igrejinha, levando vantagem para os 45 minutos finais. Na etapa final, mais três gols. Primeiro com Ferrugem, aumentando o placar para 3 a 0. Logo depois foi a vez do Sobradinho marcar com Gabriel, diminuindo a vantagem. Por fim, o Luziânia fechou o resultado e garantindo a vitória com goleada.

O que vem por aí

A última rodada promete grandes emoções. Para o Sobradinho, que enfrentará o Capital em estádio ainda não definido, vale como a colocação final na fase classificatória (5°, 6°, 7º ou 8º). Para a Coruja também pode valer como lugar nos oito primeiros. Para isso, basta o Ceilândia ser derrotado pelo Taguatinga amanhã às 15:30 no Serejão. Como a azulina equipe tem 12 pontos, caso o Ceilândia não conquiste os três pontos, não poderia ser alcançada pelo alvinegro e nem pelo Unaí, ambos com oito pontos.

O Luziânia tem confronto direto pela vaga no G8. A equipe goiana enfrentará o Ceilândia e dependendo do resultado da partida do alvinegro de amanhã, chega com três pontos a mais ou empatada em número de pontos com o adversário. A diferença atual de saldo entre os dois é de nove gols. Para o Unaí, que enfrenta o rebaixado Ceilandense, um verdadeiro milagre para se classificar. Se o Ceilândia for derrotado amanhã, a classificação depende de uma vitória aliada a derrota do Luziânia na última rodada e tirando um saldo de cinco gols. Caso o alvinegro ceilandense vença, o time mineiro está eliminado.

 

Bate e volta: Ceilandense e Paranoá empatam e são rebaixados no Candangão

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Foto: Alan Rones

Por Lucas Espíndola

Ainda sem público, por conta do decreto do governador Ibaneis Rocha, que restringe a aglomeração de pessoas em diversos setores e abrindo a penúltima rodada do Candangão, aconteceu no estádio Abadião o confronto dos desesperados. O décimo primeiro colocado, Ceilandense, recebeu em seus domínios o lanterna da competição, o Paranoá. Antes da partida, as duas equipes ainda tinham chances matemáticas de se livrarem da degola, porém quem perdesse, seria rebaixado.

O jogo foi duro, pegado e nenhum dos dois times queriam se dar por vencido. Mesmo com diversas chances, o placar ficou zero a zero. Com o empate, as duas equipes foram rebaixadas para a segunda divisão do Candangão. A Sucuri permaneceu na última posição, com dois pontos assegurados e o Ceilandense conquistou o terceiro ponto na competição e está na penúltima colocação.

O primeiro tempo foi bem disputado e muito movimentado. O time da casa foi melhor na primeira etapa, teve algumas chances de gol, mas não conseguiu abrir o placar da partida. O segundo tempo foi igual ao primeiro, muitas chances para as duas equipes e muitos gols perdidos. A bola não queria entrar de jeito nenhum e o resultado ficou em zero a zero.

Primeiro tempo movimentado e sem gols

O jogo começou muito movimentado, com as duas equipes tocando bola e buscando o ataque a todo momento. Mas os dois times atacavam sem objetividade e sem levar perigo aos goleiros adversários. Nos primeiros minutos, o rubro negro de Ceilândia teve várias bolas alçadas para dentro da área, buscando o atacante Elizio. O primeiro chute ao gol aconteceu somente aos 16 minutos de jogo.

O camisa número seis, Tonton, arriscou da intermediária, mas o arqueiro Cezinha encaixou a bola sem dificuldades. Dois minutos depois, o zagueiro Anderson carregou a bola até um pouco depois do meio de campo e resolveu chutar, mesmo de longe a bola foi forte e saiu tirando tinta da trave direita do gol adversário. Aos 23 minutos, o time da casa teve a chance de abrir o placar.

Depois de confusão dentro das quatro linhas, a bola sobrou para Lucas Morais na entrada da grande área e fuzilou na meta adversária, o goleiro Cezinha que estava na marca do pênalti conseguiu fazer a defesa. Aos 27 minutos, o time visitante teve a sua primeira chance, com Ismar Reis. A bola passou por cima do gol rubro negro, assustando Jonathan. Um minuto depois o Ceilandense respondeu.

André Junior recebeu na entrada da área, girou em cima do marcador e chutou para o gol, o goleiro Cezinha pulou no cantinho e defendeu. A pressão do Ceilandense só aumentava e aos 30 minutos mais um lance de perigo. Henrique arriscou de longe e a bola passou perto do travessão. Nos minutos finais, o Ceilandense conseguiu o gol, com Lucas Morais, mas o bandeirinha assinalou impedimento.

Mil chances, mil gols perdidos

A segunda etapa começou igual a primeira, movimentada, mas sem chance de perigo aos goleiros. Aos 12 minutos, o Ceilandense teve a primeira chance. Lucas Morais – sempre ele – invadiu a área e bateu chapado buscando o canto esquerdo e a bola passou tirando tinta da trave. Aos 20 minutos, o rubro negro chegou novamente com perigo. A equipe da casa brincava de perder gols.

Patrick recebeu sozinho dentro da área, o camisa 16 bateu torto e a bola saiu pelo lado direito da meta adversária. Aos 28 minutos, o Paranoá desperdiçou uma boa chance. Após cruzamento na área, Gardiel subiu alto e cabeceou para o gol, mas a redonda foi para fora. Um minuto depois, Patrick invadiu a área pelo lado esquerdo e cara a cara com o goleiro, chutou para fora.

O jogo era bom, era movimentado, com as duas equipes atacando. No contra ataque, o camisa 18 da Sucuri, Guilherme, recebeu sozinho, limpou a marcação e chutou a direita do gol de Jonathan. O Ceilandense se alçou ao ataque e todo mundo procurava incisivamente o gol. Aos 35 minutos, o lateral Fernando Elias chutou de longe e Cezinha fez a defesa, evitando o primeiro gol da partida.

No ataque seguinte, Guilherme tirou o marcador e bateu para o gol, o arqueiro rubro negro fez bela defesa e mandou a bola para escanteio. Aos 41 minutos, outra chance para a equipe da casa. Anderson Silva entrou na área pelo lado esquerdo e chutou para gol, Cezinha defendeu e mandou para fora. Aos 48 minutos, o árbitro apitou o fim de jogo e vários jogadores caíram ao chão, exaustos.

O que vem por aí

Na última rodada classificatória do Candangão, a décima primeira, servirá apenas para cumprir tabela para as duas equipes, pois as duas estão rebaixadas para a Segunda Divisão. O Paranoá enfrentará o Brasiliense, sábado (21/3) às 15:30. O estádio que será disputado o jogo ainda não está confirmado, mas provavelmente será o Serejão, em Taguatinga. No mesmo dia e horário, mas lá no estádio Urbano Adjuto, em Minas Gerais, o Ceilandense enfrentará a equipe do Unaí, que também cumprirá tabela.

Ceilandense 0
Jonathan; Fernando Elias, Anderson, Marcos (Thailon), Tonton; Indio, Lucas Morais, Anderson Silva; Henrique, André Junior (Patrick) e Elizio.
Técnico: Mazola

Paranoá 0
Cezinha; Dedé, Vitor, Kaká, Fabio; Ismar, Evanilson, Dogão; Bonieck (Pedro Gabriel), Samuel (Guilherme) e Gardiel.
Técnico: Cristovão Pereira

Em jogo sem público, Minas/Icesp passeia e pinta o 7 na Ponte Preta

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Foto: Divulgação/Minas Icesp

Por Danilo Queiroz

A história do técnico Rodrigo Campos no comando do Minas/Icesp começou da melhor maneira possível. Vivendo a adaptação a uma troca de treinadores pela primeira vez em sua história (antes, apenas Singo Santos havia sido o comandante), o time candango entrou em campo na tarde deste sábado (14/3) para receber a Ponte Preta pela Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino e, com um primeiro tempo perfeito, passeou no gramado do Bezerrão e goleou as campineiras por 7 a 0.

Devido ao decreto de prevenção ao coronavírus do Governo do Distrito Federal (GDF), o jogo precisou ser realizado sem a presença do público, que não acabou vendo presencialmente o ótimo primeiro tempo das Minas que resultou em um sonoro 6 a 0 no placar apenas na etapa inicial. Com o placar garantido, o time candango tirou o pé nos 45 minutos finais e foi às redes apenas mais uma vez para fechar o ótimo início de trabalho. Com a vitória, a equipe ganhou cinco posições e agora está em 8º na tabela.

Primeiro tempo de bolas na rede

Foram tantos gols que fica até complicado falar de outras coisa. A goleada do Minas/Icesp foi aberta aos sete minutos, com um golaço da camisa 10 Katrine. Logo depois, Pelé perdeu uma clara chance de ampliar. Aos 17′, saiu o segundo: Katrine, outra vez, arriscou de longe para marcar o segundo. Aos 19′, mais um tento candango. Após bom cruzamento de Jéssica, Pelé dominou bem e bateu com extrema categoria para se redimir do lance anterior e deixar a marca dela no placar.

O grande volume de jogo rendeu mais um gols aos 26′. Artilheiras do jogo, Katrine e Pelé tabelaram entre si e a camisa 17 guardou. Aos 31′, saiu o quinto gol das brasilienses. Suzana aproveitou vacilo da goleira campineira e, de fora da área, bateu colocado para marcar. Aos 39 minutos, mais uma bola na rede. Luíza Farinon recebeu dentro da área adversário, limpou a jogada e, sem dificuldades, bateu muito bom para anotar o sexto gol das Minas e fechar o placar do primeiro tempo.

Segundo tempo cadenciado

Com os três pontos como mandantes garantidos, o Minas/Icesp mudou a postura e passou a controlar mais a partida no gramado do Bezerrão. Mas isso não significa que chances ofensivas não foram criadas pelas candangas. Aos 7′, Luíza Farinon arriscou de falta e a goleira da Ponte Preta salvou no canto direito. Dois minutos depois, Robinha tentou de longe e carimbou a trave. Acuadas, as jogadores campineiras não conseguiam criar jogadas efetivas que acabassem dentro do gol.

Mesmo com isso, o time candango também não conseguia manter o ritmo do primeiro tempo. Desta forma, às redes do Bezerrão só voltaram a balançar nos últimos momentos da segunda etapa. Aos 44 minutos, Isadora recebeu e, com certo espaço disponível, acertou uma bela finalização de fora da área para anotar mais um gol e dar números finais ao grande triunfo do time candango. Final: Minas/Icesp 7 x 0 Ponte Preta. No próximo sábado (21), as candangas enfrentam o São Paulo.

Envolvido em polêmica com Capital, árbitro não apitará Formosa x Brasiliense

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Por Bruno H. de Moura e Danilo Queiroz

O caso que pode culminar na perda de pontos do Capital na tabela do Campeonato Candango teve sua primeira ação efetiva, mas que não envolve o time azul. Na noite desta sexta-feira (13/3), a comissão de arbitragem da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) realizou um novo sorteio e excluiu o árbitro Emanoel da Silva Ramos, envolvido diretamente na polêmica, de partida da 10ª rodada do torneio local.

Inicialmente, Ramos havia sido escalado para comandar o jogo entre Formosa e Brasiliense, a ser disputado no próximo domingo (15/3) no estádio Diogão. A mudança foi feita após o árbitro protocolar declaração admitindo ter “trocado” o amarelado do Capital na partida diante do Real Brasília e ter registrado a punição para o goleiro Cleysson ao invés do atacante Felipe Tanque. A retificação veio apenas 28 dias após o erro.

O caso acabou gerando um grande desdobramento. Nas rodadas seguintes, Cleysson acabou levando mais dois amarelos, o que, somado ao primeiro, fez com que o goleiro precisasse cumprir suspensão automática diante do Brasiliense. O jogador, porém, acabou entrando em campo. Com isso, o Ceilândia registrou uma denúncia na FFDF pedindo que o clube azul fosse punido com a perda de pontos.

No sorteio extraordinário, Emanoel da Silva Ramos foi substituído pelo árbitro Marcello Rudá, que agora apitará o jogo entre Formosa e Brasiliense no estádio Diogão. Os demais integrantes da arbitragem não foram trocados. Assim, Rudá será auxiliado por Gusthavo Sousa da Silva e Gutenberg Lourenço Feitosa. Jonas Junio da Silva seguirá como quarto arbitro na partida da 10ª rodada do Candangão.

Julgamento é marcado

Mesmo com a declaração assumindo o erro, o Ceilândia optou por não retirar a denúncia e a causa já tem data para ir a julgamento. O mérito será analisado na próxima quarta-feira (19/3), às 19h, na sede do Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD/DF). Se for considerado culpado, o Capital está sujeito a perda de três pontos e multa de até R$ 100 mil, conforme o art. 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

O julgamento já movimenta as agremiações que estão na parte inferior da tabela e podem ser diretamente beneficiados com uma possível perda de pontos do Capital. Em nono lugar e a exatamente três pontos da Coruja, o Ceilândia é um dos interessados. Em oitavo e seguindo o time azul com a mesma diferença, o Luziânia é outra agremiação que já confirmou interesse na decisão de quarta.

Coronavírus: Goiás também decreta portões fechados em eventos

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Foto: David Calaça/Prefeitura de Formosa

Por Danilo Queiroz

A exemplo do Distrito Federal, o Governo de Goiás também está se prevenindo em relação à pandemia de coronavírus. Na noite desta sexta-feira (13/3), o governador do estado, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência no território goiano e uma série de medidas de enfrentamento. Com isso, pelos próximos 15 dias, todos os eventos esportivos deverão ser realizados com portões fechados.

Com Formosa e Luziânia, dois times goianos, jogando a competição, o Campeonato Candango passa a ter mais jogos com portões fechados. Além dos quatro já garantidos nesta rodada que serão disputados no território candango, a partida entre o Tsunami do Cerrado e o Brasiliense, marcada para acontecer no domingo (15/3) no estádio Diogão, também não deve ter participação de torcedores.

Na última rodada da fase de grupos, será a vez do Luziânia jogar sem a presença de público. Em 21 de março, às 15h30, o Igrejinha receberá o Ceilândia em jogo que pode ter briga direta por uma vaga na segunda fase. Marcada para o estádio Serra do Lago, a partida, necessariamente, terá que cumprir a medida decretada por Caiado para contenção do coronavírus em Goiás.

Formosa tentará derrubar decisão

Na manhã desta sexta-feira (13/3), a diretoria do Formosa já havia demostrado preocupação sobre a provável decisão do Governo de Goiás. Em entrevista ao Distrito do Esporte, o presidente da agremiação, Henrique Botelho, informou que o Tsunami do Cerrado já vendeu mais de 500 ingressos para o jogo de domingo contra o Brasiliense pela 10ª rodada do Campeonato Candango.

Para poder abrir os portões, o mandatário do time goiano ameaçou recorrer à Justiça, o que deve acontecer já no sábado (14/3). “Se for necessário eu entro com liminar. Os torcedores estão pedindo para ter público. Vou para a Justiça com base no Estatuto do Torcedor e outras leis amparando. Algum juiz vai conceder a liminar. Então o jogo vai acontecer com público”, afirmou.

Capital efetiva Marquinhos Carioca para a reta final do Candangão

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Foto: Reprodução/TV Band

Por Lucas Espíndola

Marco Aurélio Alves da Silva, mais conhecido como Marquinhos Carioca, vai assumir efetivamente o comando do Capital para a sequência do Campeonato Candango 2020. O profissional atuava como auxiliar técnico de Victor Santana, depois da demissão de Luis Carlos, ainda na primeira parte da competição, e agora assume o comando com a queda do antecessor, ocorrida durante a semana.

Marquinhos foi registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como treinador da Coruja durante a sexta-feira (15/3). A informação também foi confirmada pelo próprio treinador à reportagem do Distrito do Esporte. O técnico teve passagem antes pelo Ceilandense, ainda no certame de 2020. No ano passado, o treinador disputou a segunda divisão com o Legião.

Victor Santana foi demitido na segunda-feira (9/3), sendo o sétimo treinador a perder o emprego no Candangão 2020, e o segundo do Capital. Victor saiu após a derrota por três a um para o Brasiliense, jogando fora de casa. O ex-técnico obteve apenas duas vitórias e uma sequência de cinco empates, o que deixou o time azul em situação aquém do esperado na classificação.

Com um campeonato muito abaixo do esperado, Marquinhos Carioca tem a missão de levar o Capital para a segunda fase da competição. Com 11 pontos e apenas duas vitórias em nove jogos, a equipe azul e branca ainda tem chance de ficar fora das quartas de final do Candangão, dependendo de uma série de resultados a favor de Luziânia e Ceilândia, adversários diretos na briga pela vaga.

A estreia de Marquinhos como treinador efetivo do Capital está marcada para acontecer no próximo sábado (14/3), quando o time azul receberá o Unaí, em partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Candango, no Estádio Nacional Mané Garrincha. Por determinação do Governo do Distrito Federal para conter o coronavírus, a partida será disputada com portões fechados, sem a presença de público.

Árbitro protocola documento na FFDF onde diz ter trocado amarelado do Capital

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Por Bruno H. de Moura, Danilo Queiroz e João Marcelo

O caso que pode tirar pontos do Capital na tabela do Campeonato Candango ganhou novos desdobramentos na tarde desta sexta-feira (13/3). Depois de o Distrito do Esporte publicar com exclusividade o documento protocolado pelo Ceilândia na Federação de Futebol do Distrito (FFDF) denunciando a escalação irregular do goleiro Cleysson, o árbitro da partida da Coruja contra o Real Brasília, Emanoel Ramos da Silva, apresentou uma declaração onde diz ter “errado” o jogador que teria recebido o cartão amarelo.

De acordo com o texto, que foi protocolado às 13h07 (duas horas depois da publicação da reportagem do DDE) na FFDF, o árbitro central do jogo entre Real Brasília e Capital retifica. “Onde se lê 45:00 2T Sr. Cleysson da Silva Santos, equipe do Capital, leia-se nª 9 Felipe dos Santos Costa Fidência, equipe do Capital”. Ou seja, com a declaração, o juiz responsável pela partida assume ter cometido um erro na descrição da súmula. A retificação do texto vem apenas 28 dias depois da partida.

Com a correção feita pelo árbitro, o Capital, em tese, se livraria da pena de ter escalado o goleiro irregularmente na partida da nona rodada do Candangão diante do Brasiliense. Entretanto, a denúncia feita pelo Ceilândia, a defesa da Coruja e a retificação de Emanoel terão que passar pela apreciação do Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD-DF). Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, a instância julgadora do futebol local afirmou que recebeu o arquivo enviado pelo alvinegro.

Entenda o caso

O documento redigido pelo Ceilândia a que a reportagem teve acesso em primeira mão, endereçado ao diretor de futebol da FFDF, Márcio Coutinho, relata que o goleiro Cleysson da Silva Santos foi suspenso automaticamente por ter tomado três cartões amarelos nos jogos da 5ª, 7ª e 8ª rodada, diante de Real Brasília, Luziânia e Gama. O jogador, portanto, deveria ter ficado de fora do duelo da 9ª, contra o Brasiliense, mas foi escalado como titular e jogou.

O Distrito do Esporte checou as súmulas de todos os jogos do time e, realmente, o atleta recebeu três cartões amarelos e jogou na derrota para o Jacaré por 3-1, na 9ª rodada. Segundo o art. 47 do Regulamento Geral de Competições da CBF, Cleysson teria de cumprir suspensão no jogo contra o Jacaré, mas não o fez. O documento da partida contra o Real Brasília, na qual o árbitro teria cometido o erro, segue no ar com a indicação do cartão para o goleiro. Não há, ainda, nenhuma retificação.

Transmissão cita “Felipe Tanque”

O jogo da 5ª rodada do Campeonato Candango entre Real Brasília e Capital teve transmissão ao vivo da TV Brasília, emissora que veicula as rodadas do torneio local de forma oficial. O lance em questão aconteceu aos 42 minutos do segundo tempo, e não aos 45, como cita a súmula. Depois de finalização do aurianil, um bolo de jogadores da Coruja, incluindo Felipe Tanque e Cleysson, cercam o árbitro Emanoel da Silva Ramos para cobrar a marcação de alguma falta.

A imagem acaba cortada pelo replay (veja íntegra abaixo). Com isso, é possível ver apenas o árbitro com o cartão amarelo na mão. Na discussão, ele conversa primeiro com Tanque e depois afasta Cleysson. Porém, em nenhum momento o juiz central da partida indica claramente qual atleta acabou sendo punido. A equipe de transmissão da TV Brasília concluiu que este teria sido Felipe Tanque. Na súmula, porém, a infração foi indicada para Cleysson.

Ceilândia manterá denúncia

Autor da denúncia, o Ceilândia foi procurado pela reportagem do Distrito do Esporte logo após o Capital protocolar a retificação feita pelo árbitro Emanoel da Silva Ramos. Através do seu presidente, Ari de Almeida, o Gato Preto afirmou que irá manter a denúncia contra a Coruja e disse achar “estranho” o documento ter sido apresentado à Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) somente 28 dias após a realização do jogo do time azul diante do Real Brasília.

Cartões por reclamação e atrasar o jogo

Na 5ª rodada, o Capital empatou em zero a zero com o Real Brasília. Aos 45 da 2ª etapa, o goleiro tomou cartão amarelo por reclamar de decisão da arbitragem, motivo 754. O árbitro do jogo foi Emanoel da Silva Ramos.

Súmula da 5ª rodada. Reprodução documento.

No jogo da 7ª rodada, diante do Luziânia dentro de casa, novamente Cleysson foi advertido com cartão amarelo por reclamar da arbitragem. Desta vez o motivo 753 foi usado como justificativa. Rodrigo Raposo apitou a partida.

Súmula da 7ª rodada. Reprodução de documento.

Por fim, na 8ª rodada, Cleysson atrasou o reinício da partida contra o Gama, no empate por 2-2 fora de casa. Aos 35 da 1ª etapa o árbitro Rafael Diniz amarelou o goleiro pelo motivo 755.

Súmula 8ª rodada. Reprodução documento.